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Homeostasia - Sistema Nervoso Autônomo - Parassimpático e Simpático Professor: Rafael Simões Sistemas Orgânicos Integrados II BASES Centro Integrador 12 Sistema Nervoso Autônomo Regula processos corpóreos que não estão sob a dependência direta do controle voluntário. Ex: manter respiração; freqüência cardíaca; produção de urina Simpático Parassimpático Sinais autônomos eferentes Sistema Nervoso Autônomo Universidade Federal de Juiz de Fora Diferenças entre o SNA Simpático e Parassimpático Critérios: Fisiológicos Anatômicos Farmacológicos Sistema Nervoso Autônomo • Enerva a maioria dos tecidos. • Mantém o equilíbrio interno do corpo. • Estimula a musculatura lisa, cardíaca e glândulas. • Involuntário • Medular e ganglionar Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Autônomo SNA • SIMPÁTICO – ADRENÉRGICO – TORACOLOMBAR – CATABÓLICO – SISTEMA DE DESGASTE • PARASSIMPÁTICO – COLINÉRGICO – CRANIOSSACRAL – ANABÓLICO – SISTEMA DE CONSERVAÇÃO Universidade Federal de Juiz de Fora Diferenças entre o SNA Simpático e Parassimpático Critérios: Fisiológicos Anatômicos Farmacológicos SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 23 Componente central do SNA HIPOTÁLAMO : Controla homeostasia interna e estabelece padrões comportamentais NEURÔNIOS: transmissão de informações via neurotransmissores ou mediadores químicos, no sentido de SINTETIZAR; ARMAZENAR; LIBERAR; UTILIZAR E INATIVAR. ORGANIZAÇÃO GERAL DO S.N.A. Localização dos neurônios pré-ganglionares – Sistema Nervoso Simpático: na Região Tóraco- Lombar – Sistema Nervoso Parassimpático - na Região Crâneo-Sacral Fisiologia antagônica do SNA III – oculomotor V – Trigêmeo VII – facial IX – glossofaríngeo X - Vago Universidade Federal de Juiz de Fora Diferenças entre o SNA Simpático e Parassimpático Critérios: Fisiológicos Anatômicos Farmacológicos Farmacologia do SNA 32 NEUROTRANSMISSORES Substância química liberada pela terminação nervosa. Interação com seus receptores, estimulando ou inibindo a célula. FUNÇÂO: • contração e relaxamento muscular • secreção ou inibição de substâncias (via glândula) • Estimula produção de enzima; hormônios • Regulam o SNC • Regulam nossos movimentos; comportamento; vida afetiva 33 NEUROTRANSMISSORES EXEMPLOS DE ALGUNS: • ACETILCOLINA • NORADRENALINA • DOPAMINA • ADRENALINA • GLICINA GAMA AMINOBUTÍRICO (GABA) • ENDORFINAS • SEROTONINAS • SUBSTÂNCIAS P 34 SNA NEUROTRANSMISSORES ACETILCOLINA PARASSIMPÁTICO NORADRENALINA SIMPÁTICO 35 Flashback.... Glândula Suprarrenal Receptores do SNA ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Íris Dilatação da pupila(midríase) Constrição da pupila(miose) Glândula lacrimal Vasoconscrição; Pouco efeito sobre a secreção. Secreção abundante. Glândulas salivares Vasoconscrição; secreção viscosa e pouco abundante. Vasodilatação; secreção fluída e abundante. Glândulas sudoríparas Secreção copiosa ( fibras colinérgicas ) Ausência de inervação. Músculos eretores dos pelos Ereção dos pelos. Ausência de inervação. Coração Aceleração do ritimo cardíaco; Dilatação das coronárias. Diminuição do ritmo cardíaco; Constrição das coronárias. Brônquios Dilatação Constrição Tubo digestivo Diminuição do peristaltismo e fechamento dos esficteres. Aumento do peristaltismo e abertura dos esficteres. ORGÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Bexiga Pouca ou nenhuma ação. Contração da parede promovendo o esvaziamento. Genitais masculinos Vasoconstrição; ejaculação. Vasodilatação; ereção. Glândula supra-renal Secreção de adrenalina ( através fibras pré-ganglionares) Nenhuma ação. Vasos sanguíneos dos troncos e das extremidades Vasoconstrição***(α) Nenhuma ação; inervação possivelmente ausente. Neurotransmissão Adrenérgica 47 OLHO: 1- Midríase CORAÇÃO: 1 - F.C. e Contratilidade ARTERÍOLAS: Pele e Mucosa - 1; 2 - Contração Vísceras Abdominais - 1- Contração Músc. Esquelético - 2 - Dilatação PULMÃO: 2 - Broncodilatação FÍGADO: 2 - Gliconeogênese BASES • Os neurônios adrenérgicos liberam como neurotransmissor a noradrenalina • No sistema simpático, a noradrenalina, portanto, é o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos nervos autonômicos pós- ganglionares para os órgãos efetuadores. Neurônios Adrenérgicos • Síntese • Estocagem • Liberação • Ligação ao receptor • Remoção da NA Noradrenalina Síntese da Noradrenalina • Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal adrenérgico e varicosidades). • Na medula da adrenal, a noradrenalina é metilada para produzir adrenalina; ambas são estocadas na células cromafin. • A estimulação na medula da adrenal libera 80% Ad e 20% NA Estocagem da NA •. 53 NA MAO 2 NA Ca2+ X Ca2+ R R PA R ESP O STA R ESP O STA NA NA NA NA NA NA NA AMPc (-) NA NA NA NA NA COMTNA NANA Liberação da NA • A NA liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal. • Ocorre um evento em cascata dentro da célula, resultando na formação do segundo mensageiro intracelular • Receptores adrenérgicos usam ambos, os sistemas de segundo mensageiro: AMPc e/ou IP3 e DAG para transmitir o sinal para dentro do órgão efetor. Ligação aos Receptores 56 NA MAO 2 NA Ca2+ X Ca2+ R R PA R ESP O STA R ESP O STA NA NA NA NA NA NA NA AMPc (-) NA NA NA NA NA COMTNA NANA Monoamina oxidase (MAO), e, a Catecol-O-metiltransferase (COMT) Neurotransmissão Colinérgica AChE 61 1) Síntese da Acetilcolina É sintetizado no citosol do neurônio a partir da coenzima A (mitocôndria) e da colina (fenda sináptica). Coenzima A Colina Catalizada pela O acetil transferase Acetilcolina 62 2) Estocagem da Acetilcolina • Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal axônico). 63 3) Liberação de Acetilcolina: • Ocorre um potencial de ação ou impulso nervoso que chega a terminação nervosa levando a despolarização • aumenta permeabilidade ao cálcio - desencadeia um influxo de cálcio do extracelular para o citoplasma do neurônio – leva a liberação Ach. • Este aumento de cálcio faz com que as vesículas intraneuronais se fundam com a membrana celular e permitam a extrusão do seu conteúdo na fenda sináptica. 64 4. Ligação com o receptor: • A Ach liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor (colinérgicos; colinomiméticos; coliniceptores) pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré- sináptico do nervo terminal. • Ex: Nicotínicos ou N colinérgicos Muscarínicos ou M colinérgicos 65 5. Remoção da Acetilcolina A remoção da acetilcolina pode se dar por três caminhos: 1. Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na circulação. 2. Ser metabolizada pela acetilcolinesterase. 3. Ser recaptada. Receptores nicotínicos • Receptores nicotínicos: Os receptores nicotínicos são canais iónicos na membrana plasmática de algumas células, cuja abertura é desencadeada pelo neurotransmissor acetilcolina, fazendo parte do sistema colinérgico. O seu nome derivado primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista selectivo descrito é o curare (d-tubocurarina). Transmissão Colinérgica Receptores nicotínicos Divididos em três classes principais: • Muscular = são confinados à junção neuromuscular esquelética • Ganglionar = responsáveis pela transmissão nos ganglios simpáticos e parassimpáticos • Do SNC = encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição Receptores Muscarínicos • São receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G, presentes no corpo humano e animal. • São estimulados pela acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que é responsável pelas respostas ditas "muscarínicas“. • Devem o seu nome à muscarina, um fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que activa selectivamente estes receptores. • O seu antagonista clássico é a atropina, produzido, por exemplo, pela planta Atropa belladonna. Até a próxima semana...Estudem!!!
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