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NOTA DE AULA 02

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE DIREITO 
DEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO 
DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL II 
MONITOR: MARWIL PRACIANO 
 
NOTA DE AULA – 02 
 
 
VEDAÇÕES AOS ENTES DA FEDERAÇÃO 
 
 Seguindo no estudo da organização do Estado Federal brasileiro, o tema em 
questão (Vedações) está disciplinado no art. 19 de nossa CF/1988. Em seus três incisos, 
traz vedações extensíveis a todos os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios). Vejamos o dispositivo, integralmente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisemos, pois, inciso por inciso, o que o legislador constituinte quis dizer com 
cada uma dessas vedações. 
 
 INCISO I – PRIMADO DE LAICIDADE: ESTADO LAICO/LEIGO 
 
Este inciso visa assegurar que quaisquer dos entes da Federação não cultuem 
religiões ou igrejas, subvencionando-as, embaraçando-lhes o funcionamento ou com 
elas mantendo relações de dependência ou aliança. É forma de não favorecer um ou outro 
culto no País, que é laico (leigo, ou não-confessional, ou seja, não possui uma religião 
oficial), garantindo, assim, certa liberdade religiosa. 
 
Por outro lado, o Brasil ainda é, reconhecidamente, um País com grande 
população católica e, como reflexo ainda marcante disso em nossa sociedade, os feriados 
católicos ainda são muito respeitados. 
 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-
lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações 
de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de 
interesse público; 
II - recusar fé aos documentos públicos; 
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
 
 2 
E o que dizer do preâmbulo de nossa Constituição (?), que repetindo o texto de 
Constituições passadas, traz: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Evocar a proteção de Deus já nos indica que, apesar de sermos um Estado laico, há 
certas preferências. O “Deus seja louvado” estampado nas notas de real (R$) também 
demonstra isso. 
 
 E, ao que parece, com a liberdade religiosa assegurada por este inciso, ninguém 
pode invocar crenças para se eximir de direitos. 
 
 Nos termos, ainda, deste inciso, admite-se que, excepcionalmente e na forma da 
lei, os entes federados possam “patrocinar” estas religiões, cultos e igrejas se isto visar à 
colaboração com o interesse público. 
 
 Tal termo é doutrinariamente reconhecido por se tratar da colaboração de Igrejas, 
Cultos e outras entidades religiosas na manutenção da ordem pública, na instrução das 
pessoas, na realização de campanhas sociais, enfim, diversas condutas de incentivo ao 
convívio e melhorias sociais. O que se permite, unicamente, é que a lei crie mecanismos 
de colaboração entre Igreja e Estado, o que é salutar. Essa colaboração não deve 
transcender os limites da neutralidade do Estado, sob pena de a lei que a instituir estar 
contaminada por vício de inconstitucionalidade. Ressalte-se que não há lei específica 
disciplinando a matéria, sendo que cada Ente pode elaborar a sua norma, prevendo a 
forma de colaboração entre o Estado e essas entidades religiosas. 
 
Já no art. 150, inciso VI, alínea b de nossa CF/1988, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREÂMBULO 
 Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia 
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, 
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a 
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a 
igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade 
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social 
e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução 
pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a 
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
b) templos de qualquer culto; 
 
 
 3 
Esta vedação tributária parece ter por fim também evitar que os entes da 
Federação subvencionem, de alguma forma, tais templos. 
 INCISO II – CREDIBILIDADE DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS 
 
O inciso II do art. 19 da CF/1988 visa assegurar que não se negue a fé de 
documentos públicos, o que lhes garante a credibilidade. 
 
 INCISO III – A ISONOMIA NA NACIONALIDADE 
 
Ao vedar aos entes a criação de distinções entre brasileiros ou preferências entre 
si, a CF/1988 visa por em “pé de igualdade” os direitos à nacionalidade de todos os 
brasileiros. Esta “paridade federativa” se reflete também na busca pela diminuição das 
disparidades sócio-econômicas entre as regiões do Brasil. 
AUTONOMIA DOS ENTES FEDERADOS 
 
 
Antes de prosseguir na leitura analítica da Constituição, disciplinando acerca da 
atribuição de competências, faz-se necessário tecermos alguns comentários acerca da 
AUTONOMIA da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
Afinal, o que é AUTONOMIA? Autonomia é a capacidade de agir nos limites de 
uma esfera de poder determinada. Todos os entes federados, nos termos de nossa 
CF/1988, gozam de autonomia e possuem diversas capacidades daí decorrentes: a 
capacidade de auto-constituição (que se subdivide em auto-organização, auto-
administração e auto-governo), de autolegislação, além da autonomia financeira. 
 
Os Estados-membros gozam da capacidade de auto-organização, ou seja, os 
Estados se organizarão e serão regidos pelas leis e Constituições que adotarem, 
observando-se, sempre, as regras e os preceitos estabelecidos na CF. Também gozam da 
capacidade de autogoverno, isto porque os “Poderes” dos Estados também existem e se 
estruturam nos termos dos arts. 27, 28 e 125 da CF/1988 (Assembleia Legislativa é o 
Legislativo; Governador do Estado é o Executivo; Tribunais e Juízes são o Judiciário). 
Têm, ainda, a capacidade de se autoadministrar e de se autolegislar (arts. 18, 25 e 28 da 
CF/1988). 
 
Os Municípios também têm autonomia própria, com capacidade de auto-
organização (através de Lei Orgânica municipal, votada em dois turnos, no interstício 
mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na CF, na Constituição do respectivo 
Estado e os preceitos estabelecidos nos incisos I a XIV do art. 29 da CF/1988), de 
autogoverno (com a eleição direta de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores), de 
autoadministração e de autolegislação. 
 
O Distrito Federal possui capacidade de auto-organização (pois, pela letra do art. 
32, caput, da CF/1988, o DF se regerá por Lei Orgânica, votada em dois turnos, no 
interstício mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa, que 
 4 
a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na CF), de autogoverno (com eleição 
de Governador e Vice, além dos Deputados Distritais), de autoadministração e de 
autolegislação. Uma particularidade em relação ao DF é a impossibilidade de sua divisão 
em Municípios. Veja: 
 
 
 
 
Outra interessante particularidade do DF é o fato de sua autonomia ser 
parcialmente tutelada pela União. Veja o 4º do art. 32 da CF/1988: 
 
 
 
 
 
Assim, temos que não existem polícias civil, militar e corpo de bombeiros militar 
pertencentes ao DF. Tais instituições, embora subordinadas ao DF (art. 144, §6º da 
CF/1988), são organizadas e mantidas diretamente pela União, sendo quea referida 
utilização pelo DF será regulada por lei federal. Além disso, Poder Judiciário, Ministério 
Público e Defensoria Pública do DF serão organizados e mantidos pela União (arts. 21, 
XVIII e XIV e 22, XVII). 
CAPÍTULO II – DA UNIÃO 
 
DOS BENS DA UNIÃO 
 
 À frente, no estudo da CF/1988, temos um novo capítulo, que é inaugurado com o 
rol dos bens de um dos entes da Federação, a União. Vejamos quais são estes bens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 20. São bens da União: 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das 
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à 
preservação ambiental, definidas em lei; 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu 
domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros 
países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem 
como os terrenos marginais e as praias fluviais; 
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as 
praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que 
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço 
público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica 
exclusiva; 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, (...) 
 
§ 4º. Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito 
Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como já pudemos entender em nosso estudo, a União surge enquanto entidade 
federativa, fruto da associação dos Estados-membros. Representando a ordem jurídica 
central, internamente é pessoa jurídica de Direito Público Interno (agindo “por si”, 
através de suas leis federais). Externamente, representa a Federação, enquanto pessoa 
jurídica de Direito Público Internacional. Assume, por isso, a soberania que é própria do 
Estado Federal. 
 
É como pessoa jurídica de Direito Público Interno que a União se titulariza do 
direito real de propriedade dos bens arrolados no art. 20 da CF/1988. Estes bens estão sob 
o domínio da União, compondo sua patrimonialidade. Não deve ser sua preocupação, no 
entanto, decorar todos estes 11 incisos para as AP’s. Lembre-se de que as provas podem 
ser consultadas pela CF/1988. O mais importante é entendermos o porquê de serem estes 
os bens da União, além de entender o que quer dizer alguns deles (a definição de sua 
dimensão), quando a Constituição silencia. Entre outras, Lei nº 8.617/93 esclarece alguns 
destes termos. Vejamos alguns deles: 
 TERRAS DEVOLUTAS: terrenos públicos de propriedade pública que nunca 
pertenceram a um particular, mesmo estando ocupadas; terras "incultas" ou "não 
aproveitadas" são terrenos públicos de utilidade pública. Afastam-se do 
patrimônio das pessoas jurídicas públicas sem se incorporarem, por qualquer 
título, ao patrimônio dos particulares' (J. Cretella Jr.). Resultam do processo 
histórico colonial brasileiro. Por título de direito, não se desmembraram nem 
entraram em domínio de particulares. Atualmente, são em regra distribuídas aos 
respectivos estados. Quando atendidos os requisitos do art. 20, II, serão da União. 
Estão disciplinadas no art. 5º do Decreto-lei n. 9.760/46. 
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, 
participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de 
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros 
recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar 
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por 
essa exploração. 
§ 2º - A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das 
fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada 
fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização 
serão reguladas em lei. 
 
 
 
 
 6 
 
 MAR TERRITORIAL: representa a faixa de 12 milhas marítimas, medidas a partir da 
linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada 
nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil; (arts. 1º 
a 3 º da Lei nº 8.617/93) 
 
 ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA: faixa que se estende das 12 às 200 milhas 
marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura 
do mar continental; (arts. 6º a 10 da Lei nº 8.617/93) 
 
 PLATAFORMA CONTINENTAL: leito ou subsolo das áreas marítimas que se 
estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento 
natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou 
até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais 
se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da 
margem continental não atinja essa distância; (arts. 11 a 14 da Lei nº 8.617/93) 
 
 FAIXA DE FRONTEIRA: faixa de até 150 quilômetros de largura, ao longo das 
fronteiras terrestres (conceito que aparece no art. 20, § 2º da CF/1988). As terras 
devolutas, bens públicos dominicais, localizados dentro desta faixa, pertencerão à 
União, desde que indispensáveis à defesa de fronteiras, fortificações e 
construções militares etc. As demais, como veremos, desde que não tenham sido 
trespassadas por Municípios, pertencerão aos Estados. 
 
 TERRENOS DE MARINHA: com base na média de marés altas e baixas foi traçada 
uma linha imaginária que corta a costa brasileira. A partir dessa linha, no sentido 
do litoral brasileiro, todo terreno que estiver a 33 metros da preamar média será 
considerado da União (conceito que aparece no art. 2º do Decreto-lei n. 9760/46). 
 
 TERRAS TRADICIONALMENTE OCUPADAS PELOS ÍNDIOS: cuja importância é a 
preservação dos recursos naturais nos terrenos silvícolas e habitados pelos índios; 
tratando-se, nos termos do art. 231, §4º da CF, serão terras inalienáveis, 
indisponíveis, sob regime de direitos imprescritíveis, cuja exploração, nos termos 
do art. 231, § 3º da CF, dependerá de aprovação pelo congresso nacional, ouvidas as 
comunidades afetadas. 
 
> NA PRÓXIMA NOTA DE AULA: COMPETÊNCIAS DOS ENTES FEDERADOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
COMO O ASSUNTO CAIU EM AP’s PASSADAS? 
 
1) O Estado do Rio de Janeiro publicou edital para o concurso de Procurador do 
Estado dentro dos devidos conformes legais, ressalvando-se um ponto que gerou 
polêmica entre os candidatos de outras unidades federadas. Segundo o 
documento, para a realização da prova, o candidato deveria portar diploma de 
bacharelado em Direito vinculado a IES (Instituição de Ensino Superior) apenas 
do Rio de Janeiro. Discorra sobre o fato de tal dispositivo gerar tamanha 
controvérsia. 
 
2) “Em razão da supremacia do interesse público e proteção dos bens de interesse 
social, estão sob o domínio da União todas as terras devolutas”. Esta afirmação 
está correta? Fundamente. 
 
Obs.: Serão consideradas válidas as respostas fundamentadasna Constituição Federal. 
 Seja sintético, claro, lógico e preciso. Leia com atenção e responda sem pressa. 
_____________________________________________________________________________ 
 
 
ESTE MATERIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA VERSÃO ON-LINE, 
MAS NÃO SUBSTITUI A LEITURA BIBLIOGRÁFICA (BÁSICA E COMPLEMENTAR) 
DA DISCIPLINA “DIREITO CONSTITUCIONAL II”.

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