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Contabilidade Financeira - Livro Texto – Unidade III

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8 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
(DVA)
Dentre as alterações contempladas pela Lei nº 11.638, de 
28 de dezembro de 2007, em relação à Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, a nova redação do Art. 176, que determina 
as demonstrações financeiras, está assim:
I – balanço patrimonial
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (e ou 
demonstração da mutação do patrimônio líquido)
III – demonstração do resultado do exercício
IV – demonstração das origens e aplicações de recursos 
(Extinta)
→ demonstração dos fluxos de caixa
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado 
(Inclusa).
Logo, a demonstração do valor adicionada torna-se 
obrigatória apenas para as empresas de capital aberto, ou seja, 
empresas que negociam suas ações em Bolsa de Valores.
O CFC por meio da Resolução nº 1.162 de 27 de março de 
2009, apresenta a seguinte alteração na Resolução nº 1.138 de 
21 de novembro de 2008
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ContabIlIdade FInanCeIra
Art. 1º. Alterar o item 3 da NBC T 3.7 – Demonstração 
do Valor Adicionado, que passa a ter a seguinte redação: 
A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com 
capital aberto, e outras entidades que a lei assim estabelecer 
devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das 
demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício 
social. É recomendada, entretanto, a sua elaboração por todas as 
entidades que divulgam demonstrações contábeis.
A demonstração do valor adicionado é um demonstrativo 
contábil que auxilia na medição e demonstração da capacidade 
da empresa gerar e distribuir a riqueza de uma entidade.
Antes de adentrarmos no estudo da finalidade e da estrutura 
dessa demonstração, é importante conhecer o conceito de valor 
adicionado.
A Resolução CFC nº 1.138, de 21 de novembro de 2008, 
define valor adicionado como a riqueza criada pela empresa, 
de forma geral, medida pela diferença entre o valor das vendas 
e os insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor 
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por 
terceiros e transferido à entidade.
Conforme ensina Santos (2007), “do ponto de vista da 
ciência contábil, poder-se-ia afirmar que a medição ou 
apuração da riqueza criada pode ser calculada por meio da 
diferença aritmética entre o valor das vendas e os insumos 
pagos a terceiros mais as depreciações”. Após mencionar a 
definição de valor adicionado dada por vários autores nacionais 
e estrangeiros, Santos infere que todas as definições levam ao 
conceito de que
o valor adicionado representa o incremento de 
valor que se atribui a um bem durante o processo 
produtivo. Assim, poder-se-ia concluir que as 
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empresas, ao exercerem suas atividades, utilizando-
se de bens e serviços que são adquiridos de terceiros, 
aplicando seus capitais, através da utilização de seus 
equipamentos, e o trabalho de seus empregados, 
estarão adicionando valor aos novos produtos que 
serão colocados no mercado.
O valor adicionado demonstra a efetiva contribuição da 
empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a 
geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo 
resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de 
produção.
Ainda sob a elucidação de Santos (2007), vejamos um 
exemplo sobre valor adicionado:
Determinado camponês, por hipótese extremada, realiza 
atividades de extração manual não utilizando qualquer tipo de 
insumo. Em suas atividades, ele contrata pessoas que recebem 
salários e utiliza créditos bancários pelos quais paga juros. Seus 
produtos são vendidos diretamente para a indústria. A indústria, 
que se utiliza apenas de mão de obra (não utiliza qualquer outro 
tipo de insumo), após processamento, revende seu produto ao 
comerciante e este o repassa para o consumidor final. Em todo 
esse processo, existem valores devidos ao governo a título de 
impostos. Assim, admitem-se as seguintes demonstrações de 
resultados:
DRE Camponês Indústria Comércio
Receitas de vendas 20.000 46.000 65.000
Custos / Despesas
 Salários (12.000) (10.000) (7.000)
 Insumos - (20.000) (46.000)
 Juros (2.000) (3.000) (1.000)
 Impostos (3.000) (8.000) (7.000)
Lucro líquido 3.000 5.000 4.000
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Baseados nessas demonstrações de resultados, os valores 
adicionados de cada um desses “segmentos” serão: o camponês 
criou de riqueza um valor exatamente igual ao de sua receita, 
que foi de $ 20.000, uma vez que ele não adquiriu qualquer 
insumo de terceiros. A indústria criou $ 26.000 de riqueza, 
valor esse que representa o total de suas receitas ($ 46.000), 
diminuídas dos insumos adquiridos do camponês por $ 20.000. 
Finalmente, no comércio, foram gerados $ 19.000 de riquezas, 
resultado da diferença de suas receitas no valor de $ 65.000 e 
os insumos adquiridos da indústria por $ 46.000.
Camponês Indústria Comércio
Receitas de vendas 20.000 46.000 65.000
Insumos adquiridos de terceiros - (20.000) (46.000)
Valor adicionado 20.000 26.000 19.000
A demonstração do valor adicionado evidencia a capacidade 
da empresa de gerar riqueza e como ela é distribuída entre 
acionistas, financiadores externos, funcionários e governo.
Por meio dessa demonstração contábil, é possível 
apresentar a contribuição que tal empresa proporciona ao 
país, auxiliando, portanto, no cálculo do Produto Interno 
Bruto (PIB).
Quanto à estrutura da DVA e conforme dispõe a 
Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008, em seu art. 6º, 
a demonstração do valor adicionado poderá ser elaborada e 
divulgada com base nas orientações contidas no item 1.12 
do Ofício Circular CVM/SNC/SEP/nº 01, de 14 de fevereiro de 
2007, enquanto a CVM não emitir norma específica regulando 
essa matéria.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio do 
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, traz os 
procedimentos que devem ser adotados na elaboração de uma 
demonstração do valor adicionado.
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Conforme dispõe a instrução da CVM acima citada, o 
modelo a ser utilizado poderá ser aquele desenvolvido pelos 
pesquisadores da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas 
Contábeis, Atuariais e Financeiras). Vejamos:
Demonstração do valor adicionado
Empresa: Em milhares de reais
Descrição
Pela 
legislação 
societária
Em 
moeda 
constante
1. RECEITAS
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Provisão para devedores duvidosos – Reversão/
(Constituição)
1.3 Não operacionais
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI)
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2)
4. RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 
ENTIDADE (3 – 4)
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM 
TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado da equivalência patrimonial6.2 Receitas financeiras
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1 Pessoal e encargos
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos/(prejuízo do exercício)
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ContabIlIdade FInanCeIra
Instruções para preenchimento
As informações para elaboração da DVA devem ser extraídas 
da contabilidade, portanto, devem ter como base o princípio 
contábil do regime de competência de exercícios.
1. RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3)
1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Corresponde à receita bruta ou faturamento bruto, estando 
incluídos, portanto, os valores do ICMS e IPI incidentes sobre 
essas receitas.
1.2. Provisão para devedores duvidosos – Reversão/
(Constituição)
Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão 
para devedores duvidosos.
1.3. Não operacionais
Inclui valores considerados fora das atividades principais 
da empresa, como, por exemplo, ganhos ou perdas na baixa de 
imobilizados e ganhos ou perdas na baixa de investimentos.
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos 
itens 2.1 a 2.4)
2.1. Matérias-primas consumidas
São aquelas incluídas no custo do produto vendido.
2.2. Custos das mercadorias e serviços vendidos
Não inclui gastos com pessoal próprio. Considerar os 
impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, 
recuperáveis ou não.
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2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros. 
Considerar os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das 
compras, recuperáveis ou não.
2.4. Perda/Recuperação de valores ativos
Inclui valores relativos ao valor de mercado de estoques, 
investimentos etc.
3. VALOR ADICIONADO BRUTO
É a diferença entre os itens 1 e 2.
4. RETENÇÕES
4.1. Depreciação, amortização e exaustão
Incluir a despesa contabilizada no mês.
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA 
ENTIDADE
É a diferença entre os itens 3 e 4.
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
(soma dos itens 6.1 e 6.2)
6.1. Resultado de equivalência patrimonial
Inclui valores recebidos como dividendos relativos a 
investimentos avaliados ao custo.
6.2. Receitas financeiras
Inclui todas as receitas financeiras, independentemente de 
sua origem.
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7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (soma dos 
itens 5 e 6)
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (soma dos 
itens 8.1 a 8.5)
8.1. Pessoal e encargos
Devem ser incluídos neste item os encargos com férias, 
13º salário, FGTS, alimentação, transporte, Pró-labore etc., 
apropriados ao custo do produto ou resultado do período. Não 
incluir encargos com INSS.
8.2. Impostos, taxas e contribuições
Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de 
renda e contribuição social, todos os demais impostos, taxas 
e contribuições devem ser incluídos nesse item. Os valores 
relativos ao ICMS e IPI devem ser considerados como os valores 
devidos ou já recolhidos aos cofres públicos, representando a 
diferença entre os impostos incidentes sobre as vendas e os 
valores considerados dentro do item 2 (Insumos adquiridos de 
terceiros).
8.3. Juros e aluguéis
Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros 
relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos 
em instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e 
os aluguéis (incluindo-se as despesas com leasing) pagos ou 
creditados a terceiros.
8.4. Juros sobre o capital próprio e dividendos
Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros 
sobre o capital próprio contabilizados como reserva devem 
constar no item Lucros retidos.
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8.5. Lucros retidos/(Prejuízo do exercício)
Devem ser incluídos os lucros do período destinados às 
reservas de lucros e eventuais parcelas ainda sem destinação 
específica.
Exercício resolvido
A Cia. EAD apresentou seu balanço patrimonial em 20X0, 
com os seguintes saldos:
Balanço Patrimonial – 20X0
Ativo R$ Passivo + PL R$
Circulante
 Caixa e bancos
 Estoques
20.000
2.460
Patrimônio Líquido
 Capital 22.460
Total 22.460 Total 22.460
O saldo inicial de estoques no valor de R$ 2.460, 
relativo às mercadorias que serão utilizadas para revenda, 
proporcionou compensação de ICMS de R$ 540 (alíquota de 
18%), ou seja, o valor bruto das mercadorias adquiridas foi 
de R$3.000.
Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes 
operações:
1. Aquisição a vista de mercadorias no valor de R$ 6.000, 
com incidência de 18% de ICMS. Assim, o valor das 
compras líquidas foi de R$ 4.920 e o do ICMS incluso no 
valor bruto das compras foi de R$ 1.080.
2. Venda de 70% dos estoques por R$ 12.000, com destaque 
para o ICMS (alíquota de 18%) de R$ 2.160, ou seja, o 
valor das vendas líquidas foi de R$ 9.840.
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3. Gastos com pessoal no valor de R$ 1.700, representados 
por R$ 276 de contribuições devidas ao INSS e de R$ 
1.424 relativos a salários, férias, 13º salário, FGTS etc.
4. Despesas administrativas correspondem ao consumo 
de energia elétrica no valor de R$ 800 e não foram 
considerados eventuais impostos sobre esse consumo.
5. O Imposto de Renda e a contribuição social foram 
calculados à alíquota de 33% sobre o lucro líquido.
A empresa apresentou as seguintes demonstrações contábeis 
em 20X1:
Demonstração de Resultado – 20X1 R$
Receita bruta 12.000
(-) ICMS sobre vendas (2.160)
= Vendas líquidas 9.840
(-) Custo das mercadorias vendidas (5.166)
= Lucro bruto 4.674
(-) Despesas operacionais
Salários e encargos (1.700)
Administrativas (800)
= Lucro antes do IR e CS 2.174
(-) IR/CS (33%) (717)
= Lucro líquido 1.457
Balanço Patrimonial – 20X1
Ativo R$ Passivo + PL R$
Circulante
 Caixa e bancos
 Estoques
23.500
2.214
Circulante
 ICMS a pagar
 IR/CS a pagar
Patrimônio líquido
 Capital
 Reserva de Lucros 
1.080
717
22.460
1.457
Total 25.714 Total 25.714
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Com base nas demonstrações contábeis e informações 
adicionais, a DVA é a seguinte:
Demonstração do valor adicionado do exercício de 20X1
1. RECEITAS 12.000
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 12.000
1.2 Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3 Não Operacionais
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI)
7.100
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos 6.3004
2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 800
2.4 Perda / Recuperação de valores ativos
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 4.900
4. RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 – 4) 4.900
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado da equivalênciapatrimonial
6.2 Receitas financeiras
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 4.900
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 4.900
8.1 Pessoal e encargos 1.424
8.2 Impostos, taxas e contribuições 2.0195
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos/(prejuízo do exercício) 1.457
4 Refere-se ao valor bruto de aquisição das mercadorias que foram para o resultado do exercício, ou seja, é o valor do 
custo das mercadorias vendidas acrescido dos respectivos impostos incidentes no momento das compras. Na DRE, esse custo 
foi de R$ 5.166 e, claro, não incluiu os valores relativos ao ICMS. Esse valor corresponde a 70% das mercadorias disponíveis 
para venda (R$ 7.380), ou seja, os estoques iniciais de R$ 2.460 e as compras do período no valor de R$ 4.920. Na DVA, o 
custo das mercadorias vendidas deve ser apresentado, considerando-se o valor do ICMS incidente no momento da aquisição. 
Portanto, o valor desse item é de R$ 6.300, que correspondem ao custo das mercadorias vendidas de R$ 5.166 e R$ 1.134 de 
ICMS, incidentes no momento da aquisição das mercadorias que ora estão sendo vendidas.
5 Corresponde à parcela da riqueza criada pela empresa e destinada ao governo. É a soma do IR/CS no valor de R$ 717, 
do ICMS líquido de R$ 1.026 (diferença entre R$ 2.160 sobre as vendas e R$ 1.134 incidentes nas mercadorias adquiridas e 
vendidas) e da contribuição ao INSS de R$ 276 devida pela empresa.

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