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CENÁRIO FUTURO – SETOR DE PETRÓLEO E GÁS Sumário CONJUNTURA INTERNACIONAL1 CONJUNTURA NACIONAL2 DECRÉSCIMO NO VALOR DO BARRIL DE PETRÓLEO3 CRISE NA PETROBRAS4 REPERCURSSÃO NO MERCADO E NO PODER PÚBLICO 5 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO6 CONJUNTURA INTERNACIONAL Evolução do PIB (em percentual) das principais economias mundiais Fonte: Consensus Forecast. Elaboração e projeção: LCA 1,9 7,7 -0,4 1,5 4,5 2,6 6,9 1,1 1 0 3,1 7 1,7 1,1 0 2,7 7,5 1,6 1,1 2 2,6 7 1,8 1 3 2,5 6,5 1,7 1 3,5 EUA China UE Japão Argentina 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Baixo crescimento mundial Previsão do PIB para mais algumas potências mundiais, em US$ trilhões 17,4 10,4 4,6 3,8 3 2,8 2,2 2,2 2,2 1,9 18,3 11,3 4,2 3,5 3,1 2,6 2,1 2 2,5 1,7 EUA China Japão Alemanha Reino Unido França Brasil Itália Índia Rússia 2014 2015 Em recuperação, país asiático deverá crescer 6,5% neste ano. O Brasil, menos de 1%. Fonte: Folha de São Paulo Brasil poderá perder o posto de sétima maior economia do mundo para a Índia em 2015 Recuperação da crise de 2008 Juros menores, crédito farto, isenções fiscais, mais gastos do governo. Tudo isso ajudou o país a escapar, em 2009/10, da recessão. O resultado é o cenário atual de crescimento baixo e inflação alta. Europa se afunda mais na crise da qual nunca saiu. O aprofundamento da crise mesmo com o controle rígido do BCE, monstra que a atual tentativa de conter a crise é cada vez mais ineficiente Ao contrário da União Europeia, os EUA estão se recuperando a um ritmo mais rápido. No segundo e terceiro trimestres de 2014, o país cresceu 4,6% e 3,5%. Excessivos estímulos do governo aplicados após a crise de 2008 geraram dívidas bancária e imobiliária insustentáveis, que devem, desencadear um ciclo de falências, equivalente à crise nos EUA em 2008. A China e a Índia têm apresentado um ritmo de crescimento elevado. Nos últimos 10 anos, a economia indiana cresceu a uma taxa média de 7%, sendo um dos países que mais contribuem para o crescimento da economia mundial. Enfraquecida economicamente pela queda no preço do petróleo e sofrendo sanções do ocidente, após a interferência na Ucrânia. Fonte: Exame, Causa Operário, BBC, G1, Veja, República portuguesa, Folha de São Paulo. CONJUNTURA NACIONAL Evolução do PIB nacional (em percentual) A expectativa de crescimento do PIB para 2015 é de apenas 1%, o que representa uma recuperação modesta em relação ao ano passado. A necessidade do ajuste fiscal e de recuperação das tarifas públicas, assim como a inflação elevada e a pressão do câmbio, limitam a capacidade de recuperação da economia no ano que vem. Realizados os ajustes, a economia pode se acelerar um pouco mais, a partir de 2016. Fonte: FMI, IBGE e FGV (elaboração e projeções Tendências) 7,5 2,7 1 2,5 0,2 1 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Perspectivas para 2015 Brasil perdeu ritmo econômico nos últimos anos – média de crescimento 2011 a 2014 ficará em apenas 1,6% ; Atualmente há um cenário de baixa confiança, o que limita a reação no curto prazo. O desafio inicial para 2015 é o de recuperar a confiança dos agentes. Ajuste da política macroeconômica e retomada da agenda estrutural são fundamentais. Indicação da equipe econômica sinaliza ajustes na política econômica em 2015. Outro ponto de dúvida é a seriedade da crise política que virá na esteira do escândalo da Petrobras. Dilma terá capacidade para enfrentar as turbulências? Apesar da queda recente, taxa de desemprego exibe tendência de elevação, com baixa geração de empregos e quadro econômico adverso. Fonte: Tendências Perspectivas para 2015 Em 2015 a inflação e o combate a ela inibirão o crescimento, que deverá acelerar moderadamente a partir de 2016. A estimativa da inflação para 2015 é de 6,4%. Principal incerteza refere-se ao ritmo de correção da contenção de preços. Maiores impactos virão dos reajustes em energia, combustíveis e transportes públicos em 2015. Crescimento mais modesto da renda e do endividamento das famílias: menor espaço para alavancar o consumo. Investimento: concessões federais + PPPs regionais deverão dar sustentação. Qual o verdadeiro ritmo dos investimentos? Fonte: Tendências e LCA Perspectivas futura (até 2018) – cenário básico PIB 1,6% IPCA 6,2% Renda Real 0,3% Primário Efetivo 1,2% Selic 11,2% Desemprego 6,9% Taxa de câmbio R$3,15/US$ Não há melhora em relação ao desempenho econômico dos últimos anos. O crescimento médio dos próximos 4 anos será bem abaixo do potencial. Setor industrial seguirá com problemas para competir. Porém, desvalorização cambial e menor aperto do mercado de trabalho atenuam problema. Fonte: Tendências DECRÉSCIMO NO VALOR DO BARRIL Brasil Cenário Mundial - Reservas Posição País Reservas (bilhões de barris) Participação Mundial 1 Venezuela 298,3 17,7% 2 Arábia Saudita 265,9 15,8% 3 Canadá 174,3 10,3% 4 Irã 157,0 9,3% 5 Iraque 150,0 8,9% 6 Kuwait 101,5 6% 7 Emirados Árabes 97,8 5,8% 8 Rússia 93,0 5,5% 9 Líbia 48,5 2,9% 10 Estados Unidos 44,2 2,6% 11 Nigéria 37,1 2,2% 12 Cazaquistão 30,0 1,8% 13 Catar 25,1 1,5% 14 China 18,1 1,1% 15 Brasil 15,6 0,9% 16 Angola 12,7 0,8% 17 Argélia 12,2 0,7% 18 Mexico 11,1 0,6% 19 Equador 8,2 0,5% 20 Azerbaijão 7,0 0,4% Evolução das Reservas Brasileiras Fonte: 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 México Brasil Argélia Angola China Brasil ocupa 15º lugar em 2013. O país aumentou suas reservas em mais de 47% em 10 anos. Dados de 2013 Evolução da Produção Brasileira 800 1300 1800 2300 2800 3300 3800 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 México Brasil Venezuela Noruega Angola Nigéria Brasil Cenário Mundial – Produção Posição País Produção (bilhões de barris) Participação Mundial 1 Arábia Saudita 11,5 13,1% 2 Rússia 10,7 12,9% 3 Estados Unidos 10,0 10,8% 4 China 4,2 5,0% 5 Canadá 3,9 4,7% 6 Emirados Árabes 3,6 4,0% 7 Irã 3,5 4,0% 8 Iraque 3,1 3,7% 9 Kuwait 3,1 3,7% 10 México 2,8 3,4% 11 Venezuela 2,6 3,3% 12 Nigéria 2,3 2,7% 13 Brasil 2,3 2,7% 14 Noruega 1,8 2,0% 15 Angola 1,8 2,0% 16 Cazaquistão 1,7 2,0% 17 Argélia 1,5 1,7% 18 Colômbia 1,0 1,3% 19 Líbia 0,98 1,1% 20 Azerbaijão 0,93 1,1% Brasil aumentou sua produção em mais de 36% em 10 anos. Ocupa 13º lugar em 2014. Fonte: Dados de 2013 Reserva mundial de petróleo (Bilhões de barris) 161,8 122,4 11,2 315,3 Não OPEP OPEP Produção acumulada Reserva adicional líquida 72% 28% Fonte: OPEP Histórico do valor do Barril – longo prazo (2003 até atualmente) 28,1 36,05 50,64 61,08 69,08 94,45 61,06 77,45 107,46 109,45 105,87 96,29 4… 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Valores em US$ Fonte: OPEP Histórico do valor do Barril – curto prazo (Maio de 2014 até atualmente) 105,44 107,89 105,61 100,75 95,98 85,06 75,57 59,46 44,38 53,58 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 Fonte: OPEP Valores em US$ Motivos para queda do Petróleo Os sauditas aumentaram a extração e as exportações de petróleo cru para 12 milhões de barris - sobrecarregado o mercado mundial de petróleo. Custo mais baixo mundial: de US$ 5 a US$ 6 o barril. Possui uma reserva monetária estimada em US$ 700 bilhões e consegue sustentar-se com preços menores por algum tempo. Em 2014 os Estados Unidos se tornariam o principal produtor de petróleo no mundo. Embora não exporte petróleo bruto, hoje o país importa muito menos, o que gera muito mais estoque e desequilíbrio no mercado internacional. A exploração e forte produção energética do chamado shale oil nos EUA. O petróleo de xisto é mais barato. Porém diversas operações deixam de ter viabilidade econômica com o barril a US$ 50. Um preço de US$ 60 por barril prejudica três das seis mais importantes áreas de produção de xisto nos EUA. OFERTA DA ARÁBIA SAUDITA SHALE OIL - EUA Fonte: G1, ABDI, BBC, Opera Mundi, Voz da Rússia, OPEP. Motivos para queda do Petróleo Guerra declarada também de outros países árabes contra as outras fontes de energia, como o gás de xisto, hidrogênio e veículos elétricos. Crises em países com significativa participação na produção de petróleo, como Líbia e Iraque, também geram instabilidade. No Iraque estima-se que o Estado Islâmico tenha conseguido controlar importantes refinarias. Abrandamento das economias emergentes e do Japão, a que se junta o anémico crescimento da Europa. Em virtude da fraca atividade econômica, a demanda energética é baixa. POSICIONAMENTO DOS PAÍSES ÁRABES CRESCIMENTO ECONÔMICO MUNDIAL MODERADO Fonte: G1, ABDI, BBC, Opera Mundi, Voz da Rússia, OPEP. A maior parte dos produtores fica em situação ruim e, por isso, suscetível a reduzir suas atividades de perfuração, principalmente em áreas periféricas. As desacelerações de investimentos devem ser mais substanciais no segundo semestre. Alguns impactos É um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, mas enfrentava dificuldades antes mesmo da atual queda de preços. O país precisaria de preços a US$ 120/barril para seguir financiando os elevados custos de seus programas sociais. Alguns países produtores do golfo Pérsico, como Emirados Árabes Unidos e Kuait, também acumularam reservas consideráveis de moeda estrangeira que lhes dão fôlego em momentos de queda de preço. IMPACTOS NOS PRINCIPAIS PAÍSES COM GRANDES RESERVAS E PRODUTORES Fonte: BBC, Deutsche Welle, G1 Alguns impactos No Iraque e na Nigéria, com grandes demandas orçamentárias domésticas - por conta de sua grande população relativamente ao tamanho de suas reservas -, têm margem de manobra menor. Na Síria e no Iraque, combatentes do grupo autodenominado "Estado Islâmico" tomaram o controle de poços de petróleo. Mas, segundo a Agência Internacional de Energia, os ataques aéreos contra o grupo reduziram as suas produções de petróleo. Com crescimento e inflação baixos em vários países europeus, a queda nos preços será bem-vinda por vários deles. Algumas estimativas indicam que uma queda de 10% no preço do petróleo levaria a 0,1% de aumento na produção econômica. Fonte: BBC, Deutsche Welle, G1 Alguns impactos A China, que deve se tornar o maior importador de petróleo, tende a se beneficiar dos preços mais baixos. Mas isso não deve ser o bastante para compensar os efeitos da desaceleração econômica do país. Preços mais baixos têm prós e contras: O Japão importa praticamente todo o petróleo que consome. E uma alta forçaria mais inflação, algo positivo no plano do governo para conter a deflação em curso atualmente. País que já vem sofrendo com as restrições comerciais impostas pela Europa e Estados Unidos por conta da crise na Ucrânia. Fortemente dependente da exportação de petróleo e gás, perde cerca de US$ 2 bilhões em receita para cada redução de US$ 1 no preço do barril. Aumento nas taxas de juros de 10,5% para 17% ao ano. Fonte: BBC, Deutsche Welle, G1 Alguns impactos Fonte: BBC, Deutsche Welle, G1 Por um lado, a queda beneficia a empresa uma vez que zera o subsídio implícito na importação e venda de combustível no mercado interno, fazendo com que deixe de ter prejuízo nessa operação. Por outro lado, a mudança pode prejudicar tanto a receita com exportações da Petrobras quanto os planos de investimento da estatal no pré-sal. Se os preços do produto final caírem demais e se mantiverem baixos, pode não valer a pena explorar alguns poços. IMPACTOS NA PETROBRAS Perspectivas futuras “O mercado está um pouco em pânico neste momento, e a tendência é bastante negativa“: Ole Hansen, estrategista sênior de commodities do Saxo Bank. “Nunca veremos novamente o preço do barril de petróleo a US$ 100”: príncipe saudita Alwaleed bin Talal “O orçamento da Arábia Saudita para 2015 provavelmente está assumindo um preço de US$ 80 e será visto como um sinal de confiança”: ex-assessor econômico do governo do país. Os analistas do setor não veem sinais de recuperação no primeiro trimestre de 2015. Mas esperam recuperação para um preço médio próximo de US$ 75. “Os preços do petróleo se manterão baixos durante 2015 e enfraquecerão as perspectivas de crescimento dos principais países exportadores”: Banco Mundial. Analistas do Morgan Stanley dizem que é esperado um pico de excesso de oferta de petróleo no mercado no segundo trimestre do ano que vem. Estimam um preço médio de US$ 70 considerando um cenário base. O QUE DIZEM ALGUNS ESPECIALISTAS E GRANDES NOMES DO SETOR Fonte: Valor econômico, O Globo CRISE NA PETROBRAS Endividamento da Petrobras A dívida bruta da Petrobras, pelo seu último balanço auditado, do segundo trimestre, superava os R$ 300 bilhões, o equivalente a 85% de seu patrimônio líquido. Um dos principais motivos do grau de endividamento da estatal é a defasagem entre os preços internacionais e os praticados no país. Há probabilidade de que o endividamento aumente ainda mais devido à queda nos preços internacionais do petróleo e à capacidade limitada de redução de custos. Fonte: G1 A Petrobras tem obrigatoriedade de investimento de 30% no pré-sal O caixa da empresa pressionado por dívidas, o preço do petróleo no mercado internacional em queda e os escândalos de corrupção podem obrigar o governo a rever o papel da Petrobras na exploração do pré-sal e a promover ajustes no marco legal de produção de petróleo no Brasil. Entre as mudanças possíveis: Revisão da exigência de que a empresa seja operadora exclusiva das áreas do pré-sal A obrigatoriedade de 30% dos investimentos Reavaliar os percentuais adotados na política de conteúdo nacional O baixo valor do barril potencializa o risco de prejudicar a exploração do pré- sal. Investimentos no pré-sal Fonte: ZH Notícias Além de importar petróleo, a Petrobras vem sofrendo com importações de gasolina nos últimos anos para atender ao mercado crescente. A empresa tinha prejuízo com a área de combustíveis porque comprava a preços internacionais, mas vendia no mercado interno a preços regulados pelo governo federal, que não repassava a volatilidade externa para blindar a inflação. Em média a gasolina brasileira tinha um preço 15,7% mais baixo que no exterior. Combustível Fonte: Folha de São Paulo Preço médio da gasolina no Brasil, na comparação com os preços internacionais -0,41 6,53 2,26 2012 2013 2014 10,8% mais barato entre jan a set de 2014 1% mais caro em outubro 57,4% mais caro em jan 2015 Variação do preço da gasolina ao consumidor, em % Fonte: Folha de São Paulo Grau de investimento - rating Hoje a companhia é a mais endividada do mundo e esse imbróglio repercutirá no seu rating. Sendo rebaixado, vai acarretar num encarecimento de seu endividamento e ela precisa investir porque o governo, por uma decisão política, a obrigoua participar de todos os leilões do pré-sal. A Petrobras depende de capital estrangeiro para construir as plataformas. E linhas externas para ela já estão abaladas. A empresa caiu para o degrau inferior, Baa3, ainda mantém o grau de investimento, mas está no último patamar dessa classificação. A Petrobras ainda não divulgou o balanço do terceiro trimestre, que foi adiado três vezes. Fonte: Jornal do comércio, Veja Operação Lava Jato A judicialização é o início de um novo processo de desgaste envolvendo a imagem Petrobras, desencadeado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O novo episódio dificulta sua operação, inclusive nos investimentos do pré-sal. A Justiça americana vai julgar e poderá determinar o pagamento de indenizações, que ainda não sabemos o montante. Isso trará repercussões porque os EUA são referência. O balanço do terceiro trimestre ainda não foi assinado porque auditores independentes se negaram a assiná-lo, devido principalmente a esse escândalo. Fonte: Jornal do comércio, G1 REPERCURSSÃO NO MERCADO E NO PODER PÚBLICO Consequências – operação lava jato Fonte: Veja, ZH Notícias Empresas Alusa Jaraguá Equipamentos Andrade Gutierrez Mendes Junior Camargo Corrêa MPE Carioca Engenharia OAS Construcap Odebrecht Egesa Promon Engevix Queiroz Galvão Fidens Setal Galvão Engenharia Skanska GDK TECHINT IESA Tomé Engenharia UTC A Diretoria Executiva da Petrobras decidiu impedir que 23 empresas investigadas pela Operação Lava Jato por formação de cartel participem de licitações ou firmem contratos com a estatal. A lista de companhias foi feita com base em depoimentos da Operação Lava Jato. Consequências – operação lava jato Além das 23 grandes empresas citadas anteriormente, um número ainda maior está sendo impactado por não receber bilhões de reais em aditivos represados pela companhia. As consequências serão extremamente danosas não só para as empresas de engenharia, que já estão vivendo graves dificuldades financeiras e arrastando pequenos e médios fornecedores. Acredita-se que os efeitos serão piores para muitos bancos estatais e privados que têm mais de R$ 130 bilhões alavancados com estas companhias. A quebra dessas empresas pode arrastar o sistema financeiro para uma séria crise. Fonte: Petronotícias Consequências – decréscimo no valor do barril Fonte: O Globo O repasse dos royalties pode sofrer redução de 30% a 40%. 2014 a arrecadação foi de R$18,53 bilhões. A previsão é que em 2015 a receita total encolha entre R$5,5 a R$7,4 bilhões. O estado do RJ será o mais afetado. Sua arrecadação poderá passar de R$6,62 bilhões alcançada em 2014 para R$4,62 bilhões em 2015. Consequências – decréscimo no valor do barril Macaé já realizou um corte de 10% nos salários dos cargos comissionados e prevê uma redução de 20% nos valores dos contratos. Além disso, está planejando fazer um redução de 30 para 20 no número de secretarias, autarquias e fundações. As prefeituras das cidades costeiras da Bacia de Campos já estão sofrendo com a diminuição dos royalties e prevê reduções ainda mais severas. Fonte: O Globo Consequências – decréscimo no valor do barril As prefeituras das cidades costeiras da Bacia de Campos já estão sofrendo com a diminuição dos royalties e prevê reduções ainda mais severas. Rio das Ostras também já reduziu o número de secretarias de 24 para 19, salários do prefeito, vice e dos cargos comissionados. Fonte: O Globo Consequências – decréscimo no valor do barril As prefeituras das cidades costeiras da Bacia de Campos já estão sofrendo com a diminuição dos royalties e prevê reduções ainda mais severas. Cabo Frio também reduziu em 20% o salário dos cargos comissionados e também reduziu 20% os contratos e serviços em vigor. Além disso, possivelmente o ISS principalmente em Macaé e Rio das Ostras serão reduzidos. E o ICMS no estado também. Fonte: O Globo Consequências - MPEs DIFICULDADE DE VENDER PARA A PETROBRAS INADIMPLÊN CIA RECEIO DE ENTRADA NESSE MERCADO DIMUNUIÇÃO DE CRÉDITO DIMINUIÇ ÃO DAS DEMANDA S ENCARECIMENT O DAS IMPORTAÇÕES FALÊNCI AS OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO Sugestões 41 É aconselhável o empresário minimizar os custos, para aumentar a rentabilidade da empresa A diversificação do negócio, com atuação em outros segmentos de mercado, pode vir a ser uma estratégia fundamental para a empresa O empresário, nesse momento, deve buscar mecanismos para aumentar a competitividade da empresa Para que a empresa não sofra com a crise do mercado, é imprescindível consolidar a fidelização dos clientes existentes É importante que as empresas fornecedoras busquem informações qualificadas e objetivas para desenvolverem suas atividades comerciais OBRIGADO! 42 Glauco Nader Sócio Avenida 13 de maio, 13, Sala 601 (21) 3553 - 5457 www.dinamusconsultoria.com.br glauco@dinamusconsultoria.com.br
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