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Geopolítica do Petróleo Indústria do Petróleo e Gás Natural Clarice de Amorim - AIN/ANP Rio de Janeiro - Março de 2013 Panorama do Refino no Brasil e no Mundo 6,9 7,0 11,4 12,2 13,5 14,7 15,1 24,7 30,0 30,9 37,2 47,1 88,2 97,8 101,5 143,1 151,2 175,2 265,4 296,5 Norway Azerbaijan Mexico Argelia Angola China Brazil Qatar Kazakhstan US Nigeria Libya Russian Federation United Arab Emirates Kuwait Iraq Iran Canada Saudi Arabia Venezuela bilhões de barris Reservas Mundiais de Petróleo Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Reservas Provadas Mundiais 1652,6 bilhões de barris Reservas Provadas Mundiais (2011) 0,942 1,100 1,723 1,729 1,746 1,841 2,039 2,193 2,457 2,720 2,798 2,865 2,938 3,322 3,522 4,090 4,321 7,841 10,280 11,161 Indonesia United Kingdom Qatar Algeria Angola Kazakhstan Norway Brazil Nigeria Venezuela Iraq Kuwait Mexico United Arab Emirates Canada China Iran US Russian Federation Saudi Arabia MMbbl/dia Produção Mundial de Petróleo Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Produção Mundial 83,576 MMbbl/dia R/P: 54,2 anos Produção Mundial (2011) 1,192 1,392 1,430 1,486 1,542 1,724 1,735 1,809 1,824 2,027 2,293 2,362 2,397 2,653 2,856 2,961 3,473 4,418 9,758 18,835 Singapore Spain Indonesia Italy United Kingdom France Other Africa Other Middle East Iran Mexico Canada Germany South Korea Brazil Saudi Arabia Russian Federation India Japan China US MMbbl/dia Consumo Mundial de Petróleo Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Consumo Mundial 88,034 MMbbl/dia Consumo Mundial (2011) Situação e Tendências Internacionais do Refino Fonte: EIA International Energy Statistics 2012 Capacidade Instalada x Consumo de Derivados (1980-2012) Capacidade Mundial de Refino 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 M M b b l/ d ia Crude Oil Distillation Capacity Total Petroleum Consumption • Em 2011, a atividade de refino de petróleo no mundo teve um aumento de, aproximadamente, 400 mil barris por dia, com a maior parte deste incremento liderado pela China. • Os países não membros da OCDE representaram 85% do incremento da atividade de refino no mundo, mais de 50% do refino mundial. • A utilização da capacidade operacional de refino no mundo aumentou para 81,5%. Asia Pacific 32,8% Europe & Eurasia 25,9% North America 23,5% Middle East 8,6% South & Central America 6,4% Africa 2,9% Refino Mundial Refino Mundial (2011) Refino Mundial (2011) Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 29,135 24,570 21,382 8,011 6,590 3,317 Asia Pacific Europe & Eurasia North America Middle East South & Central America Africa M M b b l/ d ia Refino Mundial 75,565 MMbbl/dia • Ampliação da capacidade de refino da América do Norte, da ordem de 373 mil barris/dia. Incremento registrado nas unidades de refino do Canadá, México e Estados Unidos. • Ampliação da capacidade de refino do Oriente Médio, da ordem de 125 mil barris/dia, impulsionada, principalmente, pelo Iraque, que apresentou um incremento de 88 mil barris/dia na sua capacidade. • Ampliação da capacidade de refino da Russia, compensou as reduções da capacidade na Europa a na América do Sul e Central. Asia Pacific 31,3% Europe & Eurasia 26,4% North America 23,0% Middle East 8,6% South & Central America 7,1% Africa 3,6% 24,752 19,544 17,733 6,505 4,812 2,219 Asia Pacific Europe & Eurasia North America Middle East South & Central America Africa M M b b l/ d ia Capacidade Mundial de Refino Capacidade Instalada (2011) Capacidade Instalada (2011) Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Capacidade Mundial 93,005 MMbbl/dia Capacidade Mundial de Refino Fonte: EIA International Energy Statistics 2012 1 3 ,9 1 6 4 ,4 6 8 1 3 ,9 1 2 5 ,6 4 0 2 ,2 1 0 0 ,7 6 5 5 ,8 5 4 2 1 ,6 0 4 6 ,5 9 7 1 7 ,3 3 2 1 0 ,9 5 0 3 ,1 6 4 1 ,6 6 6 1 2 ,0 5 5 1 8 ,9 3 8 5 ,6 3 9 1 2 ,7 2 7 1 2 ,3 0 0 4 ,4 4 7 2 ,8 2 4 1 2 ,1 8 1 1 9 ,9 4 9 6 ,4 5 6 1 6 ,4 8 5 1 0 ,0 2 5 5 ,9 2 6 3 ,0 4 4 1 9 ,6 4 4 2 1 ,1 6 3 6 ,4 9 8 1 7 ,0 5 3 8 ,2 0 5 7 ,2 4 5 3 ,2 7 8 2 3 ,5 2 8 2 1 ,1 7 8 6 ,5 8 2 1 6 ,7 8 7 8 ,2 0 9 7 ,2 4 5 3 ,2 2 0 2 4 ,8 7 5 2 1 ,1 9 5 6 ,5 9 5 1 6 ,5 9 2 8 ,2 0 9 7 ,2 7 7 3 ,2 1 8 2 4 ,9 1 8 North America Central & South America Europe Eurasia Middle East Africa Asia & Oceania M M b b l/ d ia 1970 1980 1990 2000 2010 2011 2012 Utilização das Unidades de Refino no Mundo (2011) 1,192 1,392 1,430 1,486 1,542 1,724 1,735 1,809 1,824 2,027 2,293 2,362 2,397 2,653 2,856 2,961 3,473 4,418 9,758 18,835 Singapore Spain Indonesia Italy United Kingdom France Other Africa Other Middle East Iran Mexico Canada Germany South Korea Brazil Saudi Arabia Russian Federation India Japan China US MMbbl/dia Consumo Mundial de Petróleo Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Consumo Mundial 88,034 MMbbl/dia Consumo Mundial (2011) Capacidade Mundial de Refino M M b b l/ d ia Fonte: EIA International Energy Statistics 2012 Capacidade Mundial de Refino por País (2012) Consumo de Derivados Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 ... Preços dos Derivados ... Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Unidades de Refino no Mundo Utilização da Capacidade de Refino no Mundo (2011) Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Asia Pacific Europe & Eurasia North America Middle East South & Central America Africa China Evolução do Refino no Brasil Refinarias Brasileiras Fonte: ANP Anuário Estatístico 2012 Fonte: MME Relatório do Mercado de Derivados de Petróleo jan/2013 Refino Nacional Capacidade das Refinarias Brasileiras Refinaria Sigla UF Operação Capacidade (barris/dia) Refinaria Riograndense RPR RS 1937 17.000 Refinaria Landulpho Alves RLAM BA 1950 280.000 Refinaria de Capuava RECAP SP 1954 53.500 Refinaria de Manguinhos MANGUINHOS RJ 1954 13.800 Refinaria Presidente Bernardes RPBC SP 1955 170.000 Refinaria Isaac Sabbá REMAN AM 1956 46.000 Refinaria Duque de Caxias REDUC RJ 1961 242.000 Lubrificantes e Derivados do Nordeste LUBNOR CE 1966 8.200Refinaria Alberto Pasqualini REFAP RS 1968 201.000 Refinaria Gabriel Passos REGAP MG 1968 151.000 Refinaria de Paulínia REPLAN SP 1972 415.000 Refinaria Getúlio Vargas REPAR PR 1977 208.000 Refinaria Henrique Lage REVAP SP 1980 251.500 Univen Refinaria UNIVEN SP 2007 6.900 Dax Oil Refino DAX OIL BA 2009 2.100 Refinaria Clara Camarão RPCC RN 2010 38.000 Refinarias Petrobras no Exterior Refinaria Sigla UF Operação Capacidade (barris/dia) Refinaria Abreu e Lima RNEST PE 2014/2015 230.000 Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro COMPERJ RJ 2015/2018 330.000 Refinaria Premium I PREMIUM I MA 2017/2018 600.000 Refinaria Premium II PREMIUM II CE 2017/2018 300.000 Refinaria País Operação Capacidade (barris/dia) Refinaria de Pasadena Estados Unidos 1972 100.00 Refinaria Nansei Sekiyu Japão 1970 100.00 Refinaria Ricardo Eliçabe Argentina 1936 30.500 Refinaria de San Lorenzo Argentina 1966 (50.000) Refinarias: Novos Projetos Futuras Refinarias Brasileiras Fonte: Petrobras Relatório de Atividades 2011 Refinarias Nacionais 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Petróleo Nacional Petróleo Importado Total Carga Processada nas Refinarias Nacionais (2002-2011) Fonte: ANP Anuário Estatístico 2012 15.121 229.278 42.892 8.675 151.218 42.432 211.262 6.931 148.058 128.647 373.150 193.492 240.085 4.693 1.016 34.264 Petróleo Nacional: 80,6% Petróleo Importado: 19,4% Refinarias Nacionais Petróleo Processado por Refinaria (2011) Fonte: ANP Anuário Estatístico 2012 Petróleo processado: 1.831.214 bpd Mercado de Derivados no Brasil Histórico Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Panorama Energético Mundial Fontes de Energia Primária Fontes Convencionais • Petróleo • Gás Natural • Carvão Mineral • Hidroeletricidade • Energia Nuclear Fontes Alternativas • Biomassa • Solar • Eólica • Geotérmica World primary energy consumption grew by 2.5% in 2011, less than half the growth rate experienced in 2010 but close to the historical average. Growth decelerated for all regions and for all fuels. Oil remains the world's leading fuel, accounting for 33.1% of global energy consumption, but this figure is the lowest share on record. Coal's market share of 30.3% was the highest since 1969. Consumo Mundial de Energia The Asia Pacific region is the world's largest energy consumer, accounting for 39.1% of global energy consumption and 68.6% of global coal consumption; the region also leads in oil and hydroelectric generation. Europe & Eurasia is the leading region for consumption of natural gas, nuclear power, and renewables. Coal is the dominant fuel in the Asia Pacific region; natural gas is dominant in Europe & Eurasia, and oil is dominant in all other regions. Consumo de Energia por Região Matriz Energética Brasileira Fonte: EPE/MME Balanço Energético Nacional 2012 Fonte: MME Balanço Energético Nacional 2012 ... Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Petróleo: Evolução das Reservas Provadas • A relação indica o período de duração das reservas, no caso da produção se manter no mesmo nível do ano em questão. • Estimado em trilhões de barris. • As reservas provadas mundiais atingiram, no final de 2011, a marca de 1,65 trilhões de barris, suficiente para suprir 54,2 anos da produção global. • O incremento das reservas provadas oficiais da Venezuela elevou a razão R/P da América do Sul e Central para mais de 100 anos. • O incremento elevado da produção no Oriente Médio reduziu a razão R/P da região, apesar do incremento nas reservas provadas. A região detém 48,1% das reservas provadas mundiais. Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Petróleo: Relação Reserva-Produção • A produção mundial aumentou em 1,1 MMbbl/dia em 2011, segundo a OPEP, apesar da redução de 1,2 MMbbl/dia na produção da Líbia. • Dentre os países não integrantes da OPEP, os EUA apresentaram o maior crescimento na oferta pelo terceiro ano consecutivo. • O consumo de óleo mundial aumentou, aproximadamente, 600 mil bbl/dia. O crescimento líquido foi oriundo de economias emergentes da Ásia, América do Sul e Central e Oriente Médio, em compensação ao declínio da produção na Europa e América do Norte. Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Petróleo: Produção e Consumo Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Petróleo: Fluxos de Importação e Exportação Exportador Importador Oriente Médio Ásia, Japão, China, Europa, Índia Ex-URSS Europa África Europa, EUA América do Sul e Central EUA Canadá EUA EUA América do Sul e Central Ásia Cingapura e China Europa EUA e África Singapura Ásia México EUA Pré-Sal Fonte: BP Statistical Review 2011 / IBP Petróleo: Estimativas de Reserva e Produção Refino Nacional Refinarias Nacionais: Volume Refinado, Capacidade Instalada e sua Utilização Fonte: MME Relatório do Mercado de Derivados de Petróleo jan/2013 (*) A capacidade instalada informada de cada refinaria deve possuir autorização da ANP. (**) A utilização da capacidade instalada advém da razão entre o volume refinado e a capacidade instalada. Ela é reflexo tanto da economicidade da operação quanto da disponibilidade das unidades de processo e pode ser afetada devido a paradas programadas ou emergenciais, bem como restrições de natureza operacional. • Capacidade instalada em 2011: 333.175 m3/dia (MME, 2012) 336.394 m3/dia (ANP, 2012) Fonte: MME Balanço Energético Nacional 2012 Refino Nacional • A demanda primária de óleo atingiu 87,4 milhões de barris por dia em 2011. • A participação do petróleo na demanda mundial de energia está prevista para diminuir de 32% em 2011 para 25% em 2035 no cenário mais conservador (450 Scenario). • Medidas para promover o uso mais eficiente do petróleo juntamente com os preços elevados da commodity. Panorama do Mercado de O&G Fonte: World Energy Outlook 2012 • De acordo com estimativas atuais, mais de 80% das reservas mundiais estão localizadas em países membros da OPEP, com o maior volume concentrado no Oriente Médio (66%). • Atualmente, as reservas provadas de petróleo da OPEP representam 1,199 trilhão de barris. • Através da intensa atividade exploratória e da aplicação de técnicas avançadas de recuperação, os países membros da OPEP incrementaram significativamente suas reservas provadas na última década. Reservas Mundiais de Petróleo Fonte: World Energy Outlook 2012 • Durante o período de 2002-2011, os países membros da OPEP incrementaram 345,8 bilhões de barris às suas reservas provadas de óleo, um aumento significativamente em comparação aos países não integrantes da OPEP. Reservas Mundiais de Petróleo Fonte: World Energy Outlook 2012 • ... Reservas Mundiais de Petróleo Fonte: OPEC World Oil Outlook 2012 Reservas Mundiais de Petróleo • ... Demanda de Petróleo por Setor Fonte: EIA World Energy Outlook 2012 Fonte: OPEC Annual Statistical Bulletin 2012 Investimento Petrobras 2012-16 255 Projetos, com destaque: • Refinaria Abreu e Lima (RNEST) • 1º Trem do COMPERJ • 7 Unidades de Hidrotratamento de Diesel • 8 Unidades de Hidrotratamento da Gasolina • 2 Reformas Catalíticas (REPAR e REPLAN) • 1 Unidade de Coque (REPAR) • 1Unidade Offshore de Transferência e Estocagem (UOTE) • Petroquímica SUAPE 85 Projetos, com destaque: • Refinaria Premium I • Refinaria Premium II • 2º Trem do COMPERJ • COMPERJ (Petroquímicos) • Unidades de Reforma, Hidrotratamento Diesel e Gasolina (REMAN) • Hidrotratamento de Diesel (REPLAN) Projetos em Implantação Projetos em Avaliação Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Capacidade de Refino Considerou-se uma expansão do parque industrial de refino atual, até o ano de 2020, de acordo com o calendário das ampliações de capacidade e das construções de novas unidades de refinarias existentes, indicado pela Petrobras e seus parceiros. Além disso, foram considerados: • a partida da RPCC em 2011; • o início da operação da RNEST em 2013; • a primeira e a segunda fase do COMPERJ, respectivamente em 2014 e 2018; • o primeiro e o segundo módulo da Premium I, respectivamente em 2015 e 2017; e • a Premium II em 2017. Investimento no Refino Apresenta o valor consolidado dos recursos a serem aplicados em ampliações de capacidade e na instalação de novas unidades nas refinarias existentes, bem como os valores dos investimentos em novas plantas. Refinaria Abreu e Lima • Localização: Complexo Industrial e Portuário de Suape, Ipojuca (PE) • Capacidade Operacional: 230 mil bpd • Partida 1º trem: novembro/2014 • Partida 2º trem: maio/2015 • Avanço físico até 2012: 62% • Rendimento Diesel 10 ppm: 70% • Eventualmente em parceria com a estatal venezuelana PDVSA. • Projetada para refinar óleos pesados. Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 COMPERJ • Localização: Itaboraí (RJ) • Capacidade Operacional Total: 330 mil bpd • Capacidade Operacional (1º módulo): 165 mil bpd • Partida 1 º trem: abril/2015 • Rendimento Diesel 10 ppm: 43% (através da unidade de HCC) • Rendimento QAV: 16% • Refinaria de petróleo com viés petroquímico (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). • Projetada para refinar óleo pesado. Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Projetos em Avaliação Refinarias Premium I e II • Refinaria Premium I: Bacabeira (MA) • Refinaria Premium II: São Gonçalo do Amarante (CE) • Produção de derivados médios (diesel e QAV) e sem unidades produtoras de gasolina. • Processamento de mistura de petróleos pesados da Bacia de Campos e petróleos mais leves do Pré-Sal. Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Mercado de Derivados no Brasil Perspectivas Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Mudanças Regulatórias de Qualidade no Brasil Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Operação dos Ativos Petrobras Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Balanços Físicos Fonte: Petrobras Plano Estratégico 2020 Repar (PR) 10,4% Replan (SP) 20,3% Revap (SP) 13% RLAM (BA) 12,8% Reduc (RJ) 11,7% Refap (RS) 8% Regap (MG) 7,2% RPBC (SP) 8,1% Outros1 8,5% Gráfico 2.15 – Participação das refinarias no refino de petróleo – 2011 Fontes: Riograndense, Univen, Manguinhos, Dax Oil e Petrobras/Abast (Tabela 2.28). ¹Inclui Riograndense (RS), Lubnor (CE), Manguinhos (RJ), Recap (SP), Reman (AM), RPCC (RN), Univen (SP) e Dax Oil (BA). Valor total refinado: 1,866 milhão de barris/dia 0 100 200 300 400 500 R io gr an d en se ( R S) Lu b n o r (C E) M an gu in h o s (R J) R ec ap (S P ) R ed u c (R J) R ef ap ( R S) R eg ap ( M G ) R em an ( A M ) R ep ar ( P R ) R ep la n ( SP ) R ev ap ( SP ) R LA M ( B A ) R P B C ( SP ) R P C C ( R N ) U n iv en ( SP ) D ax O il (B A ) m il b ar ri s/ d ia Gráfico 2.13 – Volume de petróleo refinado e capacidade de refino, segundo refinarias – 2011 Volume refinado Capacidade de refino Fontes: Riograndense, Univen, Manguinhos, Dax Oil e Petrobras/Abast (Tabelas 2.25 e 2.28). 0,00 0,40 0,80 1,20 1,60 2,00 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 1,25 1,26 1,27 1,34 1,35 1,35 1,34 1,39 1,43 1,48 0,36 0,34 0,44 0,36 0,37 0,40 0,39 0,39 0,35 0,35 m ilh õ es b ar ri s/ d ia Gráfico 2.14 – Evolução do volume de carga processada, segundo origem (nacional1 e importada2) – 2002-2011 Importado Nacional Fontes: Riograndense, Univen, Manguinhos, Dax Oil e Petrobras/Abast (Tabela 2.27). Gasolina A 25,4% GLP¹ 10,3% Óleo combustível²,³ 13,8% Óleo diesel³ 44,3% QAV 5,6% Outros4 0,6% Gráfico 2.18 – Distribuição percentual da produção de derivados energéticos de petróleo – 2011 Fontes: ANP, conforme Resolução ANP nº 17/2004 e Petrobras/Abast (Tabela 2.34). Notas: 1. Inclui produção das refinarias, centrais petroquímicas, UPGNs e outros produtores. 2. Não inclui a produção da unidade de industrialização do xisto. 3. Não inclui o consumo próprio de derivados nas unidades produtoras. 4. Não inclui as produções de gás combustível das refinarias. ¹Refere-se à mistura propano/butano, para usos doméstico e industrial. ²Não inclui o óleo combustível produzido para consumo próprio nas refinarias. ³Inclui componentes destinados à produção de óleo combustível marítimo em alguns terminais aquaviários. 4Inclui gasolina de aviação, querosene Produção total de derivados energéticos: 96,034 milhões m3 Asfalto 14,5% Coque1 22,2% Nafta³ 37,4% Solvente 2,2% Outros2 23,7,% Gráfico 2.19 – Distribuição percentual da produção de derivados não energéticos de petróleo – 2011 Fontes: ANP/ conforme Resolução ANP 17/2004 e Petrobras/Abast (Tabela 2.34). Notas: 1. Inclui produção das refinarias, centrais petroquímicas, UPGNs e outros produtores. 2. Não inclui a produção da unidade de industrialização do xisto, com exceção sa nafta. 3. Não inclui o consumo próprio de derivados nas unidades produtoras. 4 Não inclui as produções de gás combustível das refinarias. Produção total de derivados não energéticos: 19,97 milhões m3 Gás Natural: Evolução das Reservas Provadas Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,4 3,0 3,1 3,6 3,8 4,5 5,1 5,5 6,1 8,2 8,5 24,3 25,0 33,1 44,6 Kuwait Kazakhstan Canada Norway Egypt Malaysia Indonesia China Iraq Australia Algeria Nigeria Venezuela United Arab Emirates Saudi Arabia US Turkmenistan Qatar Iran Russian Federation trilhões de m3 Reservas Mundiais de GN Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Reservas Provadas Mundiais 208,4 trilhões de m3 Reservas Provadas Mundiais (2011) 45,0 45,2 46,1 51,7 52,5 57,0 59,5 61,3 61,8 64,2 75,6 78,0 99,2 101,4 102,5 146,8 151,8 160,5 607,0 651,3 Australia United Kingdom India United Arab Emirates Mexico Uzbekistan Turkmenistan Egypt Malaysia Netherlands Indonesia Algeria Saudi Arabia Norway China Qatar Iran Canada Russian Federation US bilhões de m3 Produção Mundial de GN Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Produção Mundial 3276,2 bilhões de m3 R/P: 63,6 anos Produção Mundial (2011) • A relação indica o período de duração das reservas,no caso da produção se manter no mesmo nível do ano em questão. • Estimado em trilhões de m3. • As reservas provadas mundiais de gás natural, ao final de 2011, foram suficientes para suprir 63,6 anos da produção global. • O incremento das reservas provadas do Turcomenistão elevou a razão R/P da Europa e Eurásia para 75,9 anos. • O Oriente Médio continua a apresentar as maiores reservas e apresenta uma razão R/P de mais de 150 anos. A região detém 38,4% das reservas provadas mundiais de gás natural, contra 37,8% da região da Europa e Eurásia. Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Gás Natural: Relação Reserva-Produção 45,7 46,5 46,6 46,6 49,1 49,6 53,7 61,1 62,9 68,9 71,3 72,5 80,2 99,2 104,8 105,5 130,7 153,3 424,6 690,1 Turkey Argentina Thailand South Korea Uzbekistan Egypt Ukraine India United Arab Emirates Mexico Italy Germany United Kingdom Saudi Arabia Canada Japan China Iran Russian Federation US bilhões de m3 Consumo Mundial de GN Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Consumo Mundial 3222,9 bilhões de m3 Consumo Mundial (2011) • A produção mundial aumentou em 3,1% em 2011. • Enquanto os EUA apresentaram o maior incremento nacional na produção, a região do Oriente Médio apresentou o maior crescimento. • O aumento da produção na Rússia e no Turcomenistão contrabalanceou parte do declínio da produção na Europa. • O consumo de gás natural aumentou 2,2%, crescimento abaixo da média em todas as regiões, com exceção da América do Norte. • A União Européia registrou o maior declínio no consumo de gás natural, -9,9%. Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Gás Natural: Produção e Consumo Movimentação de LGN Importador Exportador Japão Malásia, Austrália, Qatar Coreia do Sul Qatar, Indonésia Reino Unido Qatar Espanha Nigéria, Qatar, Algéria Índia Qatar China Austrália, Qatar Taiwan Qatar, Malásia França Algéria, Nigéria e Qatar EUA Trindad & Tobago, Qatar Movimentação através de Gasodutos Importador Exportador EUA Canadá Alemanha Rússia, Noruega, Holanda Itália Algéria, Rússia Ucrânia Rússia Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 Gás Natural: Fluxos de Importação e Exportação Produção de Gás Natural Fonte: IEA World Energy Outlook 2012 • Grande volume de gás associado nos campos do pré-sal; • A Petrobras iniciou sua produção através de poços “experimentais” no campo de Lula, que, atualmente, escoa 3,7 bilhões de m3 de gás por ano para a costa brasileira; • Projeção de dobrar a produção de gás entre 2011 e 2020 para 32 bilhões de m3, atingindo 90 bilhões de m3 em 2035. Vantagens competitivas dos EUA: • O proprietário da terra detém os direitos sobre o subsolo; • Existência de petrolíferas menores dispostas a entrar neste mercado (vasta rede de dutos e abundância de sondas de perfuração no país); • Disponibilidade de dados geológicos. Gás de Xisto Perfuração do 1º poço no final dos anos 90, em Fort Worth no Texas. Reservas Não Convencionais: Gás de Xisto • O gás de xisto tem grande potencial no cenário energético mundial. • A principal utilização do gás num futuro previsível será a de substituir o carvão na geração de energia, e como matéria-prima na indústria petroquímica. • Ainda há incertezas sobre o tamanho das reservas, o custo de desenvolvimento e a contribuição potencial da oferta do gás. • Atualmente, a produção de gás de xisto vem da América do Norte, principalmente dos EUA. A produção total saltou de 15 bilhões de m3 por dia em 2010 para 25 bilhões de m3 por dia em 2012. • O desenvolvimento das reservas a nível internacional depende as superação de desafios importantes, como: escassez de água, falta de infraestrutura, maiores densidades populacionais, escassez de mão de obra especializada e a oposição da população ao propósito (NIMBY effect: “Not In My Backyard”). • Grandes reservatórios de petróleo e gás natural; • Situados entre 5.000 e 7.000 metros abaixo do nível do mar; • Lâminas d’água que podem superar 2.000 metros de profundidade; • Abaixo de uma camada de sal que, em certas áreas, tem mais de 2.000 metros de espessura. O que é o Pré-Sal? Nova Fronteira: Pré-Sal Área do Pré-Sal • Área total da província: 149.000 km2 • Área total concedida: 41.772 km2 (28%) • Área não concedida: 107.228 km2 (72%) • Área concedida com participação Petrobras: 35.739 km2 (24%) Fonte: MME, 2009 Descobertas do Pré-Sal Fonte: Petrobras Lula: 6,5 bboe Cernambi: 1,8 bboe Sapinhoá: 1,1 bboe Se provadas as estimativas destes três campos, haveria um incremento nas reservas provadas de 2/3, passando de 15,1 bboe para 25,1 bboe. Estimativa de Volumes Recuperáveis Regime de Concessão Lei 9.478/97 Cessão Onerosa Lei 12.276/10 Regime de Partilha Lei 12.351/10 Regimes de E&P no Brasil Renda Petrolífera Regime de Concessão Fonte: Marcos Regulatórios da Indústria Mundial do Petróleo Parcela do Governo = Tributos e Participações Governamentais Fonte: Marcos Regulatórios da Indústria Mundial do Petróleo Parcela do Governo = Tributos e Participações Governamentais + Lucros e Dividendos da Empresa Estatal Parceira Renda Petrolífera Partilha de Produção 38 bacias sedimentares 29 bacias potenciais 7,5 MM km2 de bacias sedimentares 5,0 MM km2 onshore 2,5 MM km2 offshore Bacias maduras Recôncavo, Potiguar (terra), Espírito Santo (terra), Sergipe-Alagoas (terra) Bacias de elevado potencial Campos e Espírito Santo (mar) Bacias Sedimentares Brasileiras Evolução das Reservas Provadas 1968 Descoberta do primeiro campo de petróleo no mar, Campo de Guaricema, no litoral de Sergipe. 1984 e 1985 Descoberta dos primeiros campos em águas profundas, Campo de Albacora e Campo de Marlim, respectivamente. 1989 e 1996 Descoberta dos campos gigantes de Barracuda e Roncador, respectivamente. Fonte: Petrobras • Regiões promissoras na expansão da produção em campos situados em águas ultraprofundas: Brasil, oeste da África e Golfo do México. • Crescimento projetado da produção oriunda dos campos do pré-sal no Brasil: 2,9 MMbbl/dia até 2020 e 4,4 MMbbl/dia em 2035. Produção Offshore Fonte: IEA World Energy Outlook 2012 Principais Agentes após a PPSA PPSA MME CNPE ANP EPE Petrobras Sistema Regulatório no Brasil
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