Buscar

APOSTILA - Normas Internacionais IV

Prévia do material em texto

114
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
Unidade IV
7 EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 Procedimentos de acordo com IAS 21 (BV2010), CPC02(R2) e NBC TG02(R1)
A seguir, iremos estudar o trâmite desta norma para ser incorporada nas práticas contábeis brasileiras 
e suas principais implicações.
No dia 3 de setembro de 2010, o CPC resolveu aprovar a IAS 21 no Brasil, com a codificação CPC02. 
Nessa ocasião, CPC (2010b) redigiu o seguinte Termo de Aprovação:
Termo de Aprovação
Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2)
Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações 
Contábeis
A Coordenadoria Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 
torna pública a aprovação pelos membros do CPC, de acordo com as disposições 
da Resolução CFC nº. 1.055/05 e alterações posteriores, do Pronunciamento 
Técnico CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão 
de Demonstrações Contábeis. O Pronunciamento foi elaborado a partir do 
IAS 21 – The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates (BV2010), emitido 
pelo International Accounting Standards Board (IASB) e sua aplicação, no 
julgamento do Comitê, produz reflexos contábeis que estão em conformidade 
com o documento editado pelo IASB.
A aprovação do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) – Efeitos das 
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis 
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis está registrada na Ata da 51ª 
Reunião Ordinária do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, realizada no 
dia 3 de setembro de 2010.
O Comitê recomenda que o Pronunciamento seja referendado pelas 
entidades reguladoras brasileiras visando sua adoção.
Brasília, 3 de setembro de 2010.
115
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
Antes da emissão do termo de aprovação, de acordo com o procedimento, o CPC organizou uma 
audiência pública, em que a norma pode ser discutida. A seguir, o Relatório da Audiência Pública, de 
acordo com CPC (2010b):
Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2)
Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações 
Contábeis
Relatório da Audiência Pública
1. A minuta do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças 
nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis esteve em 
audiência pública conjunta com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
até 20/08/10.
Houve várias sugestões exclusivamente quanto à forma, de natureza 
redacional ou com a característica de melhoria do entendimento, cuja 
grande maioria foi acatada.
2. As sugestões relativas à forma não são destacadas nos Relatórios de 
Audiência Pública e não houve sugestões quanto ao conteúdo a serem 
relatadas.
3. O CPC agradece pelas sugestões recebidas.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
Coordenadoria Técnica
Para este pronunciamento, observe que o CPC também aplicou o procedimento de “cumprir ou 
explicar”, comply or explain, mas não teceram maiores comentários no Relatório da Audiência Pública.
A norma foi então divulgada ao mercado no dia 7 de outubro de 2010.
A partir da publicação da norma IAS 21 para o Brasil, com a codificação CPC 02, outras organizações 
que emitem normas contábeis ou com consequências contábeis, ou como se diz, “reguladoras”, também 
realizaram suas próprias publicações.
A seguir, vemos na figura quais são essas publicações:
116
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
ORG 1
ORG 2 CVM - Deliberação CVM nº 640/10
ANS - Resolução normativa nº 322/13
Susep - Anexo I, CIrcular nº 464/13
Aneel - anexo IV.
ANTT - Resolução normativa nº 605/14
ORG 3
CFC
NBC TG 02
CPC
02
IASB
21
Figura 17 – Emissão da Norma IAS 21 e sua introdução no Brasil
No Conselho Federal de Contabilidade, onde a norma recebeu a nomenclatura NBC TG 02, 
revogaram-se as Resoluções nº 2009/001164 – NBC T 7 (altera a vigência dos itens 4 e 5 – D.O.U de 
31/03/2009) e nº 2008/001120 – NBC T 7 (Efeitos das Mudanças de Taxas de Câmbio e Conversão das 
Demonstrações Contábeis – D.O.U de 26/02/2008) e alterou a Resolução nº 2010/001273 (altera as NBC 
T 3.8, 7, 10.23, 19.20, 19.27 e 19.36. – D.O.U de 28/01/2010).
A NBC TG 02 (CFC, 2012b) recebeu a seguinte redação:
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de 
NBC T 7 para NBC TG 02 e de outras normas citadas: de NBC T 19.20 para 
NBC TG 16; de NBC T 19.11 para NBC TG 23; de NBC T 19.2 para NBC TG 32; 
de NBC T 19.36 para NBC TG 36; de NBC T 19.35 para NBC TG 35; de NBC 
T 19.37 para NBC TG 18; de NBC T 19.38 para NBC TG 19; de NBC T 19.32 
para NBC TG 38; de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 3.8 para NBC TG 
03; de NBC T 19.10 para NBC TG 01; de NBC T 19.27 para NBC TG 26; e IT 02 
para CTG 03.
Resolução CFC N.º 1.295/10
Aprova a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão 
de Demonstrações Contábeis.
O Conselho Federal De Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais 
e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea “f” do art. 6º do 
Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10,
117
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
Resolve:
Art. 1º. Aprovar a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e 
Conversão de Demonstrações Contábeis que tem por base o Pronunciamento 
Técnico CPC 02 (R2) (IAS 21 do IASB).
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se 
aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010, quando serão 
revogadas as Resoluções CFC nº 1.120/08 e 1.164/09, publicadas no D.O.U., 
Seção I, de 26/2/08 e de 31/3/09, respectivamente, e o art. 1º da Resolução 
CFC n.º 1.273/10, publicada no D.O.U., Seção I, de 28/1/10.
Brasília, 17 de setembro de 2010.
Contador Juarez Domingues Carneiro
Presidente
Ata CFC n.º 942
 Saiba mais
A NBC TG 02 foi alterada e consolidada em 11.12.13 como NBC TG 02 
(R1). A versão atual está disponível em:
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG − geral. Normas 
completas. [s.d.]a. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/wordpress/
wp-content/uploads/2012/12/NBC_TG_GERAL_COMPLETAS_28012015.
pdf>. Acesso em: 12 maio 2015.
Posteriormente, o CFC resolveu alterar essa Resolução por meio da nova Resolução 2013/
NBCTG02(R1). Nessa nova resolução foram modificados vários itens, sendo então imprescindível a 
sua leitura na íntegra.
Na CVM, a Comissão de Valores Mobiliários, temos a Deliberação nº 640, que revogou a Deliberação 
nº 534, de 29 de janeiro de 2008. Segundo Perez Junior (2002):
Deliberação CVM nº 640, de 7 de outubro de 2010
Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02(R2) do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis – CPC sobre efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão 
de demonstrações contábeis.
118
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
A Presidente da Comissão de Valores Mobiliários – CVM torna público que o 
Colegiado, em reunião realizada em 5 de outubro de 2010, com fundamento 
nos §§ 3º e 5º do art. 177 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
combinados com os incisos II e IV do § 1º do art. 22 da Lei nº 6.385, de 7 de 
dezembro de 1976, deliberou:
I – aprovar e tornar obrigatório, para as companhias abertas, o 
Pronunciamento Técnico CPC 02(R2), emitido pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis – CPC, anexo à presente Deliberação, que 
trata sobre efeitosdas mudanças nas taxas de câmbio e conversão de 
demonstrações contábeis;
II – revogar a Deliberação CVM nº 534, de 29 de janeiro de 2008; e
III – que esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação no 
Diário Oficial da União, aplicando-se aos exercícios encerrados a partir 
de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 a serem 
divulgadas em conjunto com as demonstrações de 2010 para fins de 
comparação.
Original assinado por
Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana
Presidente
Assim como nos CPCs 12 e 23, tivemos um ato cerimonial, formal, sem alterações na norma do CPC.
Não houve regulamentação pelo Banco Central Brasileiro. Na Susep, houve a emissão da Carta 
Circular nº 464/13.
A Aneel, por sua vez, incorporou a norma em sua Resolução Normativa 605/14 e no Manual de 
contabilidade das empresas do setor elétrico. A ANTT e a Susep também incorporaram a norma em seus 
manuais de contabilidade. A ANS aprovou as Resoluções nº 3.847 e 3.848/12.
 Lembrete
A legislação da ANTT, da Susep e da ANS para o CPC 02 é a mesma do 
CPC 23, estudado na unidade anterior. Reveja!
Verificado o processo de integração da CPC02 ao Brasil, vamos estudar a aplicação da norma.
A intenção das Normas Internacionais de Contabilidade é eliminar a necessidade de realizar 
conversões para fins de análise, o que era imprescindível anteriormente. Ao receber demonstrações 
119
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
contábeis dos Emirados Árabes Unidos ou dos EUA, um usuário da contabilidade no Brasil teria que fazer 
não apenas conversões de moeda, mas de critérios contábeis.
 Lembrete
Há um famoso caso da Mercedes Benz AG da Alemanha, que estava 
dando lucro em sua DRE de acordo com as normas geralmente aceitas 
alemãs. Quando essa demonstração contábil foi convertida para critérios 
norte-americanos, a fim de entrar na bolsa de Nova York, apresentou um 
prejuízo muito grande.
Felizmente, isso não é mais necessário, mas é importante conhecer esses métodos porque 
as conversões continuarão a ser usadas porque atualmente é muito grande a quantidade 
de empresas que mantém coligadas, controladas ou negócios no exterior. Para converter 
demonstrações contábeis, utilizavam-se geralmente as normas da FASB, mais especificamente a 
FAS8, que depois foi substituída pela FAS52. Com as normas internacionais, esse tema é expresso 
na IAS21 (BV2010) – CPC02 (R2).
 Observação
Há muitos casos nos quais o contador precisa converter uma 
demonstração contábil pronta de uma empresa ou subsidiária no exterior. 
A essa atividade dá-se o nome de “conversão”. No passado, havia a 
necessidade de ajustar critérios contábeis junto com os valores monetários.
O Brasil sempre abrigou muitas empresas multinacionais. No passado havia algumas situações nas 
quais era recomendável que a empresa fizesse uma segunda contabilidade em moeda estrangeira. Essa 
prática foi muito comum há alguns anos, quando a economia brasileira sofria com altíssimas taxas de 
inflação. Costumava-se converter cada operação contábil individual para moeda estrangeira. Mais do 
que isso, aproveitava-se para usar na contabilidade paralela ou na segunda contabilidade as mesmas 
normas dos países de origem.
Assim, por exemplo, uma empresa de origem holandesa que estava presente no país, geralmente 
costumava realizar uma contabilidade em moeda nacional, que seguia as normas contábeis e fiscais 
brasileiras, e uma segunda contabilidade, que se baseava nas normas holandesas. É o que se chamava de 
“contabilidade em moeda estrangeira”.
Na Holanda utilizava-se o procedimento do “custo do produto comprado”. Ao invés do custo de 
um produto ser registrado somente no ato da venda, o chamado “custo da mercadoria vendida”, como 
fazemos no Brasil (e continuamos a fazer porque entende-se que esse é o método que tem maior 
convergência internacional). Os holandeses, no momento da compra, já registravam o custo do produto 
e, ao final do exercício contábil, descontavam do custo o que havia ficado no estoque.
120
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
No Brasil, os contadores de uma subsidiária holandesa faziam uma contabilidade em florins 
holandeses e, a partir de 1992, em euros, onde apuravam o custo dos produtos comprados e uma 
contabilidade em moeda brasileira (cruzeiros, cruzados, reais) com a apuração do custo dos produtos 
vendidos.
O fisco holandês normalmente adotava exercícios fiscais diferenciados do calendário gregoriano. No 
país, normalmente, os exercícios fiscais eram de três semanas, o que gerava a necessidade de realizar o 
fechamento de exercícios contábeis em períodos diferenciados.
Dessa forma, as multinacionais tinham as demonstrações contábeis em moeda brasileira apenas 
como uma obrigação legal e tributária, porque, para fins gerenciais, utilizavam a contabilidade na 
moeda da matriz.
Empresas não apenas holandesas, mas de várias outras nacionalidades que mantinham ações na 
bolsa de Nova York, teriam que fazer uma terceira contabilidade em dólar e em US GAAP. Então, muitas 
empresas optavam em ter uma contabilidade em moeda nacional e outra em dólar, mesmo que suas 
sedes não fossem nos Estados Unidos.
Por isso, muitas empresas multinacionais exigiam para contratar um contador, que ele soubesse o 
“FASB 8 e 52”. Haviam muitos anúncios de emprego com essa expressão. O correto seria FAS 8 e 52!
Segundo o texto do CPC 02, o objetivo da norma, segundo CPC (2010b) é o seguinte:
1 O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças 
nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis é como 
registrar transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas 
demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil, registrar as variações 
cambiais dos ativos e passivos em moeda estrangeira e como converter as 
demonstrações contábeis de uma entidade de uma moeda para outra.
 Observação
O CPC 02 não trata de hedge accounting, sendo que para operações 
de hedge são utilizados o Pronunciamento Técnico CPC 38 e a Orientação 
OCPC 03.
Hedge basicamente é uma operação financeira de “derivativos”, que visa 
apenas proteger a empresa de oscilações cambiais bruscas e inesperadas.
Em CPC (2010b), explica-se o seguinte:
2. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas. 
Ela pode ter transações em moedas estrangeiras ou pode ter operações no 
121
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
exterior. Adicionalmente, uma entidade pode apresentar suas demonstrações 
contábeis em uma moeda estrangeira. O objetivo do Pronunciamento Técnico é 
orientar acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações 
no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade e como converter 
demonstrações contábeis para uma moeda de apresentação.
3. Os principais pontos envolvem quais taxa(s) de câmbio deve(m) ser 
usada(s) e como reportar os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio nas 
demonstrações contábeis.
4. O Pronunciamento não cuida dos ajustes necessários para que as 
demonstrações contábeis tenham que se adaptar às normas e aos padrões 
contábeis de outro país para a aplicação da equivalência patrimonial, da 
consolidação ou da consolidação proporcional, partindo do princípio de 
que, antes da conversão, tais ajustes tenham já sido implementados. Essas 
conversões são normalmente necessárias para que a investidora registre, via 
equivalência patrimonial, seu investimento em outra empresa no exterior e os 
resultados dele derivados, bem como para que possa proceder à consolidação,plena ou proporcional, das demonstrações de controlada no exterior.
7.2 Metodologia de conversão das demonstrações contábeis
Após a estabilização da economia brasileira por volta de 1992, quando a moeda brasileira passou a 
ser mais estável e de acordo com as recomendações técnicas de auditores que perceberam essa nova 
situação, muitas empresas deixaram de ter a segunda contabilidade em moeda estrangeira, embora ela 
ainda seja encontrada algumas vezes.
 Observação
Até 30 anos atrás, eram poucas as multinacionais brasileiras. Nos últimos 
anos, várias empresas vêm atuando no exterior em um movimento notável.
Estudaremos os tipos de taxas de conversão e com base nelas veremos rapidamente as técnicas 
geralmente usadas para conversão de balanços, que segundo Perez Junior (2002) são:
•	 câmbio	de	fechamento;
•	 monetário	e	não	monetário;
•	 temporal.
Padoveze, Benedicto e Leite (2012, p. 423) trazem uma abordagem diferente de Perez Junior (2002), 
conforme segue:
122
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
É possível identificar três métodos de conversão de demonstrações contábeis 
em moedas estrangeiras:
– converter os métodos contábeis pelas taxas de câmbio das datas de 
realização, acumulando-os na moeda convertida (método monetário 
e não monetário, ou histórico);
– converter as demonstrações contábeis pela taxa de câmbio do último 
dia do balanço final (método corrente);
– primeiro corrigir monetariamente as demonstrações contábeis, 
basicamente pelo sistema de correção monetária integral, e, depois, 
converter em moeda estrangeira pela taxa de conversão da data do 
encerramento do balanço.
Para qualquer trabalho de conversão de balanços, faz-se necessário o uso de taxas de conversão, 
que são:
•	 Taxa	histórica	–	a	taxa	de	câmbio	que	vigorava	na	época	de	ocorrência	do	fato.
•	 Taxa	 corrente	 –	 a	 taxa	 de	 câmbio	 vigente	 no	 dia	 em	 que	 determinada	 operação	 está	 sendo	
realizada.
•	 Taxa	de	fechamento	–	a	taxa	de	câmbio	vigente	na	data	de	encerramento	das	demonstrações	
contábeis.
•	 Taxa	média	–	média	aritmética	ponderada	das	taxas	de	câmbio	vigentes	durante	determinado	
período, geralmente um mês.
•	 Taxa	projetada	ou	prevista	–	são	taxas	previstas	para	um	determinado	período,	que	são	usadas	
geralmente para converter itens com valor fixo em moeda nacional e com vencimento futuro.
•	 Valor	da	taxa	de	câmbio	–	em	alguns	casos	especiais,	quando	há	desconfiança	da	qualidade	da	
taxa divulgada pelos órgãos governamentais, por exemplo, há muita variação entre a taxa do 
dólar no câmbio negro e a oficial, a empresa pode optar por usar uma taxa fixada em sua matriz.
•	 Combinações	de	tipos	de	taxas	–	as	empresas	podem	vir	a	optar	por	usar	diferentes	taxas,	de	
acordo com a situação. Por exemplo, se o faturamento for concentrado em apenas alguns dias do 
mês, poderá utilizar-se uma taxa específica para esse período.
Segundo o texto do CPC 02 (2010b), a empresa precisa estabelecer uma “moeda funcional”:
5. Na preparação das demonstrações contábeis, cada entidade seja ela 
uma entidade única, uma entidade com operações no exterior (como uma 
123
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
controladora) ou uma entidade no exterior (como uma controlada ou 
filial) deve determinar sua moeda funcional com base nos itens 9 a 14 do 
Pronunciamento. A entidade deve converter os itens expressos em moeda 
estrangeira para sua moeda funcional e deve reportar os efeitos de tal 
conversão em consonância com os itens 20 a 37 e 50.
Nos itens 9 a 14 do pronunciamento (CPC, 2010b), temos o seguinte:
Detalhamento das definições
Moeda funcional
9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente 
aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve 
considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:
(a) a moeda:
(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a 
moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos 
e são liquidados);
e
(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na 
determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;
(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima 
e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a 
moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).
10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para 
determinar a moeda funcional da entidade:
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de 
financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações);
(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades 
operacionais são usualmente acumulados.
11. Os seguintes fatores adicionais devem ser considerados na determinação 
da moeda funcional de entidade no exterior, e também devem sê-los para 
avaliar se a moeda funcional dessa entidade no exterior é a mesma daquela 
utilizada pela entidade que reporta a informação (no caso em tela, a entidade 
124
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
que reporta a informação é aquela que possui uma entidade no exterior por 
meio de controlada, filial, sucursal, agência, coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto):
(a) se as atividades da entidade no exterior são executadas como extensão 
da entidade que reporta a informação e, não, nos moldes em que lhe é 
conferido um grau significativo de autonomia. Um exemplo para ilustrar a 
primeira figura é quando a entidade no exterior somente vende bens que 
são importados da entidade que reporta a informação e remete para esta 
o resultado obtido. Um exemplo para ilustrar a segunda figura é quando a 
entidade no exterior acumula caixa e outros itens monetários, incorre em 
despesas, gera receita e angaria empréstimos, tudo substancialmente em 
sua moeda local;
(b) se as transações com a entidade que reporta a informação ocorrem em 
uma proporção alta ou baixa das atividades da entidade no exterior;
(c) se os fluxos de caixa advindos das atividades da entidade no exterior 
afetam diretamente os fluxos de caixa da entidade que reporta a informação 
e estão prontamente disponíveis para remessa para esta;
(d) se os fluxos de caixa advindos das atividades da entidade no exterior 
são suficientes para pagamento de juros e demais compromissos, existentes 
e esperados, normalmente presentes em título de dívida, sem que seja 
necessário que a entidade que reporta a informação disponibilize recursos 
para servir a tal propósito.
12. Quando os indicadores acima estão mesclados e a determinação da 
moeda funcional não é um processo tão óbvio, a administração deve se 
valer de julgamento para determinar a moeda funcional que representa 
com maior fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e 
condições subjacentes. Como parte dessa abordagem, a administração deve 
priorizar os indicadores primários do item 9 antes de levar em consideração 
os indicadores:
(a) enumerados nos itens 10 e 11, os quais são fornecidos para servirem como 
evidência adicional para determinação da moeda funcional da entidade.
13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e 
as condições subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez 
determinada, a moeda funcional não deve ser alterada a menos que 
tenha ocorrido mudança nas transações, nos eventos e nas condições 
subjacentes.
125
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
14. Se a moeda funcional é a moeda de economia hiperinflacionária, as 
demonstrações contábeis da entidade devem ser reelaboradas nos moldes 
do Pronunciamento Técnico CPC 42 – Contabilidade e Evidenciação em 
Economia Altamente Inflacionária (pelo método da correção integral 
enquanto não emitido esse Pronunciamento). A entidade não pode evitar 
a reapresentação nos moldes requeridos pelo Pronunciamento Técnico CPC 
42 mediante, por exemplo, a eleição de outra moeda que não seja aquela 
determinada em consonância com este Pronunciamento Técnico como sua 
moeda funcional (tal como a moeda funcional de sua controladora).
Uma vez definida a moeda funcional, será necessário proceder a conversão propriamente dita. Sendo 
assim, se faz necessário a escolha de um método, que é o que iremos estudar a seguir.
8 APLICAÇÃO DA CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES APLICADAS
8.1 Modelos de conversão das demonstrações contábeis
Método câmbio de fechamento
Segundo Perez Júnior (2002), nesse método, os itens das demonstrações contábeis são convertidos 
como segue:
•	 ativos	–	taxa	de	câmbio	de	fechamento;
•	 passivo	exigível	–	taxa	de	câmbio	de	fechamento;
•	 patrimônio	líquido	–	taxa	histórica;
•	 receitas	e	despesas	–	taxa	média	ponderada.
Após os cálculos, irá surgir uma diferença entre o ativo e o passivo. Deve-se então apropriar essa 
diferença em conta específica, que é a chamada conta Cumulative Translation Adjustments – CTA ou 
Ajustes Acumulados de Tradução – AAT.
Método monetário e não monetário
Segundo Perez Júnior (2002), nesse método, os itens são classificados em dois grupos:
•	 Os	itens	monetários:	são	os	direitos	e	obrigações	que	serão	realizados	ou	exigidos	em	recursos	
financeiros. Como exemplo, o caixa, clientes, aplicações financeiras etc.
•	 Os	itens	não	monetários:	nos	grupos	não	financeiros	temos	os	bens	e	direitos	que	serão	realizados	
ou exigidos em bens ou serviços. Exemplos: estoques, ativo imobilizado, patrimônio líquido, 
adiantamentos, despesas pagas antecipadamente.
126
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
Após a classificação nos grupos monetário e não monetário, converte-se pelas seguintes taxas:
•	 itens	monetários	–	taxa	corrente;
•	 itens	não	monetários	–	taxa	histórica.
Após os cálculos, irá surgir uma diferença entre o ativo e o passivo. Deve-se então apropriar esses 
ganhos e/ou perdas em conta específica, que é a chamada conta Translation Gain or Loss – TGL ou 
Ganhos ou Perdas na Tradução ou Conversão – GPC.
O CPC 02, segundo CPC (2015 – item 16) também define itens monetários e não monetários, a seguir:
16. A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou 
a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de 
moeda. Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros 
benefícios a empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem 
ser liquidadas em caixa; e dividendos a serem distribuídos com caixa, 
que são reconhecidos como passivos. Da mesma forma, um contrato que 
preveja o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número variável 
de instrumentos patrimoniais da própria entidade ou uma quantidade 
variável de ativos, cujo valor justo a ser recebido (ou a ser entregue) 
iguala-se a um número fixo ou determinável de unidades de moeda, é 
considerado item monetário. Por outro lado, a característica essencial de 
item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação 
de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. 
Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; 
adiantamento a prestadores de serviços; aluguéis antecipados; goodwill; 
ativos intangíveis; estoques; imobilizado; e provisões a serem liquidadas 
mediante a entrega de ativo não monetário.
Método temporal
Segundo Perez Júnior (2002), esse é um método misto, que combina o método monetário e não 
monetário e o câmbio de fechamento. Os itens patrimoniais são classificados de acordo com a base de 
valor adotada para avaliação, que pode ser: valor passado, valor presente ou valor futuro.
Na contabilidade brasileira, os itens patrimoniais são classificados da seguinte forma:
a) Itens monetários prefixados – duplicatas a receber e a pagar são avaliadas pelo valor nominal, ou 
seja, valor futuro.
b) Itens monetários pós-fixados – contas a receber e a pagar, e aplicações financeiras indexadas 
atualizadas até a data do balanço, ou seja, valor presente.
127
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
c) Itens não monetários realizáveis – estoques, avaliados ao custo histórico de aquisição, ou seja, 
valor passado.
d) Itens não monetários e patrimônio líquido – avaliados pelo custo histórico.
Os itens patrimoniais classificados dessa forma são convertidos pelas seguintes taxas:
Quadro 5
Itens Base de valor Taxa
Monetários prefixados Futuro Corrente ou prevista
Monetários pós-fixados Presente Corrente
não monetários realizáveis Presente Histórica
Não monetários permanentes ou patrimônio líquido Presente Histórica
Após os cálculos, irá surgir uma diferença entre o ativo e o passivo. Deve-se então apropriar esses 
ganhos e/ou perdas em conta específica, que é a chamada conta Translation Gain or Loss – TGL ou 
Ganhos ou Perdas na Tradução ou Conversão – GPC.
Para minimizar essa diferença, há duas alternativas:
a) trazer os valores das contas a valor presente;
b) utilizar para conversão uma taxa que estará em vigor na data de liquidação do título.
8.2 Conversão das demonstrações contábeis para moeda estrangeira
O CPC 02, segundo CPC (2010b), traz um roteiro para o processo de conversão, a seguir:
Conversão das demonstrações contábeis:
18. As contas de ativo e passivo da sociedade investida serão convertidas 
pela taxa cambial da data do balanço de fim de período, mantendo-se as 
contas do patrimônio líquido inicial pelos mesmos valores convertidos no 
balanço do final do período anterior; as mutações do patrimônio líquido que 
não o resultado serão convertidas pelas taxas das datas dessas mutações.
19. As contas da demonstração do resultado poderão ser convertidas pela 
taxa cambial média do período, mas no caso de receitas ou despesas não 
homogeneamente distribuídas ou no de câmbio com oscilações significativas 
terá que a conversão ser com base na data da competência de tais receitas 
e despesas.
128
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
20. As diferenças cambiais entre as receitas e despesas convertidas de acordo 
com o item anterior e os valores obtidos pela sua conversão pela taxa de 
fechamento do período, bem como as variações entre os valores originais 
convertidos do patrimônio líquido inicial e seus valores convertidos pela taxa 
de final de período serão reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. 
As mutações patrimoniais que não o resultado gerarão ganhos ou perdas 
cambiais entre a data de sua ocorrência e o final do período, se aumentos 
(como o aumento de capital), e entre a data de fechamento do período 
anterior e a data de sua ocorrência, se diminuições (como distribuição de 
dividendos).
No caso de presença de sócios minoritários na investida, sua parte 
proporcional nesses ganhos ou perdas será a eles alocada.
21. No caso de demonstrações em moeda funcional de país com economia 
hiperinflacionária, primeiramente aplicam-se as técnicas da correção 
integral para depois se efetuar a conversão. Esta será feita com a aplicação 
da taxa de encerramento do período a todos os componentes do balanço edo resultado.
Realizaremos um exercício numérico, prático, onde aplicaremos modelos de conversão das 
demonstrações contábeis (PEREZ JÚNIOR, 2002).
Neste exercício, converte-se um balanço em reais para euros usando os três métodos de conversão 
(câmbio de fechamento; monetário e não monetário e temporal).
As taxas que serão usadas são: €
Taxa histórica ........................................................... 2,50
Taxa corrente ............................................................ 3,00
Taxa de fechamento .............................................. 2,80
Taxa média ................................................................. 2,70
 Observação
O símbolo da moeda europeia euro € é carregado de significados. Lembra 
a letra E, de Europa, e tem grafismos que o identificam como um símbolo 
monetário. As duas linhas paralelas indicam a estabilidade da moeda. 
Trata-se da letra grega épsilon e representa toda a Europa, remetendo à 
época clássica e do berço da civilização europeia.
A seguir, o balanço da empresa “Conversão S.A.” em reais, que será o mesmo para os três cálculos.
129
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
Balanço patrimonial R$
Ativo Passivo
Caixa 236.000 Fornecedores 540.000
Aplicações financeiras Empréstimos 786.000
Clientes 850.000
Estoques 340.000
Ativo circulante 1.426.000 Passivo circulante 1.326.000
Ativo imobilizado 1.000.000 Patrimônio líquido 1.100.000
Depreciação acumulada Capital
Lucro
Ativo imobilizado líquido 1.000.000 Patrimônio líquido total 1.100.000
Total 2.426.000 Total 2.426.000
Figura 18
Primeiro cálculo: câmbio de fechamento.
Identifica-se cada grupo do balanço e aplica-se ou a taxa de câmbio de fechamento ou a taxa 
histórica, de acordo com a natureza das contas. A diferença entre ativo e passivo é contabilizada em 
uma conta “Ajustes Acumulados de Tradução”.
Tabela 2
Ativo Taxa de fechamento 2,80
Caixa 236.000 84.286
Aplicações financeiras
Clientes 850.000 303.571
Estoques 340.000 121.429
Ativo circulante 1.426.000 509.286
Ativo imobilizado 1.000.000 357.143
Depreciação acumulada
Ativo imobilizado líquido 1.000.000 357.143
Total 2.426.000 866.426
130
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
Taxa de fechamento 2,80
Passivo Taxa histórica 2,50
Fornecedores 540.000 192.857
Empréstimos 786.000 280.714
Passivo circulante 1.326.000 473.571
Patrimônio líquido 1.100.000 440.000
Capital
Lucro
Patrimônio líquido total 1.100.000 440.000
Total 2.426.000 913.571
Após esses cálculos, apura-se o balanço em euros.
Observe que no patrimônio líquido há uma conta que apura a diferença de variação cambial.
Balanço patrimonial €
Ativo Passivo
Caixa 84.286 Fornecedores 192.857
Aplicações financeiras Empréstimos 280.714
Clientes 303.571
Estoques 121.429
Ativo circulante 509.286 Passivo circulante 473.571
Ativo imobilizado 357.143 Patrimônio líquido 440.000
Depreciação acumulada Capital
Ajustes acumulados de trad –47.143
Ativo imobilizado líquido 357.143 Patrimônio líquido total 392.857
Total 866.429 Total 866.429
Figura 19
Segundo cálculo: monetário e não monetário.
Identificam-se as contas no balanço classificáveis em itens “monetários e não monetários” e aplica-se 
ou a taxa de câmbio de fechamento ou a taxa histórica, de acordo com a indicação dessas contas. A 
diferença entre ativo e passivo é contabilizada em uma conta “Ajustes Acumulados de Tradução”.
131
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
Observe que no patrimônio líquido há uma conta que apura a diferença de variação cambial.
Balanço patrimonial €
Ativo Passivo
Caixa 78.667 Fornecedores 180.000
Aplicações financeiras Empréstimos 262.000
Clientes 283.333
Estoques 136.000
Ativo circulante 498.000 Passivo circulante 442.000
Ativo imobilizado 400.000 Patrimônio líquido 440.000
Depreciação acumulada Capital
Ganhos ou perdas na trad 16.000
Ativo imobilizado líquido 400.000 Patrimônio líquido total 456.000
Total 898.000 Total 898.000
Figura 20
Terceiro cálculo: método temporal.
Identificam-se as contas no balanço classificáveis nos quatro grupos do método temporal e aplica-se 
ou a taxa de câmbio corrente ou a taxa histórica, de acordo com a indicação dessas contas. A diferença 
entre ativo e passivo é contabilizada em uma conta “Ajustes Acumulados de Tradução”.
Embora existam duas formas para minimizar o valor da variação cambial, neste exercício optou-se 
por um cálculo mais simples.
A seguir, os cálculos:
Tabela 3
Monetários prefixados
Clientes 283.333 fornecedores 180.000
Monetários pós-fixados
Caixa 78.667 empréstimos 262.000
Itens não monetários realizáveis
Estoques 136.000
Itens não monetários permanentes e PL
Ativo imobilizado 400.000 patrimônio líquido 440.000
132
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
Após esses cálculos, apura-se o balanço em euros.
Observe que no patrimônio líquido há uma conta que apura a diferença de variação cambial.
 Lembrete
Os procedimentos e julgamentos que a empresa adota devem ser 
evidenciados nas notas explicativas das demonstrações contábeis, como 
“políticas contábeis”.
Balanço patrimonial €
Ativo Passivo
Caixa 78.667 Fornecedores 180.000
Aplicações financeiras Empréstimos 262.000
Clientes 283.333
Estoques 136.000
Ativo circulante 498.000 Passivo circulante 442.000
Ativo imobilizado 400.000 Patrimônio líquido 440.000
Depreciação acumulada Capital
Ganhos ou perdas na trad 16.000
Ativo imobilizado líquido 400.000 Patrimônio líquido total 456.000
Total 898.000 Total 898.000
Figura 21
Finalizando o exercício, verifique se não foi aplicado valor justo nas contas, o que irá alterar as taxas 
que deverão ser usadas.
 Saiba mais
Recomenda-se que você visite frequentemente o site da IASB. Há muito 
conteúdo em língua portuguesa. Utilize um tradutor automático, para 
navegar com mais facilidade.
<http://www.ifrs.org>.
133
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
 Saiba mais
Para os alunos que tenham interesse de desenvolvimento na 
contabilidade internacional e que queiram apresentar na universidade 
atividades complementares, é recomendável que participe de eventos 
organizados pelas câmaras de comércio. As câmaras de comércio 
costumam disponibilizar palestras sobre os mais variados temas envolvendo 
relacionamentos comerciais e diferenças culturais nos seus países. Não 
raramente, elas mantêm vários documentos para consulta e download 
na internet. Entre as várias câmaras de comércio, todas recomendáveis, 
destacam-se:
Câmara alemã:
<http://www.ahkbrasil.com/>.
Câmara americana:
<http://www.amcham.com.br/>.
Câmara árabe:
<http://www.ccab.com.br/site/>.
Câmara chinesa:
<http://www.ccibc.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php>.
Câmara portuguesa:
<http://www.ccilb.net/>.
Câmara suíça:
<www.swisscam.com.br>
 Resumo
Nesta unidade, estudou-se o CPC 02, observando os métodos que são 
usados para a conversão de balanços.
134
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
Falar de conversão de balanços já não tem o mesmo sentido do passado, onde 
demonstrações contábeis eram de fato traduzidas,inclusive quanto a ajustes a 
diferenças de critérios contábeis. Em muitos casos era necessário a adoção de 
duas contabilidades, uma em moeda do país e a outra na moeda da matriz.
Atualmente, a conversão é limitada aos aspectos cambiais das contas contábeis, 
onde se faz necessário separar os itens em “monetários” e “não monetários”.
Entende-se que os itens monetários são os direitos e obrigações que 
serão realizados ou exigidos em recursos financeiros. Como exemplo, o 
caixa, clientes, aplicações financeiras etc. Os itens não monetários são 
os bens e direitos que serão realizados ou exigidos em bens ou serviços. 
Exemplos: estoques, ativo imobilizado, patrimônio líquido, adiantamentos, 
despesas pagas antecipadamente.
Para proceder processo de conversão, temos três principais métodos: 
câmbio de fechamento; monetário e não monetário e temporal.
Observamos o trâmite da Norma Internacional IAS 21 para ser 
incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, com a CPC 02, NBC TG 02 
e outras regulamentações de órgãos brasileiros, sendo que a IAS 21 tem 
forte influência da escola contábil norte-americana com os FAS8 e 52.
Espera-se que você tenha desenvolvido uma forte sensibilidade para lidar 
com diferenças culturais e que tenha formado habilidades não só para interpretar 
uma norma contábil, mas de fazer melhores julgamentos profissionais.
Já não basta mais que, ao se tornar um contador reconhecido, você 
apenas faça um trabalho com exatidão quantitativa. A sociedade requer 
neste importante momento da história que você faça bons julgamentos e 
relatos contábeis de alta qualidade.
Nesse sentido, é imprescindível comentar que não estamos sozinhos, 
mas inseridos em uma comunidade com profissionais das mais diferentes 
especialidades. Saber lidar com esses profissionais, descentralizar 
responsabilidades, formar uma boa rede de relacionamento e um bom 
sistema interno de informações são habilidades a desenvolver.
Costumo dizer que uma aula nunca acaba. Certamente teríamos muitos 
outros assuntos a estudar sobre as normas contábeis internacionais. Espero 
que você continue estudando e se aperfeiçoando, fazendo das normas suas 
verdadeiras amigas para realizar um bom trabalho.
É necessário ser convergente!
135
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Normas INterNacIoNaIs de coNtabIlIdade
 Exercícios
Questão 1. (Enade 2009) Leia as afirmativas:
Diretores Financeiros são responsáveis por decisões acerca de como investir os recursos de uma empresa 
para expandir seus negócios e sobre como obter tais recursos. Investidores são instituições financeiras 
ou indivíduos que financiam os investimentos feitos pelas empresas e governos. Assim, decisões de 
investimento tomadas por Diretores Financeiros e Investidores são, normalmente, semelhantes.
Porque
As decisões de investimento dos diretores financeiros focalizam os ativos financeiros (ações e títulos 
de dívidas), enquanto as decisões de investimento dos Investidores focalizam ativos reais (edificações, 
máquinas, computadores etc.).
Com base na leitura dessas frases, é correto afirmar que:
A) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
B) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
C) As duas afirmações são falsas.
D) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
E) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das afirmativas
Primeira afirmativa: incorreta.
Justificativa: em geral, os indivíduos financiam investimentos por intermédio do mercado 
financeiro quando adquirem parcela do capital da empresa ou títulos da dívida pública, 
representados pelos títulos governamentais. Nessa operação, cabe às instituições financeiras o papel 
de intermediador, e não de investidor. Ademais, decisões de investimento tomadas por diretores 
financeiros e investidores não são semelhantes: enquanto os diretores financeiros apresentam 
preocupação com a administração do capital da empresa e com sua operação de forma geral, os 
investidores preocupam-se apenas com o retorno financeiro do investimento efetuado e não com 
a atividade empresarial.
136
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Unidade IV
Segunda afirmativa: incorreta.
Justificativa: as decisões de investimento dos diretores financeiros focalizam ativos reais, ou 
seja, todos os ativos que serão utilizados para que a empresa possa desenvolver sua atividade e dela 
gerar lucros. As decisões de investimento dos investidores focalizam ativos puramente financeiros, 
a exemplo de ações e títulos de dívida. A afirmativa está incorreta por trocar os objetivos dos dois 
tipos de agentes.
Questão 2. (Enade, 2009) Nos trabalhos realizados por um auditor independente, identificaram-se 
vários procedimentos adotados pela Cia. Calada. No decorrer dos trabalhos, os seguintes fatos foram 
encontrados:
I − A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída, tendo como base o índice de 
inadimplência apresentado nos últimos cinco anos.
II − O registro das receitas foi realizado pelo regime de caixa.
III − As taxas de depreciação foram calculadas pelo método da soma dos dígitos, diferentemente do 
último exercício em que foi adotado o método das quotas constantes, sem evidenciar em notas 
explicativas.
IV − Os estoques estavam avaliados acima do valor de mercado, sem a provisão correspondente.
V − As despesas pagas antecipadamente foram registradas como ativo circulante.
Diante dos fatos encontrados na Cia. Calada, sob o ponto de vista da condução do trabalho de 
auditoria, a conduta correta do auditor independente responsável será:
A) Considerar como não relevantes todos os fatos encontrados.
B) Oferecer serviço de consultoria para corrigir os fatos encontrados.
C) Solicitar da empresa correções para os fatos I, II e V.
D) Solicitar da empresa correções para os fatos II, III e IV.
E) Solicitar da empresa correções para todos os fatos encontrados.
Resolução desta questão na plataforma.
137
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: 
Atlas, 2014. p. 16.
Figura 3
IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória: equipe de professores da FEA/USP. 11. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. p. 163.
Figura 4
IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória: equipe de professores da FEA/USP. 11. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. p. 163.
Figura 15
PETROBRÁS. Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis Auditadas 2014. Rio de Janeiro, 
2014. Disponível em: <http://www.valor.com.br/sites/default/files/upload_element/08-05-petrobras- 
balanco2014.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2015. p. 12.
REFERÊNCIAS
Textuais
A WELCOME from the incoming Chairman of the IASB. 1 jul. 2011. Disponível em: <http://www.ifrs.
org/News/Features/welcome+Chairman+IASB.htm>. Acesso em: 30 jun. 2014.
ALMEIDA, M. C. IFRS na prática: perguntas e respostas com exemplos. São Paulo: Atlas, 2012.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA − Aneel. Manual de contabilidade do setor elétrico – 
MCSE. Brasília, 2014. Disponível em: <www.aneel.gov.br/visualizar_texto.cfm?idtxt=1773>. Acesso em: 
1 abr. 2015.
___. Manual de contabilidade do setor elétrico. Versão 2015. Brasília, 2015. Disponível em: <http://
www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/MCSE_-_Revis%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
AGENCIA NACIONAL DE SAÚDE. Resolução Normativa RN nº 322, de 27 de março de 2013. Rio de 
Janeiro, 2013. Disponível em: <http://www.ans.gov.br/index2.php?option=com_legislacao&view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=2395.>. Acesso em: 27 maio 2015.
138
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES − ANTT. Resolução nº 3848: revisão do manual 
de contabilidade do serviço público de transporte rodoviário interestadual e internacional de 
passageiros. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/16675/
Resolucao_n__3848.html>. Acesso em: 1 abr. 2015.
ANTHONY, R. N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
ANTUNES, M. T. P. Capital intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.
A WELCOME from the incoming Chairman of the IASB. IFRS, 1 jul. 2011. Disponível em: <http://www.
ifrs.org/News/Features/welcome+Chairman+IASB.htm>. Acesso em: 25 maio 2014.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução nº 4.007, de 25 de agosto de 2011. Dispõe sobre registro 
contábil e evidenciação de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificações de erros. 
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2011/pdf/res_4007_v1_O.pdf>. Acesso em: 
3 jun. 2015.
BARDELLA. Informações Financeiras. Demonstrativo financeiro. Balanço anual 2014 e 2013. São Paulo, 
2013. Disponível em: <http://www.bardella.com.br/asp/system/viewPage.asp?P=35&VID=default&SID
=919234747066929&S=1&A=closeall&C=28777>. Acesso em: 27 maio 2015.
BARRETO, E. A contabilidade a valor justo e a crise financeira internacional. 2009. 135 f. Dissertação 
(Mestrado), Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de 
dezembro de 1998. Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona. Anexos I e II. 
Brasília, 1999. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=1
5006&visao=anotado>. Acesso em: 16 jul. 2014.
___. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao 
parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui 
regime tributário de transição, alterando o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nº 8.212, 
de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 
de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 
de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de 
julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei 
nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.925, de 23 de 
julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 
18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de 
novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga 
a vigência da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga dispositivos das Leis nº 8.383, de 30 
de dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 1993, do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 
1966, das Leis nº 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, de 31 
de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Conselho Administrativo 
139
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
de Recursos Fiscais, os Decretos nº 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, 
e o art. 112 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá outras providências. Brasília, 2009. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>. Acesso 
em: 25 maio 2014.
___. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte 
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Brasília, 2007. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 25 maio.
___. Lei nº 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, 1976. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm>. Acesso em: 25 maio 2014.
CALVI, C. Z.; GALDI, F. C. Does the standard-setter’s opinion matter? An analysis of the impact of the 
IASB letter’s disclosure on the stock returns of european banks with greek Bond exposure. Revista 
Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 25, n. 64, jan./abr. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772014000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>. Acesso 
em: 25 maio 2014.
CARDOSO, R. L.; SZUSTER, N. Comunicações: uma contribuição ao aprimoramento da informação 
contábil, no tocante à mensuração do resultado contábil da produtora cinematográfica. Revista 
Contabilidade & Finanaças. São Paulo, v. 14, n. 32, p. 111-120, ago. 2003. Disponível em: <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772003000200008&lng=en&nrm=iso>. 
Acesso em: 20 nov. 2014. 
CARVALHO, L. N.; LEMES, S.; COSTA, F. M. Contabilidade internacional: aplicação das IFRS 2005. São 
Paulo: Atlas, 2006.
CARVALHO, M. G.; TREVISAN, L. Relações interculturais entre trabalhadores brasileiros e alemães na VW/
AUDI de São José dos Pinhais – PR. Revista Educação e Tecnologia, Curitiba, v. 7, p. 68-86, set. 2003.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Deliberação CVM nº 640, de 7 de outubro de 2010. Aprova o 
Pronunciamento Técnico CPC 02(R2) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis − CPC sobre efeitos das 
mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis. Rio de Janeiro, 2010. Disponível 
em: <http://www.cvm.gov.br/legislacao/anexos/deli/0600/deli640.pdf.>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Deliberação CVM 592, de 15 de setembro de 2009. Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 23 do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/
legislacao/deli/deli592.html>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Deliberação CVM 564, de 17 de dezembro de 2008. Aprova o Pronunciamento Técnico 
CPC 12 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Ajuste a Valor Presente. Rio de 
Janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/legislacao/deli/deli564.html>. Acesso 
em: 27 maio 2015.
140
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO. Demonstrações Contábeis 2013 e 2012. Disponível em: <http://www.
cob.org.br/documentos-cob/financeiros>. Acesso em: 27 maio 2015.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamentos. Brasília, [s.d.]. Disponível em: <http://
www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Orientação. OCPC 07 – Evidenciação na Divulgação dos Relatórios Contábil-Financeiros de 
Propósito Geral. Brasília, [s.d.]. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/
Orientacoes/Orientacao?Id=95>. Acesso em: 3 jun. 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 12 (R1): Ajuste a Valor Presente. Brasília, 2008. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/219_CPC_12.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 16 (R1): Estoques. Brasília, 2009a. Disponível em: <http://
www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 27 
maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 22 (R1): Informações por Segmento. Brasília, 2009b. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/292_CPC%2022.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamentotécnico CPC 23 (R1): Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação 
de Erro. Brasília, 2009c. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/292_CPC%2022.
pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 01 (R1): Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Brasília, 2010a. 
Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2005.pdf>. 
Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 02 (R2): Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão 
de Demonstrações Contábeis. Brasília, 2010b. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2003.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 04 (R1): Ativo Intangível. Brasília, 2010c. Disponível em: <http://
www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/187_CPC_04_R1_rev%2003.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 06 (R1): Operações de Arrendamento Mercantil. Brasília, 2010d. 
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/163_CPC_06_R1_rev%2003.pdf>. 
Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 08 (R1): Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e 
Valores Mobiliários. Brasília, 2010e. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/171_
CPC08_R1.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
141
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
___. Pronunciamento conceitual básico (R1) CPC00. Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação de Relatório Contábil-financeiro. Brasília, 2011a. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/
Arquivos/Documentos/147_CPC00_R1.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 15 (R1): Combinação de Negócios. Brasília, 2011b. Disponível em: <http://
www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/235_CPC_15_R1_rev%2004.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 26 (R1): Apresentação das Demonstrações Contábeis. Brasília, 
2011c. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2003.
pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Pronunciamento técnico CPC 46 (R1): Mensuração do Valor Justo. Brasília, 2012. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/395_CPC%2046%20_final.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG − geral. Normas completas. [s.d.]a. Disponível 
em: <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2012/12/NBC_TG_GERAL_
COMPLETAS_28012015.pdf>. Acesso em: 12 maio 2015.
___. Resoluções, ementas e normas do CFC. Brasília, [s.d]b. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/
sisweb/sre/Default.aspx>. Acesso em: 14 jul. 2014.
___. Resolução CFC nº 1.179, 2009. Aprova a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro. Brasília, 2009. Disponível em: <www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1179.doc>. 
Acesso em: 27 maio 2015.
___. Resolução CFC nº 1.282, 2010. Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC nº 750/93, que 
dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Brasília, 2010. Disponível em: <www.cfc.
org.br/sisweb/sre/docs/RES_1282.doc>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Resolução CFC nº 1.418/12. Aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa 
de Pequeno Porte. Brasília, 2012. Disponível em: <www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1418.doc>. 
Acesso em: 27 maio 2015.
___. Resolução CFC nº 1.329/11. Altera a sigla, numeração de normas, interpretações e comunicados. 
Brasília, 2012b. Disponível em: <www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1329.doc>. Acesso em: 6 jun. 2015.
___. Interpretações e orientações técnicas contábeis 2012. Brasília, 2013a. Disponível em: <http://
portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/06/Livro_ICPC_OCPC_2012_web.pdf>. Acesso 
em: 26 maio 2015.
___. Pronunciamentos técnicos contábeis 2012. Brasília, 2013b. Disponível em: <http://portalcfc.org.
br/wordpress/wp-content/uploads/2013/06/cpc_pronunciamentos_2012_web.pdf>. Acesso em: 26 
maio 2015.
142
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
___. Resolução NBCTG23(R1). Altera a NBC TG 23 que dispõe sobre Políticas Contábeis, Mudança de 
Estimativa e Retificação de Erro. Brasília, 2013c. Disponível em: <http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/
detalhes_sre.aspx?Codigo=2013/NBCTG23%28R1%29>. Acesso em: 27 maio. 2015.
DE ROCCHI, C. A. Comparação das atuais doutrinas e práticas operativas da contabilidade de custos. 
Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 27, n. 92, p. 
10-18, jan./mar. 1998.
EMIRATES. Demonstrações contábeis 2013 e 2014. Disponível em: <http://www.emirates.com/english/
about/annual-reports.aspx>. Acesso em: 27 maio 2015.
FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD. Convergence with The International Accounting 
Standards Board (IASB). [s.d]. Disponível em: <http://www.fasb.org/intl/convergence_iasb.shtml>. 
Acesso em: 27 maio 2014.
___. Sumary of Statement n. 139. jun. 2000. Disponível em: <http://www.fasb.org/summary/
stsum139.shtml>. Acesso em: 27 maio 2014.
FINANÇAS islâmicas têm potencial para crescer no Brasil. Revista Época, [s.d]. Disponível em: <http://
epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT148097-16359,00.html>. Acesso em: 27 maio 2014.
FIPECAFI. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FLINT, D. A true and fair view in consolidated accounts, in International Group Accounting – 
issues in european harmonization. Edição de S. J. Grau, A. G. Coenenberg and P. D. Gordon. Nova 
Iorque, 1995.
HOPWOOD, A. G. Ambiguity, knowledge and territorial claims: some observations on the doctrine of 
substance over form: a review essay. Bristish Accounting Review, mar. 1990.
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS COMMITTEE FOUNDATION (Reino Unido). Normas 
internacionais de relatório financeiro: incluindo Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e 
interpretações, aprovadas em 1º de janeiro de 2008. Londres: Departamento de Publicações da IASCF, 2008.
IFRS. Response to G20 conclusions. Londres, [s.d]. Disponível em: <http://www.ifrs.org/Financial+crisis/
Update+G20+response.htm>. Acesso em: 14 jul. 2014.
___. IASB Discussion Paper. Preliminary views on accounting standards for small and medium-sized 
entities. Londres: IASCF, 2004.
___. Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB). Quem somos e o que fazemos. 
Londres, jan. 2014. Disponível em: <http://www.ifrs.org/The-organisation/Documents/WhoWeAre_
Portuguese_JAN_2014.pdf>. Acesso em: 27 maio 2014.
143
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
IKUNO, L. M. et al. Contabilidade Internacional: uma análise da produção científica sobre os principais 
periódicos internacionais da área (2000 e 2009). In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E 
CONTABILIDADE X, 2010, São Paulo, Anais... São Paulo: EAC/FEA/USP, 2010.
IJIRI, Y. Studies in accounting research n. 31: momentum accounting and triple-entry bookkeeping: 
exploring the dynamic structure of accounting measurements. American Accounting Association, 1989.
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS COMMITTEE FOUNDATION. Carta. 15 set. 2009, Londres 
[para] OBAMA, B. Washington. 10 p. Disponível em: <http://www.ifrs.org/News/Press-Releases/
Documents/G20letterSeptember09.pdf>. Acesso em: 26 maio 2015.
IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
LAURETTI, L. Relatório anual: veículo por excelência da comunicação instituicional. 2. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2003.
LEMES, S.; CARVALHO, L. N. Contabilidade internacional para graduação. São Paulo: Atlas, 2010.
LEWIS, M. K. Islam and accounting. Accounting Forum, v. 25, n. 2, p. 103-127, jun. 2001.
LIMA, L. M. S. IFRS: entendendo e aplicando as NormasInternacionais de Contabilidade. São Paulo: 
Atlas, 2010.
LUSTOSA, P. R. B. Ativo e sua avaliação. In: RIBEIRO FILHO, J. F.; LOPES, J.; PEDERNEIRAS, M. (Org.). 
Estudando teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. p. 85-105.
MARTINS, E. Balanço com corrupção. Capital Aberto. São Paulo, 23 abr. 2014. Disponível em: 
<http://www.capitalaberto.com.br/temas/contabilidade-e-auditoria/balanco-com-corrupcao/#.
VUZhfxaRGWu>. Acesso em: 3 jun. 2015.
MARTINS, M. F. O. Um passeio na contabilidade, novo milênio. AdContar, Belém, v. 2, n. 1, p. 7-10, maio 2001.
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2014.
MELLO, M. C. B.; SANTOS, M. J. O.; NIYAMA, J. K. A Contabilidade e o meio ambiente legal e 
regulamentar na China. Revista Universo Contábil. Blumenau, v. 2, n. 2, p. 9-23, maio/ago. 2006. 
Disponível em: < http://repositorio.unb.br/handle/10482/14634>. Acesso em: 27 maio 2015.
MOURAD, N. A. IFRS 8: segmentos operacionais. São Paulo: Atlas, 2009. 127 p.
MOURAD, N. A.; PARASKEVOUPOLOS, A. IFRS: introdução às Normas Internacionais de Contabilidade. 
São Paulo: Atlas, 2010. 169 p.
MÜLLER, A. N. Contabilidade avançada e internacional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
144
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
NIYAMA, J. K. Contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2005. 174 p.
___. Contabilidade internacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 157 p.
NOBES, C. The true and fair view requirement: impact on and of the fourth directive. Accounting and 
Business Research, v. 24, n. 93, 1993.
PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C.; LEITE, J. S. J. Manual de contabilidade internacional: IFRS – US 
GAAP – BR GAAP – teoria e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 586 p.
PEREZ JUNIOR, J. H. Conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira. 5. ed. São Paulo: 
Atlas, 2002.
PETROBRÁS. Demonstrações contábeis 2013 e 2014. Disponível em: <http://www.investidorpetrobras.
com.br/pt/central-de-resultados/>. Acesso em: 27 maio 2015.
___. Relatório da administração e demonstrações contábeis auditadas 2014. Rio de Janeiro, 2014. 
Disponível em: <http://www.valor.com.br/sites/default/files/upload_element/08-05-petrobras- 
balanco2014.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2015.
PETROBRAS deverá usar dois tipos de ajustes. Portosenavios. Rio de Janeiro, 15 abr. 2015. Disponível 
em: <https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/29340-petrobras-devera-usar-dois-tipos- 
de-ajustes>. Acesso em: 15 abr. 2015.
PLÖGER, A. Palavra do CPC. São Paulo, [s.d.]. Disponível em: <http://www.facpc.org.br/FACPC/
Palavra-do-CPC>. Acesso em: 27 maio 2015.
RENAR MAÇÃS. Demonstrações financeiras 2014. Disponível em: <http://ri.renar.agr.br/renarmacas/
web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=38628>. Acesso em: 27 maio 2015.
REVISTA GESTOR CONTÁBIL. São Paulo: CRCSP, 2015. Bimestral. Disponível em: <http://www.crcsp.org.
br/portal_novo/publicacoes/gestor_contabil.htm>. Acesso em: 3 jun. 2015.
ROLIM, C. Considerações sobre o cálculo dos PIBs provinciais em Moçambique. 20. ed. Moçambique: 
Gabinete de Estudos Ministério do Plano e Finanças República de Moçambique, 2003. 24 p.
RUTHERFORD, B. A. The truth and fair view doctrine: a search for explications. Journal of Business 
Finance and Accounting, v. 15, n. 1, p. 115-123, mar. 1988.
SÁ, A. L. História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.
SANTOS, L. P. G. et al. Efeito da Lei nº 11.638/07 sobre o conservadorismo condicional das empresas 
listadas BMF&Bovespa. [s.d.]. Disponível em: <http://www.congressousp.fipecafi.org/web/
artigos102010/177.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2014.
145
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
SHIMA, K. M. Two essays on international financial reporting standards. 2007. 121f. Dissertação 
(Doutorado em filosofia no gerenciamento internacional) – Universidade do Hawai, Manoa, 2007.
SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. Cronologia da normatização das demonstrações contábeis no Brasil: do 
Código Comercial Brasileiro de 1850 ao Pronunciamento 26 do CPC de 2009. Revista Enfoque, UEM−
Paraná, v. 31, n. 1, p. 27-35, jan./abr. 2012. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/
Enfoque/article/viewFile/15233/9055>. Acesso em: 27 maio 2015.
T4F (TIME FOR FUN ENTRETENIMENTO). Demonstrações contábeis 2014 e 2013. Disponível em: <http://
ri.t4f.com.br/timeforfun/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28>. Acesso em: 27 maio 2015.
TORRES, F. Na briga da essência contra a forma, prevalece o “medo”. Valor Econômico. São Paulo, set. 
2012. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/biblioteca/download/Na%20briga%20da%20essencia.
pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
TREANOR, J. Calvinist on a clean-up quest: Sir David Tweedie, chairman, International Accounting 
Standards Board. The Guardian, 29 jun. 2002. Disponível em: <http://www.guardian.co.uk/
business/2002/jun/29/worldcom>. Acesso em: 27 maio 2002.
TWEEDIE, D. P. True and fair rules. The Accountants Magazine, nov. 1983.
VARTANIAN, G. H. O método de custeio pleno: uma análise conceitual e empírica. Dissertação 
(Mestrado em Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
WALTON, P. The true and fair view: a shifting concept, occasional research paper. n. 7. Chartered 
Association of Certified Accountants, 1991.
WEFFORT, E. O Brasil e a harmonização contábil internacional. São Paulo: Atlas, 2005.
YAMAMOTO, M. M.; MARA, J. C. M.; PACCEZ, J. D. Fundamentos da contabilidade: nova contabilidade 
no contexto global. São Paulo: Saraiva, 2011.
YANAGI cria com nações e formigas. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 out. 1996. Disponível em: <http://
www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/04/caderno_especial/113.html>. Acesso em: 30 jun. 2014.
Sites
<http://www.ahkbrasil.com/>
<http://www.amcham.com.br/>
<http://www.ccab.com.br/site/>
146
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
<http://www.ccibc.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php>
<http://www.ccilb.net/>
<www.cfc.org.br/>
<http://www.cmc.gv.ao/sites/main/pt/Paginas/default.aspx?mid=1>
<http://www.cpc.org.br>
<http://www.cpc.org.br/CPC/Fale-Conosco/Contate-nos>
<www.iasb.org>
<http://www.ifrs.org>
<www.swisscam.com.br>
<http://www.yanagistudio.net/home.html>
Exercícios
Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Ciências Contábeis. 
Questão 11. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/PROVA_DE_
CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
Questão 11. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_
contabeis.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2006: Ciências Contábeis. 
Questão 20. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2006/Provas/PROVA_DE_
CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
Questão 12. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_
contabeis.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISASEDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
147
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Questão 14. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_
contabeis.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
Questão 15. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_
contabeis.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
Questão 30. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_
contabeis.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
Unidade IV – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2009: Ciências Contábeis. 
Questão 32. Disponível em: <http://download.uol.com.br/vestibular/provas/2009/enade2009_
contabeis.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014.
148
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
149
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
150
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
151
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
152
Re
vi
sã
o:
 C
ar
la
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
3/
06
/1
5
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Continue navegando