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QUESTOES SUBJETIVAS provas uniasselvi

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Nos primórdios do capitalismo vigorava o princípio do liberalismo econômico (o Estado não deve intervir na ordem econômica). Nos séculos XVIII e XIX (e até mesmo no início do século XX), praticamente não havia nenhum tipo de intervenção estatal nos assuntos econômicos. A liberdade dos agentes econômicos era completa, mas essa liberdade exacerbada deu margem a abusos por parte dos agentes econômicos mais fortes. Empresas eram “livres” para decidir quanto pagariam a seus funcionários, a jornada de trabalho que seria imposta aos trabalhadores e, também, qual o preço e a qualidade dos seus produtos. Caso o trabalhador não aceitasse as condições impostas por uma empresa, este tinha a “liberdade” de procurar outra que oferecesse melhores condições. Caso não encontrasse outra que oferecesse melhores condições, poderia engrossar as filas de desempregados; afinal, ninguém era forçado a trabalhar. Nesse sentido, o capitalismo se mostra um sistema econômico superior aos sistemas anteriores que utilizavam mão de obra escrava, no qual ninguém era forçado a trabalhar. Contudo, também não eram dadas garantias de sobrevivência. A partir dos anos 30 do século XX, uma mudança estrutural ocorreu no capitalismo, ligada à crescente participação do Estado na condução dos assuntos econômicos. Inicialmente, a participação do Estado se dá pelo estímulo à promoção do crescimento econômico da geração de empregos. Posteriormente, o Estado começou a interferir mais diretamente nas relações econômicas, regulando as relações de trabalho, emitindo leis que fixavam condições mínimas de trabalho (jornada de 8 horas, salário mínimo, férias etc.), evitando abusos, corrigindo falhas de mercado, estabelecendo punições à empresas que não cumprem critérios mínimos de qualidade nos produtos oferecidos aos clientes etc.
Concorrência perfeita é o mundo dos tomadores de preço. Uma empresa perfeitamente competitiva vende um produto homogêneo (idêntico pelo vendido por outras empresas). Essa empresa é tão pequena em relação ao seu mercado que não pode influenciar o equilíbrio de preços, apenas pode aceitar o valor dado. A diferença entre Conc perfeita e competição imperfeita está que as empresas tem condição de criar condições de diferenciação, se diferenciam por meio de qualidade e funcionalidade. Existe um grande número de firmas e compradores, os produtos são diferenciados entre si, e as firmas podem entrar e sair livremente do mercado. Não existem barreiras para as empresas oferecerem seus produtos
Ou seja, o que diferencia é que na verdade na concorrência imperfeita os bens e serviços oferecidos não são exatamente iguais. Os ofertantes procuram apresentar características próprias, diferenciando os seus bens dos demais, criando uma certa “fidelidade” do consumidor, em relação ao outro concorrente. 
Valendo-se de características “psicológicas” do consumidor, como imagem, propaganda entre outras coisas que influenciam a compra, o empreendedor pode aumentar o preço do seu produto e/ou serviço, se perceber que o mercado está disposto a pagar mais por isso.
A política monetária é executada pelo Banco Central e tem como objetivo o crescimento econômico, alto nível de emprego e estabilidade dos preços e, para controlar a inflação, se utiliza da política monetária restritiva (redução na oferta de moeda, aumento da taxa de juros e contração da oferta de crédito desestimulando a demanda agregada).
A política fiscal é executada pelo governo e tem como objetivo o crescimento econômico, alto nível de emprego e estabilidade dos preços e, para combater a inflação, se utiliza da política fiscal restritiva (desestimula a demanda agregada e controla a inflação, porém pode acarretar o desemprego). 
Inflação refere-se a um aumento contínuo e generalizado dos preços em uma economia. Alguns economistas preferem defini-la como um aumento no suprimento de dinheiro (expansão monetária). No entanto, esse conceito não é amplamente utilizado. É comum que se divida a inflação em três categorias 
A inflação de demanda - diz respeito ao aumento de preços que se observa em casos onde o poder aquisitivo da população sobe em disparidade com a capacidade que a economia tem de prover os bens e serviços demandados. Em outras palavras, quando a demanda supera a oferta. A POPULAÇÃO ESTÁ COM MUITO DINHEIRO E O SETOR PRODUTIVO NÃO CONSEGUE ATENDER ESTA DEMANMDA POR BENS E SERVIÇOS. PARA COMBATER É PRECISO REDUZIR A DEMANDA AGREGADA POR BENS E SERVIÇOS. O GOVERNO PODE UTILIZAR ALGUNS INSTRUMENTOS DE POLITICA ECONOMICA: POLITICA FISCAL RESTRITIVA – AUMNETAR A CARGA TRIBUTÁRIA (ALIQUOTAS DE IMPOSTOS MAIS ELEVADAS, OU CRIANDO OUTRAS) E REDUZIR OS SEUS GASTOS (MENOS OBRAS PÚBLICAS, REDUZIR OS VOLUMES DE SUBSISDIOS E DAS TRANSFERÊNCIAS). AS MEDIDAS IRÃO DESAQUECER A DEMANDA. POITICA MONETÁRIA CONTRACIONISTA – O GOVERNO REDUZ O VOLUME DE MOEDA DISPONIVEL PARA OS AGENTES ECONÔMICOS (AUMENTO DE TAXA DE JUROS, ELEVANDO A TAXA DE DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS, VENDENDO TITULOS NO MERCADO.
A inflação de custos - ocorre quando os insumos necessários para a produção de bens e serviços ficam mais caros, e os custos de produção são repassados ao consumidor final. Um dos exemplos mais comuns é a alta no preço da energia elétrica, ou dos combustíveis.
A INFLAÇÃO INERCIAL - é aquela que resulta do impacto psicológico de tendências inflacionárias em períodos anteriores. Quando uma economia apresenta inflação de demanda, ou de custos, em níveis muito altos, ou por períodos muito prolongados, é comum que os agentes econômicos acostumem-se com o processo inflacionário, e passem a praticar aumentos sistemáticos de preços, na tentativa de resguardarem-se. Ao fazerem isso, no entanto, estão provocando mais inflação. O reconhecimento da inflação inercial é mais recente do que o das inflações de demanda e custos.
Economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços. Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção. Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. Mais especificamente, existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Por exemplo, se forem duplicados todos os fatores produtivos, a produção mais do que duplicará. Numa função produção com Em empresas com grande escala de produção, normalmente grandes empresas, o investimento inicial (custo fixo) é difundido sobre o crescente número de unidades de produção. Desta forma, estas empresas possuiriam vantagens sobre as pequenas, com custos médios ainda altos, o que poderia favorecer monopólios.
QUESTÃO:
Em termos econômicos, a Procura Inelástica acontece quando o aumento relativo das quantidades procuradas é menor que a redução relativa dos preços. Sendo assim, os produtos ou serviços que não podem ter mais opções de produtos substitutos tendem a ter uma Procura mais Elástica ou Inelástica? Argumente sua resposta e exponha algum produto que possa apresentar essa característica: quase não ter substituição, ou simplesmente não ter substituto.
RESPOSTA:
Produtos ou serviços que não podem ter ou quase não têm substitutos ou similares tendem a apresentar uma procura mais inelástica. Sendo assim, na medida em que possa existir menor oferta de substitutos, o produto ou serviço pode apresentar um grau de elasticidade-preço menor. Nesta situação, pode-se colocar o exemplo do arroz. Se o arroz ficar um pouco mais caro, o consumidor vai continuar consumindo quase a mesma quantidade. Contudo, se esse produto ficar muito mais caro, o consumidor começará a procurar substitutos desse carboidrato. Assim, como existem relativamente poucos substitutos, poderá começar a consumir mais macarrãoe/ou batata.
QUESTÃO:
Os vazamentos representam todos os recursos originários da renda das famílias que não são destinados ao consumo. Se os vazamentos não forem corrigidos por suas respectivas injeções, a Demanda Agregada por bens e serviços será muito reduzida e as empresas não conseguirão vender tudo o que produziram. Haverá aumento dos estoques e, portanto, reduzirão a produção com possíveis demissões; logo, esses vazamentos precisam ser reinjetados na economia.• Enumere os três tipos de vazamentos.• Explique de maneira sucinta como eles podem ser reinjetados na economia.
RESPOSTA:
Os três tipos de vazamentos são: Poupança, Impostos e Mercadorias Importadas.
• Poupança: a poupança é recoletada pelo sistema financeiro, logo as reinjeções desses fundos monetários são atingidas através dos empréstimos e investimentos que os bancos geram na economia.
• Impostos: os impostos pagos são rendas das famílias que não são gastas no consumo, logo são fundos recoletados pelo Estado. Cabe ao Estado fazer gestão dessas receitas geradas pelos impostos; e quando precisar dar uma ajuda à demanda agregada, poderá reinjetar esses recursos através de gastos e investimentos do governo.
• Mercadorias Importadas: toda renda gasta em produtos importados estimula a produção dos países lá fora e desestimula a indústria nacional, destinando parte das rendas das famílias ao exterior. Esse vazamento é corrigido através das exportações. Assim, quando o país exporta, ele traz renda externa, nivelando o vazamento das importações.
QUESTÃO:
Na última década, o Governo Brasileiro vem se esforçando para obter um Superávit Primário significativo. Explique o que é Superávit Primário e o que poderia acontecer se o superávit primário fosse negativo.
RESPOSTA:
Superávit Primário é, por assim dizer, o resultado “bruto” das contas do governo. É o valor obtido a partir do valor total da arrecadação de impostos, subtraindo-se o valor das despesas operacionais (folha de pagamento, custos administrativos, verbas para ministérios etc.) do governo. Nos últimos anos, o superávit primário já ultrapassa o valor de 100 bilhões de reais. O Governo Brasileiro persegue esse objetivo para utilizar esses recursos para o pagamento de parte dos juros da dívida interna nacional.
Se o superávit primário fosse negativo, a dívida pública cresceria de forma desordenada, a ponto de se tornar difícil de administrar. Caso isso viesse a ocorrer, a credibilidade do Governo Brasileiro seria posta em cheque, resultando em vários prejuízos para a economia e para a sociedade brasileira.
QUESTÃO
A economia é uma ciência social que procura, principalmente, relacionar a escassez relativa dos produtos e serviços disponíveis para a sociedade. Assim, ela é conceituada como a Ciência da Escassez. Explique o motivo desse conceito e cite alguns exemplos.
RESPOSTA:
A Ciência Econômica é considerada a Ciência da Escassez porque os recursos produtivos necessários para a produção de bens e serviços são considerados relativamente escassos. Por isso, não é possível produzir todos os bens e serviços que a sociedade desejaria, o que impõe a ela a necessidade de realizar escolhas e estabelecer prioridades. Como exemplo de escassez de recursos é possível citar a falta de mão de obra qualificada, a crescente escassez de matérias-primas, principalmente para a indústria de alta tecnologia (lítio), a escassez de fontes energéticas que reflete na elevação dos preços desses recursos, a crescente escassez de terras para agricultura que limita a expansão da fronteira agrícola etc.
QUESTÃO:
Na visão do Capitalismo puro, as pessoas e/ou as empresas são incentivadas a produzir para atingir seus próprios interesses, buscando maximizar seus lucros. Por outro lado, as famílias (ou seja, os consumidores) procuram satisfazer suas necessidades básicas e secundárias através dos bens e serviços produzidos pelas empresas. Assim, o sistema gera riqueza e melhora a qualidade de vida da população. Nesse contexto, os trabalhadores procuram sempre melhorar sua produtividade para, logo assim, aprimorar sua renda, para poder cobrir melhor suas necessidades básicas e secundárias (vontades). Com base nesta reflexão, escreva uma redação com o tema: CAPITALISMO, CONSUMISMO E EGOÍSMO.
RESPOSTA:
Segundo a visão do Capitalismo puro, hoje existem empresas que produzem automóveis porque seus acionistas estão preocupados em ganhar dinheiro, e encontraram, na produção de automóveis, uma maneira lícita de fazer isso. Eles não produzem automóveis porque são altruístas, ou seja, não produzem automóveis porque estão preocupados com as necessidades de transporte e deslocamento das pessoas. Na verdade, se estivessem preocupados com as necessidades de transporte, priorizariam sistemas de transporte coletivo, ao invés do transporte individual, que está em vias de saturação, como fica evidente com as estradas cada vez mais congestionadas.
O capitalismo é, nesta visão, um sistema que se alimenta do egoísmo dos indivíduos, na medida em que, ao buscarem satisfazer suas necessidades pessoais, compram mais, trabalham mais, ganham mais, consomem mais, vendem mais, lucram mais, e, ao final do processo, produzem mais lixo. O consumismo vem sendo estimulado nesse sistema econômico, pois, no fundo, o capitalismo é dependente de doses crescentes de consumo. Quanto mais consumo, maior a demanda, maiores as vendas, a produção, o emprego, maior a renda, e maior a felicidade geral da nação.
QUESTÃO:
Para o funcionamento da economia é necessário capital (dinheiro). Numa empresa, por exemplo, o capital é necessário para as suas atividades do dia a dia, como pagamento de salários, impostos, mão de obra, compra de matérias-primas, ou para financiar o crescimento da empresa, desenvolver e testar novos produtos. Partindo desta perspectiva, escreva uma redação, individualmente, com o tema: MERCADO FINANCEIRO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO.
RESPOSTA:
Ao dissertar sobre o referido tema, espera-se que os acadêmicos discorram sobre Mercado Financeiro, bem como seu crescimento econômico, quais os tipos de investimentos, descrevendo sobre mercado de capitais, bolsa de valores, mercado de câmbio, mercado de crédito, suas influências na economia do país.

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