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Atlas de anatomia Humana

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Atlas de anatomia Humana
Jones Baroni F. de Menezes
Francisca Daniela Lira Mota 
A Anatomia (dividir em partes) é a ciência que estuda, macro e 
microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento do corpo humano.
Divisão do Corpo Humano
Divisão das Partes 
Humanas
Composição
Cabeça Crânio e Face 
Pescoço Pescoço 
Tronco Tórax Abdome e Pelve
Membro Superior 
Ombro(raiz) Braços, 
Antebraço e Mãos
Membro Inferior 
Quadril(raiz), Coxa, Pernas 
e Pés
Planos Anatômicos 
Planos que 
delimitam 
o corpo
Ventral
Dorsal 
Lateral
Superior ou cranial
Inferior ou podálico
Secções 
(cortes) que 
delimitam o 
corpo
Sagital Mediana
Coronal ou Frontal
Transversal ou 
Horizontal
Aparelho Locomotor
O Aparelho locomotor é responsável pela realização de todos os movimentos esqueléticos 
do corpo.
Conjunto de sistemas:
Sistema esquelético
Sistema Muscular
Sistema Vascular 
sanguíneo
Sistema nervoso
Aproximadamente 206 ossos
Sistema 
Esquelético
Sistema Esquelético
Esqueleto Axial se divide em:
1. Ossos do Crânio
2. Ossos do Pescoço 
3. Ossos do Tronco (Caixa Torácica)
Esqueleto Apendicular se divide em:
1. Ossos dos membros Superiores
2. Ossos dos membros Inferiores
Ossos do Crânio Ossos das vértebras
Fémur Ossos da mão
Ossos do Braço
Classificação dos ossos 
Osso Longo: Tem o comprimento maior que a largura
e são constituídos por um corpo e duas extremidades.
Ex: Fêmur (figura), Úmero, Rádio, Fíbula, etc.
Osso Curto: Possuem seus comprimentos
praticamente iguais às suas larguras.
Ex: Ossos do Carpo (figura) e Tarso.
Classificação dos ossos 
Ossos Pneumático: ossos que contêm cavidades
cheias de ar, revestidas por mucosa, presentes em seu
interior. Apresenta peso pequeno, relacionado ao seu
volume.
Ex: Esfenóide (figura), Etmóide, Frontal e Maxilas.
Ossos Planos ou Laminares: ossos finos e compostos por
duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto. Eles
permitem proteção e geram grandes áreas para
inserção de músculos. Ex: Frontal, Parietal, Escápula
(figura), etc.
Classificação dos ossos 
Ossos Sesamoide: Estão presentes no interior
de alguns tendões em que há considerável
fricção, tensão e estresse físico, como as
palmas das mãos e plantas dos pés. Ex: Patela.
Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e
não podem ser agrupados em nenhuma das
categorias prévias. Eles têm quantidades variáveis de
osso esponjoso e de osso compacto. Ex: Vértebras.
Estrutura dos ossos Longos
Epífise: As extremidades alargadas de um osso
longo. Cada epífise consiste de uma fina camada
de osso compacto que reveste o osso esponjoso e
é recoberta por cartilagem.
Diáfise: É a haste longa do osso. Ela é constituída
principalmente de tecido ósseo compacto,
proporcionando, considerável resistência ao osso
longo.
Periósteo: Membrana de tecido conjuntivo denso,
fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise,
fixando-se firmemente a toda a superfície externa
do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o
osso e serve como ponto de fixação para os
músculos, contém os vasos sanguíneos que nutrem
o osso.
Sistema Articular
Articulações ou junturas são os meios através dos quais os ossos se unem entre si 
para formar o esqueleto.
1. Articulações Fibrosas:
1.1 Suturas 
1.2 Sindesmoses 
1.3 Gonfoses 
2. Articulações Cartilagíneas:
2.1 Sincondroses
2.2 Sínfises 
3. Articulações Sinoviais:
3.1 Ligamentos
3.2 Cápsula articular
3.3 Discos e meniscos
Sistema Articular
1. Articulações Fibrosas: As articulações ou junturas fibrosas incluem todas as articulações 
onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto. Dividem-se em 3 tipos:
1.1 Suturas: Nas suturas as extremidades dos ossos têm Interligações ou sulcos, que os mantêm 
firmemente unidos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos do crânio.
1 – Sutura Coronal ou 
Bregmática: entre os ossos 
frontal e parietais;
2 – Sutura Sagital: entre os 
dois parietais (linha sagital 
mediana);
3 – Sutura Lambdoide: 
entre os parietais e o 
occipital;
4 – Sutura Escamosa: entre 
o parietal e o temporal.
Sistema Articular
1.2 Sindesmoses: Nestas suturas o tecido
interposto é também o conjuntivo fibroso.
A Nomenclatura Anatômica só registra dois
exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose
radio-ulnar.
Há maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso
interposto entre os ossos envolvidos.
Sistema Articular
1.3 Gonfoses: Este tipo de articulação fibrosa serve para fixar os dentes em seus alvéolos 
dentários e praticamente não permite movimentos.
Sistema Articular
2. Articulações Cartilagíneas: Os ossos são unidos por cartilagem permitindo que pequenos movimentos 
sejam possíveis nestas articulações. Dividem-se em dois tipos.
2.1 Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem
hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com
o passar do tempo (ex: Ossos longos e ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as
cartilagens costais são sincondroses permanentes.
Sistema Articular
2.2 Sínfises: As sínfises são junturas nas quais as superfícies ósseas, cobertas por uma fina 
camada de cartilagem hialina, se articulam por intermédio de uma fibrocartilagem espessa. 
Esses discos permitem que a sínfise absorva impactos.
Sistema Articular
3. Articulações Sinoviais: As articulações sinoviais são aquelas por meio das quais 
realizamos praticamente todos os movimentos do corpo.
3.1 Ligamentos: Os ligamentos são como cordões fibrosos, são constituídos por fibras
colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São
maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento.
Sistema Articular
3.2 Cápsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais.
Têm por finalidade manter a união entre os ossos bem como impedir o movimento em
planos indesejáveis e limitar a amplitude dos movimentos considerados normais.
Sistema Articular
3.3 Discos e meniscos: São estruturas fibro cartilaginosas encontradas em várias 
articulações sinoviais, entre as superfícies articulares. Tem como função gerar congruência 
(melhor adaptação) das articulações e amortecer.
Sistema Muscular
Músculos: São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e, pela sua 
contração, são capazes de transmitir-lhes movimento. Representam 40-50% do peso corporal 
total.
Funções dos Músculos:
1.Produção dos movimentos corporais;
2.Estabilização das Posições Corporais;
3.Regulação do Volume dos Órgãos;
4.Movimento de Substâncias dentro do 
Corpo;
5.Produção de Calor.
Classificação dos músculos
Origem: Quando se originam de mais de um 
tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps.
Inserção: Quando se inserem em mais de um 
tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.
Sistema Muscular
Classificação dos Músculos
Quanto a função:
Agonistas:
São os músculos principais que ativam
um movimento específico do corpo, eles
se contraem ativamente para produzir um
movimento desejado. Ex: Pegar uma chave
sobre a mesa, agonistas são os flexores dos
dedos.
Sistema Muscular
Classificação dos Músculos
Quanto a função:
Antagonistas:
Músculos que se opõem à ação dos
agonistas, quando o agonista se contrai, o
antagonista relaxa progressivamente,
produzindo um movimento suave.
Sistema Muscular
Classificação dos Músculos
Quanto a função:
Sinergistas:
São aqueles que participam
estabilizando as articulações para
que não ocorram movimentos
indesejáveisdurante a ação
principal.
Sistema Muscular
Classificação dos Músculos
Quanto a função:
Fixadores: 
Estabilizam a origem do agonista de
modo que ele possa agir mais
eficientemente. Estabilizam a parte
proximal do membro quando move-
se a parte distal.
Sistema Muscular
Tipos de Músculos
Músculos Estriados Esqueléticos: 
Contraem-se por influência da 
nossa vontade, ou seja, são 
voluntários. O tecido muscular 
esquelético é chamado de estriado 
por conter faixas alternadas claras e 
escuras (estriações).
Músculo Estriado Cardíaco: 
Representa a arquitetura cardíaca. 
É um músculo estriado, porém 
involuntário – Possue AUTO 
RITMICIDADE.
Músculos Lisos: 
Localizado nos vasos sanguíneos, 
vias aéreas e maioria dos órgãos 
da cavidade abdômino-
pélvica. Ação involuntária 
controlada pelo sistema nervoso 
autônomo.
Sistema Muscular
Componentes anatômicos dos músculos estriados:
Ventre Muscular: É a porção contrátil do músculo,
constituída por fibras musculares que se contraem.
Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).
Tendão ou Aponeurose: São elementos de tecido conjuntivo,
ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre,
em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares.
Possuem aspecto morfológico fusiforme (tendão) ou membranáceo
(aponeurose).
Fáscia Muscular: É uma estrutura formada por tecido
conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares.
Está presente envolvendo todos os músculos estriados esqueléticos,
com exceção dos músculos da expressão facial.
Sistema Nervoso 
O sistema nervoso apresenta três funções básicas:
1.Sente as alterações
(estímulos) dentro do corpo
humano e no ambiente
externo (função sensitiva).
2.Analisa a informação
sensitiva, armazena uma
parte dela e toma decisões
sobre os comportamentos
apropriados (função
integradora).
3.Responde aos estímulos
iniciando a ação em forma
de contrações musculares
ou secreções glandulares
(função motora).
Sistema Nervoso
O sistema nervoso central está localizado dentro do
esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral);
O sistema nervoso periférico está localizado fora deste
esqueleto. O encéfalo é a parte do sistema nervoso
central situado dentro do crânio e a medula dentro do
canal vertebral;
Tecido Nervoso:
Neurônio: É a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada
para a comunicação rápida. Tem a função básica de receber, processar e enviar informações.
Células Glias: Compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como
função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neural.
Sistema Nervoso
Medula Espinhal
A medula espinhal é uma massa
cilindroide de tecido nervoso situada
dentro do canal vertebral sem, ocupá-lo
completamente. No homem adulto ela
mede aproximadamente 45 cm sendo um
pouco menor na mulher.
Nervos Sensitivos: Formados por fibras
aferentes. Levam as informações dos
órgãos e tecidos para o SNC.
Nervos Motores ou Eferentes:
Formados por fibras motoras. Trazem a
resposta do SNC.
Nervos Mistos: Formados por fibras
motoras e fibras aferentes.
Sistema Nervoso
Existem 31 pares de
nervos espinhais e 12
pares cranianos.
Sendo:
8 cervicais, 12
torácicos, 5 lombares, 5
sacrais e 1 coccígeo.
Encontramos 8 pares
de nervos cervicais e
apenas 7 vértebras
cervicais.
Sistema Nervoso
Na medula, a substância cinzenta
localiza-se por dentro da branca e
apresenta a forma de uma borboleta, ou
de um H. No centro da substância
cinzenta localiza-se o canal central da
medula.
A substância branca é formada por
fibras, a maioria delas mielínicas, que
sobem e descem na medula e que podem
ser agrupadas de cada lado em três
funículos ou cordões.
Fibras Nervosas
Fibras Mielínicas: São axônios em grande 
calibre, indicando que há um grande 
número de voltas de bainha de mielina.
Fibras Amielínicas: São axônios de 
pequeno diâmetro que são envolvidos 
somente por uma única dobra de mielina.
Sistema Nervoso
Divisão anatômica do cérebro
Lobo frontal: Neste giro se
localiza a área motora principal 
do cérebro (córtex motor).
Lobo temporal: Neste lobo se 
localiza o centro cortical da 
audição.
Lobo parietal: Neste lobo se 
localiza o centro cortical da 
compreensão da fala e da escrita.
Lobo occipital: Neste lobo está o 
centro cortical da visão.
Sistema Nervoso
Meninges
Dura-máter: É a meninge mais superficial, espessa e
resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em
fibras colágenas, contendo nervos e vasos.
Aracnóide-máter: É uma membrana muito delgada,
justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço
virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena
quantidade de líquido necessário á lubrificação das
superfícies de contato das membranas.
Pia-máter: É a mais interna das meninges, aderindo
intimamente à superfície do encéfalo cujos relevos e
depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais.
A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos
Líquor: O Líquido cefalorraquidiano (LCR), ou Líquor, é
um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o
espaço subaracnóideo no cérebro É uma solução salina
muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um
amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinal.
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Autônomo 
Simpático: Estimula ações que mobiliza energia,
permitindo o organismo responder em momento de
estresse.
Parassimpático: Estimula, principalmente, as
atividades relaxantes.
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
ÓRGÃO OU FUNÇÃO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Arteríola em geral Vasoconstrição Vasodilatação 
Frequência Cardíaca Aumenta Diminui
Pressão Sanguínea Aumenta Diminui
Metabolismo Basal Aumenta Diminui
Atividade Mental Aumenta Diminui
Peristaltismo Diminui Aumenta
Bexiga Urinária Relaxa a musculatura da parede Contrai a musculatura da parede
O SNP Autônomo ou Visceral contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos
músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo
motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar e outro pós-
ganglionar.
Sistema Nervoso
SN Parassimpático SN Simpático
Aferente: recebe as 
informações da pele ou 
outros órgãos sensoriais e 
leva para o SNC.
Eferente: traz informações 
do SNC para os músculos e 
glândulas.
Interneurônios: recebem as 
informações dos neurônios 
aferentes e se comunicam 
entre si com os neurônios 
motores
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Sistema Sanguíneo: 
Vasos condutores de sangue (artérias e 
veias) e coração.
Sistema Linfático: 
Vasos condutores de linfa e órgãos 
linfáticos (linfonodos e tonsilas).
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema 
circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são 
chamados vasos, e por uma bomba (coração) percussora que tem como função impulsionar um líquido 
circulante de cor vermelha (sangue) por toda a rede vascular.
Sistema Cardiovascular
Circulação Pulmonar e Sistêmica 
A Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do
coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração.
Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões,
onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio
(O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do
coração para ser bombeado para circulação sistêmica.
Sistema Cardiovascular
Pequena circulação- Também chamada
circulação pulmonar, compreende o
trajeto do sangue desde o ventrículo
direito até o átrio esquerdo. Nessa
circulação, osangue passa pelos
pulmões, onde é oxigenado.
Grande circulação- Também chamada
de circulação sistêmica, compreende o
trajeto do sangue desde o ventrículo
esquerdo até o átrio direito; nessa
circulação, o sangue oxigenado fornece
gás oxigênio os diversos tecidos do
corpo, além de trazer ao coração o
sangue não oxigenado dos tecidos.
Sistema Cardiovascular
CORAÇÃO
Órgão muscular oco, que funciona
como uma bomba contrátil-
propulsora, localizado no
mediastino
O coração é
aproximadamente do tamanho do
punho fechado, cerca de 12 cm de
comprimento, 9 cm de largura em
sua parte mais ampla e 6 cm de
espessura. Sua massa é, em média,
de 250g, nas mulheres adultas, e
300g, nos homens.
O coração possui quatro câmaras: dois
átrios e dois ventrículos. Os átrios (as
câmaras superiores) recebem sangue; os
ventrículos (câmaras inferiores)
bombeiam o sangue para fora do
coração.
Camadas da parede cardíaca:
Sistema Cardiovascular
FACES DO CORAÇÃO
Face Anterior (Esterno costal) - Formada principalmente pelo 
ventrículo direito
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo 
ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está 
relacionada principalmente
com o tendão central do diafragma
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo 
ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão 
esquerdo.
Localização do Coração (Mediastino)
Sistema Cardiovascular
O batimento cardíaco ocorre com a formação e propagação de potenciais de
ação. Tem início no nodo sinoatrial (SA) com a geração espontânea de um
potencial de ação, que se propaga para o miocárdio atrial direito e através
do feixe Bachmann para o miocárdio atrial esquerdo. Do miocárdio atrial
converge para o nodo atrioventricular (AV), conexão elétrica entre os átrios
e os ventrículos. Após, o potencial elétrico atinge o feixe de His e o os
ramos dos feixes esquerdo e direito que são constituídos por células de
Purkinje . Esse sistema His-Purkinje distribui de maneira rápida e
uniforme a ativação elétrica para o miocárdio ventricular.
Sistema Cardiovascular
Vascularização e Inervação
Suprimento Sanguíneo: Seio Coronário »Artéria e Veias Coronárias 
Inervação: Parassimpático »Simpático 
Sistema Cardiovascular
Vasos Sanguíneos 
Sistema Cardiovascular
Vasos Sanguíneos 
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do
coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao
coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em
sistema arterial e sistema venoso
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que
partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em
menor calibre, até atingirem os capilares.
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que
partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior
calibre até atingirem o coração.
Capilares: Constituem a rede de distribuição e
recolhimento do sangue nas células. Estes vasos estão em
comunicação, por um lado, com ramificações originárias
das artérias e, por outro, com as veias de menor dimensão.
É nas paredes dos capilares que ocorrem as trocas dos
gases, água, oxigênio, dióxido de carbono, vários outros
nutrientes e resíduos químicos entre o sangue e tecidos ao
seu redor.
Sistema Cardiovascular
Túnicas
Intima: Endotélio+ conjuntivo frouxo Nas artérias se separa da túnica média
por uma lâmina elástica interna Lâmina com aberturas- fenestras;
Média: Camadas concêntricas de células lisas;
Adventícia: Ligada ao tecido conjuntivo.
Sistema Cardiovascular
Artérias
Tubos cilindroides e elásticos (que podem ser de 
Grande, médio e pequeno calibre): Elásticas (grande), 
Distribuidoras (médio) Arteríolas (pequeno). 
Ramos: 
1. Terminais (Ex. artéria braquial ao nível do cotovelo 
bifurca-se em duas outras - artérias radial e ulnar). 
2. Colaterais (é quando a artéria emite ramos e o 
tronco de origem continua a existir).
3. Recorrentes (A artéria recorrente radial surge 
imediatamente abaixo da articulação do cotovelo).
Sistema Cardiovascular
Veias 
Tubos que tem como
função conduzir o
sangue dos capilares
para o coração.
Pertencem a grande e a
pequena circulação.
Cilíndricas (cheias) ou
achatadas (vazia),
Superficiais (aparente
na pele) ou Profundas,
Viscerais
(vísceras/órgãos) ou
Parietais(parede
cabeça/tronco). A
maioria das veias
possuem válvulas
unidirecionais
chamadas de válvulas
venosas para prevenir o
refluxo causado pela
gravidade.
Sistema Cardiovascular
Capilares
São vasos sanguíneos de diâmetro bastante
reduzido, são formados pela ramificação das
arteríolas. Suas delicadas paredes são
formadas por uma única camada de finas
células endoteliais, o que, em conjunto com a
baixa velocidade do fluxo sanguíneo local,
torna os capilares sanguíneos o ponto ideal
para a troca de oxigênio, substâncias nutritivas
e resíduos metabólicos entre o sangue e os
tecidos irrigados por ele.
Sistema Linfático
Sistema Linfático
O sistema linfático é uma rede complexa de
órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos,
tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos
linfáticos que produzem e transportam o
fluido linfático (linfa) dos tecidos para o
sistema circulatório, é constituído por uma
vasta rede de vasos semelhantes às veias, que
se distribuem por todo o corpo e recolhem o
líquido tissular que não retornou aos capilares
sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à
circulação sanguínea. Também é um
importante componente do sistema
imunológico.
Funções:
1. Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos
corporais;
2. Absorção dos ácidos graxos e transporte
subsequente da gordura para o sistema
circulatório;
3. Produção de células imunes (como linfócitos,
monócitos e células produtoras de anticorpos
conhecidas como os plasmócitos).
Sistema Linfático
Linfa
É um líquido transparente, esbranquiçado
(algumas vezes amarelado ou rosado), alcalino e
de sabor salgado, que circula pelos vasos
linfáticos. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam
do fígado e do intestino. Sua composição é
semelhante à do sangue, mas não possui
hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos
quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos
representam cerca de 50% do total de glóbulos
brancos. A linfa é transportada pelos vasos
linfáticos e filtrada nos linfonodos (também
conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios
linfáticos). Após a filtragem, é lançada no
sangue, desembocando nas grandes veias
torácicas.
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e
macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo,
ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo.
Sistema Linfático
Linfonodos (Nódulos linfáticos)
São pequenos órgãos de forma arredondada
localizados ao longo do canal do sistema
linfático. São os órgãos linfáticos mais
numerosos do organismo. Armazenam células
brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida,
Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex:
cervicais, axilares, inguinais, etc.).
Sistema Linfático
Órgãos Linfoides
O baço é um órgão linfoide, excluído da
circulação linfática porém interposto na
circulação sanguínea. Possui grande
quantidade de macrófagos que, através da
fagocitose, destroem micróbios, restos de
tecidos, substâncias estranhas, células do
sangue em circulação já desgastadas como
eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma,
o baço “limpa” o sangue, funcionando como
um filtro.
O timo consiste de dois lobos laterais
mantidos em estreito contato por meio
de tecido conjuntivo. Ele situa-se
parcialmente no tórax e no pescoço.
Considerado um órgão linfático por sua
única função conhecida que é de
produzir linfócitos.
A tonsila palatina encontra-se na
parede lateral da parte oral da
faringe, entre os dois arcos
palatinos. Produzem linfócitos. A
tonsila Faríngea (adenoides) É
uma saliência produzidapor
tecido linfático encontrada na
parede posterior da parte nasal da
faringe.
Sistema Respiratório
NARIZ
FARINGE
LARINGE
TRAQUEIA
BRÔNQUIOS 
PULMÕES.
Sistema Respiratório
A função do sistema respiratório é facultar ao 
organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, 
assegurando permanente concentração de oxigênio 
no sangue, necessária para as reações metabólicas, e 
em contrapartida servindo como via de eliminação de 
gases residuais, que resultam dessas reações e que são 
representadas pelo gás carbônico.
As vias aeríferas podem ser divididas em: nariz, 
faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
Sistema Respiratório
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, a
escavação que apresenta interiormente é conhecida por cavidade
ou fossa nasal. O ar entra no trato respiratório através de duas
aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pela cavidade
nasal, que está revestida por mucosa respiratória. O septo nasal
divide essa cavidade. Os pêlos do interior das narinas filtram
grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além de
conter células receptoras para o olfato em sua parte superior.
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas
nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e
inferior. O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso
frontal, ossos nasais e maxilas. A cavidade nasal contém
várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios
paranasais é drenado. Os seios paranasais compreendem os
seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
Sistema Respiratório
A Faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para
baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e
logo adiante da coluna cervical. Sua parede é composta de
músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. Funciona
como uma passagem de ar e alimento. É dividida em três regiões
anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
Sistema Respiratório
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe
com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do
pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebras
cervicais.
A laringe tem três funções:
1. Atua como passagem para o ar durante a
respiração;
2. Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é
chamada de caixa de voz);
3. Impede que o alimento e objetos estranhos entrem
nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
Desempenha função na produção de som, que
resulta na fonação. Na sua superfície interna,
encontramos uma fenda anteroposterior
denominada vestíbulo da laringe, que possui duas
pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e
prega vocal (cordas vocais verdadeiras).
Sistema Respiratório
A traqueia é um tubo de 10 a 12,5cm de
comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo
que faz continuação à laringe, penetra no tórax e
termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela
se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas
na sua terminação, desviasse ligeiramente para a
direita.
O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente
por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás. Isso é
importante para permitir as expansões do esôfago
situado. Internamente a traqueia é forrada por mucosa,
onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando
a expulsão de mucosidades e corpos estranhos.
Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 02
brônquios principais: direito e esquerdo.
Sistema Respiratório
Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com
os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A
traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de
anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras
musculares, mucosa e glândulas. Os brônquios principais
entram nos pulmões na região chamada HILO. Dividem-se
respectivamente em tubos cada vez menores denominados
bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contêm músculo liso
e não possuem cartilagem.
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a
minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos
terminam em estruturas microscópicas, chamados alvéolos. Os
alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das
vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A
função é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da
membrana capilar alvéolo-pulmonar
Sistema Respiratório
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas
vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e
onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue
circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas
(HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um
pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que
o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois
o diafragma é mais alto no lado direito para
acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma
concavidade que é a incisura cardíaca.
Sistema Respiratório
O pulmão apresenta três faces:
1. Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e
convexa, voltada para a superfície interna da cavidade
torácica.
2. Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava
que assenta sobre a cúpula diafragmática.
3. Face Mediastínica (face medial): é a face que possui
uma região côncava onde se acomoda o coração.
Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou
raiz do pulmão.
Divisão: Os pulmões apresentam características
morfológicas diferentes. O pulmão direito apresenta-se
constituído por três lobos divididos por duas fissuras.
Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos
médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o
lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é
dividido em um lobo superior e um lobo inferior por
uma fissura oblíqua
Sistema Respiratório
Pleura
É uma membrana serosa de dupla camada
que envolve e protege cada pulmão. A
camada externa é aderida à parede da
cavidade torácica e ao diafragma, e é
denominada Pleura Parietal. A camada
interna, a Pleura Visceral reveste os próprios
pulmões (adere-se intimamente à superfície
do pulmão e penetra nas fissuras entre os
lobos). Entre as pleuras visceral e parietal
encontra-se um pequeno espaço, a cavidade
pleural, que contém pequena quantidade de
líquido lubrificante, secretado pelas túnicas.
Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas,
permitindo que elas deslizem facilmente
uma sobre a outra, durante a respiração.
Sistema Digestório
Sistema Digestório
O canal alimentar e as glândulas anexas
constituem o sistema digestório. O canal
alimentar é um tubo oco que se estende da
cavidade oral ao ânus. As estruturas do tubo
digestório incluem: boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado, intestino
grosso, reto e ânus.
O comprimento do tubo digestório, medido
no cadáver, é de cerca de 9m. Na pessoa viva
é menor porque os músculos ao longo das
paredes dos órgãos do trato gastrintestinal
mantêm o tônus. Os órgãos digestórios
acessórios são os dentes, a língua, as
glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar
e o pâncreas.
.
Sistema Digestório
Funções do Sistema Digestório
1-Destina-se ao aproveitamento pelo organismo,
de substâncias ditas alimentares, que asseguram a
manutenção de seus processos vitais.
2-Transformação mecânica e química das
macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas,
carboidratos etc.) em moléculas de tamanhos e
formas adequadas para serem absorvidas pelo
intestino.
3-Transporte de alimentos digeridos, água e sais
minerais da luz intestinal para os capilares
sanguíneos da mucosa do intestino.
4-Eliminação de resíduos alimentares não
digeridos e não absorvidos juntamente com restos
de células descamadas da parte do trato
gastrointestinal e substâncias secretadas.
Órgãos Anexos:
GLÂNDULAS SALIVARES
FÍGADO
PÂNCREAS
O Fígado é a maior glândula do organismo.A função
digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde
amarelada, para passar para o duodeno. A bile é armazenada na
vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no
duodeno. Outras funções do fígado são:
1.Metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas;
2.Processamento de fármacos e hormônios;
3. Excreção da bilirrubina e sais biliares;
4.Armazenagem;
5.Fagocitose;
6. Ativação da vitamina D.
A Vesícula Biliar (7–10 cm de comprimento) situa-se na
face visceral do fígado. A relação da vesícula biliar com o
duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno
normalmente é manchada com bile. Tem capacidade para
armazenar até 50ml de bile.
Sistema Digestório
Sistema Digestório
A cavidade da 
boca é onde o 
alimento é ingerido e 
preparado para a 
digestão no estômago e 
intestino delgado. O 
alimento é mastigado 
pelos dentes, e a saliva, 
proveniente das 
glândulas salivares, 
facilita a formação do 
bolo alimentar. A fase 
voluntária do processo 
empurra o bolo da 
cavidade da boca para a 
faringe, onde ocorra a 
fase automática da 
deglutição.
A cavidade da boca 
consiste em duas partes: o 
vestíbulo da boca e a 
cavidade própria da boca. 
O vestíbulo é o espaço 
semelhante a uma fenda 
entre os dentes e a 
gengiva, os lábios e as 
bochechas. A cavidade 
própria da boca é o espaço 
entre os arcos dentais 
superior e inferior. O teto 
da cavidade da boca é 
formado pelo palato. 
Quando a boca está 
fechada e em repouso, a 
cavidade da boca é 
completamente ocupada 
pela língua
Sistema Digestório
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos
alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na
mastigação e na assistência à fala. Crianças têm 20
dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos
normalmente possuem 32 dentes secundários.
A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um
importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e
deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca,
dentro da curva do corpo da mandíbula. Papilas Linguais – dão
a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas
são: papilas valadas, fungiformes, filiformes e simples. Elas
contêm os botões gustatórios responsáveis pelo paladar.
Sistema Digestório
Faringe
A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago.
O órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso,
que facilita a rápida passagem do alimento.
Parte Nasal (Nasofaringe) - situa-se posteriormente ao
nariz e acima do palato mole e se diferencia da outras duas
partes por sua cavidade permanecer sempre aberta.
Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais
através das coanas. Na parede posterior encontra-se a
tonsila faríngea (adenóide em crianças).
Parte Oral (Orofaringe) - estende-se do palato mole até o
osso hioide. Em sua parede lateral encontra-se a tonsila
palatina.
Parte Laríngea (Laringofaringe) - estende-se do osso
hioide à cartilagem cricoide. De cada lado do orifício
laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme.
Sistema Digestório
O Esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Mede cerca de 25cm de
comprimento. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o
alimento mova-se para o estômago. As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao
estômago. A passagem do alimento sólido, ou semissólido, da boca para o estômago leva 4-8 segundos; alimentos
muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo. O esôfago é formado por três porções:
1. Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traqueia.
2. Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio
esquerdo (mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral).
3. Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando
nele a impressão esofágica.
Sistema Digestório
Estômago
O Estômago está situado no abdome, logo abaixo do
diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao
duodeno e a esquerda do fígado. O estômago é o
segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude
dos alimentos permanecerem nele por algum tempo,
necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino
delgado.
No Estômago para impedir o refluxo do alimento para o esôfago,
existe uma válvula a cárdia, situada logo acima da curvatura menor
do estômago. É assim denominada por estar próximo ao coração
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado
prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula
muscular, um esfíncter chamado piloro O estômago apresenta
ainda duas partes: a curvatura maior e a curvatura menor.
Sistema Digestório
Funções Digestivas
1.Digestão do alimento;
2.Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas
digestórias e ácido hidro clorídrico como
substâncias mais importantes;
3. Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco.
4. Regulação do padrão no qual o alimento é
parcialmente digerido e entregue ao intestino
delgado;
5. Absorção de pequenas quantidades de água e
substâncias dissolvidas.
Sistema Digestório
Intestino Delgado
A principal parte da digestão e absorção ocorre
no intestino delgado, que se estende do piloro até
a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o
intestino grosso. Sua extensão fornece grande
área de superfície para a digestão e absorção,
sendo ainda muito aumentada pelas pregas
circulares, vilosidades e microvilosidades.
O intestino delgado tem de cerca de 7 metros de
comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros. Consiste em
duodeno, jejuno e íleo. Tanto as pregas intestinais (visíveis a
olho nu), quanto as vilosidades e as microvilosidades
possuem a função de aumentar a superfície de absorção do
intestino delgado, juntos, esses processos podem aumentar
em até 600 vezes a superfície de absorção das células.
Sistema Digestório
Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado.
Recebe este nome por ter seu comprimento
aproximadamente igual à largura de doze dedos (25
centímetros). É a única porção do intestino delgado
que é fixa. No duodeno desembocam dois importantes
ductos:
-Ducto colédoco – formado pela junção dos ductos da
vesícula biliar e do fígado (bile).
-Ducto pancreático - provém do pâncreas (suco ou
secreção pancreática).
Jejuno: É a parte do intestino delgado que faz
continuação ao duodeno. É mais largo
(aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais
espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Íleo: É o último segmento do intestino delgado que
faz continuação ao jejuno. É mais estreito e suas
túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o
jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino
grosso num orifício que recebe o nome de óstio
ileocecal.
Sistema Digestório
O INTESTINO GROSSO mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e
1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo
à parede posterior do abdômen pelo mesocolon. O intestino grosso
absorve a água com rapidez, em cerca de 14 horas, o material
alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. É mais calibroso que
o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. O
calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal
anal. É dividido em 4 partes principais: ceco, cólon (ascendente,
transverso, descendente e sigmóide), reto e ânus. No fundo do ceco,
encontramos o Apêndice Vermiforme.
Funções do Intestino Grosso
1. Absorção de água e de certos eletrólitos;
2.Síntese de determinadas vitaminas pelas 
bactérias intestinais;
4.Armazenagem temporária dos resíduos (fezes);
5. Eliminação de resíduos do corpo (defecação).
Sistema Urinário
O sistema urinário é constituído pelos órgãos
uropoéticos, incumbidos de elaborar a urina e
armazená-la temporariamente atéa oportunidade
de ser eliminada para o exterior. Este aparelho
pode ser dividido em órgãos secretores - que
produzem a urina - e órgãos excretores - que são
encarregados de processar a drenagem da urina
para fora do corpo. Os órgãos urinários
compreendem:
Os rins (2), que produzem a urina;
Os ureteres (2) ou ductos, que transportam a
urina;
A bexiga (1), onde fica retida por algum tempo;
A uretra (1), através da qual é expelida do corpo
Sistema Urinário
Os rins são órgãos pares,
localizados logo acima da cintura,
entre o peritônio e a parede
posterior do abdome. Sua coloração
é vermelho-parda. Os rins são
recobertos pelo peritônio e
circundados por uma massa de
gordura e de tecido areolar frouxo.
Cada rim tem cerca de 11,25cm de
comprimento, 5 a 7,5cm de largura e
um pouco mais que 2,5cm de
espessura. O esquerdo é um pouco
mais comprido e mais estreito do
que o direito. O peso do rim do
homem adulto varia entre 125 a
170g; na mulher adulta, entre 115 a
155g. O rim direito normalmente
situa-se abaixo do rim esquerdo
devido ao lobo direito do fígado.
Na margem medial côncava de cada rim
encontra-se uma fenda vertical – o HILO
RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e
a pelve renal deixam o seio renal. O hilo
renal é a entrada para um espaço dentro do
rim. O seio renal é ocupado pela pelve renal,
cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos
e uma variável quantidade de gordura.
Cada rim apresenta duas faces, duas
margens e duas extremidades.
FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são
lisas, porém a anterior é mais abaulada e a
posterior mais plana.
MARGENS (2) - Medial (côncava) e Lateral
(convexa).
POLOS OU EXTREMIDADES (2) - Superior e
Inferior.
Rim
Sistema Urinário
Anatomia Interna dos Rins
Em um corte frontal através do rim, são reveladas
duas regiões distintas: uma área avermelhada de
textura lisa, chamada córtex renal e uma área
marrom avermelhada profunda, denominada
medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas
cuneiformes, as pirâmides renais. Juntos, o córtex e
as pirâmides renais da medula renal constituem a
parte funcional, ou parênquima do rim. No
parênquima estão as unidades funcionais dos rins –
cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas
chamadas NEFRÔNIOS. A urina, formada pelos
nefrônios, drena para os grandes ductos papilares,
que se estendem ao longo das papilas renais das
pirâmides. Os ductos drenam para estruturas
chamadas cálices renais menor e maior. Cada rim
tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O
cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares
de uma papila renal e a transporta até um cálice
renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para
a grande cavidade chamada pelve renal e depois
para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária.
Sistema Urinário
Funções dos Rins
Sistema Urinário
Ureter
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de
6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior
do rim. O ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica,
abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas
partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas
peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
Sistema Urinário
Uretra
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande
quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A
uretra é diferente entre os dois gêneros. Na mulher, é curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário.
Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos
sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através
da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades:
conduz a urina e o esperma.
Sistema Urinário
A bexiga urinária funciona 
como um reservatório 
temporário para o 
armazenamento da urina. 
Quando vazia, a bexiga está 
localizada inferiormente ao 
peritônio e posteriormente à 
sínfise púbica: quando cheia, 
ela se eleva para a cavidade 
abdominal. É um órgão 
muscular oco, elástico que, nos 
homens situa-se diretamente 
anterior ao reto e, nas mulheres 
está à frente da vagina e abaixo 
do útero. 
A saída da bexiga 
urinária contém o 
músculo esfíncter 
chamada esfíncter 
interno, que se contrai 
involuntariamente, 
prevenindo o 
esvaziamento. 
Inferiormente ao 
músculo esfíncter, 
envolvendo a parte 
superior da uretra, está o 
esfíncter externo, que é 
controlado 
voluntariamente, 
permitindo a resistência à 
necessidade de urinar. A 
capacidade média da 
bexiga urinária é de 700 –
800 ml; 
Sistema Genital
Sistema Genital 
Masculino
Sistema Genital 
Feminino
Sistema Genital Masculino
Os órgãos do sistema genital
masculino são os testículos
(gônadas masculinas), um
sistema de ductos (ducto
deferente, ducto ejaculatório e
uretra), as glândulas sexuais
acessórias (próstata, glândula
bulbouretral e vesículas
seminais) e diversas estruturas
de suporte, incluindo o escroto e
o pênis. Os testículos (gônadas
masculinas) produzem esperma
e secretam hormônios
(testosterona).
Sistema Genital Masculino
O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado
numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está
localizada na região anterior do períneo, logo por trás do
pênis. Cada testículo tem forma ovoide. A margem posterior é
ocupada de cima a baixo por uma formação cilíndrica, mais
dilatada para cima, que o epidídimo.
Os testículos são envoltos por uma cápsula de natureza
conjuntiva, branco-nacarada que se chama túnica albugínea, que
envia para o interior do testículo delgado septos conhecidos
como séptulos dos testículos, os quais delimitam os lóbulos dos
testículos. Nos lóbulos dos testículos encontramos grande
quantidade de finos longos e sinuosos ductos, denominados
túbulos seminíferos. E nesses túbulos seminíferos contorcidos
que se formam os espermatozoides.
Sistema Genital Masculino
O epidídimo 
Estende-se na borda posterior do testículo.
Ele apresenta uma dilatação superior que
ultrapassa o pólo superior do testículo, que
é denominada cabeça; um seguimento
intermediário que é o corpo e inferiormente,
uma porção mais estreitada, que é a cauda
do epidídimo. Inferiormente, a cauda do
epidídimo, encurva-se em ângulo agudo
para trás e para cima, dando seguimento ao
ducto deferente. É justamente nessa curva
constituída pela cauda do epidídimo e início
do ducto deferente que ficam armazenados
os espermatozoides até o momento do ato
sexual, em que são levados para o exterior.
Sistema Genital Masculino
O ducto deferente (ou conducto
deferente) 
é um longo e fino tubo par, de paredes
espessas, por se apresentar como um
cordão uniforme, liso e duro, o que o
distingue dos elementos que o cercam. O
funículo espermático: estende-se da
extremidade superior da borda do
testículo ao ânulo inguinal profundo,
local em que sues elementos tomam
rumos diferentes. O funículo espermático
esquerdo é mais longo, o que significa
que o testículo esquerdo permanece em
nível mais baixo que o direito.
Sistema Genital Masculino
Ducto Ejaculatório é um fino tubo, par, que
penetra pela face posterior da próstata.
Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a
vesícula seminal, tem a mesma constituição do
ducto deferente.
As glândulas (ou vesículas)seminais são duas bolsas
membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, acima
da próstata. Secretam um líquido que contém frutose, prostaglandinas e
proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda
a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital
feminino, que tornariam inativos e mataria os espermatozoides. O líquido
secretado pelas glândulas seminais constitui 60% do volume de sêmen.
Sistema Genital Masculino
A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da
bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Estruturalmente, a
próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares. É também dentro dela que
ocorre a transformação do principal hormônio masculino - a testosterona - em diidrotestosterona, que, por sua vez, é
responsável pelo controle do crescimento dessa glândula
Sistema Genital Masculino
Pênis – Órgão Copulador
O pênis o órgão erétil e copulador masculino. Ele é representado por uma formação cilindroide que se prende à
região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. O tecido que tem a capacidade de se
encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam
paralelamente, por cima, e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois
precedentes. Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis e o inferior, de corpo
esponjoso do pênis.
Sistema Genital Feminino
Os órgãos genitais femininos são
incumbidos da produção dos óvulos,
e depois da fecundação destes pelos
espermatozoides, oferecem condições
para o desenvolvimento até o
nascimento do novo ser. Os órgãos
genitais femininos consistem de um
grupo de órgãos internos e outro de
órgãos externos. Os órgãos internos
estão no interior da pelve e consistem
dos ovários, tubas uterinas, útero e
vagina. Os órgãos compreendem o
monte do púbis, os lábios maiores e
menores do pudendo, o clitóris, o
bulbo do vestíbulo e as glândulas
vestibulares maiores. Estas estruturas
formam a vulva.
Sistema Genital Feminino
Os ovários órgãos pares, com aproximadamente 3cm de
comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura. Ele está situado
por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina. O
ovário está preso ao útero e à cavidade pélvica por meio de
ligamentos, o segmento do cabo que liga à parede pélvica é
denominado ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que
vai até ao útero é o ligamento do ovário. Na puberdade os ovários
começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona.
As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o
corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco
estrógeno.
Sistema Genital Feminino
Tuba uterina é um tubo par
que se implanta de cada lado no
respectivo ângulo later superior
do útero, e se projeta
lateralmente. Divide-se em 04
regiões: parte uterina, istmo,
ampola e infundíbulo. A parte
uterina constitui o segmento do
tubo que se situa na parede do
útero. que estabelece sua
comunicação com a cavidade
uterina. O istmo é a porção
menos calibrosa, situada junto
ao útero, enquanto a ampola é a
dilatação que se segue ao istmo.
A ampola é considerada o local
onde normalmente se processa a
fecundação do óvulo pelo
espermatozoide
A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que
pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta
um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de
franjas. Essas franjas têm o nome de fímbrias da
tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa,
denominada fimbria ovárica. A tuba possui duas
funções:
• Transportar o óvulo do ovário ao útero;
• Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo
espermatozoide.
Sistema Genital Feminino
Útero
O útero é um órgão oco, em forma de uma pêra
invertida, achatado no sentido anteroposterior. A
parte inferior constitui o colo (cérvix). No centro
da extremidade inferior da porção vaginal do
colo do útero, há um orifício denominado óstio
do útero.
O Miométrio é formado por uma espessa
camada de fibras musculares lisas que se
distribuem, da periferia para a profundidade.
O Endométrio forra toda a cavidade uterina. Ao
nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta
lisa, ao passo que no colo é muito pregueada,
cujas pregas lembram as folhas de palma e por
isso são chamadas de pregas espalmadas. O
endométrio realiza um papel muito importante
por ocasião da gravidez. O útero é mantido em
sua posição por três ligamentos: ligamento largo
do útero, ligamento redondo do útero e
ligamento útero-sacral.
Sistema Genital Feminino
A vagina é um tubo músculo-
membranáceo, que
superiormente insere-se no
contorno da parte média do colo
do útero e para baixo atravessa o
diafragma urogenital para se
abrir no pudendo feminino, cujo
orifício chama-se óstio da
vagina. É o órgão copulador da
mulher.
Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado
parcialmente por um diafragma mucoso,
denominado hímen. Estruturalmente a vagina é
constituída por uma túnica fibrosa, que envolve
uma túnica muscular e interiormente é revestida
por uma túnica mucosa. Toda superfície mucosa é
pregueada transversalmente, pregas essas
conhecidas por rugas vaginais.
Sistema Tegumentar
Pele
O tegumento ou pele cobre a
superfície do corpo protegendo-o
das influências ambientais danosas.
Como a pele é facilmente acessível,
ela é importante nos exames físicos.
Sistema Tegumentar
Funções da Pele
Proteção do corpo contra o meio ambiente,
abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e
microrganismos invasores.
Regulação do calor através das glândulas
sudoríparas e vasos sanguíneos.
Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e
suas terminações sensitivas.
A pele forma um envoltório para as estruturas
do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando
assim o maior órgão do corpo.
A pele é composta de:
Epiderme: camada celular superficial
Derme: camada de tecido conectivo profunda.
Sistema Tegumentar
A Epiderme, ou cutícula, não é vascularizada,
consiste de epitélio estratificado. Em alguns lugares
como na palma da mão e planta dos pés, ela é
espessa, dura e de textura córnea. O epitélio
estratificado da epiderme compõe-se de várias
camadas. Essas camadas são, de superficial para
profundo: estrato córneo, estrato lúcido, estrato
granuloso, estrato espinhoso e estrato basal. O
estrato córneo é remanescente das células que
contém uma proteína fibrosa, a queratina. A
coloração da pele se deve aos pigmentos nas células
da epiderme. Este pigmento é mais distinto nas
células da camada basal. O pigmento (melanina)
consiste em grânulos muito pequenos, marrom-
escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro
das células.
Sistema Tegumentar
A Derme é rija, flexível e elástica. É mais
espessa na superfície dorsal do corpo que na
ventral e na parte lateral mais que na medial dos
membros. A pele consiste em um tecido
conjuntivo com quantidade variável de fibras
elásticas e numerosos nervos, vasos sanguíneos e
linfáticos. O tecido conjuntivo se dispõe em duas
camadas: uma profunda ou reticular e a outra
superficial ou papilar. A camada reticular consiste
de tecido conjuntivo fibroelástico, composto
sobretudo de feixes colágenos. Nas camadas mais
profundas da camada reticular encontram-se
glândulas sudoríparas, sebáceas, folículos do pêlo
e pequenos acúmulos de células.
Sistema Tegumentar
Tecido Subcutâneo Ou Hipoderme 
A derme está situada sobre a tela subcutânea
também chamada Hipoderme. Esta última
camada não é considerada como pertencente à
pele e por isso é chamada de tecido subcutâneo
ou hipoderme. O tecido subcutâneo é composto
principalmente por tecidoconjuntivo frouxo e
tecido adiposo. Ela desempenha duas funções
principais: auxilia a isolar o corpo das variações
extremas do meio ambiente e fixa a pele às
estruturas subjacentes. Poucas áreas do corpo não
possuem esse tecido; nestes locais, a pele está
fixada diretamente no osso. A pele das
articulações e dos dedos apresenta dobras e é
enrugada porque está aderida ao osso.
Sistema Tegumentar
Unhas: são estruturas achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre a superfície dorsal
das falanges distais. Cada unha está implantada por uma porção chamada raiz em um sulco da
pele; a porção exposta é denominada corpo e a extremidade distal, borda livre. A unha é
firmemente aderente ao cório e exatamente moldada sobre a superfície; a parte de baixo do corpo
e da raiz da unha é chamada matriz da unha porque é esta que a produz. Próximo a raiz da unha
o tecido não está firmemente aderido ao tecido conjuntivo, mas apenas em contato com o mesmo.
Sistema Tegumentar
A raiz do pelo termina no bulbo do pelo e está alojado em um canalículo da epiderme que o
envolve, chamado folículo do pêlo. No fundo de cada folículo encontra-se uma pequena
eminência cônica vascular ou papila. O folículo piloso consiste em duas túnicas: externa e interna
ou epidérmica. O bulbo piloso é moldado sobre a papila e compõe-se de células epiteliais
poliédricas que, ao passarem para o interior da raiz do pêlo, se alongam, tornando-se fusiformes.
A haste do pêlo consiste, de dentro para fora, de três partes: a medula, o córtex e a cutícula.
Sistema Tegumentar
Glândulas Sudoríparas
(Gl. do suor): são
encontradas em quase
toda a parte da pele.
Consistem de um simples
tubo cuja a parte profunda
constitui uma bolsa
esférica ou oval chamada
corpo da glândula. São
muito abundantes na
palma das mãos e planta
dos pés.
Glândulas Sebáceas:
são órgãos glandulares
pequenos e saculiformes
alojados na derme,
encontradas em muitas
partes da pele, mas em
abundância no couro
cabeludo e na face. Cada
glândula consiste de um
simples ducto que
emerge de um
agrupamento ovalado
ou em forma de garrafa.
Cada alvéolo é
composto de uma
membrana basal
transparente contendo
um certo número de
células epiteliais.
Sistema Endócrino
No sistema endócrino, a comunicação e
regulação dos sistemas orgânicos, se faz por
sinais químicos, através de substâncias
chamadas hormônios. O sistema endócrino
responde mais lentamente e normalmente
causa efeitos mais duradouros. É formado por
glândulas endócrinas, que produzem
hormônios e estão amplamente distribuídas
pelo corpo. São glândulas sem ductos, isto é,
elas secretam hormônios diretamente no
interior de capilares (sanguíneos). Esse sistema
produz seus efeitos por meio da secreção de
hormônios, mensageiros químicos que
influenciam ou controlam as atividades de
outros tecidos ou órgãos. A maioria dos
hormônios é transportada pelo sangue.
Sistema Endócrino
Principais Glândulas 
Endócrinas
1 – Hipófise
2 – Glândula Tireoide
3 – Glândulas Paratireoides
4 – Glândulas Suprarrenais
5 – Pâncreas
6 – Gônadas (Ovários e Testículos)
7 – Timo
8 – Glândula Pineal
Sistema Endócrino
A hipófise é uma pequena glândula, com tamanho semelhante de uma
ervilha, também conhecida como glândula pituitária. A hipófise está
localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico. A
hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta
haste denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior,
a adeno-hipófise, e outra posterior, a neuro-hipófise. A hipófise secreta
oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo.
Hipófise
Sistema Endócrino
Adeno-Hipófise
A parte anterior da hipófise, a adeno-hipófise.
Sintetiza e libera pelo menos oito hormônios
importantes:
– Somatotropina (STH), envolvida no controle do
crescimento do corpo;
– Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e
a secreção da mama feminina;
– Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a
secreção de alguns hormônios corticais da glândula
supra-renal;
– Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da
glândula tireóide;
– Hormônio estimulador do folículo (FSH), que
estimula o crescimento e a secreção de estrógenos
nos folículos ováricos e a espermatogênese nos
testículos;
– Hormônio das células intersticiais (ICSH), que
ativa a secreção de andrógenos através do testículo;
– Hormônio Luteinizante (LH), que induz a
secreção de progesterona pelo corpo lúteo;
– Hormônio estimulador de melanócitos (MSH),
que aumenta a pigmenta.
Sistema Endócrino
Neuro-Hipófise
A porção posterior da hipófise
é composta por tecido nervoso
e, portanto, é chamada de
neuro-hipófise. Sintetiza dois
hormônios:
– Vasopressina (ADH),
antidiurético, que controla a
absorção de água através do
túbulos renais;
– Ocitocina, que promove a
contração do músculo não
estriado do útero e da mama.
Sistema Endócrino
Glândula Tireoide
A glândula tireoide possui tom vermelho-
acastanhado, cerca de 25 g e é altamente
vascularizada. A tireoide possui dois lobos (direito e
esquerdo) que são conectados entre si por uma parte
central denominada istmo da glândula tireoide. Cada
lobo possui aproximadamente 5 cm de comprimento.
A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido
conjuntivo e contém dois tipos de células: as células
foliculares, e as células parafoliculares. As células
foliculares secretam e armazenam dois hormônios
tireoidianos:
– Triiodotironina (T3)
– Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)
Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente
o estimulador principal do ritmo metabólico da célula,
com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é
poderosa, porém menos rápida.
As glândulas parafoliculares, secretam o hormônio:
– Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio,
principalmente suprindo a reabsorção óssea.
Sistema Endócrino
As glândulas paratireoides são pequenas estruturas ovoides ou lentiformes, marrom-amareladas,
pesando cerca de 30 mg e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula
tireoide e sua cápsula. Cada glândula paratireoide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com
septos intraglandulares. As glândulas paratireoides secretam o hormônio paratireoideo (PTH) que
está relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três
órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis
plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato.
Sistema Endócrino
As glândulas supra-renais são pequenos
corpos amarelados, achatados. Circundadas por
tecido conjuntivo contendo muita gordura
perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas
separadas dos rins por tecido fibroso. Cada uma
mede aproximadamente 50 mm verticalmente, 30
mm transversalmente e 10 mm na dimensão
antero-posterior, pesando cerca de 5 g. Uma
glândula supra-renal seccionada revela um córtex
externo, de cor amarela e formando a massa
principal, e uma fina medula vermelho-escuro,
formando cerca de 10% da glândula. A medula é
completamente envolvida pelo córtex, exceto no
seu hilo.
Sistema Endócrino
A Medula Supra-renal, a parte interna da
glândula, é considerada uma extensão da parte
simpática do sistema nervoso autônomo. A
medula da supra-renal secreta dois hormônios:
1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito
acentuado sobre o metabolismo de carboidratos.
2–Norepinefrina (Noradrenalina), que produz
aceleração do coração vasoconstrição e pressão
sanguínea elevada.
Esses hormônios são classificados como aminas
e por estarem no grupo químico chamado
catecol, são denominados catecolaminas. Esses
hormônios são produzidos em situações de
emergência e estresse, produzindo os seguintes:
– Conversão de glicogênio em glicose no fígado;
– Elevação do padrão metabólicoda maioria das
células;
– Dilatação dos brônquios.
Sistema Endócrino
O Córtex Supra-renal, é uma fina camada
externa (periférica), mostra três zonas
celulares: as zonas glomerulosa (mais
externa), fasciculada (mais larga) e reticulada
(mais interna). O córtex secreta os
hormônios chamados esteróides. Zona
Glomerulosa: Produzem aldosterona
(mineralocorticóide), que tem função
importante na regulação do volume e da
pressão do sangue, e na concentração do
equilíbrio eletrolítico do sangue. Zona
Fasciculada: Produzem hormônios que
mantêm o equilíbrio dos carboidratos,
proteínas e gorduras (glicocorticóides). Zona
Reticulada: Podem produzir hormônios
sexuais (progesterona, estrógenos e
andrógenos
Sistema Endócrino
O pâncreas é um órgão alongado que se situa na parte superior
do abdome, estendendo-se do duodeno até o baço. O pâncreas
secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que
produzem esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas
(Langherans). O pâncreas humano pode conter mais de um milhão
de ilhas. Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os
endocrinócitos alfa, que produzem glucagon e os endocrínicos beta
que produzem insulina. Esses dois hormônios ajudam a controlar
os níveis de glicose no sangue.
Ação da Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois 
mecanismos:
1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das 
células; 
2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é 
o único hormônio que diminui a glicose sanguínea.
Ação do Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de 
duas maneiras:
1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado;
2) estimulando a conversão de proteínas em glicose.
Sistema Endócrino
Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios
participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das
características sexuais femininas. Elas incluem:
– Desenvolvimento das mamas;
– Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas;
– Distribuição de pelos em áreas específicas do corpo;
– Maturação de órgãos genitais;
– Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos.
Sistema Endócrino
Testículos: O principal hormônio secretado pelos
testículos é a testosterona, um esteroide produzido por
suas células intersticiais. O estímulo para secreção da
testosterona é o hormônio luteinizante (LH), proveniente
da adeno-hipófise.
A testosterona auxilia na maturação dos espermatozoides
e é responsável pelas características sexuais masculinas,
tais como:
– Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais
masculinos;
– Crescimento musculoesquelético;
– Crescimento e distribuição dos pelos;
– Aumento da laringe, acompanhado por alterações da
voz.
Sistema Endócrino
Timo
O timo possui funções secretoras hormonais e linfáticas
(produzindo linfócitos T). Ele varia de tamanho e
atividade, dependendo da idade, doença e do estado
fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade
avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15 g,
crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40
gm, apresenta-se muito maior na criança do que no
adulto, sendo que após a puberdade, a glândula evolui,
ou se torna menor, sendo substituído por tecido
conjuntivo a adiposo. O timo situa-se na parte superior da
cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro
cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula
tireoide. Tem a função de produzir diversas substâncias
(inclusive hormônios) que regulam a produção de
linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas
substâncias incluem quatro polipeptídeos principais
quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina,
timosina alfa I e timosina beta IV.
Sistema Endócrino
Glândula Pineal
O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão
piriforme, mede aproximadamente 8 mm de comprimento.
Sua base está presa por um pedúnculo que se divide em
lâminas inferior e superior. O corpo pineal contém cordões e
folículos de pinealócitos e células da neuróglia entre as quais
se ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se
estendem até o corpo a partir da pia-máter adjacente.
O corpo pineal modifica a atividade da adeno-hipófise,
neuro-hipófise, pâncreas endócrino, paratireoides, córtex e
medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções
pineais podem alcançar suas células-alvo via líquido
cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea. A
glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que
altera o ciclo reprodutivo, influenciando a secreção de
hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também
que a melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília,
possuindo um efeito tranquilizante. Ela é considerada o
“relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos
biorritmos.
Referências 
DANGELO, José Gerardo; FATTINI, Carlo Américo. ANATOMIA HUMANA BÁSICA. São 
Paulo: Atheneo, 2006. 184 p.

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