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EXERC AULA1 1

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12/04/2019 EPS
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CCJ0097_EX_A1_201801236305_V1
 
 
 
 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula
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Exercício: CCJ0097_EX_A1_201801236305_V1 25/03/2019 (Finaliz.)
Aluno(a): ROSANE SPINDLER
Disciplina: CCJ0097 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201801236305
 
 1a Questão
Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da
Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos
ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com
base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente
porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
Nenhuma das respostas acima.
 Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
 
 
Explicação:
Conforme o art. 7° do RGOAB.
 
 
 2a Questão
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações
trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as
verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio
por advogado.
 d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade
do advogado.
 
 
Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e
em alguns procedimentos admi nistrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conheci men to
sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a me lhor alternativa para o cliente.
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo,
ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n.
9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI
1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo
Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
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 3a Questão
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
 d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
 
 
Explicação:
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da
OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
 
 
 4a Questão
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
 A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu
próprio regime jurídico.
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
 
 
 5a Questão
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa
testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por
isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da
comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre
as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que:
 não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade profissional,
nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o
desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia.
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a imunidade
profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra
e imagem.
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o
advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi
declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a
autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art.
7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal.
 
 
Explicação:
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A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB),
in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer
manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a
OAB pelos excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O
artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em
juízo, na discussão da causa,pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade
penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o
crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar
onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
 
 
 6a Questão
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a
postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal
Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
 
 
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais
Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
 
 7a Questão
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A
indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de
acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
 
 
Explicação:
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
 
 
 8a Questão
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o
ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
habeas corpus e ação popular
habeas corpus e mandado de segurança
 habeas corpus
mandado de segurança.
habeas data e mandado de injunção.
 
 
Explicação:
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação
popular exigem a presença do advogado.
 
 
 
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