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Petição Inical - Caio (1)

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de direito da... Vara cível da comarca do Rio de Janeiro.
Paulo, engenheiro, brasileiro, inscrito sob CPF..., RG n°..., domiciliado no Rio de Janeiro, Cep... Vem por suas advogadas com procuração anexa, endereço..., art. 39, I CPC ingressar com 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C\C DANOS MORAIS E TUTELA ANTECIPADA 
pelo rito ordinária em face de GELATON SA, inscrita sob CNPJ..., com sede na rua..., bairro..., cidade de São Paulo pelos fatos e fundamentos que passa expor a seguir:
I- DOS FATOS:
O autor adquiriu da empresa ré um aparelho de ar-condicionado que foi devidamente entregue, mas que apresentou defeito desde o momento de sua instalação ao desarmar e não refrigerar o ambiente.
Na data de 05.01.2018, o autor entrou em contato com o fornecedor que prestou devidamente o serviço de assistência técnica trocando o ‘’termostato’’ do referido aparelho.
Apesar da troca desta peça o ar-condicionado continuou apresentando problemas e o autor tentou entrar em contato com o fornecedor diversas outras vezes com intuito de resolver a questão, transcorrido o prazo de 30 dias para a resolução do defeito o autor então pediu pela troca de um novo produto.
A ré após contato efetuado negou a substituição do produto e afirmou que mandaria um novo técnico para casa do autor no prazo de 15 dias para verificar o problema do aparelho, tendo em vista a demanda muito grande de trocas no período do verão.
II- DOS FUNDAMENTOS:
A relação de consumo fica evidenciada pelo autor da questão ser o destinatário final do produto, sendo a situação encaixada nos arts.2 e 3; §2° do código de defesa do consumidor.
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
O autor faz jus ao seu direito de pedir a substituição do produto, haja vista, que no art.18,§1º,I o código de defesa do consumidor é assegurado o direito do consumidor de pedir a substituição do produto por outro em perfeitas condições, e no caso em questão foi transcorrido os 30 dias sem que o vício fosse sanado mesmo com as diversas tentativas de comunicação amigáveis do autor para com o fornecedor.
Além de que, o código de defesa do consumidor optou pela responsabilidade civil objetiva do fornecedor pelo seu produto no art.18, sendo, portanto, a empresa ré responsável pelo produto e pelos danos causados por seus vícios independentemente de culpa. 
Art.18°.  Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
Em razão dos transtornos e aborrecimentos causados ao autor por conta do não funcionamento do produto ao ser instalado, da prestação de assistência técnica que não foi útil, das várias tentativas frustradas de contato e da negação do fornecedor ao substituir o produto defeituoso, o autor tem assistido seu direito a indenização por danos morais nos artigos 186 e 927 do código civil.
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Logo, o autor teve seu direito violado ao não conseguir a troca do seu produto por outro em perfeitas condições pelo fornecedor que claramente desrespeitou as regras da relação de consumo, além de passar por diversos transtornos até recorrer como última opção a discussão da lide por órgão jurisdicional.
III- TUTELA ANTECIPADA:
Os requisitos da tutela de urgência, probabilidade do direito e perigo de dano, que estão elencados no art.300 do novo código de processo civil de 2015 se fazem presentes na determinada ação.
O autor roga pela antecipação de tutela tendo em vista o direito assegurado pelos já mencionados artigos e as alarmantes temperaturas que atingem a cidade nesta época do ano e que adquiriu o ar-condicionado tendo em vista a chegada do verão.
IV-PEDIDOS:
Seja expedida carta precatória para que se querendo o réu responda a referida ação na pessoa de seu advogado;
Seja deferida a antecipação de tutela e mantido por final do processo;
Seja deferida a indenização ao autor por danos morais
Seja o réu condenado a pegar custas e honorários advocatícios conforme art. 20, III do CPC
Protesta o autor por todos os meios de provas admitidos em lei.
Da-se a causa o valor de R$ 1.000,000
Nestes termos. Pede deferimento.
Advogadas:
Débora Braga, OAB....
Ingrid Franco, OAB...
Surama Oliveira, OAB...

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