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CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br AULA09 : MODELO DE SOLOW: CRESCIMENTO DE LONGO PRAZO. O PAPEL DA POUPANÇA, DO CRESCIMENTO POPULACIONAL E DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SOBRE O CRESCIMENTO. “ A REGRA DE OURO”. O PRODUTO NOMINAL X O PRODUTO REAL. NÚMEROS ÍNDICES. Trataremos aqui de dois assuntos sem nenhuma espécie de conexão entre eles e que, somente por motivações didáticas, serão vistos no mesmo tópico. Deixamos esses assuntos ( Solow e Números-Índices) como última aula, antes da aula-revisão sobre todos os assuntos estudados, pelos motivos ilustrados, a seguir: a) o modelo de Solow (embora seja o preferível das bancas) não tem encontrado mais tanta ressonância nas bancas examinadoras e acreditamos que, com a redução do número de questões da prova de Economia, não há motivação que justifique a elaboração de uma questão do modelo de crescimento de Solow. Além disso, é um tema até certo ponto “solto” dentro do contexto e de aprendizagem mais árida por ser um tanto subjetivo. É evidente que você não precisa decorar tudo o que será narrado sobre o modelo! Bastam algumas leituras para que vocês, no momento do certame, quando virem a questão pela frente, lembrem-se dos corolários, hipóteses e conclusões apresentados nessa aula. b) números-índices representam assunto dos mais trabalhosos em termos numéricos ( ainda que rudimentar) com várias fórmulas para os diversos índices que temos que memorizar. E mais, como veremos nos exercícios propostos, a probabilidade de uma questão sobre tal assunto voltar aos certames é virtualmente nula, sobretudo na forma numérica, como aparecia até 2001/2002. Além disso, via de regra, existem as disciplinas Matemática Financeira e Estatística ( sempre descritiva) que trabalham rigorosamente com uma quantidade de fórmulas e cálculos infinitos, de sorte que consideramos sobreposição de interesses, questões da esfera de números-índices/índices de preço. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 2 MODELO DE SOLOW Aqui no modelo de Solow, o preferível das bancas de concurso, sem uma razão aparente para tanto ( explicaremos nossa posição nos próximos seis parágrafos), tarjamos em negrito ( grifo nosso) algumas passagens com o fito de que o candidato que esteja com maiores dificuldades no campo se detenha nesses pressupostos e conclusões assinalados. Mas o que vem a ser esse modelo de crescimento de longo prazo? O modelo demonstra como interagem a poupança, as taxas de crescimento demográfico, o estoque de capital por trabalhador e o progresso tecnológico. A autoridade governamental desejosa por incrementar o ritmo do avanço econômico poderá ser tentada a difundir campanhas de poupança, cortes de impostos, subsídios a investimentos ou até controles populacionais. Como resultado dessas medidas, cada trabalhador poderá contar com mais capital para trabalhar. Mas o processo de aprofundamento de capital, no jargão dos economistas das teorias de crescimento, depara-se com a questão dos retornos decrescentes. Dar um segundo computador a um trabalhador não dobrará a sua produção, pois torna-se humanamente impossível o indivíduo gerar duas vezes mais produto intelectual utilizando-se de dois computadores simultaneamente. Meus caros, o que consegue por si só gerar progresso duradouro? Qualquer coisa que permita à economia agregar à produção, sem necessariamente acrescentar mais mão-de-obra e capital. Solow designou essa fonte de riqueza de "progresso tecnológico" em 1956 e mediu a sua importância um ano depois, em 1957. Mas em nenhum momento explicou a origem dessa fonte nem sua forma de aceleração. Para homens de ação, o modelo de Solow era uma provocação impossível: o que ele iluminava não interessava; e o que realmente interessava, ele pouco ajudava a iluminar. O modelo de crescimento de Solow mostra que a taxa de poupança é uma variável chave do estoque de capital no estado estacionário e, assim, do bem- CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 3 estar econômico. Em outros termos, quanto maior a poupança, maior o capital realizado e mais alto o produto. A taxa de poupança mede o quanto de sua renda a geração presente coloca de lado para seu próprio futuro e o das gerações que lhe sucedem. O modelo de crescimento de Solow explica como a poupança, o crescimento demográfico e o progresso tecnológico afetam o aumento do produto com o correr do tempo. Quando o capital é muito pequeno, qualquer unidade adicional é útil, criando uma quantidade maior de produto adicional; mas, quando o capital é grande, o acréscimo de uma unidade é menos útil e gera menor quantidade de produto adicional. A função produtividade marginal do capital (PMgK) é decrescente com o capital. A função de produção revela como a quantidade de capital por trabalhador k determina a quantidade de produto por trabalhador y = f(k). A declividade da curva é a produtividade marginal do capital; se k aumenta em uma unidade, y aumenta em PMgK unidades. A função de produção se aplana à medida que k aumenta, indicando uma produtividade marginal decrescente. O capital estacionário representa um equilíbrio de longo prazo na economia. O modelo de Solow mostra que a taxa de poupança é o principal determinante do estoque de capital no estado estacionário. O aumento da taxa de poupança faz a economia crescer até que alcance o novo estado estacionário. Assim, a acumulação de capital é a poupança descontada da taxa de depreciação. Atinge-se assim o estado estacionário (muito solicitado pelas bancas examinadoras), que é aquele em que investimento é igual à depreciação. Nesse nível, queremos mostrar que o investimento é o suficiente para manter estável a capitalização por trabalhador. Qualquer estímulo ou retrocesso conduzirá a economia de volta ao nível citado. Se a taxa de poupança se modificar, a economia encontrará um novo estado estacionário, com maior disponibilidade per capita de produto e do nível de capitalização por trabalhador. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 4 Atenção, o aumento da taxa de poupança conduzirá o crescimento a uma elevação até alcançar um novo estado estacionário. Mas ela não tem efeito sobre a taxa de crescimento do produto no longo prazo, embora determine o nível de produto per capita no longo prazo, diferenciando os países. O estado estacionário que maximiza o consumo é aquele definido pela Regra de Ouro. Ao se decidir pelo crescimento da acumulação de capital, o administrador público precisa refletir sobre o bem-estar de diferentes gerações da população. Se ele estiver mais interessado na situação das atuais gerações do que nas posteriores, ele pode optar por políticas que não conduzam ao nível ótimo do estado estacionário. Contudo, se ele estiver pensando em todas as gerações, tenderá a escolher políticas que levem ao nível ótimo; isso porque, embora as gerações atuais tenham de consumir menos, as populações futuras serão mais beneficiadas. O Impacto do Crescimento Populacional. Um aumento na taxa de crescimento demográfico, n, desloca para cima a linha que representa o aumento da população e a depreciação. O novo estado estacionário tem um nível inferior de capital por trabalhador. Assim, o modelo de Solow prevê que economias com altas taxas de aumento populacional terão níveis mais baixos de capital por trabalhador e, portanto, rendas mais baixas. Uma alta taxa de poupança leva a uma alta taxa de crescimento somente até o ponto em que se atinge o estado estacionário. Uma vez alcançado o progresso tecnológico, o modelo de Solow mostra que apenasele pode explicar o contínuo crescimento dos padrões de vida. Se o produto marginal líquido do capital ( isto é, excluída a depreciação) é maior que a taxa de crescimento, a economia opera com menos capital do que no estado estacionário definido pela Regra de Ouro. Neste caso, o aumento na taxa de poupança acabará levando ao estado estacionário com maior consumo. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 5 Por outro lado, se o produto marginal líquido do capital é inferior à taxa de crescimento da economia, esta estará operando com excesso de capital e a taxa de poupança deveria ser reduzida. O modelo de Solow mostra que um crescimento prolongado por trabalhador deve ser obtido através do progresso tecnológico. O modelo de Solow, contudo, considera o progresso tecnológico como sendo exógeno; não o explica. Com progresso tecnológico é possível se alcançar nível mais elevado de produto per capita. Também tem sido demonstrado que a acumulação de capital humano tem efeito similar à do capital físico. Pessoal, aproveito a oportunidade para dizer que as informações aqui registradas mais os exercícios comentados são suficientes para a resolução do próximo certame. Julgamos também que esse modelo de crescimento econômico ( “ o queridinho da ESAF”) esteja com seus dias contados. Até em razão da redução do número de questões de Economia na prova. De qualquer forma, deixe para o final do estudo, mas não o descarte completamente! Sobre os pontos que estudamos hoje, os conceitos mais importantes, que vocês terão que levar para a prova, são os seguintes: 1) A fonte de riqueza que Solow designou de “progresso tecnológico” representa qualquer coisa que permita à economia agregar à produção, sem necessariamente acrescentar mais mão-de-obra e capital. 2) O modelo de crescimento de Solow mostra que a taxa de poupança é uma variável chave do estoque de capital no estado estacionário e, assim, do bem- estar econômico. O aumento da taxa de poupança conduzirá o crescimento a uma elevação até alcançar um novo estado estacionário, mas não tem efeito sobre a taxa de crescimento do produto no longo prazo. 3) O estado estacionário que maximiza o consumo é aquele definido pela Regra de Ouro. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 6 4) Uma vez alcançado o progresso tecnológico, o modelo de Solow mostra que apenas ele pode explicar o contínuo crescimento dos padrões de vida. Vejamos agora uma bateria selecionada de exercícios sobre o Modelo de Solow: 01 –(ESAF/AFRF – 2003) Com relação ao modelo de crescimento de Solow, é correto afirmar que, no equilíbrio de longo prazo: a) quanto maior for a taxa de depreciação, maior será o estoque de capital por trabalhador. b) a taxa de crescimento do produto por trabalhador é igual à taxa de depreciação. c) quanto maior for a taxa de poupança, maior será o consumo por trabalhador. d) quanto maior for a taxa de crescimento populacional, maior será o estoque de capital por trabalhador. e) quanto maior a taxa de poupança, maior será o estoque de capital por trabalhador. Se o produto marginal líquido do capital ( isto é, excluída a depreciação) é maior que a taxa de crescimento, a economia opera com menos capital do que no estado estacionário definido pela Regra de Ouro. Neste caso, o aumento na taxa de poupança acabará levando ao estado estacionário com maior consumo. Por outro lado, se o produto marginal líquido do capital é inferior à taxa de crescimento da economia, esta estará operando com excesso de capital e a taxa de poupança deveria ser reduzida. As assertivas a e b estão incorretas. No que tange ao crescimento da acumulação de capital e a escolha do administrador público sobre o bem-estar de diferentes gerações da população, a assertiva c se faz incorreta. Se ele estiver mais interessado na situação das atuais gerações do que nas posteriores, ele pode optar por políticas que não conduzam ao nível ótimo do estado estacionário. Contudo, se ele estiver pensando em todas as gerações, tenderá a escolher políticas que levem ao nível ótimo; isso porque, embora as CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 7 gerações atuais tenham de consumir menos, as populações futuras serão mais beneficiadas. Altas taxas de crescimento populacional não são compatíveis com altos estoques de capital por trabalhador. A assertiva d está incorreta. O modelo de crescimento de Solow mostra que a taxa de poupança é uma variável chave do estoque de capital no estado estacionário e, assim, do bem- estar econômico. Em outros termos, quanto maior a poupança, maior o capital realizado e mais alto o produto. A assertiva e está correta. 02 – (ESAF/AFRF – 2002) Com base no Modelo de Crescimento de Solow, é incorreto afirmar que: a) mudanças na taxa de poupança resultam em mudanças no equilíbrio no estado estacionário. b) quanto maior a taxa de poupança, maior o bem-estar da sociedade. c) um aumento na taxa de crescimento populacional resulta num novo estado estacionário em que o nível de capital por trabalhador é inferior em relação à situação inicial. d) no estado estacionário, o nível de consumo por trabalhador é constante. e) no estado estacionário, o nível de produto por trabalhador é constante. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 8 O capital estacionário representa um equilíbrio de longo prazo na economia. O modelo de Solow mostra que a taxa de poupança é crucial na determinação do estoque de capital. Se a taxa de poupança se modificar, a economia encontrará um novo estado estacionário, com maior disponibilidade per capita de produto e do nível de capitalização por trabalhador. A assertiva a está correta. Um aumento na taxa de crescimento demográfico acarreta novo estado estacionário com nível inferior de capital por trabalhador. O modelo prevê que economias com altas taxas de aumento populacional terão níveis mais baixos de capital por trabalhador e, portanto, rendas mais baixas. A assertiva c está correta. O estado estacionário representa um equilíbrio de longo prazo na economia e o capital assim como o produto são estacionários, constantes. O estado estacionário é aquele em que o investimento é igual à depreciação. Nesse nível, mostramos que o investimento é suficiente para manter estável a capitalização por trabalhador. As assertivas d e e estão corretas. O aumento da taxa de poupança faz a economia crescer até que alcance o novo estado estacionário. Se a taxa de poupança se modificar, a economia encontrará um novo estado estacionário, com maior disponibilidade per capita de produto e do nível de capitalização por trabalhador. Atenção, o aumento do nível de poupança conduz o crescimento até se chegar a um novo estado estacionário. Mas não tem impacto sobre a taxa de crescimento do produto no longo prazo, embora determine o nível de produto per capita no longo prazo. A assertiva b está incorreta. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 9 03 – (ESAF/AFRF – 2002. II) Com relação ao modelo de Solow, é incorreto afirmar que a) o estado estacionário que maximiza o consumo é aquele definido pela denominada "regra de ouro". b) a taxa de poupança determina a quantidade do estoque de capital por trabalhador e, portanto, o nível do produto por trabalhador no estado estacionário. c) quanto maior a taxa de poupança, maior o bem-estar da sociedade. d) o estado estacionário pode ser considerado como um equilíbriode longo prazo. e) somente o progresso tecnológico explica o crescimento de longo prazo. Vejamos que no mesmo ano (2002) para o mesmo concurso (AFRF) a ESAF elaborou questão praticamente idêntica. Os comentários da questão anterior servem para ilustração dessa questão. A assertiva c está incorreta. 04 – (ESAF/AFRF – 2002. II) Considere os seguintes dados para o modelo de crescimento de Solow: k = estoque de capital por trabalhador; Δ= taxa de depreciação; y = produto por trabalhador; s = taxa de poupança. Sabendo-se que y = (k)0,5 , Δ = 0,1 e s = 0,4, os níveis de k e y no estado estacionário serão, respectivamente: a) 16 e 4 b) 16 e 8 c) 4 e 16 d) 4 e 8 e) 4 e 12 CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 10 No estado estacionário ( que maximiza o consumo, definido pela Regra de Ouro), a variação do estoque de capital (Δk) é nula e o investimento i torna-se igual à taxa de depreciação Δ. Assim, tem-se que Δk = i - Δk = 0. Como o investimento é igual à taxa de poupança sobre o produto (s.y). podemos fazer s.y - Δk = 0. Substituindo pelos números elencados, 0,4 . y = 0,1 . k. Como y = (k)0,5 , logo k = 16 e y = 4. A assertiva a está correta. 05 – (NCE/UFRJ – Analista-FINEP/MCT – 2006) Para a moderna Macroeconomia Novo-Clássica, o resíduo de Solow é um instrumento de mensuração do progresso tecnológico. Esse resíduo mede a variação: a) do estoque de capital empregado que não pode ser medido pela variação do produto. b) do estoque de mão-de-obra empregado não vinculado à variação do produto. c) do produto que não pode ser explicada pela variação nos estoques de capital e trabalho empregados. d) do produto que pode ser explicada pela variação nos estoques de capital e trabalho empregados. e) percentual dos insumos dividido pela variação percentual do produto num dado período. O modelo de Solow demonstra como interagem a poupança, as taxas de crescimento demográfico, o estoque de capital por trabalhador e o progresso tecnológico. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 11 O resíduo de Solow é um poderoso instrumento de progresso tecnológico. É obtido após a subtração das fontes identificáveis de crescimento econômico ( capital e trabalho) e é bastante significativo. Mas o que provoca progresso duradouro? Já vimos que qualquer coisa que permita à economia agregar à produção, sem necessariamente acrescentar mais capital e trabalho. O processo de aceleração do produto não explicado pelos fatores chaves capital e mão-de-obra constitui o ferramental resíduo de Solow. A assertiva c está correta. 06 – (ANPEC-Economista) Tendo em vista o modelo de crescimento de Solow, classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmativas: a) Na ausência de progresso técnico, quando a produtividade marginal do capital for igual à soma da taxa de crescimento da população e da taxa de depreciação, o consumo per capita será máximo. b) A propensão a poupar, determinante do nível de investimento, é a variável mais relevante na determinação da taxa de crescimento do produto de longo prazo. c) Se o capital atinge o nível definido pela regra de ouro, o consumo per capita no estado estacionário é máximo. d) Um aumento na taxa de poupança aumenta permanentemente a taxa de crescimento do produto per capita. e) Na ausência de progresso tecnológico, o conceito de equilíbrio estacionário refere-se às condições requeridas para manter inalterado o estoque de capital per capita da economia. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 12 Sabemos que o consumo per capita será máximo quando no equilíbrio estacionário, momento em que o investimento se iguala à depreciação. Quando a produtividade marginal do capital for igual ao somatório do crescimento demográfico ( crescimento da mão-de-obra) e da taxa de investimento (= taxa de depreciação), teremos esse cenário. A ausência de progresso técnico garante que não visualizamos na assertiva o longo prazo. A assertiva a está correta. O aumento da taxa de poupança faz a economia crescer até que alcance um novo estado estacionário, com maior disponibilidade per capita de produto e do nível de capitalização por trabalhador. Um nível mais alto de poupança favorece a aceleração do crescimento no curto prazo. Mas ela não tem efeito sobre a taxa de crescimento do produto no longo prazo. A assertiva b está incorreta. O capital estacionário representa um equilíbrio de longo prazo na economia. O consumo per capital é máximo quando o capital atinge o nível definido pela regra de ouro. O estado estacionário que maximiza o consumo é aquele definido pela regra de ouro. A assertiva c está correta. Assertiva d bem semelhante à assertiva b. Um aumento na taxa de poupança não produz uma elevação permanente no produto per capita, apenas conduz a uma taxa de crescimento do produto até um novo estado estacionário. O contínuo, permanente crescimento do produto per capita é obtido somente via progresso tecnológico. A assertiva d está incorreta. Na ausência de progresso tecnológico( elemento responsável pelo crescimento do produto a longo prazo), o conceito de equilíbrio estacionário (estado estacionário) refere-se às condições requeridas para manter inalterado o estoque de capital per CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 13 capita da economia. Nesse equilíbrio estacionário, o investimento deve sert de tal grandeza que compense a depreciação do capital por trabalhador e o crescimento populacional, ou seja, o investimento é suficiente para manter estável a capitalização por trabalhador. A assertiva e está correta. PRODUTO NOMINAL x PRODUTO REAL PREÇOS CORRENTES X PREÇOS CONSTANTES Não acreditamos que possam aparecer questões sobre esse subtópico (Produto Nominal x Produto Real – Números-Índices) por três razões bem capilares. Primeira, não temos visto questões sobre números índices nas bancas regulares de concurso desde 2003 e, em alguns editais, não consta mais esse item. Segunda, existem as disciplinas Matemática Financeira e Estatística nos editais de forma regular de sorte que tal fato poderia caracterizar sobreposição de assuntos. E terceira, a matéria Economia tem aparecido vinculada a Finanças Públicas. O conteúdo dessas disciplinas é extenso e uma questão de números-índices anularia a elaboração de uma questão de Contas Nacionais, Balanço de Pagamentos, modelo keynesiano, restrição intertemporal, dentre outros. O PIB pode ser valorado a preços correntes ou a preços constantes. É valorado a preços correntes ( caracterizando o PIB nominal) quando os bens e serviços finais são valorados a preços desse ano e é valorado a preços constantes (caracterizando o PIB real) quando os bens e serviços finais são trazidos para preços de um ano determinado. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 14 Os valores expressam-se em termos nominais ( ou em preços correntes) quando não foram eliminados os efeitos do crescimento dos preços ou em termos reais ( preços constantes) quando foram eliminados esses efeitos. Assim, para encontrar o valor do produto real num momento t qualquer que nos permita compará-lo ao valor observado num momento anterior qualquer, por exemplo t –1, de sorte a obter sua taxa real de crescimento entre esses dois momentos, temos de dividir o valor do produto nominal em t pela variação dos preços entre t-1 e t, ou seja: Yt = ___Yt_____ (Pt/Pt–1) Só a título exemplificativo, uma economia que produz um único bem final A e que apresentou, no período 0-3, os valores expressos na Tabela I, para o produto nominal e para os preços do bem A. Tabela I - Produto nominal e preço do bem A para uma economia de um único bem Ano Produto nominal Preço do bem A 0 $1.000 $10 1 $1.150 $11 2 $1.300 $12 3 $1.600 $14 Com tais dados, podemos verificar que o crescimento real do produto ( a preços constantes) que essa economia experimentou, por exemplo, no período 0-1. Se aplicarmos a fórmula teremos: Y1 = $.1.150 = $1.045,45 ($11/$10) Como esperamos ter deixado claro, a atenção requerida na comparação de valores reside na certificação de que se referem a preços do mesmo momento, ou, CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 15 em linguagem técnica, de mesma base. Só são comparáveis valores que estão na mesma base. Um índice de preço permite exatamente que se faça a operação de conversão de uma série de valores nominais (portanto, valores em bases distintas) em valores de mesma base ( ou valores reais). Os números índices são medidas estatísticas freqüentemente usadas para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto, etc. Os números índices têm por objetivo mensurar a evolução relativa de uma ou mais séries de dados ao longo do tempo. O índice de preços é um exemplo de número índice. Os mais conhecidos são os índices de Laspeyres, Paasche e Fischer. a) Índice de Laspeyres ou Método da época básica: Vejamos, primeiramente, o índice de Laspeyres ou método da época básica, que constitui uma média ponderada de relativos, sendo os fatores de ponderação determinados a partir de preços e de quantidades da época básica. Por conseguinte, no índice de Laspeyres, a base de ponderação é a época básica, daí a denominação método da época básica. Trata-se, portanto, de um índice em que os pesos são fixos na época básica. Isso não é o mesmo que dizer que a ponderação é fixa, o que ocorre quando os pesos independem da base de comparação. Nesse índice, os pesos variam ao mudar a época básica, o que o caracteriza como um índice agregativo ponderado, com ponderação referida à época básica. Importante notar que, enquanto, no índice de preço a diferença da importância gasta se deve à variação nos preços, no índice de quantidade, ela se reporta às variações nas quantidades adquiridas, uma vez que os preços permanecem constantes. O índice de Laspeyres apresenta uma tendência para exagerar a alta em virtude de considerar as quantidades da época atual iguais às da época básica. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 16 As estimativas para séries que envolvem preços e quantidades são demonstradas nas fórmulas a seguir: Para o índice Laspeyres de preços: Lp = ∑ Pt.Qi ∑ Pi.Qi E para o índice Laspeyres de quantidades: Lp = ∑Pi.Qt ∑Pi.Qi b) Índice de Paasche ou Método da época atual: O índice agregativo proposto por Paasche é, na sua fórmula original, uma média harmônica ponderada de relativos, sendo os pesos calculados com base nos preços e nas quantidades dos bens na época atual. A base de ponderação no índice de Paasche é, portanto, a época atual. Como a época atual é variável, os pesos, no índice de Paasche, mudam quando as épocas atuais mudarem, o que o caracteriza como um índice agregativo com ponderações variáveis. O índice de Paasche realça a baixa porque a ponderação é determinada pela época atual. Com relação ao índice de Paasche de preços na base i, temos a seguinte fórmula: Pp = ∑Pt.Qt ∑Pi.Qt Enquanto a expressão que representa o índice Paasche de quantidades na base i é: Pq = ∑ Pt.Qt ∑Pt.Qi c) Índice de Fischer CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 17 O índice de Fischer, também conhecido como forma ideal, é a média geométrica dos números-índices de Laspeyres e de Paasche. No que concerne à ponderação, esse índice envolve os dois sistemas anteriormente adotados. A proposta de Fischer fundamenta-se no fato de os índices que o compõem não atenderem ao critério de decomposição das causas, além de um deles tender a superestimar e o outro a subestimar o verdadeiro valor do índice. Este número tenderá a ser um número superior ao fornecido pela fórmula de Paasche e inferior ao apresentado pela fórmula de Laspeyres, o que acontece com a média geométrica entre esses dois índices. Imaginemos, por conseguinte, a tabela a seguir onde procederemos aos ajustes necessários para o entendimento do tópico de forma prática. Consideraremos uma economia com apenas três bens finais cujos preços e quantidades estão assim representados. Tabela II – Preços e quantidades para uma economia que produz 3 bens Ano bem A bem B bem C Preço Qtde Preço Qtde Preço Qtde 0 2,00 10 3,50 15 4,00 20 1 2,50 12 3,80 14 4,50 22 2 3,50 9 4,50 12 5,50 19 Calculando-se o produto nominal da economia hipotética, vem conforme descrito na Tabela III. Tabela III - Produto Agregado Nominal Ano Produto agregado nominal Variação percentual 0 152,50 - 1 182,20 19,5% 2 190,00 4,3% CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 18 Como podemos agora creditar qual parcela dos 19,5% de crescimento do produto registrado no ano 1 deve-se ao crescimento do produto de fato e qual corresponde a um incremento no nível de preços ( taxa de inflação)? Daí, vem a importância dos números índice (índices de preço) na economia. Utilizando-se do índice de Laspeyres, obtemos: Lp (0) = 1 Lp (1) = 2,50 x 10 + 3,80 x 15 + 4,5 x 20 = 1,1279 2,00 x10 + 3,50 x 15 + 4,00 x 20 Já utilizando-se do índice de Paasche, vem: Pp(0) = 1 Pp (1) = 2,50 x 12 + 3,80 x 14 + 4,50 x 22 = 1,1317 2,00 x 12 + 3,50x14 + 4,00 x 22 Tem-se agora a tabela a seguir com os índices de preços da economia hipotética: Tabela IV - Índices de preços Ano Lp Pp Fp 0 1 1 1 1 1,1279 1,1317 1,1298 2 1,3934 1,3971 1,3952 Nesse momento, já conseguimos calcular a variação real do produto agregado da economia hipotética, utilizando-se de um índice de preços escolhido aleatoriamente, a saber: índice de Laspeyres. Tabela IV - Índice Laspeyres Ano Produto nominal Lp Produto real (base = 0) Variação real anual (%) 0 152,50 1 152,50 - 1 182,20 1,1279 161,54 5,9 CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 19 2 190,00 1,3934 136,36 -15,59 A tabela acima demonstra que a economia apresentou um crescimento da ordem de quase 6% entre o período 0-1 e sofreu um decréscimo de quase 16% entre o período 1-2. A partir da utilização do índice Laspeyres de preços, para a série referente ao valor do produto real da economia no período 0-2 (a preços do ano zero), os valores tornam-se comparáveis e nos permitem saber o que de fato ocorreu, ou seja, que parcela da variação nominal observada se deve a crescimento de quantidades produzidas e que parcela expressa variação dos preços. Vejamos algumas questões de concurso relativamente recentes elaboradas pela ESAF e pelas demais bancas pertinentes, a saber: 01 – (ESAF/AFRF– 2002) Suponha uma economia que só produza dois bens finais (A e B). Considere os dados a seguir: bem A bem B quantidade preço quantidade preço período 1 10 5 12 6 período 2 10 7 10 9 Com base nestes dados, é incorreto afirmar que: a) o produto nominal do período 2 foi maior do que o produto nominal do período 1. b) o crescimento do produto nominal entre os períodos 1 e 2 foi de, aproximadamente,31%. c) não houve crescimento do produto real entre os períodos 1 e 2, considerando o índice de Laspeyres de preço. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 20 d) a inflação desta economia medida pelo índice de Laspeyres de preço foi de 30%. e) não houve crescimento do produto real, entre os períodos 1 e 2, considerando o índice de Fisher. Na letra a, o produto nominal do período 1 é igual a Δ p1.q1 = (5.10 + 6.12) = 122 e o do período 2 igual a Δ p2.q2 = (7.10 + 9.10) = 160. Logo, está correto. Na letra b, o crescimento do produto nominal é igual a (160 / 122) - 1 = 0,3115 ou 31, 15%, o que é correto. A letra c mostra que o índice Laspeyres de preço é igual a (Δ p2.q1) / (Δ p1.q1), é igual a (7.10 + 9.12) / (5.10 + 6.12) = 178 / 122 = 1,4590, maior do que o índice nominal (1,3115), significando que não houve crescimento do produto real. Na opção d, a inflação segundo o índice de preço de Laspeyres calculado no item anterior é igual a 1,4590 – 1 = 0,4590 ou 45,90%, sendo portanto bem maior do que 30%. E na opção e, o índice de preços de Fisher é igual à média geométrica entre os índices de preços de Laspeyres e Paasche, ou seja, é a raiz quadrada do produto entre (Δ p2.q1) / (Δ p1.q1) e (Δ p2.q2) / (Δ p1.q2). O índice de Laspeyres, já calculado, é igual a 1,4590, e o índice de Paasche é igual a (7.10 + 9.10) / (5.10 + 6.10) = 1,4545, donde o índice de Fischer é igual a 1, 4567, maior do que o índice nominal. 02 –( VUNESP – BNDES – 2002) Analise as seguintes proposições sobre números-índices: I) No índice do tipo Paasche, os pesos variam e correspondem aos preços ou quantidades do período para o qual ele é calculado. II) Os índices de preço do tipo Laspeyres e Paasche não observam as propriedades de cadeia e de reversão no tempo. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 21 III) Os índices de preço do tipo Laspeyres tendem a superestimar a verdadeira taxa de inflação ocorrida no período. IV) O índice ideal de Fischer corresponde à média geométrica dos índices de Laspeyres e Paasche. O número de proposições corretas é: a) zero. b) uma. c) duas. d) três. e) quatro. Resposta correta: letra e. Desnecessário comentar, pois todas as opções são corretas e reproduzem fielmente o apresentado no texto do tópico. 03 –(ESAF/AFRF – 2001) Considere uma economia hipotética que produza apenas 3 bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em unidades monetárias) e quantidades ( em unidades físicas), para os períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir: Período Arroz Preço qtde Feijão Preço qtde Carne Preço qtde 1 2,20 10 3,00 13 8,00 13 2 2,30 11 3,50 14 15,00 8 Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos, podemos afirmar que: a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu apenas 2,26%. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 22 b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração no Produto Real. c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu 26,26%. d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 42,03%. e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 59,79%. Resposta correta: letra c . Calcularemos, em um primeiro momento, o produto nominal da economia, da seguinte forma: Produto Agregado nominal = 2,3x11 + 3,5x14 + 15x8 = 194,3 = 1,1776( 17,76%) 2,2x10 + 3,0x13 + 8x13 165 Resta-nos agora apenas as opções a e c, pois somente elas detectaram crescimento do produto nominal da ordem de 17,76%. Agora, temos que creditar qual parcela dos 17,76% corresponde ao crescimento do produto e qual é explicada pela taxa de inflação. Utilizando-se do índice de Laspeyres, obtemos: Lp (1) = 1 Lp(2) = 2,3x10 + 3,5x13 + 15x13 = 263,5 =1,5970 (59,7%) 2,2x10 + 3x13 + 8x13 165 Período Produto nominal Lp Produto real (base = 0) Variação real anual (%) 1 165 1 165 - 2 194,3 1,5970 121,67 - 26,26 A tabela acima demonstra que a economia apresentou um decréscimo da ordem de 26,26% entre o período 0-1. A partir da utilização do índice de Laspeyres de preços, para a série referente ao valor do produto real da economia no período 0-1 ( a preços do ano zero), os valores tornam-se comparáveis e nos permitem saber CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 23 o que de fato aconteceu, ou seja, que parcela da variação nominal observada se deve a crescimento de quantidades produzidas e que parte expressa variação dos preços. Nesse exercício, temos a situação em que nada é explicado pelo crescimento do produto. A variação de preços (inflação) mais do que compensa qualquer possibilidade de crescimento do produto. 04 – (Economista-Petrobras- 1997) Considere uma economia com apenas dois produtos finais A e B e analise as informações de vendas em bilhões de reais e preços para estes produtos, para dois anos, que estão no quadro abaixo: Ano Qtde do bem A Preço do bem A Qtde do bem B Preço do bem B 1 200 10 1.000 6 2 1.500 2 1.500 10 Sendo assim, a variação percentual do PIB real, entre os anos 1 e 2, utilizando o ano 1 como base, é de: a) 115% b) 125% c) 200% d) 225% e) 300% O PIB é igual ao somatório dos valores dos bens produzidos em cada ano. Pode- se calcular a variação do PIB sob o prisma nominal ou real. A variação nominal se dá a preços correntes, enquanto que a variação real corresponde aos preços constantes, para que se exclua o efeito preço da variação física da produção. CURSOS ON-LINE – ECONOMIA – CURSO REGULAR PROFESSOR MARLOS FERREIRA www.pontodosconcursos.com.br 24 Vamos aos cálculos do PIB sob as duas óticas: PIB nominal de cada ano: Ano 1: 200x10 + 1000x6= 8.000 Ano 2: 1.500x2 + 1.500x10 = 18.000 A variação em termos nominais é igual a 18.000/8000 = 2,25 ou 125%. PIB real de cada ano ( admitindo-se constantes os preços do ano 1) Ano 1: 200x10 + 1.000 x6 = 8.000 Ano 2: 1.500x10 +1.500x6 = 24.000 A variação em termos reais é igual a 24.000/8.000 = 3,00 ou 200%. A assertiva c está correta.
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