Relatorio Métodos em biologia floral

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MA T O GROSSO INSTITUT O DE BIOCIÊNCIAS F ACULDA DE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIA TU RA BIOLOGIA FLORAL Relatório de aula prática \u201cMétodos em biologia floral\u201d DR. A NA P AULA CAET ANO DR. EDLLEY MAX PESSO A MURILO GOMES RIB EIRO CUIABÁ - MT 22 DE MARÇO DE 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃ O ................................................................................................................... 03 2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 05 3. MATERIAL E METODOS ............................................................................................... 06 4. DISCUSSÃO ................................................................................................ ....................... 04 5. CONCLUSÃ O ..................................................................................................................... 06 6. REFERENC IAS .................................................................................................................. 07 1. INTRODUÇÃO A poliniz aç ão é um dos f atores de mut ualism o qu e mais acont ecem na nat ureza, ness e caso temos flor es que ofer ecem recursos como óleo, pólen e n écta r para a alimentação e resina para a constr ução de lare s, e por outro lad o temos os poliniz ador es que além de utiliz ar desses recurso , levam o pólen d e uma flor a outra, fazendo então a poli nizaçã o (V an d er Pijl & Dodson 1966; D ressle r1990; R enner 2006). Na natureza podemos encontrar espécies de vegetais que denominamos como cossexuais, ou seja, são espécies que possuem flores hermafroditas, o que ocorre na maior parte das angiospermas. Há também a ex istência de espécies monoicas, que sã o plantas cujo há a existência de flores masculinas e femininas no menos indivíduo e não há flores hermafroditas. Outro sistema sexual que também é encontrado na natureza, é a dioicia, o que acontece quando temos flores masculinas e flores femininas distribuídas em indivíduos difere ntes dentro de uma mesma espécie, o que é o caso do mamão. Na apomixia não há a necessidade da junçã o dos gametas sexuais, sendo assim há formação de embriões a partir das células do ovulo, levando então ao desenvolvimento de sementes viáveis. A apomixia pode ser classificada de diversos modos como: simples ; esporofítica e gametofítica; facultativa e obrigatória; autônoma e pseudogâmica (Rech 2014). A autoincompatibilidade é um meca nismo desenvolvido pela planta com o intuito de impossibilitar a autofecundação. De uma maneira geral o sistema de autoincompatibilidade é dividido em três grupos: autoincompatibilidad e gametofítica, autoincompatibilidade esporofítica e ação tardia (Rech 2014). 2. OBJETIVOS O principal objetivo do experimento, é ana lisar suas c aracterísticas reprodutivas, dentro delas, observar se a flor é capaz de fazer autopo linização espontaneament e, ou se há al gum sistema de incompatibilidade desenvolvido por e la, e por fim, analisar se a flor é capaz de realizar apomixia, isolando a flor do meio e removendo suas anteras. 3. MATERIAL E MET ODOS \u2022 2 indivíduos de uma espécie de angiospermas que estejam florescendo \u2022 5 saquinhos feito com tecido \u2022 5 linhas de cores diferentes As flores que serão usadas devem estar em fase de desabrochamento, para que haja a certeza de não tenha sido visitada. A linha de coloração preta será usada para identificar a flor que foi realizado autopolinização manua l; a branca se rá usada para identific ar se a flor realizará autopolinização espontânea; a linha verde será usada para identificar se a flor fa z polinização cruzada , para isso foi realizado polinização manua l de dois indi víduos diferentes; a linha d e cor laranja representa a flor na qual suas anteras foram removidas, na intenção d e testar se a flor faz apomix ia; e por último, a linha azul claro representa a flor controle, na qual não f oi feito nada. Deve-se desenvolver quatro testes com as flores, utilizando os caquinhos e as linhas coloridas para a identificação e mantendo uma flor como controle, se ndo eles: 1. Autopolinização manual 2. Autopolinização espontânea 3. Polinização cruzada 4. Apomixia (emasculação) 5. Controle 4. DISCUSS ÃO O primeiro teste que fizemos, foi o teste 1, onde precisávamos fazer auto polinização manual na flor, para sabermos se ela possui alg um sistema de incompatibilidade. Sendo assim, manualmente realizamos autopolinização, marcamos a flor com a linha preta e isolamos a flor com o saquinho de tecido (Imagem 1). O segundo teste foi r ealizado para saber s e a flor possui al gum sis tema de autopolinização espontâne a, para isso marc amos a flor com a linha branca e isolamos sem fazer nada. Futuramente se a f lor for fecundada, muito provável será que ela possua algum sistema de autopolinização espontânea (Imagem 2). O terceiro teste foi feito para testar a fecundação cruzada, pegamos pólen de uma outra flor de um outro individuo para fazer a polinização, após marcarmos a flor com a linha de coloração verde escuro, i solamos com o saquinho de pano, na intenção d e s aber se a flor faz polinização cruzada ( Im agem 3). O quarto teste foi iniciado com a remoção de todas as anteras da flor, identificamos ela com a linha de cor laranja e isolamos com o saquinho de pano. Esse experimento foi feito na intenção de sabermo s se a planta é capaz de fazer apomixia, isso porque quando isolamos ela do contato com outras flores, impedimos que pólen de outros indivíduos chegarão até ela, e quando removemos suas antera s impedimos que qualquer pólen chegue até o estigma, incluindo o seu próprio pólen, no caso da flor futuramente produzir sementes, significa que ela é capa z de realizar apomixia (Imagem 4 e 5). E por último, peg amos uma flor, e não fizemos na da além de identific ar com uma linha de cor azul e isolar com o saquinho, na inten ção de fazermos um controle, para que possamos compara-la às outras flores (Imagem 6 ). Figura 1: Im agens relacion adas aos experim entos realiz ados. Autoria do autor 5. CONCLUSÃO No experimento um, c aso a flor produza sementes, podemos concluir que e la não possui nenhum sistema de incompatibilidade; já na flor dois se ela produzir sementes, percebemos que ela possui um sistema de autopolinização espontânea, ou se ja, de algum modo a flor se autopolinizou. No caso do terce ira flor, se a flor produzir sementes, concluímos que ela é capaz de realizar poli nização cr uzada; já na flor quatro se a flor produzir sementes podemos afirmar que ela é capaz de realizar apomix ia, ou seja, ela não depende fortemente da polinização para sua reprodução, e como a última flor foi usado como controle, não podemos concluir nada a respeito dele. De modo geral os objetivos da aula foram atingidos sem dificuldades, tendo em vista que o desejado da aula não era algo de grande complexidade. . RE FERÊNCIAS BIBLIOGRÁF IC AS RECH, A.R.; AGOSTI N I, K.; OLIVEI RA, P.E.; MACHAD O, I.C.S. Biologia da Polinização . 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Projeto Cultural. v. 1. 623p. 2014 VAN DER PIJL, L .; DODSON, C.H. Orchid flowers: their pollination a nd evolution . Coral Gables, University of Miami Press, 214pp. 1966 DRESSLER, D. Orchids - natural history and classification. 2nd Edn . Cambridge, Hardvard University Press, 332pp. 1990 RENNER, S.S . Rewardless flowers in the angiosperms and the role of insect cognition in their evolution . Pp. 123-144. I n: Waser, N. M. & Ollerton, J. (eds.). Plant-Pollinator Interactions: From Specialization to Gene ralization. Chicago, University of Chica go P ress, 488pp. 2006

Relatorio Métodos em biologia floral

UFMT

Botânica Geral

Continue navegando

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Os textos abaixo foram extraídos de títulos de monografias. Alguns apresentam erros na citação de acordo com o Código. Escreva a forma correta. a....

O floral Star of Bethlehem é conhecido por:? ser o floral da coragem. ser o floral do recomeço. ser o floral da decisão. ser o floral da corage...

Diante desse contexto, sobre as etapas do desenvolvimento da estrutura floral, assinale a alternativa CORRETA: A A última etapa do desenvolviment...

Outros materiais