Prova orçamento e gestão de custos

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1. Somente um método de custeio é oficialmente reconhecido no Brasil, quer pela 
contabilidade financeira quer pela Receita Federal. Opera num conceito de longo prazo, 
geralmente um ano, no qual variações de lucro, de custo e de volume têm de ser 
convenientemente harmonizados. 
Assinale a alternativa que apresenta este método. 
a) Custeio Variável ou direto. 
b) Custo Padrão. 
c) Custeio por absorção ou integral. 
d) Custeio Pleno. 
e) Todas as alternativas estão incorretas. 
2. O custeio variável surgiu nos Estados Unidos da América em meados de 1840. Esse 
método foi desenvolvido pela necessidade de uma tecelagem de algodão que registrava 
os custos unitários, utilizando este método para enfrentar concorrências. 
Assinale a alternativa que define custeio direto ou variável. 
a) No custeio direto ou variável, somente os custos variáveis de manufatura devem 
ser atribuídos aos produtos. Os custos fixos não devem ser custeados aos 
produtos, mas devem ser considerados como despesas do período. 
b) No custeio direto ou variável os custos indiretos que não podem ser facilmente 
apropriados ao produto, necessitam de um critério de rateio. 
c) No custeio direto ou variável os custos contidos na produção acabada no 
período, serão apropriados aos produtos, já os custos de produtos em 
elaboração serão considerados como despesas. 
d) No custeio direto ou variável todos os gastos da empresa considerados variáveis 
serão empregados para produzir um produto, valorizando o estoque. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
3. Outro método de custeio muito utilizado é o custo-padrão, por ser uma forma eficaz 
de se planejar e controlar custos. Assinale a alternativa que apresenta a definição do 
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custo padrão. 
a) No Custo Padrão, somente os custos variáveis de manufatura devem ser 
atribuídos aos produtos. 
b) Custo Padrão é o método utilizado exclusivamente para apuração dos custos de 
produção nas empresas prestadoras de serviços. 
c) Custo Padrão é o método utilizado apuração dos custos de produção nas 
empresas especializadas em produtos por encomenda. 
 
d) Custo padrão representa o custo desejado, padronizado, que é calculado com 
base em fatos futuros, não fica preso às oscilações do custo real. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
4. O regime tributário denominado Simples Nacional refere-se a recolhimento mensal, 
mediante documento único de arrecadação, de tributos devidos pelas microempresas 
ou empresas de pequeno porte. É recorrente a tentativa dos empresários na busca de 
ferramentas para aumentar o retorno sobre o investimento e, por consequência, o 
lucro. Quando se trata de modelagens matemáticas, talvez o principal instrumento da 
área de custos que pode ser utilizado nas decisões gerenciais é a análise de 
custo/volume/lucro. Esse instrumento abrange os conceitos de margem de 
contribuição, ponto de equilíbrio e margem de segurança. No entanto, simplesmente 
utilizar esta ferramenta pode não surtir o efeito desejado. É preciso saber interpretar os 
resultados. Muito bem, com relação a contabilidade da empresa, um dos conceitos 
dessa ferramenta é o “ponto de equilíbrio”. Sobre este conceito, assinale a alternativa 
correta: 
a) O ponto de equilíbrio pode ser definido como o nível de vendas produz uma 
receita que cobre os custos fixos da empresa. A partir deste ponto a empresa 
começa a apresentar lucro. 
b) O ponto de equilíbrio pode ser definido como o nível de produção e vendas em 
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que todos os custos da empresa (fixos e variáveis) são cobertos pelas receitas 
geradas; sendo assim, é o ponto em que a empresa não apresenta lucro ou 
prejuízo. 
c) O ponto de equilíbrio pode ser definido como o nível de produção e vendas em 
que todos os custos da empresa (fixos e variáveis) são cobertos pelas receitas 
geradas; sendo assim, é o ponto em que a empresa apresenta prejuízo. 
d) O ponto de equilíbrio pode ser definido como o nível de oferta se iguala ao nível 
de demanda em um mercado competitivo. 
e) O ponto de equilíbrio pode ser definido como o nível de divisão de mercado 
entre os competidores, para que todas as empresas possuam sustentabilidade 
econômica e financeira. 
5. A Margem de Contribuição é um indicador econômico-financeiro importante para 
uma empresa e deve ser analisado regularmente. Seu grau de importância é 
inversamente proporcional à simplicidade, pois é objetivo e fácil de ser calculado. A 
margem de contribuição é o valor resultante da venda de uma unidade, após deduzidos 
os custos e despesas variáveis associados ao produto. Significa que em cada unidade 
produzida e vendida, a empresa lucrará determinado valor (descontando os custos e 
despesas variáveis); multiplicando-se esse valor pelo total vendido, teremos a margem 
de contribuição total do produto para a empresa. Neste sentido, assinale a alternativa 
em que o conceito de margem de contribuição é utilizado corretamente. Tendo isso em 
mente, a análise da margem de contribuição: 
a) Não ajuda o gestor a decidir que produtos devem merecer maior esforço de 
venda ou devem ser colocados em planos secundários ou simplesmente 
tolerados pelos benefícios de vendas que possam trazer a outros produtos. 
 
b) Auxilia os gestores a entenderem o mercado mas não contribui para a relação 
entre custos, volume, preços e lucros. 
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c) Resulta em valores que cobrem todos os custos necessários para manter as 
atividades a longo prazo, por isso, é o único parâmetro para calcular os preços 
de venda. 
d) É útil para tomada de decisões de longo prazo, mas podem levar o gestor a 
menosprezar a importância dos custos variáveis. 
e) Auxilia os gestores a decidirem se um segmento produtivo (ou de 
comercialização) deve ser abandonado ou não. 
 
6. Os conceitos de margem de contribuição e de margem bruta são diferentes. No 
entanto, podem coincidir em valores. Enquanto a margem bruta evidencia apenas a 
relação das vendas com os custos dos produtos vendidos, a margem de contribuição 
evidencia a relação entre as vendas e os custos variáveis. O conceito de margem de 
contribuição é amplamente utilizado para os processos de decisão para maximização do 
lucro. Ela é calculada deduzindo-se das receitas os custos e despesas variáveis. Esse é o 
primeiro estágio do cálculo do lucro líquido disponível para cobrir os custos e despesas 
fixas. Uma vez que os custos e despesas fixas incorrem independentemente das vendas, 
a empresa terá perdas se a margem de contribuição for insuficiente para cobri-los. Neste 
sentido, o ponto de equilíbrio da organização ocorre quando. 
a) Margem de contribuição se iguala aos custos fixos. 
b) Margem de contribuição se iguala aos custos variáveis. 
c) Margem de contribuição é maior do que os custos fixos. 
d) Margem de contribuição é menor do que os custos variáveis. 
e) Margem de contribuição é menor do que os custos fixos. 
7. Alavancagem é o uso de ativos ou recursos, com custo fixo, a fim de aumentar os 
retornos dos proprietários da empresa. Quanto maior a alavancagem, segundo a reação 
do investidor de aversão ao risco, maior o risco, maior o retorno. A aplicação da 
alavancagem operacional e financeira na avaliação de uma empresa permite que se 
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conheça sua viabilidade econômica, identificando-se claramente as causas que 
determinaram eventuais variações nos resultados. Neste sentido, sobre grau de 
alavancagem, assinale a única alternativa correta: 
a) Grau de alavancagem operacional: é registrado quando a empresa opera no 
prejuízo e quando os seus custos fixos estão acima do dobro da margemde 
contribuição. Nesse caso, um aumento na receita bruta de x% colabora para 
diminuir o prejuízo, mas em uma porcentagem menor. Grau de alavancagem 
abaixo de 1,0. 
b) Grau de alavancagem em equilíbrio: ocorre quando a empresa opera no prejuízo 
e quando os seus custos fixos são exatamente o dobro da margem de 
contribuição. Nesses casos, um aumento na receita bruta de x% colabora para 
diminuir o prejuízo, na mesma proporção. Grau de alavancagem igual a 1,0. 
c) Grau de alavancagem negativa: é o que ocorre na maioria dos casos, ou seja, um 
aumento ou uma diminuição da receita bruta de x% gera um aumento ou uma 
 
diminuição do resultado operacional num porcentual sempre maior. Grau de 
alavancagem maior que 1,0. 
d) Grau de alavancagem financeira: É determinada pela relação entre as receitas de 
vendas da empresa e seu LAJIR (lucro antes dos juros e do imposto de renda. 
e) Grau de alavancagem financeira: Quanto maior for o uso dos custos fixos em 
relação aos custos variáveis unitários, maior será o grau de alavancagem. 
8. Custos da Qualidade é a soma dos custos envolvidos no processo para se atingir os 
padrões de qualidade pré-estabelecidos no projeto do produto ou serviço. É um sistema 
utilizado para identificação destes custos a fim de quantificar os componentes 
envolvidos na produção de produtos de alta ou baixa qualidade, na tentativa de reduzir 
ao mínimo o custo total da produção. Por um longo tempo, a administração associava a 
melhoria da qualidade ao aumento de custos, porém alguns cientistas da Administração 
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defendiam que com o aumento da qualidade aumentava-se também a produtividade, 
os custos totais poderiam ser reduzidos pela melhoria dos processos. Hoje percebemos 
que os custos reais advêm da falta de qualidade do produto ou serviço. Podemos 
classificar os custos de qualidade em: 
Custos de Prevenção 
Custos de Avaliação 
Custos das Falhas Internas 
Custos das Falhas Externas 
Em relação à definição de Custos de Avaliação é correto afirmar que: 
a) São os incorridos devido a algum erro do processo produtivo, seja por falha 
humana ou falha mecânica. Quanto antes forem detectados, menores serão os 
custos envolvidos para sua correção. Inserem-se neste segmento a perda de 
material e trabalho resultante da rejeição de um produto por ter sido classificado 
como refugo ou sucata, correção das unidades defeituosas, retrabalho, custo do 
material utilizado na recuperação de atrasos, custo financeiro do estoque 
adicional de suprir falhas, perdas oriundas de material fornecido com defeito, 
tempo perdido devido à deficiência de projeto, paradas de produção, tempo de 
espera e outros. 
b) São os associados com atividades decorrentes de falhas fora do ambiente fabril. 
Como falhas externas classificam-se os custos gerados por problemas 
acontecidos após a entrega do produto ao cliente, como atendimento de 
reclamações, custos associados ao manuseio e substituição do produto 
devolvido, reparos dos produtos devolvidos, substituição dos produtos dentro 
do prazo de garantia, atendimento a defeitos de fabricação, custos do 
departamento de assistência técnica, refaturamento, multas por entregas fora 
do prazo contratual, gastos com expedição e recepção, vendas perdidas, 
insatisfação dos clientes e outros. 
c) São os gastos incorridos para evitar que falhas aconteçam. Tais custos têm como 
objetivo controlar a qualidade dos produtos, de forma que evite gastos 
provenientes de erros no sistema produtivo. Como custos de prevenção 
classificam-se: planejamento da qualidade, revisão de novos produtos, 
treinamento, controle de processo, análise e aquisição de dados, relatórios de 
qualidade, planejamento e administração dos sistemas de qualidade, controle 
 
do projeto, obtenção das medidas de qualidade e controle dos equipamentos, 
suporte aos recursos humanos, manutenção do sistema de qualidade, custos 
administrativos da qualidade, gerenciamento da qualidade, estudos de 
processos, informação da qualidade e outros. 
d) São os gastos com atividades desenvolvidas na identificação de unidades ou 
componentes defeituosos antes da remessa para os clientes internos ou 
externos. Classificam-se como: equipamentos e suprimentos utilizados nos 
testes e inspeções, avaliação de protótipos, novos materiais, testes e inspeções 
nos materiais comprados, testes e inspeções nos componentes fabricados, 
métodos e processos, inspeções nos produtos fabricados, verificações efetuadas 
por laboratórios e organizações externas, mensurações visando ao controle de 
qualidade do processo, auditoria nos estoques de produtos acabados, avaliação 
da deterioração das matérias primas e componentes em estoque, custo da área 
de inspeção, depreciação dos equipamentos de testes, testes de confiança e 
outros. 
e) São os custos que ocorrem em uma programação regular devendo ser 
considerados ao se iniciar um negócio de qualquer espécie, por exemplo. A 
operação de qualquer tipo de negócio criará custos recorrentes. Os pagamentos 
mensais para o aluguel ou as compras para a construção são custos recorrentes. 
Todos os serviços de utilidade cairão na área de custos recorrentes corporativos. 
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9. São considerados como dispêndio financeiro para adquirir qualquer tipo de produto 
ou serviço, sem pensar em qualquer tipo de retorno financeiro (como um investimento). 
Por isso, uma família está gastando quando: compra uma casa, roupas, sapatos, 
eletroeletrônicos, eletrodomésticos e outros bens, sem pensar em revendê-los ou em 
conseguir dinheiro com eles. 
A partir dessa definição, a alternativa correta é: 
a) Custo 
b) Gasto 
c) Despesa 
d) Investimento 
e) Orçamento 
10. Julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a 
opção CORRETA. 
I. O orçamento de base zero, exige que os gerentes estimem as vendas, a produção e 
outros dados operacionais como se estivessem começando da estaca zero. 
II. O orçamento estático mostra os resultados esperados de um centro de 
responsabilidade para apenas um nível de atividade, uma vez que o orçamento é 
determinado, esse não muda, mesmo que a atividade mude. 
III. Os orçamentos flexíveis mostram os resultados esperados de um centro de 
responsabilidade para vários níveis de atividade, são úteis para controlar os custos de 
fabricação e as despesas operacionais, a possibilidade de ajuste faz com que esse seja 
considerado mais exato do que se comparado com o orçamento estático. 
 
IV. Os sistemas de processamento de dados dificultam a análise de grande quantidade 
de dados, sendo considerados uma restrição a comparação de dados orçados com os 
dados reais. 
A sequência CORRETA é: 
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a) F, F, F, V. 
b) F, F, V, V. 
c) V, V, F, F. 
d) V, V, V, F. 
e) V, F, V, F. 
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