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Propriedades e revisão do sistema imune

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AULA 1 - PROPRIEDADES E REVISÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Pra entender imunologia é necessário se entender a dinâmica célula e todos os processos envolvidos. Em uma abordagem histórica, na Grécia antiga se falava sobre Imunittas ou Imunes associadas a ausência de doenças em relação aos participantes do parlamento. Na china, observou-se que indivíduos que tinham contato com feridas adquiriam uma certa imunidade e a partir dai começou-se a ter o hábito de se cheirar o pó feito com as feridas mesmo sem saber ao certo os mecanismos existentes nessa imunização. Mas a história da imunologia moderna começa com o surgimento da vacina, por (carinha que eu não sei o nome) , que estudava a varíola, e havia uma doença semelhante em gados chamada vacinia. Observou que as lesões em gado era semelhante em pessoas com varíola, e observou que pessoas que tinham contato com o gado doente desenvolviam com poucas intensidade ou não desenvolviam varíola, e que pessoas que amas de leite, mulheres que amamentavam filhos dos outros, que tiveram que e resistiram a varíola, ao amamentar as crianças, essas não desenvolviam varíola. Curioso, pegou um raspado de feridas de pessoas com varíola e inoculou em uma criança e a expos ao ambiente com pessoas com varíola, como resultado a criança teve uma febre fraca mas não desenvolveu a doença, partindo dai a ideia que promoveria o processo vacinal. Desenvolveu-se varias vacinas baseadas em vários processos biológicos ou sistemas, utilizando microorganismos mortos, vivos atenuados, vacinas com antígenos purificados, vacinas conjugadas (antígeno e Coadjuvante), vacinas sintéticas e vacinas de DNA.
Principalmente os receptores ... principal deles: toll-like receptors . Esses receptores que reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), reconhecem os PAMPs. Patógeno são os microorganismos (MO) que causam lesão nas células dos tecidos, existem vários tipos. E eles se modificam constantemente, como a bactéria, mas conservaram no seu material genético proteína, enzima metabólicas, proteína externa. E essas substâncias são os PAMPs. A resposta imune inata com os toll-like receptors direciona através dos receptores uma proteína, capsídeo e sinaliza aquele microorganismo e se monta uma resposta completamente diferente para outro tipo de microorganismo. Resposta para um vírus é diferente para uma bactéria. No vírus produz-se mais células NK, interferon para evitar a duplicação viral. Já se for um helminto os toll-like sinalizam para a resposta imune se tornar mais humoral com grande quantidade de anticorpos e proteínas plamásticas. Por isso, não é uma resposta inespecífica, no mínimo direcional.
	A resposta imune adquirida é especifica porque só é ativada após ser acionado por determinado MO, já tem anticorpos específicos para aquele PAMPs. 	A resposta imune adaptativa é dividida basicamente em resposta imune humoral (linfócitos B, linfócitos T – T helper-), resposta imune celular mediada. A resposta imune humoral é para microorganismos extracelulares, já a resposta imune celular mediada é para microorganismos intracelulares.
PROVA – “Descreva e comente sobre as principais características da resposta imunológica” 
	Toda resposta imune possui especificidade, significa que tem anticorpos específicos para certo antígeno. O ser humano produz anticorpos para o vírus HIV, porém só no inicio porque depois o vírus suprime o sistema imune (SI) e a produção de anticorpos cessa. O HIV destrói os linfócitos T CD4, que comandam a resposta imune celular mediada, por isso diminui a produção de anticorpos. A produção de citocinas vai estimular os linfócitos T a produzirem anticorpos. 
	O anticorpo consegue distinguir diferentes antígenos, isso funciona por causa da expansão clonal. O repertorio linfocitário de um individuo chega a 1019. Cada um dos 1019 é especifico para um tipo de padrão antigênico. Isso é produto do material genético herdado dos pais.
	Quando um antígeno entra em contato com um linfócito que possui o anticorpo especifico, esse linfócito sofre expansão clonal para se defender desse antígeno. Alguns desses linfócitos são morrer durante o combate, outros vão para a memória imunológica e outros sofrem apoptose por falta de estímulo. A reação antígeno-anticorpo é especifica.
	É comprovado, até hoje, que cada linfócito produz um tipo de anticorpo e esse tipo (classe) de anticorpo pode sofrer modificações da resposta imunológica. Com uma certa produção de citocinas pode-se fazer troca de um isogeno, inicialmente IgM para IgG ou pode mudar direto para IgE. A produção de interleucinas 4 e 5 estimula a produção de IgE.
 	A diversidade está ligado ao repertório linfocitário, diversidade maior para responder a inúmeros antígenos. A memória do SI está relacionada com a capacidade do SI reconhecer um antígeno que o corpo já entrou em contato desde que esse organismo esteja normal (não imunossuprimido), no primeiro contato os linfócitos T de memória foram ativados. A expansão clonal é quando uma vez selecionado um linfócito do repertorio da diversidade (a diversidade também é dada pela rede de nucleação de receptor – receptor se adapta-) e se multiplica em vários clones idênticos para combater mais rápido. Especialização o SI reconhece vários tipos de microorganismo, o exemplo é os toll-like receptors da imunidade inata. Contração e omeostase após a multiplicação dos linfócitos e eliminação dos antígenos acontecem então o clearence e os linfócitos que não entraram em contato com os antígenos acabam sofrendo apoptose (morte programada) ou vão para a memória imunológica. Isso acontece porque acarretaria um linfoma, teria tantos linfócitos que estes começariam atacar os próprios órgãos. E essa apoptose acontece para que volte para o estoque mínimo e a osmeostase volte a acontecer. Tolerância o SI reconhece o que do próprio corpo e o que é externo, e mesmo o que é seu e oferecer perigo o SI monta uma defesa rápida e a destrói para evitar maiores danos. Ex: trauma mecânico destruiu uma célula e ela vai ser eliminada. DAMPs são padrões moleculares associados a perigo, as alarminas. Elas são proteínas liberadas quando acontece destruição celular, apenas destruição sem contato com microorganismos. Se houver contato com microorganismos terá DAMPs e PAMPs.
Quando a quebra da tolerância causa problemas, e o organismo começa a produzir anticorpos contra uma estrutura corporal (doença autoimune). No exemplo de uma lesão no joelho, o organismo começa a produzir anticorpos conta a camada sinovial e desenvolve uma artrite. Ou após uma infecção grave bacteriana há uma hiperestimulação do sistema imunológico, quebra da tolerância imunológica e o reconhecimento dos seus próprios antígenos. Isso é uma doença autoimune.
Ainda com a grande renovação celular os antígenos conseguem se apresentar às células através de pontos de check-up imunológico onde há um reconhecimento, com inibição dos Linfócitos T já criados. Quando há a perda dessa capacidade de regulação, ocorrem as doenças autoimunes. 
*Das características da resposta imune. (Quadro)
-> Por isso que adquirimos resistência a doenças como gripe. O problema é que o vírus Influenza a cada sazonalidade muda suas proteínas estruturais que podem ser mais virulentas. E a vacina que tomamos é contra o Influenza mais comum que circulou na população mundial. Por isso se você ainda gripar mesmo ao tomar vacina, sinaliza-se que o vírus que você adquiriu é uma versão mais virulenta e atual.
Bom, assim nós temos os componentes mais amplos da resposta imune. Inata e adaptativa. Algumas células fazem a ponte entre as duas respostas, são elas: linfócitos T gama/delta e os natural killer, além das células dendríticas. Elas ligam proteínas de complemento, natural killer, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, macrófagos, mastócitos, todos eles fazem parte da resposta inata. Adaptativa: anticorpos e linfócitos T que se dividem em dois tipos principais: CD4+ e CD1+.
Funciona basicamente assim: uma célula dendrítica, ou uma apc (célula apresentadora de antígeno),captura uma bactéria, fagocita, quebra em milhares de pedaços e expressa a uma célula que nós chamamos de linfócitos T naives (do francês virgem), ou seja não primada, não iniciada ou estimulada e que agora vai ser iniciada. De acordo com o gênero do antígeno na célula ela vai formar as populações de linfócitos T. Cada tipo de linfócito vai ativar outro fator de transcrição que vai estimular a produção de interleucinas específicas. Cada interleucina, ou citocina, é uma proteína que tem a ação parecida com a de um hormônio e que vai estimular a célula a fazer alguma coisa e que vão responder de uma forma diferente. Cada perfil de célula produz uma interleucina diferente e isso tem a ver com o direcionamento da reposta imunológica. Como exemplo a TH1 que tem o perfil pro inflamatório, que é mais agressivo. TH2 é uma resposta mais anti-inflamatória. 
Antes entendia-se que os macrófagos tinham apenas a função de fagocitar, já na imunologia, entende-se que a fagocitose fica por conta de marcadores específicos. No caso desse, N1. O híbrido estimula o processo de cicatrização. O macrófago N0 é de reserva. Pode se tornar pro inflamatório ou anti-inflamatório de acordo com o estímulo que receber.
*Diferença de especificidade para especialização: quando há algo específico deve se lembrar da ligação antígeno-anticorpo e especializado dentre eles são receptores. O primeiro é para neutralizar o antígeno, o segundo para iniciar a resposta.

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