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portifolio 3 periodo PEDAGOGIA

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
83	CONCLUSÃO	�
9REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Enquanto futuros profissionais na área de Pedagogia, o trabalho proposto, que é de grande relevância para área com o tema ASPECTOS FILOSÓFICA, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, pois o mesmo permitiu reflexões, análises e compreensão sobre a atualidade em que estamos inseridos sejam no modelo do Homem, da sociedade e educação. Somente através desses pontos citados que pudemos contextualizar junto com a situação problema proposta e compreender a construção legislativa da educação infantil atual, sendo uma delas a Base Nacional Comum Curricular; foi onde também conseguimos entender o processo político, familiar, histórico e como se deu para chegar ao conceito atual de infância e sua importância. 
DESENVOLVIMENTO
As crianças no período medieval eram vistas como um mini adulto, a partir do momento em que a criança não dependia de ajuda da mãe, eram tratados, vestidos, expostos como adulto. Segundo Áries (1981) “A civilização medieval não percebia um período transitório entre infância e a idade adulta. Seu ponto de partida, então, era uma sociedade que percebia as pessoas de menos idade como adultos em menor escala.” (p. 23). Ou seja, adultos e crianças eram iguais diante da sociedade, não existindo o sentido da infância, crianças não brincavam ou tinham atitudes de crianças. Podendo ser maltratadas por uma pessoa com mais idade.
Estudos apontam que em Roma, quando se nascia uma criança e o pai a segurava no colo, ela era querida, desejada e aceita a criação. Neste período também era comum o aborto, a morte e o abandono de crianças indesejadas. As indesejadas ou sem o pai presente, eram jogadas a famosa roda dos expostos, que era uma espécie de orfanato onde a pessoa que não queria a criança, colocava-a numa porta com um mecanismo de um baú giratório e girava ate a criança chegar na pessoa do outro lado da porta e assim a pessoa que esta abandonando-a não é exposta.
A partir do século XVIII, a Igreja Católica gerou um novo pensamento sobre a criança com base no “menino Jesus”, criando regras que quando quebradas eram condenados ao inferno sendo assim caracterizado como pecador. Dentre essas regras estão à proibição da execução de crianças sendo comparados com atos de bruxaria e a procriação como ato sagrado. Dai por diante o sentido de infância foi tomando forma e as crianças sendo vistas como seres frágeis e necessários de cuidados, atenção e carinho.
Postman (2011) afirma que não existiam livros pediátricos ou com linguagem direcionada ao publico infantil, muito menos um preparo para o desenvolvimento adulto. A arte medieval em telas representava as crianças como um adulto de pequeno porte, mas com todas as características adultas.
Por outro lado, Kramer (1999) tem uma visão diferente, garantindo “as crianças como cidadãs, pessoas que produzem cultura e são nela produzidas, que possuem um olhar crítico que vira pelo avesso a ordem das coisas subvertendo essa ordem” (p. 272). Já para Sarmento (2007) as crianças têm infâncias diferentes, para ele as vivencias da criança que garantem o seu desenvolvimento humano futuro.
Vale lembrar que na antiguidade as crianças além de serem enxergadas como miniatura de um adulto as pessoas entendiam que era um ser inútil, incapaz de entender, sem inteligência e sem cultura. De acordo com a concepção de Platão as crianças eram criaturas selvagens e intratáveis por ter uma razão não disciplinada. Mas pode-se ver que existem novas concepções sobre esse mesmo assunto originalizaria documentos e leis que valorizam as crianças e suas potencialidades.
Aos poucos os adultos perceberam a importância de educar seus pequenos e assim foram surgindo pequenos estabelecimentos denominados escola ou instituição de ensino. Anos depois houve a percepção de criar leis em proteção a essas pequenas pessoas, dando origem ao estatuto da criança e do adolescente (ECA) tendo nele direitos e deveres da criança como acesso à escola, direito a saúde e lazer. Dentre as leis e documentos que se referem as crianças seus direitos e suas potencialidades estão as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI) que caracteriza as crianças como encantadas inteligentes, falantes, curiosas, inocentes, amorosas, brincalhonas entres outras. No Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI) já se tem uma visão da criança como: 
“[...] um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico.” (BRASIL, 1998, p. 21).
Com base na Constituição Federal (1988), foram elaboradas leis educacionais como lei de Diretrizes e Bases (LDB) que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação básica ao ensino superior). Baseado na LDB foi criado a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo para as redes de ensino e suas instituições públicas e privadas, referência obrigatória para elaboração dos currículos escolares e propostas pedagógicas para o ensino infantil e ensino fundamental. A BNCC defende a posição em que a criança é um ser frágil e necessita de cuidado, assim associando a educação com o cuidado. O documento ressalta a importância da família e escola trabalhando em conjunto, pois a família é o primeiro grupo social que a criança é inserida e logo depois a escola. Tendo a atenção e o apoio desses dois grupos, a criança é possibilitada ao pleno desenvolvimento de aprendizagem além de aprender novas culturas e ampliar a cultura onde está incluída.
É enfatizado também o brincar, que é uma característica da infância. Com o brincar a criança aprende e desenvolve bastante durante a vida como emoções, o aprender a perder, a se expressar, a conhecer coisas novas e a se conhecer, o cognitivo e a vida em sociedade. O campo de experiências como saberes e conhecimentos fundamentais são separados por eixos temáticos onde o docente precisa trabalhar com seus pequenos, dentre eles estão:
Natureza e Sociedade (O eu, o outro e o nós) - Onde se trabalha o conhecimento a si mesmo, outras culturas, a cultura de sua criação, a vida em sociedade. 
Movimento (Corpo, gestos e movimentos) - Estimulam-se as potencialidades do corpo, a exploração do espaço, os sentidos.
Artes visuais e música (Traços, sons, cores e formas) - As diferentes manifestações da arte e ainda aspectos que dentro dela estão. 
Linguagem oral e escrita (escuta, fala, pensamento e imaginação) - Desenvolver a fala, aprender a escutar o próximo e diferenciar e identificar ruídos, levar a criança a imaginar através de desenhos ou histórias, além de trabalhar a coordenação motora fina.
Matemática - Identificar, quantificar números, aprender grande e pequeno, grosso e fino, ordenação, medidas, formas geométricas. 
O documento incentiva a participação e o desenvolvimento da criança em todos os aspectos apresentados fazendo-a como a protagonista da educação. Tende consciência que ela já vem de casa com uma carga de conhecimento cultural e estimulando-a mais ainda. Pode-se ver que ao passar do tempo a criança foi perpassando de invisível para ser crítico e social.
A Base Nacional Comum Curricular destaca que:
“Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano. (BRASIL, p. 39).”
Resolvendo a situação geradora de aprendizagem podemos dizer que com o passar do tempo o currículoescolar foi se modificando de acordo com os acontecimentos, cultura e leis que foram surgindo. E cada pessoa teve uma escolaridade, ou seja, o conhecimento foi passado de maneira diferente, porém aprendendo os mesmos conteúdos. Lorena e Mariana perceberam através dos estudos que na idade média o conceito de infância não existia e as crianças não eram tratadas como tal. E esse conceito foi tomando forma com o decorrer dos anos tendo a primeira influência da igreja católica. Hoje em dia a mesma, tem proteção diante da lei onde é garantido saúde, educação, lazer, cultura e etc. As politicas educacionais é de bastante importância no cenário escolar pois ela norteia o docente através de conteúdo (eixos temáticos) para ser trabalhados, além de impor direitos e deveres tanto para aluno, professor e família. 
Sendo assim, chegaram à conclusão que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem em cada aspecto algo que possa completar no desenvolvimento escolar dos alunos, tendo então uma relevância importantíssima no âmbito escolar e à sua realidade.
CONCLUSÃO
Ao longo do trabalho acadêmico o conceito de infância era vaga em seus primórdios e as crianças não tinham seu devido valor e nem os adultos a real importância dessa fase, contanto ao longo da historia percebemos uma evolução lenta, mas vimos o que influenciou e intensificou de fato importância dessa fase, que foi com expansão do cristianismo e o menino Jesus. Depois desta, passou se a considerar a pureza e inocência e varias outras características particulares da mesma e onde ao passar do tempo foi evoluindo junto com a família em si. Essa ultima tem importância na formação base da criança onde ela traz seus primeiros conceitos de mundo e suas experiências. Após vários estudos sociológicos e filosóficos, ao decorrer da historia conseguimos elaborar leis e políticas que assegurem os direitos da infância e que a escola considere a bagagem de conhecimentos fora do âmbito escolar além dos deveres de seus responsáveis e do Estado. 
De modo geral, se tratando da humanidade e todo o contexto histórico que estamos inseridos, vimos como os estudos sociológicos, filosóficos e as revoluções - estas que contribuem diretamente nas construção de determinada pauta - e como elas influenciam diretamente em décadas de políticas, revoluções e principalmente nas leis. Mostrando-nos que o que conhecemos hoje, não surgiu do nada ou de uma ideia vaga.
REFERÊNCIAS
Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil” (da página 33 até a 39) http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192 ACESSO EM: 23 outubro de 2018
SARMENTO, Manuel Jacinto. VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos. (Org.) Infância (in)visível. Araraquara: Junqueira&Marin, 2007.
POSTMAN, Neil. O desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro: Graphia, 2011.
KRAMER, Sônia; LEITE, Maria I.; NUNES, Maria F.; GUIMARÃES, Daniela (orgs). Infância e educação infantil. Campinas: Papirus, 1999.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2 ed. Tradução: Dora Flaksman. Rio de Janeiro: Afiliada, 1981.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
NIEHUES, M. R.; COSTA, M. de O. Concepções de infância ao longo da história. Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012). p. 284-289. Disponível em: https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/download/420/342. Acessado em: 22 de outubro de 2018.
LUSTIG, A. L.; CARLOS, R. B.; MENDES, R. P.; OLIVEIRA, M. I. de. Criança e infância: contexto histórico social. In: ANAIS... IV Seminário de Grupos de Pesquisa Seminário de Grupos de Pesquisa sobre Crianças e Infâncias (GRUPECI), Universidade Federal de Goiás. Disponível em: http://www.grupeci.fe.ufg.br/up/693/o/TR18.1.pdf. Acesso em: 23 de outubro de 2018.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Gleyziane Oliveira Ribeiro e MILENA VALERIANA ALVES DIAS
Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da Educação INFANTIL.
Governador Valadares
2018
GLEYZIANE OLIVEIRA RIBEIRO E MILENA VALERIANA ALVES DIAS
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de, Aprendizagem na Educação Infantil, Ed. Cultura Brasileira.
Orientador: Marcio Gutuzo Saviani, Natália Gomes dos Santos, Mari Clair Moro Nascimento, Marcia Bastos de Almeida, Patricia Alzira Proscêncio, Luciane Batistela Bianchini, Renata de S. F. Bastos de Almeida.
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2018

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