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Exercicios, Av1 e Av2

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1 - O QUE É GERENCIAMENTO DE RISCOS?
R - É a formulação e implantação de medidas e procedimentos técnicos e administrativos, que têm por finalidade prevenir, controlar ou reduzir os riscos existentes, de modo a torná-los toleráveis. Todo sistema que produz benefícios no nível pessoal, social, tecnológico, científico ou industrial contém um elemento de risco indispensável.
ÁREA DEGRADADA => é aquela que não possui sua cobertura vegetal original e que perdeu ou reduziu significativamente sua capacidade de produção econômica para fins agrícolas, pecuários ou florestais;
PASSIVO AMBIENTAL: Corresponde ao investimento que uma empresa deve fazer para que possa corrigir os impactos ambientais adversos gerados em decorrência de suas atividades e que não tenham sido controlados ao longo dos anos de suas operações. 
2 - O QUE É RISCO? SEGUNDO BS 8800:
R - A combinação da probabilidade de ocorrência e da conseqüência de um determinado evento perigoso. PERIGO Uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes. O risco não é ruim por definição, pelo contrário: é essencial para o progresso e as falhas decorrentes são parte de um processo de aprendizado.
3 - O QUE É GERENCIAMENTO?
R - O conjunto de normas, de procedimentos e de meios, humanos e materiais, que aplicam métodos capazes de permitir a pilotagem da empresa na rota dos objetivos fixados.
4 - OS TRÊS PRINCIPAIS TIPOS DE MONITORAMENTO:
R - De recomendação => É aquele feito com vistas a acompanhar os planos de ação.
De riscos ou vulnerabilidades => É aquele que possibilita revisões periódicas e auditorias internas.
Do Programa de Gerenciamento de Riscos => É aquele que acompanha o processo como um indicador de performance.
5 - O MODELO DE ESTUDO DE RISCO É BASEADO EM QUATRO ETAPAS:
R - Identificação das fontes de perigo; Estudo de toxicidade; Estudo de exposição e Caracterização do risco.
6 - O GERENCIAMENTO DE RISCO ACABA ENVOLVENDO CONSIDERAÇÕES SOBRE DADOS DE RISCO, ASSIM COMO:
R - Informações políticas, sociais, técnicas e econômico-financeiras.
7 – ETAPAS QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA UM PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE:
R - Delimitação do contexto; Identificação de Riscos; Análise e Avaliação dos Riscos; Tratamento dos Riscos; Monitoramento e Revisão; Programa.
8 - PARA TERMOS SEGURANÇA TEMOS QUE TER:
1) Identificação dos riscos: o qual o meio está sujeito
2) Quantificação dos riscos: impacto sobre o meio
3) Tratamento dos riscos: medidas para mitigar os riscos
4) Monitoração dos riscos: Acompanhamento do risco e de seu desenvolvimento ao longo do tempo.
(SEGUNDO Chapeman) é melhorar a performance do projeto via identificação sistemática, avaliação e gestão dos riscos associados ao projeto, ou seja, prezando pela segurança. 
9 - MONITORAMENTO:
R – Os programas de monitoramento devem ser delineados para cada risco potencial e ser realistas o suficiente ao adotarem níveis de sensibilidade que produzam alertas.
Uma das maneiras de delinear essas estratégias de monitoramento é simular uma situação específica que se deseja evitar e, então, avaliar se, com os erros é possível, pelo monitoramento, evitar a situação indesejável prevista.
Também é muito importante para que haja o acompanhamento dos resultados efetivos etapa por etapa, possibilitando mudanças de planos ao longo do tempo para um melhor resultado do gerenciamento. 
10 - OS TRÊS PRINCIPAIS TIPOS DE MONITORAMENTO:
a) Monitoramento das recomendações: É aquele feito com vistas a acompanhar os planos de ação
b) Monitoramento dos riscos ou vulnerabilidades: É aquele que possibilita revisões periódicas e auditorias internas
c) Monitoramento do programa de gerenciamento de riscos: É aquele que acompanha o processo como um indicador de performance. 
– O QUE É ANÉLISE DE RISCO?
R - Segundo Davvilla (2008) a análise de risco é uma ferramenta de grande importância nas diversas atividades produtivas. A sua inclusão em qualquer projeto parece ser, além de natural, obrigatória, uma vez que prever futuros eventos indesejáveis, possíveis de ocorrer, pode trazer vantagens ou no mínimo atenuar grandes prejuízos.
12 - OS TRÊS TIPOS DE ANÁLISE DE RISCOS:
R - 1 - Análise de Risco na Segurança (Processos e Instalações) => Tipicamente de baixa probabilidade, são os acidentes de alta conseqüência (agudo, efeitos imediatos). Possui relação causa-efeito óbvia e tem foco dado na segurança do trabalhador e na prevenção de perdas, principalmente dentro dos limites do ambiente de trabalho. 
2 - Estudo de Risco sobre a Saúde => Tipicamente de alta probabilidade, são os acidentes de baixa conseqüência, (contínuos, exposições crônicas). Possuem uma latência longa e seus efeitos são retardados. As relações de causa e efeito não são facilmente estabelecidas. O foco é dado para a saúde de seres humanos, principalmente fora dos ambientes de trabalho.
3 - Estudo de Risco Ecológico => Este envolve uma complexidade de interações entre populações, comunidades e ecossistemas (incluindo cadeia alimentar) ao nível micro e macro; possui uma grande incerteza na relação causa-efeito. O foco é dado em impactos de habitats e ecossistemas que podem se manifestar bem distantes das fontes geradoras do impacto.
13 - VOCÊ SABERIA DIZER POR QUE É IMPORTANTE LEVANTARMOS OS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PARA GERENCIAMENTO DOS RISCOS? 
R - a) Conhecimento das atividades que causam impacto ao meio ambiente.
b) Determinação da significância destes impactos.
c) Atendimentos aos requisitos legais e normativos.
d) Determinação dos controles operacionais.
e) Visão sobre o gerenciamento de resíduos.
f) Estabelecimento de objetivos e metas.
g) Elaboração de planos de emergência e de monitoramento e medição.
14 - SEGUNDO ODUM (1988), SISTEMA ECOLÓGICO OU ECOSSISTEMA:
R - é qualquer unidade (biossistema) que abrange todos os organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica) numa dada área, interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas. 
15 - TRÊS GRUPOS, CONFORME O NÍVEL DE RISCO QUE APRESENTAM:
-Grupo de Embalagem I - alto risco; 
-Grupo de Embalagem II - risco médio; 
- Grupo de Embalagem III - baixo risco.
16 - . E QUAIS SÃO AS NORMAS BRASILEIRAS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS?
O decreto 96.044/88 promulga no art. 7º. : É proibido o transporte de produto perigoso juntamente com:
	I - animais;
	II - alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou com embalagem de produtos destinados a estes fins;
	III - outro tipo de carga, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados. 
17 - RISCOS NATURAIS: correspondem a ocorrências associadas ao funcionamento dos sistemas naturais. Ex: vulcão em erupção, raio, trovões, furacões, ventanias.
18 - RISCOS TECNOLÓGICOS: correspondem a acidentes, frequentemente súbitos e não planejados, que decorrem da atividade humana. Ex: explosões de petróleo, queimas radioativas, explosão de gás, incêndio.
19 – RISCO AMBIENTAL?
R - A interação, cada vez mais acentuada e complexa, das atividades humanas com o funcionamento dos sistemas naturais, conduziu à introdução do conceito de Risco Ambiental, onde se integram fenômenos como a desertificação, poluição ambiental e os incêndios florestais.
20 - A PERICULOSIDADE: entendida como a probabilidade de ocorrência (avaliada qualitativa ou quantitativamente) de um fenômeno com uma determinada magnitude (a que está associado um potencial de destruição), num determinado período de tempo e numa dada área; 
 OS ELEMENTOS EM RISCO (ou Elementos vulneráveis): representados pela população, equipamentos, propriedades e atividades econômicas vulneráveis num território; 
 A VULNERABILIDADE: correspondente ao grau de perda de um elemento ou conjunto de elementos vulneráveis, resultante da ocorrência de um fenômeno (natural ou induzidopelo homem) com determinada magnitude ou intensidade.
21 - PODEMOS DEFINIR CONFIABILIDADE: como a probabilidade de um componente ou sistema cumprir uma função requerida, sob determinadas condições, por um período de tempo especificado.
22 - EXISTEM QUATRO FATORES A SEREM ANALISADOS QUANTO A CONFIABILIDADE:
Possui natureza probabilística; Depende do critério de sucesso/falha; Depende das condições
e Varia em função do tempo.
23 - DEFINIÇÃO DE CULPA: Ato repreensível praticado contra a Lei ou a moral. 2. Falta, crime, delito, pecado.
24 - ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE CONTINGÊNCIA, PRECISAMOS DE:
a)Análise da situação atual
b)Caracterização dos cenários acidentais
c)Determinação das áreas vulneráveis
25 – PLANO DE CONTIGÊNCIA: Entendendo análise preliminar do risco, culpa, confiabilidade e modelagem ambiental, podemos passar a um plano de contingência, que nada mais é que a representação do estado de preparação dos atores envolvidos para uma ocorrência acidental. Tem que obedecer as peculiaridades da região, a sensibilidade dos ambientes, demandas sócio-econômicas e histórico de acidentes. 
Tem que ser composto de:
a) Estudo de Análise de Riscos = Instrumento norteador dos procedimentos para as atividades que gerem risco a sociedade e ao ambiente 
b) Plano de Gerenciamento de Riscos = Reduzir quanto possível o risco de acidentes 
c) Plano de Ação de Emergência = Estabelece a estrutura necessária para o atendimento adequado em uma situação emergencial.
 Princípios norteadores para a realização de exercícios simulados:
I - Garantia de que o manejo em todos os níveis suporte as atividades do exercício
II - Estabeleça objetivos claros, realísticos e mensuráveis do exercício
III - A meta do exercício é melhorar e não impressionar
IV - Exercícios mais simples e mais frequentes levam a melhoras mais rápidas
V - Não enfrente exercícios complexos sem pessoal experiente e competente
VI - Muitas atividades, locações e participantes podem complicar ou mesmo desestruturar o exercício
VII - Sucesso na avaliação quando há o sucesso na condução do simulado
VIII - Planejamento e condução de um exercício bem sucedido devem ser reconhecidos como uma significativa realização.
26 - METODOLOGIAS: são muito importantes para a organização e planejamento do trabalho a ser desenvolvido. Através da escolha da metodologia é que saberemos as informações necessárias para a conclusão da análise e qual equipe teremos que trabalhar.
 EXISTEM QUATRO PRINCIPAIS TIPOS DE METODOLOGIAS UTILIZADAS: 
I - Análise preliminar de perigos (APP) => É uma metodologia indutiva estruturada para identificar os potenciais perigos decorrentes da instalação de novas unidades e sistemas ou da própria operação da planta que opera com materiais perigosos. Procura focalizar situações em que haja possibilidade de ocorrência de falhas na instalação estudada, por causa de perigos a que seja exposta. Falhas humanas e de equipamento são estudadas sob as ópticas de causa e efeito e das categorias de severidade nas quais de enquadram. Os resultados são apresentados em planilhas em que são representados os perigos, os eventos causais, suas conseqüências e as categorias de severidade para cada um dos componentes, materiais ou não, do sistema de análise 
A APP costuma utilizar as seguintes categorias de severidade:
I – Desprezível: nenhum dano ou danos não mensuráveis
II – Marginal: danos irrelevantes ao meio biogeofísico e socioeconômico do entorno
III – Crítica: possíveis danos ao meio em razão da liberação de substâncias químicas tóxicas ou inflamáveis
IV – Catastrófica: tal liberação causa morte ou lesões graves à população exposta
II - Análise de perigos e operabilidade (HazOp) => A Análise de Perigos e Operabilidade é uma técnica para identificação de perigos projetada para estudar possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma instalação. 
O HazOp consiste na realização de uma revisão da instalação, a fim de identificar os perigos potenciais e/ou problemas de operabilidade, por meio de uma série de reuniões, durante as quais uma equipe multidisciplinar discute metodicamente o projeto da instalação. Enfoca tanto os problemas de segurança, buscando identificar os perigos que possam colocar em risco os operadores e aos equipamentos da instalação, como também os problemas de operabilidade que embora não sejam perigosos, podem causar perda de produção ou que possam afetar a qualidade do produto ou a eficiência do processo.
É utilizado principalmente em fases do projeto!
III - Análise de modos e efeitos de falhas (FMEA) => é uma técnica analítica utilizada por um engenheiro/time como uma maneira de garantir que, até a extensão possível, os modos potenciais de falha e suas causas/mecanismos associados tenham sido considerados e localizados.Na sua forma mais rigorosa, o FMEA é um sumário do conhecimento do engenheiro/time (incluindo uma análise de itens que poderiam falhar baseado na experiência e em assuntos passados) de como um produto ou processo é desenvolvido. Esta abordagem sistemática confronta e formaliza a disciplina mental que um engenheiro passa em qualquer processo de planejamento de manufatura. Um dos requisitos para a utilização da ferramenta é que se tenha total conhecimento do que é modo de falha e efeitos, pois tem como objetivo identificar ações corretivas que previnam a ocorrência de falhas. É principalmente usado para identificar e prevenir problemas potenciais e/ou conhecidos antes que eles cheguem aos usuários! Abaixo, alguns tipos de falhas e exemplos:
Falha durante operação => Ex.: exaustor pára de funcionar; rompimento de tubulação
Falha sob demanda => Ex.: bomba de incêndio não parte; válvula não fecha
Atuação indevida => Ex.: abertura de válvula de segurança 
	
IV - Análise por árvore de falhas => É uma das principais técnicas dedutivas de avaliação de confiabilidade dos sistemas e consiste na construção de um diagrama lógico, chamado de árvore de falhas que, partindo de um evento (evento topo), identifica as possíveis causas do evento e as combina até atingir as causas raízes que originaram o evento estudo. Permite avaliar qualitativa ou quantitativamente as combinações de falhas mais críticas para o sistema, em função da sua maior probabilidade de ocorrência. Uma vez identificados os riscos mais relevantes, por meio de análises de modos de falhas, seus efeitos (FMEA) e sua criticidade (FMECA), pode-se aplicar uma análise por árvores de falha aos riscos mais críticos, com o intuito de identificar os eventos primários e intermediários, que levam à ocorrência do evento de topo.
27 – ÍNDICE DE RISCO. => É o conhecimento da razão/proporção entre os fatores de perigo e suas distâncias é fundamental. Serve de base para a classificação das instalações/atividades em categorias de risco, o qual é sempre tabelado. IR= Índice de risco; FP= Fator de Perigo e 
FD= Fator de distância.
As categorias podem ser analisadas através de uma numeração que correspondem a:
I - Categoria de risco 1: Risco desprezível
II - Categoria de risco 2: Podem causar danos significativos em distâncias de até 100 m do local
III - Categoria de risco 3: Podem causar danos significativos em distâncias entre 100 m e 500 m do local.
IV - Categoria de risco 4: Podem causar danos significativos em distâncias superiores a 500 m do local.
28 - SALVAGUARDAS => O fator de distância é uma medida das salvaguardas, ou seja, é um dos fatores capazes de reduzir os efeitos danosos de liberações acidentais de substâncias perigosas. Quanto maior for a distância entre a fonte de perigo e o ponto onde se localizam os recursos vulneráveis, menor deverão ser os danos e portanto os riscos. Os recursos tipicamente vulneráveis a serem considerados são pessoas e recursos ambientais. Assim, áreas residenciais ou públicas devem ser consideradas como pontos contendo recursos vulneráveis. Rios, tomadas d’água para consumo humano, mangues, etc. são pontos a considerar quando o foco for recursos ambientais.
 O fator de distância é definidocomo o quociente entre duas distâncias:
 A menor distância entre o ponto de liberação e o ponto de interesse onde estão localizados os recursos vulneráveis e a distância de 50 metros.
O risco => está diretamente ligado à intensidade de perigo e inversamente a
quantidade de salvaguarda, sendo que perigo pode ser representado pela quantidade de material perigoso capaz de ser liberado acidentalmente para o meio e salvaguardas são combinações de fatores que tendem a minimizar os efeitos danosos de liberações acidentais. 
- O principal fator de salvaguarda que deverá ser considerado para fins de classificação são distância entre o ponto de liberação do material perigoso e a população.
29 – MASSA DE REFERÊNCIA => A massa de referência (MR) é definida (em kg) para cada substância perigosa. Esta massa pode ser entendida como a menor quantidade da substância capaz de causar danos a uma certa distância do ponto de liberação. 
 Para se conhecer a classificação, precisa-se consultar o órgão de proteção ambiental estadual em cada estado. O que se sabe é que, combinados aos critérios de classificação dos órgãos, devem sempre ser considerados os parâmetros pressão de vapor, IDLH, ponto de fulgor e explosividade. 
A massa liberada acidentalmente, MLA, é a maior quantidade de material perigoso capaz de participar de uma liberação acidental de substância perigosa devido a vazamento ou ruptura de tubulações, componentes em linhas, bombas, vasos, tanques, etc. ou por erro de operação ou de reação descontrolada ou de explosão confinada, nas instalações em licenciamento.
 Na ausência de informações mais precisas, a MLA deve ser considerada como:
igual a 20% (vinte por cento) da massa de material estocado ou em processo. Havendo sistemas de segurança automáticos ou procedimentos que justifiquem o uso de um tempo de vazamento menor do que o necessário para vazar menos do que 20%.
30 – PPRA => O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um programa que visa fazer avaliações qualitativas (através de observação e análise de exposição) e quantitativas (medição dos agentes quantificáveis) sobre os riscos que o ambiente é exposto. Tem por objetivo identificar, minimizar e/ou neutralizar riscos de doenças ou de acidentes nos locais de trabalho de acordo com a NR-9 do Ministério do Trabalho.
AGENTES DE RISCO DO PPRA => I - Físicos: diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som.
II - Químicos: substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
III - Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.
AS ETAPAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PPRA, SÃO:
1) antecipação e reconhecimento dos riscos;
2) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
3) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
5) monitoramento da exposição aos riscos;
6) registro e divulgação dos dados.
Com isso, percebemos que as tendências de programas de prevenção de riscos são:
- A própria sustentabilidade das empresas; A cultura da comunicação do risco e; A criação de mais meios de geração de valores financeiros.
BENEFÍCIOS DO PPRA: Vemos, assim, que são muitos os benefícios da adoção de um PPRA: 
a) Garantia do bem-estar dos trabalhadores;
b) Maior produtividade e qualidade em função da queda do número de acidentes;
c) Redução do número de processos trabalhistas de indenização;
d) Diminuição do absenteísmo e afastamento por doenças do trabalho;
e) Diminuição de custo na contratação e treinamento de novos funcionários;
f) Redução dos custos com monitoramento ambiental através da adoção de medidas de controle coletivo.
32 - NR-9 : É uma norma que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam empregados, do programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA), visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente dos recursos naturais.
NR-7: Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
PPRA: Visa a preservação da saúde e da integridade do trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle de riscos ambientais. Considera agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam ingressar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores.
RESPONSABILIDADES DO PPRA:
Do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição.
Dos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
A ESTRUTURA DO PPRA : deve estar escrita em um documento-base
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Extrutura de Identificação: Reconhecimento dos riscos ambientais PPRA
 Identificação do risco; Determinação e localização das fontes; Identificação das trajetórias e propagação; Identificação das funções e trabalhadores expostos; Dados indicativos de possíveis comprometimentos da saúde
 PPR: Visa o controle de doenças ocupacionais provocadas pela inalação de poeiras, fumos, névoas, fumaças, gases e vapores. Apresenta recomendações para elaboração, implantação e administração de um programa de como selecionar e usar corretamente os equipamentos de proteção respiratória.
Responsabilidades Do Empregador: Fornecer respirador apropriado; Ser responsável pelo PPR; Permitir que o usuário deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado com o uso do respirador.
Responsabilidade Do Trabalhador: Usar o respirador conforme instruções recebidas; Guardar o respirador enquanto não estiver em uso; Deixar a área de risco, se perceber que o respirador não está funcionando adequadamente.
Extrutura do PPR: Administração do programa; Procedimentos operacionais escritos; Limitações fisiológicas e psicológicas dos usuários de respiradores; Critérios para seleção de respiradores; Treinamento.
Extrutura de Identificação dos riscos respiratórios: Determinar os contaminantes; Verificar existência de dados toxicológicos; Verificar se existe risco potencial de deficiência de oxigênio; Medir ou estimar a concentração; Determinar estado físico dos contaminantes; Verificar se pode ser absorvido pela pele; Gás e vapor, verificar se possuem boas propriedades de alerta.
33 - O PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ESTÁ ESTABELECIDO PELA NORMA REGULAMENTADORA 9 DA PORTARIA 3.214 DE 08 DE JUNHO DE 1978. QUAL O PRINCIPAL OBJETIVO DESTE PROGRAMA?
R - Tem por objetivo, definir uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde, bem como a integridade dos trabalhadoresface aos riscos existentes nos ambientes de trabalho que os cercam.
34 - QUAL A DEFINIÇÃO DE CONFIABILIDADE?
R - É a probabilidade de um componente ou sistema cumprir uma função requerida, sob determinadas condições, por um período de tempo especificado.
35 - Em uma análise de histórico de acidentes ambientais pelo mundo, vemos que muitos ocorreram pela falta de gerenciamento de riscos, ou pela falta de comprometimento e despreparo das pessoas envolvidas no processo. Isso gerou efeitos finais muito bem definidos. Cite dois desses efeitos finais.
R - Fatalidades (mortes), danos a saúde, perdas econômicas, impacto ao meio ambiente.
36 - Como se sabe, os riscos ambientais derivam do relacionamento entre os seres humanos e suas atividades e o meio ambiente. Quais são os benefícios para as empresas e para os funcionários do desenvolvimento eficaz de um plano de Gerenciamento de Riscos?
R -  Benefícios para a INSTITUIÇÃO: Facilita a administração da prevenção de acidentes e de doenças do trabalho; Ganho da qualidade e produtividade; Aumento de lucros diretamente; Informa os riscos aos quais o trabalhador está exposto, cumprindo assim dispositivos legais. Benefícios para os TRABALHADORES: Propicia o conhecimento dos riscos que podem estar sujeitos os colaboradores; Fornece dados importantes relativos a sua saúde; Conscientiza quanto ao uso dos EPI´s. Os mapas de risco contém, ainda informações como o número de trabalhadores expostos ao risco e especificação do agente.

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