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Desenvolvimento Cognitivo de Crianças na Segunda Infância
Cael Gibran dos Santos
Bruna Medeiros Freitas
Documentário “a vida secreta do cérebro – Episodio 2: O cérebro da Criança”
Aspectos físicos cognitivos e psicossociais da segunda infância
Michael está moldado seu cérebro conforme aprende novas palavras, sílabas e letras para expandir seu vocabulário, pois em sua idade, ainda há plasticidade em seu cérebro. A neuropsicóloga conduziu um experimento com bebês para entender como ele entende a diferença de linguagem entre os países, aos 11 meses de idade ela entende apenas sua linguagem de origem, porém antes disto ele conseguiu distinguir outras linguagens. 
Conforme a criança vai crescendo seu cérebro vai amadurecendo e ficando cada vez mais complexo, conforme seu repertório vocabular aumenta, o centro de linguagem no cérebro começa a mudar para o hemisfério esquerdo. Crianças que compreendem mais de uma linguagem evidenciaram no experimento que é a experiencia na linguagem que conduz a especialização no cérebro, devido as suas respostas neurológicas diante da estimulação auditiva. 
Outro experimento citado no documentário é a remoção do hemisfério esquerdo para resolver problemas como ataques e convulsões, as consequências de aprendizagem são acompanhadas posteriormente para verificar como se deu o aprendizado da linguagem. Como resultado foi constatado que apesar de demonstrar dificuldade de fala, estas crianças conseguem compreender o vocabulário dentro do esperado para sua idade, ou seja, constataram que o entendimento da linguagem depende dos dois hemisférios cerebrais. 
Linguagem é algo que vem naturalmente do aprendizado e do exercício de ouvir, porém ler é um processo cognitivo que necessita de maior atenção e mentoria de alguém. Envolve processo de compreensão, atenção, significação e memória, por isso crianças que possuem dislexia tem mais dificuldade de assimilação de palavras. Na segunda infância é esperado da criança que tenha capacidade de codificar, armazenar e recuperar informações da memória, crianças que possuem déficits de aprendizagem tem problemas com este processo. 
Entre as idades de 3 e 6 anos, as crianças fazem avanços rápidos no vocabulário, na gramática e na sintaxe. A maneira pela qual as crianças combinam sílabas em palavras e palavras em sentenças torna-se cada vez mais sofisticada durante a segunda infância. Não se sabe com clareza por que algumas crianças falam tardiamente. 
Não lhes falta necessariamente um estímulo linguístico em casa. Problemas de audição e anormalidades da cabeça e da face podem estar associados com atrasos de fala e linguagem, assim como nascimento prematuro, histórico familiar, fatores socioeconômicos e outros atrasos do desenvolvimento. A interação social é um fator importante no desenvolvimento da alfabetização. 
O desenvolvimento das habilidades físicas e cognitivas da segunda infância afeta a autoimagem das crianças, seu ajustamento emocional e o quão bem elas viverão em casa e se darão bem com os colegas. A bidirecionalidade do pensamento é provocada por um aumento na capacidade da memória que permite às crianças conservar na mente dois ou mais aspectos de um problema, enquanto eles estão sendo processados. 
Fatores que trazem à memória mudanças características deste período: aumento na velocidade do processamento da memória e da capacidade da memória de trabalho; aumento no conhecimento sobre os eventos que uma pessoa está tentando lembrar; aquisição de estratégias eficientes para lembrar (repetição, organização, elaboração); surgimento da capacidade para pensar sobre os próprios processos de memória (metamemória). 
Quanto maior o vocabulário da criança, maior sua categorização e maior será sua inferência sob os eventos. A capacidade das crianças mais velhas para manter conversas mais complexas e organizadas parece depender de uma mistura de fatores que incluem melhores habilidades de escuta, melhora das habilidades de memória e o uso de sinais linguísticos especiais para assinalar as transições nos tópicos ou para ligar o que está sendo dito no momento a algo dito antes, como “voltando a...” ou “como eu estava dizendo...”. As crianças mais velhas também proporcionam retornos contínuos a seus interlocutores, acenando com a cabeça ou dizendo “Hum-hum”, para deixá-los saber que estão acompanhando a conversa.

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