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Roteiro estudo - S&N - Lucia Cidade 24-03-12

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
PÓLO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DOS GOYTACAZES
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA 
Sugestão de roteiro de estudo para a disciplina
Sociedade e Natureza 
Prof. Dr. Marco Malagodi
24 de março de 2012
Unidade I. Bases conceituais para compreender as relações Sociedade e Natureza. 
A) Diferentes leituras de natureza e de mundo. B) A modernidade e a separação entre sociedade e natureza. C) Antecedentes da crise socioambiental contemporânea. 
Bibliografia:
CIDADE, L. C. F. Visões de mundo, visões da natureza e a formação de paradigmas geográficos. Terra Livre, São Paulo, n. 17, p. 99-118, 2001.
Introdução (p.100) 
Quais as virtudes e problemas da ciência moderna? Qual o problema de raciocinarmos seguindo uma causalidade determinista? O que a autora quer dizer com “rigidez da ciência moderna dominante”? (p.100)
Porque a autora relaciona estas questões com “a emergência da questão ambiental”? Qual a contribuição da “questão ambiental” no debate científico? (p.100)
Qual relação entre as questões anteriores e o “aumento de popularidade da geografia”? Quais as vantagens e desvantagens da geografia “reunir sociedade e natureza em um só sistema explicativo”? A ciência geográfica chegou a um acordo sobre esse assunto? (p.100-101) 
Existe, para a autora, um único enfoque na geografia para explicar a “separação entre sociedade e natureza”? Explique os argumentos da autora (p.101)
O que “relações materiais” e “campo ideológico” têm a ver com essa ruptura, na visão da autora? (p.101)
Qual foi a mudança de ênfase na geografia, diante da crise ambiental? Entre a atual e a anterior, qual parece ser a que a autora prefere? (p.101)
O que a autora vai buscar, com seu texto, analisar? Quais seus objetivos? Quais as suas hipóteses? (p.101)
Como a autora justifica a validade da utilização de uma periodização (divisão em períodos) em seu texto? (p.102)
Notas sobre paradigmas e visões de mundo 
Quando a geografia foi sistematizada na forma de uma ciência? Ela é feita de uma única corrente teórica e metodológica? Por que a autora traz o assunto do paradigma? (p.102-103) 
Quais os significados para o termo paradigma, segundo Kuhn? (p.102)
Por que é importante para a autora a relação entre “mudança de paradigmas” e “visão de mundo dos cientistas”, e entre “visões de mundo” e “criação do conhecimento”? (p.103)
Qual a importância, afinal, de “visões de mundo/ideologia” e “processos econômicos/tecnológicos” na produção científica? (p.103)
A produção científica apenas sofre influência dos processos sociais e culturais, ou também os condiciona? (p.103)
Resumidamente, que relações o texto de Lúcia Cidade vai explorar? (p.103)
Visões de mundo e visões de natureza em povos primitivos 
Quais os dois “tipos” de sociedade primitiva a autora destaca? Quais as diferenças entre elas (baseando-se no pensamento de Elisabet Sathouris)? (p.103) 
Quais as diferenças entre essas duas sociedades em termos de visões de mundo/ideologia? (p.103)
Quais as diferenças entre essas duas sociedades em termos de visões de natureza? (p.103)
Em qual destas duas visões de natureza parece estar a raiz da atual visão ocidental de natureza (separada da sociedade)? 
Visões de mundo e visões da natureza na Grécia Antiga e no Ocidente (séculos VII a.c. – IV d.C.) 
Quais os dois “povos próximos” a autora destaca e compara? Localize-os no mapa (p.ex.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grécia_Antiga). Quais as diferenças entre esses dois povos, em relação as suas visões de mundo, valores e organização social, segundo a autora? (p.105)
Quais as diferenças entre esses dois povos, em relação às suas visões de natureza? (p.105-106)
Qual motivo a autora considerar importante para compreendermos o avanço da ciência grega, “base da ciência ocidental”? (p.106)
Visões de mundo, visões da natureza e pensamento geográfico na Europa medieval (séculos V-XV)
Qual visão de mundo parece ter predominado na Europa medieval, após a expulsão dos árabes? Por que? Como ela se relacionava com os pensadores “cientistas” da época? Qual a diferença entre essa visão e a anterior, sob domínio dos árabes, em relação à “ciência”? (p.106)
Como o cristianismo desse período se relacionou com o pensamento grego, anterior (que foi a raiz do pensamento científico moderno)? Qual foi a “mistura” que resultou aí? Explique porque isso era importante neste período, para a Igreja. (p.107)
Como Fritjof Capra descreve a visão de mundo da Europa medieval? (p.106)
Para que visão de mundo e de natureza tendia a influência do cristianismo, neste período?
Muito se critica no pensamento medieval e da Igreja Católica, que dominava a ideologia da época, mas para a autora, havia aí uma virtude. Qual era? Explique. (p.107)
Estamos acostumados a elogiar a ciência contra o pensamento medieval. Mas há neste trecho do texto uma insinuação de que o pensamento científico contribuía para a separação (no pensamento) entre sociedade e natureza, tensionando a visão “orgânica” da época. Por que? Explique. (p.107)
Visões de mundo, visões da natureza e pensamento geográfico na Europa Renascentista (séculos XVI-XVII)
O que foi o Renascimento? O que significou nesta época, para as economias, os “descobrimentos” e o “colonialismo”? Explique. (p.107)
O que foi a “revolução científica”? Explique. (p.107)
O que aconteceu com as visões de mundo que dominavam no período anterior? Explique. (p.107)
Por que se valorizou o empirismo e o racionalismo? Por que isso é importante na argumentação da autora? Explique. (p.107)
Qual era a visão de Descartes? Qual seu pensamento sobre Deus e suas criaturas? Qual a grande contribuição para a ciência? (p.108 e 109)
Qual a grande contribuição de Galileu para a ciência? (p.108)
Qual a grande contribuição de Bacon para a ciência? (p.108). Qual sua visão de natureza? (p.109)
Qual era a concepção de Newton – outro grande nome na fundação da ciência moderna - sobre a natureza? (p.108)
Resumindo a influência da nova visão científica do mundo, em que se baseavam as concepções de mundo e de natureza na Europa renascentista? (p.108 e 110)
Qual era para Descartes o objetivo da ciência? (p.109)
O que a autora está chamando de “dualismos”? Explique. (p.109)
A autora acredita que a visão orgânica de mundo desapareceu, neste período renascentista? (p.109)
Qual foi o “dualismo” que Varenius atribuiu à geografia da época? Ainda se vê esse “dualismo” na geografia, hoje? (p.109)
Visões de mundo, visões da natureza e pensamento geográfico europeu no iluminismo (século XVIII)
O que foi o Iluminismo? O que conecta a visão de mundo do Iluminismo ao período anterior, renascentista/científico (modernidade)? (p.110 e 112,113)
 O que buscava o Positivismo? (p.111)
O século XVIII é permeado de muitas correntes filosóficas, apontadas pela autora. Cite todas elas. (p.111)
Entre todas as correntes filosóficas presentes no Iluminismo, a autora destaca o “pensamento romântico”, a “hermenêutica” e a fenomenologia por algumas diferenças em relação ao método racional e empírico. Quais são essas diferenças? O que caracteriza cada uma destas formas de ver o mundo e o conhecimento? Explique. (p.111 e 113)
Uma questão muito famosa em filosofia e que chega até nós hoje em todos os debates científicos (inclusive em geografia, um dos principais argumentos de Lúcia Cidade) é a “separação entre sujeito e objeto”. A autora aponta algumas diferenças entre o “racionalismo inglês” e os “enciclopedistas franceses” (pensadores do Iluminismo), quando ao grau desta separação. Qual a diferença entre eles, quanto às suas visões de natureza? (p.112)
Em relação à “separação entre sujeito e objeto”, como isso pode se expressar nas diferentes visões de natureza? (p.112)
Na fundação da ciência, Descartes ainda considerava-se um homem religioso e temente a Deus. O que passou a ocupar o lugar de Deus (“Providência”),
na explicação do mundo, no pensamento dominante no iluminismo? (p.112)
O que é, seguindo a argumentação da autora, uma abordagem “determinista” da geografia? Como era a “geografia” de Montesquieu? E a de Kant? (fortes influências naquilo que é chamado de determinismo geográfico) (p.112) 
Que relação podemos encontrar entre a visão de mundo do empirismo inglês e a posição pioneira da Inglaterra na industrialização e no “avanço” do capitalismo?
Breves comentários sobre continuidades e mudanças no pensamento ocidental e na geografia moderna (séculos XIX e XX)
Quais relações, afinal, a autora está investigando no texto? (p.113) 
Como se deu a “ampliação do território” no sec. XIX, segundo a autora? (p.113)
Qual foi a base de pensamento para a expansão do capitalismo, neste século? (p.113)
Manteve-se a “dualidade” no pensamento dominante do séc. XIX (a filosofia moderna)? Entre que tendências? Explique cada uma delas. (p.113)
Por que o paradigma da “racionalidade científica do modelo evolucionista” entrou em crise no final do séc. XIX? (p.113-114)
Quais as principais visões de natureza da época, que acompanhavam os “sistemas teóricos predominantes”? (p.114)
Como o marxismo (uma das principais referências de nossa disciplina) entendia as relações sociedade-natureza? O que é compreender algo de forma dialética? (p.114)
Como o idealismo entendia as relações sociedade-natureza? (p.114)
Como o pensamento geográfico da época (fim do séc. XIX) foi influenciado por essas visões de natureza? (p.114)
Que dualidades refletiram-se no pensamento geográfico do séc. XX, a partir de diferentes visões de natureza? (p.114)
Cite os diferentes modelos econômicos a cada período do sec. XX, resumidos pela autora neste trecho. (p.114)
 Quais as tensões entre diferentes visões de natureza a autora aponta, para explicar o surgimento do movimento ecologista/ambientalista? (p.114)
O sistema dominante (filosófico e econômico) no séc. XX teve sucesso? Avalie este “sucesso”, pelos argumentos da autora. (p.114-115)
Vocês já perceberam que a autora critica as filosofias influenciadas pelo positivismo. Cite as correntes que sofreram grande influência do positivismo, segundo a autora. (p.115)
Cite as correntes que mantiveram “algum tipo de relação” com o positivismo, mas que criticaram o “racionalismo objetivista” (parte integrante do positivismo). (p.115)
Cite as correntes que criticaram o neopositivismo (neo = novo, o positivismo renovado, em período posterior). (p.115)
Que outras correntes cita ainda a autora, como influências importantes ao pensamento geográfico do séc. XX? (p.115)
Como a corrente neopositivista vê a natureza? (p.115)
Como o pensamento idealista vê a natureza? (p.115)
Como o marxismo vê a natureza? (p.115)
Como o pensamento pós-moderno vê a natureza? (p.115)
Quais tendências no pensamento geográfico são consideradas pela autora como “permanências”, vindas do século anterior? (p.115
Quais tendências no pensamento geográfico são consideradas pela autora como “novos direcionamentos”, no séc. XX? (p.115)
Conclusões 
Por que a autora diz “a geografia tem sido objeto de inúmeras críticas”? Qual a relação disso com o tratamento das relações sociedade-natureza? (p.116) 
Quais as dificuldades enfrentadas pela geografia na busca de sua integração e consolidação? (p.116)
Em que assunto a geografia tem sido “a principal encarregada de construir sistemas explicativos”, que a diferencia das demais ciências e que mostra sua grande virtude, segundo a autora? (p.116)
Em que a emergência da questão ambiental desafia a geografia? (p.116)
A revisão feita pela autora neste texto, se mostrou útil, segundo ela própria? Por que? Como ela própria explica, na conclusão, o que desenvolveu no texto, resumidamente? (p.116)
Por que visões de mundo e de natureza são importantes para o saber geográfico? (p.116)
A autora conclui que separação (no pensamento) entre sociedade e natureza surgiu com o capitalismo? Explique. (p.116)
Como o capitalismo contribui para tal separação “sociedade X natureza”? (p.117)
Como a visão capitalista costuma nomear a natureza, em sua ideologia? Por que? (p.116)
Qual função dos sistemas de pensamento em cada período de “desenvolvimento das forças produtivas” a autora destaca? (p.117)
Reconhecer essa ruptura (separação “sociedade X natureza”, “sujeito X objeto”) é suficiente para resolvê-la? Essa questão já foi resolvida, nos atuais paradigmas geográficos? (p.117)

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