Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
( � PAGE �8� ( UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PÓLO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DOS GOYTACAZES INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Sugestão de roteiro de estudo para a disciplina Sociedade e Natureza Prof. Dr. Marco Malagodi 27 de março de 2012 Unidade I. Bases conceituais para compreender as relações Sociedade e Natureza. A) Diferentes leituras de natureza e de mundo. B) A modernidade e a separação entre sociedade e natureza. C) Antecedentes da crise socioambiental contemporânea. Dois textos de Carlos Walter Porto Gonçalves Bibliografia: GONÇALVES, Carlos W. P. Um pouco de filosofia no meio ambiente. In QUINTAS, J. S. (org), Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do Meio Ambiente. Brasília: Ed. IBAMA, 2000. p.21-37. Capa Por que Bertold Brecht nos adverte, na epígrafe do texto de Carlos Walter, sobre considerar algo “natural”? O espanto filosófico: como algo se torna natural? Por que Carlos Walter está criticando as coisas “naturais” de nosso cotidiano? O que faz com que as pensemos como “naturais”? Explique. (p.23) Como passamos a aceitar os artefatos que nos cercam hoje como “naturais ao ambiente”? (p.23) Como e quando, segundo o autor, a sociedade inaugurou uma nova relação com “seu outro”, a natureza, que nos influencia até hoje na visão do “natural”? (p.23) Entre a filosofia, a técnica e a ciência: nossas heranças da modernidade Que “crenças” criamos ao redor da Ciência e da Técnica (hoje “naturais”), segundo o autor? (p.23) Como era vista a Filosofia por Descartes? Por que ele a criticou? (p.23) Qual era a proposta de método de Descartes? (p.23-24) Após dois séculos de Técnica e Ciência, como Carlos Walter avalia o desempenho delas na melhoria de vida da humanidade? (p.24) O autor lamenta e critica a separação que herdamos da modernidade entre Filosofia (ênfase ao valor/sentido) e Ciência (ênfase ao fato/verdade). Explique. (p.24) Para o autor, o empirismo (a partir da modernidade) buscou superar a filosofia (até então criticada como dogmática, religiosa, distante dos fatos do mundo real) pela maior ênfase aos fatos, mas acabou se tornando dogmática também. Explique. (p.24) Empirismo e positivismo se consideram orientações científicas, bem práticas. Segundo o autor, elas deixaram de ser filosofia? Por que? Explique (p.24) Embora Carlos Walter se identifique com a causa ambientalista, ele faz uma crítica a “vários ambientalistas” que consideram a técnica e a ciência a razão de nossos males. Explique essa crítica, seu argumento. (p.24) Qual a crítica que o autor faz a “certas concepções evolucionistas da filosofia da história” (que acreditam na sequência evolutiva: animismo-religião-filosofia-tecnociência)? (p.25) O que são os “gulags e os auschwitz” (que o autor cita para argumentar que a ciência nem sempre é virtuosa)? Que outros exemplos o autor dá para mostrar a contribuição negativa da ciência? (p.25) Mas se para o autor a ciência e a tecnologia não são um mal em si, qual é então para ele o debate mais relevante a ser feito sobre elas? (p.25) O que é “Physis”? Por que ele diz que todo cientista estabelece relação com a “Physis”? (p.25) O autor entende que um dos problemas atuais é a intenção de deslocar (“migração” ele diz) a validade de uma forma de saber (científico, dos fatos, fundado na separação entre sujeito-objeto) para outros campos não-científicos (como o social e o político). Explique. (p.25) O que seria então o tecnocratismo? O que ele faz, que o autor critica? (p.25) Por que é comum se usar a “cientificidade” de um saber para justificar algo? (p.25) O autor critica as soluções apenas técnicas para os problemas ambientais. Por que? (p.25-26) Explique a frase do autor: “a técnica é uma das formas de concretização de relações sociais”. (p.26) Por que o autor destaca a cultura para falar da técnica? (p.26) Como o autor relaciona a problemática ambiental com a filosofia cartesiana e com a separação entre ciências humanas e ciências da natureza? (p.26) Qual é o desafio para o autor, em termos de concepção da relação homem/natureza? (p.26) Por que a questão ambiental desafia tanto a ciência, segundo o autor? (p.26) Por que o autor critica as especializações científicas e a divisão do trabalho, neste contexto? (p.26) “O valor de troca se sobrepõe ao valor de uso”. Explique o que o autor quer dizer com isso, ao falar de nossa sociedade. (p.27) Explique a frase do autor: “o homem por natureza produz cultura”. (p.27) O que significa nos apropriarmos da natureza tanto de forma material quanto simbólica? (p.27) Como os filósofos pré-socráticos compreendiam a natureza? (p.27) Quando, na história, o projeto antropocêntrico ganha mais força? Qual sua atitude em relação à natureza? (p.27) Hoje se fala muito em “recursos naturais”. Como nasceu a idéia de natureza como “recurso”, “objeto”? (p.27) Qual a relação que o autor estabelece entre a ciência, e a separação entre corpo e espírito? (p.27) Como é o homem do mundo moderno, segundo o autor? (p.27) Relações humanos-natureza e relações entre humanos: tempos modernos O autor nos alerta que a “dominação da natureza” não é comandada por todos os humanos, em condições iguais, pois envolve a dimensão do “trabalho”. O que há de relevante pra se entender nas relações de trabalho, em nossas sociedades, historicamente? Explique. (p.27-28) Por que o autor nos fala que a relação humanos-natureza se tornou “cada vez mais instrumentalizada”? Por que é relevante para ele discutir a “propriedade privada” neste contexto? (p.28) O autor diz que é através da terra, água, ar, fauna e flora... e dos instrumentos de produção, que acontecem as relações humanos-natureza. Explique qual a diferença entre um povo ter valores comunitários/cooperativos ou valores individualistas/concorrenciais, em termos das suas relações com a natureza? (p.28) Nossa referência de tempo hoje, no uso cotidiano de relógios, também se tornou “natural”. De onde veio essa idéia de tempo, segundo o autor? (p.28-29) Como é formado o imaginário do homem moderno (conjunto de crenças, idéias e esperanças), segundo o autor? (p.29) Como deveria ser uma nova concepção científica, que a humanidade estaria necessitando, segundo o autor? (p.29) Por que o autor destaca tanto a Ecologia, nessa busca pela nova “ciência com consciência”? (p.29) O que deve ser a Política, para o autor? (p.29) Por que, após destacar a presença da Ciência em nossa história, cotidiano e imaginário, o autor afirma que “não foi a Ciência que instituiu o mundo em que vivemos”? (p.29) Por que, segundo ele, a ciência não pode solucionar os problemas que ela ajudou a construir? (p.29) Como o autor relaciona o campo da economia com o da ecologia, no contexto da atual crise? (p.29-30) O autor compara a crise na Grécia antiga (quando teria surgido a filosofia, refletindo sobre a crise da democracia grega) com a crise mundial atual. Explique seus argumentos. (p.30) O autor critica outra dualidade ainda: aquela entre liberdade e igualdade. Ele utiliza o exemplo da guerra fria, nos anos pós II Guerra Mundial, entre blocos capitalista e socialista. Cite e explique seus argumentos. (p.30) O autor diz que o consumismo (tão criticado hoje) é na verdade “face aparente de algo mais profundo, o produtivismo” (geralmente esquecido). Explique seus argumentos. (p.30) Por que o autor afirma que “o individualismo nega a individualidade autêntica”, no contexto de sua argumentação? (p.31) De forma geral, hoje em dia se faz uma crítica moral ao uso de drogas, “militarizando” o assunto e culpando as próprias vítimas. O autor propõe uma análise social, histórica e política do uso de drogas. Cite e explique seus argumentos. (p.31) Por que o autor afirma que “a arte é um gênero de primeira necessidade”, dentro do assunto “consumo de drogas”? Cite e explique seus argumentos. (p.31) O que é o “American way of life”?Ele pode ser realizado para o mundo todo, segundo o autor? (p.31-32) O que é “obsoletismo planejado”? (p.32) Por que o autor critica o lucro (a exagerada ênfase cultural no valor de troca) como uma disposição anti-ecológica e antisocial? (p.32) Se a dilapidação (destruição) da natureza é algo que compromete a existência de todas as espécies vivas, por que a Legislação não a considera crime, segundo o autor? (p.32) Se o autor está criticando a destruição da natureza, por que ele discorda da frase “os homens estão destruindo a natureza”? (p.32) A dominação da natureza de mãos dadas com a dominação dos trabalhadores O que ocorreu com os camponeses e com as terras comunais, com o chegada (advento) do capitalismo (industrial), segundo o autor? (p.33) O que ocorre ainda hoje no Brasil, que se assemelha ao que ocorreu no citado advento do capitalismo, a mais de dois séculos atrás? (p.33) Explique o que é a “expropriação” citada pelo autor, ao abordar o fenômeno da concentração das populações nas cidades. (p.33) O que ocorre com as diferentes formas de saber, neste contexto? (p.33) Por que é tão importante compreendermos essa transição entre a manufatura e a maquinofatura, segundo o autor? Que diferença de “ritmo” na atividade do trabalhador existe em cada uma dessas modalidades? Quais as conseqüências disso? (p.33-34) Geralmente se argumenta que, se o ritmo de produção diminuir, “naturalmente” haverá mais desemprego. O autor parece discordar dessa conclusão “natural”, e aponta outras possibilidades para se analisar esse assunto. Explique seu argumento. (p.34-35) Qual o papel dos setores de propaganda e da mídia nesse “obsoletismo” programado? (p.35) Explique a frase do autor: “não há dominação da natureza que não seja, ao mesmo tempo, dominação do homem pelo homem”. (p.35) No contexto da dominação de alguns humanos por outros humanos, algumas imagens e preconceitos são gerados e propagados socialmente, segundo o autor. Por que ele destaca as mulheres, os negros, os indígenas, os operários, os velhos, as crianças e os homossexuais, neste debate? (p.35) Desde nossa hominização se criou uma grande diversidade de relações socioculturais com o ar, a água, a flora e a fauna (enfim, com o universo), e essa diversidade ainda resiste hoje, insinua o autor. Como a “moderna sociedade industrial” lidou e lida com essa diversidade de formas socioculturais? (p.36) Geralmente consideramos irracionais e atrasadas pessoas que acreditam em “mitos e deuses”. Por que então o autor critica a derrubada destes “mitos e deuses” pela moderna sociedade industrial, em sua argumentação? (p.36) Hoje em dia é quase unanimidade se falar da “necessidade do desenvolvimento”, como se fosse um único e “natural” modelo de processo civilizatório, possível hoje. O autor parece discordar. Cite e explique seus argumentos. (p.36-37) Segundo o autor nossa civilização (ocidental, moderna... e mais recentemente, industrial e capitalista) não consegue aceitar bem a “diferença”. Cite e explique seus argumentos. (p.37) O autor afirma que a “natureza do homem” é a sua “historicidade”, e com isso traz ao assunto os temas da política e da democracia. Cite e explique seus argumentos. (p.37) Por que o autor critica o pensamento dos ambientalistas bio-cêntricos? (p.37) Bibliografia: GONÇALVES, Carlos W. P. Natureza e sociedade: elementos para uma ética da sustentabilidade. In QUINTAS, J. S. (org), Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do Meio Ambiente. Brasília: Ed. IBAMA, 2000. p.49-76. Introdução Como o autor explica que o “mal-estar da civilização” tenha surgido justamente em meio aos países caracterizados como “Estado de Bem-Estar Social”? (p.51) Qual a relação desse “mal-estar” com a luta por “direitos” que emergiu na época? (p.51) Como o autor caracteriza os anos 1960, neste contexto? (p.51) O que era o tal “lixo ocidental”? (p.51) Quais os “dois pilares” que fizeram emergir o movimento ambientalista, segundo o autor? Como se caracterizava esse ambientalismo, no momento em que surgiu? (p.51-52) Como o ambientalismo contribui para nossa reflexão crítica? (p.52) Por que o autor afirma que a questão ambiental nos coloca de frente a problemas de sentido ético e filosófico? (p.52) Por que ele critica as soluções práticas, técnicas, diante da questão ambiental? (p.52-53) Quando teria sido inventada a “crença ingênua no papel redentor da técnica”, segundo o autor? (p.53) É possível, a uma pessoa que não goste de filosofia, excluir o pensamento filosófico das ações sociais de nossa sociedade, segundo o autor? Explique. (p.53) Por que o autor critica a filosofia do pragmatismo? (p.53) Por que o autor critica as noções de “qualidade de vida”, “desenvolvimento sustentável” e “ISO14000”? Não nos parecem noções boas para a sociedade? Explique o argumento do autor. (p.53-54) Por que o autor chama o ambientalismo dos dias de hoje de “esquizofrênico”? Explique. (p.53) Para o autor, o discurso ambientalista que surgiu no “Primeiro mundo” foi manipulado pelas elites do “Terceiro mundo” para justificar que tinham também o direito ao “desenvolvimento”. Qual a crítica que o autor faz às “classes dominantes dos países do chamado mundo subdesenvolvido”? Explique a argumentação do autor. (p.54-55) Hoje, em tempos da ideologia do “desenvolvimento sustentável” conduzida principalmente por empresários (classes dominantes) e governo (aliado delas), por que o autor diz que não há como surgir nestes setores boas idéias de uma “outra relação da sociedade com a natureza”? Por que essas idéias surgem de outros movimentos sociais, fora das classes dominantes? Explique. (p.54-55) Qual a alternativa apontada pelo autor para a “racionalidade instrumental”, dominante até hoje? Que tipo de “agir” o autor considera mais necessário, para enfrentarmos a crise ambiental e civilizatória? (p.55) Sobre a Ética Por que o autor considera problemático e relevante o debate sobre a Ética? (p.55-56) Qual a diferença que o autor aponta para a interpretação da ética como questão “externa a um grupo” e “interna ao grupo”? (p.56) Por que seria tão comum associar o termo “ética” ao corporativismo e às “máfias”, segundo o autor? (p.56) A Ética e a alteridade cultural Se o autor critica a expansão e universalização de um modelo civilizatório (o moderno, científico, industrial, capitalista, etc), por que afirma que a Ética deve ter uma vocação universalizante? Explique os argumentos do autor. (p.57) Como a “questão do que seja o outro” se relaciona com a discussão sobre “Ética” (universal)? (p.57) O que o autor quer dizer com a seguinte frase, em sua argumentção: “a igualdade aparece, portanto, como condição da diferença”? (p.57) Ética e classe social Como deve ser entendido o campo da Ética, segundo o autor? (p.57-58) Embora apresente sua escolha para o sentido da palavra “Ética”, o autor admite que o próprio significado de ética seja motivo de disputa na sociedade. Daí existir hoje uma grande valorização de expressões que o autor discorda, fortemente. Cite essas expressões e explique a crítica que ele faz a elas. (p.58) Explique a frase do autor: “numa sociedade de classes há uma tendência a naturalizar a sua estrutura”. (p.58) A organização da nossa sociedade é frequentemente comparada com a organização dos insetos. Por que o autor critica essa comparação? (p.58-59) Como o autor vê a distribuição do trabalho e da riqueza no mundo? Ele concorda com essas distribuições? (p.59) Por que o autor critica o pensamento de Malthus? O que Malthus considerava “natural”, que faz Carlos Walter discordar dele? (p.59) O que era o “laissez faire, laissez passer” (deixai fazer, deixai ir, deixai passar, na tradução do francês)? O que era “natural” para esse pensamento? (p.59) Pesquise o significado dos termos: malthusianismo, liberalismo, neoliberalismo. Muitos malthusianos pregam o controle populacional nos países pobres. Mas para Carlos Walter há uma contradição nisso. Explique.(p.60) Por que, para o autor, as práticas que instituíram nossa sociedade ocidental moderna (pelas elites) não pode ser generalizada para todos (bem comum). Qual a consequência disso para nossa reflexão sobre a “Ética”? (p.60) De que modo o desejo por bens oligárquicos (ou seja, para poucos, como o automóvel) a partir dos “de baixo”, mantém a sociedade dos “de cima”? (p.60) Como seria, para o autor, uma “ética da sustentabilidade” (já que ele critica a “ética da sustentabilidade do desenvolvimento” – repare no diferente uso da palavra “sustentabilidade”)? (p.61) Qual a importância da mídia nisso tudo (as “mediações” entre nós e o mundo)? (p.61) Ambientalismo e planetarismo Se todos concordam hoje que a questão ambiental não respeita as fronteiras dos países (vejam a mudança climática global exigindo uma nova forma de controle social), por que não se concorda do mesmo modo que a questão ambiental precisa romper as cercas das propriedades privadas (onde o proprietário restringe e boicota o controle social)? (p.62) Como o Estado entra nesse jogo, historicamente? (p.62) Como se dá o controle social sobre as decisões das grandes empresas, que comandam a transformação do mundo, hoje? Os Estados conseguem controlar as ações dessas empresas, debatendo-as no espaço público? (p.62-63) Como se construiu, ao longo dos anos, o descrédito com a Política? (p.63) Por que o fim das fronteiras entre países - que alguns defendem em nome da questão ambiental - não significaria o fim das soberanias (relações de poder), para o autor? (p.64) Por que geralmente se considera que a democracia é “perda de tempo”, preferindo-se resoluções prática e técnicas, segundo o autor? (p.64) Por que o autor afirma que “a lógica econômica tende para a tirania e não para a democracia”. Explique seus argumentos. (p.64) Qual a relação entre “Política” e “Ética da sustentabilidade”, segundo o autor? (p.65) Ética e indivíduo Quando foi “naturalizada” a idéia de “indivíduo” em nossa sociedade? (p.65) Carlos Walter aponta uma contradição entre os ideais da Revolução Francesa (que nos acostumamos a admirar e defender) e a expropriação dos camponeses de suas terras e modos de viver. Em nome da liberdade de ser respeitado como indivíduo e em nome da liberdade de ir e vir (como trabalhador) foi combatida a liberdade de permanecer (para que a terra se torne agora mercadoria). Explique os argumentos do autor. (p.66-67) Explique a frase do autor: “valor e preço não são a mesma coisa”. (p.67) Por que, segundo o autor, associamos - “naturalmente” - a urbanização com o “desenvolvimento”? (p.67) Quais argumentos o autor utiliza para criticar a noção moderna de “desenvolvimento”? (p.67) Explique a frase do autor: “dissocia-se assim, cada vez mais, produção e consumo tanto social como geograficamente”. (p.67) Por que o autor afirma que o nosso paradigma da separação humanidade-natureza não é apenas uma questão de ideias? (p.67) Explique a expressão: nosso mundo hoje se carateriza por “uma natureza desumanizada e um homem desnaturalizado”. (p.68) Como é, então, o indivíduo moderno, segundo o autor? (p.68) O que aconteceu com a Physis, base e fundamento da vida? (p.68) A Ética e o espírito do capitalismo Quando, na história ocidental, o ócio (tempo livre) passou a ser combatido? O que passou a ser mais valorizado como “altamente positivo”, em substituição ao ócio? (p.68) Porque o autor compara o capitalismo a uma religião? Qual seria sua “crença”? (p.68,70-71) Qual era a visão de natureza da época, segundo o autor? (p.68-69) Explique a frase: “O Renascimento descobriu O Homem e dessacralizou a natureza”. (p.69) Como o Renascimento via “os povos que mantinham uma relação divinizada com a natureza”? (p.69) Como o autor descreve a “Ética antropocêntrica”, impulsionada com o Renascimento? (p.69) Após escrever que “A natureza dominada é o símbolo maior do progresso da nossa civilização”, o autor cita a polaridade entre “a cidade” e o “rural”. Explique a argumentação do autor. (p.70) Natureza e acumulação Qual a contradição que se instaura a partir do capitalismo? (p.71) Quem comanda as práticas sociais no capitalismo, o tempo ou o espaço, segundo o autor? Explique (p.71) O autor escreve na página 72: “.. não é o trabalho a única fonte da riqueza, mas também a natureza”, e a seguir ele descreve a virtude de se trabalhar COM a natureza, insinuando a imprudência de se trabalhar CONTRA a natureza. Explique seus argumentos. (p.72) O autor dá destaque à maquina à vapor, como seqüência da conquista do fogo (o “aprovisionamento do fogo”), e cita dois “deslocamentos” importantes que tal máquina causou. Quais são? Explique? (p.73) Por que é importante para a argumentação do autor a diferença entre “manufatura” e “maquinofatura”? (p.73) Qual é a “contradição estruturante” da abundante riqueza material produzida no capitalismo baseado no carvão e no petróleo (a chamada base “fossilista”, pois vem desses materiais fósseis), segundo o autor? (p.74) O autor nos fala que a premissa da ciência moderna tem sido “negar a natureza como alteridade”. Ele usa a metáfora da “natureza-morta” criada pelas ciências. Explique. (p.75) O autor escreve que a crise ambiental é reversível, “desde que identifiquemos as práticas sociais que reproduzem esse modo de vida e de produção”. Explique. (p.73)
Compartilhar