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Aula 5 - Repartição das Receitas Tributárias

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UNIDADE DIDÁTICA II
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
1
S U M Á R I O
1. GENERALIDADES
2. ESPÉCIES DE REPARTIÇÃO
3. CASOS DE REPARTIÇÃO DIRETA PREVISTOS NA CF
4. CASOS DE REPARTIÇÃO INDIRETA PREVISTOS NA CF
5. QUADRO RESUMO DOS REPASSES TRIBUTÁRIOS
2
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
1 GENERALIDADES
A repartição das receitas tributárias somente ocorrerá após o
exaurimento da relação de natureza tributária.
A necessidade de um sistema constitucional de repartição de renda
decorre diretamente da forma federativa de Estado, decorrente da
autonomia dos entes.
São duas as técnicas para a repartição das receitas tributárias:
a) a atribuição de competência tributária própria;
b) a participação dos entes menores na receita arrecadada pelos
entes maiores.
3
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
2 ESPÉCIES DE REPARTIÇÃO
Assim, a União (ente maior) reparte o que arrecada dos sete
impostos de sua competência para os Estados, DF e Municípios.
Os Estados repartem parcela de suas receitas com seus Municípios e
estes, por serem os entes menores nada repartem.
A repartição das receitas tributárias ocorre de duas formas: a direta
e a indireta.
Quando a CF prevê que os municípios devem receber 50% do
IPVA arrecadado pelos Estados em virtude do licenciamento realizado
em seu território, é o caso de uma repartição direta (CF, art. 158, III).
4
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
2 ESPÉCIES DE REPARTIÇÃO
Em outras situações os recursos arrecadados devem compor um
fundo de participação, cujas receitas são divididas entre os beneficiários,
seguindo os critérios legais e constitucionais definidos.
É o caso do Fundo de Participação do Municípios - FPM,
caracterizando a repartição indireta.
Os tributos vinculados (taxas e contribuições de melhoria), por
consistirem numa contraprestação a uma atividade estatal diretamente
relacionada ao contribuinte não estão sujeitos a qualquer tipo de
repartição.
5
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
2 ESPÉCIES DE REPARTIÇÃO
Quanto aos empréstimos compulsórios, a vinculação
constitucional da sua arrecadação às despesas que originaram sua
instituição também tem como conseqüência a inexistência de
repartição das receitas com eles arrecadadas.
Já às contribuições especiais previstas no art. 149 da CF/88 e à
contribuição de iluminação pública (art. 149-A), a regra também é a
inexistência da repartição das receitas, em virtude da destinação dos
recursos.
6
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
2 ESPÉCIES DE REPARTIÇÃO
A única contribuição especial sujeita à repartição é a
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, relativa às
atividades de importação ou comercialização de petróleo e
derivados, gás natural e derivados e álcool combustível (art. 177, §
4° da CF).
A CIDE-combustíveis, apesar de possuir arrecadação vinculada,
passou a ter 29% de sua arrecadação dividida com os Estados,
devendo estes entregar 25% do montante recebido aos Municípios
(CF, art. 159, III e § 4°).
7
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
2 ESPÉCIES DE REPARTIÇÃO
Os impostos, por serem tributos não-vinculados, são os mais
adequados para a repartição das receitas tributárias. Apesar dos impostos
serem os tributos tecnicamente mais adequados para a repartição tributária,
alguns não possuem sua receita repartida, são eles:
a) todos os impostos arrecadados pelos Municípios e pelo DF;
b) o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação – ITCMD;
c) os impostos federais – II, IE, IGF e IEG.
Assim, somente são repartidos o IR, o IPI, o ITR e o IOF da
União, além do IPVA e o ICMS dos Estados.
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UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
3 REPARTIÇÕES DIRETAS
a. Repartição Direta das Receitas da União com os Estados e DF
A União repassa integralmente ao DF (100%), ou ao Estados (30%) e
Municípios (70%) o valor do IOF incidente sobre o ouro quando definido em lei,
como ativo financeiro ou instrumento cambial.
O art. 157 da CF enumera os casos em que os Estados e o DF são
contemplados com parcela da arrecadação dos impostos federais.
Pertencem aos Estados e ao DF o produto da arrecadação do IR, incidente
na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por servidores estaduais, de
suas autarquias e fundações.
Da competência residual, prevista no art. 154, I da CF para a União,
20% da arrecadação deve ser repassada aos Estados e DF.
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UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
3 REPARTIÇÕES DIRETAS
b. Repartição Direta das Receitas da União com os Municípios
A União repassa aos municípios o produto da arrecadação do IR
referente ao imposto retido dos servidores municipais.
A União também deve repassar aos Municípios e ao DF (50%) do
produto da arrecadação do ITR relativamente aos imóveis nele situados.
Após a EC 42/02 tornou-se possível o repasse da totalidade (100%) da
arrecadação do ITR se o município fiscalizar e cobrar o respectivo imposto.
10
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
3 REPARTIÇÕES DIRETAS
c. Repartição Direta das Receitas dos Estados com os Municípios
Os Estados devem entregar a cada Município metade do produto
arrecadado com o IPVA dos veículos licenciados em seus respectivos
territórios (CF, art. 158, II).
Também devem ser repassados aos Municípios 25% do produto da
arrecadação do ICMS. A CF estabelece que as parcelas serão creditadas aos
Municípios conforme os critérios do art. 158, § único:
I – no mínimo 75% na proporção do valor adicionado nas operações
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviço, realizadas em
seus territórios;
II – até 25%, de acordo com o que dispuser lei estadual.
11
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
3 REPARTIÇÕES DIRETAS
c. Repartição Direta das Receitas dos Estados com os Municípios
Para entender a regra anterior se faz necessário entender o que é “valor
adicionado”.
De acordo com o art. 3°, § 1° da LC 63/90, o valor adicio-nado
corresponderá, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas acrescido do
valor das prestações de serviços, no seu território, deduzidos o valor das mercadorias
entradas, em cada ano civil.
Assim o valor do ICMS repassado a cada Município, por ser proporcional ao
valor adicionado nas operações tributadas realizadas no respectivo território, é
também proporcional à contribuição que cada Município deu à arrecadação estadual
do ICMS.
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UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
4 REPARTIÇÕES INDIRETAS
a. Fundos de Participação e incentivo ao setor produtivo do N, NE e CO
O sistema constitucional de repartição indireta de receitas tributárias se
efetiva por intermédio de quatro fundos.
Três fundos são compostos por 48% da arrecadação do IPI e do IR,
excluída a parcela que já ficou nas mãos do DF, Estados e Municípios relativo ao
IR.
O quarto fundo é composto por 10% da arrecadação do IPI e tem por
objetivo compensar as perdas sofridas pelos Estados e Municípios com a
desoneração do ICMS nas exportações.
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UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
4 REPARTIÇÕES INDIRETAS
a. Fundos de participação e incentivo ao setor produtivo do N, NE e CO
Os três primeiros fundos compõem-se de 48% do total da arrecadação
do IPI e do IR (já excetuado os valores de repasse aos Estados e Municípios) e os
recursossão assim repartidos:
a) 21,5% destinados ao Fundo de Participação dos Estados e DF – FPE 
(desse total 85% são destinados ao Estados do N, NE e CO – LC 62/89);
b) 22,5% destinados ao Fundo de Participação dos Municípios - FPM;
c) 3% destinados à aplicação em programas de financiamento ao setor
produtivo das Regiões N, NE e CO.
d) 1% destinado ao Fundo de Participação dos Municípios, entregue no
primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano.
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UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
4 REPARTIÇÕES INDIRETAS
b. Fundos de Compensação à Desoneração das Exportações
O art. 155, § 2°, X, a da CF determina a não-incidência (imunidade) do
ICMS sobre as exportações de mercadorias e serviços. Para compensar os Estados e o
DF dessas perdas, a CF criou um fundo de compensação composto por 10% da
arrecadação do IPI.
Da parcela recebida os Estados repassarão 25% aos Municípios. Para se
evitar que a compensação se configurasse num instrumento de agravo as
desigualdades regionais (quem mais exporta são os Estados mais desenvolvidos),
ficou estabelecido que a nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela
superior a 20% do montante que compõe o fundo.
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UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
5 QUADRO RESUMO DOS REPASSES
16
UNIÃO ESTADOS / DF MUNICÍPIOS
IRPF - arts. 157, I e 158, I 100% 100%
IOF / OURO - art. 153, § 5° 30% 70%
Impostos de Competência Residual
(art. 157, II)
20%
CIDE-Combustíveis - art. 159, III 29% 25 %
ITR - art. 158, II
Fiscalizado e cobrado pela União 50%
100%Fiscalizado e cobrado pelo Município
IPI – art. 159, II 10% 25%
IPVA – art. 158, III 50%
ICMS – art. 158, IV 25%
IR + IPI
(arts. 157, I e 158, I + art. 159, I)
21,5% - FPE 24,5% - FPM
3% para as Regiões N, NE e CO
UD II – SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS

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