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Ciências Econômicas - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I
CIÊNCIAS ECONÔMICAS INTERDISCIPLINAR
Prof. Claudio Ditticio 
Propósitos da disciplina 
 Visão prática analítica, com a integração de diversos 
conhecimentos da análise de conjuntura de setores 
selecionados e do pensamento e forma como a política pública 
pode ser adotada, favorecendo ou dificultando setores.
Assuntos integrantes da unidade I: 
da disciplina 
 Agronegócio e agroenergia.
 A questão dos transportes no Brasil: entraves logísticos.
 Relações de trabalho, emprego e regulação no Brasil.
 Economia da saúde no Brasil.
Agronegócio e agroenergia
 Destaque na economia brasileira e mundial.
 Aqui no Brasil, poderíamos salientar:
 participação do setor nas exportações, contribuindo 
para o alcance e, muitas vezes, superação de metas 
de superávits comerciais;
 manutenção de um grande número de empregos diretos 
e indiretos no campo e nas zonas urbanas.
A importância do agronegócio no Brasil
 O Brasil é o país com maiores perspectivas 
de desenvolvimento do Agronegócio.
 Visão menos abrangente considera que isso reflete a 
realidade permanente da economia brasileira, sempre 
voltada, desde o descobrimento, às atividades primárias 
estabelecidas com o Pacto Colonial.
A importância do agronegócio no Brasil
 De fato, o país viveu diversos ciclos de commodities que 
caracterizaram a economia até ao menos 1930 ou, como 
muitos consideram, até a segunda década dos anos 50 
do século X.
 Todavia, o agronegócio atual é seguramente muito mais 
amplo, como provam as extensas cadeias de produção e 
comercialização, não envolvendo apenas atividades 
agrícolas e pecuárias.
Área, produtividade e pesquisa tecnológica
 Crescimento brasileiro – expansão da área de exploração –
desenvolvimento tecnológico.
 País é internacionalmente reconhecido – resultados das 
atividades da Embrapa (Empresa Brasileira de Agropecuária) 
e de outros institutos voltados aos estudos para 
o agronegócio.
O novo agronegócio brasileiro
Fonte: livro-texto.
Antes, dentro e após a porteira
Fonte: livro-texto.
Cadeia do agronegócio
Fonte: livro-texto.
Setores e agentes envolvidos com o agronegócio
.
Fonte: livro-texto.
Instituições que apoiam as atividades do Agronegócio
Brasil:
 Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);
 Fundação Getúlio Vargas (FGV);
 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA);
 Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); 
 Embrapa (inovação tecnológica – geração de novos 
conhecimentos em agricultura e pecuária).
Instituições que apoiam as atividades do Agronegócio
Internacional
 Food and Agriculture Organization of the United 
Nations (FAO). 
 Organization for Economic Co-Operation 
and Development (OECD).
 Organização das Nações Unidas (ONU). 
 United States Department of Agriculture (USDA).
Abrangência dos mercados 
de produtos agropecuários
 Especificações do produto (perecibilidade, valor agregado, 
relação entre preço, volume e peso etc.);
 Condições naturais (clima e solo), que concentram a produção 
em certas regiões;
 Tecnologia de distribuição (logística, certificação, 
controle etc.);
 Restrições legais e sanitárias;
 Acordos comerciais entre países e blocos econômicos;
 Características organizacionais e estratégias 
dos agentes econômicos.
Problemas que afetam a produção 
e a comercialização nos países emergentes
 Condições sociais e econômicas – estruturas de mercados –
processos de intervenção do governo nas atividades 
econômicas;
 Elevada taxa de crescimento populacional;
 Migração de pessoas e trabalhadores do campo para a cidade;
 Alta concentração de renda, de riqueza e do poder político;
 Altos custos de produção e de distribuição de bens 
e serviços;
 Infraestrutura inadequada de transportes;
Problemas que afetam a produção 
e a comercialização nos países emergentes
 Baixo nível de especialização na fase de produção 
de bens – agriculturas de menor porte;
 Aproveitamento ineficiente das condições climáticas 
e de solo da região – perdas de produção – maiores 
custos de transações – produtor inserido em uma estrutura 
monopsonista – diminuição da rentabilidade.
Financiamentos e controles de riscos para 
os diferentes setores (PGPM, AGF e EGF)
Fonte: livro-texto.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) 
e o combate ao protecionismo
 Muitos países (desenvolvidos) praticam fortes intervenções 
nos mercados importadores: tarifas, cotas, embargos, 
proibições, barreiras fitossanitárias etc. 
 Críticas em países exportadores de alimentos e fibras, 
como é o caso do Brasil. 
 Agricultura e pecuária representam parcela relativamente 
modesta das exportações desses países – e ainda menor 
do que o PIB.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) 
e o combate ao protecionismo
 Lobbies agrícolas – argumentos: garantir abastecimento 
de alimentos pela produção interna (segurança nacional). 
 Outra explicação: desconcentração do setor – evita-se 
a conotação impopular de defesa dos grandes interesses 
econômicos.
Dualismo estrutural do agronegócio
Fonte: livro-texto.
Agroenergia – Mapa 
http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/agroenergia
 Brasil é referência na produção de agroenergia.
 Alternativas econômicas e ecologicamente viáveis: 
etanol e agrodiesel.
 Geração de energia com produtos agrícolas: segunda fonte 
de energia primária do país. 
 Plano Nacional de Agroenergia: estratégias e ações –
propostas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e 
transferência de tecnologia –garantir sustentabilidade 
e competitividade para as cadeias produtivas.
O Código Florestal
 Obrigatoriedade de proteger e usar, de forma sustentável, 
as florestas – uso produtivo da terra e a preservação da água, 
do solo e da vegetação. 
 Incentivo à pesquisa científica e tecnológica – inovação 
para o uso sustentável do solo e da água – recuperação 
e preservação das florestas e demais formas 
de vegetação nativa. 
 Uso das faixas marginais de qualquer curso d’água natural, 
perene e intermitente.
Interatividade
Aponte os fatores que caracterizam as atividades de agronegócio 
e agroenergia nos países emergentes.
I. Pouca participação no comércio internacional.
II. Alta concentração de renda, riqueza e do poder político. 
III. Infraestrutura precária dos modais de transportes.
IV. Maior número de fazendas e estâncias voltadas 
ao atendimento às exportações.
a) Estão corretos os itens I e IV.
b) Estão corretos os itens II e IV.
c) Está correto o item III.
d) Está correto o item I.
e) Estão corretos os itens II e III.
A questão dos transportes no Brasil: 
entraves logísticos
 Escoamento da produção de bens entre diferentes regiões.
 Condições impactam decisivamente as decisões dos agentes 
econômicos e também os preços dos bens que são 
transacionados.
 Setores de transporte (rodovias, ferrovias, portos e 
aeroportos), energia, saneamento e telecomunicações. 
Conceitos fundamentais
 O transporte no Brasil, em sua grande maioria, é feito pelo 
modal rodoviário – tido por vários estudiosos como o mais 
caro e poluidor.
 Desvantagem competitiva dos produtos brasileiros contra 
os internacionais.
 Carências e problemas com os investimentos em nossa 
infraestrutura de transportes.
Conceitos fundamentais
 PINHEIRO & FRICHTAK (2014: pg. 8) atribuem à burocracia 
estatal e às constatações de corrupção e desvios de recursos 
financeiros as razões dos parcos resultados.
 Dada sua pequena (para não dizer quase nula) capacidade de 
investimento, o setorpúblico tentou contar com a participação 
do setor privado através de concessões.
O que atrai os investimentos em infraestrutura?
 Fortalecimento das Agências Reguladoras.
 Retomada de concessões e privatizações.
 Expectativas de bons retornos em projetos.
 Expansão do mercado de capitais.
 Atração de novos players, sejam nacionais ou internacionais.
 Capitalização de empresas públicas com apetite para 
os investimentos.
Poucos investimentos no Brasil
 2015: investimento em infraestrutura (transportes, energia 
elétrica, telecomunicações e saneamento – somou R$ 108,6 
bi (1,84% do PIB) – queda nominal de 17% em relação aos 
R$ 130,9 bi (2,3% do PIB) aplicados no ano anterior.
 Consideram os técnicos, porém, que necessitamos investir 
em torno de 3% do PIB.
Poucos investimentos no Brasil
Fonte: livro-texto.
Poucos investimentos no Brasil
 É preciso reforço nas fases de definição e de planejamento 
de concessões – quem elabora o projeto deve ficar afastado 
da concessão.
 Diminuição da participação do BNDES nos novos projetos.
 Alta taxa de juros: desestímulo à tomada de capital.
 O setor do Agronegócio é um dos mais ansiosos na busca 
de alternativas para a sustentação e ampliação de suas 
operações internas e, principalmente, de exportações.
 Os problemas trazidos por uma precária infraestrutura travam 
as oportunidades de crescimento, ainda maior nos números 
do setor, notadamente quanto às exportações.
Poucos investimentos no Brasil
 A tonelada de soja, partindo de Sorriso, em Mato Grosso do Sul, 
chega ao porto de Santos com custo de logística de US$ 99.
 O custo dessa tonelada, transferida de Illinois, no centro-oeste 
dos Estados Unidos da América, chega ao porto de New 
Orleans, ao Sul, com um custo de US$ 51.
 Nosso transporte é por rodovia; naquele país há a utilização 
mais intensa da hidrovia.
Investimentos em energia
 Setor que continua atraindo investimentos é o de geração 
e transmissão de energia eólica.
 Apresenta projetos menos complexos e com receita pouco 
afetada pelo desempenho da economia como um todo.
Relação entre investimentos em infraestrutura 
e crescimento econômico
 Fórum Econômico Mundial (2015) classificou a infraestrutura 
de transportes brasileira na 77ª posição entre 140 nações que 
foram avaliadas.
 A CNT (Confederação Nacional dos Transportes, 2014): 
R$ 987 bi demanda por investimentos no setor.
 Grande potencial de retorno no longo prazo – exploração 
pelo setor privado dessas oportunidades de investimentos.
Risco regulatório no Brasil
 Negociações ou renegociações entre governos 
e concessionários de serviços.
 Esse risco regulatório pode e deve ser mensurado de modo a 
não desestimular as aplicações em projetos de longo prazo, 
como são os direcionados para obras de infraestrutura.
Diferentes tipos de riscos de regulação
 Gerados pela própria existência de regulação – revisões 
tarifárias podem determinar maiores riscos para as empresas.
 Regimes regulatórios fundamentados fortemente em 
incentivos, como tetos tarifários são mais arriscados 
para as firmas do que os de garantia de retorno. 
 Risco institucional – além de aspectos específicos 
da empresa ou do mercado. 
 Intervenções políticas ou regulatórias.
Financiamento do investimento 
privado em infraestrutura
 Participação do governo nos financiamentos de infraestrutura 
tem sido muito alta – quase 80% do total – BNDES, CEF (Caixa 
Econômica Federal), oferecimento de garantias do Tesouro 
Nacional em operações com o Banco Mundial (BIRD) e o BID 
(Banco Interamericano de Desenvolvimento).
 Tal participação gera um enorme stress sobre 
as contas públicas.
Financiamento do investimento 
privado em infraestrutura
 Preocupação para definição de novos e modernos 
instrumentos de captação de recursos financeiros 
nos mercados, como as debêntures incentivadas.
 Tais papéis oferecem boa segurança e rentabilidade ao 
aplicador – escassez relativa de ativos de infraestrutura –
capacidade de geração de caixa.
 Riscos aos portadores dessas debêntures na fase de 
implementação do projeto – restrições cada vez mais 
complexas quanto a licenciamento ambiental, desapropriação 
fundiária e baixa liquidez no mercado secundário de capitais.
Infraestrutura e sustentabilidade ambiental
 Ganhos sociais e financeiros x custos externos ambientais.
 Projetos sempre em oposição aos objetivos 
de sustentabilidade ambiental.
 O Brasil é reconhecido por seu desempenho ambiental 
no uso de energias renováveis, como hidroeletricidade e 
etanol, criação de unidades de conservação e redução 
do desmatamento na Amazônia. É, de fato, entre os BRICS 
o país de melhor desempenho nesses quesitos.
Preocupações com outros modais de transportes
 Cabotagem.
 Aeroportuário.
 Ferrovias.
 Hidrovias.
Fonte: livro-texto.
Interatividade
Muito se atribui como Custo Brasil aos entraves logísticos, entre 
os quais, pode(m) ser considerado(s):
I. Há intensa utilização das ferrovias, mas elas apresentam 
menor velocidade que outros modais. 
II. O transporte de cargas vale-se da grande oferta de rios 
e vias navegáveis, existentes no Centro-Oeste.
III. Os rios brasileiros, caudalosos, apresentam as restrições 
das quedas e cachoeiras para uso como meio de transporte. 
IV. São insuficientes os investimentos em rodovias, que são, 
na atualidade, o grande canal de escoamento de nossos 
produtos.
Interatividade
Está correto o que se afirma em:
a) apenas I.
b) III e IV.
c) apenas IV.
d) I e II.
e) II e III.
Relações de trabalho, emprego e regulação no Brasil 
 O elemento principal dos processos de produção 
é o trabalhador.
 Relacionamento entre o trabalho (emprego fornecido pela 
mão de obra, um dos fatores de produção) e o capital.
Hierarquia fundamental da legislação

Fonte: livro-texto.
Evolução das relações de trabalho
Revolução Industrial: Inglaterra, meados do século XVIII e que 
se expandiu para o mundo a partir do século seguinte.
 Primeira lei trabalhista: Moral and Health Act (Inglaterra):
 duração máxima da jornada de trabalho infantil 12 horas;
 proibição de trabalho em período noturno.
Fonte: livro-texto.
Evolução das relações de trabalho
 Tratado de Versalhes: criação da Organização Internacional de 
Trabalho (OIT) – formação de um direito do trabalho mundial. 
 Brasil: trabalho livre e assalariado, impulsionado com a 
abolição da escravidão em 1888 e posterior vinda dos 
imigrantes europeus. 
 Ministério do Trabalho surge em 1930, com Getúlio Vargas.
Evolução das relações de trabalho
 Constituição de 1934: primeira a tratar de Direito do Trabalho 
no Brasil – liberdade sindical, salário mínimo, jornada de oito 
horas, repouso semanal, férias anuais remuneradas, proteção 
do trabalho feminino e infantil e isonomia salarial.
 O termo “Justiça do Trabalho” também apareceu pela primeira 
vez na Constituição de 1934. 
 Reunião das normas trabalhistas em um único código: 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 01/05/1943.
 Em 1948 é criada a OMS (Organização Mundial de Saúde), 
preocupada, entre outros, com a saúde e a segurança 
no trabalho.
Evolução das relações de trabalho
 Revolução de 1964: instituição do FGTS – ampliava o poder 
de demissão das empresas.
 Práticas autoritárias e repressivas de gestão 
e a proibição das greves.
Evolução das relações de trabalho
Adaptação competitiva ao mercado global: 
 processos generalizados de reestruturação produtiva dentro 
das empresas; 
 fechamento de fábricas – enxugamento de plantas – redução 
de hierarquias;
 concentração da produção nas áreas ou produtosde maior 
retorno, terceirização, modernização tecnológica;
 redefinição organizacional dos processos, resultando em 
grande número de demissões.
Participação dos organismos internacionais
 Normas produzidas pela OIT – Convenções 
e Recomendações.
 Contribuíram efetivamente para a aprovação de leis e 
regulamentos nos ordenamentos jurídicos do Brasil e de 
diversos países.
Oito convenções fundamentais da OIT
 Trabalho forçado.
 Liberdade sindical e a proteção do direito sindical.
 Direito de sindicalização e de negociação coletiva.
 Igualdade de remuneração.
 Abolição do trabalho forçado.
 Discriminação (emprego e profissão).
 Idade mínima para admissão a emprego.
 Proibição das piores formas de trabalho infantil 
e a ação imediata para a sua eliminação.
Produtividade e reforma trabalhista
 Estudos comparam a produtividade atual do trabalhador 
brasileiro, neste início do século XXI, com a que se verificava 
no início dos anos 1950, quando o Brasil estava praticando/ 
iniciando seu processo de industrialização.
Produtividade e reforma trabalhista
Fonte: livro-texto.
Migração de trabalhadores
 O Brasil é signatário da IOM (International Organization for 
Migration), fundada em 1951. 
 A IOM reconhece a inter-relação entre migração e 
desenvolvimento econômico, social e cultural –
e o direito de liberdade de locomoção. 
 A IOM estima que 105 milhões de pessoas estão trabalhando 
em um país diferente do seu local de nascimento. 
 Segundo suas estatísticas, a mobilidade de trabalhadores 
tem sido uma característica chave da globalização e da 
economia global.
Os custos trabalhistas como fator 
importante do custo Brasil
Fonte: livro-texto.
Globalização, tecnologia e alterações 
nas relações de trabalho
 Atividades econômicas passaram progressivamente a se 
desenvolver de forma quase independente dos recursos 
disponíveis em um território nacional: favorecimento da 
mobilidade dos fatores produtivos.
 É consenso que o progresso técnico melhora os padrões de 
subsistência das sociedades à medida que aumenta o padrão 
gerado por trabalhador.
Medições do emprego (desemprego)
Para os neoclássicos, só se admitia a existência de dois 
tipos de desemprego:
 Friccional ou natural: período de tempo em que um ou mais 
indivíduos se desempregam de um trabalho para procurar 
outro ou quando o trabalhador está em um período de 
transição de um para outro trabalho – mobilidade 
da mão-de-obra;
 Voluntário: ocorre quando o trabalhador não deseja 
trabalhar aos preços (salários) vigentes no mercado.
Medições do emprego (desemprego)
 O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 
conceitua pessoas desocupadas como a parcela da PEA 
(População Economicamente Ativa) que engloba indivíduos 
sem trabalho no período analisado, mas que estavam 
disponíveis para assumir um trabalho e que tomaram 
alguma providência efetiva para conseguir trabalho.
Informalidade no mercado de trabalho
 Globalização e políticas com foco primordial na estabilização 
econômica têm sido os fatores, segundo alguns estudiosos, 
para que se verifiquem na atualidade as condições de 
informalidade no mercado de trabalho.
Assimetrias no mercado de trabalho
Fonte: livro-texto.
Considerações finais
 Fatores externos (sociais ou político-econômicos) têm afetado 
a forma como entendemos e executamos o trabalho.
 A importância da melhora das condições e da produtividade 
do trabalho é crucial para a superação de pobreza e 
subdesenvolvimento.
 É também fundamental quando se aborda o crescimento 
individual e as próprias condições de equilíbrio 
e condições emocionais do indivíduo.
Interatividade
A propósito da conexão entre produtividade e reforma 
trabalhista, pode(m) ser considerado(s) correto(s) que:
I. A maior ou menor produtividade do trabalho é menos 
importante do que as questões de infraestrutura.
II. O país somente contou com alta produtividade do 
trabalho na época anterior à chegada dos imigrantes, 
no final do século XIX. 
III. A globalização, apesar de ter aumentado de intensidade, 
não afetou as condições de trabalho.
IV.Muitos autores consideram que é condição indispensável 
para o crescimento do país a rápida implementação de uma 
reforma trabalhista.
Interatividade
a) Estão corretos os itens II e III.
b) Estão corretos os itens I e IV.
c) Está correto o item II.
d) Está correto o item IV.
e) Estão corretos os itens I e II.
A Economia da Saúde no Brasil
Por que estudar a Economia da Saúde? 
 A população com saúde é mais produtiva e pode contribuir 
para o crescimento e desenvolvimento econômico da nação.
Conceitos fundamentais
 Economia da saúde: ramo de conhecimento referente à 
análise, formulação e implementação dos procedimentos 
e das políticas de saúde.
 Análise e desenvolvimento de metodologias de financiamento 
do sistema, mecanismos de alocação de recursos, apuração 
de custos, avaliação tecnológica etc.
 Visa atingir aumento de eficiência no uso dos recursos 
públicos e a adequada distribuição dos benefícios de saúde 
pela sociedade.
Interesses da economia da saúde
Fonte: livro-texto.
Altos custos do sistema de saúde 
 Mudanças demográficas.
 Urbanização.
 Envelhecimento da população.
 Proporção entre ricos e pobres na população.
 Aumento da expectativa de vida.
 Introdução e disseminação de novas tecnologias.
 Custos dos fornecedores de recursos para a saúde.
 Aumento do número e da remuneração de médicos.
 Aumento do número de pacientes.
Gastos com saúde Fonte: livro-texto.
Gastos com saúde no Brasil
 .
Fonte: livro-texto.
Gastos com saúde no Brasil
 Gastos com saúde alcançaram 8% do PIB em 2013.
 O consumo final de bens e serviços de saúde totalizou, 
em 2013, R$ 424 bilhões. 
Fonte: livro-texto.
Características do mercado de saúde
 Comportamento bem distinto em relação 
aos outros mercados.
 A demanda por esses serviços é irregular e imprevisível, com 
grande probabilidade de perda ou redução na capacidade dos 
indivíduos de auferir renda (a doença gera custos médicos e 
não médicos).
 Nesse mercado inexiste a livre entrada de ofertantes (barreiras 
como a exigência de obtenção de licenças e os custos são 
elevados): situação de monopólio e perda de bem-estar.
Histórico da saúde pública no Brasil
 Em 1988, nova ordem jurídica, assentada na Constituição, 
define o Brasil como um Estado Democrático de Direito e 
proclama a saúde um direito de todos e dever do estado.
 Surge o SUS (Sistema Único de Saúde), colocando, em teoria, 
o Brasil entre os mais desenvolvidos nessas políticas sociais.
O SUS – Sistema Único de Saúde
 Muitos debitam as falhas do sistema a subfinanciamentos; 
outros à má gestão dos recursos, ambos relevantes.
 O financiamento e a gestão do SUS são de responsabilidade 
das três esferas de governo: União, estados e municípios. 
 Dada a extensão e a complexidade da federação brasileira, 
as ações do Ministério da Saúde devem ser desenvolvidas 
de forma a atingir as diferentes regiões do país.
Transição demográfica
Três premissas fundamentais
 Início: queda do índice de mortalidade por conquistas sociais 
muito associadas ao progresso técnico.
 Depois: melhoria dos sistemas de saneamento (áreas urbanas).
 Novas descobertas: controle e combate 
a doenças transmissíveis. 
 A redução precoce das taxas de mortalidade 
comparativamente às de natalidade costuma promover 
ritmos acelerados de crescimento populacional.
Transição demográfica
Fonte: livro-texto.
O gap populacional 
 No começo do envelhecimento háaumento relativo da 
população em idade ativa: reflexo dos níveis de natalidade 
elevados do passado.
 Este período é o do chamado de gap populacional: 
maior número de agentes econômicos na ativa 
do que os que são inativos.
 Com a aproximação dos baixos níveis de natalidade e 
mortalidade há uma estagnação das taxas de crescimento, 
diminuindo o peso da população em idade ativa.
O gap populacional
 É fundamental que na elaboração de políticas públicas para 
as áreas sociais – especialmente para a área da Saúde – seja 
levado em consideração o processo de transição demográfica 
no país, com suas diferenças regionais.
O gap populacional
Fonte: livro-texto.
Transição nutricional
CAMPINO (2011: pg. 389) conclui que a transição nutricional 
está associada à dieta urbana e ocidental, caracterizada por:
 alta proporção de calorias (açucares, óleos e gorduras);
 grande quantidade de produtos de origem animal;
 alto consumo de carboidratos refinados, alimentos 
industrializados e gordura saturada;
 baixo consumo de fibras.
Transição epidemiológica
Clássico ou Ocidental: progressiva redução na mortalidade 
e fecundidade e o predomínio de doenças degenerativas 
(EUA e Europa Ocidental).
Acelerado: rápida e acentuada queda de mortalidade e 
fecundidade e inversão nas causas de óbito (Japão –
2ª metade do século XX).
Tardio ou Contemporâneo: queda de mortalidade, mais lenta 
e recente que a observada nos países desenvolvidos e não 
sequenciada pela queda na fecundidade na mesma proporção 
(países subdesenvolvidos). 
Interatividade
Quando se estuda a economia da saúde, fala-se das três 
transições: demográfica, nutricional e epidemiológica. 
Aponte a(s) assertiva(s) correta(s).
I. A transição nutricional revela as mudanças de alimentação 
das camadas da população brasileira. 
II. A transição epidemiológica é explicada pelo baixo 
crescimento populacional do Brasil no século XXI.
III. Observa-se constância dos esquemas nutricionais 
do país desde os anos 1930. 
IV.Devem ocorrer mudanças de foco nos cuidados e dispêndios 
relacionados com diferentes tipos de doenças.
Interatividade
Está correto o que se afirma em:
a) apenas I.
b) apenas III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) apenas IV.
ATÉ A PRÓXIMA!

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