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TESTE DE CONHECIMENTO AULA 5 DIREITO PENAL APLICADO I

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Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta:
 
		
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	 
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente.
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada.
	Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
		
	 
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
 
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
 
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com:
		
	
	negligência.
	 
	culpa consciente.
	
	dolo direto.
	
	culpa inconsciente.
	
	dolo eventual.
	O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado:
		
	
	O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente;
	
	O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado".
	 
	No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas o aceita como consequência provável da ação;
	
	No dolo direto o agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua produção.
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
		
	
	conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima.
	
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto.
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente
	 
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual.
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente.
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com:
		
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa:
		
	
	A inobservância do dever de cuidado objetivo
	
	A conduta voluntária
	
	Previsibilidade objetiva
	
	O resultado lesivo involuntário
	 
	Tipicidade
	Muito se fala sobre dolo e culpa, porém, as pessoas em geral não têm certeza de como diferenciá-los de forma adequada. Assim, há mera culpa consciente, e não dolo eventual, quando o agente:
 
		
	
	não dá causa ao resultado, do qual depende a existência do crime.
	
	não quer diretamente a realização do tipo, mas a aceita como possível ou até provável, assumindo o risco da produção do resultado.
	
	atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários para evitar a produção do resultado típico, por puro desleixo e desatenção.
	 
	conhece a periculosidade da sua conduta, prevê o resultado típico como possível,mas age deixando de observar a diligência a que estava obrigado, por confiar que este não se verificará.
	
	quer o resultado representado como fim de sua ação, sendo sua vontade dirigida à realização do fato típico.
	Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal (is) aplicável.
		
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	 
	Configuram elementos do tipo culposo, alémda tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	
	Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia, conforme o artigo 18 II do CP se diz que o crime é:
		
	
	Involuntário
	
	Voluntário
	 
	Culposo.
	
	Doloso
	
	Doloso Eventual
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que:
		
	 
	na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.
	
	no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça.
	 
	é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum.
 
	
	a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio.
	
	a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente.
	Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou: sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
		
	
	doloso por dolo direto
	 
	culposo por culpa consciente;
	
	doloso por dolo eventual;
	
	preterdoloso.
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será dolosa, do contrário a responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaixo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e culposo: Alguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
		
	 
	Artigo 18 do CP
	
	Artigo 20 do CP
	
	Artigo 15 do CP
	
	Artigo 16 do CP
	
	Artigo 21 do CP
	Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto:
		
	
	Dolo geral
	
	Dolo genérico
	
	Dolo eventual
	 
	Dolo direto
	
	Dolo indireto
	A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de:
		
	
	Crime de dano ou lesão
	
	Crime de perigo ou de ameaça
	
	Crime Material
	 
	Crime de mera conduta
	
	Crime Formal
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que:
 
		
	
	se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente.
	 
	no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente.
	
	no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	 
	no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta.
		
	
	Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
	 
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
	
	Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo
	
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
	
	Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
	Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de ........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios:
		
	
	dolo eventual - culpa
	
	dolo eventual - dolo direito
	
	culpa - dolo eventual.
	
	dolo direto - culpa.
	 
	dolo direito - dolo eventual
	
	
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA:
 
		
	
	É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão.
	
	O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva.
	
	A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato.
 
	 
	O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente.
	
	A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá.

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