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Livro Eletrônico Aula 00 Direito Empresarial p/ TJ-BA (Juiz Substituto) Com videoaulas - Pré-Edital Professor: Lucas de Abreu Evangelinos 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 1 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com AULA 00 DIREITO EMPRESARIAL - MAGISTRATURA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Sumário SUMÁRIO ....................................................................................................................................................................1 APRESENTAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................................. 10 1. Direito Empresarial ʹ Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia ........................... 10 2. Metodologia do Curso ................................................................................................................ 10 3. Apresentação Pessoal ................................................................................................................. 11 4. Cronograma das Aulas ................................................................................................................ 12 5. Comissão Especial do Concurso .................................................................................................. 15 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA ......................................................................................... 18 1. Introdução .................................................................................................................................. 18 2. Institucional ................................................................................................................................ 19 3. Doutrinadores ............................................................................................................................ 20 4. Súmulas ...................................................................................................................................... 20 5. Última prova objetiva ................................................................................................................. 21 5.1. Lista de Questões Sem Comentários ....................................................................................... 21 5.2. Gabarito Sem Comentários ..................................................................................................... 26 5.3. Lista de Questões com Comentários ....................................................................................... 28 5.4. Análise das Questões Objetivas .............................................................................................. 50 C����l���������Dz�� dz .................................................................................................................................. 51 FUNDAMENTOS DO DIREITO EMPRESARIAL ............................................................................................. 52 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 2 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 1. Edital .......................................................................................................................................... 52 2. Introdução .................................................................................................................................. 52 2.1. O que se entende por comércio? ............................................................................................ 52 2.1.1. Quem é o comerciante? ..................................................................................................... 53 2.1.2. K��ŝƌĞŝƚŽ��ŽŵĞƌĐŝĂů�Ġ�Ž� “�ŝƌĞŝƚŽ�ĚŽ��ŽŵĠƌĐŝŽ ? ? ................................................................ 53 2.2. “�ŝƌĞŝƚŽ��ŽŵĞƌĐŝĂů ?�ŽƵ� “�ŝƌĞŝƚŽ��ŵƉƌĞƐĂƌŝĂů ? ? ....................................................................... 53 2.2.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ....................................................................................... 55 Magistratura Estadual e Federal .................................................................................... 55 2.3. Direito Empresarial. Conceito. ................................................................................................ 56 2.4. O Direito Empresarial é uma disciplina autônoma? ................................................................ 56 2.4.1. Quais são esses princípios/características singulares do Direito Empresarial que embasam sua independência? .......................................................................................................................... 58 2.4.2. No que consiste a autonomia formal e a autonomia jurídica?........................................... 59 2.4.3. E quanto às autonomias científica e didática? ................................................................... 60 2.4.4. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ....................................................................................... 60 Magistratura Estadual e Federal .................................................................................... 60 2.5. “hŶŝĨŝĐĂĕĆŽ ?�ĚŽ Direito Privado: Código Civil de 2002 ............................................................ 60 2.5.1. Qual era o posicionamento de Teixeira de Freitas a respeito da unificação? .................... 63 2.5.2. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ....................................................................................... 63 Magistratura Estadual .................................................................................................... 63 2.6. Publicização do Direito Empresarial ........................................................................................ 63 2.7. Projetos do Novo Código Comercial (PL nº 1.572/11 e PL nº 487/13) .................................... 65 2.8. Divisão Didática do Direito Empresarial .................................................................................. 66 3. Evolução Histórica do Direito Empresarial .................................................................................. 66 3.1. Qual foi o primeiro texto legal a prever a avaria grossa? ........................................................ 68 3.2. Sistema Subjetivo/Sistema Subjetivo-Corporativista (entre a segunda metade do século XII e o início do século XVIII) .......................................................................................................................... 69 3.2.1. Por que sistema subjetivo? ................................................................................................. 71 3.2.2. O que é juízo consular? ...................................................................................................... 72 3.2.2.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ............................................................................. 72 Magistratura Estadual e Federal .................................................................................... 72 3.2.3. O sistema subjetivo ocorreu no Brasil? .............................................................................. 73 3.2.4. Qual a relevância das feiras medievais para o desenvolvimento do Direito Empresarial? 73 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 3 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 3.2.4.1. O que significa lex mercatoria?................................................................................. 73 3.2.5. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ....................................................................................... 74 Magistratura Federal ..................................................................................................... 74 3.3. Sistema Objetivo/Sistema Francês/Fase Napoleônica - Atos de Comércio (do século XVIII ao início do século XIX) ............................................................................................................................... 75 3.3.1. Por que sistema objetivo? .................................................................................................. 77 3.3.2. Qual o diploma normativo que marca o início do sistema objetivo? ................................. 77 3.3.3. Qual o conceito de atos de comércio? ............................................................................... 78 3.3.4. O que se entende por sistema enumerativo e sistema descritivo?.................................... 78 3.3.5. O que são os atos mistos? .................................................................................................. 79 3.3.5.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ............................................................................. 79 Magistratura Estadual .................................................................................................... 79 3.3.6. O que ocorreu com as corporações de ofício existentes no período subjetivo?................ 80 3.3.7. A partir de quando o sistema objetivo foi acolhido no Brasil? ........................................... 80 3.3.7.1.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ........................................................................ 80 Magistratura Federal ..................................................................................................... 81 3.3.7.2. Quais diplomas influenciaram na elaboração do Código Comercial brasileiro de 1850? 81 3.3.7.3. Os atos de comércio no Brasil estavam arrolados apenas no Regulamento nº 737? 81 3.3.7.4. O que faziam os Tribunais do Comércio no Brasil? ................................................... 82 3.3.8. Como Carvalho de Mendonça classifica os atos de comércio? .......................................... 82 3.3.8.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ............................................................................. 83 Magistratura Federal ..................................................................................................... 83 3.3.9. No campo societário, qual foi a maior contribuição surgida no período objetivo? ........... 83 3.3.10. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) .................................................................................. 83 Magistratura Estadual .................................................................................................... 83 Magistratura Federal ..................................................................................................... 84 3.4. Sistema Subjetivo Moderno/Sistema Empresarial/Sistema Italiano - Teoria da Empresa (final da primeira metade do século XX ? atual) ............................................................................................. 84 3.4.1. WŽƌ�ƋƵĞ� “^ŝƐƚĞŵĂ�^ƵďũĞƚŝǀŽ�DŽĚĞƌŶŽ ? ? ............................................................................. 85 3.4.2. Qual foi o sistema adotado no Brasil pelo Código Civil de 2002?....................................... 86 3.4.2.1. YƵĞŵ�ĨŽŝ�ĨŝŐƵƌĂ�ĚĞ�ĚĞƐƚĂƋƵĞ�ŶĂ�ĞůĂďŽƌĂĕĆŽ�ĚŽ�>ŝǀƌŽ�//� ? “�Ž��ŝƌĞŝƚŽ�ĚĞ��ŵƉƌĞƐĂ ? ?�ĚĂ� Parte Especial do Código Civil de 2002? ....................................................................................... 86 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 4 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 3.4.2.2. É correto afirmar que a teoria da empresa no Brasil apenas foi adotada com a entrada em vigor do Código Civil de 2002? ................................................................................. 86 3.4.2.3. K�ƚĞƌŵŽ� “ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽ ?�ŶŽ�ůƵŐĂƌ�ĚŽ� “ĐŽŵĞƌĐŝĂŶƚĞ ?�ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂ�ƵŵĂ�ĂůƚĞƌĂĕĆŽ�ƌĞĂů ? 87 3.4.2.3.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ........................................................................ 90 Magistratura Estadual .................................................................................................... 90 3.4.2.4. Qual o sistema adotado pelo Projeto do Novo Código Comercial Brasileiro? .......... 91 3.4.3. Qual o posicionamento de Fran Martins a respeito da teoria da empresa? ...................... 91 3.4.4. Perfil Poliédrico da Empresa (Alberto Asquini)................................................................... 92 3.4.4.1. Qual a crítica formulada pela doutrina ao perfil corporativo? ................................. 95 3.4.4.2. Qual o perfil adotado pelo Código Civil de 2002? ..................................................... 96 3.4.4.3. O termo empresa pode ser entendido também como empreendimento? .............. 96 3.4.4.4. Do que se tratam os perfis de mercado? .................................................................. 96 3.4.4.5. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ............................................................................. 98 Magistratura Estadual .................................................................................................... 98 3.4.5. Em que consiste o perfil sociológico-jurídico? ................................................................... 99 3.4.6. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ....................................................................................... 99 Magistratura Estadual e Federal .................................................................................... 99 3.5. Evolução histórica do Direito Empresarial no Brasil .............................................................. 100 3.5.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ..................................................................................... 101 Magistratura Estadual .................................................................................................. 101 4. Fontes do Direito Empresarial................................................................................................... 102 4.1. Lei .......................................................................................................................................... 103 4.1.1. Qual ente político detém competência privativa para legislar sobre Direito Empresarial? 103 4.2. Costumes ............................................................................................................................... 104 4.2.1. A que instituição compete registrar os usos e costumes do Direito Empresarial? .......... 104 4.2.2. Classificação de François Goré.......................................................................................... 105 4.2.3. Há algum costume contra legem frequentemente utilizada na seara empresarial? ....... 106 4.2.4. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ..................................................................................... 106 Magistratura Estadual .................................................................................................. 106 4.3. Princípios Gerais de Direito ................................................................................................... 107 4.3.1. Aponte um exemplo de princípio geral de direito no Direito Empresarial. ...................... 107 4.4. Analogia .................................................................................................................................107 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 5 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 4.4.1. Caso concreto: aplicação subsidiária das Lei nº 4.886/65 e nº 6.729/79 ao contrato empresarial de distribuição-intermediação .................................................................................... 107 4.5. Jurisprudência ....................................................................................................................... 108 4.6. Regulamentos baixados pelo Poder Público e Tratados Internacionais ................................ 108 4.7. Quais são as fontes históricas do Direito Empresarial?......................................................... 109 4.8. O Direito Civil é fonte do Direito Empresarial? ..................................................................... 109 5. Características Próprias do Direito Empresarial ........................................................................ 110 5.1. Simplicidade/Informalismo ................................................................................................... 112 5.2. Cosmopolitismo/Internacionalidade ..................................................................................... 112 5.2.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ..................................................................................... 113 Magistratura Estadual .................................................................................................. 113 5.3. Onerosidade .......................................................................................................................... 113 5.4. Individualismo ....................................................................................................................... 113 5.4.1. Qual é a crítica atual a essa característica do individualismo? ......................................... 114 5.5. Fragmentarismo .................................................................................................................... 114 5.6. O que se entende por rapidez e elasticidade do Direito Empresarial? ................................. 115 6. Princípios do Direito Empresarial .............................................................................................. 115 6.1. O que é princípio? ................................................................................................................. 116 6.2. Qual a relevância dos princípios para o Direito Empresarial? ............................................... 117 6.3. Princípio da liberdade de iniciativa (princípio do livre empreendimento) ............................ 119 6.3.1. Quais são os vetores do princípio da liberdade de iniciativa? .......................................... 120 6.4. Princípio da liberdade de concorrência ................................................................................. 120 6.4.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ..................................................................................... 120 Ministério Público Estadual ......................................................................................... 120 6.5. Princípio da função social da empresa .................................................................................. 121 6.5.1. Reconsideração da decisão que autorizou a retirada do sócio dissidente ....................... 122 6.5.2. Penhorabilidade de quotas ou ações de sociedades personificadas................................ 123 6.5.3. Limitação ao controle judicial de cláusulas contratuais em contratos empresariais em razão da função social da empresa ................................................................................................. 124 6.5.4. Recuperação judicial como forma de preservação da função social da empresa ............ 126 6.5.5. Dissolução parcial da sociedade como forma de priorização a função social da empresa. Maior rigor no procedimento de dissolução total da empresa ...................................................... 127 6.5.6. Do que se trata a corrente doutrinária do institucionalismo? ......................................... 128 6.5.7. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ..................................................................................... 128 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 6 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Magistratura Estadual .................................................................................................. 128 6.6. Princípio da liberdade de associação .................................................................................... 129 6.6.1. Dissolução parcial da sociedade ....................................................................................... 129 6.6.2. O princípio da liberdade de associação é incondicional no Direito Empresarial? ............ 130 6.7. Princípio da preservação da empresa ................................................................................... 131 6.7.1. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ..................................................................................... 131 Magistratura Estadual .................................................................................................. 131 6.8. Princípio da livre movimentação interna de capitais ............................................................ 132 6.9. Princípio da autonomia patrimonial da sociedade empresária............................................. 132 6.9.1.1. Desconsideração da personalidade jurídica como forma de afastar o princípio da autonomia patrimonial da sociedade empresária ..................................................................... 133 6.10. Princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais........ 134 6.11. Princípio da limitação da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais .................. 134 6.12. Princípio majoritário nas deliberações sociais ...................................................................... 134 6.12.1. O princípio majoritário nas deliberações sociais é um princípio democrático? .......... 135 6.13. Princípio da proteção do sócio minoritário ........................................................................... 135 6.14. Princípio da autonomia da vontade ...................................................................................... 136 6.14.1. Apuração de haveres deve seguir o procedimento previsto no contrato social ......... 136 6.14.2. Afastamento do dirigismo contratual .......................................................................... 137 6.15. Princípio da vinculação dos contratantes ao contrato .......................................................... 138 6.15.1. Apuração de haveres deve seguir o procedimento previsto no contrato social ......... 138 6.15.2. Afastamento do dirigismo contratual .......................................................................... 139 6.16. Princípio da proteção do contratante mais fraco .................................................................. 139 6.16.1. Princípio básico do Direito Empresarial ....................................................................... 140 6.16.2. O que se entende por dependência empresarial? ....................................................... 140 6.17. Princípio da eficácia dos usos e costumes ............................................................................. 141 6.17.1. Possibilidade de costume empresarial ser comprovado por prova testemunhal, e não apenaspor registro da Junta Comercial ......................................................................................... 141 6.18. Princípios do direito cambiário ............................................................................................. 142 6.18.1. Questão(ões) de Prova(s) Discursiva(s) ....................................................................... 143 Magistratura Estadual .................................................................................................. 143 Ministério Público Estadual ......................................................................................... 144 6.18.2. Questão(ões) de Prova(s) Oral(is) ................................................................................ 145 Magistratura Federal ................................................................................................... 145 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 7 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 6.19. Princípio da inerência do risco .............................................................................................. 145 6.20. Princípio do impacto social da crise da empresa .................................................................. 145 6.21. Princípio da transparência nos processos falimentares ........................................................ 145 6.22. Princípio do tratamento paritário dos credores .................................................................... 146 6.23. Princípio da legalidade e a exploração da atividade empresarial ......................................... 146 6.24. Princípio do regime jurídico privado ..................................................................................... 147 6.25. Princípios constitucionais econômicos e sua instrumentalidade para o funcionamento do mercado148 6.25.1. Livre iniciativa .............................................................................................................. 148 6.25.2. Livre-concorrência ....................................................................................................... 148 6.25.3. Direito de Propriedade ................................................................................................ 149 6.25.4. Proteção ao consumidor .............................................................................................. 149 ENCERRAMENTO DA AULA ............................................................................................................................ 149 BIBLIOGRAFIA E BREVE CURRÍCULO DOS DOUTRINADORES .......................................................... 151 QUESTÕES OBJETIVAS DE PROVAS ............................................................................................................. 153 1. Lista de Questões Sem Comentários ......................................................................................... 153 1.1. Introdução ............................................................................................................................. 153 1.1.1. Banca: MPE-SP .................................................................................................................. 153 1.2. Evolução Histórica do Direito Empresarial ............................................................................ 153 1.2.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 153 1.2.2. Banca: FAURGS ................................................................................................................. 156 1.2.3. Banca: FGV ........................................................................................................................ 156 1.2.4. Banca: PUC-PR .................................................................................................................. 156 1.2.5. Banca: VUNESP ................................................................................................................. 157 1.3. Fontes do Direito Empresarial ............................................................................................... 157 1.3.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 157 1.4. Características Próprias do Direito Empresarial .................................................................... 158 1.4.1. Banca: EJEF ....................................................................................................................... 158 1.4.2. Banca: CESPE .................................................................................................................... 158 1.5. Princípios do Direito Empresarial .......................................................................................... 159 1.5.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 159 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 8 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 1.5.2. Banca: COPEVE-UFAL ........................................................................................................ 159 1.5.3. Banca: MPE-SC .................................................................................................................. 160 2. Gabarito Sem Comentários ....................................................................................................... 160 2.1. Introdução ............................................................................................................................. 160 2.1.1. Banca: MPE-SP .................................................................................................................. 160 2.2. Evolução Histórica do Direito Empresarial ............................................................................ 161 2.2.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 161 2.2.2. Banca: FAURGS ................................................................................................................. 163 2.2.3. Banca: FGV ........................................................................................................................ 163 2.2.4. Banca: PUC-PR .................................................................................................................. 164 2.2.5. Banca: VUNESP ................................................................................................................. 164 2.3. Fontes do Direito Empresarial ............................................................................................... 165 2.3.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 165 2.4. Características Próprias do Direito Empresarial .................................................................... 165 2.4.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 165 2.4.2. Banca: EJEF ....................................................................................................................... 165 2.5. Princípios do Direito Empresarial .......................................................................................... 166 2.5.1. Banca: CESPE ....................................................................................................................166 2.5.2. Banca: COPEVE-UFAL ........................................................................................................ 166 2.5.3. Banca: MPE-SC .................................................................................................................. 167 3. Lista de Questões com Comentários ......................................................................................... 167 3.1. Introdução ............................................................................................................................. 167 3.1.1. Banca: MPE-SP .................................................................................................................. 167 3.2. Evolução Histórica do Direito Empresarial ............................................................................ 169 3.2.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 170 3.2.2. Banca: FAURGS ................................................................................................................. 176 3.2.3. Banca: FGV ........................................................................................................................ 177 3.2.4. Banca: PUC-PR .................................................................................................................. 178 3.2.5. Banca: VUNESP ................................................................................................................. 179 3.3. Fontes do Direito Empresarial ............................................................................................... 180 3.3.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 180 3.4. Características Próprias do Direito Empresarial .................................................................... 181 3.4.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 181 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 9 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 3.4.2. Banca: EJEF ....................................................................................................................... 182 3.5. Princípios do Direito Empresarial .......................................................................................... 183 3.5.1. Banca: CESPE .................................................................................................................... 183 3.5.2. Banca: COPEVE-UFAL ........................................................................................................ 185 3.5.3. Banca: MPE-SC .................................................................................................................. 186 4. Análise das Questões Objetivas, Discursivas e Orais ................................................................. 187 4.1. Questões de Provas Objetivas ............................................................................................... 187 4.2. Questões de Provas Discursivas (QPD) .................................................................................. 188 4.3. Questões de Provas Orais (QPO) ........................................................................................... 188 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 10 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Apresentação do Curso 1. Direito Empresarial ± Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia Este curso é formado por 08 (oito) aulas, sendo voltado para o concurso da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. 2. Metodologia do Curso 2�PDWHULDO�GLVSRQLELOL]DGR�HP�IRUPDWR�³SGI´�HVWi�YROWDGR�SDUD�R� concurso da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, sendo que, incialmente, será construído a partir do edital do último certame, publicado em 12.01.2012, cuja banca examinadora foi a CESPE/UnB. Por conta disso, buscarei, no estudo de cada ponto do edital, apresentar questões objetivas da banca CESPE/Unb e precedentes do próprio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, além de apontar os entendimento do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. Após a formação da Comissão do Concurso, vou adequar os pontos ao novo edital, bem como focar em artigos e julgados dos membros da banca relacionados à disciplina Direito Empresarial. [Comissão formada conforme Resolução nº 07/2018, publicada no dia 16 de maio de 2018 ± Análise da Comissão no item 5] Ademais, quanto às questões objetivas, são analisadas alternativa por alternativa, informando ao estudante: (a) comentário sobre a assertiva; (b) base para resolução da alternativa (legislação, doutrina e/ou jurisprudência); (c) citação da legislação, doutrina e/ou jurisprudência; (d) gabarito; e (e) nível de dificuldade da alternativa (fácil, médio ou difícil). 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 11 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Ao final, há uma análise numérica das questões a partir da base para resolução (legislação, doutrina e/ou jurisprudência) de cada alternativa. Além disso, ao longo do curso também são apresentadas questões de provas discursivas e orais. Quanto à didática, o objetivo deste material é que o estudante consiga entender os temas e memorizar o máximo de informações logo em sua primeira leitura. Por fim, qualquer alteração legislativa ou jurisprudencial que ocorra durante o curso ou inclusão de assunto novo será avisada por meio de fórum de recados, bem como incluída(o) na aula correspondente como atualização. 3. Apresentação Pessoal Meu nome é Lucas de Abreu Evangelinos, sou graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (jul/2011). Desde março/2016 (Concurso 185º), sou juiz no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, mas antes fui escrevente técnico judiciário1 por 4 (quatro) anos e meio no mesmo tribunal e estagiário por 2 (dois) anos também na mesma instituição. Sempre foi meu sonho passar na magistratura do meu estado, mas, logo que me formei, achei que isso fosse inalcançável. (X� QmR� HVWDYD� QR� ³7RS� ��´� GRV� PHOKRUHV� DOXQRV� GD� PLQKD� classe, peguei algumas dependências ao longo da graduação, não tinha focado muito meus estudos como deveria e não tinha nenhum familiar na área que pudesse me orientar. Mas, com apoio da minha esposa, por aí fui... 1 Embora não seja um cargo público privativo de Bacharel em Direito, é permitida sua contagem para preenchimento dos 3 (três) anos, desde que o candidato DSUHVHQWH�XPD�³FHUWLGmR�FLUFXQVWDQFLDGD´��H[SUHVVmR�XVDGD�SHOR�&RQVHOKR�1DFLRQDO� de Justiça) na fase de inscrição definitiva do concurso. 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 12 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Logo que me formei, fiz 1 (um) ano de cursinho preparatório e, no começo do 2º ano, tentei retornar, mas notei que a didática dos professores estava deixando a desejar. Era o mesmo sistema (ditado do professor + digitação da minha parte), o que me fazia perder um tempo precioso formatando e conferindotudo no final. Por sua vez, o PDWHULDO� IRUQHFLGR� SHORV� ³GLJLWDGRUHV´� GR� cursinho era bastante confuso e incompleto, porque era algo que deveria ser feito pelo próprio professor, mas que acabava sendo terceirizado. Abandonei as salas de aula e parti para os livros (que mal conseguia ler antes de ser lançada uma nova edição da obra) e questões, tentando sempre adicionar o conteúdo novo às minhas anotações. E assim fiz até passar para fase discursiva do Concurso 185º do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Nessa etapa, voltei a fazer cursinhos específicos para minha prova e, novamente, deparai-me com o sistema ³Gitado do SURIHVVRU� �� GLJLWDomR� GD� PLQKD� SDUWH´ H� XPD� ³QRYLGDGH´� SHVTXLVD�GD�EDQFD��³DOHOXLD´�����PDV�TXH�WDPEpP�HUD�terceirizada e com muitas falhas. 'H�TXDOTXHU� IRUPD��QHVVH�PRPHQWR�GH�GHVHVSHUR�� ³TXHP�QmR� WHP�FmR��FDoD�FRPR�JDWR´�H�IXL�DSURYHLWDQGR�R�TXe dava. Ao chegar ao exame oral, fiz outros diversos cursinhos, porque, nessa etapa, se alguém me falasse que andar 1km de costas todo dia de manhã ajudava, lá estava eu às 5h da manhã a postos. No final, depois de muitas madrugadas estudando e de muita aflição, consegui alcançar meu sonho. Por fim, por que Direito Empresarial? Fui assistente dessa matéria na faculdade por 1 (um) ano e, na condição de escrevente, trabalhei durante 3 (três) anos na Câmara Especializada de Direito Falimentar e na Câmara Especializada de Direito Empresarial (atualmente elas estão fundidas) do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, de maneira que aprendi a gostar dela e hoje é uma disciplina que me encanta. 4. Cronograma das Aulas 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 13 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com AULA CONTEÚDO DATA Aula 00 Fundamentos do direito empresarial. Origem e evolução histórica, autonomia, fontes e características. 15/03/2018 Aula 01 Teoria da empresa. Empresário: conceito, caracterização, inscrição, capacidade. Empresário Individual. Pequeno empresário. Microempresa e empresa de pequeno porte (Lei Complementar nº 123/2006). Prepostos do empresário. Institutos complementares: escrituração. Registro de empresa. Órgãos de registro de empresa. Atos de registro de empresa. Processo decisório do registro de empresa. Inatividade da empresa. Empresário irregular. Lei nº 8.934/1994. 31/03/2018 Aula 02 Empresa individual de responsabilidade limitada. Nome empresarial. Estabelecimento empresarial. Propriedade industrial. Lei nº 9.279/1996. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Propriedade industrial e direitos autorais. Patentes. Desenho industrial. Marca: espécies. Procedimento de registro. Indicações geográficas. 30/04/2018 Aula 03 Direito societário. Sociedade empresária: conceito, terminologia, ato constitutivo. Sociedades simples e empresárias. Personalização da sociedade empresária. Classificação das sociedades empresárias. Sociedade irregular. Teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Desconsideração inversa. Regime jurídico dos sócios. Sociedade em nome coletivo. Sociedade em comandita simples. Sociedade em comandita por ações. 31/05/2018 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 14 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Operações societárias: transformação, incorporação, fusão e cisão. Relações entre sociedades: coligações de sociedades, grupos societários, consórcios, sociedade subsidiária integral, sociedade de propósito específico. Dissolução, liquidação e extinção das sociedades. Concentração empresarial e defesa da livre concorrência. Aula 04 Sociedade limitada. Sociedade anônima. Lei nº 6.404/1976. 30/06/2018 Aula 05 Títulos de crédito. Histórico da legislação cambiária. Conceito de títulos de crédito, características e princípios informadores. Classificação dos títulos de crédito: letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata, endosso e aval. Títulos de crédito comercial, industrial, à exportação, rural, imobiliário, bancário. Letra de arrendamento mercantil. Ação cambial. Ação de regresso. Inoponibilidade de exceções. Responsabilidade patrimonial e fraude à execução. Embargos do devedor. Ação de anulação e substituição de título. Protesto de títulos e outros documentos de dívida: legislação, modalidades, procedimentos, efeitos, ações judiciais envolvendo o protesto. 31/07/2018 Aula 06 Contratos mercantis. Características. Compra e venda mercantil. Comissão mercantil. Representação comercial. Concessão mercantil. Franquia (franchising). Contratos bancários: depósito bancário, mútuo bancário, desconto bancário, abertura de crédito. Contratos bancários impróprios: alienação fiduciária em garantia, arrendamento mercantil (leasing), 31/08/2018 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 15 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com faturização (factoring), cartão de crédito. Contrato de seguro. Contratos intelectuais: cessão de direito industrial, licença de uso de direito industrial, transferência de tecnologia, comercialização de logiciário (software). Aula 07 Direito falimentar. Lei nº 11.101/2005. Teoria geral do direito falimentar. Processo falimentar. Pessoa e bens do falido. Regime jurídico dos atos e contratos do falido. Regime jurídico dos credores do falido. Recuperação judicial. Recuperação extrajudicial. Liquidação extrajudicial de instituições financeiras. 30/09/2018 5. Comissão Especial do Concurso Conforme Resolução nº 07/2018 do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (³Dispõe sobre a constituição da Comissão Especial de Concurso para provimento dos cargos de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.´), publicada no dia 16 de maio de 2018, art. 1º: ³Art. 1º da Resolução nº 07/2018 do TJBA. Constituir a Comissão Especial de Concurso para Juízes Substitutos: I- Membros titulares: a) Desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, que a Preside; b) Desembargadora llona Márcia Reis; c) Desembargadora Maria de Lourdes Pinho Medauar; d) Bacharel Fernando Santana Rocha, indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado da Bahia. II- Membros suplentes: a) Desembargadora Sandra Inês Moares Rusciolelli Azevedo; b) Desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima; c) Desembargador Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro; d) Bacharel Antônio Waldir dos Santos Conceição, indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado da Bahia.´ Link: http://www7.tj.ba.gov.br/secao/lerPublicacao.wsp?tmp.mostrarDiv=sim&tm p.id=19730&tmp.secao=4 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 16 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Vejamos algumas informações iniciais dos membros titulares: No que tange à matéria de Direito Empresarial, vejamos alguns acórdãos: (a) A decisão que concede a recuperação judicial não está prevista no rol do art. 1.015 do NCPC. Ainda é possível interpor agravo de instrumento? R: Sim: ³>Trecho do corpo do Acórdão:] Inicialmente, é imperativo que se faça uma análise das preliminares de nãocabimento e intempestividade arguidas em sede de contrarrazões. Sobre o primeiro ponto, destaca-se que a recuperação judicial é procedimento especial, cujas regras encontram-se delineadas em legislação extravagante, qual seja, a Lei n. 11.101/2005. Nesse sentido, o seu art. 59, § 1º, é expresso ao afirmar o cabimento do agravo de instrumento contra a decisão que defere o pedido de recuperação judicial, in verbis: (...).´ (TJBA, Classe: Agravo de Instrumento, Número do Processo: 0014813-27.2017.8.05.0000, Relator(a): JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 12/03/2018) (b) O devedor solidário é beneficiado pelo stay period (art. 6º da Lei nº 11.101/05)? R: Não: ³(...) 1. O Superior Tribunal de Justiça, em reiteradas oportunidades, tem se manifestado no Membros Titulares Des. José Edivaldo Rocha Rotondano Integrante da 5ª Câmara Cível e da Seção Cível de Direito Público Desa. llona Márcia Reis Integrante da 5ª Câmara Cível e da Seção Cível de Direito Público Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar Integrante da 1ª Câmara Cível Dr. Fernando Santana Rocha Advogado Criminalista indicado pela OAB 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 17 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com sentido de que o caput do art. 6º da Lei n. 11.101/05, no que concerne à suspensão das ações por ocasião do deferimento da recuperação, alcança apenas os sócios solidários, presentes naqueles tipos societários em que a responsabilidade pessoal dos consorciados não é limitada às suas respectivas quotas/ações. 2. No caso concreto, está-se diante de uma sociedade limitada, na qual a responsabilidade dos sócios restringe-se às suas quotas/ações. 3. O sr. (...), pois, figura meramente como coobrigado, na condição de avalista, situação em que não incide a exceção à regra prevista no art. 6º da Lei de Recuperação Judicial e Falências. (...)´ (TJBA, Classe: Agravo de Instrumento, Número do Processo: 0014813-27.2017.8.05.0000, Relator(a): JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 12/03/2018) (c) Em que consiste o trade dress? R: ³>Trecho do corpo do acórdão:] No caso em comento, o litígio envolve, além da SURWHomR� j� SURSULHGDGH� LQWHOHFWXDO� �3,��� R� ³FRQMXQWR- LPDJHP´�RX�³WUDGH�GUHVV´��FRQFHLWXDGR�FRPR�R�FRQMXQWR�GH� características capazes de identificar determinado produto ou serviço e diferenciá-OR� GRV� GHPDLV�´ (TJBA, Classe: Agravo de Instrumento, Número do Processo: 0002310-08.2016.8.05.0000, Relator(a): ILONA MÁRCIA REIS, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 14/10/2016) (d) A existência de CNPJs distintos entre a matriz e a filial da sociedade empresária representa a existência de pessoas jurídicas distintas? R: Não: ³(0(17$�� ',5(,72� &,9,/� (� COMERCIAL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA MERCANTIL. (...) IV - A matriz e a filial são parte de uma única empresa, consubstanciada na mesma pessoa jurídica/grupo econômico. Deste modo a matriz responde pelas dívidas da sucursal. (...). [Trecho do corpo do acórdão:] Pois bem, no corpo do voto-condutor do acórdão acima referido, a questão é aprofundada no tocante às relações de direito privado, deixando claro, inclusive, que a existência de CNPJS distintos para a matriz e a filial não implica na existência de pessoas jurídicas distintas e muito menos em óbice para a responsabilização da pessoa jurídica (...). Nesta mesma esteira, o Prof. Fabio Ulhôa Coelho 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 18 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com leciona acerca do tema: µA sociedade empresária pode ser titular de mais de um estabelecimento. Nesse caso, aquele que ela considerar o mais importante será a sede e o outro ou outros as filiais ou sucursais (para as instituições financeiras, usa-se a expressão µagência¶, para mencionar os diversos estabelecimentos). Em relação a cada um dos seus estabelecimentos, a sociedade empresária exerce os mesmos direitos, sendo irrelevante a distinção entre sede e filiais �«�� &RQVLGHUDU� R� HVWDEHOHFLPHQWR� HPSUHVDULDO� XPD� pessoa jurídica é errado, segundo o disposto na legislação brasileira. Sujeito de direito é a sociedade empresária, que, reunindo os bens necessários ou úteis ao desenvolvimento da empresa, organiza um complexo com características dinâmicas próprias. A ela, e não ao estabelecimento empresarial, imputam-se as obrigações e asseguram-se os direitos relacionados com a empresa.¶ (Curso de direito comercial, volume 1/Fábio Ulhoa Coelho. - 9.ed. Rev. E atual. ± São Paulo: Saraiva, 2005, pgs. 98/99).´ (TJBA, Classe: Agravo de Instrumento, Número do Processo: 0006236-94.2016.8.05.0000, Relator(a): MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR, Primeira Câmara Cível, Publicado em: 23/08/2016) Por ora, analisados 28 (vinte e oito) acórdãos a respeito da disciplina Direito Empresarial, constatei que o doutrinador predileto dos 3 (três) desembargadores é FÁBIO ULHOA COELHO. Tribunal de Justiça do Estado da Bahia 1. Introdução Neste breve tópico vou apresentar-lhes (i) o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (composição, órgãos julgadores, súmulas); (ii) os principais doutrinadores de Direito Empresarial utilizados na jurisprudência e; (iii) dados da última prova objetiva. 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL Ȃ MAGISTRATURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 19 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com 2. Institucional O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia possui 59 (cinquenta e nove) desembargadores, sendo 30 (trinta) homens e 29 (vinte e nove) mulheres: DES. GESIVALDO NASCIMENTO BRITTO DES. AUGUSTO DE LIMA BISPO DESA. MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL DESA. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS DES. EMÍLIO SALOMÃO PINTO RESEDÁ DESA. SÍLVIA CARNEIRO SANTOS ZARIF DESA. LÍCIA DE CASTRO LARANJEIRA CARVALHO DESA. TELMA LAURA SILVA BRITTO DESA. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA DES. MARIO ALBERTO HIRS DES. ESERVAL ROCHA DESA. IVETE CALDAS SILVA FREITAS MUNIZ DES. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS DESA. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO DESA. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA DES. LOURIVAL ALMEIDA TRINDADE DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO DES. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO DES. NILSON SOARES CASTELO BRANCO DESA. HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI DESA. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE DES. JEFFERSON ALVES DE ASSIS DESA. NÁGILA MARIA SALES BRITO DESA. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA DESA. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE DES. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA DES. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO DES. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA DESA. MÁRCIA BORGES FARIA DES. ALIOMAR SILVA BRITTO DES. JOÃO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO DESA. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL DES. LUIZ FERNANDO LIMA DES. EDMILSON JATAHY FONSECA JÚNIOR DES. MOACYR MONTENEGRO SOUTO DESA. IVONE BESSA RAMOS DES. OSVALDO DE ALMEIDA BOMFIM DESA. ILONA MÁRCIA REIS DES. ROBERTO MAYNARD FRANK DES. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS DESA. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES FILGUEIRAS NUNES DESA. REGINA HELENA RAMOS REIS DES. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER DES. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO DESA. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO DESA. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS DESA. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR DESA. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO DES. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA DESA. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO DESA. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA DES. MÁRIO AUGUSTO ALBIANI ALVES JÚNIORDES. IVANILTON SANTOS DA SILVA DES. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO DES. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA DESA.MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO DES. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO DESA. SORAYA MORADILLO PINTO DESA. ARACY LIMA BORGES. 0 00000000000 - DEMO 0 DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 20 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Seu atual presidente é o desembargador GESIVALDO NASCIMENTO BRITTO e sua atual corregedora geral é a desembargadora LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS. 3. Doutrinadores Em consulta ao acervo de jurisprudência do Tribunal de Justiça GD� %DKLD� SRVWHULRU� D� ������ XWLOL]DQGR� D� SDODYUD� ³HPSUHVDULDO´� FRPR� filtro, foram localizados 3.783 acórdãos, dos quais: (a) 70 (setenta) possuíam citações de Fábio Ulhoa Coelho; (b) 20 (vinte) possuíam citações de Rubens Requião; (c) 13 (treze) possuíam citações de Arnaldo Rizzardo; (d) 11 (onze) possuíam citações de André Luiz Santo Cruz Ramos; (e) 9 (nove) possuíam citações de Gladston Mamede; (f) 4 (quatro) possuíam citações de Waldo Fazzio Junior; (g) 3 (três) possuíam citações de Marcelo M. Bertoldi e Marcia Carla Pereira Ribeiro; (h) 2 (dois) possuíam citações de Fran Martins; (i) e 1 (um) possuía citação de Marlon Tomazette. Embora essa pesquisa não aponte necessariamente o doutrinador predileto da 1ª fase, é um bom norte para as fases seguintes. De qualquer forma, a partir da composição da Comissão do Concurso, vou apresentar outra pesquisa mais aprofundada. [Análise acima] 4. Súmulas O Tribunal de Justiça do Estado de Bahia possui 14 (catorze) súmulas próprias (http://www5.tjba.jus.br/portal/sumulas/), sendo apenas duas, de certa forma, relevantes à disciplina de Direito Empresarial: 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 21 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Jurisprudência�� ³A abusividade do percentual da taxa de juros, aplicado em contratos bancários submetidos ao Código de Defesa do Consumidor, deve ser apurada considerando as circunstâncias do caso concreto e com base no índice da taxa média de mercado para a mesma operação financeira, divulgado pelo Banco Central do Brasil ou outro órgão federal que venha substituí-lo para este fim.´��Súmula nº 13/TJBA) Jurisprudência: ³A notificação extrajudicial expedida por cartório de títulos e documentos, ainda que situado em comarca diversa do domicílio do devedor, é válida para fins de constituição em mora do devedor fiduciário, ou daquele que figura em contrato de arrendamento mercantil (leasing), desde que entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento.´��Súmula nº 14/TJBA) Pontos do último edital�� ³8.7 Contratos bancários: depósito bancário, mútuo bancário, desconto bancário, abertura de crédito. 8.8 Contratos bancários impróprios: alienação fiduciária em garantia, arrendamento mercantil (leasing), faturização (factoring), cartão de crédito.´ 5. Última prova objetiva Abaixo, apresento, inicialmente, as questões de Direito Empresarial do último certame. Em seguida, há o gabarito sem comentários e o gabarito com comentários. Por fim, mostro uma breve análise dos testes a partir da base para sua resolução. 5.1. Lista de Questões Sem Comentários Q1º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz A respeito do estabelecimento comercial e do empresário, assinale a opção CORRETA. (a) Apenas o empresário inscrito na junta comercial sujeita-se à normas do Código Civil. (b) O contrato de alienação do estabelecimento comercial produzirá efeitos entre as partes somente após seu arquivamento na junta comercial. (c) Os bens do empresário individual respondem pelas dívidas comerciais que esse empresário contrair no exercício de suas atividades. 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 22 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com (d) O estabelecimento comercial, na condição de universalidade de direito sui generis, não pode ser objeto de arresto (e) O menor com dezesseis anos de idade completos poderá iniciar atividade empresarial, desde que seja autorizado judicialmente para tal e assistido pelo seu responsável legal até completar a maioridade. Q2º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Não se concebe a existência de empresário, seja ele pessoa física ou moral, sem o estabelecimento empresarial. Com relação ao estabelecimento empresarial, assinale opção CORRETA. (a) A doutrina distingue duas formas de aviamento: o objetivo e o subjetivo, estando o objetivo associado à pessoa que esteja à frente da empresa e que empresta a esta todo o seu prestígio. (b) Os contratos de trespasse, usufruto ou arrendamento do estabelecimento empresarial produzem efeitos perante terceiros, independentemente de publicação na imprensa oficial e de averbação no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. (c) De acordo com a teoria da personalidade jurídica do estabelecimento, aceita no ordenamento jurídico brasileiro, o estabelecimento é considerado sujeito de direito distinto e autônomo em relação ao empresário. (d) Consoante o entendimento doutrinário dominante, o estabelecimento é concebido como uma universalidade de bens que passa a ser uma universalidade de fato na medida em que seus vários elementos são reunidos em um objetivo econômico comum. (e) O patrimônio empresarial não se resume necessariamente ao seu estabelecimento, sendo possível que o empresário adquira bens que não tenham relação direta com sua atividade. Q3º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Segundo a doutrina, os primeiros casos de proteção de direitos datam da segunda metade do século XV, época em que surgiram os processos mecânicos de impressão. Com relação ao direito de propriedade industrial, assinale a opção CORRETA. 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 23 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com (a) Para que o desenho industrial possa ser registrado e para que o seu criador, por consequência, faça jus à exclusividade sobre ele, deve estar presente, entre outros requisitos, a novidade, caracterizada como a configuração visual distintiva em relação a outros objetos. (b) Modelo de utilidade é o instrumento, utensílio ou objeto destinado ao aperfeiçoamento ou melhoria de invenção preexistente; há certa semelhança entre a invenção propriamente dita e o modelo de utilidade, sendo este dependente daquela, ou seja, o modelo de utilidade tem, como ponto de partida, um objeto já inventado. (c) No início da discussão a respeito da natureza jurídica da propriedade industrial, alguns doutrinadores qualificaram os direitos do autor e do inventor como simples privilégio concedido pelas leis ao criador da obra ou da invenção; hoje, entretanto, predomina a corrente doutrinária segundo a qual a natureza jurídica é um direito obrigacional, que cria vínculo entre a sociedade e o autor ou inventor. (d) O registro de uma marca decorre da obediência ao princípio da especialidade, através da proteção do uso em produtos ou serviços similares; quanto à apresentação ou forma da marca, define-se como tridimensional aquela apresentada através de um desenho, colorido ou não, ou até mesmo através de letras ou números,desde que escritos de maneira diferenciada e original. (e) Compreende-se no estado de técnica a divulgação da invenção, seja pelo inventor, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial ou por terceiros mediante informações obtidas do inventor, se isso ocorrer nos seis meses que antecederem a data do depósito, denominado, pela doutrina, de período de graça. Q4º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Assinale a opção CORRETA com relação aos títulos de crédito. (a) Dispensa-se o aceite desde a emissão da nota promissória, não se aplicando a esse título a modalidade de vencimento a certo termo da vista, na medida em que, nessa modalidade, a data para pagamento é estabelecida a partir do momento do aceite. (b) Ordinariamente, a letra de câmbio propicia ao sacador a opção de, em vez de efetuar o pagamento de determinada dívida diretamente ao tomador, em vista de ter crédito perante o sacado, emitir uma letra de câmbio, por meio da qual será satisfeito o seu crédito perante o sacado, bem como o crédito do tomador perante o próprio sacador. (c) A perda ou extravio da duplicata são as únicas hipóteses que, de acordo com a lei, obrigam o vendedor a extrair a triplicata, cujos efeitos são os mesmos daquela. (d) A letra de câmbio e a duplicata são exemplos de títulos livres, cujo formato não segue um rigor absoluto, podendo ser confeccionados da maneira que melhor atenda aos interesses das partes. 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 24 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com (e) O aval somente pode ser dado após a constituição formal da obrigação assumida pelo avalizado, determinando o Código Civil brasileiro que o vencimento do aval póstumo produz os mesmos efeitos do anteriormente dado. Q5º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz De acordo com o que dispõe a legislação que regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida, assinale a opção CORRETA. (a) Havendo ou não prazo assinado, a data do registro do protesto é o termo inicial da incidência de juros, taxas e atualizações monetárias sobre o valor da obrigação contida no título ou documento de dívida. (b) É de cinco anos o prazo estipulado para o arquivamento de livros de protocolo e de dez anos para o arquivamento dos livros de registros de protesto e respectivos títulos. (c) Os cartórios devem fornecer às entidades representativas da indústria e do comércio ou àquelas vinculadas à proteção do crédito, quando solicitada, certidão diária, em forma de relação, dos protestos retirados e dos cancelamentos efetuados, com a nota de se cuidar de informação reservada, da qual somente se poderá dar publicidade, pela imprensa, de forma parcial. (d) Os tabeliães de protesto de títulos serão civilmente responsáveis pelos prejuízos que causarem a terceiros somente quando houver dolo, sendo também responsáveis pelos prejuízos causados pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso. (e) Revogada a ordem de sustação, não se exige nova intimação do devedor, devendo a lavratura e o registro do protesto ser efetivados até o primeiro dia útil subsequente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do ato depender de consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo prazo deverá ser contado da data da resposta dada. Q6º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Acerca da sociedade limitada, assinale a opção CORRETA. (a) Em se tratando de sociedade cujo contrato social estabeleça a intransferibilidade das quotas sem o consentimento dos demais sócios, não cabem caução ou penhora, sendo obrigatória à sociedade a admissão do credor como sócio. 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 25 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com (b) A diminuição do capital social somente ocorrerá se, depois de integralizado, for considerado excessivo para a realização do objeto social ou se houver perdas irreparáveis, e, nesse caso, cabe a diminuição proporcional das quotas sociais por deliberação dos sócios em assembleia, não se exigindo que a ata seja arquivada no registro público de empresas mercantis. (c) A destituição de administrador sócio deve ser deliberada pela metade dos titulares do capital social, caso não seja estipulado quórum diferente em contrato social, enquanto a destituição de administrador não sócio nomeado em contrato social deve ser deliberada por sócios que detenham dois terços do capital social; em ato apartado, a destituição deve ser deliberada pela maioria dos presentes. (d) Cabe ao conselho fiscal acompanhar e fiscalizar a administração da sociedade, verificando a sua atuação e opinando sobre os procedimentos e práticas adotados, conforme determinado no contrato social; como forma de proteção dos interesses da minoria, é, ainda, assegurado ao grupo de sócios que detenha no mínimo um quinto do capital social eleger, em separado, um dos membros do conselho fiscal e seu respectivo suplente. (e) Segundo a teoria ultra vires, vigente no ordenamento jurídico brasileiro mesmo antes do advento do atual Código Civil, a sociedade somente se vincula aos atos praticados por seus administradores caso tenham pertinência com o seu objeto social, ou seja, se o ato praticado extrapolar os limites contratuais, a sociedade não será obrigada a observá-lo. Q7º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Assinale a opção CORRETA a respeito das sociedades anônimas. (a) O valor de emissão da ação não pode coincidir com o valor do capital divido pelo número de ações, e não há impedimento, em se tratando de ações com ou sem valor nominal, a que lhes seja aplicado deságio ou acrescido ágio. (b) Conversão é a operação pela qual as ações de determinada classe ou espécie são transformadas em ações de outra classe ou espécie mediante previsão estatutária, podendo as ações preferenciais ser transformadas em ações ordinárias, assim como as ordinárias em preferenciais, desde que se obedeça à limitação legal de três quartos das ações emitidas. (c) O capital social da companhia é intangível, ou seja, os acionistas não podem receber, a título de restituição ou dividendos, os recursos aportados à sociedade sob a rubrica de capitalização, não prevendo a Lei das Sociedades por Ações capital social mínimo para a constituição da sociedade anônima, fato que a torna compatível com os pequenos negócios. (d) As debêntures subordinadas gozam de garantia e contêm cláusula de subordinação aos credores da companhia, o que implica, no caso de liquidação da 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 26 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com companhia, preferência dos debenturistas em relação aos demais credores para o ressarcimento do valor aplicado. (e) Pode ser objeto da sociedade anônima qualquer empresa de fim lucrativo não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes; contudo, caso venha a explorar atividade tipicamente de natureza civil, como é o caso da comercialização de bens imóveis, não será a sociedade anônima considerada sociedade empresarial. Q8º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz De acordo com a legislação que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, assinale a opçãoCORRETA. (a) São estendidos os efeitos da recuperação judicial a todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, assim como os do proprietário com contrato de compra e venda com reserva de domínio, para que os bens permaneçam na posse e uso do empresário, a fim de se propiciar a continuidade da atividade empresarial. (b) Os contratos bilaterais se resolvem pela falência, devendo ser cumpridos pelo administrador judicial para evitar redução ou aumento do passivo da massa falida, ou caso seja necessário à manutenção e à preservação de seus ativos. (c) Os efeitos do plano de recuperação extrajudicial podem ser estendidos a todos os credores, além dos signatários, desde que seja firmado por mais de três quintos de todos os créditos de cada espécie por ele abrangidos. (d) Na hipótese da recuperação judicial, exaurido o prazo de cento e oitenta dias, contado da protocolização da ação, os prazos prescricionais são retomados, assim como a possibilidade de prosseguimento ou ajuizamento de medidas individuais por parte dos credores não atingidos pelo plano de recuperação, inclusive com a possibilidade de pleitearem a decretação de falência do empresário. (e) É admitida a participação na assembleia de credores, para créditos trabalhistas, dos sindicatos de trabalhadores, que deverão apresentar, até quinze dias antes da assembleia, a relação dos associados que pretende representar, devendo o trabalhador que esteja cadastrado em mais de um sindicato esclarecer, com vinte e quatro horas de antecedência, o sindicato que irá representá-lo. 5.2. Gabarito Sem Comentários Q1º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 27 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com A respeito do estabelecimento comercial e do empresário, assinale a opção CORRETA. (c) Os bens do empresário individual respondem pelas dívidas comerciais que esse empresário contrair no exercício de suas atividades. [CORRETA] Q2º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Não se concebe a existência de empresário, seja ele pessoa física ou moral, sem o estabelecimento empresarial. Com relação ao estabelecimento empresarial, assinale opção CORRETA. (e) O patrimônio empresarial não se resume necessariamente ao seu estabelecimento, sendo possível que o empresário adquira bens que não tenham relação direta com sua atividade. [CORRETA] Q3º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Segundo a doutrina, os primeiros casos de proteção de direitos datam da segunda metade do século XV, época em que surgiram os processos mecânicos de impressão. Com relação ao direito de propriedade industrial, assinale a opção CORRETA. (b) Modelo de utilidade é o instrumento, utensílio ou objeto destinado ao aperfeiçoamento ou melhoria de invenção preexistente; há certa semelhança entre a invenção propriamente dita e o modelo de utilidade, sendo este dependente daquela, ou seja, o modelo de utilidade tem, como ponto de partida, um objeto já inventado. [CORRETA] Q4º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Assinale a opção CORRETA com relação aos títulos de crédito. (b) Ordinariamente, a letra de câmbio propicia ao sacador a opção de, em vez de efetuar o pagamento de determinada dívida diretamente ao tomador, em vista de ter crédito perante o sacado, emitir uma letra de câmbio, por meio da qual será satisfeito o seu crédito perante o sacado, bem como o crédito do tomador perante o próprio sacador. [CORRETA] Q5º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 28 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com De acordo com o que dispõe a legislação que regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida, assinale a opção CORRETA. (e) Revogada a ordem de sustação, não se exige nova intimação do devedor, devendo a lavratura e o registro do protesto ser efetivados até o primeiro dia útil subsequente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do ato depender de consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo prazo deverá ser contado da data da resposta dada. [CORRETA] Q6º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Acerca da sociedade limitada, assinale a opção CORRETA. (d) Cabe ao conselho fiscal acompanhar e fiscalizar a administração da sociedade, verificando a sua atuação e opinando sobre os procedimentos e práticas adotados, conforme determinado no contrato social; como forma de proteção dos interesses da minoria, é, ainda, assegurado ao grupo de sócios que detenha no mínimo um quinto do capital social eleger, em separado, um dos membros do conselho fiscal e seu respectivo suplente. [CORRETA] Q7º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz Assinale a opção CORRETA a respeito das sociedades anônimas. (c) O capital social da companhia é intangível, ou seja, os acionistas não podem receber, a título de restituição ou dividendos, os recursos aportados à sociedade sob a rubrica de capitalização, não prevendo a Lei das Sociedades por Ações capital social mínimo para a constituição da sociedade anônima, fato que a torna compatível com os pequenos negócios. [CORRETA] Q8º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz De acordo com a legislação que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, assinale a opção CORRETA. (c) Os efeitos do plano de recuperação extrajudicial podem ser estendidos a todos os credores, além dos signatários, desde que seja firmado por mais de três quintos de todos os créditos de cada espécie por ele abrangidos. [CORRETA] 5.3. Lista de Questões com Comentários 0 00000000000 - DEMO DIREITO EMPRESARIAL - CURSO EXTENSIVO PARA CARREIRAS JURÍDICAS Prof. Lucas de Abreu Evangelinos Aula 00 29 @proflucasevangelinos proflucasevangelinos@gmail.com Q9º. Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Juiz A respeito do estabelecimento comercial e do empresário, assinale a opção CORRETA. (a) Apenas o empresário inscrito na junta comercial sujeita-se à normas do Código Civil. [INCORRETA] Comentários: a assertiva foi elaborada em contradição ao Enunciado nº 198 da III Jornada de Direito Civil, estando, portanto, errada. x Base para resolução: doutrina. x Doutrina�� ³$� inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de H[SUHVVD�GLVSRVLomR�HP�FRQWUiULR�´��Enunciado nº 198 da III Jornada de Direito Civil) x Nível de dificuldade da assertiva: fácil. (b) O contrato de alienação do estabelecimento comercial produzirá efeitos entre as partes somente após seu arquivamento na junta comercial. [INCORRETA] Comentários: a assertiva está incorreta, pois se contrapõe ao disposto no art. 1.144 do CC. A exigência de averbação e publicação do contrato diz respeito somente aos efeitos quanto a terceiros. x Base para resolução: legislação. x Legislação�� ³Art. 1.144 do CC. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou
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