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03/04/2019 1 Espermatogênese Prof. Rafael Carvalho Março de 2019 Gametas ÚLTIMAS AULAS Gônadas Gametogênese Espermatogênese Ovogênese ou Oogênese Início na vida embrionária e retomada na puberdade Órgãos reprodutivos REVISÃO Atividade mitótica. Quando começa e termina? Período de meiose, quando inicia e termina ? O que seria vitelo? Tipos de folículos? Início e término na vida embrionária Substâncias de reserva Anatomia do aparelho reprodutor masculino. Túbulos seminíferos. Espermatogênese. Controle hormonal. Morfologia e estrutura dos espermatozoides. PONTOS A SEREM ABORDADOS Órgãos sexuais tem papel importante na reprodução sexuada. Funções: produzir e estocar os gametas, permitir a transferência dos gametas. Mamíferos são organismos terrestres que possuem um complexo sistema genital. A fecundação é interna em mamíferos. Gametogênese Masculina Conceito: Processo que abrange a formação, nas gônadas masculinas (Testículos), dos gametas masculinos. Espermatogênese Túbulos seminíferos (SPTZ) Líquidos Túbulos seminíferos Vesículas seminais Glândulas bulbouretrais Próstata Transporte 03/04/2019 2 Constituem: Anatomia do aparelho reprodutor masculino Testículos Epidídimo Canal deferente Uretra Próstata Vesícula seminal Glândulas bulbouretrais Uretrais Pênis Testículos Formado por tecido conectivo denso Situados dentro da bolsa escrotal Constituição Testículos Testículos Túbulos seminíferos Túbulos eferentes Rete testis Anatomia do aparelho reprodutor masculino Epidídimo Canal eferente Lóbulos Próstata Glândulas bulbouretrais Glândulas uretrais Anatomia do aparelho reprodutor masculino Composição do ejaculado Vesículas seminais 03/04/2019 3 Próstata Anatomia do aparelho reprodutor masculino Rico em ácido cítrico e fosfatase 1 º fração do ejaculado 1 º fração do ejaculado Próstata Glândulas bulbouretrais Glândulas uretrais Anatomia do aparelho reprodutor masculino Líquido alcalino claro Próstata Glândulas bulbouretrais Glândulas uretrais Anatomia do aparelho reprodutor masculino Vesículas seminais Gelatinosa Última fração do ejaculado pH básico Frutose Garanhão Touro Varrão Cão Anatomia do aparelho reprodutor masculino Anatomia do aparelho reprodutor masculino Anatomia do aparelho reprodutor masculino 03/04/2019 4 Anatomia do aparelho reprodutor masculino Anatomia do aparelho reprodutor masculino Anatomia do aparelho reprodutor masculino Testículos Epidídimos reduzidos Anatomia do aparelho reprodutor masculino Ave Anatomia do aparelho reprodutor masculino Réptil Anatomia do aparelho reprodutor masculino Anfíbios 4. Testículo 7. Ducto deferente 9. Cloaca 03/04/2019 5 Anatomia do aparelho reprodutor masculino Peixes Anatomia do aparelho reprodutor masculino Bexiga urinária Vesícula seminal Próstata Uretra Ducto deferente Tecido erétil Epididimo Glande Testículo Reto Sptz são produzidos Vão para um canal único com convoluções complexas, onde são armazenados e amadurecem Transporte dos SPTZ para a ejaculação Formam o ducto ejaculador Transporta os SPTZ através do pênis. Produzem o fluido seminal (contendo frutose e aa e um composto alcalino) Anatomia do aparelho reprodutor masculino Anatomia do aparelho reprodutor masculino Bexiga urinária Vesícula seminal Próstata Uretra Ducto deferente Tecido erétil Epidídimo Glande Testículo Reto Por que os testículos ficam “fora” do corpo? Diminuir a temperatura – necessário para produzir SPTZ. Evitar mutações? Criptoquirdia Túbulos Seminíferos Unidade fundamental de formação de SPTZ Epitélio sui generis Células de linhagem Gamética Células de sustentação (Sertoli) Estroma Células de Leydig Constituição Túbulos Seminíferos Células de Sertoli Células colunares altas. Base apoiada na lamina basal. Células de Leydig Células secretoras (intersticiais). 03/04/2019 6 Túbulos Seminíferos Células gaméticas Espermatogônias Espermatócitos I Espermatócitos II Espermátides Espermatozoides Desenvolvimento reprodutivo dos animais (histologia): Fase impúbere Fase pré-puberdade Fase de puberdade Fase adulta Túbulos Seminíferos Origem das células epiteliais 03/04/2019 7 Fase impúbere 2 Tipos celulares células de sustentação (futura céls de Sertoli) e Células Gaméticas ainda como gonócitos); Atividade espermatogênica: latência (repouso); Fase de pré-puberdade Diferenciação da céls de sustentação Céls Sertoli Multiplicação das céls de Sertoli; Aumento do diâmetro tubular; Espermatogônias em multiplicação; Presença dos primeiros espermatócitos. Túbulos Seminíferos Células gaméticas Fase de puberdade Liberação dos primeiros espermatozoides no lúmen do túbulo seminífero; Atividade espermatogênica: completo Aumento do diâmetro testicular Crescimento testicular acelerado; Obs: a fertilidade do macho ainda não está normal - Sptz com defeitos de morfologia e estrutura - Degeneração celular - Processo de maturação não está totalmente estabelecido Túbulos Seminíferos Células gaméticas Fase adulta Atividade espermatogência máxima Desenvolvimento testicular máximo Capacidade de fertilização máxima Limite de produção de sptz máximo Touro: 9 X 106 sptz/dia Carneiro: 13-19 X 106 sptz/dia Coelho: 14,4 X 106 sptz/dia Suíno: 24-31 X 106 sptz/dia Túbulos Seminíferos Células gaméticas Homem60-74 dias Touro 53-64 dias Coelho 40 dias Rato 30 dias. Túbulos Seminíferos Duração da espermatogênese Túbulos Seminíferos Origem das células epiteliais Sertoli Epitélio celômico das cristas genitais Gaméticas Mesoderma extraembrionário Túbulos Seminíferos Funções células de Sertoli Barreira hematotesticular Testosterona Dihidrotestosterona (DHT) Secreção de ABP (Androgen-binding protein) Produção de hormônio antimulleriano 03/04/2019 8 Túbulos Seminíferos Barreira hematotesticular Sempre permanecerá uma célula-tronco As Espermatogênese Tipo Tronco / A Tipo Tronco / A Tipo A1 Tipo Interm. Tipo B Tipo B E n tr a d a e m D iv is ã o m e ió ti c a - E s p e rm a tó c it o s P ri m á ri o s Mitoses Espermatogênese Sempre permanecerá uma célula-tronco As Célula-tronco e Célula em diferenciação Espermatogênese Sequência de eventos que transformam uma espermatogônia em espermatozoide. Espermatogônias ficam latentes nos túbulos seminíferos. Túbulos seminíferos se tornam ocos. O epitélio dos TS se diferencia em Células de Sertoli. Células de Sertoli nutrem e protegem as espermatogônias. Espermatogênese SPG-A1 Podem gerar novas espermatogônias. São células-tronco. Proliferar ou se diferenciar? Vias de WNT e BMP: WNT: essencial para a proliferação das espermatogônias. BMP: essencial para a diferenciação das espermatogônias. Espermatogênese 03/04/2019 9 Geração da Espermátide haplóide Mitose c/ diferenciação SPG-A1 SPG-A2 SPG-A3 SPG-A4 SPG-intermediáriaComprometida com a gametogênese. Última Mitose SPG-Tipo B SPC 1ário. SPC 2ário. Primeira fase da meiose reducional Segunda fase da meiose equacional Espermátides Estimulada pela sinalização provinda das células de Sertoli. Estimulada pelo FSH. Conexão do sistema endócrino com a gametogênese. O controle entre multiplicação e diferenciação é fundamental para uma perfeita espermatogênese. SPG-1 SPG-2 SPG-3 SPG-4 SPG-intermediária SPG-Tipo B SPC 1ário. SPC 2ário. Espermátides Citocinese não é completa! Formação de um sincício. Permite uma maturação sincronizada entre as células. Musco et al. 2010 Gilbert (2000) Geração da Espermátide haplóide Maturação Lâmina basal Luz do túbulo seminífero Em homens essa migração leva 65 dias. A espermatogênese requer uma rede de genes muito especializadas. Gilbert (2000) Geração da Espermátide haplóide Espermatogênese 03/04/2019 10 ■ Fatores hormonais - hormônios hipotalâmicos e hipofisários. ■ Temperatura; ■ Deficiências nutricionais; ■ Ação de agentes físicos (radiação), químicos (drogas), biológicos (toxinas), etc. Espermatogênese Fatores que interferem Espermiogênese: diferenciação do SPTZ Esparmátides são arredondadas e não flageladas. Espermiogênese prepara o gameta masculino para a locomoção e fecundação do ovócito. 1) Formação do acrossoma. Acrossoma: bolsa enzimática produzida a partir do Golgi. Auxilia no processo de fecundação. 2) As espermátides giram para colocar os flagelos voltados para a luz do Túbulo. 3) Extrusão do citoplasma e início da condensação do núcleo. 4) Condensação do núcleo e posicionamento das mitocôndrias. Espermiogênese: diferenciação do SPTZ Espermatozoide Processo de capacitação Contato com o secreções femininas Espermatozoide Cabeça: Núcleo e Acrossomo Núcleo Genética Cromatina densa e espessa Acrossomo Complexo de Golgi Fecundação 03/04/2019 11 Espermatozoide Cauda Pescoço e colo Centríolos Peça intermediária Mitocôndrias Energia e propulsão Espermatozoide Espermatozoide de mamíferos Espermatozoide de mamíferos Cão Garanhão Problemas de origem imunológica (aglutinações) ocorrem quase sempre no sistema genital feminino. Anormalidades espermáticas Problemas estruturais Ex. Gota citoplasmática; crateras no acrossoma; peça intermediária dobrada; fragmentação de DNA, etc). Problemas de morfologia alterações de cabeça (pequena, gigante, cabeça isolada, vacúlos); alterações da cauda (inserção, dupla, enrolada na cabeça). Espermatozoide anormais 03/04/2019 12 Conceito: é o produto de secreção dos testículos e glândulas sexuais acessórias, caracterizado pela presença do espermatozoide, sendo liberado no momento da ejaculação Sêmen Espermatozóides: – células altamente especializadas cuja função é transportar 50% do material genético parterno para dentro do oócito (fecundação) Plasma seminal: – parte líquida do ejaculado cuja função é promover a manutenção/viabilidade espermática, preservando sua capacidade de fecundação Constituição Hialuronidase: promove a dispersão das células do cumulus oophorus que rodeiam o oócito. Sêmen Enzima penetradora da corona radiata: dispersa as células da corona radiata que envolve o oócito. Acrosina: promove a penetração do espermatozóide através da zona pelúcida. Enzimas hidrolíticas Fonte do plasma seminal: testículos, epidídimo, glândulas acessórias do macho Plasma Seminal Plasma Seminal Composição: água, substâncias inorgânicas e orgânicas. Substâncias Inorgânicas: íons na forma livre Na, K, Ca, Mg, Fe, Cu, S, Zn, e P. a) Mantém o equilíbrio iônico do meio; b) Assegura as condições metabólicas durante e após a formação do sptz; c) Motilidade espermática (Na, Ca); d) Ativação de enzimas ( K, Mg); Plasma Seminal Composição: água, substâncias inorgânicas e orgânicas. Substâncias Orgânicas: a) Carboidratos: 1- Frutose sêmen bovino (principal fonte vesícula seminal; 2- Glicerilfosforilcolinaoriginada principalmente dos ácidos graxos (suíno); 3- Ácido cítrico originado das glândulas vesiculares (bovinos); 4- Ácido lático metabolismo da frutose. Plasma Seminal Composição: água, substâncias inorgânicas e orgânicas. Substâncias Orgânicas: b) Vitaminas: Vitamina do complexo B; Vitamina C (ácido ascórbico). 03/04/2019 13 Volume de sêmen Gametogênese Ovogênese Espermatogênese Meiose iniciada continuamente em uma pop. mitoticamente ativa de céls. tronco. 64 gametas produzidos por meiose. Meiose é completada em dias ou semanas. Meiose e diferenciação continuam sem que haja parada no ciclo celular. Meiose iniciada somente em uma pop. finita de células. Um gameta produzido por meiose. Término da meiose é atrasado em anos. Meiose para durante a prófase I e é reiniciada somente em uma pequena pop. de céls. Órgãos reprodutivos? REVISÃO O que são túbulos seminíferos? Constituição? O que é espermatogênese e como é realizada? SPG-1 SPG-2 SPG-3 SPG-4 SPG-intermediária SPG-Tipo B SPC 1ário. SPC 2ário. Espermátides Qual o processo da espermiogênense? Controle hormonal Constituição dos SPTZ
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