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Contabilidade Avançada Curso Foco Prof. Heloisa Lordello 08.2014 1 Teste de Impairment Análise daRecuperabilidade Art. 183................ ........................... III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250,pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; 2 Teste de Impairment Análise daRecuperabilidade Art. 183................ ........................... § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 3 Teste de Impairment Recuperabilidade A análisedarecuperabilidadevisa a assegurar que os ativos NÃO estejam registrados contabilmente por um valor SUPERIOR àquele PASSÍVEL DE SER RECUPERADO por seu uso ou por venda(valor justo liquido de despesa de venda). Havendo evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, deve-se imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas (impairment). 4 Teste de Impairment Valor justo líquido de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas menos as despesas estimadas de vendas(ex. tributos, legais, remoção e gastos diretos incrementais). Unidade geradora de caixa- Menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa(normalmente independente de outros ativos ou grupos de ativos). 5 Teste de Impairment Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou da unidade geradora de caixa.(não deve incluir atividades de financiamento e tributos sobre a renda). 6 Dividendos Lei 6404/76 Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa que, na data do ato de declaração do dividendo, estiver inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação. § 1º Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por via postal para o endereço comunicado pelo acionista à companhia, ou mediante crédito em conta-corrente bancária aberta em nome do acionista. § 2º Os dividendos das ações em custódia bancária ou em depósito nos termos dos artigos 41 e 43 serão pagos pela companhia à instituição financeira depositária, que será responsável pela sua entrega aos titulares das ações depositadas. § 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembléia-geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social. 7 Dividendos Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar (art. 197); III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) 8 Dividendos Lei 6404/76 Art. 189 – Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda. Parágrafo único: O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de Lucros e pela reserva legal, nessa ordem. 9 Dividendos Lei 6404/76 RESERVA LEGAL A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. RESERVAS ESTATUTÁRIAS As reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório. 10 Dividendos Lei 6404/76 RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. RESERVA DE LUCROS A REALIZAR No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. 11 Dividendos Lei 6404/76 RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO Para atender a projetos de investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos lucros do exercício. Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento de capital aprovado pela assembléia geral. LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS O saldo credor representa a parcela do resultado da empresa não destinada especificamente. O saldo devedor - prejuízos acumulados, representa o saldo dos resultados negativos da empresa e não absorvidos por reservas anteriormente existentes e que deverá ser compensado com lucros a serem auferidos futuramente. 12 Dividendos Lei 6404/76 RESERVAS DE INCENTIVOS FISCAIS A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. Base: artigo 195-A da Lei 6.404, incluído pela Lei 11.638/2007. 13 Participações societárias DEFINIÇÕES PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA acontece através da: comprade ações, (S/A). compra de cotas de participação do capital social, (Ltda.). 14 Participações societárias DEFINIÇÕES Ações ou cotas É a menor parte na qual o capital social de uma entidade é divisível. 15 Participaçõessocietárias DEFINIÇÕES A investidora pode contabilizar seus investimentos em participações societárias como: instrumentos financeiros ou; investimentos em coligadas, controladas ou controladas em conjunto 16 Participações societárias DEFINIÇÕES Métodos contábeis que serão adotados para avaliar esses investimentos: Método do custo menos perda porirrecuperabilidade; Método de equivalência patrimonial; 17 Participações societárias DEFINIÇÕES Controladas– São entidades investidas sobre as quais a investidora exerce o efetivo controle, diretamente ou por intermédio de outras controladas. Entende-se por “controle efetivo” a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores, de forma permanente. CPC-PMEseções 14 e 15,CPCs18 e 19 18 Participações societárias DEFINIÇÕES Coligadas– é uma entidade sobre a qual o investidor teminfluência significativaou que participe com 20% ou mais do capital votante da investida, tal fato, evidencia a presunção de que o investidor tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. CPC-PME e CPCs,Art. 243.§ 1o(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 19 Participações societárias DEFINIÇÕES Influência significativa É o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas. 20 Participações societárias DEFINIÇÕES Influência significativa Art. 243. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 4o Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. § 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de vinte por cento ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. 21 Participações societárias DEFINIÇÕES Influências Significativas participação nas deliberações sociais, inclusive com a existência de administração comum; poder de eleger ou destituir ao menos um de seus administradores; volume significante de transações, fornecimento de assistência técnica ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora; 22 Participações societárias DEFINIÇÕES Valor Justo– valor pelo qual um ativo poderia ser negociado, ou um passivo liquidado, existindo um conhecimento amplo e disposição nas partes envolvidas, em uma transação em que não há favorecidos. 23 Participações societárias DEFINIÇÕES A melhor evidência deValor Justoé a existência de preços cotados emMercado Ativo. 24 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Controleé o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade deforma a obter benefícios de suas atividades. 25 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Controladaé a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, e titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Art. 243.§ 2º(Redação dada pela Lei nº 6.404/76) 26 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Exemplode Controle com percentual inferior aos 50% A proporção máxima de AÇÕES PREFERENCIAIS sobre o TOTAL DE AÇÕES é de 50%, não existindo limite mínimo. Lei 10.303/01 art. 15 parágrafo 2º. Caso as ações ordinárias estejam muito pulverizadas, uma investidora poderá ter controle sobre uma investida com menos de 50% do CAPITAL VOTANTE. 27 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Controle conjuntoé o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle, os empreendedores (joint venture). 28 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Método de equivalência patrimonialé o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida. O resultado do período do investidor deve incluir a parte que lhe cabe nos resultados gerados pela investida. 29 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Exemplos de Controles Subsidiaria Integral Ocorrequando a investidora possui 100% das ações com Direito a Voto. 30 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Primeira Situação Cia Central 100% do CV Cia Alfa Alfaé uma subsidiaria integral da Central. Alfa é uma controlada direta da Central 31 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Segunda Situação Cia Central 80% do CV Cia Alfa Alfanão é uma subsidiaria integral, mas uma controlada direta da Central. 32 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Terceira Situação Cia Central 60% do CV Cia Alfa 80% do CV Cia Beta Cia Central controla indiretamente Beta através de Alfa já que Alfa e controladora direta de Beta. 33 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Quarta Situação Cia Central detém 70% do CV da Cia Alfa e 20% do CV da Cia Beta Cia Alfa detém 40% do CV da Cia Beta CiaCentral controla a Cia Beta, já que, na assembléia da Cia Beta, o que predomina é a decisão da SOMA da participação da Cia Central na Cia Beta (20%) + (40%) de participação da Cia Alfa na Cia Beta. 34 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Supremacia do Controle sobre aPropriedade A Cia Central detém 20% do patrimônio da Cia Beta, e detém 70% de 40% (ou seja, 28%) da Cia Beta via Cia Alfa. Logo a Cia Central detém 48% do patrimônio da Cia Beta, entretanto, a Cia Central controla a Cia Beta com 60% do poder de voto. 35 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS De acordo com a nova redação dada ao artigo 248 pela Lei 11.941/09, os investimentos serão avaliados pelo MEP quando: Nobalanço patrimonial da companhia, houver investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. AVALIAÇÃO PELO MEP Lei 11.941/09 36 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Casos A Cia Central possui um PL de $ 18000 e adquiriu participações societárias nas Cias Alfa, Beta e Gama. Existem somente ações ordinárias. 37 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Investida % Participação Valor Pago Valor Patrimonial Ágio ou Deságio Cia Alfa 51% 1300 1300 0 Cia Beta 18% 400 400 0 Cia Gama 36% 1000 1000 0 Total 2700 2700 0 A investidora, Cia Central, adquiriu as participações apresentada a seguir e, não existe influência na administração da Cia Beta: Situação 1 38 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Empresas Classificação Cia Alfa Controlada Cia Beta Cia Gama Coligada Procedimentos: Verificar: é Controlada ou Coligada; há influência na administração das investidas ou se a participação e superior a 20% do capital votante Obs: Caso não exista influência na investida e a participação for inferior a 20%, a investida não será considerada uma coligada. Situação 1 39 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Cia Alfa Será avaliada pelo MEP, porque o investimento é em uma CONTROLADA Cia Beta Será avaliada pelo Método do Custo, não é uma coligada Cia Gama Será avaliada pelo MEP, porque o investimento é em uma COLIGADA com participação superior a 20%, e, neste caso, pressupõe haver influência na administração Conclui-se que: Situação 40 INVESTIMENTOS EM COLIGADAS E CONTROLADAS Classificação das participações societárias Participações em Controladas e Coligadas – Ativo Não-Circulante subgrupo Investimento. Outras Participações – Ativo Circulante ou Não-Circulante subgrupo Realizável a Longo Prazo ou Investimento, vai depender do interesse da empresa investidora – Neste caso deverão apresentar a expressão“Temporária (os)”. 41 Cálculo da Equivalência Patrimonial apura-se o valor dos investimentos após a equivalência patrimonial, multiplicando-se o PL da empresa investida pelo percentual de participação no capital da mesma, pela investidora; o valor da equivalência patrimonial será obtido pela diferença entre o valor após a equivalência patrimonial (item a) e o saldo do investimento no razão contábil. CÁLCULO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 42 CÁLCULO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Empresa PL % Part. Capital Total Categoria Valor após Equivalência Valor Contábil do Investimento Valor Equivalência Alfa 28.200 20% Coligada 5.640 2.500 3.140 Beta 48.000 25% Coligada 12.000 8.150 3.850 Gama 12.000 60% Controlada 7.200 8.900 (1.700) Total 5.290 Exemplo: 43 Os investimentos avaliados pelo método de custo são mantidos por seu valor histórico. A investidora não altera o valor contábil do investimento em função da investida ter apurado lucro ou prejuízo. Os dividendos declarados pela investida são contabilizados como receita na investidora. Método do custo 44 Consolidação Objetivos: Apresentar a posição do grupo em relação ao mundo exterior através de uma única peça contábil; Permitir aos usuáriosavaliara posição do resultado das operações e das mutações na posição financeira e econômica do grupo. 45 Consolidação Grupo econômico É representado por um conjunto de entidades que estejam direta ou indiretamente sob o mesmo controle acionário. 46 Consolidação Demonstrações Contábeis do Grupo Econômico Deverãoser apresentadas como se fosse uma única entidade econômica.CPC36 (R3) 47 Consolidação Consolidação Aconsolidação só se aplica aos investimentos em controladas. 48 Consolidação Obrigatoriedade Para todas as sociedades por ações, mesmo as fechadas, inclusive as limitadas, se divulgarem informações 49 Consolidação Técnicade Consolidação 50 - Agrupamento de saldos Faz-se a somatória dos saldos dos demonstrativos da controladora e das controladas sem considerar quaisquer ajustes, surgindo desta forma “novo balanço” e “nova demonstração de resultados”. A padronização dos planos de contas (controladora e controladas), evitará reclassificações de contas. Consolidação 51 Ajustes de eliminações do consolidado Para a determinação dos ajustes de eliminações do consolidado são utilizados, na prática, alguns controles que asseguram a integridade dos ajustes, tais como: conciliações periódicas de saldos intercompanhias; informações sobre a totalidade de transações intercompanhias (ex. receitas/despesas); detalhes sobre a participação acionária nas controladas; detalhes sobre os lucros não realizados; evidenciar de forma clara e ordenada os ajustes necessários; e estabelecer disciplinas e datas-limite para obtenção dos dados junto às controladas. Consolidação 52 Consolidação Ajustesde Eliminações 53 Investimentos Na consolidação, os investimentos nas subsidiárias são eliminados contra a correspondente proporção no patrimônio líquido das subsidiárias. Sendo os investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial, na ocasião da consolidação, teremos o valor dos investimentos registrados pela controladora na mesma proporção de participação no patrimônio líquido das controladas. Ajuste no consolidado: D: Patrimônio Líquido - controlada C: Investimentos - controladora. Consolidação 54 Saldos Intercompanhias Serão eliminadas todas as transações de débitos e créditos entre as companhias do grupo. Ajuste no consolidado D: Contas a Pagar - empresas do grupo. C: Contas a receber - empresas do grupo. Consolidação 55 Lucros nos Estoques não Realizados São decorrentes das operações de compra e venda entre a controladora e controladas. Na apuração do saldo de estoques no consolidado, somamos os saldos do estoque da controladora e das controladas e deduzimos a parcela de lucros não realizados nos estoques, por não ter sido transacionado com terceiros. Para a eliminação dos lucros não realizados nos estoques, vem-se adotando o critério de estimar a margem de lucros. Ela pode ser obtida através dos controles da contabilidade, ou através da demonstração de resultados das empresas. Ajuste no consolidado D: Vendas C: Custo de vendas C: Estoques Consolidação 56 Lucros no ativo imobilizado não realizados Devem ser tratados isoladamente, devido às seguintes peculiaridades: - caráter permanente e - são depreciados normalmente. Na transação, deve ser determinado o lucro na operação. Este lucro terá idêntico tratamento ao dos estoques. É importante se manter um controle contábil permanente para cada transação, com o intuito de se eliminarem, nos exercícios subseqüentes, as parcelas de lucros e respectiva depreciação. Consolidação 57 Participação dos acionistas não controladores Ocorre quando a companhia controladora não possui, direta ou indiretamente, a totalidade das ações da controlada. A participação dos não controladores deve ser apresentada no balanço patrimonial consolidado dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. Consolidação 58 Combinação de negócios Conceitos É uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independentemente da forma jurídica da operação. 59 Combinação de negócios Lei 6404/76 Conceitos Incorporação – operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações (artigo 227 da Lei 6404/76). Situações: Incorporada deixa de existir Incorporadora permanece com sua personalidade jurídica Fusão – operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da Lei 6404/76). 60 Combinação de negócios Lei 6404/76 Situações: a) Fusionadas se extinguem b) Cria-se nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas. Cisão – operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (artigo 229 da Lei 6404/76). Situações: a) cisão total, a sociedade cindida extingui-se b) cisão parcial, capital reduz e a personalidade jurídica mantém-se. Cisão Incorporação 61 Combinação de negócios Lei 6404/76 Situações: a) Fusionadas se extinguem b) Cria-se nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas. Cisão – operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (artigo 229 da Lei 6404/76). Situações: a) cisão total, a sociedade cindida extingui-se b) cisão parcial, capital reduz e a personalidade jurídica mantém-se. Cisão Incorporação 62 Combinação de negócios Lei 6404/76 Situações: a) Fusionadas se extinguem b) Cria-se nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas. Cisão – operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (artigo 229 da Lei 6404/76). Situações: a) cisão total, a sociedade cindida extingui-se b) cisão parcial, capital reduz e a personalidade jurídica mantém-se. Cisão Incorporação 63 Combinação de negócios Lei 6404/76 O Método de aquisição se refere à situação na qual o adquirente deverá reconhecer, na data de aquisição, os ativos líquidos do negócio adquirido(composto pelos ativos identificáveis da empresa adquirida deduzido dos passivos da empresa adquirida que foram assumidos), bem como determinar o goodwil(ou um ganho por compra vantajosa). O goodwil é um ativo intangível e representa um excesso de valor (excesso do valor atribuído ao negócio sobre o valor justo dos ativos líquidos), por esse motivo, subsequentemente à data da aquisição, ele não deve ser amortizado, mas sim testado quanto à capacidade de ele ser recuperado(teste de impairment). Ágio por expectativa de rentabilidade futura - Goodwil 64 Combinação de negócios Lei 6404/76 Ganho por compra vantajosa – Diferença negativa ou seja, se for menor do que os ativos líquidos do negócio adquirido. Lançada imediatamente no Resultado do período do adquirente. Goodwill é um ativo que representa benefícios econômicos futuros resultantes dos ativos adquiridos em combinação de negócios, os quais não são individualmente identificados e separadamente reconhecidos. É a diferença positiva, ou seja, se for maior do que os ativos líquidos do negócio adquirido. 65 Combinação de negócios Lei 6404/76 A norma exige aplicação do método de aquisição o qual integra os seguintes passos: 1º - Identificar a adquirente 2º Determinar a data de aquisição -3º Reconhecer os ativos identificáveis adquiridos, os passivos acumulados e qualquer participação de não controladores na adquirida; -4º Mensurar os ativos identificáveis adquiridos, os passivos acumulados e qualquer participação não controlada na adquirida. 66 Combinação de negócios Lei 6404/76 -3º Reconhecer os ativos identificáveis adquiridos, os passivos acumulados e qualquer participação de não controladores na adquirida; Atender as definições de ativo e Passivo - Ativo ser identificável(separado ou dividido da entidade) e ser vendido, transferido, etc. 67 Combinação de negócios Lei 6404/76 -4º Mensurar os ativos identificáveis adquiridos, os passivos acumulados e qualquer participação não controlada na adquirida. Regra geral : Valor justo Para os ativos líquidos do negócio adquirido, como para a participação dos não controladores e para os componentes da contraprestação dada em troca do controle do negócio adquirido que não dinheiro. Exceção: Não controladores – Valor justo dessa participação na data de aquisição. 68 Conversão de Demonstrações Contábeis em moeda estrangeira CPC(02) Adoção: Na contabilização de transações e saldos em moedas estrangeiras; Na conversão de Resultados e do Balanço Patrimonial de operações no exterior que são incluídas nas DCs de uma entidade por meio de consolidação ou pela aplicação do método de equivalência ; Na conversão de resultados e do balanço patrimonial de uma entidade para uma moeda de apresentação. 69 Conversão de D.C. em moeda estrangeira CPC(02) Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis. Na elaboração das demonstrações contábeis cada entidade deve inicialmente determinar sua moeda funcional. Moeda funcional é a moeda que servirá de base para a entidade efetuar a escrituração mercantil de suas transações. É a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. Normalmente é a moeda do país onde a empresa esteja sediada. 70 Conversão de D.C. em moeda estrangeira CPC(02) Tratamento contábil de transações e de saldos em moeda estrangeira Operação que é feita ou que exige liquidação em uma moeda estrangeira e inclui: a) Compra e venda de produtos ou serviços, cujo preço é estabelecido em moeda estrangeira ; b) Empréstimos em moeda estrangeira c) Direitos a receber e dívidas a pagar em moeda estrangeira d) Outros passivos/ativos estabelecidos em moeda estrangeira 71 Conversão de D.C. em moeda estrangeira CPC(02) Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações são apresentadas. Itens monetários – taxa de câmbio de fechamento . Itens não monetários – taxa de câmbio da data da transação. Ganho ou perda cambial – Reconhecidas no Resultado do exercício 72 Conversão de D.C. em moeda estrangeira CPC(02) Tratamento contábil de conversão das demonstrações contábeis para moeda de apresentação As demonstrações contábeis podem ser apresentadas em uma moeda diferente da moeda funcional Ativos e passivos são convertidos pela taxa de fechamento(taxa de câmbio da data do balanço) O PL inicial corresponderá ao saldo final do período anterior e as mutações durante o período serão convertidas pela taxa da data em que ocorrerem . Receitas e despesas são convertidas pela taxa na data da transação(ou média do período, se aplicável). As variações cambiais serão reconhecidas no PL – Ajuste acumulado de conversão 73
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