Buscar

07 - Prática 918081-7-Hidraúlica-rev0

Prévia do material em texto

RELATÓRIO DE 
 PRÁTICA LABORATORIAL 
 
 
 
ALUNO: ATILA FELIPE ONAYA RA: 1126044 
PÓLO:SÃO PAULO BRÁS SP 
CURSO: ENGENHARIA CÍVIL ETAPA: 5 
DATA: 30/03/2019 CARGA HORÁRIA: 2h 
DISCIPLINA: HIDRÁULICA 
PROFESSOR: MARIO CONCEIÇÃO OLIVEIRA 
 
QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA 
PRATICA LABORATORIAL Nº: 
_________918081-7_________________ 
C.H.: 
___2___h 
DATA: 
30/03/2019 
INTRODUÇÃO: 
O escoamento de fluidos por canais abertos é de amplo uso da humanidade, desde tempos 
remotos essa técnica é utilizada em: drenagem urbana, redes de irrigação, calhas, entre outros. Os 
tipos de restrições que são impostas ao escoamento influenciam a vazão e velocidade, surge dai a 
necessidade de realizarmos experimentos e correlações teóricas para estimarmos esses parâmetros, o 
presente relatório faz estudo de uma restrição trapezoidal. 
OBJETIVOS: 
Determinar e comparar a vazão de um canal com vertedor de seção triangular com ângulo 
central de 90°. 
MATERIAL: 
• Bancada hidráulica com canal de seção retangular de acrílico transparente. 
 
Figura 1: Bancada de testes (Fonte: Própria autoria). 
• Trena 
 
Figura 2: Trena (Fonte: relatório da prática) 
• Calculadora 
 
Figura 3: Calculadora (Fonte: Própria autoria) 
• Insumo água 
 
 
 
 
METODOLOGIA: 
A metodologia seguida foi a descrita no relatório de prática: 
a. Instalar o vertedor triangular na parte final do canal e iniciar o funcionamento do 
canal. Para iniciar o experimento, aguardar até que a altura da água ao longo do 
canal esteja constante. 
b. Com o uso de uma trena, medir a altura da lâmina de água (Y) distante 80cm a 
montante do vertedor. Medir a altura do fundo do canal com o ponto mais baixo do 
vertedor triangular (C). 
c. O valor da altura da água em relação à soleira do vertedor (H) será o seguinte: 
 
d. Determinar a vazão medida pelo vertedor retangular através da seguinte fórmula: 
 
e. Em um ponto distante 2,00 metros a montante do vertedor, colocar o tubo de Pitot na 
altura que corresponda a 60% da profundidade total nesta seção. Fazer a leitura da 
diferença de altura entre o nível de água no Tubo de Pitot e o nível de água no canal 
(Z). 
f. Determinar a Velocidade Média (Vm) de escoamento através da seguinte fórmula: 
 
g. Determinar o valor da Vazão Medida através da seguinte fórmula: 
 
h. Anotar os valores medidos e calculados na Tabela 2. 
i. Repetir o experimento cinco (5) vezes. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
Realizando os procedimentos descritos anteriormente chega-se aos seguintes resultados 
Tabela 1: Resultados experimentais. 
Ensaio Y (m) C (m) H (m) 
Qcal 
(m³/s) 
Z (m) Vm (m/s) 
Qmed 
(m³/s) 
1 0.061 0.030 0.031 2.37E-04 0.035 0.83 6.06E-03 
2 0.077 0.030 0.047 6.70E-04 0.043 0.92 8.48E-03 
3 0.087 0.030 0.057 1.09E-03 0.048 0.97 1.01E-02 
4 0.091 0.030 0.061 1.29E-03 0.047 0.96 1.05E-02 
5 0.100 0.030 0.070 1.81E-03 0.047 0.96 1.15E-02 
 
Tal qual o experimento 6 esse experimento apresentou erros muito elevados, como a fórmula 
calculada apresenta nível de confiança maior que o medido, podemos descartar as vazões medidas. 
Fazendo o calculo inverso da altura Z esperada para o manômetro teríamos: 
 
Fazendo para o primeiro ponto o valor de Z seria de 0.05mm medida impossível de ler. 
Provavelmente a formulação do tubo de pitot está equivocada. 
 
 
 CONCLUSÃO: 
Os resultados medidos e os calculados não apresentaram aderência alguma, contudo o 
experimento propiciou a verificação do que ocorre com o escoamento em caso de obstrução do canal, 
verificou-se a elevação de até 10 vezes da lâmina d’água para uma mesma vazão do canal sem 
obstrução. 
Além do exposto anteriormente se compararmos esse experimento com o 6, pode-se notar que 
para mesmas vazões a altura da lâmina d’água em canais trapezoidais é menor que canais 
retangulares, oque é intuitivo se pensarmos no diâmetro molhado maior dos canais trapezoidais. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
AZEVEDO NETO, JOSÉ M.D. Manual de Hidráulica. São Paulo: E. Blücher, 1982. 
PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica básica. São Paulo. Edusp. 2001 
BAPTISTA, MÁRCIO. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo Horizonte. UFMG. 
2016

Continue navegando