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AnaFin 11a Ed - Cap3 [Modo de Compatibilidade]

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Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
Capítulo 3
NORMAS SOBRE 
DEMONSTRAÇÕES 
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
1
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
I. Formas de organização de empresas
II. Ambiente normativo contábil
III. Obrigatoriedade das demonstrações contábeis
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
2
III. Obrigatoriedade das demonstrações contábeis
IV. Compreensão do Princípios Contábeis Geralmente Aceitos -
PCGAs
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
� Formas de organização de empresas
� Contexto contábil brasileiro
� Obrigatoriedade das demonstrações
AGENDA
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
3
� Princípios Contábeis Geralmente Aceitos
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
� Código Civil – Lei 10.406, de 10-01-2002 trata das formas de 
organização de empresas.
� Empresário é aquele que exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para produção ou circulação de bens ou 
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
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serviços, sendo obrigatório sua inscrição no Registro Público de 
Empresas Mercantis.
� A sociedade empresária é aquela que tem por objetivo o exercício 
da atividade própria de empresário.
� Sociedade Simples tem sua inscrição no Registro Civil de Pessoas 
Jurídicas do local de sua sede.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
� Análise financeira do empresário leva o analista a lidar 
com informações menos organizadas. Patrimônio do 
proprietário se confunde com o da empresa.
� Sociedade limitada (Ltda.) compreende grande parte das 
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
5
empresas brasileiras. Maioria tende a ser de médio e 
pequeno porte, com estrutura de contabilidade nem 
sempre adequada para gerenciamento dos negócios e 
usuários externos. 
� Sociedade Anônima (S/A) concentra as grandes 
empresas. Tendência para maior quantidade e qualidade 
das informações contábeis (Lei 6.404/76 e modificações). 
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
EMPRESÁRIO
Não Em comum
Personificada Em conta de participação
Empresárias Simples
Limitada sim sim
Podem ser
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
6
Limitada sim sim
Fechada deve não
Anônima Aberta deve não
Personificada Nome coletivo sim sim
Comandita simples sim sim
Comandita por ações sim não
Cooperativas não deve
SOCIEDADE
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
‘FIRMA INDIVIDUAL’ ou EMPRESÁRIO
� Empresa de uma pessoa;
� Normalmente muito pequenas.
Vantagens
� Todo lucro é do dono e manutenção de sigilo;
� Facilidade de dissolução.
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
7
� Facilidade de dissolução.
Desvantagens
� Responsabilidade ilimitada do dono;
� Limitação na obtenção de fundos;
� Proprietário realiza maioria das atividades;
� Pouca oportunidade para empregados;
� Desaparece com a morte do dono.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
SOCIEDADE LIMITADA
Vantagens
�Mais fundos que as firmas individuais;
�Mais facilidade de obtenção de empréstimos;
� Retém bons empregados.
Desvantagens
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
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Desvantagens
� Sócios pode precisar cobrir recursos de outros;
� Descontinuidade com morte de um sócio;
� Dificuldade para transferir a sociedade;
� Dificuldade para obter grande escala de operação.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
SOCIEDADE ANÔNIMA
Vantagens
� Obtenção de fundos pela venda de ações;
�Maior facilidade de transferência das ações;
� Vida mais longa da empresa;
� Pode ter administração profissional;
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
9
� Pode ter administração profissional;
�Maior capacidade de expansão.
Desvantagens
�Mais impostos (tributação de lucros e dividendos);
� Gastos organizacionais e de informação;
� Controle governamental, dificuldade de sigilo.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CONTEXTO CONTÁBIL BRASILEIRO
� Código Civil Brasileiro (Lei 10.406, 10-01-02)
� Lei 6.404/76, modificada pela Lei 11.638/07, 11.941/09...
� Alinhamento com padrões internacionais
ESTRUTURA DE INFORMAÇÕES
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
10
� CVM pode emitir normas que estejam de acordo com o IASB
(International Accounting Standards Board) 
� Faculta às companhias fechadas sua adoção
� Obriga empresas de grande porte a escrituração
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de 
esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
- ABRASCA;
- APIMEC NACIONAL;
- BOVESPA;
- Conselho Federal de Contabilidade;
- FIPECAFI; e
- IBRACON. 
Em função das necessidades de:
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
11
Em função das necessidades de:
- convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de 
elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e 
decisões, redução de custo de capital);
-centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas 
entidades o fazem);
- representação e processo democráticos na produção dessas informações 
(produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, 
governo). (fonte: www.cpc.org.br - 10/08/11)
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos 
seguintes órgãos:
- Banco Central do Brasil;
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
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12
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
- Secretaria da Receita Federal;
- Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
(fonte: www.cpc.org.br - 10/08/11)
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CONTEXTO CONTÁBIL BRASILEIRO
BOVESPA E OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA
� Companhias Nível 1
� Companhias Nível 2
Novo Mercado
ESTRUTURA DE INFORMAÇÕES
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
13
� Novo Mercado
� Oferta pública que possibilite dispersão do K
� Balanças segundo princípios contábeis internacionais
� Disclosure
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
Lei 6.404/76, modificada pela Lei 11.638/07 e 11.941/09, .....
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar.. situação do 
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial (BP);
II - demonstração das mutações do patrimônio líquido DMPL;
III - demonstração do resultado do exercício (DRE);
IV - demonstração do fluxos de caixa (DFC);
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (DVA). 
OBRIGATORIEDADE
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
14
Para as sociedades de grande porte, assim entendidas aquelas que tenham ativo 
total superior a R$ 240 milhões e receita bruta superior a R$ 300 milhões (art. 3º 
da Lei nº 11.638/2007), tornou-se obrigatória a manutenção da escrituração e 
elaboração dasdemonstrações financeiras com observância aos dispositivos da 
legislação societária.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
Critérios a serem seguidos pelos contadores para registros e 
divulgação de informações. Busca da convergência para os 
critérios internacionais. 
--------------------
USA
Gennerally Accepted Accounting Principles (US GAAPs) 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
15
Gennerally Accepted Accounting Principles (US GAAPs) 
--------------------------------------------------
IASB (International Accounting Standards Board)
Gennerally Accepted Accounting Principles (GAAPs)
--------------------------------------------------
BRASIL
Princípios Contábeis Geralmente Aceitos
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
A Resolução CFC Nº 1.121/08 aprovou a NBC T 1 – Estrutura 
Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis (ao mesmo tempo em que 
revogou a Resolução CFC Nº. 785/95.
A Resolução CFC Nº 1.121/08 Corresponde ao 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
16
A Resolução CFC Nº 1.121/08 Corresponde ao 
Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual, 
do CPC e à Deliberação CVM 539/08, ou seja, os três 
documentos têm o mesmo conteúdo. 
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
A nova estrutura do pensamento contábil, apresenta o seguinte 
formato:
Pressupostos Básicos
• Regime de Competência
• Continuidade
Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
• Compreensibilidade
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
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• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• Comparabilidade
Limitações na Relevância e na Confiabilidade da Informação
•Tempestividade
•Equilíbrio entre custo e benefício
•Equilíbrio entre as características qualitativas relevantes ..
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Representação 
Adequada
Primazia da 
Essência sobre 
a Forma
C
O
M
P
A
R
A
B
I
L
I
D
A
D
E
EQUILÍBRIO ENTRE CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
EQUILÍBRIO ENTRE CUSTO E BENEFÍCIO
TEMPESTIVIDADELIMITAÇÕES NA 
RELEVÂNCIA E NA 
CONFIABILIDADE DA 
INFORMAÇÃO
CARACTERÍSTICAS 
C
O
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S
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Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
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Neutralidade
Prudência
Integridade
PRESSUPOSTOS 
BÁSICOS
C
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P
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B
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A
D
E
REGIME DE 
COMPETÊNCIA
CONTINUIDADE
CARACTERÍSTICAS 
QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
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A
D
E
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
• REGIME DE COMPETÊNCIA: Considera as receitas e as despesas 
na competência de sua ocorrência, independente dos respectivos 
recebimentos e pagamentos.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
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• CONTINUIDADE: Considera a empresa como uma entidade que 
continuará em atividade, salvo se existam evidências em contrário.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• Comparabilidade
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
20
• Comparabilidade
-------------
Compreensibilidade (Understandability): condição básica de utilidade 
da informação; requer do usuário das DCs certo conhecimento de 
negócios para um adequado uso das informações.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• Comparabilidade
-------------
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
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21
-------------
Relevância, característica qualitativa da informação; sua importância 
para a tomada de decisão pelo seu usuário. Esta relevância pode 
estar associada à necessidade de fazer previsões, por exemplo, 
independente de sua materialidade. 
Materialidade: importante característica (porém não a
única) para ser relevante; relevância quantitativa.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• Comparabilidade
-------------
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
22
-------------
Confiabilidade: compreende um conjunto de princípios que dão 
suporte à confiabilidade das DCs. Qualidade da informação contábil. 
Características ou atributos para confiabilidade:
*Representação Adequada
*Primazia da Essência sobre a Forma
*Neutralidade
*Prudência
*Integridade
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
• Confiabilidade
-------------
Representação adequada: os dados contábeis devem refletir aquilo a 
que eles se propõem. Muitos dos valores expressos nas DCs 
podem não se confirmar devido aos seus riscos.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
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Primazia da essência sobre a forma: visão revolucionária; poderá 
provocar polêmica jurídica. Lógica econômica, independente de 
aspetos formais. Ex.: a contabilização de uma transação de leasing 
financeiro como ativo da empresa.
Neutralidade: preocupação no sentido de a contabilidade não induzir 
terceiros com informações inverdadeiras. Neutralidade e 
Representação Adequada podem se sobrepor.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
• Confiabilidade
-------------
......
Prudência: segue uma linha conservadora, na representação dos 
ativos e passivos da empresa; tem como finalidade retratar uma 
visão cautelosa do patrimônio e dos resultados empresariais; adota 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
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visão cautelosa do patrimônio e dos resultados empresariais; adota 
o critério de menor valor para itens do ativo e das receitas e o de 
maior valor para itens do passivo e das despesas, em caso de 
dúvida.
Integridade: conduta de apresentação da informação contábil de forma 
completa, confiável e sem distorção. Representação Adequada, 
Neutralidade e Integridade tem fronteiras muito tênues entre elas.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• Comparabilidade
-------------
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
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-------------
Comparabilidade: uso da informação de forma evolutiva; identificação 
de tendências; pode ser aplicada para uma mesma empresa na 
análise de sua evolução histórica ou para um conjunto de empresas 
de um mesmo segmento na busca de benchmarking; necessidade 
de manutençãodos critérios de avaliação de ativos (por exemplo) 
para permitir a comparação dos números numa série histórica. A 
manutenção de critérios não deve prejudicar a atualização de 
procedimentos contábeis.
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
LIMITAÇÕES NA RELEVÂNCIA E NA CONFIABILIDADE DA 
INFORMAÇÃO
Tempestividade: as informações das demonstrações contábeis devem 
atender aos seus usuários com a rapidez necessária, mantida a sua 
confiabilidade.
Equilíbrio entre Custo e Benefício: o benefício da informação deve 
ser superior ao seu custo; cabe a reflexão sobre o fato de que os 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
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ser superior ao seu custo; cabe a reflexão sobre o fato de que os 
custos da informação não irão recair necessariamente sobre os 
respectivos usuários; conceito de difícil mensuração.
Equilíbrio entre Características Qualitativas: princípio (ou uma 
restrição) que intuitivamente parece fazer sentido, porém em termos 
práticos é difícil de ser explicado. A idéia de não valorizarmos uma 
característica em excesso, em relação à outra ou às outras. 
Capítulo 3 – Normas sobre demonstrações contábeis
MATERIAL EXCLUSIVO
PARA SUPORTE AO PROFESSOR 
USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS,
EDITORA ALTAS - SÃO PAULO 
Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed
José Pereira da Silva - ATLAS
27
EDITORA ALTAS - SÃO PAULO 
AUTOR: JOSÉ PEREIRA DA SILVA

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