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DESAFIO PROFISSIONAL 8 PERIODO 14-10 10h54

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO DE JUAZEIRO (BA)
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
BENEDITA COELHO RIBEIRO		RA: 2803856117
CARLOS ROBERTO GOMES		RA: 1299105549
ELIANA BISPO GAMA 			RA: 1709980515
HÉRCULES FERREIRA DA SILVA		RA: 1709133366
DESAFIO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE
JUAZEIRO – BA
2018
BENEDITA COELHO RIBEIRO		RA: 2803856117
CARLOS ROBERTO GOMES		RA: 1299105549
ELIANA BISPO GAMA 			RA: 1709980515
HÉRCULES FERREIRA DA SILVA		RA: 1709133366
DESAFIO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE
Desafio Profissional apresentado como requisito para avaliação das disciplinas Competências Profissionais, Contabilidade Gerencial, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Internacional, Noções de Atividades Atuariais ─ 7º período do curso de Ciências Contábeis da rede Anhanguera/Uniderp, unidade Juazeiro – Bahia. A orientação esteve sob tutoria dos seguintes professores:
Tutor EAD: Daiele Silva
Tutor Presencial: Leidiane da Silva Santos
JUAZEIRO – BA
2018
SUMÁRIO
	1
	Introdução..................................................................................................................
	04
	2
	Convergência das Normas Contábeis às Internacionais - PASSO 1.........................
	05
	2.1
	Principais RESULTADOS da aplicação do processo de harmonização...................
	06
	2.2
	Principais IMPACTOS da aplicação do processo de harmonização.........................
	09
	2.3
	Impressões dos Especialistas.....................................................................................
	10
	3
	Investimentos em Participações em outras companhias - PASSO 2........................
	11
	3.1
	Obrigatoriedade da avaliação de investimentos pelo MEP.......................................
	11
	3.2
	Instituições Financeiras e Companhias Abertas........................................................
	12
	3.3
	Apuração do Valor do Investimento - Estudo de Caso.............................................
	12
	3.3.1
	Cálculos, Lançamentos e novo Balanço Patrimonial em 01/05/2017.......................
	14
	3.3.2
	Cálculos, Lançamentos e novo Balanço Patrimonial em 31/12/2017.......................
	15
	4
	Avaliação de Desempenho Financeiro - PASSO 3...................................................
	16
	4.1
	Tipos de indicadores de rentabilidade.......................................................................
	17
	4.1.1
	Retorno Sobre o Ativo – ROA...................................................................................
	17
	4.1.2
	Retorno Sobre o Patrimônio Líquido – ROE.............................................................
	17
	4.1.3
	Margem Líquida........................................................................................................
	18
	4.1.4
	Giro do Ativo.............................................................................................................
	18
	4.2
	Estudo de Caso..........................................................................................................
	18
	4.2.1
	Demonstrações Financeiras da Empresa BRF S. A...................................................
	19
	4.2.2
	Demonstrações Financeiras da Empresa M. Dias Branco S. A.................................
	22
	5
	Seguros e Cálculos Atuarial – PASSO 4...................................................................
	33
	5.1
	Tipos de Seguro.........................................................................................................
	33
	5.1.1
	Pessoais......................................................................................................................
	33
	5.1.2
	Contra Danos.............................................................................................................
	34
	5.1.3
	Responsabilidade civil...............................................................................................
	34
	5.2
	Os quatros tipos de seguro que todo mundo deveria fazer........................................
	35
	5.3
	O contrato de seguro..................................................................................................
	35
	5.3.1
	Instrumentos formais do contrato de seguro..............................................................
	36
	5.3.2
	Características do contrato de seguro........................................................................
	36
	5.4
	Elementos essenciais do seguro.................................................................................
	37
	5.5
	Cálculo Atuarial.........................................................................................................
	37
	5.5.1
	Aplicação do Cálculo Atuarial...................................................................................
	37
	5.5.2
	Exemplo de Cálculo Atuarial.....................................................................................
	38
	6
	Considerações finais..................................................................................................
	40
	
	Bibliografia............................................................................................................................
	41
�
1 Introdução
O centro principal do trabalho de pesquisa é EXPLORAR UMA OPORTUNIDADE DE NE´GÓCIO NO RAMO DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS. a contabilidade como uma ciência social que surgiu desde épocas remotas. Com o passar do tempo ela foi se desenvolvendo, tornando-se o principal mecanismo para registro dos fatos contábeis pela humanidade.
Essa evolução passa por diversas mudanças que atingem outros ramos da contabilidade. Em geral, houve a necessidade de adequar a contabilidade brasileira à internacional. Isso decorreu da dificuldade dos investidores estrangeiros em analisarem as demonstrações financeiras mediante práticas contábeis diferentes. Por isso, foi necessária a harmonização da contabilidade nacional às práticas contábeis internacionais. Dentro desse novo modelo, surgiu, por conseguinte, a necessidade de avaliar investimentos permanentes de acordo com novos métodos, tais como o Método da Equivalência Patrimonial.
É nesta seara que o Desafio Profissional traz um estudo de caso no qual os amigos Filópodis e Quarterbarros vislumbram uma oportunidade de negócio no setor de transportes de passageiros. Para isso, pretendem fundar uma empresa de capital aberto, mas estão com dificuldades para a criação e gestão da organização, e deparam-se com a seguinte problemática: “Como fazer a gestão correta da empresa desde o seu planejamento, registro, controle, até uma possível aquisição de concorrentes?”
Para responder ao questionamento e, consequentemente, assinar o contrato com a Administração Pública, tocar o negócio de modo profissional com ampla possibilidade de êxito, os futuros sócios resolvem contratar uma equipe de especialistas da Rede Anhanguera com amplos conhecimentos em Contabilidade Avançada II, Controladoria e Sistemas de Informações Gerenciais, Instituições Financeiras e Mercado de Capitais, Auditoria, Perícia, Arbitragem e Mediação e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Inclusão. Os objetivos traçados são: Preparar o Plano de Negócios, Registrar a empresa do tipo capital aberto, Implantar os controles internos, Aplicar a auditoria independente como exigência da legislação, Avaliar a possibilidade de aquisição de concorrentes seguindo parecer da Perícia Contábil.
A metodologia da pesquisa desenvolver-se-á de acordo com os seguintes passos: Criação do Plano de Negócios, Registro da empresa como Sociedade Anônima, Implantar os Controles Internos, Necessidade da Auditoria Contábil e Aplicação da Perícia Contábil.
2 Referencial Teórico
2.1 Literatura da Oportunidade de Negócio
Os amigos, conhecedores do ramo de transporte, já fazem o transporte depassageiros entre cidades da região norte da Bahia. Esse serviço executado por eles é considerado ilegal, uma vez que não há autorização do Poder Público para a devida exploração. “Transporte Público é serviço essencial prestado diretamente pelo Estado ou mediante concessão ou permissão, sempre através de licitação” (BRASIL, 1988, Art. 21).
2.2 Surgindo a oportunidade
A oportunidade surge de ideias e questionamentos do que o mercado necessita. Segundo Blog.Contaazul (2016), “Uma ideia somente se transforma em oportunidade de negócio quando seu propósito vai ao encontro de uma necessidade de mercado, ou seja, quando há potenciais clientes.
No caso atual, o negócio de transporte de passageiros justifica a oportunidade, uma vez que há uma demanda de passageiros e o mercado necessita desse serviço público.
É importante entender que a oportunidade de negócio tem um momento certo, isto é, um momento favorável. Os futuros sócios percebem isso já que conta com a transparência do setor público quando este publica o edital de licitação para a exploração do transporte de passageiros, sistema complementar, entre as cidades de Juazeiro e Pilão Arcado, conforme modelo de adital (ANEXA A) em Bahia(Comprasnet, 2018).
2.3 Avaliação estratégica
Lucke (2008) diz que a estratégia começa com metas, que surgem naturalmente da missão da entidade. As metas por sua vez, são influenciadas por uma percepção iterativa do ambiente externo e das capacidades internas da organização. Da mesma forma, as opções estratégicas disponíveis para uma empresa surgem do processo de olhar para dentro e para fora. Neste ambiente representativo que se separa o ambiente organizacional em ambiente de ação direta e de ação indireta, dentro de uma matriz denominada de SWOT. O ambiente de ação direta formado por stakeholders internos e o ambiente de ação indireta formado por stakeholders externos, grupos de fatores que influenciam e/ou são afetados pela organização. Logo, a análise SWOT tem como objetivo realizar uma investigação no ambiente externo relacionando a ele suas ameaças e oportunidades, ou seja, onde há riscos a serem evitados e oportunidades de geração de valor a ser agregado pela organização. Para o ambiente interno são levantadas as forças e fraquezas da organização, ou seja, quais as ações que geram valor econômico à empresa e quais características atrapalham o bom andamento das atividades empresariais.
3 Planejamento e elaboração do Plano de Negócio (PASSO 1)
Gerenciar uma empresa não é nada fácil. É preciso capacitação e conhecimentos de gestão de negócios. Por isso, a equipe de especialista contratada, já conhecedora do negócio a ser explorado pelos futuros sócios, resolve implantar o plano de negócios para a futura empresa. Esta ferramenta serve para trilhar um caminho a ser seguido pelos administradores, com vistas ao seu maior objetivo.
O plano de negócios é uma ferramenta de gestão que funciona como um guia para planejar um empreendimento, uma ação mercadológica ou a ampliação de uma unidade de negócio. Ajuda a mapear os objetivos e passos a serem dados para concretiza-los, reduzindo incertezas e aumentando a viabilidade do planejamento Ghermandi (2017).
3.1 Testando o modelo de negócio
Um plano de negócios bem feito não garante que o negócio vai ter sucesso. Muitas vezes um modelo bem feito pode dar errado. Por isso, para minimizar essa incerteza, o melhor é testá-lo antes.
3.1.1 Mínimo Produto Viável
Também abreviado como MVP serve para validar a ideia de negócio. Segundo Ghermandi (2017), seria realizar as primeiras vendas ou serviços para pessoas completamente desconhecidas sem investir quase nada. É conseguir as respostas que você precisa antes de investir tempo e dinheiro, o mais rápido o possível.
Para fazer este teste os especialistas mandam que os dois (02) sócios peguem seus carros, em horários diferentes, passem pelos locais já mapeados no centro das cidades e dirijam-se à cidade de destino. A passagem cobrada será no valor de R$ 60,00. O teste teve como resultado as informações do demonstrativo a seguir (tabela 1):
	Tabela 1: Teste de MVP
	Passagem
	R$ 60,00
	
	
	
	
	
	 
	Km/Litro
	10
	
	
	
	
	
	 
	Custo/Litro
	3,60
	
	
	
	
	
	 
	 
	Passageiros
	Apuração
	Km
	Consumo
	Custo
	Outros
	Líquido
	Ida
	6
	 R$ 360,00 
	 300 
	30
	 108,00 
	 30,00 
	 R$ 222,00 
	Volta
	7
	 R$ 420,00 
	 300 
	30
	 108,00 
	 30,00 
	 R$ 282,00 
	Total
	13
	 R$ 780,00 
	 600 
	60
	 216,00 
	 60,00 
	 R$ 504,00 
Fonte: Dados da pesquisa
Percebe-se, portanto, que o valor do resultado bruto (504,00) corresponde a 64,62%, sendo uma margem de lucratividade aceitável para o negócio, já que o maior gasto é com combustível.
3.2 Plano de Negócio
Serve para mostrar quais as estratégias a serem adotadas no planejamento das ações futuras. A partir do teste, os especialistas elaboraram o plano de negócio conforme os subplanos a seguir, a fim de analisar a viabilidade efetiva do negócio de transporte intermunicipal de passageiros entre as cidades de Juazeiro e Pilão Arcado, na Bahia.
3.2.1 Sumário Executivo
O negócio a ser explorado será no ramo de prestação de serviços, especificamente no transporte de passageiros. Os clientes são os moradores da cidade de Pilão Arcado, na qual há uma demanda mais ou menos promissora. Para isso será criada uma empresa do tipo sociedade anônima, tendo sua sede nesta cidade. Para firmar o contrato com o Poder Público, Poder Concedente do serviço público, será necessário um aporte de capital social no valor de 
377.454,94. Deste, R$ 160.000,00 virão do capital de terceiros e o restante R$ 217.454,94 do capital próprio dos investidores. Foi contratada uma equipe de especialistas a fim de fazer todo um planejamento visando responder o questionamento da problemática. A parte fundamental do planejamento é um plano de negócio, no qual se abstraiu bons resultados financeiros para a empresa, o que fundamental um parecer favorável para o investimento. O plano mostra que o negócio tem uma previsão de resultado líquido de R$ 14.218,82, o que corresponde a uma rentabilidade de 3,8% do investimento. Este índice é considerado muito bom já que os investidores pretendem receber 1,7% de custo de oportunidade
3.2.2 O Negócio
O negócio é a exploração do Transporte de Intermunicipal de Passageiros no Estado da Bahia, precisamente, entre as cidades de Juazeiro e Pilão Arcado. Surgiu da oportunidade levantanda pelos sócios, em face da intenção de o estado da Bahia ter de licitar este tipo de serviço. Deste modo, o negócio está segmentado na área de prestação de serviços. 
3.2.3 A equipe
A gestão da empresa será conduzida inicialmente pela equipe contratada. Após a implantação do projeto, a administração ficará sob a responsabilidade do Sr. Filópodis e a parte operacional ficará com o Sr. Quarterbarros, apesar de os dois ainda terem de decidir se contratarão colaboradores, seja para a área administrativa, seja para a operacional como motoristas. Os dois sócios são pessoas renomadas com experiência na área de transporte de passageiros e elevada idoneidade moral. Já a equipe de especialista dispensa comentários em face de outros trabalhados já realizados, conforme pesquisa feita pelos sócios antes da formalização da contratação.
3.2.4 A empresa
A empresa que ainda será criada contará com dois sócios, o Sr. Filópodis de Souza Falzegundes (CPF 111.000.111-00) e Sr. Quarterbarros Filinto Pilatos (CPF 000.111.111-11).
Apesar de ainda não existir juridicamente, presume-se ter amplas perspectivas de crescimento dentro desse segmento de negócio, uma vez que é um ramo onde não há inadimplência e o recebimento é à vista.
Forma Jurídica
O primeiro ponto para que a empresa exista é sua constituição formal. A forma jurídica escolhida é que seja do tipo Sociedade Anônima, haja vista a pretenção de negociação de suas ações em bolsa de valores. Os sóciosdividirão suas responsabilidades até o limite de suas participações (BRASIL, 1976).
Enquadramento Tributário
É o modelo a ser adotado conforme a tributação a ser submetida. A equipe contratada, por deter conhecimentos na área tributária, esperará pela análise financeira para definir o melhor enquadramento. Esta análise pode ser definida como planejamento tributário.
3.2.5 Capital Social
É o capital que os sócios disponibilizaram a fim de montar do negócio. De acordo com o plano financeiro, definiu-se que este capital será no valor de R$ 217.454,94, a ser subscrito conforme quadro societário a seguir (tabela 2). 
	Tabela 2: Quadro Societário
	Sócio
	Valor
	%
	Número de Ações
	Filópodis de Souza Falzegundes
	108.727,47
	50
	50.000
	Quarterbarros Filinto Pilatos
	108.727,47
	50
	50.000
Fonte: Dados da pesquisa
Caso será uma sociedade anônima, a equipe de especialistas espera negociar as ações em bolsa, partindo do seu valor patrimonial de R$ 2,17 a unidade de ação. 
3.2.6 Fonte de Recursos
Os recursos a serem empregados no investimento do negócio serão dos sócios proprietários. Caso sejam insuficientes, a equipe analisará a necessidade de contratar com terceiros por meio de instituições financeiras. Mas para isso, a decisão será dos investidores.
3.2.7 Estrutura Organizacional e Plano Estratégico
O plano estratégico para a futura empresa deve ter como base a definição de sua Missão, Visão e Valores a serem empregados durante a sua vida. Conforme Nakawa(2006, grifo nosso),
Missão: É o propósito de a empresa existir. É sua razão de ser. Visão: É a situação em que a empresa deseja chegar (em período definido de tempo). Valores: são os ideais de atitude, comportamento e resultados que devem estar presentes nos colaboradores e nas relações da empresa com seus clientes, fornecedores e parceiros. “A declaração da missão serve como base para a construção da estratégia (com objetivos, indicadores e metas). Uma boa definição de missão deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o seu público-alvo”. “...determinar uma visão de futuro para o seu negócio, ou seja, ter objetivos para atingir nos próximos anos”.
Missão
   Prestar o serviços de transporte de passageiros com qualidade e eficiência.
 
Visão
   Ser considerada a melhor empresa do vale do São Francisco, no ramo de transporte de passageiros, nos próximos 5 anos.
Valores
   Prestar o serviço presando pela ética, segurança, moral, honestidade, atenção e relacionamento afetivo para com os clientes.
3.2.7.1 Estrutura Organizacional
A empresa, como ainda não foi criada, conta com a estrutura organizacional dos dois sócios, os quais serão responsáveis pelos departamentos administrativo e operacional, conforme organograma (figura 1):
Figura 1: Organograma
Fonte: Dados da pesquisa
3.2.8 Análise de Mercado
A população de Pilão Arcado chega, em média, a 40.000 habitantes. Só existe uma empresa de ônibus que faz o percurso para Salvador, capital do estado da Bahia, porém somente com dois horários por dia. Além disso, não atende à população de maneira ampla, uma vez que os horários são de 06h e 17h. Há, portanto, uma lacuna entre esses dois horários e a população necessita de transporte em outros horários.
O problema a ser resolvido
O transporte de passageiros vem melhorar a mobilidade urbana para a população das cidades. Pilão Arcado encontra-se em local popularmente conhecido como “fim de linha”. Mais transportes autorizados pelo Poder Público vêm permitir que os usuários tenham alternativas para seus deslocamentos.
O Mercado
A demanda de pessoas da linha é significativa e precisa de mais veículos para realizarem o serviço. O mercado é pequeno, mas promissor. É possível inferir que aproximadamente 60% da população passem a utilizar os serviços desta nova empresa. A equipe de especialistas resolve realizar uma pesquisa com uma amostra maior, a fim de obter mais credibilidade na análise e pode comprovar este percentual.
 Clientes
Os clientes são as pessoas residentes na cidade de Pilão Arcado. Eles moram e trabalham na cidade. Deslocam-se diariamente para a cidade de Juazeiro, centro regional, para ire a médico, fazer compras nas grandes redes de supermercados, resolver assuntos da Previdência Social. Na sua maioria, são funcionários da prefeitura e aposentados.
Concorrentes
O concorrente único é a empresa Gontijo. Empresa que, apesar de utilizar ônibus de 50 lugares, não leva o passageiro ao local desejado, ou seja, não tem a flexibilidade de um carro do tipo VAN. Também não tem um relacionamento mais familiar com a população, não aceitando receber o valor da passagem depois “fiado”. 
Fornecedores
Os fornecedores da nova empresa em Juazeiro são: Lucas Pneus Ltda (Oficina), Postos de combustíveis nas duas cidades, Atacadão (acessórios). A empresa faz tomada de preços para realizar suas aquisições.
O tamanho do mercado e Análise SWOT
Para avaliar o tamanho do mercado, os especialistas utilizaram a matriz SWOT como ferramenta administrativa de gestão.
É uma técnica de diagnóstico empresarial onde se leva em conta aspectos pertinentes para o levantamento de informações que apontem oportunidades e ameaças que a organização possa encontrar. E também forças e fraquezas, objetivando o enriquecimento das suas fortalezas e a tentativa de eliminar seus pontos fracos (CASAROTTO, 2018).
Os técnicos levantaram pontos pertinentes os quais vão relacionados como segue: A futura empresa é FORTE em diversos medidores de desempenho, os quais agregam satisfação dos clientes. Os sócios adotam estes, uma vez que desejam manter em contrato com o Poder Público, fruto de uma OPORTUNIDADE surgida no setor de transporte de passageiros. Por outro lado, depara-se com a FRAQUEZA de os administradores não terem conhecimentos de gestão de negócio. Por fim, para executar o serviço, é necessário que a Entidade Reguladora (Agerba) promova periódicas fiscalizações a fim de evitar que a AMEAÇA de transportadores irregulares (clandestinos) prejudique o equilíbrio econômico-financeiro da futura empresa. Esta análise é vista no quadro a seguir (tabela 3).
	Tabela 3: Análise SWOT do mercado
	INTERNA
	EXTERNA
	FORÇAS
	OPORTUNIDADES
	Rapidez
	Contrato com o Poder Público
	Pontualidade
	Diversificar com encomenda
	Embarque/Desembarque em domicílio
	
	Relação afetiva
	
	Veículos confortáveis
	
	Sistema de som
	
	Sistema de Watzap para clientes
	
	
	
	FRAQUEZAS
	AMEAÇAS
	Gestão do negócio
	Novos entrantes irregulares
Fonte : Dados da pesquisa
3.2.9 Plano de Marketing
Componente do plano de negócio, o Planejamento de Marketing é onde o empreendedor relaciona como irá “oferecer o seu serviço”.
3. 2. 9.1 Estratégia competitiva
A estratégia competitiva é a base para o sucesso do negócio. É por meio dela que a organização irá diferenciar-se da concorrência. Ela será medida pela preferência dos clientes que utilizam o serviço. A equipe apresenta a seguir as estratégias da nova empresa.
O serviço
A futura empresa irá prestar o serviço de transporte de passageiros primando pela qualidade, regularidade, rapidez e, principalmente, pelo embarque/desembarque porta a porta, ou seja, pega o passageiro na sua residência e deixa-o no local pedido por ele. Geralmente, bancos, clínicas, INSS. Estes medidores de desempenho servem para avaliar o nível de satisfação dos clientes. Além disso, os consultores empreenderão uma logística de encomendas que servirá como nova fonte de receita.
Preço
O preço, aqui denominado “tarifa” já que determinado pelo Poder Concedente e não pela empresa, é calculado seguindo uma sistemática interna da entidade reguladora. Usa como parâmetros o número de poltronas, o piso da rodovia, os tributos, os custos de manutenção e pessoal, e a lucratividade. Este valor (R$ 60,00) é o mesmo cobrado pela empresa Gontijo Transportes que faz a linha Pilão Arcado a Salvador, no trecho Pilão Arcadopara Juazeiro. 
Estratégias promocionais
Para fins de divulgação do serviço de transporte pela futura empresa, pretende-se motivar os clientes a utilizarem as redes sociais. A cidade de Pilão é relativamente pequena e, sendo mais fácil para os clientes utilizarem o grupo de watzapp a ser criado pela empresa. Além disso, a organização implantará um aplicativo para marcação de passagens. O celular também poderá ser utilizado. Com estas estratégias a empresa pretende aumentar seu faturamento em 10% mês ao mês até um patamar que possibilite lotar as poltronas dos veículos (VANs). Manter contato com clientes a fim de deixá-los informados sobre o serviço e, por fim, será adotado inicialmente o preço de R$ 50,00 como forma de captação de clientes.
O pessoal
Inicialmente os investidores serão os condutores. Uma dos valores da empresa é adotar um relacionamento bastante afetivo com seus clientes. Para isso, seu pessoal será educado, sem vícios de bebida ou fumo, atenciosos, solícitos na ajuda aos passageiros. O condutor deverá sempre apresentar-se aos passageiros no início e a despedir-se, fim da viagem, com agradecimentos (“criar chavões”).
Localização do Negócio
A sede da empresa será na cidade de Pilão Arcado.
Equipamentos
Os veículos serão diferenciados do tipo VAN (Iveco), ano 2018. Contarão com manutenção preventiva semanal aos sábados à tarde. Serão equipados com acessórios do tipo: som ambiente, wifi, água mineral, saco de lixo, aparelho DVD, minitravesseiro e minimantas.
3.2.10 Plano de Operacional
Os especialistas traçaram um plano para que a empresa execute a prestação do serviço de transporte de passageiro de modo que o cliente tenha facilidade na sua obtenção. A meta é o aumento da produtividade por meio de maior clientela.
Capacidade de prestação do serviço
A empresa iniciará a prestação do serviço contando com a seguinte estrutura: 02 (duas) VANs (16 lugares cada uma) para atender 64 passageiros (ida e volta). Não transportará passageiro em pé.
Processos operacionais
E empresa irá funcionar de acordo com o seguinte ciclo operacional:
Véspera:
Disponibilizará o telefone para marcação em uma planilha com nome, endereço, horário, local de desembarque;
Estas ligações servirão para fazer uma base de dados da carteira de clientes;
Cadastrar a periodicidade que o cliente viaja;
Pedir autorização para ligar e perguntar quando pretende viajar.
Dia da viagem:
Manda um watzaap para o cliente avisando que vai começar a pegar os passageiros.
Manterá um ponto fixo de saída, a fim de que outros usuários possam pegar, caso exista vaga.
Informações adicionais:
Geralmente o horário da coleta dos passageiros é 04h
Previsão de saída às 05h
Previsão de chegada passada para o cliente, na apresentação, será às 07h30.
Tempo de viagem 02h30;
Informar o horário de retorno e cadastrar o local para pegar o passageiro.
�
3.2.11 Plano Financeiro
A equipe analisou o negócio a fim de determinar o total de recursos a ser investido. Para isso apresentará projeções financeira. O plano financeiro é um aspecto importante no que tange ao estudo de viabilidade de um plano de negócio. Com ele são estimados os recursos necessários para a abertura da nova empresa e a avaliação de alguns indicadores financeiros como a lucratividade, rentabilidade, prazo de retorno do investimento e ponto de equilíbrio, etc. Sendo assim, o planejamento financeiro apresentará: Projeção do capital necessário para começar o negócio, estimativa do resultado mensal da empresa e indicadores de viabilidade. 
3.2.11.1 Projeção do capital necessário para começar o negócio
A projeção inicial tem como foco descrever as prováveis despesas e investimentos para a implantação do negócio, ou seja, quais os gastos pré-operacionais necessários para que a empresa possa começar suas atividades, quais os investimentos na aquisição do imobilizado, bem como os recursos para manter a empresa nas suas relações de curto prazo.
Gastos pré-operacionais
São despesas necessárias para a implantação do negócio, ou seja, aqueles gastos feitos quando a empresa ainda está em processo de criação. Estes foram antes planejados pela equipe de especialistas e vão demonstrados a seguir (tabela 4).
	Tabalea 4: Gastos de Implantação
	Descrição do Gasto
	Tipo
	Valor
	Carros
	Total
	Outorga 1/7
	Fixo
	 1.000,00 
	2
	 2.000,00 
	Juros sobre outorga 1/7
	Fixo
	 400,00 
	2
	 800,00 
	Cadastro
	Fixo
	 566,39 
	2
	 1.132,78 
	Vistoria
	Fixo
	 141,08 
	2
	 282,16 
	Pacote Internet
	Fixo
	 50,00 
	2
	 100,00 
	Aplicativo
	Fixo
	 100,00 
	1
	 100,00 
	Saco p/ lixo
	Fixo
	 40,00 
	2
	 80,00 
	Minitravesseiro
	Fixo
	 160,00 
	2
	 320,00 
	Minimanta
	Fixo
	 320,00 
	2
	 640,00 
	Total
	 5.454,94 
Fonte: Dados da pesquisa
�
Investimentos em Imobilizado
São aplicações de recursos necessárias para as atividades cotidianas da empresa. São gastos alocados em equipamentos, bens, etc. Os especialistas definiram que os investimentos serão aplicados em bens necessários à atividade usual da companhia, como é possível ver a seguir (tabela 5).
	Tabale 5: Investimento Imobilizado
	Descrição do Gasto
	Tipo
	Valor
	Carros
	Total
	Veículo
	Fixo
	 180.000,00 
	2
	 360.000,00 
	DVD
	Fixo
	 1.000,00 
	2
	 2.000,00 
	Televisão
	Fixo
	 5.000,00 
	2
	 10.000,00 
	Total
	 372.000,00 
Fonte: Dados da pesquisa
Espera-se que cada veículo, ao final da sua vida útil, possa ser vendido ao preço de R$ 80.000. Por isso, este valor residual será abatido do custo de aquisição no momento do cálculo da depreciação.
Capital de Giro
É aquele necessário nas atividades de curto prazo, ou seja, principalmente naquelas obrigações de compra, estoque, vendas, pagamento de fornecedores em 30 dias. A equipe de técnicos que está planejando as estratégias da companhia, entende que um capital de giro no valor de R$ 2.000,00 é suficiente, uma vez que a organização tem um fluxo de caixa diário positivo e sem risco. Como pode-se ver na demonstração de faturamento mensal mais à frente (tabela 8).
Investimento total
O investimento total da empresa será o somatório dos gastos com o imobilizado (tabela 5) com os gastos de implantação (tabela 4), totalizando R$ 377.454,94, os quais serão contabilizados no momento de criação da entidade. A origem desses recursos é demonstrada a seguir (tabela 6).
	Tabela 6: Origem dos recursos
	Recursos
	Valor
	%
	Tipo de aquisição
	Capital Próprio
	217.454,94
	57,61
	Acionistas
	Capital de terceiros
	160.000,00
	42,39
	Instituições Financeiras
Fonte: Dados da pesquisa
3.2.11.2 Estimativa de resultado mensal da empresa
Os consultores fizeram uma pesquisa e chegaram a seguinte conclusão: a média diária de passageiros em cada carro é de 12 na e 12 na volta. Mesmo considerando feriados, cada veículo faz em média 20 viagens de ida e 20 de volta por mês. E não menos que isso. Conforme a logística implantada pela equipe, há outra fonte de recursos que é a parte de encomendas que rende uma receita ainda pequena, porém se espera que possa melhorar. Com base nos gastos operacionais e na expectativa de faturamento já planejados, a equipe chega ao resultado mensal da empresa.
Gastos operacionais
São custos e despesas necessários para tocar a atividade normal da organização. A tabela (7) apresenta estas despesas.
	Tabela 7: Despesas Operacionais no mês
	Descrição da despesa
	Tipo
	Valor
	Carros
	 Total 
	Outorga 1/7
	Fixo
	 83,33 
	2
	 166,66 
	Juros da Outorga 1/7
	Fixo
	 33,33 
	2
	 66,66 
	Despesa Cadastro
	Fixo
	 47,20 
	2
	 94,40 
	Despesa Vistoria
	Fixo11,76 
	2
	 23,52 
	Depreciação de Veículo
	Fixo
	 2.000,00 
	2
	 4.000,00 
	Pacote Internet
	Fixo
	 50,00 
	2
	 100,00 
	Taxa Poder de Policia
	Fixo
	 140,00 
	2
	 280,00 
	Contador
	Fixo
	 100,00 
	2
	 200,00 
	Pró-labore
	Fixo
	 2.000,00 
	2
	 4.000,00 
	Diesel
	Fixo
	 5.184,00 
	2
	 10.368,00 
	Manutenção Carro
	Fixo
	 400,00 
	2
	 800,00 
	Impostos Empresa
	Fixo
	 2.000,00 
	2
	 4.000,00 
	Provisão para Pneus 1/12
	Fixo
	 66,67 
	2
	 133,34 
	Aplicativo
	Fixo
	 100,00 
	1
	 100,00 
	Gastos operacionais viagem
	Fixo
	 1.440,00 
	2
	 2.880,00 
	Saco para lixo
	Fixo
	 40,00 
	2
	 80,00 
	Minitravesseiro
	Fixo
	 160,00 
	2
	 320,00 
	Minimanta
	Fixo
	 320,00 
	2
	 640,00 
	Água Mineral
	Fixo
	 768,00 
	2
	 1.536,00 
	Cafezinho
	Fixo
	 120,00 
	2
	 240,00 
	Amortização do financiamento
	Fixo
	 2.222,22 
	2
	 4.444,44 
	Juros financiamento
	Fixo
	 299,48 
	2
	 598,96 
	Depreciação DVD
	Fixo
	 83,33 
	2
	 166,66 
	Depreciação TV
	Fixo
	 416,67 
	2
	 833,34 
	Total despesas operacionais
	 36.071,98 
Fonte: Dados da pesquisa
Estimativa dos custos dos serviços.
A fonte principal de receita é o transporte de passageiros. Por isso, foi aplicada a sistemática da quantidade de bancos por carro. Como a base é o bilhete de passagem, a equipe tomará como norte o custo de um passageiro. O total do custo operacional foi de R$ 36.071,98 (Tabela 7). A equipe adotou, no faturamento, a média de 12 bancos plenamente ocupados em cada roteiro, o que dá o total de 24 bancos usados. Considerando que são 02 (dois) carros, tem-se 48 bancos por viagem. A estimativa é de 20 viagens por mês (960 bancos, 48x20) e por isso chega-se ao custo unitário de R$ 37,57 (36.071,98/960) por passageiro.
Faturamento mensal
É a receita bruta da empresa fruto da execução do transporte de passageiros e de encomendas. A equipe foi conservadora e adotou um preço de R$ 50,00 abaixo da tabela da Entidade Reguladora. Este faturamento será demonstrado a seguir (Tabela 8).
	Tabela 8: Faturamento mensal
	Descrição
	Ida
	Volta
	Passagem
	Valor
	Carros
	 Total 
	Passageiros
	12
	12
	 50,00 
	 1.200,00 
	2
	 2.400,00 
	Encomenda
	3
	3
	 20,00 
	 120,00 
	2
	 240,00 
	 
	
	Total por dia
	 2.640,00 
	 
	
	Número de viagens no mês
	 20 
	 
	 
	Total do faturamento no mês
	 52.800,00 
Fonte: Dados da pesquisa
Resultado do período
Para apurar o resultado os especialistas aplicaram conhecimentos de contabilidade, no que diz respeito aos princípios contábeis. Inclusive com apropriação de despesas já pagas, conferindo ao contador reconhecer em cada período, pelo princípio da competência, receitas e despesas do período no momento de sua ocorrência, independente de recebimento ou pagamento. Por fim, ao fazer confrontação entre despesas, custos e receitas, chegou-se ao resultado positivo de R$ 16.728,02. Ao se aplicar 15% de despesa com imposto de renda do mês (R$ 2.509,20), chega-se ao lucro líquido do mês de 14.218,82 (tabela 9) à frente.
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Demonstrativo de Resultados
Para uma análise mais transparente, foi elaborada e apresentada a Demonstração do Resultado do Exercício (tabela 9), a ser apresentada para os futuros acionistas, conforme a seguir.
	Tabela 9: Demonstração do Resultado do Exercício
	Receita Bruta
	
	52.800,00 
	(+) Passageiros
	
	48.000,00 
	(+) Encomendas
	
	 4.800,00 
	(=) Receita Líquida
	
	48.800,00 
	(-) Impostos recuperáveis
	
	 4.000,00 
	(-) Custos de operação
	
	16.344,00 
	Diesel
	
	10.368,00 
	Taxa Poder de Policia
	
	 280,00 
	Gastos operacionais viagem
	
	 2.880,00 
	Cafezinho
	
	 240,00 
	Água Mineral
	
	 1.536,00 
	Minimanta
	
	 640,00 
	Saco para lixo
	
	 80,00 
	Minitravesseiro
	
	 320,00 
	(=)Lucro Bruto
	
	32.456,00 
	(-) Despesas Operacionais
	
	 5.684,58 
	Outorga 1/7
	
	 166,66 
	Juros da Outorga 1/7
	
	 66,66 
	Despesa Cadastro
	
	 94,40 
	Despesa Vistoria
	
	 23,52 
	Pacote Internet
	
	 100,00 
	Contador
	
	 200,00 
	Pró-labore
	
	 4.000,00 
	Manutenção Carro
	
	 800,00 
	Provisão para Pneus 1/12
	
	 133,34 
	Aplicativo
	
	 100,00 
	(=) EBITDA
	
	26.771,42 
	Amortização do financiamento
	
	4.444,44 
	Depreciação DVD
	
	 166,66 
	Depreciação TV
	
	 833,34 
	Depreciação de Veículo
	
	 4.000,00 
	(=) Lucro antes das despesas financeiras
	
	17.326,98 
	Juros financiamento
	
	 598,96 
	(=) Lucro antes do Imposto de Renda
	
	16.728,02 
	(-) Previsão Imposto Renda (15%)
	
	 2.509,20 
	(=) Lucro líquido do período
	
	14.218,82 
	(=) Número de ações 
	
	 100.000 
	(=) Lucro por ação
	
	 0,14 
Fonte: Dados da pesquisa
3.2.12.3 Indicadores de viabilidade
A equipe analisou o negócio a fim de determinar se é viável realizar esse investimento tomando como base um custo de oportunidade (TMA) de 1% ao mês para o investidor e de 0,7% ao mês para captar recursos no mercado de terceiros. O investimento para o acionista, a juros capitalizados mensalmente é de 12,68% ao ano. Já para terceiros é de 8,73% ao ano.
Margem de Contribuição
A Margem de Contribuição é calculada partindo da receita total menos os custos e despesas variáveis. A Margem de Contribuição (MC) é um conceito utilizado no cálculo do Ponto de Equilíbrio, e representa a parte da receita disponível para cobrir os seus custos e despesas fixas e gerar lucro. A seguir (tabela 10) são apresentados os cálculos da Margem de contribuição e ponto de equilíbrio.
	Tabela 10: Margem de Contribuição em reais
	Faturamento
	 52.800,00 
	(-) Despesas Variáveis
	
	Impostos sobre a atividade
	 4.000,00 
	(=) Margem de Contribuição
	 48.800,00 
	Margem de contribuição percentual
	0,92
	Número médio de passageiros transportados no mês
	 960 
	Margem de contribuição unitária
	 50,83 
	Custos e Despesas Fixas
	 32.071,98 
	Investimento
	377.454,94 
	Índice de retorno desejado do acionista + terceiros
	1,7%
	Retorno desejado do acionista
	 6.416,73 
	Ponto de equilíbrio contábil - passageiros no mês
	630,92 
	Ponto de equilíbrio financeiro - passageiros por mês
	445,13 
	Ponto de equilíbrio econômico – passageiros por mês
	 757,16 
Fonte : Dados da pesquisa
Ponto de equilíbrio
É o que é necessário para que a organização equalize as receitas com as despesas, ou seja, o ponto em que não há lucro nem prejuízo. Pode ser contábil, Financeiro e Econômico. O Ponto de Equilíbrio Contábil (630) é a receita necessária para cobrir todos os custos e despesas da empresa, com lucro zero. Dessa forma, não considera o lucro mínimo exigido pelo investimento. No Ponto de Equilíbrio Financeiro não se considera os gastos nos quais não há desembolsos, tais como depreciação, amortização e exaustão. Dessa maneira, mesmo abaixo do ponto de Equilíbrio Contábil (445), a empresa consegue arcar com os encargos. O Ponto de Equilíbrio Econômico é o índice que justifica a existência de uma empresa no mercado, indica a meta necessária para cobrir as despesas e garantir um lucro mínimo (757).
Prazo de Retorno do Investimento (PayBack)
Mostra em quanto tempo a empresa vai cobrir o investimento frente aos lucros dos períodos. Foi utilizadoum custo de oportunidade (TMA) de 1,7% ao mês como retorno para acionista e terceiros. Capitalizada mensalmente dá uma taxa de 22% ao ano, a qual será usada para trazer os resultados a valor presente. Pelo demonstrativo (Tabela 11) o VPL (Valor resente Líquido) ficou positivo no quarto ano. 
	Tabela 11: Prazo de Retorno do Investimento
	
	Investimento
	1
	2
	3
	4
	Fluxo de Caixa
	- 377.454,94 
	 170.625,84 
	 170.625,84 
	 170.625,84 
	 170.625,84 
	Acumulado
	- 377.454,94 
	- 206.829,10 
	- 36.203,26 
	 134.422,58 
	 305.048,42 
	Valor Presente
	- 377.454,94 
	 139.377,72 
	 113.852,33 
	 93.001,62 
	 75.969,46 
	VPL
	- 377.454,94 
	- 238.077,22 
	- 124.224,88 
	- 31.223,27 
	 44.746,20 
	Lucro Mensal : 14.218,82 
	Total ano : 170.625,84
	
	TMA Mensal
	1,70%
	Anual
	1,22419735
	22%
	
Fonte : Dados da pesquisa
Deste modo, é de se verificar que o prazo de retorno do investimento é em 4 anos. Ou seja, o investidor recuperará o investimento feito dentro do quarto ano de atividade da companhia.
Lucratividade
A lucratividade é uma medida para indicar quanto um negócio efetivamente ganhou em relação a tudo o que recebeu. Quando uma empresa vende um produto ou um serviço, o preço cobrado não é totalmente alocado ao negócio, uma vez que há diversos gastos na atividade. Parte da venda é usada para pagar o processo dos serviços prestados a o cliente. Seu cálculo é o quociente do lucro líquido pela receita Bruta. No caso em tela, a lucratividade foi de 26,9% no mês (14.218,82/52.800, tabela 9).
Rentabilidade
A rentabilidade está vinculada ao investimento inicial, ou seja, mostra quanto de retorno ele é capaz de proporcionar para o projeto. Se a rentabilidade é elevada, então é um investimento capaz de efetivamente trazer dinheiro para o negócio. Caso seja negativa, o investimento é prejudicial para o empreendimento, e, portanto, não vale a Pena. Seu cálculo é o quociente da Lucro Líquido pelo investimento inicial. No estudo em tela, a rentabilidade foi de 3,8% (14.218,82/377.454,94).
Margem Líquida
Margem Líquida é um importante indicador da análise fundamentalista que dá uma noção se a empresa é bem administrada e tem viabilidade. É calculada conforme o resultado do quociente do lucro líquido (R$ 14.218,82) pela receita líquida (R$ 48.800,00). Isto dá como resultado 29,14% de margem.
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3.2.13 Apresentação dos cenários
Os consultores montaram cenários a fim de apresentar aos investidores possíveis resultados, levando-se em conta a previsão futura de possíveis interferências externas na política da empresa. Criaram situações prováveis (a de momento), pessimista e otimista (tabela 12).
	Tabela 12: Análise de Cenários
	 
	 
	Provável
	Pessimista
	Otimista
	Receita Bruta
	 
	52.800,00
	42.240,00
	58.080,00
	(+) Passageiros
	 
	48.000,00
	38.400,00
	52.800,00
	(+) Encomendas
	 
	4.800,00
	3.840,00
	5.280,00
	(=) Receita Líquida
	 
	48.800,00
	37.840,00
	54.080,00
	(-) Impostos recuperáveis
	 
	4.000,00
	4.400,00
	4.000,00
	(-) Custos de operação
	 
	16.344,00
	16.344,00
	16.344,00
	Diesel
	 
	10.368,00
	10.368,00
	10.368,00
	Taxa Poder de Policia
	 
	280
	280
	280
	Gastos operacionais viagem
	 
	2.880,00
	2.880,00
	2.880,00
	Cafezinho
	 
	240
	240
	240
	Água Mineral
	 
	1.536,00
	1.536,00
	1.536,00
	Minimanta
	 
	640
	640
	640
	Saco para lixo
	 
	80
	80
	80
	Minitravesseiro
	 
	320
	320
	320
	(=)Lucro Bruto
	 
	32.456,00
	21.496,00
	37.736,00
	(-) Despesas Operacionais
	 
	5.684,58
	5.684,58
	5.684,58
	Outorga 1/7
	 
	166,66
	166,66
	166,66
	Juros da Outorga 1/7
	 
	66,66
	66,66
	66,66
	Despesa Cadastro
	 
	94,4
	94,4
	94,4
	Despesa Vistoria
	 
	23,52
	23,52
	23,52
	Pacote Internet
	 
	100
	100
	100
	Contador
	 
	200
	200
	200
	Pró-labore
	 
	4.000,00
	4.000,00
	4.000,00
	Manutenção Carro
	 
	800
	800
	800
	Provisão para Pneus 1/12
	 
	133,34
	133,34
	133,34
	Aplicativo
	 
	100
	100
	100
	(=) EBITDA
	 
	26.771,42
	15.811,42
	32.051,42
	Amortização do financiamento
	 
	4.444,44
	4.444,44
	4.444,44
	Depreciação DVD
	 
	166,66
	166,66
	166,66
	Depreciação TV
	 
	833,34
	833,34
	833,34
	Depreciação de Veículo
	 
	4.000,00
	4.000,00
	4.000,00
	(=) Lucro antes das despesas financeiras
	 
	17.326,98
	6.366,98
	22.606,98
	Juros financiamento
	 
	598,96
	598,96
	598,96
	(=) Lucro antes do Imposto de Renda
	 
	16.728,02
	5.768,02
	22.008,02
	(-) Previsão Imposto Renda (15%)
	 
	2.509,20
	865,20
	3.301,20
	(=) Lucro líquido do período
	 
	14.218,82
	4.902,82
	18.706,82
	(=) Número de ações 
	 
	100.000
	100.000
	100.000
	(=) Lucro por ação
	 
	0,14
	0,05
	0,19
Fonte : Dados da Pesquisa
O resultado pessimista é fruto de uma possível política de governo contracionista na qual os impostos são aumentados em 10% o que leva a economia a decrescer exponencialmene em 20%, afetando, na nesta mesmo proporção a economia. No cenário otimista espera-se que a economia mantenha-se nas mesmas situações atuais, o que elevaria as vendas em 10% e sem a majoração da taxa selic. Mesmo sob estas intempéries do status pessimista, o negócio gera lucro.
3.2.14 Avaliação estratégica por meio da análise SWOT
Ao analisarem esta ferramenta administrativa (tabela 3), os consultores concluíram que: a empresa presará pela manutenção de suas FORÇAS, uma vez que se destaca em bons indicadores de qualidade; as OPORTUNIDADES serão melhoradas a fim de maximizar a lucratividade da companhia, ou seja, pretende perseguir a meta de 10% de incremento a cada período; Atuar-se-á estrategicamente para diminuir as FRAQUEZAS na gestão por meio de cursos para os administradores diretamente no balcão Sebrae. Por fim, a empresa fará a sua parte com uma prestação de serviço de qualidade para a população, de modo que o Poder Concedente (Agerba) cumpra com sua parte no combate ao transporte irregular, de modo que venha a diminuir esta AMEAÇA e, consequentemente, mantenha-se o equilíbrio economicofinanceiro do negócio.
3.2.15 Avaliação estratégica do plano de negócio
Ao final deste primeiro estudo, chega o momento no qual os consultores apresentarão o parecer da equipe aos futuros acionistas sobre a viabilidade do negócio. Para isso, fundamentaram suas explicações conforme a seguir:
A rentabilidade do negócio alcançou 3,8% ao mês, frente a 1,7% de custo de oportunidade desejado pelos investidores;
A margem líquida está dentro do esperado;
Espera-se que o investimento retorne em 48 meses, ou seja, bem antes do prazo final de depreciação dos veículos. Isso possibilita uma manutenção da vida útil dos equipamentos em menos de 5 anos.
Mesmo com uma retirada de pró-labore (valor significativo) para os administradores/acionistas, a empresa gera um bom returno mensalmente;
Não há inadimplência, uma vez que o recebimento é à vista, não sendo necessário fazer provisão de perdas;
A empresa tem amplas condições de crescimento.
Em face dos resultados apresentados, os consultores dão parecer favorável para que os investidores fechem o contrato com a Poder Público. Para isso, precisarão constituir uma empresa na forma de sociedade anônima, como requisito para exploração do serviço.
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4 Abertura de uma sociedade anônima (PASSO 2)
Após receberem o parecer dos consultores, os dois futuros sócios mostram-se empolgados e resolvem procurar um profissional contábil para realizar os procedimentos contábeis e jurídicos para a abertura da empresa. Optaram, portanto, por contratar uma equipe de 03 (três) formandos da Rede Anhanguera-Uniderp da unidade Juazeiro-Ba (Já aprovados no exame de suficiência). 
A nova equipe, após reuniões com os futuros sócios, definem os procedimentos para a criação da empresa.
4.1 Sociedade AnônimaA lei 6.404./76 narra a seguir as características de uma sociedade anônima.
4.1.1 Características e natureza de uma sociedade anônima
A sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas (Art. 1º).
4.1.2 Objeto Social
Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes (O Art. 2º).
O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo.
4.1.3 Denominação
A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente, mas vedada a utilização da primeira ao final (Art. 3º).
4.1.4 Companhia aberta e fechada
Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação em bolsa ou no mercado de balcão(Art. 4º).
Parágrafo único. Somente os valores mobiliários de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser distribuídos no mercado e negociados em bolsa ou no mercado de balcão.
Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários.
 
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4.2 Requisitos preliminares para a criação de uma S/A
A lei 6.404./76 traz na sua seção I alguns requisitos iniciais para a constituição da companhia:
Subscrição de pelo menos 02 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
Realização do capital com depósito, em banco autorizado, em nome da organização em constituição.
 4.2.1 Elaboração da minuta do estatuto
Conforme a Lei 6.404/76 (art.83), o projeto de estatuto deverá satisfazer aos requisitos exigidos para os contratos das sociedades mercantis. É um acordo que conterá normas que regerão a companhia. Deverá ser aprovado pelos acionistas.
4.2.2 Lista, Boletim e entrada
Conforme a Lei 6.404/76 (art.85), no ato de subscrição das ações a serem realizadas em dinheiro, o subscritor pagará a entrada e assinará a lista ou o boletim individual autenticado pela instituição financeira que depositará os recursos.
Subscrição é o compromisso assumido pelos futuros sócios de integralizar todo o capital assumido. Integralizar corresponde entregar a quantia a qual se comprometeu no ato de subscrição.
 
4.2.3 Convocação da Assembleia de Constituição
Após a subscrição de todo o capital, os fundadores convocarão a assembleia de constituição seguindo os dispositivos a lei 6.404/76 para:
Avaliar os bens se necessários;
Deliberar sobre a criação da sociedade anônima;
Aprovar o estatuto;
Eleger os diretores, gestor da sociedade, conselho fiscal;
Os anúncios em jornal de grande circulação serão dispensados se todos os convocados participarem da assembleia.
4.2.4 Formalidades da constituição, arquivamento e publicação
Nenhuma empresa poderá funcionar sem que sejam arquivados e publicados seus atos constitutivos. A constituição da sociedade pela assembleia implicará o arquivamento dos atos no registro de comércio do lugar de origem, ou seja, na Junta Comercial, a saber:
Cópia do estatuto assinado pelos subscritores;
A cópia da ata da assembleia de constituição;
O recibo de depósito da parte em dinheiro subscrita pelos fundadores.
Efetivo processo de abertura VIABILIDADE (Junta Comercial) e DBE (Receita Federal), bem como no órgão municipal (Alvará). 
4.3 Criando a REGIONAL NORTE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS S/A
A empresa será constituída como uma sociedade anônima de capital fechado. Para isso a equipe reuniu-se com os futuros acionistas a fim de cumprir com os requisitos jurídicos e legais.
4.3.1 Estatuto, denominação, capital social, sócios
A sociedade funcionará sob a denominação REGIONAL NORTE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS S/A, sociedade anônima de capital fechado cujo objeto é o transporte de passageiros. O capital social somará a cifra de R$ 217.454,94 (duzentos e dezessete mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e noventa e quatro centavos) dividido em 100.000 ações ordinárias (direito a voto) no valor nominal unitário de R$ 2,17 (dois reais e dezessete centavos). Este capital será subscrito e posteriormente integralizado (depósito no Banco do Brasil) conforme plano de negócio (tabela 2), a saber: Os sócios Filópodis de Souza Falzegundes e Quaterbarros Filinto Pilatos responderão por 50% da ações (50.000) no valor subscrito de R$ 108.727,47 cada um.
Estas informações foram consolidadas no estatuto da entidade (ANEXO B) que será submetido à assembleia de constituição.
 4.3.2 Assembleia de Constituição
Com a publicação prévia de anúncios de convocação diretamente aos dois sócios, na determinada data foi realizada a assembleia de constituição da companhia. Nesta, após montar-se a mesa com presidente e secretário para redigir a ata, foram deliberados os seguintes assuntos:
Aprovação do estatuto;
Criação da sociedade anônima de capital fechado;
Eleição do sócios administrador, o qual responsabilizar-se-á por gerir a empresa nas suas relações com terceiros;
Eleição do outro sócio como conselho fiscal;
Eleição dos dois sócios para fazerem parte do Conselho de Administração da companhia;
Após as deliberações a companhia foi criada e lavrou-se a ata da assembleia, após sua leitura, que foi assinada por todos. Toda a documentação foi entregue aos contadores a fim de demandar a publicação em jornal de grande circulação e o posterior registro perante a Junta Comercial.
4.3.3 Arquivamento e publicação dos atos de constituição
A equipe reúne cópia do estatuto social, assinado por todos os subscritores; cópia da publicação em jornal; relação autenticada dos fundadores com a qualificação e número de ações; recibo de depósito; cópia da ata da assembleia de constituição assinada por todos os subscritores. De posse da documentação a equipe encaminha-se à Junta Comercial para realizar o devido registro. Para isso utilizou:
Programa web da Junta Comercial para realizar a pesquisa de viabilidade;
Programa web da Receita Federal para realizar a entrada (DBE);
Visita à prefeitura municipal para cadastro de alvará.
Após receber o CNPJ e autorização para funcionamento, a empresa procurou a Agerba (Órgão Concedente do transporte intermunicipal de passageiros do estado da Bahia) para formalizar o contrato de adesão para a exploração do serviço licitado.
A equipe de consultores foi mantida, mas agora somente com um controller o qual ficou responsável por acompanhar a gestão da empresa, promovendo cursos de capacitação para o sócio administrador durante 12 (doze) meses.
Ao final do exercício, por época das publicações das demonstrações contábeis, o controller vislumbra novas oportunidades de negócio dentro do segmento de transporte. Porém, a sociedade não dispõe de capital suficiente para adquirir novos empreendimentos. Desta forma, os sócios decidem promover a abertura do capital da empresa em bolsa de valores. Para isso, solicitam que o especialista promova a abertura do capital da empresa, ou seja, mudar de capital fechado para empresa de capital aberto.
4.4 Processo de abertura de capital
A empresa REGIONAL NORTE TRANSORTES, por meio do seu controller, prepara-se dentro de uma teoria prévia para estudar os requisitos contábeis, legais e fiscais com vista a enquadrar as ações da sociedade no formato de negociação em bolsa de valores. A abertura de capital representa uma forma de a empresa captar recursos para expandir seus negócios, fazer novos investimentos. Pode-se afirmar que são recursos trazidos por novos sócios os quais participarão no capital da empresa, ou seja, a empresa passa a ter mais sócios (NIADA,2011).
4.4.1 Mercado de capitais
O Mercado financeiro diz respeito ao meio pelo qual tomadores por empréstimos e investidores podem negociar livremente. Este segmento está dividido em mercado monetário e de capital, este último,de grande importância para o estudo de abertura de capital.
Mercado de Capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários (ações), que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas. É constituído por BOLSA de valores, CORRETORAS e BANCOS (NIADA, “grifo nosso”, 2011).
Neste mercado circulam ações, títulos públicos, certificado de depósitos, derivativos, debêntures conversíveis em ações, commercial papers, etc.
4.4.1.1 Mercado de ações
Ações representam o capital social de uma empresa. Este capital é dividido em ações que representa a menor parte do capital social. A pessoa que tem ações de uma sociedade é considerada dona da empresa, mesmo com a menor parte. O investimento em ações é de alto risco, uma vez que elas têm muita variação em função do mercado e, principalmente, da oscilação do dólar americano. 
A empresa que lança ações no mercado é chamada de sociedade anônima de capital aberto. Ela emite esses papéis e, em troca, recebem dinheiro. Neste processo ela não conhece os novos acionistas (sócios).
4.4.1.2 Bolsa de valores
São instituições civis ou sociedades anônimas. O patrimônio dela é a junção dos ações das sociedades corretoras. Estão sujeitas ao controle da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). É o local onde as empresa levam suas ações para serem negociadas, como exemplo tem-se a BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). Esta bolsa é o maior centro de negociações com ações da América Latina.
4.4.1.3 Abertura de capital
A decisão de abrir o capital de uma empresa depende da sua necessidade de investimento e financiamento. Para emitir ações a pessoa deve procurar uma corretora de valores ou um banco autorizado a operar na bolsa de valores (BOVESPA). O primeiro procedimento para a abertura é um pedido de registro de companhia aberta na CVM. Este órgão é o regulador do mercado de capitais no Brasil. 
O processo pelo qual uma empresa solicita autorização pela primeira vez para vender ações é chamado de IPO (Oferta Pública Inicial). A oferta pode ocorrer de forma primária, quando os recursos obtidos com a venda vão para a companhia, ou secundária, quando quem vende as ações sãos os sócios e, neste caso, os recursos não vão para a empresa, mas para os sócios. É uma transferência de proprietários.
4.4.1.4 Registro de ofertas públicas
Para registrar um pedido de emissão pública de ações, deve-se ter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (INSTRUÇÃO CVM 480, Art. 1º, § 1º, 2009). Serão necessários alguns procedimentos, por exemplo: 
requerimento de registro de emissor de valores mobiliários, assinado pelo diretor de relações com investidores, indicando a categoria de registro pretendida; 
ata da assembleia geral que houver aprovado o pedido de registro ou documento equivalente, caso o emissor não seja constituído sob a forma de sociedade anônima; 
ata da reunião do conselho de administração ou da assembleia geral que houver designado o diretor de relações com investidores ou documento equivalente, caso o emissor não seja constituído sob a forma de sociedade anônima;
estatuto social, consolidado e atualizado, ou documento equivalente, caso o emissor não seja constituído sob a forma de sociedade anônima, acompanhado de documento que comprove a aprovação dos acionistas, aprovação prévia da CVM; 
formulário de referência apropriado para a categoria de registro pretendida;
formulário cadastral;
demonstrações financeiras especialmente elaboradas para fins de registro, nos termos dos arts. 25 e 26 da Instrução, referentes: ao último exercício social, desde que tais demonstrações reflitam, de maneira razoável, a estrutura patrimonial do emissor quando do protocolo do pedido de registro, etc.
4.5 Preparação para abertura de capital
O caminho para abertura de capital de uma sociedade envolve alguns requisitos, tais como, econômicos, financeiros, jurídicos, legais, e da própria organização empresarial. Entretanto, no caso no nosso estudo, os requisitos básicos para a abertura do capital de uma sociedade são: verificação da viabilidade, contratação de uma instituição financeira, análise de preço e quantidade da operação, realização de uma assembleia geral extraordinária para deliberação, registro na CVM, registro na bolsa de valores, levantamento dos custos de abertura, continuidade da nova situação da companhia.
4.5.1 Viabilidade da abertura de capital
O processo de abertura de capital, requer uma preparação preliminar pela empresa. Faz-se necessário, analisar os custos e os benefícios para a abertura, mas também um aspectos muito importante, é a mudança de cultura da empresa, já que passará a ser uma companhia aberta (NIADA, 2011).
Nesta fase preliminar, a empresa vai decidir sobre a conveniência de adquirir recursos com terceiros ou arcar com custos de abertura de capital a fim de expandir seus negócios. 
Para chegar a essa nova fase a empresa deverá passar por algumas situações importantes, a saber:
deverá prestar informações aos novos sócios;
a empresa deverá passar, inicialmente, por ajustes necessários à nova condição;
necessidade de mudança no estatuto da companhia, conforme a legislação;
reordenamento do controle da empresa.
4.5.2 Intermediação de uma instituição financeira
Nenhuma empresa pode vender seus títulos mobiliários diretamente no mercado sem que haja uma intermediação de instituições financeiras. Este intermediário, banco ou corretora, chamado de subscritor de ações, orientará a empresa nas relações com investidores.
Por isso, após constatação da viabilidade, a empresa deverá procurar uma instituição financeira no mercado.
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4.5.3 Análise de preço e quantidade da operação
Nesta fase a empresa realização uma preparação para negociar suas ações com o apoio técnico da coordenadora financeira contratada. O total dos recursos necessários e o preço unitário são de responsabilidade da diretoria, com a aceitação dos sócios. A instituição financeira verificará se a proposta está de acordo com o preço de mercado. Em seguida define-se que tipo de ação será comercializada, ordinária ou preferencial.
4.5.4 Deliberação prévia por Assembleia Geral Extraordinária
Este procedimento de aumento de capital deverá ser levado para aprovação em assembleia geral extraordinária.
4.5.5 Registro na Comissão de Valores Mobiliários
A companhia deverá obter o registro de companhia aberta junto à CVM. Para negociar suas ações no mercado a sociedade deve registrá-las conforme Instrução Normativa Nº 480 CVM, 2009, “grifo nosso”.
Art. 1º A negociação de valores mobiliários em mercados regulamentados, no Brasil, depende de prévio registro do emissor na CVM. 
§ 1º O pedido de registro de que trata o caput pode ser submetido independentemente do pedido de registro de oferta pública de distribuição de valores mobiliários. 
§ 2º O emissor de valores mobiliários deve estar organizado sob a forma de sociedade anônima, exceto quando esta Instrução dispuser de modo diverso. 
4.5.6 Registro na Bolsa de Valores
Somente após o registro na bolsa de valores, as ações poderão ser negociadas no mercado (bolsa ou balcão). A solicitação deste registro serão por meio de uma requerimento que deverá ser acompanhado pelo pedido de registro feito à CVM.
Entretanto, o registro na bolsa somente será aprovado após a concessão do registro pela CVM.
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4.5.7 Custos de abertura de capital
Os custos e despesas de abertura de capital dependem do tipo, estrutura e de como a empresa está organizada. As despesas incorridas são, por exemplo, contratação de auditoria externa como exige a legislação, preparação de documentação, estatuto social, marketing de distribuição, publicação e tempo do pessoal envolvido no processo, etc. 
Conforme Niada(2011), a CVM relaciona os seguintes custos para a abertura:
Legais e institucionais: pagamento de taxas, anuidades, advogados, serviços e afins;
Publicidade e publicação, marketing: gastos com o prospecto e com a divulgação da operação no mercado;
Intermediaçãofinanceira: remuneração dos trabalhos da coordenação da instituição financeira;
Internos: alocação de pessoal para acompanhamento do processo, montagem de estrutura interna para o suporte da abertura;
Comissões.
4.5.8 Gastos durante continuidade da nova situação como companhia aberta
Após a abertura do capital, a sociedade terá compromissos para manter-se no mercado com a nova situação de companhia aberta. Estes compromissos traduzem-se em custos, já que serão arcados pela nova sociedade. 
Segundo Niada (2011), os custos anuais de manutenção da condição de companhia aberta são:
Auditoria independente;
Publicação dos atos societários, tais como: editais de convocação de assembleia, ata de assembleia, aviso aos acionistas, demonstrações financeiras, notas explicativas, fatos relevantes;
Anuidades da Bovespa;
Taxa de fiscalização da CVM;
Serviços escriturais de ações;
Ao finalizar todo o estudo de abertura de capital, o controller passa efetivamente a realizar a abertura de capital da empresa em estudo.
4.6 REGIONAL NORTE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS S/A
A empresa em estudo, sociedade anônima de capital fechado, pretende negociar suas ações em bolsa de valores (BOVESPA) a fim de captar recursos para investimentos. Porém, para isso, é necessário que ela faça a abertura de seu capital social. Esses procedimentos ficaram a cargo do especialista contratado, o controller.
4.6.1 Abertura de capital da REGIONAL NORTE TRANSPORTES S/A
Em 2018, a organização Regional norte transportes S/A foi constituída como como sociedade anônima de capital fechado, cujo objeto é o transporte intermunicipal de passageiros, subsistema complementar. A empresa, formada por dois sócios, passou a explorar o transporte de passageiros no estado da Bahia.
De acordo com seus demonstrativos, a empresa opera de forma sólida no mercado uma vez que se observa uma boa rentabilidade para os investidores. Seu faturamento é seguro, já que as movimentações são à vista, não há inadimplência. 
Ao final do exercício de 2018, os sócios, empreendedores nato, vislumbram novas oportunidades para ampliação do negócio, dentro do segmento de transportes de passageiros. Aumentar a fatia no transporte de passageiros, mas agora dentro do sistema regular de transporte intermunicipal (SRI) como concessionário. Esta espécie tem um prazo de exploração maior no contrato entre o Poder público e terceiros.
Diante desta nova situação, a empresa precisa aumentar o seu capital como um dos requisitos para efetivação do ajuste com o estado da Bahia (Agerba). Para isso ela determina que seu controller dê início ao processo de abertura de capital, a fim de captar recursos mediante emissão de ações preferenciais na bolsa de valores (BOVESPA).
4.6.2 Processo de abertura de capital da REGIONAL NORTE TRANSPORTES S/A
Para abrir seu capital e tornar-se uma sociedade de capital aberto, a empresa teve que passar por diversas fases, a saber:
Análise de viabilidade:
Observou-se que os custos de abertura e manutenção da nova sociedade, inclusive com a distribuição de dividendos para os acionistas, estavam de acordo com os dados levantados nas demonstrações contábeis;
Contratação de uma empresa de auditoria independente;
Optou-se pela empresa de auditoria ERNEST YOUNG que auditou as demonstrações financeiras da empresa em 31/12/2018;
Escolha de um intermediário financeiro:
O controller da empresa, especialista em finanças, sugeriu a contratação da corretora XP Investimentos por ser líder no mercado e ter as melhores taxas de corretagem;
Estudo técnico do preço de do volume:
O controller, os sócios e a corretora realizam estudo técnico para a definição do preço e a quantidade de ações que serão ofertadas. Serão lançadas ações preferenciais, ou seja, sem direito a voto, mas com preferência na distribuição de dividendos. A oferta será por distribuição pública primária (tabela 13). Este estudo, em conjunto com a modificação do estatuto, serão levados à apreciação da assembleia geral extraordinária.
	Tabela 13: Distribuição pública primária de ações
	Tipo
	Preço por ação
	Comissões
	Líquido
	Preferenciais
	2,31
	0,18
	2,13
Fonte: Dados da pesquisa
Deliberação da assembleia extraordinária:
A assembleia de acionistas realizada após todos os trâmites legais necessários aprova por unanimidade a operação de aumento de capital, porém uma venda de 49% do seu capital;
Registro na CVM:
Foi solicitado o registro na CVM em 31/12/2018. O registro foi efetivado sob o número CVM/SER/REM/2018/999.
Registro na BOVESPA:
Foi solicitado e aceito o registro na BOVESPA em 01/02/2019. 
Divulgação do mercado:
Para finalizar o processo de abertura da empresa, efetuou-se toda a publicação ao mercado por meio de avisos e jornais de grande circulação, por exemplo, Jornal A Tarde de Salvador, internet por meio do site www.regionalnortetransportes.com.br.
4.7 Considerações finais sobre o processo de abertura da empresa
Quando a empresa decide ser uma companhia aberta seus riscos se potencializam, porque aumenta toda a sua estrutura administrativa e também a regulamentação a que ela estará obrigada a cumprir. Além disso, crescem suas responsabilidades e a fiscalização, que passa a ser feita não só pelos órgãos regulamentadores, mas também, e principalmente, pelos seus novos sócios: os acionistas.
Tornar-se uma companhia aberto tem suas vantagens, bem como desvantagens. Algumas de suas vantagens são:
Funciona como uma opção de financiamento da companhia, mais barata que empréstimos;
Torna públicos os resultados da empresa, o que leva seus executivos a ficar constantemente atentos ao seu desempenho;
A troca de informações com o mercado ajuda os executivos a refletir sobre as decisões estratégicas tomadas na companhia;
Fortalecimento da imagem da organização;
Já como desvantagens listam-se:
Os custos para manter uma empresa aberta podem ser altos;
Os concorrentes têm acesso a muito mais informações sobre a companhia, o que pode acirrar a competição;
A pressão dos investidores por resultados trimestrais pode atrapalhar os planos de longo prazo.
Este modelo é mais indicado para as grandes empresas, grupo de empresários com interesses em comum na atividade econômica da sociedade. Seus interesses na tomada de responsabilidade sobre a sociedade podem variar, bem como o aporte de capital. Como a Sociedade Anônima possui normas, regulamentos e obrigações acessórias muito complexas, elas geralmente são utilizadas quando há finalidades específicas e principalmente por grandes corporações. Não é usual para pequenos negócios.
Além disso, existem algumas atividades que são exigidas por lei que a empresa seja uma sociedade anônima. Como exemplo temos a Sociedade de Economia Mista, entidade da administração pública indireta.
Conforme o art. 5º. III, “grifo nosso”, decreto lei 200 (1967), 
Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para o exercício de atividade de natureza mercantil, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta
	No caso das sociedades de crédito, a portaria nº 309, de 30 de novembro de 1959 (DOU de 01.12.1959) reza: 
II – As sociedades de que trata esta Portaria se organizarão sob a forma anônima, e observarão, nos atos preliminares de sua constituição, todos os dispositivos legais e regulamentares aplicáveis, mas somente poderão dar início a suas atividades após publicado despacho aprobatório do Ministro dos Negócios da Fazenda, no Diário Oficial da União, e processado o devido registro de comércio.
Por fim, a empresa REGIONAL NORTE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS S/A, constituída neste modelo, passou a operar em bolsa de valores após a abertura de seu capital. A partir de agora ela passa a se preocupar com sua situação em termos de lucratividade e preços de suas ações. A relação entre risco e retorno passoua ser considerada para o processo de tomada de decisão. Por isso, a empresa necessita de controles para evitar desconformidades e prejuízos da entidade. 
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5 Implantação dos controles internos pela controladoria (PASSO 3)
Controles internos:
Literatura
6 Auditoria da empresa por necessita da Lei e CVM (PASSO 4)
7 Possiblidade de adquirir outra empresa concorrente - perícia (PASSO 5)
8 Conclusão
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6 Conclusão
Pelo que foi exposto ao longo da pesquisa, percebe-se que o trabalho realizado pelos consultores é de grande contribuição para os administradores das companhias envolvidas e profissionais da contabilidade.
Aqueles especialistas trouxeram à baila os resultados e impactos gerados pelas mudanças na contabilidade brasileira. Por exemplo, apresenta como se deve avaliar e registrar os investimentos permanentes na contabilidade das empresas investidoras. 
No que concerne a novos investimentos, foi apresentado um parecer, partir da análise de desempenho de duas empresas, sobre a medida que o investidor poderá tomar.
Por fim, dissertou-se sobre seguros, seus tipos mais utilizados e como se insere a matemática atuarial dentro desse segmento de negócio.
Portanto, este estudo vem contribuir na medida em que as empresas, seus administradores e contadores passam a contar com novos conhecimentos relevantes à utilização nos seus trabalhos.
O trabalho aqui apresentado não esgota outras fontes de estudo. Aconselha-se aprofundar em outras obras a fim de se conhecer mais, sobre os novos caminhos da contabilidade mundial.
Bibliografia
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htm
 
PORTARIA Nº 309, de 30 de novembro de 1959 (DOU de 01.12.1959), acesso em 10/10/2018. Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/pre/acordos_e_convenios/Portaria_MF_309-1959.pdf
LEI 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976. Acesso em 10/10/2018. Disponível em:
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NIADA, Andrea Lucia. O Processo primário de abertura de capital. 2011. Acesso em 05/10/2018. Disponível em:
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ANTÔNIO, Marco, 2008. A Importância da Contabilidade Gerencial para Micro e Pequena Empresa. Disponível em: <http://www.engwhere.com.br/empreiteiros/A-Importancia-da-Contabilidade-Gerencial-para-Micro-e-Pequena-Empresa.pdf>. Acesso em 22 de março de 2018.
ANTUNES, M. T. P; GRECO, C. P; FORMIGONI H. NETO, O. R. M. A adoção no Brasil das Normas Internacionais de Contabilidade IRFS: “O processo e seus impactos na qualidade da informação contábil”, 2012. Disponível em: <www.faap.br/pdf/faculdades/economia/revistas/ciencias.../revista_economia_20.pdf. 
http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=379>. Acesso em: 09/03/2018
2.6 Gestão da Fiscalização do Transporte de Passageiros no Estado da Bahia
2.6.1 Entidade Reguladora - Agerba
O desempenho do serviço de transporte de passageiros sofre regulação do Estado que se utiliza de entidades públicas com o fim de acompanhar toda a prestação do serviço visando zelar pela regularidade, qualidade, modicidade de tarifas, etc. A Agerba é a entidade da Administração Indireta (autarquia estadual) com essa competência, conforme a lei Nº 7.314 de 19 de maio de 1998 abaixo:
Art. 1º - Fica criada a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia - AGERBA, autarquia sob regime especial, com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, patrimônio próprio, vinculada à Secretaria de Energia, Transportes e Comunicações, tendo por finalidade regular, controlar e fiscalizar a qualidade dos serviços públicos concedidos, permissionados e autorizados, nos segmentos de energia, transportes e comunicações, competindo-lhe:
I - atuar, mediante disposição legal ou pactuada, em especial nas áreas de energia elétrica, gás natural, petróleo e seus derivados, álcool combustível, rodovias, hidrovias, terminais aeroportuários, hidroviários e rodoviários, transportes intermunicipais de passageiros e comunicações;
III - proteger os usuários contra o abuso de poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
A Agerba é estruturada em uma sede na capital do Estado e mais doze Polos Regionais localizados em cidades estratégicas do interior. Cada Polo Regional abrange várias cidades em sua área de atuação.
O Polo Regional Agerba Juazeiro, tem sua sede na mesma cidade e seu escritório localiza-se no Terminal Rodoviário. A estrutura de pessoal da unidade é composta de um especialista em regulação (coordenador administrativo da unidade) e um técnico em regulação (responsável pelas fiscalizações do setor). Os serviços de competência da AGERBA compreendem a fiscalização do transporte regular e o combate ao transporte clandestino. 
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Referências bibliográficas
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https://marketingdeconteudo.com/como-fazer-uma-analise-swot/
Fica acima
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