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CONTABILIDADE E APURAÇÃO DE CUSTOS
Aula 15: Custos conjuntos
AULA 15: CUSTOS CONJUNTOS
Contabilidade e apuração de custos
Contabilidade e apuração de custos
AULA 15: CUSTOS CONJUNTOS
Temas/Objetivos desta aula
Conhecer os principais conceitos e terminologias aplicadas à produção conjunta;
Diferenciar as características do coproduto, subproduto e sucata.
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Contabilidade e apuração de custos
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AULA 15: CUSTOS CONJUNTOS
Introdução
Conforme Horngren, Datar e Foster (2004, p.70),
"há inúmeros setores em que o processo de produção resulta em dois ou mais produtos, seja no ponto de separação, seja depois do processamento adicional". 
Em muitas empresas, principalmente aquelas que produzem por processo, existe o fenômeno da Produção Conjunta, que é o aparecimento de diversos produtos a partir, normalmente, da mesma matéria-prima, como é o caso do tratamento industrial da quase totalidade dos produtos naturais na agroindústria. Exemplo: aparecimento de óleo, farelos etc. (a partir da laranja).
Decorrem de um mesmo material, diversos produtos conjuntos normalmente classificados em coprodutos (produtos conjuntos) e subprodutos. Coprodutos ou produtos conjuntos são produtos resultantes de um processo de produção conjunta, cujo maior característica é o faturamento, considerado significativo para empresa. 
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Contabilidade e apuração de custos
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Introdução
Subproduto: 
São aqueles que têm importância secundária, em termos de vendas, em relação aos produtos principais. 
Seu valor comercial é muito pequeno. 
Por exemplo, os ossos em um frigorífico, em que o produto principal é a carne (de todos os tipos). 
Tanto o coproduto como o subproduto caracterizam-se pela possibilidade de comercialização.
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Introdução
Sucatas (resíduos ou sobras) 
São produtos que emergem da produção que, em estado normal ou com defeitos ou estragos, não têm comercialização garantida. 
Sua venda, portanto, é incerta. 
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Tratamento contábil
Neves e Viceconti (2012) afirmam que os custos conjuntos devem ser acumulados em conta própria: a conta Custos Conjuntos, que recebe os valores a seu débito. À medida que há o ponto de separação, os respectivos valores devem ser rateados aos coprodutos, sendo contabilizadas nas contas de Coprodutos, a seu crédito. 
Ao final da produção, a conta coproduto terá o saldo transferido para as contas de Produtos Acabados (Estoque) ou CPV, caso sejam vendidos.
Para exemplificar, suponha que a indústria Doce Vida Ltda, produz cana de açúcar, tendo custos conjuntos que totalizam R$6.000.000,00. 
Seus coprodutos são açúcar cristal, açúcar mascavo e álcool, os quais, no ponto de separação, recebem seus custos rateados conforme a seguir:
Considere a conta Custos Conjuntos, cujo saldo devedor é de R$6.000.000,00
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Tratamento contábil
D - Coproduto – açúcar cristal..... R$2.000.000,00 
C - Custos Conjuntos.................. R$2.000.000,00
D - Coproduto – açúcar mascavo......R$1.500.000,00 
C - Custos Conjuntos....................... R$1.500.000,00 
D - Coproduto – álcool ......................R$2.500.000,00 
C - Custos Conjuntos........................R$2.500.000,00
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Tratamento contábil
Horngren, Datar e Foster (2004) afirmam que, devido a certa dose de arbitrariedade, algumas empresas, como as indústrias frigoríficas e de mineração, não costumam apropriar custos conjuntos. 
Martins (2010) afirma que, do ponto de vista administrativo, quer gerencial ou de controle, essas alocações são de todo irrelevantes:
Para decisões, interessam apenas os valores de receita total de um coproduto sem obter o outro;
Para controle, são mais importantes os custos por operação, atividade, centro de custos, do que por produto. 
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Sucatas
Conforme visto anteriormente, as sucatas não têm garantia de comercialização, por isso, não devem ser avaliados para fins de estoques.
Nesse caso, seu custo fica incorporado às unidades comercializáveis e, se ocorrer a venda, o produto da venda será registrado da seguinte forma: 
D - Caixa ou duplicatas a receber; 
C - Receita de vendas de sucatas. 
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Atividade 1
Quando dois ou mais produtos são produzidos simultaneamente como resultado da mesma operação em que não há uma maneira positiva de determinar o valor do custo aplicável a cada um deles, ocupando cada um posição relevante no mercado, do ponto de vista da empresa que os produz, são denominados:
Coprodutos.
Subprodutos. 
Produtos Primários. 
Produtos Secundários. 
Produtos Intermediários. 
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Atividade 1
Quando dois ou mais produtos são produzidos simultaneamente como resultado da mesma operação em que não há uma maneira positiva de determinar o valor do custo aplicável a cada um deles, ocupando cada um posição relevante no mercado, do ponto de vista da empresa que os produz, são denominados:
Coprodutos.
Subprodutos. 
Produtos Primários. 
Produtos Secundários. 
Produtos Intermediários. 
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Vamos Saber Mais?
SCARPIN, Jorge Eduardo; EIDT, Jorge; BOFF, Marines Lucia. Métodos para apropriação de custos conjuntos: uma aplicação na indústria madeireira. Disponível em: http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/48444/2/10%20-%20%2007.299%20-%20111%20a%20122.pdf. 
Ler Parte II – Capítulo 14.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
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Bibliografia básica 
IUDICIBUS, Sérgio de; MELLO, Gilmar Ribeiro de. Análise de custos: uma abordagem quantitativa. São Paulo: Atlas, 2013.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. 
São Paulo: Atlas, 2010.
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Custos Conjuntos. 
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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