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Capítulo 12Capítulo 12 QUÍMICAQUÍMICA A Ciência Central A Ciência Central 9ª Edição9ª Edição 1 Materiais modernosMateriais modernos • Os sólidos são caracterizados por sua ordem. • Os líquidos são caracterizados pela ordenação quase aleatória das moléculas. • Existe uma fase intermediária onde os líquidos mostram uma Cristais líquidosCristais líquidos 2 • Existe uma fase intermediária onde os líquidos mostram uma quantidade limitada de ordenação: – o líquido flui (propriedades do líquido), mas tem alguma ordem (propriedades de cristal). – Exemplo: o benzoato de colesterol acima de 179°C é transparente. Entre 145°C e 179°C o benzoato de colesterol é leitoso e possui líquido cristalino. Tipos de fases líquidas cristalinas • As moléculas de cristal líquido normalmente são longas na forma de tubos. • Três tipos de fase cristalina líquida dependendo da ordenação: – cristais líquidos nemáticos (os menos ordenados): ordenados Cristais líquidosCristais líquidos 3 – cristais líquidos nemáticos (os menos ordenados): ordenados apenas ao longo do extenso eixo da molécula; – cristais líquidos esméticos: ordenados ao longo do extenso eixo da molécula e em uma outra dimensão; – cristais líquidos colestéricos (os mais ordenados). Cristais líquidosCristais líquidos 4 Tipos de fases líquidas cristalinas • Cristais líquidos esméticos: normalmente contêm ligações C=N ou N=N e anéis de benzeno. – Lembre-se: as estruturas C=N e N=N são planas. – Lembre-se: não há rotação em torno das ligações C=N e N=N. Cristais líquidosCristais líquidos 5 – Lembre-se: não há rotação em torno das ligações C=N e N=N. – Conseqüentemente, as moléculas são rígidas. – Além disso, os anéis de benzeno (planos) adicionam dureza. – As moléculas são longas em forma de tubos. Tipos de fases líquidas cristalinas Cristais líquidosCristais líquidos 6 Tipos de fases líquidas cristalinas • Cristais líquidos colestéricos: baseados na estrutura do colesterol. – Moléculas alinhadas ao longo de seu extenso eixo. – Além disso, as moléculas são arranjadas em camadas. – Há um entrelaçamento entre as camadas. Cristais líquidosCristais líquidos 7 – Há um entrelaçamento entre as camadas. – As moléculas são longas, achatadas, têm forma de tubo com uma cauda flexível. – A cauda flexível provoca o entrelaçamento entre as camadas. Tipos de fases líquidas cristalinas Cristais líquidosCristais líquidos 8 Os componentes básicos principais de um Liquid Crystal Display são: TelaTela LCDLCD 1. Polarizador vertical; 9 1. Polarizador vertical; 2. Eletrodo de ITO; 3. Cristal liquido nemático; 4. Eletrodo comum de ITO; 5. Polarizador horizontal; 6. Refletor ou iluminação LED. • Os polímeros são moléculas gigantescas, constituídas de muitas e muitas moléculas menores. • As unidades constituintes dos polímeros são denominados monômeros. PolímerosPolímeros 10 monômeros. • Exemplos: plásticos, DNA, proteínas, borracha, etc. • Os compostos de carbono têm uma habilidade incomum de formarem polímeros. PolímerosPolímeros 11 Polimerização por adição • Exemplo: o etileno H2C=CH2, pode polimerizar-se através da abertura da ligação pi C-C para formar ligações σ C-C com moléculas de etileno adjacentes. O resultado é o polietileno. • Isto é chamado de polimerização por adição porque as moléculas PolímerosPolímeros 12 • Isto é chamado de polimerização por adição porque as moléculas de etileno são adicionadas umas às outras. Polimerização por condensação • Polimerização por condensação: as moléculas ligam-se por meio da eliminação de uma molécula pequena (por exemplo, a água): H O H O PolímerosPolímeros 13 • Exemplo de polimerização por condensação: a formação do náilon. • As propriedades físicas dos polímeros podem ser esboçadas através do entendimento da estrutura dos polímeros. N H H O C+ N C H O H+ Tipos de polímeros • Plástico: materiais que podem ser moldados. • Termoplástico: materiais que podem ser moldados mais de uma vez. • Termocurado: materiais que podem ser moldados PolímerosPolímeros • Termocurado: materiais que podem ser moldados apenas uma vez. • Elastômero: material que é de alguma forma elástico. Se uma quantidade moderada de força deformante é adicionada, o elastômero retornará à sua forma original. Útil para fibras. Estruturas e propriedades físicas dos polímeros • Cadeias de polímeros tendem a ser flexíveis e facilmente entrelaçadas ou cruzadas. • Grau de cristalinidade é a quantidade de ordenação em um polímero. PolímerosPolímeros 15 polímero. • O esticamento ou o prensamento de um polímero pode aumentar sua cristalinidade. Estruturas e propriedades físicas dos polímeros • O grau de cristalinidade também é determinado pela massa molecular média: – polietileno de baixa densidade (LDPE) tem uma massa molecular média de 104 u (utilizado em sacolas plásticos); PolímerosPolímeros 16 molecular média de 104 u (utilizado em sacolas plásticos); – polietileno de alta densidade (HDPE) tem uma massa molecular média de 106 u (utilizado em garrafas plásticas para leite). Estruturas e propriedades físicas dos polímeros PolímerosPolímeros 17 Polímeros de ligação cruzada • As ligações formadas entre as cadeias de polímeros fazem com que o polímero fique mais firme. • A borracha natural é macia demais e quimicamente reativa para produzir um material útil. PolímerosPolímeros 18 produzir um material útil. • Através da vulcanização da borracha (formação de ligações cruzadas entre as cadeias de polímeros) produz-se materiais úteis. • A borracha normalmente tem ligações cruzadas com o enxofre. • A borracha com ligações cruzadas é mais firme, mais elástica e menos suscetível à reação química. PolímerosPolímeros Polímeros de ligação cruzada 19 Polímeros de ligação cruzada PolímerosPolímeros 20 Características dos biomateriais • Os biomateriais são quaisquer materiais que têm aplicações biomédicas. • Por exemplo, os materiais utilizados para obturar dentes. • Os biomateriais devem ser biocompatíveis: BiomateriasBiomaterias 21 • Os biomateriais devem ser biocompatíveis: • O sistema imunológico do corpo não deve atacar o biomaterial. BiomateriasBiomaterias 22 Características dos biomateriais • Exigências físicas: • Os biomateriais devem ser criados para um ambiente específico. • As válvulas artificiais de coração devem abrir e fechar de 70 a 80 vezes por minuto. (em 20 anos de uso 750 milões de ciclos) BiomateriasBiomaterias 23 80 vezes por minuto. (em 20 anos de uso 750 milões de ciclos) • Exigências químicas: • Os biomateriais devem ser de grau médico. • Os polímeros são biomateriais muito importantes. Biomateriais poliméricos • O grau em que o corpo tolera materiais estranhos depende da natureza dos grupos atômicos no material. • Biomateriais naturais são os polímeros de açúcares e nucleotides. • Esses polímeros são poliaminoácidos. BiomateriasBiomaterias 24 • Esses polímeros são poliaminoácidos. Exemplos de aplicações dos biomateriais • Substituição e reparos de coração: • Um coração que pára completamente deve ser substituído por um órgão de um doador. • Cerca de 60.000 pessoas nos Estados Unidos sofrem de parada BiomateriasBiomaterias 25 • Cerca de 60.000 pessoas nos Estados Unidos sofrem de parada cardíaca e há apenas 2.500 corações de doadores disponíveis. • São realizadas cerca de 250.000 substituições de válvulas de coração a cada ano. • Cerca de 45 % dessas substituições de válvulas ocorrem com uma válvula mecânica. Exemplos de aplicações dos biomateriais • A válvula de substituição deveser lisa para evitar a destruição de vasos sangüíneos. • A válvula também deve ser presa à parte interna do coração. • O tereftalato de polietileno, denominado Dacron™, é BiomateriasBiomaterias 26 • O tereftalato de polietileno, denominado Dacron™, é frequentemente utilizado na fabricação de válvulas artificiais de coração. • O Dacron™ é utilizado porque o tecido crescerá através de uma malha de poliuretano. Exemplos de aplicações dos biomateriais • Implantes vasculares: • Um enxerto vascular é a substituição de um pedaço de um vaso sangüíneo. • O Dacron™ é utilizado para artérias de diâmetro grande. BiomateriasBiomaterias 27 • O Dacron™ é utilizado para artérias de diâmetro grande. • O politetrafluoroetileno, -[-(CF2CF2)n-]- é utilizado para implantes vasculares menores. Exemplos de aplicações dos biomateriais • Substituições de bacia: • Cerca de 200.000 substituições totais de bacia são efetuadas a cada ano. • Uma bola metálica, feita com uma liga de cobalto e cromo, é BiomateriasBiomaterias 28 • Uma bola metálica, feita com uma liga de cobalto e cromo, é normalmente utilizada nas substituições de bacias. • Esta liga é fixada a uma liga de titânio e cimentada com a utilização de um polímero termocurado resistente. • O acetábulo, que acomoda o fêmur, é revestido com uma camada de polietileno. BiomateriasBiomaterias 29 • As cerâmicas são – inorgânicas, não-metálicas, sólidas, cristalinas ou amorfas (por exemplo, o vidro) rígidas, quebradiças, estáveis a altas temperaturas, menos densas do que os metais, mais elásticas do CerâmicasCerâmicas 30 temperaturas, menos densas do que os metais, mais elásticas do que os metais e de ponto de fusão muito alto. • As cerâmicas podem ser uma rede covalente e/ou ligadas ionicamente. • Exemplos típicos: alumina (Al2O3), carbeto de silício (SiC), zircônia (ZrO2) e berila (BeO). CerâmicasCerâmicas 31 Processamento de cerâmicas • Defeitos pequenos desenvolvidos durante o processamento torna a cerâmica mais fraca. • Sinterização: é o aquecimento de partículas uniformes muito puras (cerca de 10-6 m em diâmetro) sob pressão para forçar a ligação das CerâmicasCerâmicas 32 (cerca de 10 m em diâmetro) sob pressão para forçar a ligação das partículas. Compósitos cerâmicos • Compósitos: dois ou mais materiais produzindo a cerâmica. • Resultado: cerâmica mais resistente. • Método mais efetivo: adição de fibras ao material cerâmico. Exemplo: fibras de SiC adicionadas ao vidro de aluminosilicato. CerâmicasCerâmicas 33 Exemplo: fibras de SiC adicionadas ao vidro de aluminosilicato. • A fibra deve ter um comprimento ≥ 100 vezes que o seu diâmetro. Aplicações das cerâmicas • Usada na indústria de instrumentos cortantes. • Usada na indústria eletrônica (circuitos semicondutores integrados normalmente fabricados de alumina). • Materiais de piezoelétrica (geração de um potencial elétrico após CerâmicasCerâmicas 34 • Materiais de piezoelétrica (geração de um potencial elétrico após estresse mecânico) usados em relógios e geradores ultrasônicos. • Usada na fabricação de revestimentos nos ônibus espaciais. Aplicações das cerâmicas • LTCC – Low temperature co-fired ceramic Cerâmica utilizada como substrato para elaboração de circuitos de grande complexidade com muitas camadas e CerâmicasCerâmicas 35 circuitos de grande complexidade com muitas camadas e limitada espessura. • Os supercondutores não mostram resistência ao fluxo de uma corrente elétrica. • O comportamento de supercondutor inicia-se apenas abaixo da temperatura de transição da supercondução, T . SupercondutividadeSupercondutividade 36 temperatura de transição da supercondução, Tc. • O efeito de Meissner: ímãs permanentes levitam sobre os supercondutores. O supercondutor exclui todas as linhas do campo magnético para que o magneto flutue no espaço. CerâmicasCerâmicas Óxidos cerâmicos supercondutores 37 CerâmicasCerâmicas 38 CerâmicasCerâmicas 25 cabos com seção de 16 mm2. 39 Fita supercondutora • Os filmes finos geralmente têm uma espessura entre 0,1 µm e 300 µm. • Filmes finos úteis devem – ser quimicamente estáveis, Filmes finosFilmes finos 40 – ser quimicamente estáveis, – aderir bem à superfície, – ser uniformes, – ser puros, – ter baixa densidade de imperfeições. Usos de filmes finos • Microeletrônica (condutores, resistores e condensadores). • Revestimentos óticos (para reduzir a reflexão de uma lente). • Revestimentos de proteção para metais. Filmes finosFilmes finos 41 • Aumento de resistência de ferramentas. • Redução de arranhões em vidros. Fabricação de filmes finos • Deposição a vácuo – filme fino a ser vaporizado sem a quebra de ligações químicas. – O material é colocado em uma câmara e os objetos a serem revestidos em outra. Filmes finosFilmes finos 42 revestidos em outra. – A pressão é reduzida (baixa pressão significa baixo ponto de sublimação) enquanto o material é aquecido. – O material vaporiza e condensa no objeto a ser revestido. – Para garantir um revestimento regular, os objetos são freqüentemente girados. – Exemplos: MgF2, Al2O3, e SiO2. Fabricação de filmes finos • Projeção por alta tensão ou ‘sputtering’ – O material usado no filme fino é removido do alvo utilizando-se uma alta voltagem. – Os átomos se movem através de um gás ionizado em uma Filmes finosFilmes finos 43 – Os átomos se movem através de um gás ionizado em uma câmara e são depositados no substrato. – O alvo é o eletrodo negativo e o substrato é o eletrodo positivo. – Os átomos de Ar (dentro da câmara) são ionizados em Ar+. Os íons de Ar+ atingem o eletrodo negativo e fazem com que um átomo M seja expelido. Os átomos M têm uma energia cinética alta e viajam em todos os sentidos. Alguns átomos M atingem o substrato e, conseqüentemente, são revestidos. Filmes finosFilmes finos 44 Fabricação de filmes finos • Decomposição de vapor químico – A superfície é revestida com um composto volátil a uma temperatura alta (abaixo do ponto de fusão da superfície). – Sobre a superfície, o composto sofre uma reação química para Filmes finosFilmes finos 45 – Sobre a superfície, o composto sofre uma reação química para formar um revestimento estável. – Exemplos: TiBr4(g) + 2H2(g) → Ti(s) + 4HBr(g) SiCl4(g) + 2H2(g) → Si(s) + 4HCl(g) SiCl4(g) + 2H2(g) + 2CO2(g)→ SiO2(s) + 4HCl(g) + 2CO(g) 3SiH4(g) + 4NH3(g) → Si3N4(s) + 12H2(g) Atividade valendo 2 pontos na P3. (Aos alunos que entregarem a atividade a prova passa a valer 8 pontos). As respostas devem ser manuscritas e NÃO podem ser simplesmente cópia. Defina os termos a seguir para materiais semicondutores de forma sucinta (no máximo 4 linhas para cada definição): • Semicondutor; SemicondutoresSemicondutores 46 • Semicondutor; • Semicondutor elementar; • Composto semicondutor; • Dopagem de semicondutores; • Semicondutor tipo-p; • Semicondutor tipo-n; • Quais as características essenciais dos materiais que compõem o transistor; • Qual o conceito fundamental de operação de um LED e os materiais envolvidos.
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