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O CONTÊINER COMO MÉTODO CONSTRUTIVO ALTERNATIVO, ECONÔMICO E 
SUSTENTÁVEL 
 
Ana Martha Carneiro Pires de Oliveira1 ; Raquel Nazário da Rosa Prado2 ; Wong Wei Wei3 
Andrea Parisi Kern4 ;Feliciane Andrade Brehm5 ; Atilio Efrain Bica Grondona6 
 
Resumo 
As construções modernas estão passando por transformações tecnológicas 
significativas. Este artigo pretende analisar se as construções feitas com contêineres 
são uma opção econômica para as construções modernas. As construções 
sustentáveis, do tipo contêiner, possuem alta durabilidade quando comparadas as 
obras tradicionais. Este trabalho apresenta as diferenças, qualidades econômicas e 
sustentáveis, na comparação entre uma construção convencional e do uso dos 
Contêineres para a construção civil de moradias, concluindo que as Casas que 
utilizam Contêineres como matéria-prima são de fato mais econômicas e 
consequentemente mais sustentáveis Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre 
o tema para ver o estado da arte, bem como foi utilizado um Estudo de Caso a partir 
de uma casa popular modelo. Esta casa popular modelo teve o orçamento de sua 
execução calculado com base nas planilhas orçamentárias do SINAPI, de 6 estados 
de diferentes regiões do país, e sob duas condições: a primeira sendo uma 
construção convencional de alvenaria, e a segunda à construção com utilização de 
Contêiner. As planilhas abordaram cada fase da obra e ao final foi calculado o custo 
global de cada método construtivo, que comprovou que a Casa de Contêiner possui 
o custo de execução menor que uma casa convencional. 
 
Palavras-chave: Contêiner, Economia, Construção Civil. 
 
 
 
1
 Mestranda do Programa de Engenharia Civil da Unisinos, anamarthacarneirogarcia@gmail.com 
2
 Mestranda do Programa de Engenharia Civil da Unisinos - kel_rnr@hotmail.com 
3
 Mestranda do Programa de Engenharia Civil da Unisinos - weiwong1091@gmail.com 
4
 Doutora em Engenharia Civil. - apkern@unisinos.br 
5
 Doutora em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais. - felicianeb@unisinos.br 
6
 Doutor em em Sensoriamento Remoto pela UFRGS - 
CONTAINER AS AN ALTERNATIVE, ECONOMIC AND SUSTAINABLE 
CONSTRUCTION METHOD 
 
Abstract 
Modern constructions are undergoing significant technological transformations. This 
article intends to analyze if constructions made with containers are an economical 
option for modern constructions. The sustainable, container-like constructions have 
high durability when compared to traditional constructions. This paper presents the 
differences, economic and sustainable qualities, in the comparison between a 
conventional construction and the use of Containers for the construction of housing, 
concluding that the houses that use Containers as raw material are in fact more 
economical and consequently more sustainable. For this study was carried out a 
bibliographic research on the topic to see the state of the art, as well was used a 
Case Study from a popular house model. This popular model house had its execution 
budget calculated based on the SINAPI budget worksheets of 6 states from different 
regions of the country, and under two conditions: the first being a conventional 
masonry construction, and the second building with the use of Container. The 
worksheets approached each phase of the work and at the end the global cost of 
each construction method was calculated, which proved that the Container House 
has the lower execution cost than a conventional house. 
 
Key-words: Container, Economy, Construction 
 
Introdução 
 
Construir um imóvel é um processo complexo que envolve diferentes etapas, vários 
insumos, e necessita de conhecimentos específicos para a sua realização. Os 
custos com a construção vão desde a mão de obra, os impostos e taxas existentes, 
a aquisição dos materiais para a construção, e a compra dos elementos de 
acabamento como louças e metais sanitários. Todos esses fatores devem fazer parte 
do planejamento de uma obra e para tal é necessário efetuar de maneira 
aprofundada o orçamento de execução da obra, que recai, no final, no custo total da 
obra (DIAS, 2011). 
No Brasil, a elaboração do orçamento de materiais e serviços de engenharia 
seguem os critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e 
Índices da Construção Civil (SINAPI), que é a fonte oficial de referência de preços de 
insumos e de custos de composição de serviços (SINAPI, 2019) 
O cálculo do custo total de uma obra é baseado no produto da área construída pelo 
valor do custo por metro quadrado. Também é necessário o conhecimento de onde 
será realizada a construção (endereço) pois, no Brasil, o custo por metro quadro, o 
custo das composições dos serviços, bem como os preços dos insumos são 
diferentes em cada estado e seus valores oficiais são liberados mensalmente pelos 
sindicatos de construção civil (SINDUSCON-BA, 2019). 
Portanto, para conhecer o custo em cada etapa da obra é utilizado o percentual de 
custo, definido pela NBR12721/2006 (ABNT, 2006) sobre o custo total, que define 
percentuais para cada etapa de uma construção padrão de alvenaria. A norma 
estabelece os critérios para avaliação de custos unitários com o objetivo de oferecer 
aos sindicatos estaduais da construção parâmetros para os seus cálculos, e os 
valores a serem despendidos em cada etapa de uma construção, permitindo assim 
emitirem a projeção do custo unitário básico (CUB). 
Toda vez que surge um novo método construtivo, não previsto na norma, surge 
também o questionamento sobre os custos envolvidos e a economia que a nova 
metodologia pode gerar para a indústria da construção civil. Algumas metodologias 
construtivas visam além da economia acelerar algumas etapas da construção de um 
imóvel (SALGADO, 1996). 
Um material inovador e que também contribui com a preservação ambiental, e que 
vem sendo aplicado nos últimos anos é a reutilização de Contêineres para a 
construção civil. 
As primeiras edificações feitas com Contêineres surgiram na década de 60, e eram 
usados por militares como abrigos temporários em exercícios de manobras e 
incursões de combate (SMITH & PAINTING, 2006). Entretanto o início da utilização 
dos Contêineres para habitação suscita discussão até o dia de hoje. Para Saywers 
(2008), foram fazendeiros estadunidenses os pioneiros no uso de Contêineres como 
moradia, modificando assim as caixas preconcebidas para organizar o transporte. 
Os Contêineres são caixas dimensionadas para resistirem inúmeras solicitações 
mecânicas que ocorrem de diferentes formas. Eles precisam suportar a compressão 
que é gerada pelo empilhamento, os impactos de carga/descarga e transporte, além 
das intempéries marítimas. “Eles são projetados para suportar até 25 toneladas de 
carga e podem ser empilhados em número de até 8 unidades” (BONAFE, 2019). 
Um Contêiner pode ser utilizado para transportes por não mais que vinte anos, para 
depois ser aposentado e substituído por um novo. 
Por conta dessa previsão de substituição criou-se a percepção da necessidade de 
seu reaproveitamento, e a isso fundiu-se a busca pela utilização de materiais 
sustentáveis, com menor custo efetivo na construção civil. 
A partir dos anos 1990 difundiu-se mais rapidamente a ideia de construções com 
Contêineres (OCCHI, ALMEIDA, & ROMANINI, 2015), como consequência do 
aumento da importância das questões relacionadas à economia, eficiência e 
preservação do meio ambiente. Também na construção civil, logo após a 2ª 
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, 
realizada em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, quando foi redigida a Agenda 21,que buscava a redução de resíduos e poluentes, a diminuição da extração de 
matéria-prima e o consumo racional de água e energia (OCCHI & ALMEIDA, 2016). 
Desta maneira a arquitetura e a engenharia iniciaram pesquisas na busca de reduzir 
impactos ambientais por meio da reutilização de materiais descartados. Sendo assim 
o Contêiner, que é composto de metais, e que é utilizado para transporte de cargas 
por não mais que 20 anos, foi visto como uma alternativa eficiente e possível para a 
construção civil (MILANEZE, MACHADO, SILVA, BITTENCOURT, & 
BIELSHOWSKY, 2012). 
Em vista disso, neste trabalho será realizado um estudo de caso a partir de um 
comparativo orçamentário de um modelo de casa popular, baseado nas planilhas do 
SINAPI e do CUB dos estados de Rio Grande do SUL (RS), São Paulo (SP), Mato 
Grosso (MT), Distrito Federal (DF), Amazonas (AM) e Bahia (BA), com o objetivo 
demonstrar que existe uma matéria-prima abundante nos Contêineres descartados 
após seu tempo de vida útil para o transporte de cargas que pode ser utilizado pela 
indústria da construção civil na categoria de imóveis residenciais de baixo custo, tais 
como casas de veraneio, projetos/programas de moradias populares e 
acomodações temporárias de diferentes necessidades. 
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Custo Básico de Execução 
O projeto e execução de uma obra envolvem etapas que exigem esforço e 
capacitação para a sua conclusão. Construir um imóvel é um processo que envolve 
diferentes conhecimentos e que sempre significou desprendimento de tempo e 
recursos financeiros por parte dos proprietários de imóveis. Estes gastos envolvem o 
valor da mão de obra, os impostos e taxas municipais e estaduais, a aquisição dos 
diferentes materiais de construção e a compra dos materiais de acabamento como 
louças e materiais sanitários (DIAS, 2011). 
O cálculo do custo total de uma obra existe com base no preço por metro quadrado 
especificado pelo CUB, que é divulgado pelos sindicatos estaduais da construção 
civil. Este valor é considerado a partir do que se convencionou ser o padrão normal 
de acabamento, fornecido no formato de uma tabela, auxilia na confecção do 
orçamento de uma obra (SINDUSCON-BA, 2019). 
O SINAPI é indicado como fonte oficial de referência de preços de insumos e custos 
de composição de serviços. O SINAPI foi desenvolvido pela Caixa em parceria com 
o IBGE e conta com o apoio da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da 
Engenharia – FDTE da Poli-USP. (SINAPI,2019). 
Segundo os valores divulgados pelo SINDUSCON–BA (2019), os custos com o 
material em uma construção equivalem a 37,1% do custo total, a mão de obra 
equivale a 51,19%, enquanto a despesa administrativa corresponde a 11,62% e os 
equipamentos utilizados na obra custam cerca de 0,02%. Para este exemplo, a mão 
de obra corresponde a aproximadamente a metade do valor total da construção, 
indicando o custo significativo que a mesma representa para o empreendimento. 
 
Tabela 1: Percentual de custos a cada etapa da obra 
Etapa da Obra Percentual de Custo 
Fundação e piso grosso 0,1 
Estruturas de paredes 20% 
Esquadria(portas e janelas) 8% 
Instalações Elétricas e Hidráulicas 8% 
Telhado 16% 
Acabamento 33% 
Outros serviços 5% 
Total 100% 
Fonte – elaborada pela autora com base nos dados do SINDUSCON (2019) 
 
Quando é feita a soma do percentual da estrutura das paredes com o do telhado 
percebe-se um comprometimento de 36% do orçamento total da obra com estas 
duas etapas. Baseado nesse percentual de gastos que surge a ideia, ou 
necessidade, da utilização dos Contêineres que pode gerar uma economia 
significativa e também acelerar outras etapas da construção de um imóvel. Por ser 
um material inovador, e que também contribui com a preservação ambiental, sua 
reutilização se apresenta como uma alternativa econômica e sustentável na 
construção civil (SOTELO, 2012). 
Uma das principais vantagens do uso deste material como matéria prima na 
construção civil é a redução dos custos da obra. Segundo Sotello (2012) é possível 
que haja uma redução de até 30% no custo final da construção em Contêiner se 
comparada ao uso de alvenaria convencional. 
Não existe uma regulamentação específica sobre o uso do Contêiner na construção 
civil no Brasil, por isso ele pode ser aplicado de diversas formas e tudo isso 
influência no seu preço. 
A primeira condição que afeta o preço de um Contêiner é a sua procedência, eles 
ficam navegando pelos oceanos durante 15 a 20 anos, transportando cargas e 
depois desse período são encaminhados para a reciclagem (MUSSNICH, 2015). 
São justamente esses Contêineres aposentados na reciclagem que são utilizados 
para a construção de lojas, casas, lanchonetes, etc. A procedência do Contêiner 
significa de onde ele é comprado e principalmente o que carregou durante a sua 
“vida”. 
 
2.2 Tempo de Trabalho 
 
Segundo Resende (2013) para muitos proprietários de imóveis em construção os 
atrasos significam perda de receitas, e também significam aumento de custos com 
compensações ao empreiteiro. O empreiteiro, por sua vez, contrata serviços de 
terceiros para algumas etapas da construção, e estes serviços terceirizados 
dependem do bom andamento da obra para que seus serviços especializados sejam 
feitos nos prazos acertados e quando ocorrem os atrasos, os empreiteiros podem ter 
que pagar indenizações ou horas extras aos profissionais contratados. 
O impacto causado pelos atrasos que incorrem no aumento de duração de um 
projeto nem sempre tem relação direta com a sua execução. Conforme Resende 
(2013), há projetos que só podem ser executados em momentos específicos, como 
por exemplo, determinadas estações do ano. Mas mesmo assim, um atraso pode 
contribuir para que a obra só possa ser concluída muito tempo depois do planejado, 
originando prejuízos elevados. Os atrasos são um problema real e devem ser 
considerados seriamente pois prejudicam todos os envolvidos em um projeto. Os 
atrasos podem causar problemas ao não respeitar o cumprimento dos prazos 
previstos, gerando impacto negativo no controle dos custos, uma vez que provocam 
a extensão dos trabalhos; ou a sua aceleração por meio da utilização de recursos 
extras, que também podem afetar a qualidade final da obra (RESENDE, 2013). 
As estruturas em Contêiner não estão pautadas, ainda, pelo valor do CUB. O fato é 
que depois de comprados os Contêineres é que começam efetivamente os gastos 
com a obra a ser executada. O fator que mais influencia o preço de uma obra com a 
estrutura de Contêiner é o tipo de acabamento que o cliente deseja. Deve-se tomar 
muito cuidado com o quanto se tem para investir e saber escolher os acabamentos 
para não correr o risco de ultrapassar o orçamento ou até mesmo deixar a obra 
inacabada (ANDRÉ, 2010). 
Não é obrigatória que a estrutura de Contêiner seja assentada sobre uma fundação, 
mas é preciso estar sobre uma base bem feita e isso depende muito do local em que 
esse Contêiner será colocado. O custo para a preparação do terreno, os 
equipamentos que serão necessários para a terraplanagem, e a mão de obra 
necessária também são variáveis de região para região (MADEIRA, 2013). 
 
2.3 Projetos 
 
Um projeto, além de ser um instrumento de decisão sobre as características da 
construção, influi nos resultados econômicos dos empreendimentos e na eficiência 
de seus processos (RESENDE, 2013). A falta ou adiamento de decisões técnicas, 
especialmente nas primeiras etapas de um projeto de um empreendimento de 
construção civil, tanto nos aspectos das características da obra, quanto às definições 
do sistema da cadeia produtiva, potencializa um aumento de erros e de retrabalho 
para todosos agentes envolvidos e se transforma em uma fonte significativa de 
desperdício, com reflexos negativos na qualidade final do empreendimento 
(RESENDE, 2013). 
O Contêiner é uma caixa metálica selada, com apenas um acesso e quando 
utilizado como estrutura para a construção de uma casa precisará de mais aberturas 
para atender aos projetos e especificações de uma moradia, tais como janelas e 
portas. Para que os recortes sejam feitos de maneira adequada os locais de corte 
devem ser calculados e planejados com precisão (GUANDALINI, 2007). 
Durante o processo de corte é necessário tomar alguns cuidados, pois o ferro e o 
aço têm uma proteção natural contra ferrugem, mas quando cortados essa proteção 
pode ser comprometida, o ferro fica exposto e, portanto, alguns produtos devem ser 
aplicados para a sua proteção como massa plástica de acabamento que impede a 
entrada de água ou que aconteça algum tipo de infiltração nas emendas onde foram 
colocadas as aberturas (MADEIRA, 2013). 
 
2.4 Fundação 
 
Conforme Brito (1987) as fundações, quando bem projetadas são responsáveis por 
3% a 10% do custo total do edifício. Porém, se forem mal projetadas, ou mal 
executadas, podem atingir entre 15% a 30% a mais no custo da fundação mais 
apropriada para o empreendimento. 
Para efetuar o cálculo da fundação de uma casa, é necessário determinar o volume 
que será preenchido por concreto. Depois é feito o cálculo da quantidade de 
Cimento, Areia, Brita, Ferro/Aço e Aditivos Impermeabilizantes. 
Segundo a NBR 6122/1996 (ABNT, 1996), casas convencionais são construídas 
sobre fundações superficiais (ou rasas, ou diretas). Por meio da fundação é que as 
cargas da estrutura são transmitidas ao terreno, distribuída sob a base da fundação, 
e na qual a profundidade de assentamento em relação ao terreno é inferior a duas 
vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as 
sapatas, os blocos, os radiers, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as 
sapatas corridas. O radier e a sapata corrida são os principais tipos de fundações 
utilizadas em construções residenciais de até dois pavimentos. Para Pacheco (2010) 
o total de materiais utilizados em uma fundação do tipo radier o torna 
aproximadamente 28% mais caro comparado com a fundação do tipo sapata corrida, 
no entanto, os percentuais referentes à mão de obra, ficam em torno de 35% a mais 
para a opção sapata corrida sobre a opção radier. Desse modo, considerando a 
agilidade na execução, observa-se que os serviços listados para a opção radier são 
inferiores à opção sapata corrida, uma vez que nesta última opção, além da 
estrutura da fundação, torna-se necessário a confecção de viga de cintamento e laje 
de impermeabilização ao passo que na opção radier, as lajes podem ser feitas em 
canteiro e transportadas para a local da obra segundo a NBR6122/1996 (ABNT, 
1996).Geralmente são aplicadas como alvenaria estrutural para sistemas de 
estruturas leves, com um menor tempo de execução para a construção, sendo 
desnecessário o uso de formas de madeira comum e toda parte de escavação de 
brocas de concreto, o que diminui significativamente os custos durante todo o 
processo construtivo. 
Há também como alternativa da fundação para Contêiner o pilar de concreto, que 
serve para sustentar um Contêiner e deve ser de até 400 milímetros de diâmetro, a 
broca não precisa ser muito profunda, por que a estrutura de Contêiner não é tão 
pesada quanto a estrutura de uma casa convencional (MUSSNICH, 2015). 
Geralmente é escavada uma fundação de mais ou menos 3 metros de profundidade, 
depois inserido dentro dessa escavação um pilar, que é capaz de suportar até 10 
toneladas cada, considerando que um Contêiner seco e inteiro pesa em torno de 4 
toneladas cada pilar de 400 mm será capaz de suportar até quatro Contêineres. 
Uma vez que para cada projeto é realizado o cálculo das cargas totais, com o 
número de Contêineres que serão utilizados, sabendo qual será o peso final de toda 
a estrutura que ficará sobre os pilares, é a partir desse cálculo que é projetado o 
posicionamento e a quantidade de pilares que serão necessários (DIAS, 2002). Vale 
ressaltar para cada projeto há um tipo de pilar a ser utilizado. A análise do solo 
também é muito importante, pois é o tipo de solo que determina a profundidade da 
escavação da fundação, sempre respeitando o cálculo estrutural. 
 
3. METODOLOGIA 
 
O presente trabalho procede da comparação de dois orçamentos para unidades 
residenciais idênticas, porém com diferentes métodos construtivos. Cada unidade 
teve o levantamento dos custos para cada etapa de construção com base nas 
planilhas do SINAPI, março/2019. A partir dos valores globais totalizados foi 
determinado qual dos métodos é de fato o mais econômico. 
 
Para ter certeza de que realmente existe uma diferença entre as populações e que a 
diferença encontrada é explicada apenas pela variação amostral e que o intervalo de 
confiança determina a precisão de uma estimativa, há uma ferramenta que ajuda a 
aceitar ou não que existe uma diferença entre grupos. Essa ferramenta é o Teste de 
Hipóteses (BARROS NETO, 2010). 
Para o desenvolvimento desse trabalho utilizou-se o teste de hipóteses t-Student, 
para amostras independentes, com variâncias populacionais diferentes para as 
amostras, a fim de testar se a diferença entre as médias das duas populações (casa 
de alvenaria X casa de contêiner) são estatisticamente iguais. 
Para isso, determinou-se duas hipóteses, são elas: 
 Hipótese Nula H0: µalvenaria ≤ µcontêiner 
 Hipótese Alternativa HT: µalvenaria > µcontêiner 
Os graus de liberdade são a quantidade de informação que seus dados fornecem 
que você pode "gastar" para estimar os valores de parâmetros populacionais 
desconhecidos, e calcular a variabilidade dessas estimativas. Esse valor é 
determinado pelo número de observações em sua amostra e o número de 
parâmetros em seu modelo 
Em função das amostras apresentarem variâncias populacionais diferentes 
determinou-se como grau de liberdade o menor resultado encontrado através do 
cálculo do número de amostras menos um. 
 
Em geral é costume usar um nível de significância entre 1% a 5%, assim para o 
desenvolvimento desse teste foi adotado o valor de 5% de significância. 
Foi utilizado o Software Estatístico “Past” que é uma ferramenta para o auxílio de 
cálculo estatístico pois ele permite relacionar todos os dados lançados em vários 
modelos de cálculo estatístico, inclusive o Teste de Hipóteses t de Student. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 – O Teste de Hipótese 
 
O Teste de Hipóteses ajuda o pesquisador a não ser tendencioso, ou subjetivo, no 
momento de analisar a diferença entre médias. 
O teste t funciona da seguinte forma: Primeiro define-se duas hipóteses, a Hipótese 
Nula (H0) e a Hipótese Alternativa (HT). A Hipótese Nula (H0) representa a ausência 
de diferença entre as médias das amostras. A Hipótese Alternativa (HT) representa a 
presença de uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das 
amostras. Em resumo: 
 • Hipótese Nula (H0): Não há diferença entre as médias (µ1 = µ2). 
 • Hipótese Alternativa (HT): Há diferença entre as médias (µ1 ≠ µ2). 
 
Para escolher qual vai ser o limite entre aceitar ou rejeitar a hipótese nula deve-se 
definir o nível de significância (α). Em geral, é costume usar um nível de significância 
entre 1% a 5% (FONSECA, 2002). 
A utilização do Contêiner suprime algumas etapas de uma obra de construção civil 
ou acelera outras etapas por já ser uma estrutura autoportante e por já possuir, 
tanto, o piso como o teto e as paredes externas já estarem montadas no seu 
assentamento,havendo uma redução de tempo gasto com estes itens. 
Por existirem muitos portos na costa brasileira e por haver em todos eles empresas 
que administram e gerenciam o transporte de Contêiner, encontrar um Contêiner em 
boas condições de reciclagem e por um preço acessível é relativamente fácil, o que 
diminui substancialmente seu custo para aquisição. Por já ser uma estrutura 
transportável por rodovias também é econômico para ser transportado para o local 
da instalação da residência (MUSSNICH, 2015). 
 
4.3 Comparação entre orçamentos 
 
 
 
Figura 1 – Planta Baixa .Fonte – Elaborada pela autora (2019) 
 
Para efeito de exemplificação este trabalho utilizará uma planta baixa modelo para 
os dois tipos de metodologias construtivas. As etapas e custos envolvidos na 
construção de residências utilizando os dois métodos construtivos serão 
comparados entre si. O primeiro o método é o tradicional em alvenaria e o segundo 
é com a utilização do Contêiner para construção civil. Para tal, a planta baixa 
engloba (Figura 1) as dimensões de um Contêiner tipo HC de 40 pés com 
dimensões de 12,19 metros por 2,44 metros, e representa uma residência unifamiliar 
com dois quartos, um banheiro e uma sala integrada à cozinha. A área total da casa 
é de 29,74 metros quadrados, e pode ser utilizada como moradia de veraneio ou 
casa popular. 
Os custos envolvidos na construção deste tipo de moradia serão detalhados a seguir 
e organizados com gráficos para melhor compreensão. 
Um primeiro custo que é igual para a execução da obra, tanto com o sistema 
tradicional de alvenaria quanto com Contêiner, envolve a aquisição do terreno, e a 
sua terraplanagem. Sendo assim neste modelo comparativo hipotético será omitido o 
cálculo com os custos de aquisição do terreno e sua terraplanagem e considerado 
que para os dois sistemas estes custos são iguais. 
 
4.3.1. Infraestrutura/Fundação 
 
No processo de execução da fundação para uma casa do tipo Contêiner, conforme 
Madeira (2013), deve-se considerar o tamanho e o porte da construção. Pois as 
estruturas já vêm de fábrica com arestas que funcionam muito bem como pontos de 
apoio. Por exemplo, podem ser feitas sapatas de 80cm x 80cm x 60cm em cada uma 
das suas arestas, reforçadas por uma broca de 25cm de diâmetro e 4 metros de 
profundidade. 
Para Robinson e Swindells (2012), parte da estrutura e da fundação do Contêiner é 
resolvida de forma simples, uma vez que a estrutura funciona como um modulo. É 
necessário evitar que o Contêiner tenha contato direto com o solo, para evitar que a 
umidade penetre na estrutura e cause corrosão e danifique a estrutura. 
Para esta etapa vamos entender que a Planta Baixa sugerida necessita de 8 brocas 
para assentamento da fundação para o sistema tradicional e que também servirão 
de apoio para a estrutura do Contêiner. A viga baldrame será utilizada apenas na 
casa de alvenaria, pois como já foi explicado o Contêiner não necessita de maior 
apoio do que o fornecido pelos pilares das brocas. 
 
Gráfico 1: Custos para execução de Fundação 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2019) 
 
 
4.3.2. Superestrutura/Pilares e Lajes 
 
Para esta etapa a construção com Contêiner não utiliza nenhum insumo por sua 
estrutura autoportante já possui todos os componentes de paredes, pilares, e 
cobertura de laje, sendo assim os custos envolvidos são apenas para a construção 
com alvenaria que necessita de R$ 1.390,21 de investimento. 
 
4.3.3. Alvenaria/ Paredes 
 
Nesta etapa o Contêiner, novamente, é beneficiado por sua estrutura já pré-
montada, e não envolve a necessidade de levantar paredes. Entretanto, no caso da 
construção com Contêiner deve ser considerado que haverá na parte interna a 
colocação de uma estrutura de Light Stell Framing e também Drywall, que 
influenciam no preço desta etapa. Os valores são mais caros para a modalidade de 
Contêiner com custo de R$ 10.270,02 contra R$ 8.977,85 para a construção em 
alvenaria. Entretanto é importante lembrar que a execução do Drywall já inclui todos 
os acabamentos posteriores enquanto que a alvenaria ainda necessita de dispêndio 
nos revestimentos e pintura. 
 
 
4.3.4. Revestimento/Teto e Parede 
 
Nesta etapa, devemos considerar, no caso do Contêiner a opção de deixar a parede 
externa revestida pela chapa de aço ondulada original e revestir apenas o interior 
com paredes de DryWall que já foram contabilizadas no item anterior, uma vez que 
seu preço já está calculado com entrega finalizada e com acabamento de pintura e 
revestimento cerâmico no caso de áreas molhadas como Cozinha e Banheiro o 
custo recai no revestimento da construção em alvenaria com valor de R$ 4.860,16 
para o modelo em questão. 
 
4.3.5. Pisos/ Cobertura/ Telhado 
 
Nesta etapa o piso da casa é preparado para receber o acabamento com piso 
cerâmico, contando com o nivelamento do contrapiso e instalação da cerâmica. No 
caso da Casa de Contêiner há a opção de manter o piso de madeira naval original, 
que só deve receber um polimento e envernização com sinteco, que é um serviço 
especializado e com durabilidade. 
A cobertura de uma casa é uma das últimas etapas da sua construção e no caso do 
exemplo proposto, o proprietário deseja manter o aspecto original da casa de 
Contêiner e por isso escolheu não construir um telhado, uma vez que a estrutura do 
Contêiner já é isolada e impermeável originalmente. No caso do proprietário desejar 
acrescentar um telhado esse custo deve ser adicionado ao projeto de orçamento. E 
será equivalente ao realizado para o telhado da construção de alvenaria, que terá 
um telhado de uma água com inclinação de 30%, que é o recomendado para este 
tipo de moradia e com custo total de R$ 1.217,09. 
 
4.3.6. Pintura 
 
A pintura de uma casa é a fase final de acabamento, e após esta etapa a residência 
já está acabada e pronta para receber móveis e moradores. Desta maneira em uma 
casa tradicional de alvenaria a pintura envolve as partes internas e externas do 
imóvel. Na casa de Contêiner a parte externa é o revestimento de chapa metálica 
que já vem acabada desde a empresa fornecedora e, portanto, não necessita de 
nenhum acabamento; como as partes internas foram executadas em DryWall com 
acabamento também não precisam de pintura. Sendo assim, no exemplo para este 
trabalho a casa de Contêiner não receberá a pintura de acabamento porque esse 
serviço já foi executado em outras etapas. A casa de alvenaria teve orçamento de R$ 
3.946,43 para a pintura interna e externa. 
 
4.7.7. Orçamento Total para a construção 
 
Conforme os cálculos de orçamento para a construção de uma residência popular 
modelo os custos da obra foram executados segundo as tabelas de cada etapa da 
construção, e demonstraram que a opção pela Casa de Contêiner é mais econômica 
e resulta em uma economia global de 34%, conforme preconiza a literatura de 
embasamento teórico (OCCHI ET AL., 2015 ;SOTELO, 2012). 
 
Os valores de cada etapa foram lançados no Software Estatístico “Past” que, uma 
vez tratados, resultaram nos índices de variância conforme a tabela para calcular o 
Teste de Hipótese t de Student. 
 
 
Figura 2 : Obtida pelo Software Estatístico “Past”. Para realizar os cálculos do Teste de hipótese 
devem-se considerar as seguintes definições: Fonte: Software Estatístico “Past” (2019) 
 
A partir do teste t, aplicado no software “Past”, observou-se que t:18,93 > tc:2,23, 
portanto há evidência suficiente, com significância de 5% que o custo da construção 
de casas populares de contêiner é menor do que o custo da construção de casas 
populares de alvenaria. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Quando comparados osdois métodos construtivos, percebe-se que o 
reaproveitamento do Contêiner se mostra uma alternativa econômica e sustentável. 
As principais etapas, e as responsáveis pelo maior gasto em uma obra convencional 
de alvenaria, são os materiais e mão de obra. Na construção do tipo Contêiner estas 
etapas têm um tempo reduzido quando comparadas com a construção convencional. 
Os gastos iniciais, como estrutura de fundação e estrutura de paredes e teto, no 
Contêiner são minimizados pelo fato do Contêiner já vir preparado para o canteiro de 
obras. O fator tempo também é reduzido, pois as ações a serem realizadas no 
canteiro são poucas, não havendo a necessidade de manter a força de trabalho 
alocada por um tempo significativamente longo. 
Na construção de uma casa de Contêiner são necessários realizar as obras de 
fundação, utilizando areia, cimento e brita em relativa pouca quantidade. Depois de 
assentados os Contêineres, modificados para moradia, é necessário seu 
fechamento, o que já está planejado anteriormente, e poucos acabamentos, pois 
muito de sua estrutura interna também pode ser realizada em local anterior ao seu 
assentamento. 
Os diferentes modelos de Contêiner disponíveis atualmente, Standard Contêiner 20’, 
Standard Contêiner 40’ e o High Cube (HC) Contêiner 40’, possibilitam ao construtor 
uma gama de desenhos e é necessário considerar que sua estrutura pode ser 
cortada e remodelada para atender qualquer projeto. Apesar do seu formato 
padronizado a sua flexibilidade não limita o uso do Contêiner na construção civil. 
Talvez o maior desafio com a utilização dos Contêineres na construção civil não seja 
o econômico, uma vez que foi provado que sua opção enquanto método construtivo 
é de fato atraente. O desafio é a resistência dos inúmeros agentes no processo de 
construção no país em relação a um método construtivo inovador e pouco 
conhecido. 
Depois de Aplicado o Teste de Hipóteses de médias t de Student, observou-se a 
diferença de resultados e com isso a confirmação de que o custo de construção de 
casas populares de contêiner é menor do que o custo da construção de casas 
populares de alvenaria em média de 30%. Sendo assim conclui-se que casas 
populares de contêiner são estatisticamente mais baratas que casas populares de 
alvenaria. 
 Quando comparados ambos os métodos de construção salientam-se os ganhos que 
a utilização de Contêiner agrega na sua forma construtiva. Desta maneira é cabível 
afirmar que com a utilização dos Contêineres surge uma nova alternativa econômica 
e sustentável de método construtivo na construção civil. 
Embora este trabalho tenha sido teórico e se utilizou de uma metodologia estatística 
para comprovar sua hipótese, espera-se estimular a realização de outros trabalhos 
sobre o tema que venham ajudar a comprovar as hipóteses aqui apresentadas. 
 
 
 
 
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