Buscar

Aula 10

Prévia do material em texto

CCJ0159_EX_A10_201902008278_V1
 
 
 
 DIREITO PENAL APLICADO I 10a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0159_EX_A10_201902008278_V1 14/05/2019 (Finaliz.)
Aluno(a): SHEILA CRISTINA ROCHA DE SOUZA 2019.1 EAD
Disciplina: CCJ0159 - DIREITO PENAL APLICADO I 201902008278
 
 1a Questão
O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto.
Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do
objeto ,sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, supondo que Ana encontrasse na rua uma
corrente de ouro, e por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, resolvesse ficar com a joia,
lembrando-se do ditado que diz: - Achado não é roubado -. Contudo, este fato, porém, constitui o crime de apropriação de
coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
 erro de proibição.
Nenhuma das afirmativas.
 
crime impossível.
descriminante putativa.
erro de tipo.
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
 
 
 2a Questão
Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro Lucas abateu o animal com única
marretada. Ocorre que o cão pertencia a Beto, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se
encontrava Lucas. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Lucas:
 não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo
Nenhuma das afirmativas.
não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa.
não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa.
configurou crime de dano.
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
 
 
 3a Questão
O erro em matéria penal
afasta a culpabilidade, se o engano recai sobre elemento do tipo penal.
reflete na culpabilidade, de modo apenas a atenuála, se o engano incide sobre elemento do tipo penal.
afasta a tipicidade, se o engano incide sobre a ilicitude do fato.
 reflete na culpabilidade, podendo inclusive excluí-la, se o engano recai sobre a ilicitude do fato.
exclui sempre o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
 
 
 4a Questão
Ao surpreender o adolescente Jr. no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador Arnaldo, armado com
uma espingarda municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida,
acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde
propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito
tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza:
erro de tipo acidental;
 
erro de tipo essencial;
 
erro sobre pressuposto fático da legítima defesa;
erro de proibição direto;
 
 erro de proibição indireto;
 
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
 
 
 5a Questão
A respeito da tipicidade penal, assinale a alternativa incorreta.
O erro de tipo, se escusável, exclui o dolo e a culpa.
 Caracteriza o erro de proibição a conduta do agente que se apossa de coisa alheia móvel, supondo, nas
circunstâncias, ter sido abandonada pelo proprietário.
A real consciência do injusto penal é pressuposto elementar da culpabilidade; por conseguinte, o desconhecimento
da norma penal, quando inevitável, exclui a culpabilidade
No dolo eventual, o sujeito representa o resultado como de produção provável e, embora não queira produzi-lo,
continua agindo e admitindo a sua eventual produção.
No crime de omissão de socorro, somente se torna relevante para o Direito Penal caso o agente tenha o dever de
agir.
 
 
 6a Questão
Ana, em sob a influencia do estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a
criança em seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite Ana vai até o berçário, e,
após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por
asfixia de um recém nascido que não era o filho de Ana.
(homicídio - Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.)
(infanticídio -Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena -
detenção, de dois a seis anos.)
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe:
 Crime de infanticídio, pois houve erro quanto a pessoa.
Crime de homicídio, pois, uma vez que o Artigo 123 do CP trata de matar o próprio filho sob a influência do estado
puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
Nenhuma das alternativas.
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
 
 
 7a Questão
Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como
descobrir, Valentina resolve ficar com a jóia, lembrando-se do ditado que diz: ¿Achado não é roubado¿. Este fato, porém,
constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
crime impossível.
erro de tipo essencial
erro de tipo acidental
 erro de proibição.
descriminante putativa.
 
 
 8a Questão
Ana presenciou o momento em que Beto desferiu um golpe de faca contra Carlos ferindo-o gravemente. Procurando prender
o agressor, Ana partiu em sua perseguição, logrando êxito em deter a pessoa de Douglas, sósia perfeito do agente Beto,
conduzindo-o contra a vontade até o distrito policial. A conduta de Ana, que em tese caracteriza crime contra a liberdade
individual, amolda-se em qual das hipóteses abaixo:
estrito cumprimento do dever legal putativo;
trata-se de erro sobre elemento normativo da descriminante;
 
legítima defesa putativa;
 exercício regular de direito putativo;
estado de necessidade putativo;
 
 
Explicação:
trata-se de exercício regular de direito putativo, pois, o agente acreditava tratar-se de autor de crime e, fez uso do direito
que lhe confere a primeira parte do artigo 301 do CPP.

Continue navegando