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Renascimento e Filosofia.ppt

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Disciplina
Renascimento e Filosofia
Tema
Professor
Nº de aulas para desenvolver o Tema
Data de Inicio
Ano
Filosofia
Agosto/2010
Daniel
1º ano EM e 2º ano EM
1
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Objetivo
Transmitir ao aluno a noção do pensamento renascentista e os principais filósofos desse contexto
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Recomendações
É recomendável que os alunos vejam os vídeos, os slides e o texto em anexo.
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Referências para aprofundamento, estudo e pesquisa
Livros: O mundo de Sofia – Jostein Gaarder
Vídeos: O mundo de Sofia o filme.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Logo após um período histórico o qual chamamos de “Idade Média” surge um outro momento histórico que chamamos de “Renascimento”.
 O predomínio do pensamento religioso nas sociedades européias perduraram até o século XV, logo após, surge um pensamento fundamentado na cultura, arte, e no ser humano como figura central.
 O mundo deixa de ser centrado no poder divino (teocentrismo) e se torna focalizado no homem como senhor de seu próprio destino, capaz de modificar a natureza (antropocentrismo), algo impensável na Idade Média.
 O termo Idade Média, foi criado no período do renascimento, pois queria dizer um marco entre a “antiguidade” (Platão, Aristóteles, Sócrates) e o momento em que agora se encontrava.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Renascimento significa nascer novamente, o que nesse contexto seria trazer o pensamento crítico, a filosofia de Platão, Aristóteles, e Sócrates novamente. Trocando em miúdos, trazer o humanismo recorrente daquele período a tona, tornando novamente o homem o centro de tudo.
 A filosofia da antiguidade buscava enaltecer o homem como figura central do mundo, buscando a educação do ser humano a um nível superior de existência. Diz a frase: “Os cavalos nascem, ao passo que os homens se formam”.
 três ferramentas foram fundamentais para o surgimento do renascimento, são eles: pólvora, bússola, e a impressão.
 Com o auxílio da bússola, se facilitou as navegações; com a pólvora se adquiriu supremacia sobre as culturas americanas e asiáticas; e com a impressão foram possíveis a divulgação de novos pensamentos, sem mais o monopólio da igreja católica.
 
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
As grandes navegações abriram as possibilidades de comércio e intercâmbio comercial e cultural, que rapidamente culminou em uma mudança na economia de escambo, para uma economia monetária. Conseqüentemente, a ascensão de uma classe burguesa (classe comerciante) mudou o paradigma social onde tudo o que agora se precisava para viver, se comprava com dinheiro. Essa nova condição, incentivava a imaginação e a criatividade de cada um colocando tarefas totalmente novas aos indivíduos.
 Gradativamente começa um redescobrimento das filosofias gregas que ficaram presas por mil anos.
 A principal característica do renascimento foi a visão do homem. Agora, o homem era visto como uma figura divina. “Conhece-te a ti mesmo, ó linhagem divina vestida com trajes mortais” (Frase de Marsilio Ficino )
 O homem passou a ser visto de forma mais individualista do que humanista, por isso esse homem fica caracterizado como homem renascentista. Homem singular.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Se entende nesse período, um homem que se ocupa de todos os aspectos da vida, da arte e da ciência. Dessa forma, assim como na antiguidade, a nova visão de homem demonstrava interesse pela anatomia do corpo humano. Começaram-se a dissecar corpos a fim de se descobrir do que era constituído o corpo humano.
Isso passou a acontecer depois de mil anos de pudor e vergonha.
O Homem não existia somente para servir a Deus, mas sim também ele próprio. Por esta razão o homem podia desfrutar aqui e agora de sua própria vida. 
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Para os renascentistas era como se o mundo acabasse de acordar. Em todos os domínios do saber, se experimentaram coisas de singular apogeu: arte e arquitetura, literatura e musica, filosofia e ciência.
 Roma em seu apogeu, estimava-se em torna de um milhão de habitantes, já na baixa idade média, estima-se uma população de dezessete mil habitantes. A cidade que ostentava o título de “umbigo do mundo” em 1417 era apenas uma pequena fração do que fora. 
 O humanismo do Renascimento coloca com objetivo a reconstrução de Roma. 
 A construção da catedral de São Pedro e a praça de São Pedro, são decorrência desse objetivo. Os trabalhos começaram em 1506, e foram necessários mais cento e cinqüenta anos até a praça de São Pedro estar concluída. Aqui fica evidente a falta de moderação e autodomínio característico da Idade Média.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Outro dado muito importante é que o Renascimento levou a uma nova concepção de natureza. O fato de o homem “estar bem” com sua própria existência e o fato de a vida na Terra não ser vista como uma preparação para a vida no céu deram origem a uma postura completamente nova diante do mundo físico. A natureza era considerada agora algo positivo. Muitos acreditavam também que Deus estava presente na sua criação. Afinal, se Ele é infinito, também é onipresente. Tal concepção é chamada de Panteísmo. 
Esses pensamentos nem sempre foram vistos com bons olhos pela Igreja Católica. 
 Giordano Bruno dizia que não somente Deus estava presente na natureza, mas dizia também que o universo era infinito. Em 1600 Bruno foi queimado no mercado de flores de Roma.
 Floresceu um movimento que chamado de “anti-humanistas” que eram nada mais que a Igreja e um poder estatal autoritário. Houve nesse período também caça as bruxas, execuções em fogueiras, processos contra magia, superstições e a conquista da América.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Com o renascimento foram-se perdendo a crença nas antigas autoridades, que se entendiam por princípios cristãos e a filosofia aristotélica. Com o posicionamento do homem frente a ciência e as novas tecnologias, abriu o caminho para uma outra forma de método científico de se explicar as coisas. O principio agora era buscar investigar as coisas na observação, na experiência e nos experimentos. A esse método damos o nome de Método Empírico.
 O método empírico potencializa a busca da verdade nas experiências próprias, não mais somente em livros ou em quimeras.
 Do período que se concebe o Renascimento, alguns filósofos se destacam pelo empirismo, são eles: Galileu Galilei, Francis Bacon, Copérnico, Johannes Kepler, e Isaac Newton.
 A lei da Inércia descoberta por Galilei, e a lei da atração universal de Newton, contribuíram muito para um abalo nas estruturas da Igreja Católica.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Quando Isaac Newton mostrou que as leis da inércia e da atração universal serviam para o universo inteiro, naquele contexto foi abalada a onipotência de Deus.
Foi provado que não era a Terra que era o centro do universo, que ela girava em torno do Sol, que a Terra gira em torno do seu próprio eixo, e que o universo era infinito. As pessoas passaram a ter que se habituar viver em um planeta que se sabia não era o centro do universo, e era só mais um no meio do infinito.Contudo o próprio Newton dizia que existia um Deus grande e poderoso que tinha criado tudo isso. 
Quando a filosofia e a ciência se separaram da teologia começou a surgir paulatinamente uma nova religiosidade cristã. Então veio renascimento com sua nova visão de homem. E isto também foi importante para a prática religiosa. Mais importante do que a relação com a Igreja enquanto instituição, era a relação pessoal de cada um para com Deus. Explicito nas orações antes de dormir.
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RENASCIMENTO E FILOSOFIA
Durante a Idade Média, a Bíblia somente podia ser lida pelos padres da Igreja Católica em Latim, contudo, durante o Renascimento, a Bíblia foi traduzida do aramaico para o grego, do grego para línguas nacionais. O que mais adiante veio contribuir para a chamada Reforma.
 Com a Bíblia sendo traduzida para diversas línguas, foi possível uma
interpretação das mesmas, que colocaram em cheque as indulgências da igreja católica.
 Martinho Lutero, dizia que somente era necessário se ater nas escrituras, e que o homem não necessariamente precisaria passar pelos rituais da igreja para obter o perdão de Deus, e redenção dos pecados. Era inteiramente “grátis” somente através da fé.
 Lutero pode ser considerado um renascentista em relação a interpretação que ele dava do individuo com Deus, contudo, dizia que a raça humana estava aniquilada desde o pecado original, e somente em Deus que a sua existência se justifica. Pois o pagamento do pecado é a morte.

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