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Globalização e os BRICS

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GLOBALIZAÇÃO
 O processo de globalização 
 Esse processo é antigo e teve início com as Grandes Navegações europeias dos séculos XV e XVI.
 No século XVIII , o processo de mundialização da economia intensificou-se graças à Primeira Revolução Industrial .
 Características da globalização
Internacionalização da produção 
INFORMAÇÕES TRANSMITIDAS EM TEMPO REAL
AUMENTO CRESCENTE DA CIRCULAÇÃO DE CAPITAIS
No mundo globalizado em que vivemos existe um grande fluxo de capital (transações financeiras, como compra e venda de ações de empresas, títulos e moedas), esse tipo de atividade ocorre a partir de evoluções que aconteceram nos meios de comunicação. O mundo atualmente está interligado por meio de uma complexa rede de comunicação, como: telefonia móvel e fixa, satélites, internet e etc. Esses permitem que bilhões de dólares sejam transferidos entre os mais variados países do mundo em um único dia.
 AUMENTO EXTRAORDINÁRIO DO COMERCIO MUNDIAL ( fluxos de mercadoria)
Hoje o mundo está interligado, ou seja, globalizado, diante desse fato há uma grande quantidade de relações comerciais entre os países, gerando o que chamamos de exportação (venda) e importação (compra). Todos os dias acontecem inúmeros negócios de compra e venda, e as mercadorias vendidas ou compradas transitam em diferentes rotas do planeta. 
O incremento no comércio internacional ocorreu em razão de dois fatores: a dispersão das empresas multinacionais e evoluções nos meios de transportes (rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e principalmente marítimo). Ambos favoreceram maior mobilidade de matéria-prima e de produtos (exemplo: bens de consumo, gêneros agrícolas, recursos minerais, entre muitos outros) em toda a face da Terra. 
 NOVOS POLOS DE PODER
Com o fim da União Soviética e a fragmentação do mundo socialista, o mundo considerado bipolar deixou de existir, fazendo com que os Estados Unidos passassem a exercer uma hegemonia política sem precedentes desde a emergência do sistema capitalista no mundo.
Ao mesmo tempo, outros países capitalistas também se consolidaram como os protagonistas do sistema-mundo, que abandonou o foco no poderio militar (embora tenha continuado importante) e ampliou o status do poderio econômico dos países. Assim, os países da União Europeia (principalmente Alemanha, França e Inglaterra), o Japão e, mais tarde, a China passaram a dividir com os norte-americanos o protagonismo geopolítico. Surgiu, assim, o mundo multipolar.
 A DECOLAGEM DO JAPÃO
 Com o fim da Segunda Guerra Mundial o Japão foi invadido por tropas estadunidenses
Os estadunidenses elaboraram um projeto de Constituição que o Parlamento japonês aprovou e vigora até hoje 
O governo dos estados Unidos investiram pesadamente na reconstrução do Japão , a fim de afastar o país da influência comunista 
Os capitais estadunidenses, as reformas constitucionais e perseverança do povo japonês contribuíram para a arrancada econômica do país .
A indústria manufatureira japonesa foi muito diversificada, e permitiu um grande crescimento ao logo dos anos, com uma variedade de indústrias avançadas que atingem um grande sucesso. 
 A FORÇA DA CHINA
 Quatro modernizações : Agricultura , Industria , Ciência , Tecnologia e Defesa Militar;
 Além dessas reformas, o governo chinês implementou também uma abertura econômica planejada:
Criou Zona Econômicas Especiais (ZEEs) , áreas abertas a empresas e a investimentos estrangeiros ;
Promoveu a construção de grandes obras públicas de infraestrutura (estradas de rodagem, usinas , ferrovias) 
 A China cresceu em média 9,5% ao ano. Os motivos desse crescimento foram:
 Investimentos estrangeiros diretos de empresas transnacionais que montaram filiais na China atraídas pela mão de obra farta e barata ;
Política industrial com incentivos fiscais para empresas localizadas nas ZEEs;
Ênfase no comércio internacional; a entrada da China na Organização Mundial do Comércio(OMC);
Disponibilidade de capital e de mão de obra qualificada 
 
 Esses fatores , somados, foram os principais responsáveis pelo aumento da competitividade e pelo crescimento nas últimas décadas. 
 BRICS
 Em 2001 o economista inglês Jim O´Neill denominou-se Bric ( sigla formada pelas letras iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China) e previu que, nas próximas décadas, esses países ocuparão o topo no ranking das maiores economias do mundo .
Em 2013 , em Durban, na África do Sul, ocorreu uma reunião de Cúpula do Brics, em que se decidiu: 
Criar um Fundo Comum de 100 bilhões de dólares(41 bilhões da China , 18 bilhões de Brasil , Rússia e Índia ,5 bilhões da África do Sul ) a fim de socorrer um membro em caso de necessidade ,e propor a criação de um Banco
 A emergência da Índia
 Em 2014 , a economia da Índia superou a da Rússia e, no ano seguinte, ultrapassou a do Brasil tornando-se a segunda maior do Brics , após a China.
 Os blocos econômicos 
Com o surgimento de novos polos de poder, como o Japão, China, Europa e Tigres Asiáticos durante a segunda metade do século XX, a disputa pelo mercado mundial se acirrou.
Essa nova situação levou os países a estabelecerem alianças e diferentes modalidades de integração entre eles. Formaram-se assim, vários blocos econômicos, como a União Europeia, a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, o Nafta, o Mercosul e o SADC. 
 A GLOBALIZAÇÃO E O DESEMPREGO
O desemprego estrutural é aquele gerado pela introdução de novas tecnologias ou de sistemas e processos voltados para a redução de custos. Estes novos elementos afetam os setores da economia de um país (indústria, comércio e serviços), causando demissão, geralmente, em grande quantidade.
A globalização da economia, que ganhou força a partir da década de 1970, teve grande participação no aumento do desemprego estrutural no mundo todo. A globalização econômica fez aumentar a competitividade em âmbito internacional, principalmente através do comércio exterior, fazendo com que as empresas buscassem formas de reduzir custos de produção, comercialização e transporte. Entre estas formas, podemos citar as principais causas do desemprego estrutural: adoção de novas tecnologias e sistemas administrativos e produtivos de custos reduzidos (ambos com diminuição de mão de obra).
 CRÍTICAS A GLOBALIZAÇÃO 
As críticas mais comuns ao Processo de Globalização são:
é um processo desigual - os países mais industrializados (de Primeiro Mundo) são os mais privilegiados com a Globalização, uma vez que possuem mais capital financeiro e tecnologia produtiva;
dependência dos países dos subdesenvolvidos - principalmente na questão da tecnologia produtiva (máquinas e equipamentos);
exclusão de muitos países pequenos e pobres, ou seja, aqueles sem expressão nas práticas do comércio internacional.
As principais criticas que se fazem a globalização é o facto de esta ser injusta, pois não se realiza de uma forma universal nem homogénea e muito menos se expande de forma igualitária. Assim sendo a globalização não é para todos, só participa dos seus benefícios um terço da população.

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