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Capítulo 1 - Histórico 
Histórico dos Leitores
Tudo teve início em 1997, quando nas celebrações algumas pessoas foram cuidadosamente escolhidas para formarem um grupo que seria responsável pela organização de toda a parte litúrgica de nossa paróquia.
Nosso fundador foi o Pe. Jan Baranieck ( João Antonio ) e os primeiros membros da paróquia que foram chamados para dar início ao nosso grupo foram André Lúcio, André Sousa
(Panda ), Astrogildo Luiz, José Viana e Luciano Ribeiro.
A preparação desse grupo foi acompanhada de perto pelo nosso fundador e mestre. Foram reuniões de preparação que constavam em leituras e estudo bíblico. “Eram ótimas e bem descontraídas”.
No começo houveram muitas críticas – às vezes de pessoas que já faziam parte do antigo ministério de liturgia – mas o grupo persistiu e dando continuidade a missão que lhe foi confiada. E este foi o início do nosso Grupo de Leitores.
No ano em que o Arcebispo
Dom Alano tomou posse algo mudou: um lugar que era só de meninos foi conquistado pelas meninas, elas agora poderiam permanecer no altar por todo o tempo da celebração. Assim nosso Pe. Mestre decidiu que era uma boa oportunidade para convidar as jovens de nossa paróquia para o serviço no altar formando-as no Grupo de Leitores.
No início do ano de 2004 nosso Mestre, Pe. João, foi transferido para a Paróquia de São Roque, em Bento Ribeiro – RJ. Mas o grupo continuou firme em nossa missão. Em 2017 (?) Pe. João faleceu e nós nos despedimos de nosso fundador em uma missa de corpo presente em nossa paróquia.
No final do ano de 2005 o grupo teve um acompanhamento mais intenso, mas foi no ano de 2006 que tivemos o 1º CPL (Curso Preparatório Para Leitores), que consiste em um curso de liturgia para os futuros leitores.
Meus queridos alunos, durante este ano trabalharemos juntos para que vocês passam se preparar para fazerem parte desta missão tão especial. Sempre de acordo com a causa do Compromisso e Amizade Mútua.
Capítulo 1 - Histórico 
Qual a Importância desse chamado? 
Quando o Senhor chamou Simão e seu irmão André, pronunciou apenas: 
“Vinde Após Mim E Vos Farei Pescadores De Homens.” ( Mt 4, 19) 
Simão tornou-se Cefas = Pedro, foi o primeiro PAPA 
Com Levi foi assim: 
“ Depois disso, Ele saiu e viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por Levi, e disse-lhe: “ Segue-me”. ( Lc 5, 27) 
Com os outros não foi muito diferente: 
“ Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele quis. E foram a Ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar demônios. Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu 
irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; e Judas Iscariotes, que o entregou.” ( Mc 3, 13-19 ). 
Eles sem perguntar o por quê, consentiram e sequiram o SALVADOR. Mas, o que seria se da obra salvífica se por um acaso um deles não aceitassem, pois tinham o seu livre arbítrio? Digo que sem dúvida tudo ia se consumar. Então, meus amigos, Jesus te chama e só depende de ti. 
“Jesus te chama para caminhar em Seu caminho!!! 
Você decide se quer ir ou não!”
Ame Jesus, pois só Nele encontramos a Paz, a Alegria e o amor próprio em seu Coração...”
Capítulo 1 - Histórico 
Você deve estar se perguntando: 
O que um Leitor faz na paróquia? 
Só faz a Leituras nas Santas Missas? 
Um Leitor é responsável por uma parte importantíssima nas celebrações litúrgicas da nossa paróquia, parte essa que todos sem exceção estão a vista de toda a comunidade, você é o anunciador da palavra de Deus, torna-se canal da graça do Espírito Santo, sendo assim observe o que está recebendo de Deus. 
Princípio dos Leitores 
O grupo dos Leitores tem alguns princípios que são importantíssimos na sua história. 
Princípio da Humildade; 
Temos que ter modéstia, em nosso serviço. Vale lembrar que este é o maior de todos os princípios, em tudo na nossa vida. 
Princípio da Obediência; 
Temos que estar atentos, pois temos que seguir uma “hierarquia”, sendo assim, devemos obediência ao nosso Pároco, Vigário ( Dirigente Espiritual) Coordenadores e Orientadores, em nosso serviço.
Princípio do Respeito; 
Temos que ter consideração com o nosso próximo principalmente neste serviço tão importante, para nossa igreja; que está contido no Ministério de Liturgia. 
Princípio da Ética; 
Temos que ter moral, em momento algum falar do companheiro de grupo a não ser num diálogo, pois a falta de ética é uma forte arma contra a união e ao amor fraterno. Assim quando não gostar de algo que aconteceu, chame seu irmão e tente conversar com ele a respeito do acontecido. 
Princípio da Responsabilidade; 
Temos que ter responsabilidade com todos os níveis do grupo, horários da reuniões e celebrações. 
Capítulo 1 - Histórico 
Princípio da Concentração; 
Temos que estar concentrados em tudo o que viermos apreender durante todo o curso e ainda após o mesmo, pois aqui nunca sabemos tudo. 
Princípio da Cuidados com os objetos litúrgicos; 
Temos que visualizar e auxiliar o sacristão da Santa Missa ou outra celebração litúrgica. Para que tudo esteja limpo e no lugar. 
Princípio da Devoção à Maria; 
Temos que ser veneradores da Mãe do Salvador, Sacrário do Amor, Virgem Imaculada. Rezando o Terço todos os dias, pois Ela é a nossa maior intercessora. 
Seguindo todos esses princípios, sem sombra de dúvidas, a mercê do Nosso Senhor Jesus Cristo, para que cubra de bênçãos com a intercessão da Mãe do Amor, deixando assim o Grupo dos Leitores ainda melhor para o nosso serviço.
Vestimenta Usada 
Túnica 
Em geral entende-se por túnica uma vestimenta parecida com uma camisa longa que tem na parte superior uma abertura para a cabeça e dos lados para as mangas ou aberturas para os braços. A túnica interior usado como uma vestimenta invisível, e a túnica externa, se refere a uma túnica que é colocada abaixo de outras roupas. 
Uma túnica que chega aos pés é conhecida como túnica longa ou vestido de tipo (talaris de túnica, Gr. poderes). Uma túnica sem mangas ou com mangas curtas é conhecida como “colobia”. 
Por túnica também entende-se em sentido litúrgico, a vestimenta mais externa do padre o que corresponde à “dalmática” do diácono. Ambas vestimentas são consideradas como formas de ornamentação. De acordo com isso, tanto a dalmática como a túnica são as vestimentas que o bispo também usa no pontificial. 
História 
Conforme a carta do Papa o São Gregório para o Grande Bispo Juan de Siracusa, a túnica de diáconos era, durante um tempo, um hábito 
Capítulo 1 - Histórico 
em Roma desde o inicio Século VI. Então, a partir deste tempo, o diácono usaram o “Casula” como vestimenta externa, até pelo Século IX, a túnica era novamente usada como roupão externo. No início do Século VI, a túnica era usada na Espanha a qual, conforme o nono cânon do Sínodo de Borga, foi distinguido a túnica do diácono, chamada de “Alva”. 
Aproximadamente ao término do primeiro milênio, a túnica era universalmente usada candidatos à diáconos, foi chamada veste subdiaconal. Então a túnica é encontrada como parte das vestimentas pontificais com o nome de dalmática menor ou dalmática linea maior. 
Os diáconos romanos também usaram-na debaixo da dalmática. 
Raramente é mencionado que os abades tiveram o privilégio de usar a túnica e a dalmática, e essas menções são tidas até a segunda parte do Século de XII. Antes disso, não tinham, os abades, mais privilégio que usar só o dalmática. Os assistentes de Roma usaram a túnica de começos do Século IX, no Reino francês, era comum em alguns lugares pelo Século X, usar a túnica.
Ao término da Idade Média, o uso da túnica para os acólitos era um hábito difundido. No período medieval a túnica foi reconhecida por meio de vários nomes. Além de túnica foi reconhecido com o nome de tuniquela, dalmática menor, dalmáticalinea, ou simplesmente de línea, túnica rígida, ou rígida, subdiaconal, Roca, Alva, e especialmente na Alemanha, subcubierta. 
Como uma forma original de vestido, a túnica teve a forma de um vestido com mangas estreitas e sem ornamentos verticais. O material de qual foi feito normalmente foi feito de linho, quando era uso para ocasiões ordinárias. No começo do Século IX, são mencionados inventários de túnicas de seda. O desenvolvimento que este artigo de vestuário teve do carolingia à presente foi paralelo às características que acompanharam a dalmática. Durante aquele desenvolvimento, a diferenciação entre túnica e dalmática foi diminuindo. 
De um modo geral, a seda era o material do qual eles deixaram as túnicas para fabricação. Elas foram fazendo mais cordas e aberturas laterais, já ao fim da Idade Média, a longitude das mangas. Finalmente, na Itália, as mangas estavam adquirindo as formas da dalmática no fim da Idade Média. Por isso então era difícil de distinguir entre ambas, especialmente quando é reconhecido que os ornamentos eram de fabricação semelhante. No decorrer do curso do Século de XII um cânon era estabelecido em função das cores litúrgicas, esta norma era naturalmente rígida relativo às cores da túnica, a casula e a dalmática. 
Não é necessário entrar em aqui na discussão no uso da túnica ou da dalmática nas missas da Idade Média. A cerimônia da qual o bispo, coloca a túnica no diácono recentemente ordenado, tem a origem no Século de XII, mas ainda no Século XIII que este hábito só é observado em casos isolados. 
Não foi até os XIV e Séculos XV que o uso delas foi universalizado nos ritos de ordenação diaconal. O original das túnicas do diáconos foi derivada indubitavelmente da dalmática no qual omitiu a dalmática vertical estreita e as mangas eram feitas de um modo mais estreita. 
A túnica (“esticafión”) usou pelo diáconos nos ritos orientais, não corresponde com a túnica de diácono da Europa Ocidental. Este último, no início, teve o caráter de ser uma túnica externa, mas semelhante a Alva, ainda na forma mais contemporânea, não é exclusivamente branca mas podem ter bastante cores.
Capítulo 1 - Histórico 
Hino à Caridade 
Sabendo que somos criaturas feitas a imagem e semelhança do Pai, filhos do Amor, podemos compreender melhor a nossa caminhada na Igreja através destas palavras que estão neste hino de amor e verdade... 
“Ainda que eu falasse as línguas e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, o como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria! 
A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança. 
Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como sou conhecido. 
Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. “Porém, a maior delas é a caridade”. (I Cor 13, 1-13)
Capítulo 1 - Hitórico 
Maria, Rainha dos Apóstolos 
Acompanhando o tempo litúrgico que se segue desde a Páscoa até a festa de Pentecostes, veremos Maria como aquela que reunirá em torno de si e fortalecerá a fé dos apóstolos, pilares da Igreja que começa a nascer. 
É oportuno, pois, relembrarmos este título dado a Maria e seu significado profundo, que irá marcar a vida de todos os fiéis que passarão a segui-los e ouvi-los. A invocação de Nossa Senhora como Rainha dos Apóstolos já constava das ladainhas do séc. VII. Foi, porém, o Pe. Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, escolheu como padroeira de sua obra, Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos. Em Roma, foi erguido pelo povo italiano, o santuário Regina Apostolorum, em agradecimento por sua proteção durante a Segunda Guerra Mundial. 
Oração à Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos 
Jesus misericordioso, eu vos agradeço, porque me destes Maria como Mãe. 
Maria, eu vos agradeço, porque destes à humanidade Jesus, o Mestre Divino, Caminho, Verdade e Vida. 
Agradeço-vos porque no Calvário nos aceitastes como filhos. 
Vossa missão está unida à de Jesus, que “veio procurar e salvar o que estava perdido.” 
Oprimido pelos meus pecados, refugio-me em vós, ó minha Mãe, minha esperança! Assisti-me com misericórdia, como a um filho doente! 
Quero receber vossos cuidados maternais! 
Tudo espero de vós: perdão, conversão, santidade. 
Entre vossos filhos, coloco-me numa categoria particular: a dos mais necessitados, que custam a entender que onde abundou o pecado sempre poderá transbordar a graça. 
Estes filhos, porque orgulhosos, vos inspiram cuidado especial. Acolhei-me entre eles. Fazei o grande milagre, transformando um pecador em apóstolo! 
Será um prodígio e uma glória para o vosso Filho e para vós, minha Mãe! 
Tudo espero de vosso Coração, ó Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos! Amém. 
Capítulo 1 - Histórico 
Vicente Palloti 
Vicente Pallotti nasceu em Roma no ano de 1795, numa família numerosa, onde se destacou pela sensibilidade para com os pobres, a ponto de, enquanto pequeno, dar as suas próprias roupas a eles, a sua cama, assim como, tirar queijos da mercearia do seu pai para dar a um mendigo. Quando alcançou a idade necessária sentiu a vocação para servir o Senhor. 
Quanto ao Sacerdócio, de modo concreto, doutorou-se em Filosofia e Teologia e, tornou-se padre da Diocese de Roma. São Vicente tinha um ardor para a salvação das almas, pelas quais tinha desejo e projecto para Evangelizar o Mundo. Pallotti, na Igreja, despertou o carisma do apostolado leigo na Igreja, ou seja, aquilo que o Concílio Vaticano II apresentou em plenitude. Achava que todo o Cristão, por graça do Baptismo, era um apóstolo e missionário, mesmo diante dos diferentes estados de vida e capacidades pessoais. 
Desta forma, este homem desejava que todos se entregassem para o anúncio do Evangelho. Promoveu a acção dos Católicos leigos, religiosos e do clero, o que acabou frutificando no movimento da Acção Católica. São Vicente fez tudo, contando com a protecção da Imaculada Mãe de Deus, Rainha dos Apóstolos, de quem era grande devoto. No dia 13 de janeiro de 1850, Vicente Pallotti após uma celebração saiu para a rua. Fazia frio e chovia, pleno inverno europeu. Compadecido de um pobre, tirou a capa e deu-lha, gesto de generosidade que concretiza o amor que tanto pregou. Por causa disso apanhou uma constipação, que degenerou numa grave infecção pleural, levando-o à morte. Vendo-o reduzido ao extremo o Padre Vaccari suplicou-lhe:” Padre, reze a Deus para que o cure”. Mas ele respondeu:” Por favor, deixe-me ir onde Deus quer”. 
Capítulo 1 - Histórico 
Anjo Gabriel - Gabril (arcanjo) 
Arcanjo Gabriel, por Giotto di Bondone O Arcanjo Gabriel, comemorado em 29 de Setembro pelas denominações cristãs, é o Arcanjo da Esperança, da Anunciação, da Revelação, sendo comumente associado a uma trombeta - é a Voz de Deus, o transmissor das boas novas. 
Seu nome significa: “Homem de Deus”. Gabriel, derivado do hébreu “Gabar’el” (Forza de Deus) 
Este Arcanjo é citado várias vezes na Bíblia. Foi ele que anunciou ao profeta Daniel a vinda do Redentor. Disse assim o profeta: “Apareceu Gabriel daparte de Deus e me falou: dentro de setenta semanas de anos (ou seja 490 anos) aparecerá o Santo dos Santos” (Dan 9). 
Ao Arcanjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais haja sido confiada a alguém: anunciar a encarnação do Filho de Deus. Por isso é muito admirado desde a antigüidade. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: “Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus” (Luc. 1, 19). São Lucas disse: “Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: “Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo”. Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: “Não tenhas medo, Maria, porque estais na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim”. 
Segundo a tradição, Gabriel e seus anjos são os mensageiros das boas notícias, nos ajudam a dar bom rumo e direção à nossa vida, nos dão compreensão e sabedoria. É a ele que recorremos quando necessitamos desses dons. Gabriel é também o Anjo responsável pela revelação do Corão ao profeta Mohammad. 
Capítulo 1 - Histórico 
Santos de Calça Jeans 
Precisamos de Santos 
Precisamos de Santos sem véu ou batina. 
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. 
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos. 
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade. 
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade. 
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. 
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais. 
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. 
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man. 
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos. 
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte. 
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. 
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”. 
(João Paulo II)
	
Capítulo 2 - Oração 
A Oração na Vida Cristã 
“Grande é o Mistério da fé.” A Igreja o professa no Símbolo dos Apóstolos (Primeira parte) e o celebra na Liturgia sacramental (Segunda parte), para que a vida dos fiéis seja conforme a Cristo no Espírito Santo para a glória de Deus Pai (Terceira parte). Esse Mistério exige, pois, que os fiéis nele creiam, celebrem-no e dele vivam numa relação viva e pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Essa relação é a oração. 
O Que é a Oração? 
Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria. 
A oração como dom de Deus 
“A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes. De onde falamos nós, ao rezar? Das alturas de nosso orgulho e vontade própria, ou das “profundezas” (Sl 130,1) de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado. A humildade é o fundamento da oração. “Nem sabemos o que seja conveniente pedir” (Rm 8,26). A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus 
“Se conhecesses o dom de Deus!” (Jo 4,10). A maravilha da oração se revela justamente aí, à beira dos poços aonde vamos procurar nossa água; é aí que Cristo vem ao encontro de todo ser humano, é o primeiro a nos procurar, e é Ele que pede de beber. Jesus tem sede, seu pedido vem das profundezas do Deus que nos deseja. 
A oração, quer saibamos ou não, é o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede dele. 
“És tu que lhe pedirias e Ele te daria água viva” (Jo 4,10). Nossa oração de pedido é, paradoxalmente, uma resposta. Resposta à queixa do Deus vivo: “Eles me abandonaram a mim a fonte de água viva, para cavar para si cisternas furadas!” ( 2,13), resposta de fé à promessa gratuita da salvação, resposta de amor à sede do Filho único.
Capítulo 2 - Oração 
A Oração como Aliança 
De onde vem a oração humana? Qualquer que seja a linguagem da oração (gestos e palavras), é o homem todo c reza. Mas, para designar o lugar de onde brota a oração, as Escrituras falam às vezes da alma ou do espírito, geralmente do coração (mais de mil vezes). E o coração que reza. Se ele está longe de Deus, a expressão da oração é vá. 
O coração é a casa em que estou, onde moro (segundo expressão semítica ou bíblica: aonde eu “desço”). Ele é nosso centro escondido, inatingível pela razão e por 
outra pessoa; só o Espírito de Deus pode sondá-lo e conhecê-lo. Ele é o lugar da decisão, no mais profundo de nossas tendências psíquicas. E o lugar da verdade, onde escolhemos a vida ou a morte. E o lugar do encontro, pois, à imagem de Deus, vivemos em relação; é o lugar da Aliança. 
A oração cristã é uma relação de Aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; brota do Espírito Santo e de nós, totalmente dirigida para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem. 
A oração como Comunhão 
Na Nova Aliança, a oração é a relação viva dos filhos de Deus com seu Pai infinitamente bom, com seu Filho, Jesus Cristo, e com o Espírito Santo. A graça do Reino é a “união de toda a Santíssima Trindade com o espírito pleno”. A vida de oração desta forma consiste em estar habitualmente na presença do Deus três vezes Santo e em comunhão com Ele. Esta comunhão de vida é sempre possível, porque, pelo Ba-tismo, nos tomamos um mesmo ser com Cristo. A oração é cristã enquanto comunhão com Cristo e cresce na Igreja que é seu Corpo. Suas dimensões são as do Amor de Cristo. 
Orações Comuns 
Sinal da Cruz 
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 
Glória ao Pai 
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era, no princípio, agora e sempre. Amém. 
Ave Maria 
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Capítulo 2 - Oração 
Ao Anjo da Guarda 
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Amém. 
Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso 
Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso. Entre os esplendores da luz perpétua. Descansem em paz. Amém. 
Angelus (A Trindades) 
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria R. E Ela concebeu pelo Espírito Santo Ave Maria... 
V. Eis a escrava do Senhor. R. Faça-se em mim, segundo a Vossa palavra. Ave Maria.... 
V. E o Verbo Divino encarnou. R. E habitou entre nós. Ave Maria... 
V. Rogai por nós, santa Mãe de Deus. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo 
Oremos: 
Infundi, Senhor, a vossa graça, em nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz, sejamos conduzidos à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém. 
Rainha do Céu (no Tempo Pascal) 
Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia! Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia! Ressuscitou como disse. Aleluia! Rogai por nós a Deus. Aleluia! D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia! C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia! 
Oremos. Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria com a ressurreição do Vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, concedei, nós vo-lo pedimos, que pela intercessão da Virgem Maria, Sua Mãe, alcancemos as alegrias davida eterna. Por Cristo, Senhor nosso.
Capítulo 2 - Oração 
Salve Rainha 
Salvé, Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. 
Magnificat 
A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu Israel seu servo, lembrado da sua 
misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
Sob a Tua Protecção 
À Vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. 
Benedictus 
Bendito o Senhor Deus de Israel que visitou e redimiu o seu povo, e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos, para nos libertar dos nossos inimigos, e das mãos daqueles que nos odeiam. Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança, e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação pela remissão dos seus pecados, graças ao coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Capítulo 2 - Oração 
Te Deum 
Nós Vos louvamos, ó Deus, nós Vos bendizemos, Senhor. Toda a terra Vos adora, Pai eterno e onipotente. Os Anjos, os Céus e todas as Potestades, os Querubins e os Serafins Vos aclamam sem cessar: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo, o céu e a terra proclamam a vossa glória. O coro glorioso dos Apóstolos, a falange venerável dos Profetas, o exército resplandecente dos Mártires cantam os vossos louvores. A santa Igreja anuncia por toda a terra a glória do vosso nome: Deus de infinita majestade, Pai, Filho e Espírito Santo. Senhor Jesus Cristo, Rei da glória, Filho do Eterno Pai, para salvar o homem, tomastes a condição humana no seio da Virgem Maria. Vós despedaçastes as cadeias da morte e abristes as portas do céu. Vós estais sentado à direita de Deus, na glória do Pai, e de novo haveis de vir para julgar os vivos e os mortos. Socorrei os vossos servos, Senhor, que remistes com vosso Sangue precioso; e recebei-os na luz da glória, na assembléia dos vossos Santos. Salvai o vosso povo, Senhor, e abençoai a vossa herança; sede o seu pastor e guia através dos tempos e conduzi-o às fontes da vida eterna. Nós Vos bendiremos todos os dias da nossa vida e louvaremos para sempre o vosso nome. Dignai-Vos, Senhor, neste dia, livrar-nos do pecado. Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós. Desça sobre nós a vossa misericórdia, Porque em Vós esperamos. Em Vós espero, meu Deus, não serei confundido eternamente. 
Veni Creator Spiritus 
Vem, ó Espírito Santo, E da tua luz celeste Soltando raios piedosos Nossos ânimos reveste. Pai carinhoso dos pobres. Distribuidor da riqueza, Vem, ó luz dos corações, Amparar a natureza.Vem, Consolador supremo, Das almas hóspede amável, Suavíssimo refrigério Do mortal insaciável. És no trabalho descanso, Refresco na calma ardente; És no pranto doce alívio De um ânimo penitente. Suave origem do bem, Ó fonte da luz divina, Enche nossos corações, Nossas almas ilumina. Sem o teu celeste influxo, No mortal nada há perfeito; A tudo quanto é nocivo Está o homem sujeito. Lava o que nele há de impuro, Quanto há de árido humedece; Sara-lhe quanto é moléstia, Quanto na vida padece. O que há de dureza abranda, O que há de mais frio aquece; Endireita o desvairado Que o caminho desconhece. Os sete dons com que alentas Os que humildes te confessam, Aos teus devotos concede Sempre fiéis to mereçam. Por virtudes merecidas, Dá-lhes fim que leve aos Céus; Dá-lhes eternas delícias Que aos bons prometes, meu Deus.
Capítulo 2 - Oração 
Vem, Espírito Santo (Sequência de Pentecostes) 
Vinde, ó santo Espírito, vinde Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente. Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações. Benfeitor supremo em todo o momento, habitando em nós sois o nosso alento. Descanso na luta e na paz encanto, no calor sois brisa, conforto no pranto. Luz de santidade, que no Céu ardeis, abrasai as almas dos vossos fiéis, Sem a vossa força e favor clemente, nada há no homem que seja inocente. Lavai nossas manchas, a aridez regai, sarai os enfermos e a todos salvai. Abrandai durezas para os caminhantes, animai os tristes, guiai os errantes. Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia: Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria. 
Alma de Cristo 
Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro das Vossas chagas, escondei-me. Não permitais que eu me separe de Vós. Do inimigo maligno defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. Mandai-me ir para Vós, Para que Vos louve com os Vossos Santos Pelos séculos dos séculos. Amém. 
Oração de «Adeus ao Altar», antes de deixar a Igreja após a liturgia (Tradição Siro-Maronita) 
Permanece em paz, ó Altar de Deus. A oblação que de ti recebi me sirva para remissão das ofensas e perdão dos pecados, e me obtenha a graça de comparecer diante do tribunal de Cristo sem condenação e sem confusão. Não sei se me será concedido voltar e oferecer sobre ti um outro Sacrifício. Protegei-me, Senhor, e conservai a Vossa Igreja, como caminho de verdade e salvação. Ámen. 
Oração pelos Defuntos (Tradição bizantina) 
Ó Deus dos espíritos e de toda a carne, que vencestes a morte, aniquilastes o diabo e destes a vida ao mundo; Vós, ó Senhor, concedei à alma do Vosso servo N. defunto o descanso num lugar luminoso, num lugar verdejante, num lugar de frescura, onde não há sofrimento, dor e gemidos. Porque sois um Deus bom e misericordioso, perdoai toda a culpa por ele cometida em palavras, obras ou pensamentos, uma vez que não há homem que não peque, que só Vós sois sem pecado, a Vossa justiça é justiça eterna e a Vossa palavra é a verdade. Vós que sois a ressurreição, a vida e o repouso do Vosso servo N. defunto, ó Cristo nosso Deus, nós Vos damos glória, em comunhão com o Vosso Pai ingénito e com o Vosso santíssimo bom e vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Descanse em paz. Amém.
Capítulo 2 - Oração 
Ato de Fé 
Meu Deus, eu creio tudo o que Vós revelastes e a Santa Igreja nos ensina, porque não podeis enganar-Vos nem enganar-nos. 
E, expressamente, creio em Vós, único e verdadeiro Deus em três pessoas iguais e distintas: Pai, Filho e Espírito Santo; e creio em Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado, morto e ressuscitado por nós, e que a cada um dará, segundo as suas obras,o prémio ou o castigo eterno. Nesta fé quero viver e morrer. 
Senhor, aumentai a minha fé. Amém. 
Ato de Esperança 
Meu Deus, porque sois onipotente, infinitamente misericordioso e fidelíssimo às Vossas promessas, eu espero da Vossa bondade que, em atenção aos méritos de Jesus 
Cristo, nosso Salvador, me dareis a vida eterna e as graças necessárias para a alcançar, como prometestes aos que praticassem as boas obras, que eu me proponho realizar ajudado com o auxílio da Vossa divina graça. Senhor, minha esperança, na qual quero viver e morrer: jamais serei confundido. Amém. 
Ato de Caridade 
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, eu Vos amo de todo o meu coração, a exemplo de Jesus; e, por Vosso amor, amo também o meu próximo como a mim mesmo. Senhor, fazei que eu Vos ame cada vez mais. Amém. 
Ato de Contrição 
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e, com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.
Capítulo 2 - Oração 
Fórmulas de Doutrina Católica 
Os dois mandamentos de caridade 
1. Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. 
2. Amarás ao próximo como a ti mesmo. 
A regra de ouro (Mt 7, 12) 
Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós também. 
As Bem-aventuranças (Mt 5, 3-12) 
Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sereis quando vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem toda a espécie de calúnias contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. 
As três virtudes teologais: 
1. Fé / 2. Esperança / 3. Caridade. 
As quatro virtudes cardeais: 
1. Prudência / 2. Justiça / 3. Fortaleza / 4. Temperança. 
Os sete dons do Espírito Santo: 
1. Sabedoria / 2. Entendimento / 3. Conselho / 4. Fortaleza 5. Ciência / 6. Piedade / 7. Temor de Deus. 
Os doze frutos do Espírito Santo: 
1. Amor / 2. Alegria / 3. Paz / 4. Paciência / 5. Longanimidade / 6. Benignidade 7. Bondade / 8. Mansidão / 9. Fé 
10. Modéstia / 11. Continência / 12. Castidade.
Capítulo 2 - Oração 
Os cinco preceitos da Igreja: 
1. Participar na Missa, aos domingos e festas de guarda e abster-se de trabalhos e atividades que impeçam a santificação desses dias. 2. Confessar os pecados ao menos uma vez cada ano. 3. Comungar o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa. 4. Guardar a abstinência e jejuar nos dias determinados pela Igreja. 5. Contribuir para as necessidades materiais da Igreja, segundo as possibilidades. 
As sete obras de misericórdia corporais: 
1. Dar de comer a quem tem fome 2. Dar de beber a quem tem sede 3. Vestir os nus 4. Dar pousada aos peregrinos 5. Visitar os enfermos 6. Visitar os presos 7. Enterrar os mortos. 
As sete obras de misericórdia espirituais: 
1. Dar bons conselhos 2. Ensinar os ignorantes 3. Corrigir os que erram 4. Consolar os tristes 5. Perdoar as injúrias 6. Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo 7. Rezar a Deus por vivos e defuntos. 
Os sete pecados capitais: 
1. Soberba / 2. Avareza / 3. Luxúria / 4. Ira / 5. Gula / 6. Inveja / 7. Preguiça. 
Os quatro novíssimos: 
1. Morte / 2. Juízo / /3. Inferno / 4. Paraíso.
Capítulo 2 - Oração 
Aparições de Fátima 
Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus dos Santos em 1917 
Nossa Senhora de Fátima é como é conhecida, na religião católica romana, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, pelos católicos ou outras pessoas que acreditam em sua aparição durante meses seguidos para três crianças em Fátima, localidade portuguesa, em 1917. A suposta aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, ou a combinação dos dois nomes, dando origem a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, pois segundo relatos das pessoas que afirmaram ter testemunhado a aparição, Nossa Senhora do Rosário teria sido o nome pelo qual ela haveria se identificado. 
História 
Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto a Virgem Maria em 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria. Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, teriam decidido ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão teria iluminado o espaço, e teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos penderia um terço branco. 
Segundo os fiéis, a senhora teria dito às três crianças que era necessário rezar muito e teria convidado as crianças a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. Assim, teriam assistido a outras aparições no mesmo local em 13 de Junho, 13 de Julho e 13 de Setembro. Em Agosto a aparição teria ocorrido no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho. 
Aparição de Nossa Senhora de Fátima representada em um Mosaico em Ironbound, um bairro portugues em Newark, New Jersey (Nova Jersey), nos Estados Unidos da América 
A 13 de Outubro, estavam presentes alguns milhares de pessoas, e a aparição teria dito às crianças “eu sou a Nossa Senhora do Rosário” e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Alguns dos presentes afirmaram observar um milagre que teria sido prometido às três crianças em Julho e Setembro. 
Capítulo 3 - Maria 
História - Continuação 
Segundo uns, o Sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se 
sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Segundo outros, o Sol movia-se para cima e para baixo. Segundo outros ainda, o Sol dançou. O escritor António Sérgio esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o Sol, como é corroborado por milhões de pessoas que à mesma hora nada assinalaram noutros pontos de observação de Portugal e da Europa. Lúcia afirmou também que a Guerra terminara naquele preciso instante, o que não é geralmente mencionado em relatos recentes. 
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-ia aparecido novamente na Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. 
Anos mais tarde, Lúcia contou ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o “Anjo de Portugal”.
Capítulo 3 - Maria 
Dogmas Marianos 
Pe. Eugênio Antônio Bisinoto, C.SS.R. 
ImagemImagemHoje, os cristãos necessitam conhecer os dogmas marianos. A formação mariana requer o estudo dos dogmas marianos, tanto em seu conteúdo, como também em seu significado na vida cristã. 
Os dogmas marianosforam conquistas históricas e teológicas do cristianismo. Fazem parte do patrimônio e da doutrina da Igreja. Brotaram do senso sobrenatural dos fiéis. Foram formulados pela Igreja. “O dogma nasce na Igreja, que acolhe a Palavra de Deus, aprofunda e evolui na compreensão do dado revelado” (Pe. Leomar Antônio Brustolin, teólogo mariano). 
Os dogmas marianos manifestam a importância que a Igreja dá a Maria, a Mãe de Jesus Cristo. “Os dogmas marianos 
glorificam Maria. Ela é exaltada precisamente em sua insignificância e simplicidade, e é por intermédio dos insignificantes, dos pobres — como Maria e os que ela declara libertados — que o Reino se torna realidade entre nós. 
Em toda a longa tradição cristã, os dogmas marianos concentram nossa atenção na glória de Deus que brilha sobre a mãe de Jesus” (Kahleen Coyle, missionária e escritora mariana). 
O Que São Dogmas Marianos ? 
O termo “dogma” provém da língua grega, “dógma”, que significa “opinião” e “decisão”. No Novo Testamento, é empregado no sentido de decisão comum sobre uma questão, tomada pelos apóstolos (cf. At 15,28). Os Padres da Igreja, antigos escritores eclesiásticos, usavam dogma para designar o conjunto dos ensinamentos e das normas de Jesus e também uma decisão da Igreja. 
Paulatinamente, a Igreja, com o auxílio dos teólogos e pensadores cristãos, precisou e esclareceu o sentido de dogma. Na linguagem atual do Magistério e da Teologia, o ‘dogma’ é uma doutrina na qual a Igreja, quer com um juízo solene, quer mediante o magistério ordinário e universal, propõe de maneira definitiva uma verdade revelada, em uma forma que obriga o povo cristão em sua totalidade, de modo que sua negação é repelida como heresia e estigmatizada com anátema” (Marcelo Semeraro, professor de teologia). 
Capítulo 3 - Maria 
O Que São Dogmas Marianos? - Continuação 
Definidos pelo magistério da Igreja de maneira clara e definitiva, os dogmas são verdades de fé, contidas na Bíblia e na Tradição. “O magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo, quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária” (Catecismo da Igreja Católica, no 88). 
Na Igreja os dogmas são importantes, porque ajudam os cristãos a se manterem fiéis na fé genuína do cristianismo. “Os dogmas são como placas que indicam o caminho de nossa fé. Foram criados para ajudar a gente a se manter no rumo do Santuário vivo, que é Jesus” (CNBB. Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. pág. 81). 
Referentes a Maria, a Igreja propõe quatro dogmas: Maternidade Divina, Virgindade Perpétua, Imaculada Conceição e Assunção. Constituem verdades que os cristãos aceitam, aprofundam e vivenciam na comunidade de fé. 
Mãe de Deus 
Aos 22 de junho de 431, o Concílio de Éfeso definiu explicitamente a maternidade divina de Nossa Senhora. Assim o Concílio se expressou: “Que seja excomungado quem não professar que Emanuel é verdadeiramente Deus e, portanto, que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois deu à luz segundo a carne aquele que é o Verbo de Deus”. 
A intenção do Concílio de Éfeso era a de afirmar a unidade da pessoa de Cristo. Reconhecer Maria como Mãe de Deus (“Theotokos”) significa, na verdade, professar que Cristo, Filho da Virgem Santíssima segundo a geração humana, é Filho de Deus. 
O povo se alegrou tanto que levou os bispos do Concílio para suas casas e festejaram a proclamação do dogma mariano. A maternidade divina de Nossa Senhora é peça-mestra da teologia marial. 
Capítulo 3 - Maria 
Virgindade perpétua 
Conferindo as Sagradas Escrituras e os escritos dos Santos Padres, o Concílio de Latrão preconizou como verdade a Virgindade Perpétua de Maria no ano 649. Durante o Concílio, o Papa Matinho I assim afirmou: “Se alguém não confessa de acordo com os santos Padres, propriamente e segundo a verdade, como Mãe de Deus, a santa, sempre virgem e imaculada Maria, por haver concebido, nos últimos tempos, do Espírito Santo e sem concurso viril gerado incorruptivelmente o mesmo Verbo de Deus, especial e verdadeiramente, permanecendo indestruída, ainda depois do parto, sua virgindade, seja condenado”. 
Nossa Senhora foi sempre Virgem, isto é, antes do parto, no parto e depois do parto. Os diversos credos e concílios antigos retomaram e afirmaram essa verdade. Santo Inácio de Alexandria, São Justino, Santo Irineu, Santo Epifrânio, Santo Efrém, Santo Ambrósio, São Jerônimo e Santo Agostinho foram os exímios defensores da Virgindade de Maria. 
A Virgindade Perpétua de Maria faz parte integrante da fé cristã. 
Imaculada Conceição 
Em 08 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX definiu o terceiro dogma mariano: Imaculada Conceição de Maria. Em sua Bula “Ineffabilis Deus”, o Pontífice declarou a doutrina que ensina ter sido Nossa Senhora imune de toda mancha de pecado original, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em vista dos méritos de Cristo Jesus Salvador do gênero humano. 
Duns Scott (1266-1308) foi o teólogo que argumentou, historicamente, em favor do privilégio mariano, baseando-se na redenção preventiva. 
O dogma da Imaculada Conceição nos ensina que, em Maria, começa o processo de renovação e purificação de todo o povo. Ela “é toda de Deus, protótipo do que somos chamados a ser. Em Maria e em nós age a mesma graça de Deus. Se nela Deus pôde realizar seu projeto, poderá realizá-lo em nós também” (Dom Murilo S. R. Krieger, bispo e escritor mariano).
Capítulo 3 - Maria 
Assunção de Maria 
A Assunção de Maria foi o último dogma a ser proclamado, por obra do Papa Pio XII, a 1o de novembro de 1950. Na Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”, o Pontífice afirmou que, depois de terminar o curso terreno de sua vida, ela foi assunta de corpo e alma à glória celeste. Mais de 200 teólogos, em todas as partes da Igreja, demonstraram interesse e entusiasmo pela definição dogmática. 
Imaculada e assunta aos céus, Maria é a realização perfeita do projeto de Deus sobre a humanidade. “A Assunção manifesta o destino do corpo santificado pela graça, a criação material participando do corpo ressuscitado de Cristo, e a integridade humana, corpo e alma, reinando após a peregrinação da história” (CNBB. Catequese Renovada, no 235). 
Os dogmas marianos iluminam a vida espiritual dos cristãos. “Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé, que o iluminam e tornam seguro” (Catecismo da Igreja Católica, no 90). 
Terço Mariano - O Santo Rosário 
O rosário é composto por 20 dezenas divididas em quatro partes distintas (terço), cada qual contendo cinco dezenas. Em cada dezena, contempla-se um mistério, ou seja um acontecimento da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto se medita o mistério, reza-se uma dezena composta por um “Pai-Nosso”, dez “Ave-Marias” e um “Glória-ao-Pai”, além da jaculatória: “Ò Meu Jesus. 
Segurando a cruz do terço, reza-se o Credo. Depois, em homenagem à Santíssima trindade, reza-se um “Pai-Nosso”, três “Ave-Marias” e um “Glória-ao-Pai”, seguido da jaculatória: 
Jaculatória: 
Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Amém 
Mistérios gozosos (segunda e sábado): 
1º - Anunciação do anjo São Gabriel a Nossa Senhora (Lc 1,26-38) 2º - Visita de Nossa Senhora á sua prima Isabel (Lc 1,39-56) 3º - Nascimento de Jesus em Belém (Lc 2,1-21) 4º - Apresentação do Menino Jesus no templo (Lc 2,22- 40) 5º - Encontro de Jesus no templo entre os doutores da lei (L2,41-52).
3 - Maria 
Mistérios luminosos (quinta-feira): 
1º - O batismo de Jesus no rio Jordão (Mt 3,13-17) 2º - As bodas de Caná (Jo 2,1-12) 3º - Anuncio do Reino (Mt 25,1-13) 4º - Transfiguração de Jesus (Mc 9,2-13) 5º - Instituição da Eucaristia (Mc 14,12-25) 
Mistérios dolorosos (terça e sexta-feira): 
1º - Agonia mortal de Jesusno horto das Oliveiras (Mt 26,36-46) 2º - Flagelação de Jesus atado á coluna (Mt27,11-26) 3º - Coroação de Jesus por Seus algozes (Mt 27,27-31) 4º - Subida dolorosa do calvário (Jo 19,17-24) 5º - Crucificação de Jesus (Jo 19,25-37) 
Mistérios gloriosos (quarta e domingo): 
1º - Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo ( Jo 20,1-18) 2º - Ascensão gloriosa de Jesus Cristo ao céu (Lc 24,50-53) 3º - Descida do Espírito Santo sobre os apóstolos (At 2,1-13) 4º - Assunção gloriosa de Nossa Senhora ao céu (Sl 44,11-18) 5º - Coroação de Nossa Senhora no céu (Ap 12,1-4) 
Ao final de cada terço,reza-se 
Agradecimento: 
Infinitas graças vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. 
Dignai-vos agora e para sempre nos tomar debaixo do vosso poderoso amparo e, para mais vos obrigar, nós vos saudamos com uma Salve-Rainha. 
Salve Rainha!
Capítulo 4 - Sacramentos 
Os Sete Sacramentos Da Igreja 
O Batismo / A Confirmação / A Eucaristia / A Penitência 
A Unção dos Enfermos / A Ordem / O Matrimônio. 
Como agrupar os sacramentos da Igreja? 
Em: sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia); sacramentos da cura (Penitência e Unção dos enfermos); sacramentos ao serviço da comunhão e da missão (Ordem e Matrimônio). Os sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida cristã. Todos os sacramentos estão ordenados para a Eucaristia «como para o seu fim» (S. Tomás de Aquino). 
Os Sacramentos Da Iniciação Cristã 
Como se realiza a iniciação cristã? 
Realiza-se mediante os sacramentos que lançam os alicerces da vida cristã: os fiéis, renascidos pelo Batismo, são fortalecidos pela Confirmação e alimentados pela Eucaristia. 
O Sacramento Do Batismo 
Quais os nomes do primeiro sacramento da iniciação? 
Antes de mais, chama-se Batismo por causa do rito central com que é celebrado: batizar significa «imergir» na água. O que é batizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com Ele como «nova criatura» (2 Cor 5,17). Chama-se também «banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo» (Tit 3,5) e «iluminação», porque o batizado se torna «filho da luz» (Ef 5, 8). 
Como é prefigurado o Batismo na Antiga Aliança? 
Na Antiga Aliança encontram-se várias prefigurações do Batismo: a água, fonte de vida e de morte; a arca de Noé, que salva por meio da água; a passagem do Mar Vermelho, que liberta Israel da escravidão do Egito; a travessia do Jordão, que introduz Israel na terra prometida, imagem da vida eterna.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Quem conduz ao cumprimento tais prefigurações? 
É Jesus Cristo, o qual, no início da sua vida pública, se fez batizar por João Baptista, no Jordão: na cruz, do seu lado trespassado, derramou sangue e água, sinais do Batismo e da Eucaristia, e depois da Ressurreição confia aos Apóstolos esta missão: «Ide e ensinai todos os povos, batizandos no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19-20). 
Desde quando e a quem é que a Igreja administra o Batismo? 
Desde o dia de Pentecostes que a Igreja administra o Batismo a quem crê em Jesus Cristo. 
Em que consiste o rito essencial do Batismo? 
O rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Quem pode receber o Batismo? 
É capaz para receber o Batismo toda a pessoa ainda não bateada. 
Porque é que a Igreja batiza as crianças? 
Porque tendo nascido com o pecado original, elas têm necessidade de ser libertadas do poder do Maligno e de ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus. 
O que se requer de um batizando? 
Ao batizando é exigida a profissão de fé, expressa pessoalmente no caso do adulto, ou então por parte dos pais e da Igreja no caso da criança. Também o padrinho ou madrinha e toda a comunidade eclesial têm uma parte de responsabilidade na preparação para o Batismo (catecumenato), bem como no desenvolvimento da fé e da graça batismal. 
Quem pode batizar? 
Os ministros ordinários do Batismo são o Bispo e o presbítero; na Igreja latina, também o diácono. Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode batizar, desde que entenda fazer o que faz a Igreja e derrame água sobre a cabeça do candidato, dizendo a fórmula trinitária batismal: «Eu te batizo em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».
Capítulo 4 - Sacramentos 
É necessário o Batismo para a salvação? 
O Batismo é necessário para a salvação daqueles a quem foi anunciados o Evangelho, e que têm a possibilidade de pedir este sacramento. 
É possível ser salvo sem o Batismo? 
Porque Cristo morreu para a salvação de todos, podem ser salvos mesmo sem o Batismo os que morrem por causa da fé (Batismo de sangue), os catecúmenos, e todos os que sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade (Batismo de desejo). Quanto às crianças, mortas sem Batismo, a Igreja na sua liturgia confia-as à misericórdia de Deus. 
Quais são os efeitos do Batismo? 
O Batismo perdoa o pecado original, todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado; faz participar na vida divina trinitária mediante a graça santificante, a graça da justificação que incorpora em Cristo e na Igreja; faz participar no sacerdócio de 
Cristo e constitui o fundamento da comunhão entre todos os cristãos; confere as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. O bateado pertence para sempre a Cristo: com efeito, é assinalado com o selo indelével de Cristo (caráter). 
Que significado assume o nome cristão recebido no Batismo? 
O nome é importante, porque Deus conhece cada um pelo nome, isto é, na sua unicidade. Com o Batismo, o cristão recebe na Igreja o próprio nome, de preferência o de um santo, de maneira que este ofereça ao batizado um modelo de santidade e lhe assegure a sua intercessão junto de Deus. 
O Sacramento Da Confirmação 
Qual é o lugar da Confirmação no desígnio divino da salvação? 
Na Antiga Aliança, os profetas anunciaram a comunicação do Espírito do Senhor ao Messias esperado e a todo o povo messiânico. Toda a vida e missão de Jesus se desenvolvem numa total comunhão com o Espírito Santo. Os Apóstolos recebem o Espírito Santo no Pentecostes e anunciam «as grandes obras de Deus» (At 2,11). Comunicam aos neófitos, através da imposição das mãos, o dom do mesmo Espírito. Ao longo dos séculos, a Igreja continuou a viver do Espírito e a comunicá-lo aos seus filhos.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Porque se chama Crisma ou Confirmação? 
Chama-se Crisma (nas Igrejas Orientais: Cremação com o Santo Myron) por causa do rito essencial que é a unção. Chama-se Confirmação, porque confirma e reforça a graça batismal. 
Qual o rito essencial da Confirmação? 
O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma (óleo misturado com bálsamo, consagrado pelo Bispo), feita com a imposição da mão por parte do ministro que pronuncia as palavras sacramentais próprias do rito. No Ocidente, tal unção é feita sobre a fronte do batizado com as palavras: «Recebe por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus». Nas Igrejas Orientais de rito bizantino, a unção faz-se também noutras partes do corpo, com a fórmula: « Selo do dom do Espírito Santo». 
Qual é o efeito da Confirmação? 
O efeito da Confirmação é a efusão especial do Espírito Santo, como no Pentecostes. Tal efusão imprime na alma um caráter indelével e traz consigo um crescimento da graça batismal: enraíza mais profundamente na filiação divina; une mais firmemente a Cristo e à sua Igreja; revigora na alma os dons do Espírito Santo; dá uma força especial para testemunhar a fé cristã. 
Quem pode receber este sacramento? 
Pode e deve recebê-lo, uma só vez, quem já foi batizado, o qual, para o receber eficazmente, deve estar em estado de graça. 
Quem é o ministro da Confirmação? 
O ministro originário é o Bispo. Assim se manifesta o laço do crismado com a Igreja na sua dimensão apostólica. Quando o presbíteroconfere este sacramento – como acontece ordinariamente no Oriente e em casos especiais no Ocidente – o laço com o Bispo e com a Igreja é expresso pelo presbítero, colaborador do Bispo, e pelo santo crisma, consagrado pelo Bispo. 
O Sacramento Da Eucaristia 
O que é a Eucaristia? 
É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Quando é que Jesus Cristo instituiu a Eucaristia? 
Instituiu-a na Quinta Feira Santa, «na noite em que foi entregue» (1 Cor 11,23), ao celebrar a Última Ceia com os seus Apóstolos. 
Como é que a instituiu? 
Depois de reunir os Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e dei-lo dizendo: «Tomai e comei todos: isto é o meu corpo entregue por vós». Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e disse-lhes: «tomai e bebei todos: este é o cálice do meu sangue para a nova e eterna aliança, derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim». 
O que significa a Eucaristia na vida da Igreja? 
É fonte e cume da vida cristã. Na Eucaristia, atinge o auge a ação santificadora de Deus em nosso favor e o nosso culto para com Ele. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o próprio Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são significadas e realizadas na Eucaristia. Pela celebração eucarística unimo-nos desde já à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. 
Como é chamado este sacramento? 
A insondável riqueza deste sacramento exprime-se com diferentes nomes que evocam alguns dos seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebrações Eucarísticas, Memoriais da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão. 
Qual o lugar da Eucaristia no desígnio da salvação? 
Na Antiga Aliança, a Eucaristia é preanunciada sobretudo, na ceia pascal anual, celebrada cada ano pelos judeus com os pães ázimos, para recordar a imprevista e libertadora partida do Egito. Jesus anuncia-a no seu ensino e institui-a, celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia, durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao 
mandamento do Senhor: «Fazei isto em memória de mim» (1 Cor 11, 24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo ao Domingo, dia da ressurreição de Jesus.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Como se desenrola a celebração da Eucaristia? 
Desenrola-se em dois grandes momentos que formam um só ato de culto: a liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e escuta da Palavra de Deus; e a liturgia eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão. 
Quem é o ministro da celebração da Eucaristia? 
É o sacerdote (Bispo ou presbítero), validamente ordenado, que age na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. 
Quais os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia? 
O pão de trigo e o vinho da videira. 
Como é que a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo? 
A eucaristia é memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O caráter sacrifical da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia. 
Como é que a Igreja participa no sacrifício eucarístico? 
Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo. 
Como é que Jesus está presente na Eucaristia? 
Jesus Cristo está presente na Eucaristia dum modo único e incomparável. De fato, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Que significa transubstanciação? 
Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Esta conversão realiza-se na oração eucarística mediante a eficácia da palavra de Cristo e a ação do Espírito Santo. Todavia as características sensíveis do pão e do vinho, isto é as «espécies eucarísticas», permanecem inalteradas. 
A fração do pão divide Cristo? 
A fração do pão não divide Cristo: Ele está presente todo inteiro em cada uma das espécies eucarísticas e em cada uma das suas partes. 
Até quando continua a presença eucarística de Cristo? 
Ela continua enquanto subsistem as espécies eucarísticas. 
Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia? 
É devido o culto de latria, isto é, de adoração reservado só a Deus quer durante a celebração eucarística quer fora dela. De fato, a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar na Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita freqüente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. 
Porque é que a Eucaristia é banquete pascal? 
A Eucaristia é o banquete pascal, porque Cristo, pela realização sacramental da sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício. 
Que significa o altar? 
O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrificial (altar- sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se nos dá (altar-mesa eucarística). 
Quando é que a Igreja obriga a participar na santa Missa? 
A Igreja obriga os fiéis a participar na santa Missa cada Domingo e nas festas de preceito, e recomenda a participação nela também nos outros dias.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Quando se deve comungar? 
A Igreja recomenda aos fiéis que participam na santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos pela Páscoa. 
Que se requer para receber a sagrada Comunhão? 
Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São também importante o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo. 
Quais são os frutos da sagrada Comunhão? 
A sagrada Comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no Batismo e no Crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro. 
Quando é possível administrar a sagrada Comunhão aos outros cristãos? 
Os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aosmembros das Igrejas orientais que não têm plena comunhão com a Igreja católica, sempre que estes espontaneamente a peçam e com as devidas disposições. 
No que se refere aos membros douras Comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos fiéis, que, por motivos graves, a peçam espontaneamente, tenham as devidas disposições e manifestem a fé católica acerca do sacramento. 
Porque é que a Eucaristia é «penhor da futura glória»? 
Porque a Eucaristia nos enche das graças e bênçãos do Céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à santíssima Virgem e a todos os santos. 
Na Eucaristia, partimos «o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver eternamente em Jesus Cristo» (S. Inácio de Antioquia).
Capítulo 4 - Sacramentos 
Os Sacramentos Da Cura 
Porque é que Cristo instituiu os sacramentos da Penitência e da Unção dos enfermos? 
Cristo, médico da alma e do corpo, instituiu-os porque a vida nova, que Ele nos deu nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante estes dois sacramentos. 
O Sacramento Da Penitência E Da Reconciliação 
Como é chamado este sacramento? 
É chamado sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão. 
Porque existe um sacramento da Reconciliação depois do Batismo? 
Porque a nova vida da graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos batizados que pelo pecado d’Ele se afastaram. 
Quando foi instituído este sacramento? 
O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem 
perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23). 
Os batizados têm ainda necessidade de conversão? 
O apelo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados. Esta conversão é um empenho contínuo para toda a Igreja, que é santa, mas contém pecadores no seu seio. 
O que é a penitência interior? 
É o dinamismo do «coração contrito» (Sal 51,19), movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Os Sacramentos Da Cura 
Porque é que Cristo instituiu os sacramentos da Penitência e da Unção dos enfermos? 
Cristo, médico da alma e do corpo, instituiu-os porque a vida nova, que Ele nos deu nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante estes dois sacramentos. 
O Sacramento Da Penitência E Da Reconciliação 
Como é chamado este sacramento? 
É chamado sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão. 
Porque existe um sacramento da Reconciliação depois do Batismo? 
Porque a nova vida da graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos batizados que pelo pecado d’Ele se afastaram. 
Quando foi instituído este sacramento? 
O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem 
perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23). 
Os batizados têm ainda necessidade de conversão? 
O apelo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados. Esta conversão é um empenho contínuo para toda a Igreja, que é santa, mas contém pecadores no seu seio. 
O que é a penitência interior? 
É o dinamismo do «coração contrito» (Sal 51,19), movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Qual o lugar do sacramento da Ordem no desígnio divino da salvação? 
Na Antiga Aliança, este sacramento é prefigurado no serviço dos Levitas, no sacerdócio de Aarão e na instituição dos setenta «Anciãos» (Num 11,25). Estas prefigurações encontraram realização em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o «único (...) mediador entre Deus e os homens» (1 Tim 2,5), o Sumo-sacerdote à maneira de Melquisedec» (Hb 5,10). O único sacerdócio de Cristo é tornado presente pelo sacerdócio ministerial. 
Só Cristo é o verdadeiro sacerdote, os outros são seus ministros (S. Tomás de Aquino) 
De quantos graus se compõe o sacramento da Ordem? 
Compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. 
Qual é o efeito da Ordenação episcopal? 
A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do Bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o Papa e os outros Bispos a solicitude por todas as Igrejas, e confere-lhe a missão de ensinar, santificar e governar. 
Qual é a missão do Bispo na Igreja particular que lhe foi confiada? 
O Bispo, ao qual é confiada uma Igreja particular, é o princípio visível e o fundamento da unidade dessa Igreja, a favor da qual exerce, como vigário de Cristo, o ministério pastoral, coadjuvado pelos presbíteros e diáconos. 
Qual é o efeito da Ordenação presbiteral? 
A unção do Espírito assinala o presbítero com um caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e torna-o capaz de agir em nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual o seu ministério recebe a força, e para ser o pastor dos fiéis. 
Como é que o presbítero exerce o seu ministério? 
Embora seja ordenado para uma missão universal, ele exerce-a numa Igreja particular, em fraternidade sacramental com os outros presbíteros que formam o «presbitério» e que, em comunhão com o Bispo, e, em dependência dele, têm a responsabilidade da Igreja particular. 
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Capítulo 4 - Sacramentos 
Qual é o efeito da Ordenação diaconal? 
O diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja sob a autoridade do Bispo, em relação ao ministério da Palavra, do culto divino, da condução pastoral e da caridade. 
Como se celebra o sacramento da Ordem? 
Para cada um dos três graus, o sacramento da Ordem é conferido pela imposição das mãos sobre a cabeça do ordinando por parte do Bispo, que pronuncia a solene oração consecratória. Com ela, o Bispo invoca de Deus, para o ordinando, a especial efusão do Espírito Santo e dos seus dons, em ordem ao ministério. 
Quem pode conferir este sacramento? 
Compete aos Bispos validamente ordenados, enquanto sucessores dos Apóstolos, conferir os três graus do sacramento da Ordem. 
Quem pode receber este sacramento? 
Só o batizado de sexo masculino o pode receber validamente: a Igreja reconhece-se vinculada a esta escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir a recepção do sacramento da Ordem, antes deve ser considerado apto para o ministério pela autoridade da Igreja. 
É requerido o celibato a quem recebe o sacramento da Ordem? 
Para o episcopado é sempre requerido o celibato. Na Igreja latina, para o presbiterado, são normalmente escolhidos homens crentes que vivem celibatários e têm vontade de guardar o celibato «pelo reino dos céus» (Mt 19,12). Nas Igrejas Orientais, não é consentido casar depoisda Ordenação. O diaconato permanente pode ser conferido a homens já casados. 
Quais são os efeitos do sacramento da Ordem? 
Este sacramento dá uma especial efusão do Espírito Santo, que configura o ordenado a Cristo na sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respectivos graus do sacramento. A ordenação confere um caráter espiritual indelével: por isso não pode ser repetida nem conferida por um tempo limitado.
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Capítulo 4 - Sacramentos 
Com que autoridade é exercido o sacerdócio ministerial? 
Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria, e nem sequer por mandato ou delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Portanto o sacerdócio ministerial difere essencialmente, e não apenas em grau, do sacerdócio comum dos fiéis, para o serviço do qual Cristo o instituiu. 
O Sacramento Do Matrimónio 
Qual é o desígnio de Deus acerca do homem e da mulher? 
Deus, que é amor e criou o homem por amor, chamou-o a amar. Criando o homem e a mulher, chamou-os, no Matrimônio, a uma íntima comunhão de vida e de amor entre eles, «de modo que já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19,6). Abençoando-os, Deus disse-lhes: «sede fecundos e multiplicai-vos» (Gn 1,28). 
Para que fins instituiu Deus o Matrimônio? 
A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e dotada de leis próprias pelo Criador, está por sua natureza ordenada à comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração e bem dos filhos. Segundo o desígnio originário de Deus, a união matrimonial é indissolúvel, como afirma Jesus Cristo: «O que Deus uniu não o separe o homem» (Mc 10,9). 
Como é que o pecado ameaça o Matrimônio? 
Por causa do primeiro pecado, que provocou também a ruptura da comunhão do homem e da mulher, dada pelo Criador, a união matrimonial é muitas vezes ameaçada pela discórdia e pela infidelidade. Todavia Deus, na sua infinita misericórdia, dá ao homem e à mulher a sua graça para que possa realizar a união das suas vidas segundo o desígnio originário de Deus. 
O que é que o Antigo Testamento ensina sobre o Matrimônio? 
Deus, sobretudo através da pedagogia da Lei e dos profetas, ajuda o seu povo a amadurecer progressivamente a consciência da unicidade e da indissolubilidade do Matrimônio. A aliança nupcial de Deus com Israel prepara e prefigura a Aliança nova realizada pelo Filho de Deus com a sua esposa, a Igreja.
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Capítulo 4 - Sacramentos 
Qual a novidade dada por Cristo ao Matrimônio? 
Jesus Cristo não só restabelece a ordem inicial querida por Deus, mas dá a graça para viver o Matrimônio na nova dignidade de sacramento, que é o sinal do seu amor esponsal pela Igreja: «Vós maridos amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja» (Ef 5,25). 
O Matrimônio é uma obrigação para todos? 
O Matrimônio não é uma obrigação para todos. Deus chama alguns homens e mulheres a seguir o Senhor Jesus na vida da virgindade ou do celibato pelo Reino dos céus, renunciando ao grande bem do Matrimônio para se preocuparem com as coisas do Senhor e para procurar agradar-Lhe, tornando-se assim sinal do absoluto primado do amor de Cristo e da ardente esperança da sua vinda gloriosa. 
Como se celebra o sacramento do Matrimônio? 
Uma vez que o Matrimônio coloca os cônjuges num estado público de vida na Igreja, a sua celebração litúrgica é pública, na presença do sacerdote (ou da testemunha qualificada da Igreja) e das outras testemunhas. 
O que é o consentimento matrimonial? 
O consentimento matrimonial é à vontade, expressa por um homem e por uma mulher, de se entregarem mutua e definitivamente, com o fim de viver uma aliança de amor fiel e fecundo. Dado que o consentimento faz o Matrimônio, ele é indispensável e insubstituível. Para que o Matrimônio seja válido, o consentimento deve ter como objeto o verdadeiro Matrimônio e ser um ato humano, consciente e livre, não determinado pela violência ou por constrições. 
Que se requer quando um dos esposos não é católico? 
Para serem lícitos, os matrimônios mistos (entre católico e batizado não católico) requerem a permissão da autoridade eclesiástica. Aqueles com disparidade de culto (entre católico e não batizado) para serem válidos precisam duma dispensa. Em todo o caso, é essencial que os cônjuges não excluam a aceitação dos fins e das propriedades essenciais do Matrimônio e que o cônjuge católico confirme o empenho, conhecido também do outro cônjuge, de conservar a fé e de assegurar o Batismo e a educação católica dos filhos.
Capítulo 4 - Sacramentos 
Quais são os efeitos do sacramento do Matrimônio? 
O sacramento do Matrimônio gera entre os cônjuges um vínculo perpétuo e exclusivo. O próprio Deus sela o consentimento dos esposos. Portanto o Matrimônio concluído e consumado entre batizados não pode ser nunca dissolvido. Este sacramento confere também aos esposos a graça necessária para alcançar a santidade na vida conjugal e para o acolhimento responsável dos filhos e a sua educação. 
Quais são os pecados gravemente contrários ao sacramento do Matrimônio? 
São: o adultério; a poligamia, porque em contradição com a igual dignidade do homem e da mulher e com a unicidade e exclusividade do amor conjugal; a rejeição da fecundidade, que priva a vida conjugal do dom dos filhos; e o divórcio, que se opõe à indissolubilidade. 
Quando é que a Igreja admite a separação física dos esposos? 
A Igreja admite a separação física dos esposos quando, por motivos graves, a sua coabitação se tornou praticamente impossível, embora se deseje uma sua reconciliação. Mas eles, enquanto vive o cônjuge, não estão livres para contrair uma nova união, a menos que o Matrimônio seja nulo e como tal seja declarado pela autoridade eclesiástica. 
Qual é a atitude da Igreja para com os divorciados recasados? 
Fiel ao Senhor, a Igreja não pode reconhecer como Matrimônio a união dos divorciados recasados civilmente. «Quem repudia a própria mulher e casa com outra comete adultério contra ela; se a mulher repudia o marido e casa com outro, comete adultério» (Mc 10, 11-12). Para com eles, a Igreja desenvolve uma atenta solicitude, convidando-os a uma vida de fé, à oração, às obras de caridade e à educação cristã dos filhos. Mas eles não podem receber a absolvição sacramental nem se abeirar da comunhão eucarística, nem exercer certas responsabilidades eclesiais enquanto perdurar esta situação, que objetivamente contrasta com a lei de Deus. 
Porque é que a família cristã é chamada Igreja doméstica? 
Porque a família manifesta e realiza a natureza de comunhão e familiar da Igreja como família de Deus. Cada membro, a seu modo, exerce o sacerdócio batismal, contribuindo para fazer da família uma comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e cristãs, lugar do primeiro anúncio da fé aos filhos.
Capítulo 4 - Sacramentos 
As Outras Celebrações Litúrgicas 
Os Sacramentais 
O que são os sacramentais? 
São sinais sagrados instituídos pela Igreja, por meio dos quais são santificadas algumas circunstâncias da vida. Incluem sempre uma oração, muitas vezes acompanhada do sinal da cruz e de outros sinais. Entre os sacramentais, figuram, em primeiro lugar, as bênçãos, que são um louvor a Deus e uma oração para obter os seus dons, as consagrações de pessoas e as dedicações de coisas para o culto de Deus. 
O que é o exorcismo? 
Fala-se de exorcismo, quando a Igreja pede com a sua autoridade, em nome de Jesus, que uma pessoa ou um objeto seja protegido contra a ação do Maligno e subtraído ao seu domínio. É praticado de modo ordinário no rito do Batismo. O exorcismo solene, chamado o grande exorcismo, pode ser feito só por um sacerdote autorizado pelo Bispo. 
Que formas de piedade popular acompanham a vida sacramental da Igreja? 
O sentido religioso do povo cristão encontrou sempre diversas expressões nas várias formas de piedade que acompanham a vida sacramental da Igreja, como a veneração das relíquias, as visitas aos santuários, as peregrinações, as procissões, a via-sacra, o 
Rosário. As formas autênticas

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