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ORT x PODC - Taylor x Fayol

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Administração Científica de Taylor
A Administração Científica tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração. Possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época.
Taylor buscava, com isso, uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. Ele observou que o sistema de gestão da época continha muitas falhas, entre elas: a falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada nas empresas.
Seu trabalho foi dividido em dois períodos:
1º período de Taylor: racionalização do trabalho dos operários das fábricas da época.
2º período de Taylor: definição de princípios de administração aplicáveis em todas as situações do cotidiano da empresa.
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Cena do filme "Tempos modernos" de Charles Chaplin
Estudo dos tempos e movimentos
Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. Tal estudo visava definir uma metodologia que deveria ser seguida por todos os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas.
Instrumento criado para promover a racionalização do trabalho do operário. Era a divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação em uma tarefa. Entre as vantagens do estudos dos tempos e movimentos estão:
Eliminação do desperdício de esforço e movimentos inúteis;
Racionalização da seleção dos operários e sua adaptação ao trabalho;
Facilita o treinamento e melhora a eficiência e rendimento.
Organização Racional do Trabalho (ORT)
A Organização Racional do Trabalho visava a eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente. A ORT pregava:
Análise do trabalho operário;
Estudo dos tempos e movimentos;
Fragmentação das tarefas;
Especialização do trabalhador.
Com base nestes estudos, Taylor criou alguns princípios que em sua opinião norteavam a Administração Científica. A seguir veremos quais foram eles:
Princípios da Administração Científica
Em 1911, Taylor apresenta, em seu segundo livro “Principles of Scientific Management”, os princípios fundamentais da Administração Científica. São eles:
Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.
Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
Com a aplicação deste princípios, a AC conseguiu atingir alguns objetivos e identificar novas situações importantes para o processo de desenvolvimento da Administração. A cooperação dos operários foi obtida com planos de incentivos salariais e prêmios de produção. Os gestores da época pensavam que o salário era a única motivação do trabalhador (homo economicus).
O desenho de cargos e tarefas mostrou o trabalho simples e repetitivo das linhas de produção, a padronização e as condições de trabalho que asseguravam a eficiência. Verificou-se, também, que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o superior continuasse trabalhando como antes.
Críticas à Administração Científica
Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. Conheça abaixo as principais críticas:
o mecanicismo da abordagem (teoria da máquina);
a superespecialização que robotiza o operário;
a visão microscópica do homem;
ausência de comprovação científica;
limitação do campo de aplicação à fabrica;
abordagem de sistema fechado (limitada).
Mas apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral da Administração”, Chiavenato afirma que a administração foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível.
*Com informações de InfoEscola e Wikipédia.
Gustavo Periard: Administrador apaixonado por disseminar todo conhecimento possível sobre Administração na internet. É editor deste blog desde 2006.
Disponível em: http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-administracao-cientifica-de-taylor/ Acesso em: 13/05/2015
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PODC – PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E CONTROLAR
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
Administração como Ciência – o ponto de partida dos autores da Teoria Clássica é o estudo científico da Administração, substituindo o empirismo (baseando-se em experiências próprias) e a improvisação, por técnicas científicas. Fayol defendia a necessidade de um ensino organizado e metódico da Administração com o intuito de formar administradores. (o que era novidade em sua época).
Teoria da Organização – a Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura. Essa concepção foi influenciada pelas concepções antigas de organização, como a militar e eclesiástica, tradicionais, rígidas e hierarquizadas. Para Fayol, a organização abrange o estabelecimento da estrutura de forma, portanto, estática e limitada.
Divisão de trabalho e especialização – A organização se caracteriza por uma divisão do trabalho claramente definida. A divisão do trabalho é a base da organização, é a própria razão da organização. A idéia era de que as organizações com maior divisão de trabalho seriam as mais eficientes. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, dividindo as suas tarefas, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, como departamentos, divisões, seções, etc.
Coordenação – Para Fayol, a coordenação é a reunião, a unificação e harmonização de toda a atividade e esforço. A idéia básica era de que quanto maior a organização, maior a divisão do trabalho, tanto maior será a necessidade de coordenação para garantir as eficiência da organização como um todo.
Conceito de linha – Fayol dava preferência pela organização linear, que constitui um dos tipos mais simples de organização. A organização se baseia nos princípios de:
Unidade de comando – cada pessoa tem um único e exclusivo chefe;
Unidade de direção – todos os planos devem ser integrados aos planos maiores que conduzem a organização;
Centralização da autoridade – toda autoridade máxima de uma organização deve estar concentrada em seu topo;
Cadeia escalar – autoridade disposta em uma hierarquia, de maneira que todo nível hierárquico esteja subordinado ao nível hierárquico superior.
Organização linear - é um tipo de estrutura organizacional que apresenta uma forma piramidal. Na organização linear os órgãos que compõem a organização seguem rigidamente a autoridade de comando. Para dar apoio são criados órgãos prestadores de serviços, denominados órgãos de “staff” ou assessoria. Os especialistas de “staff” aconselham os gerentes em suas áreas de especialidade.ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
 Fayol definiu os elementos que compõem a Administração como: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Porém seus seguidores não aceitaram os elementos da Administração como ele havia afirmado.
Elementos da Administração para Urwick
Para Urwick as funções do administrador são sete:
Investigação
Previsão
Planejamento
Organização
Coordenação
Comando
Controle
Urwick apenas desdobrou o primeiro elemento de Fayol, previsão, em três: investigação, previsão e planejamento.
Elementos da Administração para Gulick
Gulick propõe sete elementos da Administração:
Planejamento (planning) – consiste em traçar as linhas gerais do que deve ser feito e dos métodos para fazê-lo;
Organização (organizing) – é estruturar, definir as atribuições visando um determinado objetivo;
Assessoria (staffing) – é a função de preparar e treinar o
 pessoal;
Direção (directing) – é a tarefa de tomar decisões transformando-as em ordens e instruções específicas;
Coordenação (coordinating) – É o estabelecimento de relações entre as várias partes do trabalho;
Informação (reporting) – manter os subordinados informados a respeito da organização;
Orçamento (budgeting) – é a função relacionada a elaboração, execução e fiscalização orçamentária.
Princípios de Administração para Urwick
Princípio da especialização – cada pessoa deve exercer uma só função, o que determina uma divisão especializada do trabalho;
Princípio da autoridade – deve haver uma linha de autoridade claramente definida, conhecida e reconhecida por todos;
Princípio da amplitude administrativa – cada superior deve ter um número certo de subordinados;
Princípio da definição – os deveres, autoridade e responsabilidade de cada cargo devem ser definidos por escrito e comunicado a todos.
Confronto das Teorias de Taylor e Fayol
Taylor – Administração Científica – ênfase nas tarefas
Objetivo: aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional.
Fayol – Teoria Clássica – Ênfase na Estrutura 
Objetivo: aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações.
 O racionalismo da Teoria Clássica visa à eficiência do ponto de vista técnico e econômico.
 Uma das críticas à Teoria Clássica é quanto a sua forma simplificada e incompleta, pois não considera o comportamento humano na organização.
 Apesar de todas as críticas, a Teoria Clássica é ainda a abordagem mais utilizada para os iniciantes em Administração, pois permite uma visão simples e ordenada.
 Contudo, em uma era de mudança e instabilidade como a que vivemos, a abordagem clássica mostra-se muito rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi criada em uma época diferente, onde havia estabilidade e poucas mudanças.
 Apesar de muitas críticas feitas à Teoria Clássica temos que considerar o fato de que devemos a ela a base da moderna teoria administrativa. 
Bibliografia:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 6. ed. rev e atual. São Paulo: Atlas, 2004.
Disponível em: adm90106.xpg.uol.com.br/PODC_aula2_Fayol.doc 
Acesso: 13/05/2015

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