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2017 
Atualizado em 17 de fevereiro de 2017 
 
 1 
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IMUNIZAÇÃO 2017 
O tema imunização sempre está presente nas provas de enfermagem, sendo complexo de ser estudado 
em decorrência dos inúmeros detalhes e atualizações constantes. Esta aula proporcionar-lhe-á um 
entendimento completo desse tema com foco nas provas de concursos públicos. 
 
Todas as informações e conteúdos abordados estão atualizados de acordo com a última edição do 
Manual de Imunização do Ministério da Saúde, publicado no fim de 2014 e demais normas, publicadas em 
2015 e 2016. 
 
Atenção: O conteúdo referente à Sala de Vacina foi ATUALIZADO conforme o Manual de Normas e 
Procedimentos para Vacinação (2014), Notas Técnicas de 2015 sobre as vacinas contra HPV e Influenza e Nota 
Informativa do PNI nº 149 de 20/10/2015 (que reformulou o calendário de vacinação para 2016), Portaria MS 
nº 1.533 DE 18/08/2016, Notas informativas de outubro e dezembro de 2016. Fique atenta(o), pois 
algumas bancas podem cobrar regras antigas. 
 
Boa aula! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª Sthephanie Abreu 
 
 
www.romulopassos.com.br 
 
 
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Vejamos abaixo algumas orientações importantes para fins de concurso sobre a Sala de Vacina: 
Em referência à organização dos imunobiológicos dentro dos equipamentos de refrigeração na sala de 
vacina, considera-se o seguinte: 
 Os serviços que dispõem de câmara refrigerada para o armazenamento e conservação dos 
imunobiológicos podem organizar as vacinas em qualquer prateleira, sem a necessidade de separá-las 
por tipo (atenuada ou inativada, viral ou bacteriana), haja vista que a temperatura é uniforme em 
todos os pontos no interior do equipamento. É importante identificar todos os itens para evitar trocas 
inadvertidas. 
 Para os serviços que ainda utilizam refrigeradores domésticos para o armazenamento e conservação 
dos imunobiológicos, é importante ressaltar que por não atender aos critérios de segurança e 
qualidade, o refrigerador de uso doméstico não é mais recomendado para o armazenamento de 
imunobiológicos. As instâncias que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder, no menor prazo 
possível, à substituição gradativa por câmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA, (Manual da Rede 
de Frio/2013 página 69). 
 Em relação aos refrigeradores domésticos utilizados para o armazenamento e conservação dos 
imunobiológicos, observar o seguinte: 
 Monitorar a temperatura do equipamento pelo menos duas vezes ao dia (antes do início e no 
final da jornada de trabalho). 
 Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior da câmara 
(é variável de acordo com marca/modelo), NÃO POSICIONAR os frascos de imunobiológicos 
nas proximidades deste(s) ponto(s). Essas regiões sofrem variações de temperatura e, 
eventualmente, podem submeter os insumos à temperatura negativa, comprometendo as 
características certificadas pelo laboratório produtor. 
 Organizar os imunobiológicos por tipo (viral ou bacteriano), acondicioná-los em bandejas 
(perfuradas ou não. Nas perfuradas há a facilidade da circulação do fluxo do ar.) e armazená-
los na segunda e na terceira prateleiras, colocando na frente os produtos com prazo de 
validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais. Atenção especial para não 
colocar próximas as vacinas com rotulagem semelhante, a fim de minimizar os erros de 
imunização com a troca dos produtos. 
 Também não é recomendado armazenar vacinas na porta do refrigerador. 
 Não é necessário retirar a gaveta do compartimento inferior do refrigerador. Neste espaço, 
colocar garrafas contendo água misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de 
genciana), para auxiliar a manutenção da temperatura no interior do refrigerador. Colocar as 
garrafas dispostas de maneira a permitir a circulação do ar frio entre elas. Não substituir as 
garrafas por bobinas reutilizáveis. 
 Acrescenta-se ainda que o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014) explicita que, 
nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e 
1 - SALA DE VACINA 
 
 
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estas devem ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Assim, como sugestão para a 
organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: 
 Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais tais como a tríplice viral, 
tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva 
humana. 
 Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas bacterianas como a BCG, penta, 
DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os 
diluentes das vacinas. 
 Atenção especial ao acondicionar vacinas com rotulagem semelhante a fim de evitar os erros de 
imunização. Atentar também para o prazo de validade definido pelo laboratório produtor para que 
sejam utilizados os produtos com validade mais próxima. 
 Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave, e fora do alcance de raios 
solares; 
 Nivelar os equipamentos adequadamente; 
 Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a livre circulação do ar; 
 Usar tomada exclusiva para cada equipamento, é proibido o uso de "T"; 
 Os equipamentos devem permanecer com a temperatura interna preferencialmente de +5ºC, ponto 
ideal, mínima de +2º C e máxima de +8º C. 
 Usar os equipamentos, única e exclusivamente para conservar imunobiológicos; 
 Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente. Usando uma tira de papel com 3 cm de 
largura aproximadamente coloca-se entre a borracha da porta e o equipamento, se ao puxar o papel a 
borracha apresentar resistência, a vedação está adequada. Este teste deve ser feito em vários pontos 
da porta, especialmente nos quatro ângulos. 
 
 
 
 
 
 
 
Não é recomendada a utilização de refrigerador ‘duplex’ em sala de vacina, pois este tipo de 
equipamento não mantém a temperatura preconizada, uma vez que os dois compartimentos estão separados 
e a câmara de estoque de imunobiológicos não possui evaporador. 
A limpeza do refrigerador é um procedimento importante para manter as condições ideais de 
conservação dos imunobiológicos. Deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador 
atingir 0,5 cm. 
Após a limpeza do refrigerador, as portas devem ser mantidas fechadas por um período de uma a três 
horas (dependendo do tipo de refrigerador). 
Apesar dessa atualização, algumas bancas ainda apresentam as 
regras antigas (1ª prateleira para vacinas virais e 2ª prateleira para 
vacinas bacterianas), por isso precisamos sempre avaliar a melhor 
resposta. Caso, você erre alguma questão desatualizada, faça o 
recuso sempre com embasamento em literatura oficial e detalhada. 
 
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Em caso de falta de energia elétrica, se a temperatura do refrigerador chegar ≥ 7º C, os 
imunobiológicos devem ser transferidos para caixa térmica. 
Resumo - Sala de Vacina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos na figura abaixo, como os imunobiológicos ficam organizados no refrigerador (REGRA ATUAL): 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas, cuidado! Antes de recolocar os imunobiológicos na geladeira, 
deve-se verificar se a temperatura interna está entre +2 ºC e +8 ºC, 
sendo ideal+5 ºC. 
Equipamento distante 
de fonte de calor e 
raios solares; 
 
Afastar o refrigerador 
da parede, pelo menos 
20 cm; 
 
Usar tomada 
exclusiva para cada 
equipamento; 
 
Temperatura interna 
preferencialmente de +5ºC, 
> de +2º C e < de +8º C; 
 
Verificar a temperatura 2 
vezes ao dia; 
Usar os equipamentos 
exclusivamente para 
conservar imunobiológicos. 
 
Refrigerador ‘duplex’ Não é recomendado 
Limpeza do refrigerador feita a cada 15 dias ou camada de gelo 0,5 
cm. 
Falta de energia elétrica temperatura a 7º C, os imunobiológicos em 
caixa térmica 
 
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Amigo (a), é importante destacar que, na porta e na gaveta da parte de baixo do refrigerador, não se 
deve colocar imunobiológicos, pois quando a porta é aberta estas áreas são as primeiras a sofrerem o impacto 
da temperatura ambiente. 
O controle da temperatura dos equipamentos que armazenam imunobiológicos em todas as instâncias 
da rede de frio é feito mediante a verificação sistemática dos termômetros. 
Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos e volantes, por ocasião das atividades extramuros 
em campanhas, intensificações e bloqueios, bem como no transporte, os imunobiológicos devem ficar entre 
+2 ºC e +8 ºC (ideal + 5 ºC), que é a temperatura a ser mantida no interior do refrigerador e de caixas térmicas. 
Para verificar e controlar a temperatura, são utilizados os seguintes termômetros: 
 Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela); 
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor; 
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor e dois visores; 
 Termômetro analógico de cabo extensor; 
 Termômetros a laser. 
O termômetro linear fornece apenas a temperatura do momento. Por isso, seu uso não é aconselhável 
para o monitoramento da temperatura no interior dos refrigeradores ou de caixas térmicas. 
O termômetro mais recomendado para ser usado nos equipamentos da rede de frio é o de momento e 
de máxima e mínima, pois pode-se verificar a temperatura máxima, a temperatura mínima ocorrida em um 
espaço de tempo e a temperatura no momento da verificação. 
 A título de exemplo, vamos verificar como funciona o termômetro analógico de momento e de 
máxima e mínima (capela). 
O termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (ver figura abaixo) contém duas colunas 
verticais de mercúrio com escalas inversas. É utilizado para verificar as variações de temperatura, num período 
de tempo preestabelecido, oferecendo três tipos de informação: 
 a temperatura mínima (mais fria); 
 a temperatura máxima (mais quente); e 
 a temperatura do momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima – capela (Brasil, 2001). 
 
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O termômetro de aferição da temperatura máxima e mínima deve permanecer sempre na posição 
vertical. Isso é obvio! 
 
 
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma 
substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo 
de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir 
imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação. 
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal 
ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é 
temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum 
de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da 
placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de 
modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial 
pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina 
humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade 
passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de 
hemácias, concentrado de plaquetas, etc.) contêm anticorpos. 
IMUNIDADE 
Ativa 
 Produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo; 
 Apresenta duração de vários anos, às vezes, de toda uma vida; 
 Pode ser adquirida, contraindo uma doença infecciosa e pela vacinação. 
Passiva 
 Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou 
outro ser humano; 
 Produz uma rápida e eficiente proteção, mas temporária, durando em média poucas 
semanas ou meses. 
 A imunidade passiva natural é caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe 
para o feto através da placenta e também pelo leite. 
 A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: 
a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e 
os soros (ex.: soro antiofídico e soro antirrábico). 
 
 
 
 
 
2 - IMUNIDADE 
 
 
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Vejamos no esquema abaixo as principais informações sobre imunidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose 
(miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, mais frequentemente nos menores de um ano. 
A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida, preferencialmente na maternidade ou na 
primeira visita do bebê à unidade de saúde, considerando que quanto menor a idade maior a eficácia da 
vacina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível; 
 Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se assintomática e sem sinais 
de imunodepressão; 
 A revacinação não é indicada; 
 A partir dos 5 anos de idade, pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo que 
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência. 
 
 
 
3 – VACINA BCG 
 
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos 
11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. 
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz 
vacinal após 6 meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez. 
A vacina BCG é administrada por via intradérmica. O volume de cada dose 
corresponde a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. 
Como deve ser a vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV? 
 
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A vacina BCG é utilizada, também, para a pessoa que é comunicante de paciente de hanseníase (contato 
intradomiciliar), com o objetivo de propiciar proteção cruzada contra a doença, adotando esquema 
diferenciado. 
O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do nascimento. 
 
 Na ausência da cicatriz, é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose (intervalo 
mínimo); 
 A revacinação, no entanto, só pode ser feita até uma vez, já que a ausência de cicatriz não 
significa necessariamente que a pessoa não está imunizada; 
 Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser vacinados somente após o 
tratamento da infecção latente da tuberculose ou a quimioprofilaxia. 
 Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase, respeite o intervalo de seis 
meses da dose anterior. Administre um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente. 
 Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser adiadapara depois do parto. 
 A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da administração da vacina 
BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase. 
No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase, que não apresenta 
sinais e sintomas, independente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação deve 
considerar a história vacinal do contato, da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção! A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança 
apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo 
adiposo) e quando apresentar lesões graves de pele. 
Menores de 1 ano de idade A partir de 1 ano de idade 
• Não vacinados: administrar uma 
dose de BCG. 
• Comprovadamente vacinados: 
não administrar outra dose de 
BCG. 
• Comprovadamente vacinados 
que não apresentem cicatriz 
vacinal: administrar uma dose de 
BCG seis meses após a última 
dose. 
• Sem cicatriz: administrar uma 
dose 
• Vacinados com uma dose: 
administrar outra dose de 
BCG, com intervalo mínimo de 
seis meses após a dose 
anterior. 
• Vacinados com duas doses: 
não administrar outra dose de 
BCG. 
 
 
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Para não termos dúvidas, vejamos o esquema abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas sobre a administração da vacina BCG: 
 A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no nível da inserção inferior, na face 
externa superior do braço direito. 
 O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da 
atividade de vacinação. 
 O bisel da agulha deve estar voltado para cima; 
 A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º; 
 A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente; 
 O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado (formando um ângulo de 15º) e a 
administração da dose exata (0,1ml) previnem complicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Está estudando? Deixe o celular no silencioso. CONCENTRE-SE!” 
Figura - Visualização da pápula após a 
vacinação com a BCG (SESAB, 2011). 
 
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Notas sobre a administração intradérmica: 
 
 Quando necessário, a limpeza da pele deve ser feita com água e sabão; 
 O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade (demora a secar) e pelo baixo 
poder antisséptico; 
 Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é indicado para evitar uma possível 
interação com o líquido injetável, em face da presença dos poros e pelo fato de o líquido ser 
depositado muito próximo da epiderme. 
 Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão (vacinação na zona rural e em 
ambiente hospitalar), utilizar o álcool a 70%; 
 Quando for utilizado o álcool a 70% manter a fricção da pele por 30 segundos e, em seguida, 
esperar mais 30 segundos para a secagem e, só então, administrar o imunobiológico. 
 Para não esquecermos , observe abaixo as principais informações sobre a vacina BCG: 
 
 
Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalente agregou duas vacinas que eram 
administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e outras infecções pelo 
Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a hepatite B. 
 
 
 
 
 
4 – VACINAS PENTAVALENTE, TRÍPLICE BACTERIANA (DTP), DIFTERIA E 
 TÉTANO (DT) 
“As lutas são grandes, mas você irá conseguir ser aprovado. 
ACREDITE” 
 
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Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina tríplice bacteriana - DTP 
(difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá ser administrado aos 15 meses e o segundo reforço 
aos 4 anos de idade. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas 
primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, para prevenir a transmissão vertical. Ou 
seja, há uma dose da vacina hepatite B (monovalente) cujo público alvo são as crianças com até 30 dias de 
vida, bem como outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas não tinham para a 
Hepatite B. 
Como era antes? 
1 - Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - 
vacina injetável em três doses (2, 4 e 6 meses). Reforço da tríplice bacteriana - DTP (incluída na tetravalente) 
aos 15 meses e aos 4 anos. 
Segue o antigo calendário da vacina tetravalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da tríplice 
bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da DTP aos 4 anos. 
2 - Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 
mês de vida e novamente aos 6 meses. 
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. 
 
 
 
1 - Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus 
influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. 
Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da DTP aos 15 
meses -> reforço da DTP aos 4 anos. 
2 - Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na criança ao 
nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. 
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. 
Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
 
 
 
 
Amigo(a), como é a regra atual do calendário de vacinação da 
pentavente e hepatite B? 
Adolescente e adultos que não apresentam o esquema vacinal completo 
contra hepatite B (três doses) deverão seguir as regras anteriores, ou seja, 
devem receber até três doses. 
 
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Em síntese, a pentavalente é composta pela vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis1, hepatite B 
(recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) - DTP/HB/Hib2. 
É indicada para imunização ativa de crianças a partir de 2 meses de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Ministério da Saúde adquiriu a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) de dois laboratórios produtores, 
Novartis/Berna e Serum Institute of India Ltd. 
A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em frasco ou 
ampola contendo 1 dose de 0,5mL. 
A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a 
partir de 2 meses de idade. E indicada para a vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como dose do 
esquema básico. 
Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria, tétano e pertussis). O primeiro 
reforço aos de 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 
11meses e 29 dias. 
Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose nas 
primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, com a vacina hepatite B (recombinante). 
A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via intramuscular, no 
vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois 
anos de idade. 
Deve ser evitada administração na região glútea, em razão da maior quantidade de tecido adiposo, 
situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo. 
 
 
 
 
 
1
 Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosae perigosa para crianças causada pelas bactérias Gram-
negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros), que causa tosse violenta contínua e 
dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação. 
2
 Vacina pentavalente (DTP - difteria, tétano e coqueluche + HB - hepatite B + Hib - Haemophilus influenzae tipo b). 
A vacina pentavalente é indicada para pessoas menores de 5 anos de idade. 
 
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A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice bacteriana (DTP), é indicada 
para a administração das duas doses de reforço, quando foi usada a vacina pentavalente no esquema básico. 
O objetivo da vacinação é prevenir contra a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis). 
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a 
Bordetella pertussis inativada, tendo o hidróxido de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. 
A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é indicada para o reforço do esquema 
básico, que, de modo geral, corresponde a uma dose com intervalo mínimo de seis meses depois da vacinação 
básica (pentavalente). Um segundo reforço é dado entre quatro anos e seis anos, 11 meses e 29 dias, 
preferencialmente aos 4 anos. 
 
 
 
 
Ao indicar a vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP), considerar as doses 
administradas anteriormente e não reiniciar o esquema. 
Vejamos algumas observações sobre a DTP: 
 O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até os seis anos, onze meses e 29 dias), 
observando-se um intervalo mínimo de seis meses após a última dose da vacinação básica 
(pentavalente); 
 Se o esquema básico não for iniciado ou completado até a idade de seis anos, onze meses e 29 
dias, as doses necessárias serão aplicadas com a vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) 
em lugar da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP); 
 Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço, não é 
necessário administrar dois reforços, mas apenas um na ocasião do atendimento, seguindo-se o 
esquema de uma dose da vacina difteria e tétano adulto, a cada 10 anos. 
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) é administrada por via intramuscular profunda. 
Em regra, a vacina tríplice bacteriana (DTP) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via 
intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de dois anos de idade e na região 
deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra, o 
reforço da tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos. 
“Mantenha o foco nos estudos, que a vitória é certa!” 
 
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Em resumo: 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
 
DTP 
(difteria, 
tétano, 
pertussis) 
 
Reforço da 
pentavalente 
aos 15 meses e 
aos 4 anos 
 
0,5 ml 
 
Intramuscular 
(IM), no vasto 
lateral da coxa 
em crianças 
menores de 2 
anos e na 
região deltoide 
nas crianças 
acima de 2 anos 
O reforço pode ser 
administrado em qualquer 
idade (até os seis anos, onze 
meses e 29 dias), observando-
se um intervalo mínimo de seis 
meses após a última dose da 
vacinação básica; 
Se o esquema básico não for 
iniciado ou completado até 6 
anos 11 meses e 29 dias, as 
doses necessárias serão 
aplicadas com a vacina 
adsorvida difteria e tétano 
adulto (dT) em lugar da DTP. 
 
A vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico. É 
indicada a partir dos sete anos de idade, inclusive para adolescentes e adultos conforme calendários 
específicos, com o objetivo de prevenir o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 
anos) e gestantes visa, principalmente, a prevenção do tétano neonatal. 
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto é administrada nos maiores de sete anos para os reforços do 
esquema básico e para aqueles que não tenham recebido as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP), 
ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas. 
O esquema básico da adsorvida difteria e tétano adulto (dT) corresponde a três doses com intervalo de 
60 dias entre as doses. Esse esquema é feito para as pessoas que não estiverem com o esquema completo da 
pentavalente e tríplice bacteriana (DTP). 
O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano n (dT) adulto é administrado de 10 em 10 anos. 
 
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Em suma, temos o seguinte: 
 
As vacinas Pentavalente e DTP não são administradas se a criança apresentar quadro neurológico em 
atividade e/ou após dose anterior de vacina com estes componentes, a criança registrar qualquer das 
seguintes manifestações: 
 convulsões até 72 horas após a administração da vacina; 
 colapso circulatório, com estado de choque (DTP) ou com episódio hipotonico-hiporresponsivo 
(EHH), até 48 horas após a administração da vacina; 
 encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina; 
 história de choque anafilático após administração de dose anterior da vacina (Pentavalente). 
 
 
 
A vacina hepatite B (recombinante) sofreu mudanças significativas no Programa Nacional de Imunização 
(PNI). 
Anteriormente ao 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B (recombinante) era aplicada ao nascer (ou 
na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. 
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. 
Com a inclusão da vacina pentavalente no PNI, desde o 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B 
(recombinante) passa a ser aplicada sozinha na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão 
vertical. 
Segue o atual calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da 
criança. Outras três doses dessa vacina foram incorporadas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 - VACINA HEPATITE 
B 
 
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Agora, vamos detalhar o calendário básico da vacina contra hepatite B: 
• Para recém-nascidos, deve-se administrar uma dose ao nascer, o mais precocemente possível, 
nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda 
na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. O esquema 
de vacinação deve ser completado com a administração da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 
meses. 
• Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4 anos 11 meses e 
29 dias, deve-se administrar três doses da vacina pentavalente, com intervalo de 60 dias entre 
as doses, mínimo de 30 dias. 
• Para indivíduos ≥ 5 anos: 
 Sem comprovação vacinal: administrar três doses da vacina hepatite B com intervalo de 
30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira 
doses (0, 1 e 6 mês); 
 Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo 
conforme situação encontrada. 
 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, deve-se administrar três doses 
da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. 
Conforme Nota Informativa do PNI nº 149 de 20/10/2015, a vacina Hepatite B que era destinada para 
crianças ≥ 5 anos até 49 anos (quando não vacinadas com a pentavalente) e para grupos prioritários de risco 
(independente da idade), passará, a partir de 2016, a ser realizada em toda a população sem limitede idade. 
Em resumo, será ampliada a oferta da vacina contra Hepatite B para a população independentemente da 
idade e/ou da condição de vulnerabilidade. 
De acordo com o PNI, como a expectativa e a qualidade de vida da população vêm aumentando, os 
idosos representam uma parcela crescente da população, e com frequência de atividade sexual em ascensão, 
com grande resistência ao uso de estratégias de proteção. Com isso, aumenta o risco de contrair doenças 
sexualmente transmissíveis como a hepatite B. Destaca-se que nessa população a hepatite B apresenta 
características clínicas mais graves, sendo de fundamental importância a vacinação universal. 
A dose será de 0,5 ml até os 19 anos de idade e 1 ml a partir de 20 anos, via intramuscular. 
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser 
preferencialmente administrada nas primeiras 12 horas de nascimento. 
Ademais, em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, a vacina e a imunoglobulina humana 
anti-hepatite B deve ser administrada, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina 
ser administrada no máximo até 7 dias de vida. 
6 - VACINA ROTAVÍRUS 
A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 
e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A 
segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo 
entre as doses é de 30 dias. 
 
 
 
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A vacina rotavírus é administrada 
exclusivamente por via oral, com a dose 
de 1,5mL, por meio de uma seringa apropriada. 
 Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a 
vacinação, não repetir a dose; 
 Esta vacina é contraindicada para crianças com 
imunodepressão severa ou que tenham histórico de 
invaginação intestinal ou com malformação congênita não 
corrigida do trato gastrointestinal. 
Figura - Administração da Vacina Rotavírus (SESAB, 2011). 
 
 
 
 
7 - VACINA MENINGOCÓCICA C 
 
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica C (conjugada) deve ser 
administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
Uma dose de reforço deve ser administrada preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos). 
Conforme disposições explicitadas na Nota Informativa 149/2015 do PNI, a dose de reforço da vacina 
meningocócica C (conjugada) foi alterada dos 15 para 12 meses. 
Para crianças entre 12 meses a 4 anos sem comprovação da vacina, deve-se administrar dose única. 
 Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses + 2ª dose aos 5 meses + reforço 
aos 12 meses. 
A vacina meningocócica C é administrada na dose de 0,5 mL, pela via intramuscular. 
 
Notas sobre a administração da vacina rotavírus: 
 
“Mantenha o FOCO no ESTUDOS!” 
 
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Notas sobre a administração da vacina meningocócica C (conjugada): 
• Para crianças que iniciam o esquema básico após 5 meses de idade, deve-se considerar o intervalo 
mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de 60 dias após a última dose; 
• Para crianças entre 12 meses e 4 anos sem comprovação vacinal, deve-se administrar dose única. 
 
Vacina Meningocócica C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Ministério da Saúde anunciou, no dia 10 de outubro de 2016, ampliação da vacina meningocócica C para 
adolescente, ambos os sexos, faixa etária de 12 a 13 anos em 2017, em dose única ou reforço, conforme situação 
vacinal. Até 2020, a faixa etária será ampliada gradativamente a partir de 9 anos. Maiores detalhes, assista à 
videoaula de atualização aqui nesta disciplina do Curso Completo de Enfermagem. 
 
 
 
 
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8 - VACINA PNEUMOCÓCICA 
 
A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 
9V, 14, 18C, 19F, 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e 
carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos. 
A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml. 
 
 
Figura - Embalagem da Vacina Peneumocócica (Ministério da Saúde, 2010). 
A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular (IM) de preferência na área do vasto lateral 
da coxa da criança. 
Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da vacina pneumocócica conjugada 10-
valente. 
 
 
 
 
 
Em regra, a primeira dose iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de vacinação primária 
consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa 
Nacional de Imunização (PNI) adotou o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o esquema será de 2 
e 4 meses. 
Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose do esquema primário, 
sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade. 
Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 meses -> reforço aos 12 meses. 
De acordo com a Nota Informativa nº 149/2015 do PNI, a vacina pneumocócica 10-valente segue a 
adoção de esquema básico de duas doses (2 e 4 meses) e reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo 
ser administrado até os 4 anos de idade. Para as crianças entre 12 meses e 4 anos, não vacinadas, administrar 
dose única. 
A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso do esquema básico de 2 doses e reforço. A 
efetividade deste esquema de vacinação com 3 doses (2 doses no primeiro ano de vida e reforço no 2° ano) é 
semelhante à do esquema com 4 doses (3 doses no primeiro ano e reforço no segundo ano). Por isso, a 3º 
dose (que era aos 6 meses) foi retirada do calendário de vacinação do PNI. 
 
 
A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por 
via endovenosa ou intradérmica. 
 
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9 - VACINA INFLUENZA 
 
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de interesse para a saúde pública no 
Brasil. Apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco 
(crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças 
crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). 
A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a vacinação. A campanha anual, 
realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos 
vacinados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos 
para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis. 
Vamos conhecer os grupos prioritários a serem vacinados e recomendações: 
 
 
 
 
 
 Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina influenza. Todas as crianças 
que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, deveriam receber apenas 1 
dose em 2015. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças menores 
de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 
dias após a 1ª dose. 
 Gestantes: devem receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade gestacional. 
Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo 
suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez. 
Nota:a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em qualquer idade gestacional. 
A experiência pós-comercialização com a vacina influenza sazonal inativada e com a vacina 
influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em outros países, não identificou 
qualquer risco associado ao uso da vacina em gestantes. 
 
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 Puérperas: mulheres no período de até 45 dias após o parto foram incluídas no grupo alvo de 
vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento, durante o período de vacinação 
(certidão de nascimento da criança, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o 
parto, entre outros). 
 Trabalhador de Saúde: eleito para vacinação é aquele que exerce atividades de assistência à 
saúde, atuando na recepção, no atendimento, bem como na investigação de casos de infecções 
respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, cuja 
ausência compromete o funcionamento desses. Assim, trabalhadores de saúde que exercem suas 
atividades em unidades que fazem atendimento de pessoas com influenza, bem como 
recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança, motoristas de ambulâncias dessas unidades, 
equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico, profissionais que atuam na vigilância 
epidemiológica, e os que atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos 
portos, aeroportos e fronteiras deverão ser vacinados. 
 Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada (indicada) para a toda população indígena, a 
partir dos seis meses de idade. A programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional 
de Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI). 
 Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina contra influenza. 
 População privada de liberdade: o planejamento e operacionalização da vacinação nos 
estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de 
Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou 
correlatos), conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, 2.ª edição/ Brasília–DF 
2005 e a NOTA TÉCNICA 121 SISPE/DAPES/SAS – PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ, de 1º de agosto de 
2011. 
 Pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem definida pelo Ministério da Saúde 
em conjunto com sociedades científicas): a vacinação contra influenza de indivíduos portadores 
de doenças crônicas e outras condições especiais foi incluída na campanha de vacinação de 2013. 
Notas: 
A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinação e não apenas 
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a 
necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada no ato da vacinação. 
Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se 
dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina. Caso no local onde são 
atendidos regularmente não haja um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica 
na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com 
antecedência, para evitar filas no período da vacinação. 
Pacientes que são atendidos na rede privada, vinculada ou não ao SUS, também devem buscar 
a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la 
nos postos de vacinação durante a realização da campanha de 2013. 
 
 
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Agora, veremos o esquema de vacinação e dose da influenza: 
A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus influenza decorrentes da 
adversidade antigênica e genômica a cada ano e da efemeridade da proteção. 
Em 2016, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a situação vacinal da criança. 
 
 
 
 
 
Crianças vacinadas pela primeira vez: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não deixe de revisar os conteúdos!” 
Todas as crianças de seis meses a menores de nove anos que receberam 
uma ou duas doses da vacina contra a influenza sazonal em 2015, devem 
receber apenas uma dose em 2016. 
Fonte: Campanha nacional contra Influenza. Brasília-DF, 2016. Disponível em: 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico-
campanha-vacinacao-influenza-2016.pdf 
 
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Vacina Influenza 
 
 
Deve-se adotar a via de administração intramuscular. 
Via de administração subcutânea: recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em 
pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Para estas 
situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi Pasteur produzida na França. 
 
10 - VACINA TRÍPLICE VIRAL 
De acordo com as disposições da Nota Informativa do PNI de dezembro de 2016, o Ministério da Saúde 
passa a disponibilizar duas doses de vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 
meses até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela (atenuada) para crianças até quatro anos de 
idade. 
A introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade justifica-se em função da 
correção da falha vacinal neste grupo e também pela situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, 
cujos surtos têm acometido, principalmente, adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária. 
Nesse sentido, a vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina combinada que contém 
os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados em cultivo celular. 
Para indivíduos de 12 meses a 29 anos, deve ser administrada duas doses, conforme situação vacinal 
encontrada. 
A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a 2ª dose, preferencialmente, 
aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), para as crianças que já 
tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral será administrada entre os 15 a 23 meses 
e 29 dias, caso a criança tenha recebido a 1ª dose da tríplice viral, podendo ser administrada até os 4 anos. 
Para não esquecer: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) continua a ser administrada 
preferencialmente aos 12 meses de idade. As crianças que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão 
receber a tetra viral entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente aos 15 meses), podendo ser 
administrada até os 4 anos. Além disso, caso não tenha a disponibilidade da vacina tetra viral, essa pode ser 
substituída pela tríplice viral + vacina varicela (atenuada). 
 
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Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administrar a vacina tríplice viral 
observando o intervalo mínimo de 30 dias 
entre as doses. Considerar vacinada a pessoa 
que comprovar duas doses de vacina com 
componente sarampo, caxumba e rubéola. 
Para indivíduos de 30 a 49 anos de 
idade, deve-se administrar uma dose, 
conforme situação vacinal encontrada. 
Considerar vacinada a pessoa que comprovar 
uma dose de vacina com componente 
sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) ou 
sarampo e rubéola (dupla viral). 
 
Para melhor compreensão sobre as mudanças nas vacinas tríplice viral, tetra viral e varicela 
atenuada, assista à videoaula aqui no curso Completo de Enfermagem para Concursos. 
A vacina sarampo, caxumba e rubéola é administrada por via subcutânea. O volume correspondente a 
uma dose é de 0,5 ml, podendo variar de acordo com o laboratório produtor. 
A vacina em questão está contraindicada nasocorrências específicas listadas na sequência: 
 Registro de anafilaxia após recebimento de dose da vacina; 
 Presença de imunodeficiências congênitas ou adquiridas; 
 
 
 
 Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras (nessa situação a pessoa deve ser 
vacinada, pelo menos, um mês depois da suspensão do uso da droga); 
 Vigência de quimioterapia imunossupressora; 
 Transplantados de medula óssea; 
 Pessoas que fazem uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma, no momento da vacinação 
ou que farão uso em futuro próximo; 
 Na vigência de gravidez. 
Notas sobre a vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR): 
 Indivíduos até 29 anos que não tiver comprovação do recebimento de duas doses da vacina 
sarampo, caxumba e rubéola devem receber duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias. 
 Quando houver comprovação das duas doses não é preciso vacinar. 
 A partir dos 30 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose única e 
considera vacinação anterior devidamente comprovada, sendo indicada para pessoas de 30 a 49 
anos. 
Indivíduos com infecção assintomática pelo HIV podem 
ser vacinados. 
 
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O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou o Calendário Básico 
de Vacinação da Criança em 2013, com a introdução da vacina tetra viral que possibilitará evitar complicações, 
casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e eliminação das 
doenças sarampo, caxumba e rubéola. 
A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) substituiu a vacina tríplice viral (sarampo, 
caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. Assim, com a introdução da vacina tetra viral, o PNI 
visa reduzir o número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação 
e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais. 
No Brasil, a vacina varicela está disponível desde 2000 nos Centros de Referências para Imunobiológicos 
Especiais (CRIE) para indivíduos susceptíveis em situação de pré-exposição, para pessoas sem história de 
varicela e com maior risco de desenvolver doença grave e ou complicações associadas. Também já é utilizada 
em situação de pós-exposição, para imunocompetentes susceptíveis, comunicantes intra-hospitalares de casos 
de varicela. Esta vacina está também incluída no Calendário de Vacinação dos Povos Indígenas desde 2002. 
Após a implantação da vacina tetra viral no calendário de vacinação da criança, o Ministério da Saúde 
passou a monitorar a situação epidemiológica da varicela, visando à definição de qual o melhor período para a 
inclusão da uma segunda dose com a vacina varicela nesse calendário. 
As embalagens tetra viral contêm 10 frascos-ampola mais 10 seringas preenchidas com diluente (0,5 mL) 
e 20 agulhas para a reconstituição e administração da vacina. 
 
Figura - Vacina Tetra Viral (Ministério da Saúde, 2013). 
 
11 - VACINA FEBRE AMARELA 
A febre amarela continua sendo um importante problema de saúde pública particularmente nos 13 
países das Américas com áreas endêmicas. Nos últimos trinta anos a atividade do vírus da febre amarela se 
encontra restrita a área enzoótica compreendida por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, 
Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela. 
 
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A principal estratégia de prevenção é a vacinação. A vacinação contra a febre amarela é recomendada 
para uma grande área do Brasil onde a transmissão é considerada possível, principalmente para indivíduos não 
vacinados e que se expõem em áreas de mata, onde o vírus ocorre. Atualmente, as áreas de vacinação são 
revisadas anualmente, com apoio de especialistas para identificação dos municípios com maior risco de 
transmissão. 
 
A vacina está recomendada na rotina, no Calendário Nacional de Vacinação, na área com recomendação 
de vacina (ACRV) e o esquema constitui em uma 1 dose aos 9 meses de idade, sendo necessária uma dose de 
reforço aos 4 anos de idade. O intervalo mínimo a ser considerado entre a dose do esquema e o reforço é de 
30 dias. A dose é 0,5 ml, via subcutânea. 
Vamos observar as seguintes situações no que se refere à vacinação contra febre amarela: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença. 
Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, é da cepa 
17DD, sendo constituída por vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana do vírus amarílico 
selvagem. Apresenta eficácia acima de 95%. 
A vacina febre amarela é reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, eventos adversos podem 
ocorrer, como reações locais e sistêmicas, tais como febre, dor local, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor no 
corpo), dentre outros. Atenção especial deve ser dada quando, após administração da vacina de febre 
amarela, a pessoa apresentar dor abdominal intensa. 
Os anticorpos protetores aparecem entre o sétimo e décimo dia após a aplicação, razão pela qual a 
imunização deve ocorrer dez dias antes de se ingressar em área de transmissão. É contraindicada para: 
• Crianças com menos de 6 meses de idade. 
• Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza, como: pacientes infectados pelo HIV com 
imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 células/mm³ ou menor de 15% do total de 
linfócitos, para crianças com menos de 6 anos de idade. 
• Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, 
radioterapia, imunomoduladores). 
• Pacientes submetidos a transplante de órgãos. 
• Pacientes com imunodeficiência primária. 
• Pacientes com neoplasia. 
Observação: Nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração desta vacina deve ser 
condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício e não deve ser realizada em caso de 
imunodepressão grave. 
• Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de 
galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina). 
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timona, casos de ausência de 
timo ou remoção cirúrgica). 
 
12 - VACINA PÓLIO 
No Brasil, a vacina que vem sendo utilizada com sucesso desde a década de 60 é a vacina oral 
poliomielite (VOP), vacina de vírus atenuados, trivalente, contendo os três tipos de poliovírus (1, 2 e 3). É 
epidemiológica e operacionalmente a melhor vacina para gerar proteção a cada um dos três tipos de vírus da 
poliomielite e tem sido amplamente utilizada, viabilizando a erradicação global da doença. Desde 2016, o PNI 
vem adotando a vacina oral poliomielite (VOP) bivalente, contra os sorotipos 1 e 3. 
 
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As ações de vacinação desenvolvidas contribuíram para a erradicação da poliomielite no País, sendo que 
o último caso ocorreu em 1989. 
Conforme definido no plano global de erradicação, uma região precisa estar sem circulação do vírus da 
poliomielite por três anos, em vigência de um sistema de vigilância para paralisias flácidas agudas funcionante, 
para ser declarada como livre da circulação do poliovírus. 
No entanto, a não ocorrência de pólio no continente americano não é o suficiente, uma vez que a 
doença ainda circula em outros países e pode ser reintroduzida na região através de viajantes infectados em 
regiões que apresentam bolsões de pessoas não vacinadas, por exemplo. 
A vigilância sensível de paralisias flácidas agudas, através da notificação, investigação e coletaoportuna 
de amostras de fezes de todos os casos de paralisias flácidas agudas é fundamental para a garantia de 
detecção rápida de um vírus importado e as altas e homogêneas coberturas vacinais evitam que esses vírus 
circulem. É por isso que o Brasil e outros países da região ainda realizam campanhas de vacinação com a vacina 
oral poliomielite e priorizam a vigilância de paralisias flácidas agudas. 
É inegável o sucesso e a contribuição da utilização da VOP na erradicação da poliomielite. A interrupção 
do seu uso deverá ser cuidadosamente programada e planejada. As principais estratégias a serem 
consideradas após a interrupção da VOP, mundialmente, são uma vigilância ativa e a não interrupção da 
imunização com a vacina poliomielite inativada (VIP). 
Como países desenvolvidos e em desenvolvimento declararam a intenção de continuar com a 
imunização de suas populações, mesmo após a erradicação do poliovírus selvagem, a VIP deverá ser utilizada 
nesses países para prevenir a reintrodução do vírus selvagem e o ressurgimento da poliomielite. 
O Brasil, visando cumprir esta determinação, introduziu, desde agosto de 2012, a vacina inativada 
poliomielite (VIP) em esquema sequencial com 2 doses de VIP e 2 doses de VOP. As doses da VIP visam 
minimizar o risco, que é raríssimo, de paralisia associada à vacina, e as da VOP, manter a imunidade 
populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem através de viajantes 
oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones da poliomielite, por exemplo. 
Conforme disposições descritas na Nota Informativa do PNI nº 149/2015, a partir de janeiro de 2016, 
ocorreu a substituição da terceira dose, administrada atualmente com a vacina oral poliomielite (VOP), por 
vacina inativada poliomielite (VÏP). 
Nesta situação, o esquema básico deixou de ser sequencial (VIP, VIP, VOP, VOP). Os reforços 
administrados aos 15 meses e 4 anos com vacina VOP permanecem. 
Estudos realizados em todo o mundo permitiram descrever as características da VIP, como a capacidade 
para evitar surtos de poliomielite, de modo que muitos países já a incluíram nos seus calendários de vacinação 
de forma exclusiva ou com esquema sequencial. 
Veja que a tendência é a substituição da vacina oral da poliomielite (VOP) pela vacina inativada 
poliomielite (VIP). No Brasil, atualmente as crianças recebem essas vacinas da seguinte forma: VIP - 1ª, 2ª e 3ª 
doses aos 2, 4 e 6 meses; VOP –reforço aos 15 meses e 4 anos. Além dessas, temos a vacinação com a VOP 
anualmente nas campanhas nacionais para crianças menores de 5 anos. 
 
 
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Vamos agora sintetizar o tema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, sendo que nos primeiros 6 meses de 
idade o intervalo mínimo de 30 dias só é recomendado se o indivíduo estiver sob risco iminente de exposição à 
circulação viral, como por exemplo, pessoas que se deslocarão a regiões endêmicas ou em situações de surto 
da doença. 
A via de administração preferencial da VIP é a intramuscular, entretanto, a via subcutânea também 
pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias sanguíneas). 
O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o músculo vasto-lateral da coxa 
ou região ventroglútea e para crianças maiores o músculo deltóide. 
A dose dessa vacina (VIP) é de 0,5 ml. 
As contraindicações da VIP são as seguintes: 
• Qualquer indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina. 
Como a VIP contém vestígios de estreptomicina, neomicina, e polimixina B, existe um risco 
teórico de reações alérgicas em pessoas sensíveis a estes antibióticos; 
• Qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma vacinação anterior 
com VIP; 
• Pessoas com quadro clínico de doenças respiratórias superiores leve a moderada, com ou sem 
febre, reação local a uma dose prévia da vacina, terapia antimicrobiana atual e, a fase de 
convalescença de doença aguda não são contraindicações para a vacinação com VIP; 
• A amamentação não interfere com o sucesso da imunização com a VIP. 
A via de administração exclusiva da VOP é a oral, com a dose de duas gotas. 
 
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Notas sobre a vacina oral poliomielite (VOP): 
 Indivíduos com cinco anos de idade ou mais: 
 Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da VOP, com intervalo de 30 a 60 dias entre elas, 
mínimo de 30 dias; 
 Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP; 
 Nesta faixa etária não há necessidade de reforço. 
 Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar. 
 Esta vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, contato de pessoa HIV positivo ou com 
Aids, bem como que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP. 
A vacina inativada poliomielite (VIP) deverá ser conservada sob refrigeração, à temperatura de +2°C a 
+8°C. Não deve ser congelada. O frasco multidose da vacina, uma vez aberto, pode ser usado por um prazo 
estabelecido pelo laboratório produtor, constante da bula do produto ou das normas do PNI, desde que 
armazenada entre 2º a 8ºC. 
 
13 - VACINA HPV 
Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. 
Essas vacinas, na verdade, previnem contra a infecção por HPV. Mas o real impacto da vacinação contra o 
câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Uma delas é a quadrivalente, ou seja, previne 
contra quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, 
presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18. 
O Brasil está disponibilizando a vacina contra o HPV, usada na prevenção de câncer de colo do útero. A 
vacina protege meninas de 9 a 14 anos e meninos de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus 
 População-alvo será: meninos de 9 a 13 anos e meninas de 9 a 14 anos, com esquema vacinal de 2 
doses. 
 As doses só serão aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis. 
 
 
 
 
No entanto, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), está adotando 
outro esquema (0 e 6 meses): 1ª dose, 2ª dose seis meses depois. As provas de concurso em regra exploram o 
esquema do PNI. 
Vejam o esquema vacinal proposto pelo Ministério da Saúde: 
Esquema vacinal: 2 doses: 
1ª dose 
2ª dose: 6 meses após a 1ª dose 
O tipo da vacina é: quadrivalente (subtipos 6, 11, 16 e 18). 
O esquema completo de vacinação é composto de 3 doses. O esquema normal da 
vacina (0, 2 e 6 meses) é 1ª dose, 2ª dose após dois meses e 3ª dose após seis meses. 
 
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Indicações: 
 Prevenção contra HPV 16 e 18 (responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero); 
 6 e 11 (verrugas genitais - condiloma acuminado); 
 Confere ainda proteção cruzada contra HPV 31, 33,52 e 58; 
 Evidências recentes – 56% de redução na prevalência do HPV entre adolescentes apesar de 
apenas 35% de cobertura vacinal nos Estados Unidos. 
 
 
 
 
 
Vacina é eficaz em quem ainda não iniciou a vida sexual e, portanto, não teve contato com o vírus HPV. 
A adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame de citologia, Papanicolau (preventivo). 
Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema. Ainda há muitas perguntas sem 
respostas relativas a essas vacinas. 
Segundo Informe Técnico do PNI de 2015, a vacina contra o HPV também passou a ser ofertada para as 
mulheres de 14 a 26 anos de idade vivendo com HIV. Esta população foi incorporadacomo prioritária, 
considerando que as complicações decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores 
de HIV e da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Esta indicação é reforçada com a recomendação 
da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa 
Nacional de Imunizações (PNI) em conformidade com o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, visto 
que a vacina é uma medida de prevenção primária que proporcionará maior proteção à infecção pelo HPV. 
O Ministério da Saúde anunciou, no dia 10 de outubro de 2016, que a vacinação contra HPV será estendida 
para os meninos. A partir de janeiro 2017, meninos de 12 a 13 anos também poderão receber a vacina. A faixa etária 
será ampliada gradualmente até 2020, quando a vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 anos. Outra 
mudança é que, a partir de 2017, meninas que chegaram aos 14 anos sem a vacina também poderão se vacinar. 
 
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Outra inovação é que meninos e homens vivendo com HIV/aids, entre nove e 26 anos de idade 
deverão receber a vacina, sendo o esquema de 3 doses (0, 2 e 6 meses). Isso já era proposto para meninas. 
Para maiores esclarecimentos, assista ao vídeo de atualização na aula de imunização. 
 
14 – PROFILAXIA CONTRA A RAIVA 
A prevenção da Raiva transmitida em áreas urbanas ou rurais, por animais domésticos, é feita mediante 
a manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, por meio de estratégias de rotina e campanhas; 
controle de foco e bloqueio vacinal; captura e eliminação de cães de rua; envio de amostras para exame 
laboratorial, para monitoramento da circulação viral. A profilaxia da Raiva humana é feita com o uso de 
vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico pela mordedura, lambedura de mucosas ou 
arranhadura provocada por animais transmissores da Raiva. 
A vacinação antirrábica não tem contraindicação, devendo ser iniciada o mais breve possível e garantir 
o completo esquema de vacinação preconizado. 
R
a
iv
a
 
Prevenção da 
Raiva transmitida 
em áreas urbanas 
ou rurais, por 
animais 
domésticos. 
 Manutenção de altas coberturas vacinais nesses 
animais, por meio de estratégias de rotina e 
campanhas; 
 Controle de foco e bloqueio vacinal; captura e 
eliminação de cães de rua; 
 Envio de amostras para exame laboratorial, para 
monitoramento da circulação viral. 
Profilaxia 
da Raiva 
 É feita com o uso de vacinas e soro, quando os 
indivíduos são expostos ao vírus rábico pela mordedura, 
lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por 
animais transmissores da Raiva. 
 A vacina sempre faz parte do esquema de profilaxia; 
 A indicação do soro ocorre quando se trata de um 
acidente de alto risco para desenvolvimento da doença. 
 
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Nobre concurseira(o), veja que os instrumentos disponíveis para prevenção e controle da raiva humana 
são a vacina e o soro. 
As vacinas humanas (cultivo celular) são mais potentes, seguras e isentas de risco. São produzidas em 
cultura de células (diploides humanas, células Vero, células de embrião de galinha, etc.), com cepas de vírus 
Pasteur (PV) ou Pittman-Moore (PM) inativados pela betapropiolactona. 
As vias de aplicação são a intramuscular (mais utilizada) e intradérmica (utilizada em casos específicos). 
 Via intramuscular - são apresentadas na dose 0,5ml e 1ml, dependendo do fabricante (verificar 
embalagem e/ou lote). A dose indicada pelo fabricante NAO DEPENDE da idade ou do peso do 
paciente. A aplicação intramuscular deve ser profunda, na região do deltoide ou vasto lateral da 
coxa. Em crianças até 2 anos de idade, está indicado o vasto lateral da coxa. 
 Via intradérmica - a dose da via intradérmica e de 0,1ml. Deve ser aplicada em locais de 
drenagem linfática, geralmente nos braços, na inserção do músculo deltoide. 
 
 
 
 
A vacina contra raiva não tem contraindicação (gravidez, mulheres lactantes, doença intercorrente ou 
outros tratamentos), devido à gravidade da doença que apresenta letalidade de aproximadamente 100%. 
As vacinas contra a raiva produzidas em meios de cultura são seguras. De acordo com os trabalhos 
publicados na literatura, causam poucos eventos adversos e, na quase totalidade dos casos, de pouca 
gravidade. O soro para uso humano (soro heterólogo) é uma solução concentrada e purificada de anticorpos, 
preparada em equídeos imunizados contra o vírus da raiva. 
A dose indicada e de 40UI/kg de peso do paciente. Deve-se infiltrar nas lesões a maior quantidade 
possível da dose do soro (vejam que o soro é aplicado diretamente ao redor das lesões do animal agressor). 
Quando a lesão for extensa e múltipla, a dose do soro a ser infiltrada, pode ser diluída, em soro fisiológico, 
para que todas as lesões sejam infiltradas. Caso a região anatômica não permita a infiltração de toda a dose, a 
quantidade restante, a menor possível, deve ser aplicada por via intramuscular, na região glútea. 
No quadro a seguir, encontra-se o esquema para tratamento profilático antirrábico humano 
Tipo de exposição 
CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR 
Cão ou gato sem suspeita 
de Raiva no momento da 
agressão 
Cão ou gato 
clinicamente 
suspeito de Raiva no 
momento da 
agressão 
Cão ou gato raivoso 
desaparecido ou 
morto 
Animais silvestres5 
(Inclusive os 
domiciliados) 
Animais domésticos de 
interesse econômico 
ou de produção 
A vacina antirrábica não deve ser aplicada na região glútea. 
 
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Contato indireto 
• Lavar com água e sabão; 
• Não tratar. 
• Lavar com água e 
sabão; 
• Não tratar; 
• Lavar com água e 
sabão; 
• Não tratar; 
Acidentes leves 
• Ferimentos 
superficiais, pouco 
extensos, geralmente 
únicos, em tronco e 
membros (exceto 
mãos, polpas digitais 
e planta dos pés); 
podem acontecer em 
decorrência de 
mordeduras ou 
arranhaduras 
causadas por unha ou 
dente; 
• Lambedura de pele 
com lesões 
superficiais; 
• Lavar com água e sabão 
• Observar o animal 
durante 10 dias após 
exposição1; 
• Se o animal permanecer 
sadio no período de 
observação, encerrar o 
caso; 
• Se o animal morrer, 
desaparecer ou se tornar 
raivoso, administrar 5 
doses de vacina (dias 0, 3, 
7, 14 e 28). 
• Lavar com água e 
sabão 
• Iniciar tratamento 
profilático com 2 
doses, uma no dia 0 
e outra no dia 3. 
• Observar o animal 
durante 10 dias após 
exposição1; 
• Se a suspeita de 
Raiva for descartada 
após o 10° dia de 
observação, 
suspender o 
tratamento 
profilático e encerrar 
o caso; 
• Se o animal 
morrer, desaparecer 
ou se tornar raivoso, 
completar o 
esquema até 5 
doses, aplicar uma 
dose entre o 7° e o 
10° dias e uma dose 
nos dias 14 e 28. 
• Lavar com água e 
sabão; 
• Iniciar 
imediatamente o 
esquema profilático 
com 5 doses de vacina 
administradas nos dias 
0, 3, 7, 14 e 28. 
Acidentes graves 
• Ferimentos na 
cabeça, face, pescoço, 
mão, polpas digitais 
e/ou planta do pé; 
• Ferimentos 
profundos, múltiplos 
ou extensos, em 
qualquer região do 
corpo; 
• Lambedura de 
mucosas; 
• Lambedura de pele 
onde já existe lesão 
grave; 
• Ferimento profundo 
causado por unha de 
animal. 
• Lavar com água e sabão 
• Observar o animal durante 
10 dias após exposição
1,2
; 
• Iniciar esquema profilático 
com 2 doses, uma no dia 0 e 
outra no dia 3. 
• Se o animal permanecer 
sadio no período de 
observação, encerrar o caso; 
• Se o animal morrer, 
desaparecer ou se tornar 
raivoso, dar continuidade ao 
esquema profilático, 
administrando o soro 
3,4
 e 
completando o esquema até5 doses. 
Aplicar uma dose entre o 7° e 
o 10° dia e uma dose nos dias 
14 e 28. 
• Lavar com água e 
sabão 
• Iniciar o 
tratamento com 
soro3 e 5 doses de 
vacina nos dias 0, 3, 
7, 14 e 28; 
• Observar o animal 
durante 10 dias após 
exposição; 
• Se a suspeita de 
Raiva for descartada 
após o 10° dia de 
observação, 
suspender o 
esquema profilático 
e encerrar o caso; 
• Lavar com água e 
sabão 
• Iniciar 
imediatamente o 
esquema profilático 
com soro 3e 5 doses de 
vacina administrada 
nos dias 0, 3, 7, 14 e 
28. 
 
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1 - É necessário orientar o paciente para que ele notifique imediatamente a Unidade de Saúde se o 
animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, uma vez que podem ser necessárias novas intervenções de 
forma rápida, como a aplicação do soro ou o prosseguimento do esquema de vacinação. 
2 - É preciso avaliar, sempre, os hábitos do cão e gato e os cuidados recebidos. Podem ser dispensados 
do esquema profilático as pessoas agredidas pelo cão ou gato que, com certeza, não tem risco de contrair a 
infecção rábica. Por exemplo, animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato 
com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua acompanhados dos seus donos e que não 
circulem em área com a presença de morcegos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. 
Se o animal for procedente de área de raiva controlada não é necessário iniciar o esquema profilático. Manter 
o animal sob observação e só iniciar o esquema profilático indicado (soro+vacina) se o animal morrer, 
desaparecer ou se tornar raivoso. 
3 - O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda dose, 
aplicar o máximo possível e a quantidade restante, a menor possível, aplicar pela via intramuscular, podendo 
ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. Quando as 
lesões forem muito extensas ou múltiplas a dose do soro a ser infiltrada pode ser diluída, o menos possível, 
em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas. 
4 - Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro antirrábico ou quando 
o mesmo não se encontra disponível no momento, aplicar a dose de soro recomendada antes da aplicação da 
3ª dose da vacina de cultivo celular. Após esse prazo o soro não é mais necessário. 
5 - Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independentemente da gravidade 
da lesão, ou indicar conduta de reexposição 
 
15 - INTRODUÇÃO DA VACINA DTPA PARA GESTANTES NO CALENDÁRIO NACIONAL 
DE VACINAÇÃO 
Considerando a situação epidemiológica da coqueluche e a necessidade de proteger contra a doença o 
binômio mãe-filho, a vacina adsorvida de difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) - dTpa, foi 
introduzida desde de novembro de 2014 no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e profissionais 
de saúde que atendam recém-nascidos nas maternidades e UTIs neonatais, como reforço ou complementação 
do esquema da vacina dupla adulto (difteria e tétano). 
Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida (passagem de anticorpos 
maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança ainda não teve a oportunidade de completar o 
esquema vacinal. 
 
INDICAÇÃO DA VACINA: 
De acordo com a Nota Informativa do PNI de dezembro de 2016, a vacina é indicada para gestantes a 
partir da vigésima semana (20ª), preferencialmente, podendo ser administrada até o puerpério. 
 
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Observe que as mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem 
receber uma dose de dTpa no puerpério, o mais precoce possível. É importante ressaltar que esta estratégia só 
deve ser realizada como última opção. Ora, a vacinação no período do puerpério impede apenas que a mãe 
adoeça e possa ser uma fonte de infeção para o seu filho, não impedindo, portanto, que a criança, ao ter o 
contato com outra fonte de infecção, tenha o risco de adoecer. 
A dTpa adulto deve ser administrada a cada gestação considerando que os anticorpos tem curta 
duração, portanto, a vacinação na gravidez não levará a alto nível de anticorpos protetores em gestações 
subsequentes. Esta vacina deverá ser registrada no cartão do pré-natal ou de vacinação do adulto. 
Para a proteção do RN, além da indicação da vacina para as gestantes, é de fundamental importância a 
vacinação dos profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal 
(UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: 
Caixa com 10 seringas preenchidas monodose de 0,5 mL e 10 agulhas para aplicação intramuscular. 
Esquema recomendado: O esquema recomendado da dTpa adulto é uma dose a cada gestação; 
A depender da situação vacinal encontrada, deve-se administrar uma dose da vacina dTpa para iniciar o 
esquema, completar ou como dose de reforço. Este esquema deverá ser completado até 20 dias antes da data 
provável do parto com a dT. 
 
RESUMO - DTPA 
 
16 - VACINA HEPATITE A 
A vacina hepatite A (HA) é altamente eficaz e de baixa reatogenicidade, com taxas de soroconversão de 
94% a 100%. 
E indicada para a prevenção da infecção causada pelo vírus da Hepatite A. O PNI recomenda a vacinação 
de crianças de 15 meses até menores de 2 anos de idade. 
 
 
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De acordo com a Nota Informativa do PNI de dezembro de 2016, deve-se administrar uma dose de 
vacina hepatite A nas crianças, aos 2 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, que perderam a oportunidade de serem 
vacinadas anteriormente (entre 15 a 23 meses). Criança que já tiver recebido uma dose desta vacina não 
necessita ser vacinada. 
O PNI recomenda uma dose aos 15 meses (antes era aos 12 meses) de idade na rotina de vacinação. 
Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagens diferenciados nos CRIE. 
O volume da vacina a ser administrado e de 0,5 mL. A vacina pode ser administrada simultaneamente 
com as demais vacinas dos calendários de vacinação do Ministério da Saúde. 
A vacina é administrada por via intramuscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 - CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO 
SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES 
Para melhor entendimento deste tópico, vejamos algumas questões comentadas! 
1º. (Rômulo Passos) A ocorrência de febre, acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina constitui 
contraindicação à dose subsequente. 
COMENTÁRIOS: 
Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações comuns 
à administração de todo e qualquer imunobiológico. Outros fatores, situações e condições especiais devem ser 
objeto de avaliação tem em vista a decisão em vacinar. Além disso, outros fatores, situações e condições 
podem apontar a necessidade do adiamento da vacinação. Já as situações específicas, relacionadas a cada 
produto em particular, estarão citadas na descrição de cada vacina. 
Contraindicação é entendida como uma condição na pessoa a ser vacinada que aumenta, em muito, o 
risco de um evento adverso grave, ou que faz com que o risco de complicações da vacina seja maior que o 
risco da doença contra qual se deseja proteger. A vacina não deve ser administrada quando uma 
contraindicação é identificada na pessoa a ser vacinada. 
Para todo e qualquer imunobiológico consideram-se como contraindicações: 
 A ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) após o recebimento de dose anterior; 
 História de hipersensibilidade aos componentes de qualquer um dos produtos. 
 
A vacinacontra Hepatite A foi incluída desde 
o dia 15/07/2014 no Calendário Nacional de 
Imunização. É indicada para crianças entre 15 
a 23 meses, podendo ser realizada até os 4 
anos. Dose única, 0,5 ml, IM. 
 
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Agora, vamos descrever algumas considerações sobre esse tema: 
 
 
 
 
 
A questão está incorreta, já que a ocorrência de febre, acima de 38,5 ºC, após a administração de uma 
vacina não constitui contraindicação à dose subsequente. 
 
2º. (Rômulo Passos) De acordo com o Programa Nacional de Imunização, pessoas que fazem uso de terapia 
com corticosteróides devem ser vacinadas com intervalo de, pelo menos, um mês após a suspensão da droga. 
COMENTÁRIOS: 
São situações especiais que devem ser avaliadas, cada uma em suas particularidades, no sentido da 
indicação ou não da vacinação: 
 
 
 
 
Notas: 
 Essas pessoas podem estar imunodeprimidas, dependendo da dose e do tempo de 
utilização da droga; 
 São consideradas como imunossupressora a dose superior a 2mg/kg de peso, por dia, de 
prednisona ou equivalente para crianças, e acima de 20 mg/kg de peso, por dia, para 
crianças maiores e adultos, por tempo superior a 14 dias. 
 Pessoas infectadas pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças imunopreveníveis, 
mas é necessário avaliar cada caso, considerando que há uma grande heterogeneidade de 
situações, desde o soropositivo (portador assintomático, sem alterações imunológicas) até o 
imunodeprimido, com a instalação da doença; 
 Indivíduos classificados como HIV-positivos, mas que não apresentam alterações imunológicas e 
não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas 
as vacinas dos calendários de vacinação o mais precocemente possível. 
Notas: 
 À medida em que aumenta a imunodepressão, aumenta o risco da administração de 
vacinas de agentes vivos, bem como a possibilidade de resposta imunológica insuficiente 
ou inadequada; 
Pessoas que fazem uso de terapia com corticosteróides devem ser vacinadas 
com intervalo de, pelo menos, um mês após a suspensão da droga; 
 
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 Pessoas com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas 
de agentes vivos. 
 A pessoa que fez transplante de medula óssea (pós-transplantada) deve ser revacinada com todas as 
vacinas dos calendários oficiais de vacinação (de acordo com a indicação: idade e dose), seis a 12 
meses depois do transplante; devem ser encaminhados ao CRIE para serem vacinados. 
Notas: 
 Considerar que o transplantado, com relação à resposta imune, pode ser afetado por 
inúmeros fatores: imunidade do doador, tipo de transplante, tipo de célula utilizada, 
medicamentos imunossupressores etc. 
A partir dos comentários, verificamos que a questão apresenta-se correta. 
 
3º. (Rômulo Passos) A decisão por adiar uma vacina está relacionada a uma atitude de precaução por parte do 
profissional de saúde que deve avaliar a relação entre o risco e o benefício de uma determinada imunização. 
COMENTÁRIOS: 
O adiamento da administração de um imunobiológico é uma decisão que está relacionada a uma 
condição específica da pessoa que vai receber a vacina (física e ou biológica) ou à possibilidade de 
interferência entre vacinas no caso de vacinas vivas. 
A decisão por adiar uma vacina está relacionada a uma atitude de precaução por parte do profissional 
de saúde que deve avaliar a relação entre o risco e o benefício de uma determinada imunização. 
O adiamento da administração de um imunobiológico, no entanto, deve ocorrer somente em situações 
muito específicas a exemplo das descritas a seguir: 
 quando a pessoa estiver recebendo dose elevada de corticóide, a vacinação com vacinas de vírus vivo 
atenuado ou com vacina de bactéria viva deve ser adiada por 30 dias depois da suspensão ou do 
termino do tratamento; 
Nota: 
 Considerar como elevada a dose maior que 2mg/kg de peso/por dia, de prednisona ou 
equivalente para crianças e maior que 20mg/kg de peso/por dia para crianças maiores e 
adultos, por um período inferior a 14 dias. 
 
 A administração de imunoglobulina humana (gamaglobulina) sangue total ou plasma deve ser adiada 
nos três meses anteriores à imunossupressão por doença ou terapêutica (quimioterapia, radioterapia); 
 Quando a pessoa apresenta doença grave febril principalmente para que os sinais e sintomas da 
doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à vacina 
aplicada. 
A questão, portanto, encontra-se correta. 
 
 
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4º. (Rômulo Passos) A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas em diferentes 
locais ou vias de administração. Todas as vacinas dos calendários de vacinação, sem exceção, podem ser 
administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica. A administração 
simultânea também não aumenta a possibilidade de reações adversas locais ou sistêmicas. 
COMENTÁRIOS: 
A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas em diferentes locais ou vias 
de administração. Todas as vacinas dos calendários de vacinação, de um modo geral, podem ser administradas 
simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica. A administração simultânea também 
não aumenta a possibilidade de reações adversas locais ou sistêmicas. 
Nessas situações, as vacinas devem ser administradas em locais diferentes do corpo da pessoa a ser 
vacinada. 
Como exceção tem-se a administração simultânea das vacinas da febre amarela e a tríplice viral, pois, 
segundo estudos recentes, essa simultaneidade reduz a resposta imunológica para a tríplice viral. 
A questão, portanto, está errada. 
 
5º. (Rômulo Passos) Falsa contraindicação é a situação em que o profissional de saúde diante de situações ou 
ocorrências que não têm sustentação técnica ou científica decide por não administrar a vacina, muitas vezes 
por receio, insegurança ou desconhecimento. São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de 
falsas contraindicações, ou seja, situações em que as pessoas podem receber qualquer vacina, exceto: 
a) vigência de enfermidade aguda benigna, a exemplo de processo catarral ou diarréia quando a criança é 
sadia, ou infecção simples das vias respiratórias superiores (resfriado comum, coriza, catarro), sem febre; 
b) criança prematura, com exceção daquelas com peso inferior a 2,5 kg; 
c) ocorrência de reação a uma dose anterior da vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou 
inflamação no lugar da injeção) ou febre inferior a 40,5 ºC, registrada após a administração da vacina 
tetravalente; 
d) uso de antibiótico ou antiviral, uma vez que esses medicamentos não interferem na resposta imune às 
vacinas; 
e) vigência de desnutrição, uma vez que mesmo nessas situações a resposta às vacinas é adequada e não há 
aumento dos eventos adversos. 
COMENTÁRIOS: 
São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações, ou seja, situações 
em que as pessoas podem receber qualquer vacina: 
 Vigência de enfermidade aguda benigna, a exemplo de processo catarral ou diarreia quando a 
criança é sadia, ou infecção simples das vias respiratórias superiores (resfriado comum, coriza, 
catarro), sem febre; 
 Criança prematura, com exceção daquelas com peso inferior a 2 kg; 
 
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 Ocorrência de reação a uma dose anterior da vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão 
ou inflamação no lugar da injeção) ou febre inferior a 40,5ºC, registrada após a administração da 
vacina tetravalente; 
 Uso de antibiótico ou antiviral, uma vez que essesmedicamentos não interferem na resposta 
imune às vacinas; 
 Vigência de desnutrição, uma vez que mesmo nessas situações a resposta às vacinas é adequada e 
não há aumento dos eventos adversos; 
 Diagnóstico clínico prévio de doença, relacionada a vacina a ser administrada; 
 Vigência de doença neurológica estável; 
 História familiar de convulsões relacionadas à vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis ou à 
vacina sarampo, caxumba, rubéola; 
 História familiar da síndrome de morte súbita do lactente relacionada à vacina adsorvida difteria, 
tétano, pertussis; 
 História de alergia aos antibióticos contidos nas vacinas (neomicina, estreptomicina ou polimixima 
B), salvo se a reação alérgica que se apresentou tenha sido do tipo anafilática; 
 Vigência de tratamento com corticosteróides em dias alternados, em dose inferior a 2mg/kg/dia 
de prednisona ou equivalente, no caso de criança, ou em dose inferior a 20mg/kg/dia em criança 
maior ou adulto, pois nessas situações essa pessoa não é considerada imunodeprimida; 
 Uso de corticosteróides inalatório ou tópico ou com dose de manutenção fisiológica; 
 Quando a pessoa é contato domiciliar de mulher grávida, ou seja, quando convive com gestante, 
uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, caxumba ou da rubéola; 
 Quando a mulher está no período de amamentação pode ser vacinada; 
Nota: atualmente, a exceção, no caso da mulher que está amamentando, refere-se à vacina 
febre amarela (atenuada), cuja administração deve ser adiada até que a criança complete 
seis meses de idade, pela possibilidade de transmissão do vírus vacinal pelo leite materno. 
 Quando a pessoa está fazendo tratamento antirrábico; 
 Quando a pessoa relatar história remota de diagnóstico clínico da doença objeto de prevenção da 
vacina que está sendo administrada ela pode ser vacinada. 
Nota: nas situações de surto quando a pessoa relatar diagnóstico clínico da doença objeto 
da vacinação (medida de controle) é indicado o adiamento da vacinação. 
A letra B é a incorreta, pois é uma falsa contraindicação para a administração de imunobiológicos 
(vacinas) a criança ser prematura, com exceção daquelas com peso inferior a 2 Kg, e não 2,5 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. INCORRETA 
2. CORRETA 
3. CORRETA 
4. INCORRETA 
5. B 
 
 
 
 
 
 
 
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faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o material é 
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3
 A pentavalente pode, ainda, ser administrada na região ventro-glútea, por estar livre de estruturas anatômicas importantes (não 
apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos), sendo indicada para qualquer faixa etária. 
TABELA RESUMO - IMUNIZAÇÃO 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
BCG 
Dose ao nascer até 
completar 5 anos 
0,1 ml ID 
> 2 kg; ausência da cicatriz é indicada a 
revacinação 6 meses após a 1ª dose, 
podendo ser realizada apenas uma vez; 
 
 
 
 
Hepatite B 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dose ao nascer 
 
0,5 ml até os 
19 anos e 
1ml a partir 
de 20 anos. 
IM 
- Para indivíduos ≥ 5 anos 
(independentemente de idade limite ou 
vulnerabilidade): 
- Sem comprovação vacinal: administrar 
3 doses da vacina hepatite B com 
intervalo de 30 dias entre a primeira e a 
segunda doses e de 6 meses entre a 
primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). 
 
Em caso de esquema vacinal 
incompleto, não reiniciar o esquema, 
apenas completá-lo. 
- Para gestantes em qualquer faixa 
etária e idade gestacional: administrar 3 
doses da vacina hepatite B, 
considerando o histórico de vacinação 
anterior. 
 
Penta 
administrar aos 2, 4 
e 6 meses de idade. 
 
 
 
1 dose de 
0,5 ml. 
IM, no vasto 
lateral da 
coxa, em 
crianças 
< de 2 anos e 
na região 
deltóide nas 
crianças 
acima de 2 
anos3. 
 
A vacina combinada é apresentada em 
frasco ou ampola contendo 1 dose de 
0,5 ml. 
Os dois reforços necessários serão 
realizados com a vacina DTP (difteria, 
tétano e pertussis). O primeiro reforço 
aos de 15 meses de e o segundo reforço 
aos 4 anos. 
A idade máxima para aplicação da DTP 
é de 6 anos 11 meses e 29 dias. 
DTP (difteria, 
tétano e 
pertussis) 
Reforço da 
pentavalente aos 15 
meses e aos 4 anos. 
0,5mL. 
Idem da 
pentava- 
lente 
O reforço pode ser administrado em 
qualquer idade (até os 4 anos, onze 
meses e 29 dias), observando-se um 
intervalo mínimo de seis meses após a 
última dose da vacinação básica; 
 
Se o esquema básico não for iniciado ou 
completado até a idade de 6 anos 11 
 
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meses e 29 dias, as doses necessárias 
serão aplicadas com a vacina adsorvida 
difteria e tétano adulto (dT) em lugar da 
DTP; 
VIP/VOP 
VIP-VOP: administrar 
1ª, 2ª e 3ª doses 
com VIP aos 2, 4 e 6 
meses, e reforços 
aos 15 meses e 04 
anos com VOP 
VIP (0,5 ml); 
VOP (2 gts) 
VIP (IM); VOP 
(VO) 
VOP 
 ≥ 5 anos 
• Sem comprovação vacinal: 
administrar 3 (três) doses da 
VOP; 
• Com esquema incompleto: 
completar esquema com a VOP; 
• Nesta faixa etária não há 
necessidade de reforço. 
o Repetir a dose se a 
criança regurgitar, 
cuspir ou vomitar. 
• Esta vacina é contraindicada 
para crianças imunodeprimidas, 
contato de pessoa HIV positivo 
ou com Aids, bem como que 
tenham histórico de paralisia 
flácida associada à dose 
anterior da VOP. 
Rotavírus 
Humano 
2 doses (2 e 4 meses) 1,5mL. 
Exclusiva-
mente por via 
oral 
 
Se a criança regurgitar, cuspir ou 
vomitar após a vacinação não repetir a 
dose. 
Pneumocó-
cica 10 
valente 
 
2 doses aos 2 e 4 
meses de idade. 
Fazer um reforço 
preferencialmente 
aos 12 meses. 
 
0,5 ml IM 
Para as crianças entre 12 meses a 4 
anos, não vacinadas, administrar dose 
única. 
Meningo- 
cócica C 
 
2 doses aos 3 e 5 
meses de idade. 
Fazer um reforço 
preferencialmente 
aos 12 meses. 
 
0,5 ml IM 
Para as crianças entre 12 meses a 
4 anos, não vacinadas, administrar dose 
única. 
Febre 
Amarela 
Aos 9 meses de 
idade e reforço aos 4 
anos de idade. 
Durante surtos, 
antecipar a idade 
para 6 meses. 
0,5 ml SC 
Aos viajantes para as áreas com 
recomendação, administrar a vacina 10 
dias antes da data da viagem. 
Contraindicada para gestantes e 
deve ser adiada em mulheres que estão 
amamentando até o 6º mês de vida da 
 
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criança. 
Para pessoas a partir de 60 anos 
depende da avaliação do risco da 
doença e benefício da vacina. 
Hepatite A 
Crianças entre 15 a 
23 meses, podendo 
ser feita até os 4 
anos. 
0,5 ml IM Dose única 
Tríplice Viral 
(SCR) 
Aos 12 meses e a 
segunda dose aos 15 
meses de idade com 
a vacina tetra viral, 
podendo ser 
administrada até 4 
anos. 
0,5 ml SC 
 
De 1 a 29 anos todo indivíduo deve ter o 
esquema de 2 doses da tríplice viral. 
Indivíduos de 30 a 49 anos de idade que 
não apresentarem comprovação vacinal 
administrar 1 dose.É contra indicada para gestantes. 
 
Dupla tipo 
adulto - dT: 
Indivíduo sem 
vacinação 
anteriormente ou 
sem comprovação de 
três doses da vacina, 
seguir o esquema de 
três doses (0, 2 e 4 
meses). 
0,5 ml IM 
Os vacinados anteriormente com 3 
doses das vacinas DTP, DT, dTpa, penta 
ou dT, administrar reforço, a cada 10 
anos. 
Em ferimentos graves, antecipar a 
dose de reforço se a última dose foi 
administrada há mais de 5 anos. Nesse 
caso, deve ser administrada 
preferencialmente 20 dias antes da data 
provável do parto. 
Influenza Revacinação anual. 
Pneumocó-
cica 23 
valente 
 
1 dose nos indivíduos 
com 60 anos e mais 
que vivem em 
instituições 
fechadas, tais como 
asilos, hospitais, 
casas de repouso. 
 
0,5 ml IM ou SC 
Administrar apenas 1 dose adicional 
após 5 anos. 
 
Esta vacina é oferecida por ocasião da 
Campanha Nacional de Vacinação 
contra a Influenza. 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
VAMOS MEU AMIGO (A) CONCURSEIRO (A), SEGUIR COM FORÇA E DETERMINAÇÃO! 
 
1. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Na primeira prateleira da geladeira de vacinas devem ser 
armazenados os imunobiológicos que _______ ser submetidos à temperatura negativa. As vacinas contra 
________ e __________ são exemplos de imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira prateleira. 
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas. 
a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite. 
b) Não podem / BCG / Febre Amarela. 
c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B. 
d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola). 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a regra antiga, as bandejas com imunobiológicos devem ser colocadas nas prateleiras, 
da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Observe que a banca cobrou a regra antiga da organização do refrigerador. Portanto, são exemplos de 
imunobiológicos que poderiam ser armazenados na primeira prateleira da geladeira de estocagem de vacinas: 
vacina poliomielite; vacina sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral); vacina sarampo e rubéola (dupla viral) e 
vacina febre amarela. 
 
 
De acordo com o novo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014), nos refrigeradores 
de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na 
segunda e terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por 
tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, 
como sugestão para a organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: 
 Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais tais como a tríplice viral, tetra 
viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana. 
 Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, 
dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das 
vacinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Considerando a organização e os cuidados com as vacinas, leia as 
afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
I- A Cadeia de Frio representa o processo logístico (recebimento, armazenamento, distribuição e transporte) 
da Rede de Frio. 
II- Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas entre + 0ºC e +10ºC, sendo ideal +4ºC. 
III- Deve-se realizar limpeza do equipamento da vacina principalmente na véspera de feriado prolongado ou ao 
final da jornada de trabalho. 
Portanto, o gabarito letra D. 
 
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IV- Os imunobiológicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de diferenciá-los por 
tipo ou compartimento, uma vez que a temperatura se distribui uniformemente no interior do equipamento. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) I e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) II e IV, apenas. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o novo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014), 
Vamos analisar cada alternativa: 
I - CORRETA. A Cadeia de Frio representa o processo logístico (recebimento, armazenamento, 
distribuição e transporte) da Rede de Frio. 
II - INCORRETA. Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas entre + 2ºC e +8ºC, 
sendo ideal +5ºC. 
III - INCORRETA. Se realizar limpeza do equipamento da vacina a cada 15 dias ou 
quando a camada de gelo chegar a 0,5 cm. 
IV - CORRETA. Os imunobiológicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de 
diferenciá-los por tipo ou compartimento, uma vez que a temperatura se distribui uniformemente no interior 
do equipamento. Atenção: a regra mencionada na questão refere-se a refrigeradores específicos para o 
armazenamento dos imunobiológicos e não para geladeiras comuns de uso domiciliar. 
 
 
 
3. (AVAPE/Consulplan/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos imunobiológicos, marque a 
alternativa correta. 
a) As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida. 
b) Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra determinado antígeno. 
c) Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de imunidade ativa. 
d) As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo produto de antígenos. 
e) A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura do que pelas vacinas. 
 COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar os itens da questão: 
Item A. Incorreto. As vacinas conferem ao organismo imunidade ativa. Por outro lado, os soros e 
imunoglobulinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida. 
Item B. Correto. Na imunidade ativa (doenças infecciosas, a exemplo da varicela, e vacinas), o organismo 
produz anticorpos específicos contra determinado antígeno. 
Item C. Incorreto. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de 
imunidade passiva natural, e não ativa. 
Item D. Incorreto. As imunoglobulinas e os soros são produzidos pela transferência ao indivíduo de 
anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano, e não por antígenos. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra C. 
 
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Item E. Incorreto. A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente menos duradoura do que 
pelas vacinas. 
 
 
 
4. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a vacina BCG, assinale a alternativa correta. 
a) A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da meningite. 
b) A idade de vacinação recomendada é a partir de 02 meses de vida, ou peso superior a 3,0 kg. 
c) A vacina BCG é preparada com vírus vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis. 
d) Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose. 
e) A realização do teste tuberculínico é indispensável, antes da administração da vacina BCG. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos corrigir cada uma das assertivas: 
Item A. A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da 
tuberculose, e não meningite. 
Item B. A idade de vacinação recomendada é a partir do nascimento. Em crinças com peso inferir a 2,0 
kg, deve ser adiada. 
Item C. A vacina BCG é preparada com bactéria atenuada do Mycobacterium bovis. 
Item D. Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses apósa primeira dose. 
Item E. A realização do teste tuberculínico é recomendada em casos específicos, não sendo 
indispensável antes da administração da vacina BCG. 
 
 
 
5. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Portaria MS 1498/2013, faz parte do 
calendário nacional de vacinação do idoso reforço, a cada 10 anos, de: 
a) vacina hepatite B (recombinante). 
b) vacina adsorvida difteria e tétano adulto. 
c) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B 
(conjugada). 
d) vacina febre amarela (atenuada). 
e) vacina pneumocócica 10-valente (conjugada). 
COMENTÁRIOS: 
O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é administrado de 10 em 10 anos. 
 
 
 
6. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) De acordo com o Programa Nacional de Imunização, o 2º reforço da 
vacina tríplice bacteriana (DTP) em uma criança em dia com o esquema de vacinação deve ser feita em qual 
idade? 
a) 4 anos. b) 5 anos. c) 6 meses. d) 9 meses. e) 12 meses. 
 
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 
Diante do exposto, a resposta só pode ser a letra D. 
Por isso, o gabarito é a letra B. 
 
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COMENTÁRIOS: 
Vejamos a tabela abaixo: 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
 
DTP 
( difteria, 
tétano, 
pertussis) 
 
Reforço da 
pentavalente 
aos 15 meses 
e aos 4 anos 
 
0,5 ml 
Intramuscular (IM), no 
vasto lateral da coxa 
em crianças menores 
de 2 anos e na região 
deltoide nas crianças 
acima de 2 anos 
O reforço pode ser administrado em 
qualquer idade (até os 4 anos, onze 
meses e 29 dias), observando-se um 
intervalo mínimo de seis meses após 
a última dose da vacinação básica; 
Se o esquema básico não for 
iniciado ou completado até 6 anos 
11 meses e 29 dias, as doses 
necessárias serão aplicadas com a 
vacina adsorvida difteria e tétano 
adulto (dT) em lugar da DTP. 
 
 
 
7. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) A vacina adsorvida Difteria, Tétano e Pertussis (DTP) está indicada para os 
reforços de esquema básico de vacinação. O primeiro reforço deve ser administrado aos_________ e, o 
segundo, aos_______________. Assinale a alternativa que completa respectivamente as lacunas. 
a) 15 meses; 4 anos de idade. 
b) 9 meses; 5 anos de idade. 
c) 18 meses; 6 anos de idade. 
d) 12 meses; 7 anos de idade. 
e) 24 meses; 5 anos de idade. 
COMENTÁRIOS: 
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice bacteriana (DTP), é uma 
associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo o hidróxido de alumínio 
como adjuvante e o timerosal como preservativo e tem por objetivo prevenir contra a difteria, o tétano e a 
coqueluche (ou pertussis). 
A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é indicada para o reforço do esquema 
básico, que, de modo geral, corresponde a uma dose com intervalo mínimo de seis meses depois da vacinação 
básica (pentavalente). Um segundo reforço é dado entre quatro anos e seis anos, 11 meses e 29 dias, 
preferencialmente aos 4 anos. 
 
 
 
 
 
 
A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra, o reforço da 
tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos de idade. 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra A. 
 
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8. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014) Ainda de acordo com o Calendário Nacional de Imunizações, 
disponível no Sistema Único de Saúde, em relação à vacina pentavalente é correto afirmar: 
a) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), na região glútea, em crianças menores de 
4 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de seis anos de idade. 
b) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em 
crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. 
c) Deve ser administrada 0,1 ml da vacina por via intradérmica, em crianças menores de 1 ano de idade e na 
região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. 
d) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via subcutânea, em crianças menores de 1 ano de idade e na 
região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. 
e) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em 
crianças menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme explicação desta aula, verificamos que a vacina pentavalente deve ser administrada 0,5 ml da 
vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade 
e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. 
 
 
 
9. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) A vacina Pentavalente, introduzida recentemente no calendário 
de vacinação infantil, é indicada para imunização ativa de crianças a partir de qual idade, e protege contra 
quais doenças? 
a) 1 ano; protege contra difteria, sarampo; rubéola, rotavírus e doenças causadas por Meningocócico do tipo c. 
b) 3 meses protege contra tétano, meningite, sarampo, hepatite B e formas graves de tuberculose em 
menores de 5 anos. 
c) 6 meses; protege contra tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e doenças causadas por Meningocócico 
tipo c. 
d) 2 meses; protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus 
influenzae tipo b. 
e) 4 meses; protege contra sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e doenças causadas por Haemophilus 
influenzae tipo b. 
COMENTÁRIOS: 
Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus 
influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. 
 
 
 
10. (Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2011) A vacina DPT é composta por toxoides diftérico e 
tetânico, além de célula inteira de Bordetella pertussis, enquanto a DTaP é composta por seus antígenos na 
vacina acelular. Essa última tem eficácia superior à primeira e não causa reações adversas. 
Dessa forma, o gabarito é a letra B. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D. 
 
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COMENTÁRIOS: 
As vacinas tríplice bacteriana (DTP) e pentavalente (DTP/HB/Hib) são contraindicadas a crianças com 
doença neurológica em atividade ou que tenham apresentado, após a aplicação de dose anterior, algum dos 
seguintes eventos: 
1. convulsão nas primeiras 72 horas; 
2. encefalopatia nos primeiros sete dias; 
3. episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas; 
4. reação anafilática, que ocorre nos primeiros 30 minutos e até duas horas pós-vacinação. 
Nos três primeiros pontos descritos acima, em face da contraindicação para uso da vacina tríplice (DTP), 
deve-se utilizar a vacina dupla tipo infantil (DT) ou DTP acelular (DTPa). 
O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa) no 
calendário de rotina para crianças devido os seguintes fatores: 
a) na maioria dos estudos, as vacinas acelulares não são mais eficazes do que as celulares na 
prevenção da coqueluche em todas as suas formas clínicas; 
b) em geral, as vacinas acelulares, quando combinadas com a vacina Hib, são menos imunogênicas 
contra este último antígeno do que as vacinas celulares; 
c) a tríplice bacteriana celular (DTP) é produzida no Brasil; 
d) o custo das vacinas acelulares é muito maior. 
Diante desse cenário, a vacina DTPa está disponível nos Centros de Referência deImunobiológicos 
Especiais (CRIE), para circunstâncias específicas. Verificamos que a vacina a DTPa tem eficácia inferior à DPT, 
sendo utilizada apenas em certos casos que haja contraindicação da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP). 
 
 
 
11. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada) (VORH), analise as 
afirmativas abaixo, de valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo. 
( ) É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em crianças 
menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada contra outros 
sorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9). 
( ) Mesmo que a criança esteja na faixa etária preconizada, a vacina é contraindicada na presença de 
imunodepressão severa. 
( ) A vacina não está contraindicada para crianças que tenham histórico de invaginação intestinal ou com 
malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
( ) O esquema corresponde a duas doses, administradas aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser 
administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir 
de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. Mantenha intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
( ) O volume a ser administrado e 0,5 ml. 
a) F, V, F, V, F. c) F, F, V, F, V. e) V, F, V, F, V. 
b) V, V, V, V, V. d) V, V, F, V, F. 
 
 
Logo, a questão apresenta-se incorreta. 
 
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COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar as alternativas! 
VERDADEIRA. É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 
em crianças menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada contra 
outros sorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9). 
VERDADEIRA. Mesmo que a criança esteja na faixa etária preconizada, a vacina é contraindicada na 
presença de imunodepressão severa. 
FALSA. A vacina está contraindicada para crianças que tenham histórico de invaginação intestinal ou 
com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
VERDADEIRA. O esquema corresponde a duas doses, administradas aos 2 e 4 meses de idade. A 
primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode 
ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. Mantenha intervalo mínimo de 30 dias 
entre as doses. 
FALSA. O volume a ser administrado e 1,5 ml. 
 
 
 
12. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e 
(V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo. 
( ) Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana 
anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no 
máximo até sete dias de vida. 
( ) A dose recomendada da vacina da Hepatite B é 0,5 ml até os 14 anos e 1 ml a partir de 15 anos, via 
subcutânea. 
( ) Para recém-nascidos deve-se administrar uma dose da vacina ao nascer, o mais precocemente possível, 
nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. 
( ) As gestantes somente devem receber a vacina contra Hepatite B durante o terceiro trimestre de gestação. 
a) V,F,V,F. 
b) V,V,V,V. 
c) F,V,F,V. 
d) F,F,V,F. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos as assertivas erradas: 
Item II. O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser administrado é de 0,5 ml até 
os 19 anos de idade e 1 ml a partir dos 20 anos. Situações individuais específicas podem exigir a adoção de 
esquema e dosagem diferenciados. Ademais, a via de administração é a intramuscular profunda. 
Item IV. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da 
vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. 
 
 
 
Portanto, o gabarito da questão é a letra D. 
Nesses termos, o gabarito é a letra A (V F V F). 
 
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13. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Portadora da hepatite B, com idade gestacional de 34 semanas, 
acaba de dar à luz a recém-nascido do sexo masculino. De acordo com a Portaria n°. 3.318/2010, é correto 
afirmar que: 
a) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido preferencialmente após 12 
horas do nascimento. 
b) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de três doses: 0, 1 e 6 meses de 
vida. 
c) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 
meses de vida. 
d) o recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no 
máximo até 1 mês de vida. 
e) a mãe deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina humana anti-hepatite B nas 
primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. 
COMENTÁRIOS¹: 
De acordo com a Portaria n° 3.318/2010, na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a 
vacina contra hepatite B deve ser administrada o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 
12 horas de nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o 
nascimento. 
A vacina da hepatite B nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos a 
termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguia o esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. 
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B 
administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência 
para Imunobiológicos Especiais - (CRIE) nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o 
nascimento. A vacina e a HBIG devem ser administradas em locais anatômicos diferentes. 
A Portaria GM/MS nº 1.498/2013 alterou a vacina contra hepatite B, incluindo três doses na 
pentavalente, sendo confirmado pela Portaria atua nº 1533 DE 18/08/2016. 
 Veja como era: Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de 
saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: 
ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. 
Veja como ficou: Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na 
criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. 
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. 
Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
Isto posto, vamos analisar as alternativas da questão: 
 Item A. A vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido 
preferencialmente nas 12 horas (e não após) do nascimento, mesmo que a mãe do mesmo seja 
portadora do vírus. Como a mãe do recém-nascido é portadora da hepatite B, conforme 
enunciado da questão, a criança deve receber não só a vacina contra Hepatite B, mas também a 
imunoglobulina humana anti-hepatite B. 
 Item B. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de (três 
doses: 0, 1 e 6 meses de vida) quatro doses: 0, 2, 4 e 6 meses de vida. 
 
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 Item C. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro 
doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Esse item foi considerado correto inicialmente, mas verifique 
que atualmente o recomendado é o seguinte: quatro doses - 0,2, 4 e 6 meses de vida. As três 
doses (2, 4, 6) são feitas dentro da pentavalente. 
 Item D. O recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 
horas ou no máximo até (1 mês de vida) sete dias após o nascimento. 
 Item E. (A mãe) O recém-nascido deve receber vacina hepatite B (recombinante) e 
imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após 
o nascimento. 
 
 
Todavia, essa questão foi anulada, pois descreveu o esquema antigo. O Instituto AOCP cobrou uma 
questão praticamente igual na prova do concurso do HU-UFMT também em 2014. 
Veja a justificativa da AOCP para anular a questão: 
 “Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta questão, temos a esclarecer que a 
mesma será anulada, tendo em vista que a legislação especificada foi revogada (Portaria MS 1.498/2013). 
Portanto, recurso deferido”. 
 
14. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) A vacina hepatite B (recombinante) é apresentada sob a forma líquida em 
frasco unidose ou multidose, isolada ou combinada com outros imunobiológicos. Sobre esse assunto, análise 
as afirmativas abaixo, de valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo. 
( ) A vacina contém o antígeno recombinante de superfície (HBsAg), que é purificado por vários métodos 
físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como conservante. 
( ) A vacina previne a infecção pelo vírus das hepatites A e B. 
( ) A vacina é indicada para recém-nascidos, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade ou na primeira visita ao serviço de saúde, até 
30 dias de vida. 
( ) A vacina é contraindicada para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional. 
a) V, V, V, F. 
b) V, V, V, V. 
c) F, V, V, V. 
d) F, F, F, V. 
e) V, F, V, F. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar as alternativas! 
VERDADEIRA. A vacina contém o antígeno recombinante de superfície (HBsAg), que é purificado por 
vários métodos físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como conservante. 
FALSA. A vacina previne a infecção pelo vírus da Hepatite B. 
VERDADEIRA. A vacina é indicada para recém-nascidos, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 
horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade ou na primeira visita ao serviço de 
saúde, até 30 dias de vida. 
O gabarito da questão apontado pela banca foi a letra C. 
 
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 FALSA. A vacina é indicada para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional. 
Abaixo segue um esquema importante para facilitar a sua memorização a respeito do tema abordado na 
questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O calendário nacional de vacinação dos povos indígenas 
inclui a vacina de rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada), com a administração da 1ª e 2ª doses, 
respectivamente, com qual idade? 
a) Ao nascer e 3 meses. 
b) 2 meses e 4 meses. 
c) 2 meses e 6 meses. 
d) 6 meses e 1 ano. 
e) 9 meses e 15 meses. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão foi de graça . A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser 
administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. 
 
 
 
16. (Prefeitura de Vila Rica-MT/Consulplan/2012) De acordo com o Calendário Básico de Vacinação da 
Criança do Ministério da Saúde, a 1ª e 2ª doses da vacina Meningocócica C (conjugada) deve ser administrada 
aos 
a) 2 e 4 meses de idade. 
b) 3 e 5 meses de idade. 
c) 4 e 6 meses de idade. 
d) 9 e 12 meses de idade. 
e) 12 e 15 meses de idade. 
 
 
 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra E. 
Nesses termos, o gabarito é a letra B. 
 
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COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica C (conjugada) deve ser 
administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
Uma dose de reforço deve ser administrada preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos). 
Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses + 2ª dose aos 5 meses + reforço 
aos 12 meses. 
Além disso, conforme a atualização do PNI de outubro de 2016, a vacina meningocócica C será 
disponibilizada para ambos os sexos, para a faixa etária de 12 a 13 anos de idade, considerando um reforço ou 
dose única, conforme situação vacinal. Até 2020, a faixa etária será ampliada gradativamente a partir de nove 
anos de idade. 
 
 
 
17. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo calendário nacional, uma criança deve receber a vacina 
pneumocócica 10-valente (conjugada) com a idade de: 
a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses. 
b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses. 
c) 2, 4 e 15 meses. 
d) 3 e 7 meses apenas. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a primeira dose da vacina pneumocócica 10-
valente (conjugada) iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em 2 
doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de 
Imunização adota o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o esquema é de 2 e 4 meses. 
Uma dose de reforço é recomendada preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade. 
 
 
Atualmente (2016), o esquema não considera a dose aos 6 meses, sendo da seguinte forma: 2 e 4 meses 
e uma dose de reforço aos 12 meses. Logo, a questão está desatualizada. 
 
18. (Rômulo Passos) A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de 
saúde pública no Brasil, sendo a principal intervenção preventiva para este agravo a vacinação. Para uma 
criança de 11 meses de idade, que será vacinada pela primeira vez contra Influenza, o número de doses e o 
volume por dose desta vacina é de 
a) 01 dose - 0,5 ml 
b) 01 dose - 01 ml 
c) 03 doses - 0,2 ml 
d) 02 doses – 0,25 ml 
 
 
 
 
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 
O gabarito foi a letra A. 
 
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COMENTÁRIOS: 
Crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber 2 doses da vacina contra influenza, na dosagem 
de 0,25 ml. O intervalo mínimo entre as doses é de 4 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber 
a 1ª dose, de acordo com o esquema abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS 
 
 
19. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) A vacina tríplice viral (SCR) do Programa Nacional de Imunização 
deve ser aplicada em pessoas maiores de 20 anos com o seguinte esquema: 
a) Dose única. 
b) 2 doses, com intervalo de 30 dias. 
c) 2 doses, com intervalo de 60 dias. 
d) 3 doses, com intervalos de 30 e 60 dias. 
e) 3 doses, com intervalos de 60 dias cada. 
COMENTÁRIOS: 
 A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose única e considera 
vacinação anterior devidamente comprovada, sendo indicada para pessoas de 20 a 49 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra D. 
Nesses termos, o gabarito é a letra A. 
 
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20. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) O Calendário Nacional de Vacinação estabelece que os idosos de 60 
anos ou mais devem ser imunizados contra a febre amarela. Assinale a opção que indica o número de doses e 
o intervalo de tempo recomendado para essa vacina. 
a) Uma dose a cada ano. 
b) Duas doses a cada 5 anos. 
c) Três doses a cada 10 anos. 
d) Duas doses a cada 6 anos.e) Uma dose a cada 10 anos. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com as novas recomendações para a vacina febre amarela, o esquema constitui em uma 1 
dose aos 9 meses de idade, sendo necessária uma dose de reforço aos 4 anos de idade. 
No entanto, essa questão foi elaborada de acordo com o esquema antigo: uma dose a partir dos 9 
meses, com reforço a cada 10 anos. 
Portanto, segue o novo esquema para vacina da Febre Amarela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunização é um conteúdo que passa por constantes atualizações, tenha cuidado na 
hora da resolução das questões, pois algumas bancas ainda cobram o esquema 
antigo. 
 
21. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) No que se refere à vacina inativada poliomielite (VIP) e a vacina 
oral contra poliomielite (VOP), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a 
alternativa com a sequência correta. 
( ) A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de imunizações, pois foi 
substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP). 
( ) Está indicada para a imunização passiva contra a poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2 e 3) a partir 
dos 4 meses de idade. 
( ) O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) não seja 
administrada simultaneamente com a vacina de Rotavírus. 
Nessa tela, o gabarito foi a letra E. 
 
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( ) A vacina inativada poliomielite não deve ser usada em controle de surtos da doença se a vacina oral 
poliomielite estiver disponível. 
a) F – F – V – V. 
b) V – V – F – F. 
c) F – V – F – V. 
d) V – V – V – F. 
e) F – F – F – V. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada um dos itens da questão: 
Item I - A Vacina oral contra poliomielite (VOP) foi retirada do calendário infantil de imunizações, pois foi 
substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP). Incorreto. Houve uma alteração no calendário, mas a VOP 
foi mantida, conforme explicações acima. 
Item II - Está indicada para a imunização passiva contra a poliomielite causada pelos três sorotipos (1,2 
e 3) a partir dos 2 meses de idade. 
Item III - O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) 
não seja administrada simultaneamente com a vacina de Rotavírus. Falso. A vacina poliomielite 1, 2 e 3 
(inativada) pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra vacina recomendada pelo Programa 
Nacional de Imunizações. Em caso de administração concomitante, devem ser utilizadas diferentes agulhas e 
sítios de administração. 
Item IV - A vacina inativada poliomielite (VIP) não deve ser usada em controle de surtos da doença se a 
vacina oral poliomielite (VOP) estiver disponível. Verdadeiro. O vírus vacinal (VOP) compete com o vírus 
selvagem pela ocupação dos sítios de acoplamento na luz intestinal e assim é eficaz no bloqueio de surtos. 
 
 
 
22. (MEAC e HUWC UFC/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Em 2014, o Ministério da Saúde incluiu a vacina 
contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação e ela será fornecida gratuitamente, pelo Sistema Único de 
Saúde. Com relação à vacina do HPV, é correto afirmar que 
a) é de dose única e deve ser administrada em meninos e meninas. 
b) são duas doses e deve ser administrada apenas em meninas. 
c) é de dose única e deve ser administrada apenas em meninas. 
d) são três doses e de devem ser administradas apenas em meninas. 
e) são três doses e devem ser administradas em meninas e meninos. 
COMENTÁRIOS: 
O Ministério da Saúde inicialmente adotou o esquema estendido (0, 6 e 60 meses): 1ª dose, 2ª dose seis 
meses depois, e 3ª dose após cinco anos da 1ª dose em meninas. 
 
 
Atualmente, o esquema não há a 3ª dose, ou seja, é formado da seguinte forma: 1ª dose, 2ª dose seis 
meses depois (0 e 6 meses). Além disso, é também indicada para meninos. 
 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E (apenas o item IV apresenta-se certo). 
A partir do exposto, o gabarito foi a letra D. 
 
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23. (HU-UFMS/BSERH/Instituto AOCP/2014) A prevenção do HPV representa potencial para reduzir a carga de 
doença cervical e lesões precursoras do câncer de colo de útero. Para isto, o Ministério da Saúde adotou a 
vacina 
a) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 16 e 21) e de alto risco (HPV 
56, 28 e 33). 
b) quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 
16 e 18). 
c) bivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 26) e de alto risco (HPV 33). 
d) pentavalente contra HPV que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 16 e 18) e de alto risco (HPV 
12, 15 e 23). 
e) monovalente que confere proteção contra HPV de alto risco (HPV 16). 
COMENTÁRIOS: 
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente contra HPV que confere proteção contra HPV de 
baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18). 
 
 
 
24. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) A profilaxia pré-exposição deve ser indicada para pessoas com 
risco de exposição permanente ao vírus da Raiva, durante atividades ocupacionais exercidas por profissionais 
como biólogos e médicos veterinários. Assim, o esquema pré-exposição e os dias de aplicação nestes casos 
são: 
a) Esquema: 3 doses; Dias de aplicação: 0,7,28. 
b) Esquema: 2 doses; Dias de aplicação: 0,3. 
c) Esquema: Dose única; Dias de aplicação: 0. 
d) Esquema: 5 doses; Dias de aplicação: 0,3,7,14,28. 
e) Esquema: 4 doses; Dias de aplicação: 0, 3, 7,14. 
COMENTÁRIOS 
A questão aborda sobre profilaxia pré-exposição, vamos entendê-la para poder resolver a questão. Essa 
profilaxia deve ser indicada para pessoas com risco de exposição PERMANENTE ao vírus da raiva, durante 
atividades ocupacionais exercidas por profissionais como: 
 médico veterinário; 
 biólogo; 
 auxiliares e demais funcionários de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva; 
 estudantes de veterinária, biologia e agrotécnica; 
 pessoas que atuam no campo na captura, vacinação, identificação e classificação de mamíferos 
passíveis de portarem o vírus, bem como funcionários de zoológicos; 
 pessoas que desenvolvam trabalho no campo (pesquisas, investigações ecoepidemiológicas) com 
animais silvestres; e 
 espeleólogos, guias ecoturismo, pescadores e outros profissionais que trabalham em áreas de risco. 
 Vejamos como é o esquema pré-exposição para raiva. 
 
Dessa forma, o gabarito é a letra B. 
 
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Esquema 3 doses 
Dias de 
aplicação 
0, 7, 28 
Vias de 
administração, 
dose e local de 
aplicação. 
Intramuscular profunda: dose completa. Local: deltoide 
ou vasto lateral. NÃO APLICAR NO GLÚTEO. 
Intradérmica: 0,1 ml, na inserção do músculo deltoide. 
Controle 
sorológico 
A partir do 14º dia após a última dose do esquema. 
Atenção! São considerados satisfatórios os títulos de 
anticorpos ≥ 0,5 UI/ml. 
 
 
Pois descreve que o esquema pré-exposição é composto por 3 doses, nos dias 0, 7 e 28. 
 
25. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) Assinale a alternativa que apresenta uma vacina composta por 
vírus vivos atenuados. 
a) BCG. 
b) Febre Amarela. 
c) DTP. 
d) Hepatite B. 
e) Haemophilus influenzae do tipo b 
COMENTÁRIOS: 
As principais vacinas compostas por vírus vivos atenuados4 são as seguintes: tríplice viral, tetra viral, 
febre amarela, poliomielite e rotavírus. 
Vamos descrever abaixo a composição das principais vacinas do calendário básico do Programa Nacional 
de Imunização (PNI). 
A vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola (trípliceviral) é uma vacina combinada que contém os 
vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados em cultivo celular. 
A vacina contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela (tetra viral) é uma vacina combinada que 
contém os vírus vivos do sarampo, da caxumba, da rubéola e varicela, atenuados em cultivo celular. 
A vacina contra a febre amarela é composta de vírus vivos atenuados da febre amarela, derivados da 
linhagem 17 D, cultivados em ovos embrionados de galinha. 
A vacina oral poliomielite (VOP) contém uma suspensão dos vírus da poliomielite atenuados dos tipos I, 
II e III (cepas Sabin). 
 
4
 As vacinas produzidas contra os vírus podem ser de dois tipos a saber: atenuada ou inativada. A vacina atenuada é aquela em que o 
vírus encontra-se vivo, porém sem capacidade de produzir a doença (caxumba, febre amarela, poliomielite, rubéola, sarampo, tríplice 
viral, varicela e varíola). Algumas vezes estes vírus podem reverter para a forma selvagem causando a doença. Estas vacinas são 
contraindicadas para imunodeprimidos e gestantes. A vacina inativada contém o vírus inativado por agentes químicos ou físicos, ou 
subunidades e fragmentos obtidos por engenharia genética. Neste caso nunca ocorre a reversão para a forma selvagem (gripe, 
hepatites A e B, poliomielite injetável e raiva). Estas vacinas podem ser indicadas para os imunodeprimidos. 
O item correto é o A, 
 
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A vacina rotavírus G1P1[8] (atenuada) é monovalente, ou seja, a cepa utilizada em sua composição 
possui apenas um sorotipo do Rotavirus. 
A vacina inativada poliomielite (VIP) é constituída por cepas inativadas (mortas) dos três tipos (1, 2 e 3) 
de poliovírus e produz anticorpos contra todos eles. 
A vacina BCG é preparada com bacilos vivos (bactérias), a partir de cepas do Mycobacterium bovis, 
atenuadas com glutamato de sódio. 
A vacina hepatite B (recombinante) contem o antígeno recombinante de superfície (rHBsAg) que é 
purificado por vários métodos físico-químicos, adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como 
conservante. A composição varia conforme o laboratório produtor. 
A vacina pentavalente é uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis 
(bactérias) inativada, oligossacarídeos Hib e antígeno de superfície da hepatite B. 
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico, sendo 
que o componente diftérico apresenta-se em menor concentração que na vacina adsorvida difteria, tétano e 
pertussis e na vacina adsorvida difteria e tétano infantil. 
A vacina conjugada meningococo do grupo C é apresentada sob a forma isolada ou combinada com o 
meningococo do grupo A (bactéria). Neste caso, contêm 50mcg do polissacarídeo capsular purificado 
correspondente a cada sorogrupo. 
 
 
 
26. (Prefeitura de Indaiatuba-SP/IBFC/2013) A vacinação é a maneira mais eficaz de evitar diversas doenças 
imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, 
gripe, hepatite B, febre amarela, entre outras. Em relação à vacinação da criança assinale a alternativa correta: 
a) A primeira dose da vacina oral rotavírus humano deve ser administrada até 5 meses e 15 dias. 
b) A vacina BCG deve ser administrada o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. 
c) A vacina pneumocócica 10 deve ser administrada no primeiro mês de vida. 
d) A vacina sarampo, caxumba e rubéola é realizada em dose única. 
COMENTÁRIOS: 
Item A. INCORRETO. A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada 
preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias 
até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 
dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. 
 
 
 
 
 
 
Por eliminação, o gabarito da questão é a letra B. 
 
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Item B. CORRETO. A vacina BCG é administrada nas primeiras 12 horas de vida, preferencialmente na 
maternidade ou na primeira visita do bebê à Unidade de Saúde, considerando que quanto menor a idade maior 
a eficácia da vacina. 
Item C. INCORRETO. Em regra, a primeira dose da vacina pneumocócica 10 iniciará a partir de 2 meses 
de idade. O esquema de vacinação primária consiste em 2 doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês 
entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização (PNI) adotou o intervalo de 2 meses entre as 
doses. Desta forma o esquema será de 2 e 4 meses. Uma dose de reforço é recomendada preferencialmente 
entre os 12 e 15 meses de idade. 
Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 meses -> reforço aos 12 meses. 
Item D. INCORRETO. A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina combinada que 
contém os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados em cultivo celular. 
Para indivíduos de 12 meses a 29 anos, deve ser administrada duas doses, conforme situação vacinal 
encontrada. 
A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a 2ª dose, preferencialmente, 
aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), para as crianças que já 
tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral será administrada entre os 15 a 23 meses 
e 29 dias, caso a criança tenha recebido a 1ª dose da tríplice viral, podendo ser feita até os 4 anos. 
PARA NÃO ESQUECEREM: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) continuará a ser 
administrada preferencialmente aos 12 meses de idade. As crianças que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice 
viral deverão receber a tetra viral entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente aos 15 meses), podendo 
ser feita até os 4 anos. 
Para indivíduos de 30 a 49 anos de idade, deve-se administrar uma dose, conforme situação vacinal 
encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina com componente sarampo, 
caxumba e rubéola (tríplice viral) ou sarampo e rubéola (dupla viral). 
A vacina sarampo, caxumba e rubéola é administrada por via subcutânea. O volume correspondente a 
uma dose é de 0,5 ml, podendo variar de acordo com o laboratório produtor. 
 
 
 
27. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013) Mariana tem um filho de 1 ano, 2 meses e 2 dias e apresenta esquema de 
vacinação completa até os 9 meses de idade. Hoje ela comparece à unidade básica de saúde para completar 
esquema de vacinação. Segundo o calendário nacional de vacinação, assinale a alternativa que contemple os 
imunobiológicos indicados para este caso. 
a) Apenas 1ª dose de Sarampo, Caxumba e Rubéola (SRC). 
b) Apenas reforço Pneumo 10 e 1ª dose de Sarampo, Caxumba e Rubéola (SRC). 
c) Apenas 1º reforço da pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae, Hepatite B) e 
reforço da Vacina inativada poliomielite (VIP). 
d) Apenas 1º reforço da DTP (Difteria, Tétano, Coqueluche) e reforço da Vacina Inativada poliomielite (VIP). 
e) Apenas reforço Pneumo 10. 
 
 
Nessa tela, a alternativa correta é a letra B. 
 
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COMENTÁRIOS: 
Para melhor entendimento da questão vejamos, na tabela abaixo, o cronograma do Calendário Nacional 
de Imunização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela Resumo – Imunização 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
BCG 
Dose ao nascer até 
completar 5 anos 
0,1 ml ID 
> 2 kg; ausência da cicatriz é indicada a 
revacinação 6 meses após a 1ª dose, 
podendo ser realizada apenas uma vez; 
 
 
 
Hepatite B 
 
 
 
 
 
Doseao nascer 
 
0,5 ml até os 
19 anos e 1ml 
a partir de 20 
anos. 
IM 
- Para indivíduos ≥ 5 anos 
(independentemente de idade limite ou 
vulnerabilidade): 
- Sem comprovação vacinal: administrar 
3 doses da vacina hepatite B com 
intervalo de 30 dias entre a primeira e a 
segunda doses e de 6 meses entre a 
primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). 
 
Em caso de esquema vacinal incompleto, 
não reiniciar o esquema, apenas 
completá-lo. 
- Para gestantes em qualquer faixa 
etária e idade gestacional: administrar 3 
doses da vacina hepatite B, considerando 
o histórico de vacinação anterior. 
Penta 
administrar aos 2, 4 
e 6 meses de idade. 
 
 
 
1 dose de 0,5 
ml. 
IM, no 
vasto 
lateral da 
coxa, em 
crianças 
< de 2 anos 
A vacina combinada é apresentada em 
frasco ou ampola contendo 1 dose de 0,5 
ml. 
Os dois reforços necessários serão 
realizados com a vacina DTP (difteria, 
tétano e pertussis). O primeiro reforço 
 
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Tabela Resumo – Imunização 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
e na região 
deltóide 
nas 
crianças 
acima de 2 
anos5. 
aos de 15 meses de e o segundo reforço 
aos 4 anos. 
A idade máxima para aplicação da DTP é 
de 6 anos 11 meses e 29 dias. 
DTP (difteria, 
tétano e 
pertussis) 
Reforço da 
pentavalente aos 
15 meses e aos 4 
anos. 
0,5mL. 
Idem da 
pentava- 
lente 
O reforço pode ser administrado em 
qualquer idade (até os 4 anos, onze 
meses e 29 dias), observando-se um 
intervalo mínimo de seis meses após a 
última dose da vacinação básica; 
Se o esquema básico não for iniciado ou 
completado até a idade de 6 anos 11 
meses e 29 dias, as doses necessárias 
serão aplicadas com a vacina adsorvida 
difteria e tétano adulto (dT) em lugar da 
DTP; 
VIP/VOP 
VIP-VOP: 
administrar 1ª, 2ª e 
3ª doses com VIP 
aos 2, 4 e 6 meses, e 
reforços aos 15 
meses e 04 anos 
com VOP 
VIP (0,5 ml); 
VOP (2 gts) 
VIP (IM); 
VOP (VO) 
VOP 
 ≥ 5 anos 
• Sem comprovação vacinal: 
administrar 3 (três) doses da 
VOP; 
• Com esquema incompleto: 
completar esquema com a VOP; 
• Nesta faixa etária não há 
necessidade de reforço. 
o Repetir a dose se a 
criança regurgitar, 
cuspir ou vomitar. 
• Esta vacina é contraindicada 
para crianças imunodeprimidas, 
contato de pessoa HIV positivo 
ou com Aids, bem como que 
tenham histórico de paralisia 
flácida associada à dose anterior 
da VOP. 
Rotavírus 
Humano 
2 doses (2 e 4 
meses) 
1,5mL. 
Exclusiva-
mente por 
via oral 
 
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar 
após a vacinação não repetir a dose. 
 
Pneumocó-
cica 10 
 
2 doses aos 2 e 4 
0,5 ml IM Para as crianças entre 12 meses a 4 
anos, não vacinadas, administrar dose 
 
5
 A pentavalente pode, ainda, ser administrada na região ventro-glútea, por estar livre de estruturas anatômicas importantes (não 
apresenta vasos sanguíneos ou nervos significativos), sendo indicada para qualquer faixa etária. 
 
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Tabela Resumo – Imunização 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
valente meses de idade. 
Fazer um reforço 
preferencialmente 
aos 12 meses. 
única. 
Meningo- 
cócica C 
2 doses aos 3 e 5 
meses de idade. 
Fazer um reforço 
preferencialmente 
aos 12 meses. 
0,5 ml IM 
Para as crianças entre 12 meses a 
4 anos, não vacinadas, administrar dose 
única. 
Febre 
Amarela 
Aos 9 meses de 
idade e reforço aos 
4 anos de idade. 
Durante surtos, 
antecipar a idade 
para 6 meses. 
0,5 ml SC 
Aos viajantes para as áreas com 
recomendação, administrar a vacina 10 
dias antes da data da viagem. 
Contraindicada para gestantes e 
deve ser adiada em mulheres que estão 
amamentando até o 6º mês de vida da 
criança. 
Para pessoas a partir de 60 anos 
depende da avaliação do risco da doença 
e benefício da vacina. 
Hepatite A 
Crianças entre 15 a 
23 meses, podendo 
ser feita até os 4 
anos. 
0,5 ml IM Dose única 
Tríplice Viral 
(SCR) 
Aos 12 meses e a 
segunda dose aos 
15 meses de idade 
com a vacina tetra 
viral, podendo ser 
administrada até 4 
anos. 
0,5 ml SC 
 
De 1 a 29 anos todo indivíduo deve ter o 
esquema de 2 doses. Indivíduos de 30 a 
49 anos de idade que não apresentarem 
comprovação vacinal administrar 1 dose. 
É contra indicada para gestantes. 
 
Dupla tipo 
adulto - dT: 
Indivíduo sem 
vacinação 
anteriormente ou 
sem comprovação 
de três doses da 
vacina, seguir o 
esquema de três 
doses (0, 2 e 4 
meses). 
0,5 ml IM 
Os vacinados anteriormente com 3 doses 
das vacinas DTP, DT, dTpa, penta ou dT, 
administrar reforço, a cada 10 anos. 
Em caso de ferimentos graves 
antecipar a dose de reforço se a última 
dose foi administrada há mais de 5 anos. 
Nesse caso, deve ser administrada 
preferencialmente 20 dias antes da data 
provável do parto. 
Influenza Revacinação anual. 
 
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Tabela Resumo – Imunização 
VACINA CALENDÁRIO DOSE VIA OBSERVAÇÕES 
Pneumocó-
cica 23 
valente 
 
1 dose nos 
indivíduos com 60 
anos e mais que 
vivem em 
instituições 
fechadas, tais como 
asilos, hospitais, 
casas de repouso. 
 
0,5 ml IM ou SC 
Administrar apenas 1 dose adicional 
após 5 anos. 
 
Esta vacina é oferecida por ocasião da 
Campanha Nacional de Vacinação contra 
a Influenza. 
 
 
 De acordo com o caso hipotético apresentado na questão, o filho da Mariana (com esquema vacinal 
completo até os 9 meses) recebeu as seguintes vacinas: BCG (dose única); Hepetite b (dose ao nascer); 
pentavalente - Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae, Hepatite B (3 doses); VIP (3 doses da 
VIP); pneumo 10 (2 doses); Rotavírus (2 doses); Meningo C (2 doses), Febre amarela (dose inicial). 
Como o filho de Marina tem 14 meses e 2 dias, necessitava dos seguintes imunobiológicos na época da 
aplicação da prova em análise: pneumo10 (reforço); e tríplice viral - Sarampo, Caxumba e Rubéola (1ª dose). 
Atualmente, também precisaria da dose de reforço da meningocócica C. 
 
 
 
28. (HU-UFPE/EBSERH/IDECAN2014) Fazem parte do calendário básico de vacinação de pessoas com 60 anos 
ou mais, de acordo com o Programa Nacional de Imunização, as seguintes vacinas, EXCETO: 
a) Hepatite B. 
b) Febre amarela. 
c) Pneumocócica. 
d) Meningocócica. 
e) Influenza sazonal. 
COMENTÁRIOS: 
A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas vacinas devem ser realizadas, a exemplo das 
vacinas influenza, pneumocócica 23-valente e a difteria e tétano (dT). 
A vacina influenza é administrada anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a 
Influenza. 
A vacina contra difteria e tétano (dT) deve ser administrada a cada 10 anos como reforço da 
tetravalente/pentavalente e DTP, quando o esquema dessas vacinas estiver em dia. 
Deve ser administrada uma dose da vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica), durante a 
Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais não vacinados que 
vivem acamados e ou em instituições fechadas como, casas geriátricas, hospitais, unidades de 
acolhimento/asilos, casas de repouso. Ademais, deve ser administrada uma dose adicional da vacina 
pneumocócica 23-valente 5 anos após a dose inicial, uma única vez. 
A partir do exposto, constatamos que o gabarito é a letra B. 
 
 70 
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Acerca da questão, notamos que a vacina meningocócica só é administrada em crianças. 
 
 
pois apenas as vacinas contra a influenza, difteria e tétano (dT) e a pneumocócica 23-valentefazem 
parte do calendário nacional da pessoa idosa. Ademais, atualmente a vacina contra hepatite B pode ser 
realizada em idosos, caso o esquema esteja incompleto ou ausente. 
 
29. (Prefeitura de Ituporanga - SC/IOBV/2014) A imunidade adquirida através da vacinação é chamada de: 
a) Imunidade ativa natural 
b) Imunidade passiva natural 
c) Imunidade ativa artificial 
d) Imunidade passiva artificial 
COMENTÁRIOS: 
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma 
substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de 
imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir 
imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação. 
A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa, natural e é duradoura, pois há 
estimulação das células de memória. Após uma infecção por sarampo, rubéola ou varicela, por exemplo, o 
indivíduo ficará protegido, não havendo mais o risco de adquirir a mesma doença novamente. 
A imunidade ativa, adquirida de modo artificial, é obtida pela administração de vacinas, que estimulam 
a resposta imunológica, para que esta produza anticorpos específicos. 
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal 
ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é 
temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum 
de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da 
placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de 
modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial 
pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina 
humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade 
passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de 
hemácias, concentrado de plaquetas, etc) contêm anticorpos. 
 
 
30. (Prefeitura de Pedras Grandes - SC/FAEPESUL/2014) O Ministério da Saúde através do Programa Nacional 
de Imunização recomenda que logo após o nascimento, deve ser iniciado o esquema básico de vacinação. 
Sendo assim, os recém-nascidos podem e devem, ainda no berçário, receber as seguintes vacinas: 
a) BCG por via intradérmica e hepatite B por via intramuscular; 
b) Tétano por via intramuscular e hepatite B por via intramuscular; 
c) Rubéola por via subcutânea e BCG por via intradérmica; 
d) BCG por via subcutânea e hepatite B por via intramuscular; 
e) Hepatite B por via intramuscular e Tétano por via subcutânea. 
A questão foi acertadamente anulada, 
Nesses termos, concluímos que o gabarito da questão é a letra C. 
 
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COMENTÁRIOS: 
Ao nascer, o recém-nascido deve ser vacinado com a vacina contra a hepatite B e BCG. 
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose 
(miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, mais frequentemente nos menores de um ano. 
A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida, por via intradérmica, preferencialmente na 
maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de saúde, considerando que quanto menor a idade maior 
a eficácia da vacina. 
A vacina contra Hepatite B, com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na 
criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. 
COMO ERA ANTES: 
Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês 
de vida e novamente aos 6 meses. 
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. 
Regra atual: 
Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, 
de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. 
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. 
Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
Administrada por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e 
na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. 
 
 
 
31. (EBSERH Nacional/AOCP/2015) O soro heterólogo para Raiva é uma solução concentrada e purificada de 
anticorpos, preparada em equídeos imunizados contra o vírus da raiva. Após receber o soro, o paciente deverá 
ser observado pelo prazo de: 
 a) 10 minutos. c) 30 minutos. e) 02 horas. 
 b) 20 minutos. d) 50 minutos. 
 COMENTÁRIOS: 
Caros colegas, de acordo com as Normas Técnicas de Profilaxia da Raiva Humana (BRASIL, 2011): 
O soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada em equídeos 
imunizados contra o vírus da raiva. O soro deve ser conservado em geladeira, entre +2ºC e +8ºC, observando-se 
o prazo de validade do fabricante. 
A dose indicada é de 40 UI/kg de peso do paciente. Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade 
possível da dose do soro. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída, o 
menos possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas. Caso a região anatômica não 
permita a infiltração de toda a dose, a quantidade restante, a menor possível, deve ser aplicada por via 
intramuscular, na região glútea. 
Adicionalmente, a possibilidade de desenvolvimento de alguns eventos adversos, dentre eles o choque 
anafilático, que é uma manifestação imediata. É uma manifestação rara que pode ocorrer nas primeiras 2 
horas após a aplicação. Os sintomas mais comuns são formigamento nos lábios, palidez, dispneia, edemas, 
exantemas, hipotensão e perda de consciência. 
Após exposição do conteúdo, concluímos que o gabarito da questão é a letra A. 
 
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Por isso, após receber o soro, o paciente deverá ser observado pelo prazo de 2 horas. 
 
 
 
32. (EBSERH Nacional/AOCP/2015) Sobre a profilaxia da Raiva Humana, são corretas as afirmativas a seguir, 
EXCETO. 
a) a profilaxia contra a raiva deve ser iniciada o mais precocemente possível. 
b) sempre que houver indicação, é necessário tratar o paciente em qualquer momento, independentemente 
do tempo transcorrido entre a exposição e o acesso à unidade de saúde. 
c) havendo abandono do esquema profilático, é necessário completar as doses da vacina prescritas 
anteriormente e não iniciar nova série. 
d) recomenda-se que o paciente evite esforços físicos excessivos e bebidas alcoólicas durante e logo após a 
profilaxia da raiva humana. 
e) a história vacinal do animal agressor constitui elemento fundamental para a dispensa ou indicação do 
esquema profilático da raiva humana. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos quais são as bases gerais da profilaxia da raiva humana, de acordo com as Normas Técnicas de 
Profilaxia da Raiva Humana (BRASIL, 2011): 
1. A profilaxia contra a raiva deve ser iniciada o mais precocemente possível. (Item A) 
2. Sempre que houver indicação, tratar o paciente em qualquer momento, independentemente do 
tempo transcorrido entre a exposição e o acesso à unidade de saúde. (Item B) 
3. A história vacinal do animal agressor NÃO constitui elemento suficiente para a dispensa da indicação 
do esquema profilático da raiva humana. (Item E) 
4. Havendo abandono do esquema profilático, completar as doses da vacina prescritas anteriormente 
e não iniciar nova série.(Item C) 
5. Recomenda-se que o paciente evite esforços físicos excessivos e bebidas alcoólicas durante e logo 
após a profilaxia da raiva humana. (Item D) 
6. Embora não se tenha, no Brasil, vacina antirrábica de vírus vivo, em caso de acidente por esse tipo de 
vacina, o paciente deve receber esquema profilático completo (soro + vacina). 
7. Em caso de acidente por vacina antirrábica animal de vírus inativado, não há recomendação de 
esquema profilático da raiva humana. 
8. Não se indica o uso de soro antirrábico para os pacientes considerados imunizados por esquema 
profilático anterior, exceto nos casos de pacientes imunodeprimidos ou em caso de dúvidas sobre o tratamento 
anterior. 
9. Nos casos de pacientes imunodeprimidos, usar, obrigatoriamente, o esquema de soro+vacinação, 
independentemente do tipo de acidente e mesmo se o paciente tiver histórico de esquema profilático anterior. 
Checar se existe indicação na literatura. 
10. Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro antirrábico, ou quando 
não há soro disponível no momento, aplicar a dose de soro recomendada antes da aplicação da 3a dose da 
vacina de cultivo celular. Após esse prazo, o soro não é mais necessário. 
Diante do exposto, a resposta correta é a letra E. 
 
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11. Não se deve consumir produtos de origem animal (carne, leite) suspeitos de raiva. Se ocorrer, não há 
indicação de esquema profilático para raiva humana. Não há relatos de caso de raiva humana transmitida por 
essa via. 
 
 
Ao passo que a história vacinal do animal agressor NÃO constitui elemento suficiente para a dispensa da 
indicação do esquema profilático da raiva humana. 
 
33. (EBSERH/HU-UFG/AOCP/2015) A incorporação da vacina dTpa no Calendário Nacional de vacinação, para 
a gestante e profissionais de saúde de alguns segmentos específicos, tem como principal objetivo proteger 
recém-nascidos, nos primeiros meses de vida, até que se complete o esquema vacinal contra 
a) o sarampo. 
b) a rubéola. 
c) o tétano neonatal. 
d) a coqueluche. 
e) a varicela. 
COMENTÁRIOS: 
Considerando a situação epidemiológica da coqueluche e a necessidade de proteger contra a doença o 
binômio mãe-filho, a vacina adsorvida de difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) - dTpa, foi 
introduzida desde de novembro de 2014 no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e profissionais 
de saúde que atendam recém-nascidos nas maternidades e UTIs neonatais, como reforço ou complementação 
do esquema da vacina dupla adulto (difteria e tétano). 
Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida (passagem de anticorpos 
maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança ainda não teve a oportunidade de completar o 
esquema vacinal. 
Indicação da vacina: 
A vacina é indicada para gestantes a partir da vigésima sétima semana (27ª) até a trigésima sexta 
semana (36ª) de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do 
parto. A dTpa adulto deve ser administrada a cada gestação considerando que os anticorpos tem curta 
duração, portanto, a vacinação na gravidez não levará a alto nível de anticorpos protetores em gestações 
subsequentes. Esta vacina deverá ser registrada no cartão do pré-natal ou de vacinação do adulto. 
Para a proteção do RN, além da indicação da vacina para as gestantes, é de fundamental importância a 
vacinação dos profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal 
(UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano. 
ESQUEMA DA DTPA 
 
 
 
 
 
A resposta incorreta é a letra E 
 
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34. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a vacina da Hepatite A, assinale a alternativa correta. 
a) O Programa Nacional de Imunização recomenda a vacinação de crianças de 24 a 36 meses de idade. 
b) A vacina não pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário de vacinação do 
Ministério da Saúde. 
c) O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 ml e a via é a intramuscular. 
d) A composição da vacina contém vírus da hepatite A, tem como adjuvante antibióticos e não contem 
hidróxido de alumínio. 
e) A vacina hepatite A é apresentada sob a forma líquida em frascos multidoses. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar as alternativas: 
a) Incorreta. O Programa Nacional de Imunização recomenda a vacinação de crianças de 15 a 23 meses 
de idade, podendo ser feita até 4 anos. 
b) Incorreta. A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário de 
vacinação do Ministério da Saúde. 
c) CORRETA. O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 ml e a via é a intramuscular. 
d) Incorreta. A composição da vacina contém vírus da hepatite A, tem adjuvantes e contém hidróxido 
de alumínio. 
e) Incorreta. A vacina hepatite A é apresentada sob a forma líquida em frascos monodose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35. (Prefeitura Teresina/PI - FMS/NUCEPE/UESPI/2015) A vacina BCG liofilizada, após diluição e completa 
homogeneização, é aplicada por via intradérmica na dose indicada de 0,1ml, na inserção inferior do músculo 
deltoide do braço direito. Sobre a evolução normal da lesão vacinal podemos afirmar, EXCETO: 
a) da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada com enduração de 5mm a 15mm de diâmetro. 
b) da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida pelo 
aparecimento de crosta. 
c) da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4mm a 10mm de diâmetro. 
De acordo com o exposto o gabarito da questão é a letra D. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra C. 
 
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d) da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4mm a 7mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos vacinados. 
Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento. 
e) o tempo dessa evolução é de seis a 13ª semanas, podendo prolongar-se raramente até a 24ª semana. 
Eventualmente, pode haver recorrência da lesão, mesmo depois de ter ocorrido a completa cicatrização. 
COMENTÁRIOS: 
A vacina BCG liofilizada, após diluição com solução de cloreto de sódio e completa homogeneização, é 
aplicada por via intradérmica na dose indicada de 0,1 ml, na inserção inferior do músculo deltoide do braço 
direito. A lesão vacinal evolui da seguinte forma: 
 da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada com enduração de 5mm a 15mm de diâmetro. 
 da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida pelo 
aparecimento de crosta. 
 da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4mm a 10mm de diâmetro. 
 da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4mm a 7mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos 
vacinados. Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento. 
O tempo dessa evolução é de 6 a 12 semanas, podendo prolongar-se raramente até a 24ª semana. 
Eventualmente, pode haver recorrência da lesão, mesmo depois de ter ocorrido a completa cicatrização. 
Quando aplicado em indivíduos anteriormente infectados, quer por infecção natural, quer pela 
vacinação, o BCG determina lesões geralmente um pouco maiores e de evolução mais acelerada (fenômeno de 
Koch), com cicatrização precoce. 
Durante a evolução normal da lesão vacinal, pode ocorrer enfartamento ganglionar axilar e supra ou 
infraclavicular, único ou múltiplo, não-supurado. 
Aparece três a seis semanas após a vacinação, é homolateral ao local da aplicação, firme, móvel, 
clinicamente bem perceptível, frio, indolor, medindo até 3 cm de diâmetro, e não acompanhado de 
sintomatologia geral. Pode evoluir por tempo variável, geralmente em torno de quatro semanas e permanece 
estacionáriodurante um a três meses, desaparece espontaneamente, sem necessidade de tratamento. O 
aparecimento desses gânglios ocorre em até 10% dos vacinados. 
Pode ocorrer linfadenopatia regional não-supurada com mais de 3 cm de diâmetro, sem evidências de 
supuração (flutuação e/ou fistulização); como conduta, deve-se observar e acompanhar o paciente, até que 
ocorra regressão expressiva da adenomegalia. Não puncionar e não administrar isoniazida. Notificar. 
 
 
Fonte: Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, 2007. 
Link: http://www.fmt.am.gov.br/layout2011/dam/crie/manual_eapv.pdf 
 
36. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre a vacina contra a varicela, leia as afirmativas a seguir e assinale a 
alternativa correta. 
I. A primeira dose da vacina com componente da varicela é administrada aos 15 meses de idade (vacina 
tetraviral). 
II. A segunda dose da vacina com componente da varicela é administrada aos 2 anos de idade (vacina varicela). 
III. Na profilaxia de pós-exposição, a vacina pode ser utilizada a partir dos 9 meses de idade. 
IV. O volume da dose da vacina e de 0,5 ml. 
 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra E. 
 
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V. Considerar como válida a dose administrada a menores de 12 meses de idade na vigência de surto. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II, III, IV e V. 
b) II, IV e V, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
e) II, III, IV e V, apenas. 
COMENTÁRIOS: 
A vacina contra varicela combate ao vírus causador da catapora e é feita com o vírus varicela-zoster 
atenuado. Ela não é considera obrigatória e não está incluída no Programa Nacional de Imunização do 
Ministério da Saúde. Em 2013 ela foi adicionada à vacina tríplice viral, formando a vacina tetra viral e 
passou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Esquema, dose e volume 
A primeira dose da vacina com componente da varicela é administrada aos 15 meses de idade (vacina 
tetraviral). Já a segunda é administrada aos 4 anos de idade (vacina varicela). Na profilaxia de pós-exposição, a 
vacina pode ser utilizada a partir dos 9 meses de idade. Para o usuário indígena que perdeu a oportunidade de 
receber o esquema quando criança, administre uma ou duas, conforme indicação da bula. O volume da dose da 
vacina é de 0,5 ml. 
Verificamos que a primeira dose da vacina varicela é indicada para todas as crianças na tetraviral. Por 
outro lado, a segunda dose aos 4 anos é indicada na rotina de vacinação da população indígena. 
Esta vacina também esta indicada para usuários com condições clinicas especiais nos Centros de 
Referencia para Imunobiológicos Especiais (Crie). 
 
 
 
 
 
 Via de administração 
 A via de administração recomendada é a subcutânea. 
NÃO administrar por via intravascular ou intradérmica. 
 Contraindicação 
Está contraindicada para usuários com imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de 
neoplasia maligna, em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas 
imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de 
exposição a algumas doenças virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre amarela e para 
mulheres em idade fértil que pretendem engravidar dentro de um mês. 
 Conservação 
Notas: 
 Não considere como válida a dose administrada a menores de 12 meses de 
idade na vigência de surto. Neste caso, mantenha o esquema vacinal. 
 Não administre tal vacina simultaneamente com a vacina febre amarela, 
estabelecendo o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais 
que impossibilitem manter o intervalo indicado. 
 
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A vacina é conservada entre +2ºC e +8ºC (sendo ideal +5ºC, não podendo ser congelada, pois o 
congelamento provoca a perda de potência e/ou forma agregados e aumenta o risco de reações. 
Fonte: Manual de normas e procedimentos para vacinação, 2014. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf 
 
Vamos analisar as alternativas! 
I. VERDADEIRA. A primeira dose da vacina com componente da varicela é administrada aos 15 meses de 
idade (vacina tetraviral). 
II. FALSA. A segunda dose da vacina com componente da varicela é administrada aos 4 anos de idade 
(vacina varicela). 
III.VERDADEIRA. Na profilaxia de pós-exposição, a vacina pode ser utilizada a partir dos 9 meses de 
idade. 
IV.VERDADEIRA. O volume da dose da vacina e de 0,5 ml. 
V. FALSA. Não considerar como válida a dose administrada a menores de 12 meses de idade na vigência 
de surto. 
 
 
 
37. (Prefeitura Teresina/PI - FMS/NUCEPE/UESPI/2015) O Programa Nacional de Imunização – PNI, em 1973, 
foi instituído com o objetivo de prevenir as principais doenças imunopreveníveis do país. A imunização tem se 
mostrado o melhor programa de saúde pública, levando a queda acentuada da incidência das doenças 
infecciosas. Sobre os tipos de vacinas coloque (V) para Verdadeiro ou (F) para Falso e marque a sequência 
CORRETA. 
( ) Vacinas vivas – Resultam da modificação de vírus selvagem ou bactérias em laboratório, habitualmente por 
cultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, resposta imune similar à da infecção natural, 
necessitam menor número de doses para imunizar, imunidade duradoura. 
( ) Vacinas inativadas – Podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através do calor ou 
através de processos químicos. Podem se constituir de micro-organismos inteiros ou fracionados. Necessita de 
várias doses para imunizar, não causam doenças, mesmo na situação de imunossupressão, pois não podem se 
replicar. 
 ( ) Vacinas combinadas – Proteínas ou toxinas de um segundo tipo de micro-organismo (que um sistema 
imune imaturo possa reconhecer) é ligado ao micro-organismo contra o qual se quer imunizar. 
( ) Vacinas conjugadas – Contém no mesmo frasco várias vacinas diferentes. 
a) V, V, F, V. 
b) V, F, F, F. 
c) V, V, F, F. 
d) V, V, V, F. 
e) F, V, F, V. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar as alternativas! 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra C. 
 
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VERDADEIRA. Vacinas vivas, como por exemplo, VOP, BCG, Tetraviral – Resultam da modificação de 
vírus selvagem ou bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se replicar para 
serem efetivas, resposta imune similar à da infecção natural, necessitam menor número de doses para 
imunizar, imunidade duradoura. 
VERDADEIRA. Vacinas inativadas, como por exemplo, DTP, dT, VIP – Podem ser bacterianas ou virais, 
são inativadas em laboratório através do calor ou através de processos químicos. Podem se constituir de micro-
organismos inteiros ou fracionados. Necessita de várias doses para imunizar, não causam doenças, mesmo na 
situação de imunossupressão, pois não podem se replicar. 
FALSA. Vacinas conjugadas– Proteínas ou toxinas de um segundo tipo de micro-organismo (que um 
sistema imune imaturo possa reconhecer) é ligado ao micro-organismo contra o qual se quer imunizar, por 
exemplo, Pneumocócica 10-valente e Meningocócica C. 
FALSA. Vacinas combinadas – Contém no mesmo frasco várias vacinas diferentes, por exemplo, DTP, 
Tetraviral, Pentavalente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Para alcançar a aprovação, defina metas diárias de estudo, semanais e 
mensais. Isso será decisivo para alimentar sua produtividade e manter-se 
motivado(a).” 
 
 
================= 
 
Amigo(a), terminamos mais uma aula de nosso curso. Espero que tenha gostado. 
 
Até o próximo encontro! 
 
Profº Rômulo Passos 
Profº Sthephanie AbreuPortanto, o gabarito da questão é a letra C. 
 
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GABARITO 
1 - D 
2 - C 
3 - B 
4 - D 
5 - B 
6 - A 
7 - A 
8 - B 
9 - D 
10 - Incorreta 
11 - D 
12 - A 
13 - C 
14 - E 
15 - B 
16 - B 
17 - A 
18 - D 
19 - A 
20 - E 
21 - E 
22 - D 
23 - B 
24 - A 
25 - B 
26 - B 
27 - B 
28 - Anulada 
29 - C 
30 - A 
31 - E 
32 - E 
33 - D 
34 - C 
35 - E 
36 - C 
37 - C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 Manual de normas e procedimentos para vacinação, 2014. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf 
 
 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1498_19_07_2013.html 
 
 http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/informe_tecnico_introducao_va
cina_tetraviral.pdf 
 
 http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2014-05/instrucao-normativa---
calendario-nacional-de-vacinacao.pdf 
 
 http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/imunizacao/vacina/multi_2013/Informe_tecni
co_da_campanha_de_multivacinacao_2013.pdf 
 
 http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-06/informe-tecnico-vacina-
pentavalente.pdf 
 
 Manual de Procedimentos para Vacinação da SESAB (2011). 
http://www.suvisa.ba.gov.br/sites/default/files/galeria/texto/2012/03/07/Manual%20de...p
df 
 
 Instrução Normativa Referente Ao Calendário Nacional De Vacinação. 
http://www.sanofipasteur.com.br/ckfinder/userfiles/files/Bula-Varicela-Biken.pdf 
 
 http://www.saude.rs.gov.br/upload/20140730114341instrucao_normativa_imunizacoes.pdf

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