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TI Verde

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Tecnologia da Informação Verde 
	
Santos – SP
2018
ALINE CAROL ARAÚJO DA SILVA - RA: N2328E3 
 GIOVANNA BARROS SIMON - RA: D7363D4
JENNIFER DÉBORA SOUSA NÓBREGA - RA: N232DA8
MARCELLE DE SOUZA SILVA - RA: N291770
ITALO RODRIGUES DA SILVA – RA: N3626C3
ARISTOTELES
Tecnologia da Informação Verde 
Santos – SP
2018 
	
	
	
1- Introdução
As rápidas e contínuas mudanças tecnológicas atualmente estimuladas pelo modelo capitalista de produção, amplamente disseminado no mundo, culminaram em comportamentos sociais e hábitos de consumo marcados pelo grande desperdício de recursos naturais. Problemas sociais, ambientais e econômicos acabam surgindo decorrentes dessa situação, o que faz da sustentabilidade um tema de vanguarda, chamando a atenção de governos, organizações e comunidade acadêmica (Malhotra, Melville, & Watson, 2013). 
A Tecnologia da Informação (TI) tem sido responsável por uma parte significativa dos problemas ambientais com os quais a sociedade contemporânea se depara (Murugesan, 2010). Problemas como o elevado consumo de energia (que contribui, também, para a emissão de gases), a quantidade de insumos não renováveis utilizada na produção de computadores e o descarte de equipamentos obsoletos aparecem como os mais visíveis (Ozturk et al., 2011). Não obstante, a responsabilidade socioambiental começa a ser percebida pelas empresas tanto para a sua sobrevivência (Colwell & Joshi, 2013) como para a obtenção de vantagem competitiva (Porter & Linde, 1995). 
2-Historia da tecnologia da informação verde 
 A Tecnologia da Informação Verde (TI Verde), surgiu no ano de 2005. É um termo mais recente, usado pela primeira vez no ano de 1972 e difundido pela ONU no ano de 1985. Com a evolução da Tecnologia da Informação acontecendo de forma cada vez mais rápida, os equipamentos tornam-se obsoletos em pouco tempo de uso, com isso, questiona-se: o que acontece com esses equipamentos? Onde serão descartados? Muitos computadores vão para o lixo comum, no qual podem despejar várias substâncias tóxicas e com isso agredir o meio ambiente, prejudicando a saúde humana e dos animais.
 Outra forma comum de descarte é queimando, onde a fumaça produzida prejudica a atmosfera com substâncias indevida para a natureza. Por conta disso é de outros motivos surgiu o conceito TI Verde, que é um conjunto de políticas e práticas capazes de garantir que a atividade de uma empresa atinja o menor choque ambiental possível, visualizando os menores gastos de energia, economia dos recursos e matéria prima especializada através da utilização de normas e padrões “verdes”.
Mesmo que a TI Verde não esteja sendo praticada por todas as pessoas, a importância do conceito cresce na sociedade, pois a sustentabilidade é uma preocupação constante. Todas as empresas pensam em um modo de se tornarem sustentáveis, já que a preocupação ambiental é assunto comum.
Bibliografia e citação - Um computador ligado uma/hora por dia consome 5kwh/mês, e que ao final de um ano, emite 18 kg de CO² no ambiente, isso significa que ao se reduzir uma hora do tempo de operação de um computador doméstico, implica na redução da emissão de CO² equivalente à emissão de um carro a gasolina percorrendo 120 km/h (AKATU, 2011).
Segundo (Lunardi, 2011), a TI Verde ainda é um movimento recente, por isso, ainda não apresenta um conceito inteiramente definido, tão pouco representa um conjunto predeterminado de práticas aceitas e aplicadas por todas as organizações. Nesse sentido, a Tecnologia de Informação Verde pode ser considerada como aquela que se utiliza de estudos para projetar, fabricar, utilizar e descartar produtos e subprodutos computacionais, pressupondo efetividade para garantir níveis mínimos de impactos negativos ao meio ambiente (Murugesan, 2010). Além disso, está atenta ao desperdício, à economia da eficiência energética e ao custo total de propriedade, englobando o custo de descarte e reciclagem. Compreende, ainda, instrumentos para controlar, orientar e comunicar as práticas usadas (Schmidt et al., 2010). 
-Referência bibliográfica Schmidt, N., Erek, K., Kolbe, L., & Zarnekow, R. (2010, August). Predictors of green IT adoption: implications from an empirical investigation. Proceedings of the Americas Conference on Information Systems, Lima, Peru, 16.
3. As Práticas de TI Verde
As práticas de TI Verde podem ser divididas em três níveis:
TI Verde de incrementação tática:
Não modifica a organização de TI nem as políticas internas, apenas colocam medidas de contenção de gastos elétricos excessivos. São exemplos, o uso de monitoramento automático de energia disponível nos equipamentos, o desligamento dos mesmos nos momentos que não usamos a utilização de lâmpadas fluorescentes e a otimização da temperatura das salas. Estas medidas são simples e não geram custos adicionais às empresas.
TI Verde Estratégico:
Exige a convocação de uma auditoria sobre a organização de TI e seu uso relacionado ao meio ambiente, desenvolvendo e realizando novos meios possíveis de produção de bens ou serviços de forma ecológica. Por exemplos, a criação de uma nova organização na rede elétrica visando à sua maior eficiência e sistemas computacionais de menor consumo elétrico (incluindo novas políticas internas e medidas de controle de seus descartes). Além da preocupação com a retenção de gastos elétricos, o marketing gerado pelas medidas adotadas pela marca é também levado em consideração.
Deep IT (TI Verde “a fundo”):
Mais amplo que os dois primeiros, colocam o projeto e implementação estrutural de um parque tecnológico atento a maximização do desempenho com o mínimo gasto elétrico; isto inclui projetos de sistemas de refrigeração, iluminação e disposição de equipamentos no local com base nas duas primeiras estruturas anteriores.
Sendo simples a implementação do TI Verde Tático (com vantagens significativas, porém limitadas), podemos observar a redução do consumo energético com o desligamento dos monitores em desuso – que representam 50% do total dos gastos elétricos quando o mesmo é de CRT e 30% ou menos quando são de LCD (fonte: PRADO, 2005).
Um exemplo efetivo de práticas de TI Verde Estratégico foi implementado pelo Banco Real no o ProjetoBlade PC, aplicado em 2007: o Banco substituiu 180 computadores convencionais por 160 Blade PCs, equipamentos que possibilitam ficar na mesa do usuário apenas o teclado, o mouse, o monitor e uma pequena caixa responsável pela conexão destes periféricos com o Blade PC. Como resultado, houve redução estimada de 62% da energia elétrica consumida pelos computadores e 50% da energia consumida pelo ar condicionado utilizado na Mesa de Operações; a economia estimada é de US$ 355 mil em 4 anos pela redução do número de micros; a manutenção mais barata dos mesmos, o gerenciamento centralizado e a facilidade de mudança de layout representam uma estimativa de economia de US$ 300 mil em 4 anos (fonte: YURI, 2008).
No nível mais radical, o Deep IT, temos como exemplos as seguintes empresas:
Google: pratica ações que incluem desde o planejamento de seu datacenter à locomoção dos funcionários com veículos híbridos e o consumo de energia alternativa como a solar;
Yahoo: com plano ambiental agressivo que inclui desde a construção de datacenters com produção de acordo com as normas e exigências ambientais, o uso da virtualização de servidores, a gestão do consumo elétrico gerado pelo resfriamento de seus equipamentos até a extensão de medidas para o cotidiano dos funcionários.
4. TI Verde e as Empresas
 Atualmente, existem alguns pontos em que se concentram as ações de TI Verde quando se trata do mundo corporativo: este foco, normalmente, é em função do resultado que se espera com o emprego das medidase ações “verdes”.
Um conjunto de práticas nos três níveis torna-se interessante para empresas, pois a aplicação de ações de TI Verde traz a redução de custos com energia elétrica como também as iniciativas de responsabilidade socioambiental da instituição. Assim podem-se agrupar as ações em virtude destes resultados:
Redução do consumo de energia e das emissões de carbono
Atualização de sistema operacional e hardware: O desenvolvimento de projetos de atualização do parque de estações de trabalho pelas empresas tanto em termos de hardware como software são, hoje, os principais pontos de atuação que visam tanto a redução do consumo energético quanto a redução das emissões de carbono;
Virtualização de Servidores: utilização de software que “emula” uma máquina virtual como um servidor físico, criando assim, um ambiente isolado e independente da máquina “real”. Deste modo, uma máquina física, dentro de sua capacidade de desempenho pode “hospedar” diversas máquinas virtuais independentes. 
 Bibliografia e citação - (LYNCH, 2009) A utilização otimizada dos equipamentos físicos fornece a manutenção da ocupação física na empresa somada à expansão do desempenho, reduzindo assim as “pegadas ecológicas” que poderiam ser causadas pela aquisição de novos equipamentos como o aumento do espaço necessário e a energia correspondente para a sua refrigeração. Em termos de descarte de equipamentos, a virtualização auxilia na redução da contaminação ambiental ao substituir os equipamentos físicos com máquinas lógicas. (fonte: LYNCH, 2009).
A Figura 2 ilustra esquematicamente a percepção dos autores sobre essa diferença de cargas entre as dimensões estudadas, interpretando especificamente os pronunciamentos referentes aos principais motivos de adoção das iniciativas de TI Verde nos casos analisados. Cabe aqui destacar que se trata de uma análise qualitativa, não havendo intenção de demonstrar qualquer medida baseada em frequências e pesos destas iniciativas na tomada de decisão. 
Figura 2: Peso das Dimensões Analisadas.
5. DICAS 
Você sabia que em muitas empresas o ar condicionado é uma responsabilidade da área de TI? Sim, justamente por conta dos servidores. Em todo caso, é preciso prestar atenção nesse equipamento, pois ele é um dos que mais consomem energia.
Saber dimensionar o tipo de ar-condicionado para determinado ambiente e utilizar equipamentos com tecnologia inverter ajudarão a reduzir o consumo.Pesquise e avalie, de forma minuciosa, na hora de comprar um ar-condicionado, opte sempre por produtos de qualidade.
Ao forçar equipamentos de baixo desempenho para manter a temperatura desejada, o consumo de energia será maior. Isso porque o aparelho permanece tentando chegar na temperatura desejada, sem nunca conseguir. Desta maneira, ele acaba ligado por muito mais tempo, em potência acima do esperado e gastando mais energia.
As vantagens da TI Verde
Redução de custos com energia;
Redução na emissão de CO2 no meio ambiente;
Redução de custos com equipamentos, insumos, softwares e recursos da empresa;
Incentivo a reciclagem;
Melhora no desempenho da organização;
Economia de espaço físico com servidores;
Uso correto do ar condicionado;
Descarte adequado de equipamentos obsoletos;
Valorização da marca da empresa para os colaboradores e o mercado.
A Figura 2 ilustra os benefícios referente aos principais motivos de adoção das iniciativas de TI Verde nas organizações. 
Figura 3: Principais razões para utilização de práticas Verdes
7. Conclusão
A origem desta pesquisa vem da observação de que questões relacionadas à sustentabilidade vêm se tornando cada vez mais importantes na pesquisa científica e na prática das organizações. Por meio de três estudos de caso, realizados em empresas inseridas no movimento TI Verde, buscou-se compreender melhor a relação entre estratégias de sustentabilidade e iniciativas de TI Verde nas organizações e, em particular, os diferentes motivos de adoção, as práticas aplicadas, os benefícios percebidos e as principais dificuldades enfrentadas na sua difusão. 
Os resultados indicam que as ações, em sua grande maioria, enquadram-se em intersecções formadas pelas três dimensões da sustentabilidade – ambiental, social, econômica – e por uma quarta, a legal. Revelam que as dimensões econômica e legal são as que mais influenciam ou motivam a adoção de práticas de TI Verde, tendo as dimensões social e ambiental menor peso no processo de tomada de decisão. Também mostram que os benefícios na dimensão ambiental aparecem como uma consequência positiva das mudanças provocadas em função de aspectos econômicos. No que diz respeito às contribuições desta pesquisa, o estudo fornece importantes implicações teórico-empíricas, a partir das especificidades de cada caso, atingindo os objetivos propostos na pesquisa. Organizações podem capturar as informações que lhes forem pertinentes, adotando práticas conforme o seu contexto empresarial, reduzindo seus impactos ambientais e aumentando o seu desempenho. 
6. Referencias 
www.profissionaisti.com.br/2013/09/ti-verde-sustentabilidade-na-area-da-tecnologia-da-informacao/
https://www.hardware.com.br/artigos/ti-verde/
www.google.com.br/amp/s/netsupport.com.
http://www.scielo.br/pdf/rac/v20n1/1415-6555-rac-20-01-00041.pdf 
https://www.devmedia.com.br/ti-sustentavel-conceito-solucoes-e-consequencias/29394

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