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TIID - ARMAS DE FOGO NO BRASIL

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FACULDADE DE SUZANO
CURSO DE DIREITO
MAÍRA DOS SANTOS BARROS DA SILVA - 2019512894 - 1BN
KAWANE NUVENS ROCHA – 2019164377 - 1BN
 ARMAS DE FOGO NO BRASIL:
Posse e Porte
SUZANO
2019
MAÍRA DOS SANTOS BARROS DA SILVA - 2019512894 - 1BN
KAWANE NUVENS ROCHA - 2019164377 - 1BN
ARMAS DE FOGO NO BRASIL:
Posse e Porte
Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito apresentado á Faculdade de Suzano, como requisito parcial para a composição de nota da avaliação N2 de todas as disciplinas do semestre.
SUZANO
2019
RESUMO
As armas de fogo têm sido assunto desde as eleições de 2018 no Brasil, trata-se de uma polêmica quanto ao regulamento e liberação de seu uso. Há muitas opiniões divididas de modo positivas e negativas, pois muitos brasileiros se indagam entre a diferença de porte e posse de armas. Outro aspecto importante é que alguns acreditam que o porte de armas diminui o índice de violência. Este é um assunto debatido devido à vigência do Estatuto do Desarmamento, sobre o qual são abordando os aspectos necessários para utilização de armas, além de esclarecer o decreto que esta sendo imposto ao analisar o índice de criminalidade. 
PALAVRAS CHAVE: Estatuto do desarmamento. Porte de Arma. Violência. Índices de criminalidade.
INTRODUÇÃO
 Neste trabalho iremos relatar a importância, diante da existente modificação da legislação, um decreto assinado que facilitará a posse de armas do país, tendo em vista o direito de defender a própria vida. 
Melhorias na legislação é preciso para que ocorram transformações tratando-se do elevado índice da violência ocorrem e no que podemos fazer para melhorar nossa segurança dentro do direito, entretanto buscamos pesquisar quais as qualificações para possuir uma arma, se seria para maior segurança ou elevar os riscos de violência. 
 Melhorias na segurança são um dos assuntos debatidos que tem interesses do Estado e de muitas pessoas para diminuição das taxas de homicídios. Antes da criação do Estatuto do desarmamento (Lei 10.826/2003) acreditavam que com menor número de armas haveria menos homicídio, porém estamos sempre buscando formas de proteção, o armamento seria a forma ideal de defesa, evidenciando a diferença de porte e posse para a liberação e utilização de tal instrumento.
 Diante disto, regulamenta o exercício do direito aplicado na legislação, diminuindo a confusão de interpretação existentes na sociedade, tendo o fundamento do decreto valido por lei a forma correta da utilização da posse de arma.
 Posse e porte de arma
 O armamento se tornou um assunto onde traz certos tipos de dúvidas, alguns acreditam não ser coerente a utilização deste instrumento para proteção à vida, mas é importante notarmos o que se ocorre no país atualmente e o que essa mudança poderia ocasionar em questão de melhoria.
 A liberação do novo decreto criou pensamentos como a preocupação de que essas armas chegassem a mãos erradas e criasse mais criminosos, fazendo desacreditar na melhoria da segurança. Contudo os doutrinadores Quintela e Barbosa nos reforçam a ideia do intuito desta posse de arma e pra qual cidadão seria destinado.
 “Quando um governo defende o controle sobre as armas, está defendendo mais controle sobre a vida dos cidadãos. Assim, como o cidadão comum não precisa ter suas impressões digitais catalogadas desde criança, e catalogá-las é tratá-lo como um potencial criminoso, a arma desse cidadão também não precisa ser registrada e, mais do que isso, seu registro não faz nenhum sentido, já que os criminosos não utilizam armas legalizadas quando cometem um crime (BARBOSA; QUINTELA 2015. p. 59).”
 A aquisição de uma arma necessita de alguns cuidados, além disso, existem dois termos que altera na aplicação da lei, tanto o porte como a posse se diferencia no significado e na utilização de como praticar o uso do armamento. A permissão legal de poder da posse de arma de fogo só é permitida se mantido dentro da residência ou na empresa do titular, podendo ser em área rural ou urbana de alto risco de violência, para a própria defesa, em critério do principio da defesa humana,
comprovando á estabilidade emocional e psicologicamente por profissionais, tendo a idade acima de 25 anos, com o curso obrigatório para manusear uma arma de fogo, também não constando antecedentes criminais na justiça.
Já o porte de arma faz com que seja possível transitar com o instrumento em ruas, em locais públicos não sendo restrita somente a particularidade do imóvel do portador, geralmente são casos específicos em caso de agentes públicos, onde sejam necessárias para segurança pública em casos que são permitidos tendo o controle, regras para obter esta licença, entre elas a proteção conforme a necessidade. 
 Os verdadeiros criminosos utilizam outros meios para cometer seu crime e assassinatos, a identificação dessas armas evitará transtornos posteriores, mantendo o controle e diminuindo os elevados números de criminosos mantendo a segurança e uma forma de proteção para a sociedade. 
“O segundo ponto que elencamos diz respeito à associação imediata que se faz entre o controle das armas e a diminuição dos crimes. Aqueles que defendem o registro de todas as armas nas mãos dos cidadãos alegam que essa medida é inerentemente positiva; afinal, um controle desses não tem como ser prejudicial, já que só afeta os criminosos. (BARBOSA; QUINTELA 2015. p. 59).”
Decreto da posse
 Em 15 de Janeiro de 2019 foi adotado o DECRETO Nº 9.685, que facilita a posse de arma, a medida foi tomada pelo presidente da República Jair Bolsonaro, cumprindo sua promessa de campanha. O decreto diz o seguinte:
“DECRETO Nº 9.685, DE 15 DE JANEIRO DE 2019.
Altera o Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, 
DECRETA: 
Art. 1º O Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:” (BRASIL, 2019).
 O decreto também visa assegurar o direito da legítima defesa e do patrimônio, daqueles que tem a necessidade de possuir uma arma em casa ou no trabalho, obtendo assim segurança dentro dos requisitos estabelecidos.
“Um cidadão armado protege a si mesmo, sua família, e as pessoas à sua volta. Sabendo que é impossível haver presença policial em todos os lugares, a todos os momentos, a única barreira que pode deter um criminoso é o cidadão armado. Essa é a verdadeira prevenção ao crime. (BARBOSA, 2015. p. 77).”
 Anteriormente a regra não era clara sobre o conceito de quem possuía a efetiva necessidade para este direito de adquirir essa posse de armas. 
“As leis brasileiras referentes à propriedade de armas estão entre as mais restritivas do mundo, e impõem ao cidadão de bem um custo extremamente alto, tanto monetário como burocrático”. Pior do que isso, elas tratam o direito à autodefesa como um privilégio, pois permitem que os agentes do
Estado conceda ou não uma autorização de compra de arma de acordo com sua avaliação pessoal do caso. (BARBOSA, 2015. p. 77).”
 Anteriormente ao decreto de posse de arma um doutrinador do qual levando em consideração Fernando Capez, retrata a diferença entre porte e posse e a falha do uso exclusivo de armas: 
"A posse ocorre dentro e o porte fora de casa, quando tais condutas dizem respeito á arma de fogo de uso permitido, a Lei as trata com distinção, [...]. Entendemos que deveria ter havido tratamento penal diverso, pois a manutenção de artefato, mesmo o de uso restrito, dentroda residência do autor, é menos grave do que ele ser carregado pela via pública. (CAPEZ, 2014, p. 266)." 
 A mudança na legislação efetiva à posse de arma de fogo, isto é de acordo com o novo decreto, dentro das residências e dos estabelecimentos comercial, uma vez que os elevados índices de homicídios em locais que consiste a violência necessitam de uma forma para defesa pessoal e de seus bens. 
A lei estabelece para a aquisição da posse, requisitos para manuseio desta arma, como regras de idade mínima, prazo de renovação entre outros documentos.
Assim como vigora o decreto desse armamento o descumprimento desta lei, trará penalidades á indevida utilização da posse sendo considerada posse ilegal de armas.
 Estatuto do Desarmamento
 O desarmamento consiste no controle de arma, desde o dia 22 de dezembro de 2003, para controlar a criminalidade e diminuir a circulação de armamentos sendo elas ilegais. A Lei 10.826 surgiu da convicção de que menos armas em circulação teríamos um índice menor de homicídios. A doutrina de Rubem César Fernandes tem sua pesquisa voltada para o impacto e controle das armas de fogo, “O impacto das armas de fogo foi dimensionado através da análise de dados de mortalidade e morbidade por lesões causadas por projétil de arma de fogo. (FERNANDES, 2005, p.10)”.
 A arma seria um elemento que transmite a violência com um resultado letal, causando impacto direto a sociedade por perdas de vida. A medida de redução de armamento melhoraria a segurança e o controle sobre a venda e produção deste instrumento já que bandidos adquiria através de roubo, parte dessas armas produzidas no país, sendo assim a solução para homicídio na sociedade e acidentes, salvando vidas de milhares de brasileiros. 
 Contudo podemos observa que mesmo sendo restrito o uso das armas imposto pela lei do Estatuto do Desarmamento, a gravidade está no perfil do aquisito que manuseia este instrumento de fogo.
 
“Pode-se pensar que a arma de fogo não seja o instrumento mais utilizado nos casos de suicídio por uma questão de acesso. Certamente, é mais fácil obter uma corda para se enforcar do que um revólver. Por outro lado, está logica não se aplica aos homicídios, já que a sua maioria acontece pelo uso da arma de fogo. A questão não é apenas de acesso, mas também do perfil de quem aperta o gatilho. (FERNANDES, 2005, p.10)”. 
 Portanto o controle de armamento no país tinha que comprovar a efetiva necessidade tirando a chance da defesa do cidadão, porém o novo decreto impõe, outros requisitos, garantindo o direito de poder requerer o acesso da posse de arma para própria segurança. 
“Em nenhum lugar onde foram implementados controles rigorosos sobre as armas, como registros e renovações compulsórios e procedimentos burocráticos para a compra de armas, houve um efeito de melhoria nos índices de criminalidade. Novamente, criminosos não compram armas em lojas e nem as registram com as autoridades. Quem perde com essas medidas é sempre o cidadão pacífico. (BARBOSA; QUINTELA, 2015. p. 76).”
 Índice de criminalidade
 A precisão dos índices de criminalidade para o novo decreto estará em futuras pesquisas, atualmente temos a precisão do ano de 2016, segundo os dados do Atlas da Violência 2018 que situa índices anuais superiores a dez homicídios por cem mil habitantes em unidade federativas. Esperara-se a diminuição dessas mortes com á prática desse novo decreto, já tendo alguns países que aderem utilização da arma e que apresenta alguns resultados, como a diminuição de homicídios mesmo havendo realidades, pretende-se chegar ao mesmo resultado.
“Países com uma política pouco restritiva ao porte e/ou à posse de armas de fogo possuem índices de violência baixos; o mesmo não se pode dizer entre os que as proíbem ou restringem. Na verdade, em muitos casos esses últimos apresentam um aumento considerável nos crimes violentos nos anos seguintes à aprovação de tais leis restritivas. (BARBOSA, 2015. p. 76).”
 
 A justificativa para liberação dessas armas de fogo seria para combater o crime e defender a vida. O conceito desses instrumentos de uso está especifica no decreto 3.665/2000 artigo 3º, a definição dos vários tipos de armamento, entretanto o doutrinador conceitua da seguinte forma “[...] deflagração de carga explosiva, lançando ao ar um projetil (NUCCI, 2006. p. 252)”.
 Porém alguns relacionam à necessidade de ter posse de arma um risco, sendo que é um dever do Estado assegurar a sociedade, qualificando a segurança pública para combater o crime. Entre acontecimentos de acidentes domésticos e aquisição desses instrumentos em mãos erradas.
 
“Acidentes domésticos com armas são raríssimos, em quantidade muito menor do que acidentes com coisas bem mais comuns numa casa, como produtos de limpeza, banheiras, fogões, fósforos, sacos plásticos, piscinas e bicicletas. Isso vale tanto para acidentes com crianças como com adultos. (BARBOSA, 2015. p. 77).”
 “Criminosos não entram em lojas para comprar armas, não preenchem fichas para registrá-las e nem as devolvem em campanhas de desarmamento. [...] As armas registradas raramente saem das mãos do cidadão de bem e vão parar nas mãos dos criminosos. A grande maioria das armas utilizadas em crimes é proveniente do mercado negro. (BARBOSA, 2015. p. 76).”
 Entretanto não é possível afirmar que a liberação das armas terá um resultado positivo com a diminuição da criminalidade, a educação e a cultura também contribuiria para esse desenvolvimento, conduto medidas são necessárias e a finalidade de mudar esse porcentual de homicídios vem de encontro com este novo decreto. A reforma da nova lei conta com a conscientização de seu uso.
“[...] seu uso depende de quem está no controle. Uma arma só mata um inocente se por trás dela estiver um assassino, assim como uma faca, um bastão, uma moto, um carro, um tijolo, um caco de vidro, uma vassoura, uma chave inglesa etc. A responsabilidade sobre uma morte é sempre de uma pessoa, e não de um objeto inanimado. (BARBOSA, 2015. p. 76).”
 Diante disso, o fato de poder defender a própria vida ou intimidar um criminoso iminente, a arma será outro benefício dentre os meios de segurança existentes, seguindo requisitos necessários para posse deste recurso. 
Conclusão
 A progressão do Estado leva á tomar algumas providências quando a questão é visar meios de segurança, pois tendo em vista os aspectos mencionados do tema exposto, pode se perceber que oferece informações da utilização de armas, levando em consideração a alteração da legislação dos termos de liberação para uso desse instrumento. 
 Os benefícios trazidos pelo novo decreto têm como o intuito de reduzir a violência e os homicídios, assim sendo para nossa segurança. Além do fato de defender a própria vida em situação de risco, os requisitos para posse dessa arma exigem qualificações e regulamentação.
Podemos concluir dessa forma à importância de aprimorar a melhoria desse conjunto de leis com proposito de controlar o mercado de vendas dessas armas. Porém entre tantas opções para assegurar nossa sociedade, uma reforma na lei seria necessário para diminuir em uma porcentagem significativa á criminalidade?
 A conscientização da forma correta da utilização dessas armas, entre os diferentes termos de posse e porte, são fatores importantes para eficácia desta lei. A liberação para posse de arma acompanhará o desenvolvimento do Estado para combater o crime, tendo em vista que a sociedade está em constate inovação e o mais importante é assegurar a melhoria da educação para reavaliar os valores nos âmbitos das relações humanas do que a compensação de um crime. 
Referências
BARBOSA, Bene; QUINTELA, Flávio. Mentiram para mim sobre o desarmamento. 1. Ed. São Paulo: CEDET, 2015.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 9. Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
FERNANDES, Rubem César. Brasil: as armas e as vítimas.Rio de Janeiro: 7 Letras, 2005. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais Processuais Penais Comentadas. 2. Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2006.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9685.htm>. Acesso em: 30 abr. 2019.

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