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ELETRICIDADE BÁSICA (TEORIA) + + + + + + + + + l .t ~, . ~\ ~ /.-----~-------- " ( Teoria Exercícios resolvidos Exercícios Propostos com respostas Exercícios para entregar com respostas Arduino Francesco Lauricella Brasílio camargo de Brito Filho Frandsco Xavier 5evegnani Pedro Américo Frugoli Roberto Gomes Pereira Filho •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• .~ ••••••••••••••••••••••••••••••••••• Autores Arduino Francesco Lauricella é mestre em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo'E'pUSP e bacharel e.m Física pelo Instituto de Físicada Universidade de São Paulo-IFUSP. Professor adjunto da Universidade Paulista- UNIP e do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaoana-FEI. Brasílio Camargo de Brito Filho é Bacharel em Físicapela USP. Universidade de São Pauio; Mestre em Física do Estado Sólido pela USP; prof. na FEl - Faculdade de Engenharia Industrial (1974/1987); prof. Faculdade de Engenharia Industrial na santa Ceenia (198411986); prol. na PUCSP - PonUfícia Universidade Católica de São Pauio(199211997); prol. na UNIP - Universidade Paulista (a paror de 1977); Diretor Regional UNIP- Campinas (a paror de 1997) Francisco Xavier Sevegnani é físico e concluiu sua graduação, mestrado e doutorado em Física pela Pontifíàa Universidade Católica de São Pau!o-PUCSP. Conduiu Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista-UNI? (2003) e doutorado em Engenharia de Energia e Automação Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo-PEA/EPUSP(2009). Atualmente, é professor btular da PonUfíciaUniversidade católica de São Paulo, professor adjunto I do Centro Universitário de Educação Inaciana • professor titular da Universidade Paulista. coordenador auxiliar do curso de Engenharia diurno da UNIP e lider de disciplina de Física da UNIP. Pedro Américo Frugoli é físico, conduiu sua graduação e mestrado pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo-USP. Concluiu Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista-UNIP. Atuaimente, é professor titular da Universidade Paulista-UNIP . Roberto Gomes Pereira Filho é físico, é licenciado em Física pelo Instituto de Msica da Universidade de São Pauio-IFUSP. Atualmente é professor adjunto da Universidade Paulista-UNI? e professor assistente do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana-FEI . I Introdução Os tópicos tratados nessa disciplina de Eletricidade Básica, são Eletrostática (parte I) e Magnetismo (parte lI). A Eletrostática inicia com uma abordagem simplificada da estrutura do átomo, indicando as principais partícuias em que ele é constituído, que são os prótons (carga elétrica positiva), os nêutrons (sem carga elétrica) e os elétrons (carga elétrica negativa) . Os prótons e nêutrons formam o núcleo do átomo e os elétrons orbitam ao redor do núcleo. É destacado que os corpos na natureza se apresentam com carga elétrica líquida nula, mas que eles podem ser eletrizados por transferência mútua de eiétrons, e também que esses corpos, quando em repouso, já com carga elétrica líquida não nula interagem entre si por meio de forças elétricas. É apresentado: o conceito de carga elétrica puntifonme; a lei fundamental da Eletrostática que é conhecida como lei de Coulomb, que mostra como detenminar a força elétrica entre duas cargas elétricas puntiformes, mas cujo princípio é estendido para corpos com cargas elétricas distribuídas; o conceito de campo elétrico e sua relação com força elétrica (F = q£); o conceito de trabalho da força elétrica, mostrando que ela é uma força conservativa dando margem a definição de energia potencial elétrica e potencial elétrico. O Magnetismo inicia com o fato experimental que partículas eletrizadas em movimento quando próximas a correntes elétricas e/ou imãs, que produzem campo magnético, ficam sob ação de forças denominadas de magnéticas (F = qv 1\ Ê). É mostrado como detenminar a trajetória percorrida pela carga elétrica (circular ou helicoidal), quando lançada em campo magnético. De fonma análoga é mostrado que uma corrente elétrica em um fio condutor na presença de campo magnético também sofre a ação de uma força magnética. É apresentado que um fio condutor com as extremidades unidas (espira) quando percorrido por corrente elétrica, e na presença de campo magnético fica sujeito a ação de um conjugado magnético, fato esse que originou a construção dos motores elétricos. Para que haja um bom entendimento de como trabalhar com todos esses conceitos, esse texto contém uma grande variedade de exercícios resolvidos e exercícios propostos com respostas, além de exercícios que o aluno deverá entregar para o professor. Bons estudos. IV ••••••••••.1 •••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• {I) Parte 1. Eletrostática 1Átomo Muitos fenômenos físicos encontram explicação na estrutura da matéria. A ideia de "átomo", unidade estrutural indivisrvel da matéria, se deve a filósofos gregos (Demócrito, meio milênio antes de Crista); porém suas especulações em torno do assunto não possuía uma objetividade necessária para lhes conferir valor cientifico . o átomo tomou-se realidade cientifica em virtude das lei das Proporções Múltiplas referente as proporções ponderais em que se combinam os elementos, apresentada por Dalton em 1805 e em seguida verificada experimentalmente, com grande precisão, por Berzélius. A exposição pormenorizada deste assunto pertence a Química . Desde o início do século 19 o labor perseverante de numerosos pesquisadores vem aumentando os conhedmentos sobre a estrutura do átomo. No progresso incessante deste setor de ciência são acontecimentos proeminentes: o estabelecimento das leis da EletróHse (Faraday, 1832), o estudo dos fenômenos associados a descarga elétrica em gases rarefeitos (Gêiser,~ Puckes, Cromes, Lenard, J. J. Thomson, Perin e muitos outros até a atualidade, o descobrimento da radiatividade natural e seu estudo subsequente (Becquerel, 1896), a medição da carga do elétron (Milica, 1909), a apresentação do modelo atômico de Rulherford (1911) e a complementação deste por Sommerfeld e Bohr (1913). De 1900 para cá surgiram ainda as chamadas teoria modernas: os quanta de Planck (1900), a relatividade de Einstein (190S), a mecânica ondulatória de 5chrodinger e a mecânica quântica de Heisenberg (1926), repercutindo profundamente nas concepções sobre a estrutura do átomo . 1.1 Partículas elementares Em confronto com"' a extensão de objetos passíveis de obselVação direta, os átomos são extremamente pequenos; seus diâmetros variam desde cerca de 80. 10-12 m para o átomo de hidrogênio (que é o mais simples), até a ordem de 300 . 10-12 m para os átomos mais complexos; dez milhões de átomos densamente enfileirados se estenderiam sobre 1 a 3 milímetros . Em Química um átomo se comporta como unidade estrutural indivisível (a menos de um ou alguns poucos elétrons periféricos); isto é, um átomo faz parte ora de uma molécula, ora de outra, ao sabor das reações químicas de que ele participa porém sempre conservando suas características individuais (Prinápio da Conservação dos Elementos). Entretanto a Fisica possui recursos para afetar o átomo em sua intimidade mais profunda, determinando modificações radicais em sua estrutura e evidenciando que o átomo não é realmente indivisível, mas se compõe de partículas subatômicas; estas são denominadas "particulas elementares". Para um primeiro estudo da estrutura do átomo basta conhecer três partículas elementares, a saber: o elétron, o próton e o nêutron; admitem-se ainda o pósitron, o neutrino e os mésons . (2) o elétron é uma partícula de eletricidade negativa; a quantidade desta no sistema de unidade intemaciona! (SI) é qtlUrOT\ = -e = -1,6 "10-19 C, e sua massa tambem no SI vale mtletron = 9,11- 10-31 kg. Parao elétron admite-se o diâmetro da ordem de 1,4' 10-15 m. Obtêm-se com facilidade elétrons no estado livre, por exemplo por emissão por campo (poder das pontas), efeito termo eletrônico (válvulas eletrônicas de rádio e ampolas de raios X), ou efei'to eletrônico (células foto elétricas). O próton é uma partícula dotada de carga elétrica positiva cuja Quantidade é, em valor absoluto r Igual a do elétron, qprocon = +e = +1,6'10-19 C, e cuja massa vale aproximadamente mpTÓ(on ::: 1.67' 10-27 kg. Para o próton admite-se um diâmetro um pouco menor que o do elétron. Obtêm-se prótons livres com certa fadlidade, ionizando átomos de hidrogênio. o nêutron é partícula eletricamente neutra, e cuja massa é sensivelmente igual a do próton, tnprótoll = 1,67 _10-27 kg_ A obtenção de nêutrons livres se baseia em reações nucleares (por exemplo, bombardeio de berílio com hélíon~; pilha atômica). Dispensamos a descrição das demais partículas e:lementarc5, limitando-nos a observar que a carga elétrica de qualquer uma é uma "carga elementar" com sinal que depende da natureza da partícula. 1.2 Estrutura do átomo. Num atomo distinguem-se duas partes perfeitamente diferenciadas: o núcleo e a coroa. O núcleo é a parte central, na Qual se locil!iza quase toda a massa do atomo; ele se compõe de prótons e nêutrons elO números comparáveis, com predominância de nêutrons (salvo o núcieo do átomo de hidrogênio, que r.ontém um só próton). O diâmetro do núdeo é da ordem de 10-14 m. O arranjO das partículas no núcleo é muito denso; uma cabeça de alfinete constituído só de prótons e nêutrons flue se o1glomerassem t~o densamente como em um núdeo, teria massa da ordem de cem mil toneladas. O número Z de prótons do núdeo é denominado "numero atô.-nico" do elemento 010qual pertence o átomo em quest.ão; ele coincide com o número de ordem do elemento na tabela periódica, e varia para os elementos naturais desde 1 para o hidrogênio até 92 par;) o urânio (atualmente já se conhecem elementos artificiais com número atômico superior a 100). O número total M de prótons e nêutrons do núdeo é denominado número de massa do átomo, e varia para os elementos naturais desde 1 êlté 238 para o isótopo mais pesado do urânio (sendo maior ainda para os elementos trans uranianos). Dado um elemento qualquer de símbolo X, agregam.se a esse símbolo o número atômico Z e o número de massa M, do seguinte modo: ~;x,resu~tando um símbolo que determina perfeitamente o átomo representado por ele. Por exemplo, os átomos de cloro têm número atômico Z=17 e números de massa M=35 ou M=37; portanto, os átomos de cloro são representados pelos símbolos: ~~Cle gCl. A coroa é a parte do átomo que envolve o nv:leo, ela é constituída exclusivamente de elétrons e por isso tem massa muito pequ~na em confronto com a do núcleo. Num átomo neutro o número de elétrons ê igual ao número de prótons. Quando não existe esta igualdade, o átomo se diz ionizado •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 13J e se apresenta eletrizado positivamente quando lhe faltam elétrons (íon positivo, cátian), e eletrizado negativamente quando lhe sobram elétrons (íon negativo, ânion) . 1.3 Coroa atômica . Para a compreensão da estrutura do átomo propõem-se dois modelos, a saber: o modelo planetário (Rutherford, Bohr, Sommerfeld) em primeira abordagem da matéria, e o modelo quântico (Schrodinger, Heisenberg, Dirac) para estudo avançado. Aqui será abordado apenas o modelo planetário . Os elétrons de um átomo se movem em certas trajetórias denominadas trajetórias estáveis, as quais se distribuem em camadas concêntricas com o núcleo e são designadas, de dentro para fora, pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Cada camada pode conter um número de elétrons variável até um número máxima bem determinado, igual a 2 para a camada K, 8 para a camada l, 18 para a camada M, etc. A última camada de elétrons de um átomo não pode conter mais de 8 elétrons, salvo a camada K, que não pode conter mais de 2 deles . As propriedades químicas de um átomo são determinadas pelas camadas eletrônicas exteriores. Mediante agentes físicos adequados (campo elétrico, onda eletromagnética, energia térmica) um elétron qualquer pode ser afastado de sua trajetória estável, passando temporariamente para uma trajetória mais distante do núcleo, fenômeno este ligado a absorção de uma quantidade de energia e ao retomar a sua trajetória estável, o elétron emite a mesma quantidade de energia sob forma de um fóton (trem de onda eletromagnética, infravermelho, raio X, etc.) . Dois átomos com números atômicos iguais apresentam coroas idênticas, mesmo que os números de massa sejam diferentes; suas propriedades químicas são idênticas e seus espectros são idênticos. Tais átomos com coroas idênticas e núcleos diferentes chama-se isótopos, eles diferem exclusivamente pelo número de nêutrons . 1.4 Núcleo atômico . o núcleo atômico é comparativamente minúsculo, o seu diâmetro é cerca de 100000 vezes menor que o átomo qual ele pertence. Quanto as extensões, o núcleo está para o átomo como uma cabeça de alfinete está para um balão de 10 m de diâmetro. A densidade absoluta de núdeos atômicos é enorme, e mede 116 '106 toneladas por centímetro cúbico . No núcleo se localiza quase toda a massa do átomo. Na maioria dos elementos o núcleo é estável, sendo afetado só por agentes mais ou menos violentos. Alguns elementos possuem núcleos instáveis, que se desagregam espontaneamente {radioatividade). Núcleos complexos e pouco estáveis, excitados de modo conveniente (mediante bombardeio com feixe de prótons ou nêutrons que podem desintegrar-se dando origem a núdeos mais simples e partículas elementares). Este fenômeno dá-se com perda de massa e desprendimento de uma quantidade de energia equivalente a massa perdida (vale a relação de Einstein £ = m' c2) • (4) 2 Fundamentos da eletrostática. o modo mais direto para eletrizar dois corpos é atrttando um sobrp. o outro. Tomemos dois bastões VI e V2de vidro, e dois bastões EI e E2 de ebon~e; atritemos aqueles com seda, e estes com lã. Suspendamos VI e EI, mediante fios finos e bem nexíveis; nestas condições, mesmo sob a ação de forças débeis, os bastões suspensos se desviam, assim denundando a presença das forças. Aproximando o bastão V2 ora a um, ora a outro dos bastões suspensos, observa-se que V1 é repelido e E1 é atraído: a aproximação de E2 aos bastões suspensos produz atração de Vi e repulsão de El. Estas forças que se exercem entre os bastões de vidro e de ebonite apÓs serem atrttados com seda e lã respectivamente não são de natureza gravitaclonal nem magnética; por terem sido observadas primeiras com o âmbar amarelo, em grego denominado elétron, elas são chamadas ações elétricas. Os corpos que exercem tais ações elétricas são ditos eletrizados; no caso descrito eles foram eletrizados por atrito, mas existem vários outros processos de eletrização. De um modo geral pode.se dizer que dois corpos constituídos de substancias diferentes, quando atritados um com o outro, se eletrizam. A eletrização por atrito não é consequência da fricção propriamente, mas do contato íntimo e extenso que se estabelece entre os corpos que se atritam mubJamente; esse contato faOJlta a transferência de elétrons de um, que se eletriza positivamente, para o outro, que se eletriza negativamente. As ações elétricas poderiam ser atribuídas a algum estado da matéria, ou a alguma coisa na matéria; sabemos ser verdadeira a segunda hipótese: a eletrização é devida a algum agente físico concreto que se designa por eletriddade. Um corpo incapaz de exercer ações elétricas diz-se neutro. 2.1 Primeira lei das ações elétricas. Os experimentos desDitos se enunciam sob a forma de uma lei fundamental da e~ática, a saber: ""Cargas de mesma espécie se repelem, e cargas de espécies distintas se atraem N 2.2 Quantidade de eletricidade. Denomina-se -carga elétricapuntiforme" uma carga elétrica que se distribui em um espaço de extensão desprezível em relação às distâncias que a separam de outras cargas. A medida de uma carga elétrica é denominada "quantidade de eletricidade"; é uma grandeza que se atribui a carga segundo os critérios de igualdade e multiplicidade. A menor quantidade de eletricidade que existe na natureza é a carga elétrica de um próton, OU a de um elétron; em valor absoluto elas são iguais e constituem a "carga elementar": e = 1.60' 10-19 C Toda carga elétrica é múltipla inteira da carga elementar. •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••'.•I.••I.••••• [51 2.3 Prinápio de conservação da eletriddade . Corpos podem ser eletrizados de variados modos, como por exem~,'): atrito, contato, lnfluenda, diversas modalidades de emissão, indução eletromagnética. Na quase totalidade desses fenômenos as partíQ..llas elementares participantes são permanentes, isto é, não criadas nem destruídas, não aprecem nem desaparecem, mas simplesmente mudam de lugar, são transferidas de um corpo para outro, ou de uma região para outra dentro de um mesmo corpo . Por exemplo, consideremos um corpo eletricamente neutro; qualquer parte macroscópica dele contem cargas elementares positivas e negativas em números iguais portanto com soma zero; no corpo todo a soma das cargas elementares positivas e negativas é igual a zero. Suponhamos que de uma região A saiam S elétrons que vão sediar-se em uma região B; A região A fica com carga +Se e a região B com carga -Se, mas no corpo todo a soma das cargas positivas e negativas é nula. Um sistema é eletricamente isolado quando não recebe, nem cede cargas ao ambIente . 2.4 Condutores e isolantes . A movimentação de cargas elétricas em um meio material é sempre possivel, porém com facilidade ou dificuldade que varia com a natureza do meio. Os meios materiais que oferecem grande liberdade de movimento à eletricidade são ditos bons condutores ou simplesmente condutores de eletricidade; os que oferecem grande resistência à movimentação da eletricidade são ditos maus condutores de eletriddade ou simplesmente isolantes, ou ainda dielétricos. Os isolantes retêm as cargas que possuem, ao contrário dos condutores; uma barra condutora pode manifestar.se eletrizada por atrito, desde que se a segure mediante um cabo isolante, para impedir o escoamento de suas cargas. Nos condutores de eletricidade algumas partículas elétricas são moveis; as cargas elétricas podem movimentar-se na forma de elétrons. Os metais e o grafite são ótimos condutores eletrônicos. Nos metais, certos elétrons periféricos dos átomos são fracamente ligados aos mesmos, cr,amando-se então "elétrons livres" eles respondem prontamente a forças exerddas sobre eles destacando-se dos átomos aos quais eles pertencem e movendo-se em nuvens eletrônicas através da matéria condutora. Por exemplo, calcula-se em 1022 o número desses elétrons em um grama de cobre. Nos isolantes ou di elétricos não existem elétrons livres em número apreciavel. O isolante ideal é o vácuo pois ele não oferece cargas livres para transporte de eletricidade; são isolantes também o ar e outros gases (quando não ionizados), o vidro, a mica, resinas sintéticas, a ebonite, agua pura, óleos minerais . 2.5 Eletrização por contato . Pondo um corpo neutro N em contato com um corpo eletrizado £, uma parte da carga elétrica deste pode passar para aquele. Assim o corpo neutro N se eletriza por contato com o corpo eletrizado E • l I [6] Se O COrpO eletrizado E possuir carga positiva, ele está com deficiência de el~trons e atrai os clétrons do corpo neutro; havendo contato entre os dois, uma parte dos elétrons de N passa para E. Assim surge urna deficiência de elétrons também em N, que se eletriza positivamente; e diminui a defidênda de elétrons de elétrons f:m £, cuja carga positiva cimimri. A passagem ~e elétrons de N para E tende a pro!o: Igar-se até que ambos os mrpas manifestem igual "avidez" pelos e~trons que lhes taltam para a neutralização. Mutatis mutandis, o mecanismo descrito se aplica ao caso em que o corpo eletrizado E possui carga negativa; os elétrons excedentes em £ se repelem mutuamente e passam em parte para N, que se eletriza negativamente. Quando um dos corpos em questão é isolante, ou quando ambos os são, a troca de cargas se limita sobre o corpo isolante a uma zona elementar em torno do ponto de contato. Nos coodutores a troca de cargas Interessa a toda a extensão dos mesmos. Quando os corpos postos em contato são condutores e iguais, a distribuição de cargas elétricas entre eles se faz em partes iguais; todavia há uma condição restritiva; os corpos considerados devem estar longe de outros corpos condutores, eletrizados ou não, pois em caso contrário manifesta-se o fenômeno da influência eletrostática, o que modifica a repartição das cargas. Em certas condições a carga do corpo eletrizado passa totalmente para o corpo inidalmente neutro, com o qual ele é posto em contato. 2.6 Eletroscópios Não dispomos de órgãos sensoriais capazes de denundar-nos a eletrização de um corpo; para isso precisamos de dispositivos que de algum modo revelem se um corpo está ou não eletrizado. Tais dispositivos são denominados eletroscópios. Eles permitem também determinar o sinal da carga elétrica sediada em um corpo. Apresentamos, O pêndulo elétrico, o eletroseópio de folhas, o eletroscópio de pilha, e os pós eletroscópios. pêndulo elétrico - Compõe-se de uma pequena esfera de material leve (medula de sabugueiro, ou cortiça), suspensa a um fio leve, flexível e isolante (seda não tingida). Aproximando ao pêndulo elétrico um corpo eletrizado A, a atração que este exerce naquele desvia o pêrMjulo do prumo; assim o pêndulo denuncia a presença de carga elétrica no corpo aproximado. Permitindo que o corpo A toque a esfera do pendulo, esta se eletriza por rontato com o corpo A, sendo imediatamente repelida por este. Em seguida aproximemos o pênduID um corpo eletrizado 8; se o pendulo for repelido por S, as cargas de A e 8 são homônimas; se o pêndu:o for atraído por B, as cargas de A e B são heterônimas. Eletrosa)OO de folhas E um dispositivo mais sensível do que o pêndulo elétrico, permitindo, permitindo detectar a presença de cargas menores. Em prinápio consta de um bastão condutor vertical em cuja extremidade inferior estão suspensas lado a lado duas folhas metálicas extremamente finas; de preferência estas lâminas são de ouro, que se consegue laminar até 1/1000 mm de espessura (folhas de alumínio também se prestam bem). Á extremidade superior do bastão prende-se uma esfera metálica ou, em outros casos, uma prato metálico circular e horizontal. se as folhas do eletroscópio forem •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 17J eletrizadas elas se repelem mutuamente e se inclinam, formando entre si em ângulo tanto maior quanto maiores forem as cargas elétricas das lâminas. Para o rl,.lnclonamento do eletroscópio de folhas contribui o fenômeno da infiuência eletrostática. O eletrômetro de Braun também funciona com o mesmo principio . Eletroscópio de pilha - É um aparelho mais sensível que os anteriores. Ele possui uma única lâmina indicadora, suspensa no espaço.entre duas placas condutoras verticais e fixas, suficientemente afastadas para que a lâmina indicadora não possa toca-Ias. As placas são ligadas aos terminais de uma pilha; esta é um dispositivo que tem a propriedade de eletrizar os condutores ligados aos seus terminais com cargas de sinais contrários. Se a lâmina indicadora for eletrizada, ela é atraída por uma das placas e repelida pela outra, desviando-se da vertical. O sentido do desvio indica O sinal da carga que o motivou . PÓS eletrosCÓpios - São pós que permitem determinar a existência e O sinal das cargas dos corpos eletrizados. Adotam-se geralmente o minio (Pb) O~)e o enxofre, finamentepulverizados e misturados um com o outro. Passando a mistura por uma peneira fina, os grãos se atritam entre si e com a tela de peneira; consequentemente o mínio se eletriza positivamente, e o enxofre negativamente. Caindo sobre o corpo eletrizado, esta mistura de pÓS eletrizados é decomposta em seus componentes, poís o corpo eletrizado atraí os grãos de carga oposta e repele os de carga igual à dele. Um corpo com carga positiva atrai o enxofre (amarelo); com carga negativa atrai o mínío (vermelho) . 18) 3 lei de Coulomb. _,_ = 10-7 . c2 :! 9. 109 NmZ [2] 41'1"to CZ FlQura 1. A força é de repulsão entre duas cargas elétricas puntiformes quando Qq > O, isso vale quando as cargas que estão interagindo são de mesmo sinal, caso contrário, a força será de atração. •••••••••••••••••••••••••••••••••••• [1]-F = - -'-o Q-•• f (q sobre Q) ""to r1 / p y -_.€> ----- Q ......•.•.•--.•.•.•r O __ --------- y~ f =-,-.Q- •. f (Q sobre q) ou •• £. rll Sendo r = oP, e T = ~, portanto f' é um vetor unitário. A constante EO é denominada• ronstante de pennissividade elétrica no vácuo, seu valor numérico depende exclusivamente da escolha do sistema de unidade adotado. sendo c == 3 . 108 ~ a, velocidade de propagação da luz no vácuo, a definição do Coulomb conduz a: Na presença de um sistema discreto de N cargas Qj Cf= 1.2•...... N), a força elétrica resultante sobre a carga elétrica q é expressa por: F - [-'- .l:N '!l. f] . q [3] - 41([0 1••.1 rl I Essa lei expressa a força elétrica entre dois corpos eietrizados, estando esses corpos em uma álStânda relativa muito maior que a dimensão dos corpos, de forma que as ~rgas elétricas são consideradas puntiformes. Admitindo que as cargas elétricas desses corpos sejam Q e q, e que estejam fixas respectivamente nos pontos O e P, a força elétrica que essas cargas exercem mutuamente é expressa pela equação: Em uma distribuição contínua de carga Q I a força elétrica resultante que essa distribuição aplica sobre a carga q é expressa por: Figura 2. Cada uma das cargas elétricas Q1, Q2 e QJ, exercem Forçaelétrica sobre a carga elétrica q, resultando que é necessário somar vetorialmente essas forças para obter a força resultante em q. [4J .........• q ~ dF ~ F . -[I dQ]F=JdF= _.1. -.f 'q 4nto Q rJ (9) 4 1 dQ dF=--qf 4n:ta r' Q Figura 3. Quando uma carga elétrica Q é distribuída sobre o corpo, é necessário dividi- lo em partes infinitesimais dQ, para equacionar o elemento de força dF e em seguida aplicar o princípio da superposição e obter, por integração, a força resultante F . •••••••••••••••••••••••••••••••••••• (lO) 3.1 Unidades das grandezas e1étriCilS. o valor de uma grandeza é geralmente expresso sob a forma do produto de um número por uma ooidade. A unidade é apenas um exemplo espeáfico da 9rõ:'ildeza em questão, usada como reterênda. O número é a razão entre o valor d;; grandeza ronsiderada e a unidade. Para uma grandeza especifica, podemos utilizar inúmeras unidades diferentes. Por exemplo, a altura de um tijolo pode ser expresso como h = 0,45 m = 45 em. Para se estabelecer um sistema de unidades, como o Sistema lntemadonal de Unidades, o SI, é necessário primeiro estabelecer um sistema de grandezas e uma série de equações que definam as relações entre essasgrandezas. Isto é necessário porque as equações entre as grandezas detennlnam as equações que reladonam as unidades, como descrito a seguir. É conveniente, também, escolher definições para um número restrito de unidades, que são denominadas unidades de base e, em seguida, definir unidades para todas as outras como produto de potências de unidades de base, que são denominadas unidades derivadas. Da mesma maneira, as grandezas. correspondentes são descritas como grandezas de base e grandezas derivadas. Sob o ponto de visto dentíflCo. a divisão das grandezas de base e grandezas derivadas é questão de convenção; isso não é fundamental para a compreensão da física. Todavia, no que se refere às unidades, é importante que a definição de cada unidade de base seja efetuada com OJidado particular. As definições das unidades derivadas em função das unidades das unidades de base decorre das equações que definem as grandezas derivadas em função das grandezas de base. O número de grandezas derivadas importantes para a ciência e a tecnologia é seguramente ilimitado. QuandOnovas áreas cientificas se desenvolvem, novas grandezas são introduzidas pelos pesquisadores, a fim de representarem as propriedades da área, e com essas novas grandezas vêm novas equações que se relacionam com grandezas familiares, e depois com as grandezas de base..Dessa forma, as unidades derivadas a serem utilizadas com essas novas grandezas podem ser definidas como sendo o produto de potencias das unidades de base escolhidas previamente. As grandezas de base utilizadas no Sistema Internacional de Unidades SI são: comprimento, massa, tempo, corrente elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade de substânda e intensidade luminosa. As grandezas de base são, por convenção, consideradas como independentes. As unidades de base correspondentes do SI são: metro, quilograma, segundo, ampere, kelvln, mal e candeia. As unidades derivadas do SI são, então, formadas por produtos de potências das unidades de base, segundo relações algébricas que definem as grandezas derivadas correspondentes, em função das grandezas de base. Em raras ocasiões pode-se escolher entre várias formas de relações entre grandezas. Um exemplo particularmente importante se refere à definição das grandezas eletromagnéticas. As equações eletromagnéticas racionalizadas se baseiam em quabl> grandezas, utilizadas com o SI: comprimento, massa, tempo e corrente elétrica. Nessas equações, a constante elétrica £0 (permissivídade do vácuo) e a constante magnética #lo (permeabilidade do vácuo), possuem dimensões e valores tais que verificam a equação Co • #lo = ~ , onde c é a velocidade da luz no vácuo. A lei de, Coulomb que descreve a força eletrostática entre duas partículas com cargas q e Q , separadas por uma distânda r, é expressa pela equação: •••••••••••••••••••••••••••••••••••• (I1J 3.2 Dimensão das grandezas . srmbolo de dimensão L M T I e N J l.r. r, etc. m t I,i T Símbolo de grandeza Comprimento Massa Tempo Corrente elétrica Temperatura termodinâmica Quantidade de substancia Intensidade luminosa Grandezas de base Onde os expoentes a,p.y.ó,l,{,eq I que são em geral números inteiros pequenos, positivos, negativos ou zero, são chamados de expoentes dimensionais. A informação fornecida pela dimensão de uma grandeza derivada sobre a relação entre essa grandeza e as grandezas de base é a mesma informação contida nas unidades 51 para a grandeza derivada, ela mesma sendo obtida como O produto de potencias das unidades de base do SI. Existem algumas grandezas derivadas Q para as quais a equação de definição é tal Que todos os expoentes dimensionais na expressão da dimensão de Q são iguais a zero. Isto se aplica, em particular, para uma grandeza definida como a razão entre duas E a equação correspondente da força magnética entre elas quando ambas estão em movimento, e expressa por: F = -'-o q"Q. f [5) 4rrlo ,.1 Todas as outras grandezas são grandezas derivadas, que podem ser expressas em função das grandezas de base por meio de equações da física. As dimensões das grandezas derivadas são escritas sob a forma de produtos de potência das dimensões das grandezas de base por meio de equações que relacionam as grandezas derivadas as grandezas de base. Em geral a dimensão de uma grandeza Q é escrita sob a forma de um produto dimensional Por convenção as grandezas físicas são organizadas segundo um sistema de dimensões. Cada uma das sete grandezas de base do SI é considerada como tendo a sua própria dimensão, que é simbolicamente representada por umaúnica letra maiúscula em tipo romano sem senta. Os símbolos utilizados para as grandezas de base e os símbolos utilizados para indicar sua dimensão são dados a seguir, na tabela 1: Tabela 1. Grandezas de base e dimensões utilizadas no SI. •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 112) 3.3 Símbolo das setes unidades de base. 3.5 Unidade de ca'9<' elétrica (coulomb). 1'0 = 4rr. 10-' ~ [B)• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• m kg s A K mo! cd Símbolo metro quilograma segundo ampere kelvin mal candeIa de Nome I, i T n 1, l,x,r,etc. m Símbolo grandeza Comprimento Massa T~mpo Corr~nte elétrica T~mperatura termodinâmica Quantidad~ de substanda Intensidade luminosa Grandez:as de base 3.4 Unidade de corrente elétrica (ampere) o ampere é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, se mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção drcular desprezível, e situados a distânda de 1 metro entre si, no vácuo, produz entre esses condutores uma força igual a 2. 10-7 N por metro de comprimento. Disto resulta que a constante magnética ~ , também conhecida como a permeabilidade no vácuo, é exatamente Um coulomb é a carga elétrica positiva puntiforme que repele outra igual, no vãcuo a um metro de distânda, com força 9. 10'9 N. A carga elementar pode ser detenninada mediante experiêndas dentre as quais se destaca a de Millikan; resulta em e = 1,60' 10-1• C ... I C= 6.25 .10" . e. grandezas do mesmo tipo. Essas grandezas são descritas como sendo adlmensionais, ClI de dimensão um. A unIdade derivada coerente dess~sgrandezas adimensionais é sempre o número um, 1, isto é, a razão entre duas unidades idênticas para duas grandezas de mesmo tipo. As unidades do sistema internacional de base estão reunidas na tabela 2, que relaàona as grandezas de base aos nomes e símbolos das sete unidades de base. Tabela 2. Unidades de base do Sistema Internacional SI. E>tistem também grandezas que não podem ser descritas por rr,<:::o das sete grandezas de base do SI, mas cujo valor é detenninado por contagem. Por exemplo, o número de moléoJlas, a degenerescênda em mecânica Quântica e a função de partição na tennodinâmica estatista. Essas grandezas de contagem são também, geralmente, consideradas como grandezas adimensionais. ••••••••••••••••••••••••••••••• ' .••• I13J A menos do sinal. um coulomb equivale a carga de 6.25 '10" eleCrons. Disto resulta que a permlssivldade elétrica no vácuo '0. calculada utilizando a lei de Ceulomb• -'- = .!..r1, e considerandoF = 9 '10' N, Q = q = 1 C, r '101 1m, resulta em: 411"(0 Q'q -'-=9'10' ~ 4nro (1 c' '0 = 8.85'10-";;;;;; (9] 114) Solução: Solução: •••••••••••••••••••••••••••••••••••• n = 146 • 20-10-'-10-10-'IFI = 9 -lO' ------ 0.30' e = p = 92n + P = 239 iFl = 20 N (força atração) 3. É dado um triangulo equilátero ABC com lado ~ = 2,0 m. Nos pontos A e 1:3 localizam- se as cargas q,4,= 20. 10-6 C e qB = -10' 10-6 C respectivamente. Determinar a força elétrica resultante fi que atua sobre uma terceira carga qc = 2,0' 10-6 C localizada em C. Dado: _'_ = 9 -109 ~ml 4111:40 cl q, < O -F r F()~--.~-----------~.~--~() Dado: _'_::;: 9. 109 Nm z 41U. c1 3.5 Exercidos resolvidos 2_Duas cargas pontuais. com quantidades de eletricidades q, = 20 - 10-' C e q, = -10- lO-i- C, situam-se no ar em pontos separados pela distância r = 0,30 m. calcular a intensidade das forças que essas cargas exercem mutuamente. 1. Certo Isótopo de urânio é representado pelo símbolo 2~gU. Quantos nêlJtron~ prótons e elétrons compõem um átomo desse isótopo? sejam u, p e e respectivamente os numeras de nêutronsl prótons e elétrons do átomo em questão. Temos: fsc = (0,0225 r - 0,0392 J)N f.C = If.ci(cos(e) r - sente) J) If.ci = 0.045 N .f3 sente) =T = 0,87 fAC = 0,09' (0,5 f + 0,87 j) f.~= 0,045 ' (0,5 f - 0,87 J) I, I ' 120' 10-'1'12 '10-'1rAC =9.10 .---2-'--- I, I ' 1-10'10-'1-12'10-'1rBC =9.10 .---2-'--- 1 cos(e) =- 2 fAC = (0,045 i+ 0,0783 ilN (15) P = (0,0675 f + 0.0391j) N c ,S, qc /:/ \\\ , -- -, -, - ,~,/ \_~- " .. :,: \.. qA S:------------------------------ .• q• A L B fAC = iPAci(cos(eli + sente) j) e = 60' 11' I =_,_ ,1•• H.dBC 41U"o R1 11' I = -'_. I.,I-I.dAC 41'1"lo Alf Solução: •••••••••••••••'.•••••••••••••••••••L. _ •••••••••••••••••••••••••••••••••••• x --=2L-x x=4m Q, F=O qQ._~=O x' (L - x)' 2 x =-6 33x = 2L fi: = __ '_...!SL I ]; 4f(t~ (L_x)! L=6m Y I /161 q'/I X ,.: A,e. ,,. , ,: I . L" •••L /~'. 8 ,"'\ ! \ 8( \ q,A ~ •• ~ . • ~. __ -e qe A L B q 10/------- _. ---~ --_. ---. -- __o - - - - - - -- -- - - -- - -- - •• - - ~ I ,P , • X I '••• •••••• I. ' '-.--_ •• ------ ••• ---_.- •• - --_. - - - _ .. --_. ---- - - - - - _. _.! L Q. x=2L-2x F = -'-~ l+ ( __ '_...!2l- r) = o •••• :111 •• to {L-:z)J SoIue;ão. 4. Duas cargas elétricas puntiformes Q1 e Qz são mantidas fixas em uma distanda L. Uma terceira carga elétrica q também puntiforme está em equilíbrio em um ponto P que pertence a uma reta que passa pelas três cargas. Pede-se, a posição do ponto P. oados:~=4 Q, 5. Em uma vertical situam-se uma carga elétrica fixa Q e uma partícula de massa m e carga elétrica q. O campo gravitadonal local vale g. Determinar a distância r entre as cargas na situação de equilibrio da partícula . T = 30 km 1 Qq mg=--- 4rrco ri: r=30000m q ~ m 19 ,,,r: ,, Qé 9= 10 ~.' 1-1 9-109-- l-lOT= (17) F _ -'-Q, elHríca - 41rto r1 Q=q=lC Q. F, q F, Q, ~---~-------------- -----<y-- -- ~~---_--~-----.!.f..-------------i.-:-~-----_.... -- --- -1 x , ,--------------------------T- ----------------------- 1 Qq 4rrEo mg Solução: Dados: m = 1 <9 •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• I dF -=0 dy y sen(8) =- r d = z,f2 m I qQ F----o - 4,uo d2 + y2 F = Z~. (Y. (d' + yl)-~) 4rrEo F = Z 1 qQ Y 4n£od2 + y2 Jd"l + y2 F = ZFosell(8) dF qQ [ 3 3 s 1_ = z-_. I. (d' + y,)-, + y. __ o (d' + y,),. Zy dy 4rrco 2 q~IF,,,, ,.r:.,. Qd> (18} I qQ F---o - 4rrEo r2 sen(8) = J "d .)11 Solução: Dados: _'_ = 9. 109 Nm1 q = 1 . 10-3 C 4trl:o C2 6. Em pontos fixos A e B separados por distância 2d, no vácuo, situam.se cargas Q puntiformes, positivas e iguais. Ao longo de uma mediatriz de AB desloca-se uma carga de prova q. Determinar o ponto P onde a carga q fica sujeita a força máxima. - d }'=-../2 qc = 1 . 10-6 C CP = h = 4 na AC = 8D = L../2 ~ AP = 8P = CP = DP = r' + (2) AC = 8D = 6m AC=8D=JL'+L' F = 50. 10-6 N L = 3../2 m h = 4m AC = 8D = 3../2../2 {I9j '3 5 1. (d' + y')' = y' -' (d' + y,)-,. Zy = O 2 '3 , 1. (d' + y')' = y'-' (d' + y'),. (d' + y')-l.Zy = O Z , AP = BP = CP := DP = h2 + ezC) A8 = 8C = CD = DA = L q = 2 '10-8 m Solução: Dados: -'- = 9 '109~ qA. = -3 ,10-6 C q, := -3 '10-6 C 4,Uo c1 7. Uma pirâmide reta tem vértice P, base quadrada ABCD de lado L, centro G e altura h. Nos pontos A, B, C, D e G situam-se cargas puntlformes, que representaremos por essas mesmas letras: qA, qB' qc, qo. e qc. Em uma carga q colocada em P, as demais exercem força resultante na direção CP, e com intensidade F. Determinar as cargas qB e qD" •••••I. •••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4 cos(8) = 5 ~ 0,8 Fc = 11.25 '10-6 N cos(8) = ~ <P 120J F = Fc + 2F•. cos(8) + 2F,' cos(8) F, = 9. 10".2.10-1. 1O-'!!.s' 6,36 ( 50 - 11,25+ 34,56) 6qs = .10- 11,52 F 50' 10-6 = 11,25' 10-6 - 34,56' 10-6 + 11,52' q. 50. 10-6 = 11,25 .10-6 + 2. -21,60' 10-6• 0,8 + 2.7,2' 10-6• q,' 0,8 F __ ,_ • .-!!... B - 4'teo q BP1 AP = BP = CP = DP = 5 m F __ ,_.~ G - .''''0 q cp' F __ '_'q~ A - .'Uo Ap2 x k = 20 q, = -67,S '10-' C d d F;tslll[Untt = O q, = 270'10-' C FítsultQ1\tt = O F" q = 5. 10-' C q' = 1. 10-' C d = 0,02m q, = 270'10-' C d = 0,12m d d ,, ~•• ._. ~ __•• •• ._ •• J q, q, Dados: _,_ = 9. 109 Nm~ 41l1'tll ct 9. Um dipoto elétrico é constituído pelas cargas elétricas +q e -q, separadas pela distância d. Detenninar a intensidade da força elétrica que esse dipolo exerce sobre uma carga q~,situada no ponto P (ver figura) . (21) Solução . 8. Três pequenas esferas são dotadas de carg3s elétricas q1t q2 e q]" sabe~seque as esferas se situam "nováOJo, sobre um plano horizontal sem atrito; os centros das esferas estão alinhados; as esferas se encontram em equilíbrio nas posIções representadas no esquema anexo. Pede-se, as cargas elétricas ql e q) . Dados: -'- = 9 -109 ~ 4J'ffD c1 •••••••••••••e•••••le I •••••••••••••••• (22) •••••••••••••••••••••••••••••••••••• F _ ' " [ 1 ]- q 211'£0 k'id'i F ~ 281,25 N kd F • q [ 2kd 2 1= q 4rrt d oi d 2 • (kd)' + (2) - 2, (kd)" b-) , qd [2kd 1 F = q 47tEc k"d4 , q [ Hkd)'(~) IF = q -4,,-, --~~2-2 • [(kd)2 - (~) ] d1---------------,, , -q: I +q F- +q' F+ - - - ~ - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - _.(;l ,~ : . Tp d : :2 ~--------------------------- kd F = q' _q_[- [(kd)2 + (~)' - 2, (kd)' (~)H(kd)2 ~ (~)2- 2, (kd)' (~)]] 4",. [(kd+~Hkd-~)l d... -- --- - - - - - - ---,, , _q: I +q +q"---~-------~---------------------~-,I ' ..."p L : I di: - ~---------------------------2 F- F. F = _'_<-4)(Q'l + _1 ~ 411'£0 (kd~ "Trto (IU~-i) Solução: x=O,711m e = 20,So q ,(2 ,.n(9) = L. c05(9) co,(9) = JI- 5en(9)' m I q' F=-- 4rrf"o Xl , 9 = la !". " se i«L então, J 1 - (iL)2 == 1, resultando em sen(B) = ~ = 0.3555 I I q' I 2rrEo x3 = mg' ~. cos(9) i;: i;:;:;:;:;:;:;:;::: :;;; ; ..._-- _. _.-". - --- -_. --_ .... :- ( (,..,-",)lx= 9'10':l'2'1'~ O.OOS-tO 1 qZ 1 -2"-'-0 xJ = mg . --J--C-'-) L. 1- 2I q m ,',b) 5en(e) =L [23) co,(9) = JI- C.!.) 2L a) F =mg' tan(9) Solução: a) a distância x . Dados: L = Im m = 0,005 kg b) o ângulo 9 que cada pêndulo lonma com a vertical; 10. Dois pêndulos elétricos de mesmo comprimento L, suspensos pelo mesmo ponto, no ar, são dotados de mesmas cargas elétricas q e mesma massa m. O campo de gravidade local é de intensidade g. Os pêndulos pennanecem em equilíbrio na posição ilustrada . Pedem-se: I~: ••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• v w=- r 1 e' 1 e' F=-- 4rr£0 r2 F x = 0.696m ~mg o = 20,40 v= -'--- m 4lTEo r V=: W' r q mg T = 5.3' 10-11 m l' =: 2.18 '106~ s x' -;==== = 0.36 JI-({r)' mv2 1 e2 -r- = 41TEo;2 (241 0.696/2 sentO) = -1- = 0.348 mg x m = 9,11.10-31 kg q m .'a =-, x/2 sentO) =- L (t.tO-"t9.10'.2.1. =0.36 O,OOS'tO F= 1 IqelHro"I'lqprótol1l 4rrEo r2 F=ma v= Dados: e = 1.6.10-19 C A única força que age o elétron é a atração eletrostática que o próton exerce nele. Essa força é perpendicular a velocidade, logo o movimento é uniforme. A força de atração eletrostática F é a força centrípeta que convém ao movimento circular uniforme do elétron. Solução: 11. No modela planetário mais simples do átomo de hidrogênio em estado fundamental um elétron executa movimento circular em torno de um próton imóvel no centro da trajetória eletrônica cujo raio é T. Qual é a velocidade linear e angular do elétron? 12. No tampo horizontal "de uma mesa, fixa-se um aro circular; ambos são isolantes e perfeitamente lisos. Nas extremidades A e B de um diâmetro fixam-se as cargas elétricas ql e Q2' Sobre a placa, dentro do aro, abandona-se uma pequena esfera eletrizada com carga q. As cargas elétricas são todas de mesmo sinal. A pequena esfera estaciona junto ao aro em um ponto C. Seja sAc = 8. Mostrar vale a relação: !!! = un'(8).q, ATO 1 qq, Fz=---- 41fEo rl Tad w = 4,11'1016 - S 1 qq, 1 qq, -4--;1sen(8) = -4--z cos(8) lTEo T1 11"£0 TZ . . r,' : : '. '.. : 2.18.10' 5.3 '10-11w Solução . r.•• -----------------,------ • {2S] •••••••••••••••••••••••••••••••••• ql qz ~~,sm(S) = ,cos{S) '1 Tz r, -= tan{S) " !l = tan'{S) tan(S) " 126) q, , ••n(S) -=tan (9)-- q, cos{S) q, = tan'(S) q, Aro ••••••••••••••••• • 1•••••••••••••••••• (27) 3.6 Exerádos propostos . q q L = lO m L = lO m q q q = 2. 10-' C L 2 Resp. F = 4BOOON q Dados: _,_ = 9 '109 Nm1 41Uo c1 2. Três pequenas esferas estão eletrizadas com a mesma carga elétrica q e definem um triangulo equilátero de lado L. Uma quarta esfera também eletrizada com carga elétrica q está no ponto médio de um dos lados do triangulo, calcular a intensidade da força elétrica resultante F sobre essa quarta esfera . Resp. F = 36000v'J N Dados: _,_ = 9 '109 Nm1 411'£0 (1 1. Três pequenas esferas estão eletrizadas com a mesma carga elétrica q e definem um triangulo equilátero de lado L. Calcular a intensidade da força elétrica resultante F sobre cada uma das esferas . •••••••••••• I •••••••••••••••••••••••• 3. Nos vértices de um quadrado, de lado 1../estão fixas quatro pequenas esferas eletrizadas com a mesma carga q. Qual é a intensidade da força elétrica qu~ atua sobie cada uma das esferas? •••••••••••••••••••••••••••••••••••• m = O.OOSkg q q 8 = 4So L = 10 m L , x ,..._-----------------_._---~, ,. ,, ,, ., ,, ,,,,,, (l8) Resp: x = 848S,3 m L 4. Duas esferas eletrizadas com cargas elétricas de mesma intensidade q porém de sinais contrários, estão sobre dois planos inclinados com um mesmo ângulo (). As esferas se posicionam em equilibrio na posição ilustrada. O campo de gravidade local é 9 e a massa de cada esfera é m. Determine a distancia r entre as esferas. q q Resp. F = 36000. (.fi +i) N Dados:" -'- = 9. 109 NmJ 4,..... (I 1-- d [291 q, = 2. 10-' Cq, = 1. 10-' C q, = 2. 10-2 C CA = 4 mBC = 8m Resp. x = 3.5 m C .~q3 I ~ I I I I I ql / .... q2.-----------------------~~ A B ql q qz-------.----~-----------~-----_ . ~----! I I X I------------------~ Dados: d = 8,45 m q, = I' 10-' C 6. Duas cargas elétricas q1e qz estão fixas numa distânda relativa d. Determine a posição x em que uma terceira carga q deve estar situada de maneira que a força resultante sobre ela seja nula . Resp. F = 176483 N, indinada de 42.95° em relação ao lado CA e de 67,98° em relação ao lado CB • q, = -3' 10-' C Dados: AB = lO m 5. Nos vértices de um biangulo ABC são fixas as cargas elétricas Ql. fJ~e qJ respectivamente. Determine a Intensidade da força elétrica resultante F sobre a carga q,. •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 130! Resp. q, = -q, = 6,17 '10-' C •••••••••••••••••••••••••••••••••••• L=2m q, , ' ..........3q /' "O'', ', ', ', ', '",' .q~ .>J q • q, I I I 1L/ :a I II I dq I \ I \ \ I L \ I \ I '. q2 Resp. O módulo da força resultante é F = 21,6 N, a direção é paralela a diagonal do quadrado que contém o vértice vazio e a força aponta para o vértice dessa diagonal que possui carga. Dados:-'- = 9 -t09 ~ 41('. (I 8. Três cargas punliformes idênticas q são colocadas nos vértices de um quadrado de lado L. Calcular o módulo, a direção e o sentido da força elétrica resultante F sobre uma carga puntifonne -3q mkxada no centro do quadrado. Dados: d = 0.045m q = -1,75 '10-' C L = 0,030m m = O,nQS :'.1 7. Duas cargas puntiformes til e qz são mantidas fixas numa distanda d. QutrCl carga puntiforme q de massa rn está localizada numa distancia L de cada uma dessas cargas . Quando a carga Q é liberada do repouso ela adquire uma aceleração de Intensidadea <ver figura). Determine q, e q,. [31) Resp. F = 1,4 N I Hm2 () 2Dados: - = 9 '10'-, q = 5 '10- C q" = 600 ,10- C d = 0,02 m r = 20 m 4rr1o C 9 = 10 111;; q m 8 = 30'd = 50 mq = 0,0006 C ~ 4 , , , _q: l+q +q" ---~---~---~---------------------~p- . ~ ~ I d : : 2 ~----------~--;------------- 10. Um dipolo elétrico é constituído pelas cargas elétricas +q e -q, separadas pela distância d. Determinar a intensidade da força elétrica que esse dipolo exerce sobre uma carga q", situada no ponto P (ver figura) . Resp. Q = 5,34 '10-' C m = 0,00020 kg Dados: -'- = 9 '109 ~ 41((0 c2 9. Uma esfera condutora, eletrizada com uma carga elétrica Q, repele uma pequena esfera de massa m, presa a uma fio, e que também está eletrizada com uma carga q. A força de repulsão faz com que a pequena esfera estacione numa posIção de equilíbrio em que o fio permanece inclinado de um ângulo (J em relação a vertical. O campo de gravidade local é de intensidade g. Determinar a carga Q• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• (,2j ••••••••••••••••••••••••••••.'••••••• 1. Três cargas elétricas pundformes ql' q2 e q3 estão fixas nas posições A. B e C respectivamente. Calcular a intensidade, direção e sentido da força elétrica resultante que atua sobre a carga elétrica q)" CA = 6mBC:::: 10 mAB = 8 m q2 = -2' 10-6 C _'_=9'109Nml 4"'0 C' A q, 1331 Dados: Resp. F:::: 5760i+5680} N Nome: RA: Data: Turma: HOI'ário: Campus; Professor: 3.7 Exercícios para entregar (lei de Coulomb) •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• I3SJ Resp. x = 312.1 m 2. Uma esfera, de massa m, está eletrizada com Ülrga elétrica Q e encontra-se em equilíbrio apoiada em um plano inclinado de um ângulo 9. Além das forças peso e normal a esfera sofre também a ação de uma força elétrica que é aplicada por uma carga elébica puntiforme q que é mantida fixa numa distância x da esfera. O campo de gravidade local vale g. Não considerar a ação de forças de atrito. Determinar a distância r . X.-- - -- - - - - - - - - - - - -.,, ,, , I fJ ,. I:---.. ' ,.... Es[t'TQ t •••• I :t,_ ~ ' eargapunttform.flxa Itt::~'"'"".:----t- q = 0,05 C m = 0,004 kgQ = 1,5']0-5 C 9 = 10 ~ " Dados: -'- = 9. 109 frlm' 4lrl, (' •••••••••••••••••••••••••••••••••••• =---;;;;-1361 --I ••••••••••••••••••••••••••••••••••L -==_~: (37) 4 Campo elétrico . q • 1 1 qQ ó=----P q 41fEo r2 situação 2 Q • 1 • " =-Fq £ = _l_f!.. P [11] 411"(0 r2 situação 1 • 1 qQ F=---P 41lEo r2 Q F = q£ [10) Figura 4. Na situação 1 no ponto P, sem a presença da carga de prova q, temos somente o campo elétrico E devido a presença da carga Q. Na situação 2, com a presença da carga de prova q, além do campo elétrico £ temos também a força F aplicada pela carga Q sobre a carga q . Fica claro que na vizinhança do ponto P existem corpos eletrizados que exercem sobre a carga de prova a força elétrica fi I sendo que o campo elétrico depende apenas do formato, da disposição e da quantidade de carga elétrica desses corpos. O campo elétrico de uma carga elétrica puntiforme pode ser obtido pela aplicação direta da lei de Coulomb . Quando se constata uma força elétrica F que atua sobre uma carga de prova q estadonária em um ponto P, diz-se que no ponto P existe um campo elétrico E que satisfaz a condição: •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• [391 4.1 Distribuições de cargas . Em particular: A soma algébrica das cargas positivas e negativas do universo é invariável. dQ ifJJ~ .. .•.• . "Em sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das cargas positivas e negativas é constante" Princípio de Conservação da Eletricidade: Eletricidade não se cria nem se destrói . Partículas elétricas positivas e negativas podem reunir.se ou separar.se, mas a soma de suas cargas é invariável. Um sistema é dito eletricamente isolado quando não recebe cargas do ambiente, nem cede cargas ao ambiente. Vale a seguinte lei de conservação: Q Carga elétrica localiza.se em partículas elementares ou em corpos macroscópicos, portanto ocupa espaço. sendo dV um elemento de volume que contém um ponto P, dQ a carga no elementol é densidade volumétrica de carga em P a grandeza: Elemento de volume macroscópico de ser suficientemente grande para conter numerosas moléculas, e suficientemente pequeno para que possa ser identificado com um diferencial matemático. Se dQ = O em cada elemento de volume macroscópico do corpo, este é dito eletricamente neutro. Se for dQ '* Oem elementos de um corpo, este é dito eletrizadol com a carga Q equivalente a integral dos elementos dQ . A matéria compõe-se em partículas das quais muitas possuem carga elétrica. A carga do elétron, em valor absoluto, chama-se "carga elementar" é ela; e = 1.6' 10-19 C. Corpo material macroscópico contém particulas em número elevado. Carga elétrica do corpo é a soma algébrica das cargas elementares positivas e negativas que ele contém . Figura S. Quando uma carga elétrica Q é distribuída sobre o corpo, é necessário dividi- lo em partes infinitesimais dQ I e equadonar o elemento de campo elétrico dÊ no ponto P, e em seguida aplicar o prinópio da superposição e obter, por integração, o campo elétrico resultante E . •••••••••••••••••••••••••••••••••••• (40) .1••••••••••••••••••••••••••••••••••• Q = J a2 •. rdl" Q = 6. 10-' C L dA = a2n'rdl" Q = f dQ Q=fAdxdQ = Adx dO (1 = dA dQ = adA p = dQ [14] dV b) Em um disco orcular de raio R = 1 m, a densidade superfidal (1 a distância T do centro do disco vale: t1 = (,.l~J10-6 ~z, sendo O ::::;T SR. Qual é a carga Q do disco? A=dQ [16] di Exemplos para cada uma dessas distribuições de carga: a) Um bastão AS, de comprimento L = tOm, está eletrizado com uma Glrga elétriGl Q. "densidade linear da distribuição é A = (2x + S). 10-' !'.., sendo O,; x ,; L. Determinar•• Q. a =~ [15] dV Eventualmente uma carga se distribui ai longo de um fio fino, denominado distribuição linear; sendo dI o comprimento de um elemento de tio que contém um ponto P, dQ a carga no elemento, é densidade linear de carga em P a grandeza: Apresenta-se O caso em que uma carga se distribui em película fina denominada distribuição superficial; sendo dA a área de um elemento de película que contém um ponto P, dQ a carga no elemento, é densidade superficial de carga em P a grandeza: Q = 2,2'10-' C Q = 10-6 -10[2.) " p Q = a '10-" lR (.2.!:-) dro r~+l Q = 0,18'10-' C Q = a'lo(2) '10-' C 141) Q = 2a '10-' 'lR (_'_) rdr o r1'H dQ = pdVp = dQ dV Q = 1t '10-6. foi (,::1) dr Q = 1£' 10-6 .ln(r1 + l)IB RQ = 2a lo ardr c) Uma casca esférica de raios internos TI = 0,5 m e externo Tz = 0,6 m é eletrizada com densidade volumétrica p = ~ 10-6 ~, sendo TI S r S T'2' 41fT m Q = a' 10-" (10(2)-10(1)) •••••••••••••••••I. •••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• L-13 T=- 3 x c N f: = 9000000 C q, u-13 r=--3 2 r -:e 0.1 m L-13 AM=- 2 , I I, I I ........ G: .. -----""...J<~----- ,;,.;" I •.••• .•• 10. lO-O E=9'10'---- 0.1' Q = 10. 10-0 C q. A y t I B L r=--13 2 T = AG = BG = CG = - AM3 1 Q f:=--- 4rrEo r2 Solução. Dados: -'- = 9 • lO' ~.••,.. c' [42] L=2m Dados: _'_;:z 9 '10<) ~ 41Uo c' 2. Nos vértices A, 8 e C de um triangulo equilátero de lado L situam-se cargas elétricas puntiformes ql1 qz e q] respectivamente. Determinar o campo elétrico E no centro de gravidade G do triângulo. 1. Determinar a intensidade do campo elétrico no vácuo devido a uma carga elétrica puntifonne Q em um ponto P cuja distância à carga é T. 4.2 E><erócioS resoMdos. Solução: q, £1 = 6750 !:!.c _ .fj 1 E,= E,(--(+-j)2 2 N E, = 20250 C N E, = 13500 C ( .fj I)N £,=20250 --(+-J - 2 2 C _ N E = -11691.3 iC E =90109.1"10-, (M (43) _ N E, = -13500J C Ê = 6750 (!fi + ii) + -13500 j + 20250 (-!fi + ii) i!, = -E,j E = 9. 109. z.to-6, (M q, A _ -ll"'~.fj ( 1 o 1) E = (6750 - 20250)2 (+ 6750"2 - 13500 + 20250"2 J E __ '_!l- I - 4"'0 rJ i!, = 6750 ({![+ ~J) !!., , c E =-'-~3 4lrro,..1 E --'-~ z-'IrCoyt •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• -x -x 8•q, q, B• 1 q, r 4rrfo (AB - AD)' AC = 0,25 m N £, = 3600000 C AO = 0.2 m C N E, = 900000 C C Ê, _ N E = -2700000 t C ql q2 AD' - (AB _ AD)' = O 4 1------=0 AD' (0.30 - AD)' D Ê, - NE, = -3600000 í c E = 9 . 109. 4'10-. 1 D.20l E =_1_~ t 1 4rrcoAD2 l' 10-' E, = 9. 10'. (0.30 _ 0,25)' 1 q2 l = o 4"'0 (AB - AD)' A• li = 900000 í - 3600000 [ A•q, 4'10-. 1'10- = o--;w;- - -(O-,-o--'-D)-' b) li = li, + li, = O E = -,---q-,- 1 4U, (AB-Ac)l li, = 900000 I ~ Solução: Dados: AB = 0.30 m a) o campo eJélrioo resultante no ponto C; b) sobre a reta AB o ponto D no qual o campo elétrico resultêmte é /Iulo. 3. Em pontos A e 8 separados pela distânda AS localizam.se cargao; puntiformes com quantidades de eletricidade ql e qz respectivamente. Determinar: [451 5. Sobre o eixo Ox, um bastão isolante, compreendido entre os pontos de abscissas - a e +0 está eletrizado uniformemente com carga positiva Q. Determinar o campo elétrico E produzido pelo bastão nos pontos do eixo. Esboçar também gráfico cartesiano (x. E) . qE a=- m d = 625 m À 1 +aE----I- 4rrco (x - x') -a [= 0,8 s t ...l.dx' dE=----- 41fEo (x - X')2 1 (_À_2a_) f = -4'-'-0 (x - a)(x + a) x> +a ma = q£ E = 500000 !!c 1 dQ dE=--'--- 4rrco (x - X')2 F = qE E - _À_f" __d_X'_ - 4n-co _Q (x - X')2 À I 1 E=-( x-e-a))4nco X - a E = 1 Q 4rr£0 (%-o)(x .•o) £ _ ~ ('%+0)-<%-111)) - 4;;;; (x-lI1)(x+o) I 2, 10-'.500000d =2.-. .0.52 2 0.0004 x o dx' +0 P i ~ ----------r---____ .J B I X' I~ J F =ma -o Ba.c;tãn A E - _" 1.2.- __ ' ) 41T[O \X-a %+(1 E = f dE À = .2.. À = dQ dQ = .ldx' 2a d:c' d=2!!!P 2m Ponto P situado a direita do bastão Solução. Solução: Dados: m = 0,004 kg 4, Uma partícula de massa m e carga elétrica ql inicialmente estacionária, é submetida a um campo eletrostático uniforme E. Após o tempo [ o campo é invertido, porém conservando a intensidade. Determinar a distânda d do ponto de partida ao ponto de chegada . r • ••••••••••••••••••••••••••••••••••• [<61 Ponto P no intetiot do bastJo À [ 1 OH 1 o-x 1 E= 4"£0 a+x-x,lo - a-x-x,lo .1••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1 Q[ 2x ] E ~ 4n<0 2a (a - x)(a + x) -Q < X < +a E_'[ 'x 1 - 4'flD (4-%)(4-+X) £ __ À [fOH_dX_' __ (O-X dx' 1 - 4Jr£o o (a+x-x')2 lo (a-x-x')l £ =_À_[( __ I I__ (__ I ._1__ ,] 4Jf£o a + x - (a + x) a + x a - x - (a - x) a - ~ E =_1_. Qx 4.co a{ll-r)(a+x) E =_À_[(~__ l __ (~ __ 1_)] 4nEo O a+x O a-x E _ ...!... [(a.+.r)-(a.-X)] - e.£e {a.-X)(G.H:} Por motivo de simetria, o campo é nulo nos pontos do fio, é normal ao fio nos pontDs fora dele. r dE' == _J_ ~ de.... ' dE' _ 1 AÃy 4'«0 (rfcos{8»' , r rm-- cos(9) 8 • 1 •••• n(9) - ",,'(I) r - m co,(9) r' r Ali dE:' m -- -cos'(8)r--d8 4lTlo r1 cos2(8) dq = Ady fio eletrizado dq dy d =r_'_d8Y , •• 1(.) y [47) ,,,,,,.,,, , fio , r,,,,,,,,,,, y = r' ••n(8) o dE'=_'_~..,.(,-')' Solução: 6. Em um referenda I cartesiano Oxyz o eIxo Oy coincide com um fio irrestrito, ~et:rizado uniformemente com densidade linear positiva A. O meio ambiente é o váruo. Com base na lei de Coulomb, estudar o campo eletrostático i! . I •••••••••••••••••••••••••••••••••••• Solução, •••••••••••••••••••••••••••••••••••• .l dE = -- cos(9) d9 4l1'cor A 1 E=-- 2rrEo r QJ •(, ""J-'! cos(9) d9 = sen (2)- sen (-2) = 2, 148) .l 1 dE =-- dO'cos(9) 4rrEo r 1 dQ y dE = -----,---- 471'£0 R2 + y2 JR2 + yZ 1 Y fE = 3 dQ 4",. (R' + y')í A E=--2 4rrEor •.l t, E =-- L cos(9) dO 4JrEor ; E=JdE dE = dE'cos(O) a) Devido à simetria, o campo é dirigido segundo OY. (a favor ou contra conforme o sinal de Q). Consideremos y > O. Elemento de anel possui carga dQ e sua distância ao ponto pé b) O máximo de E ocorre quando o termo Y i for máximo, logo é necessário que (R'+y')i b) Pesquisar O ponto onde a intensidade do campo é máxima. 7. Um anel dro.dar fino e de raio R é eletrizado uniformemente com carga elétrica Q. AdOCar referendal cartesiano com origem no centro do anel, eixo Oy perpendicular ao plano do anel. O meio ambiente é o vácuo. a) Determinar o campo eletrostático £ nos pontos do eixo Oy. r = JR2 + y2, em P ele contribui com o componente dE', de grandeza dE' = _1- :a 1 4"'0 R +y • Do vetor dE' somente interessa o componente dE segundo Oy, sua grandeza é dE = dE'cos(O), Sendo cos(O) ~!,Resultando em, c) Mostrar que para, y » R, o resultado tende aquele que seria obtido se a carga Q fosse 10000lizadano centro do anel. R y=-,fi Anel eletrizado e [49) ..0, J "'-''9', I , I , I, r t I Y, ,, , , I , I 1 1 R E = -----2-'-Q ,fi 4"'0 (?)' o 1 QE-------- - 4rrEo (R' )i y2 ::I + 1y "- d '(3) s- (y.(R' +y')-'I' = l' (R' +y'p +y' - - . (R' +y'p . 2 = o ~ 2 Se y » R significa que ~ « 1, logo (~ + l)i E!:1 e portanto: E::'! 4:l0 ~ E _ 1.._,_ 2J2 -.!!..- - .fi 41'rtp 3,fl R' Q , (3) ,1.(R'+y')2+y' -2' (R'+y')"2y'(R'+y'r'=o 1- 3y" (R2 + y2)-' = O c) Podemos exprimir a intensidade do campo na forma: •••••••••••••••••••••••••••••••••••• R, disco eletrizado 1 aRdRd0 z 4ITEo R2 + Zl ../R2 + Z2dE dE' --- z [50] dE dR r=.jR2+z2 • p """..,••'I!i,, ••, •, r',,,, dE,=_I_dQ 4rrEo r2 co,(O)= ~"R •• ;,:• dQ Sendo, cos(O) =!• A projeção sobre o eixo Oz é: dE = dE'cos(O) Em P, a carga dQ produz campo elétrico de grandeza Por motivo de simetria, o campo P tem a direção do eixo de revolução Oz; somente interessam componentes segundo Oz. Imaginemos o disco dividido em coroas concêntricas; na coroa genérica, consideremos o elemento de área dA = RdRd0, esse elemento de área contém uma quantidade de carga elétrica dQ = adA :. dQ = ClRdRd0, sua distância até o ponto P é Solução. - : 8. Uma película circular de centro Oe raio R é eletrizada uniformemente com densidade I superficial de carga eléb"ica (1. O eixo de cotas Oz coincide com o eixo de revolução da •• película; nesse eixo, considerar um ponto P de cota z. Determinar o campo eletrostático em~ • •••••••••••••••••••••••••••••• [SI] Solução . ~) 1 IR, .JR2 +Z2 O Z ) "002 + Z2 a E=-(1 2'0 t1Z RdR dE = ,d0 4Jtfo (RI + z'2)í t1Z E = --2n' 47rEo t1 E=-(1 2'0Ro = co t1 1 E=--'z'(2£0 .jR; + zl t1Z i'" iRo RdRE=-- d0 ---- 47fEo o o (RI + z2)i 1 ) JR~ + Z2 t1 1 E=-'z,(- 2E"0 z " E =~2rrJ RdR 3 4nfo O (R2 + Z2)2 E =.$... (1 - -'-) '2to JR~+%% \ a) P fora da película (r > R); b) P dentro da película (r < R); C) P na própria película (r = R) . 10. Uma película esférica e homogênea de centro O e raio R tem carga Q. Determinar o campo elétrico E produzido pela película em um ponto P (DP = r), nos casos: Por simetria, para pontos sobre a película o campo elétrico é nulo. Para pontos situados fora da película o campo elétrico pode ser calculado utilizando o resultado do disco eletrizado, basta manter a altura z constante e aumentar o raio do disco Ro até o infinito . 9. Considerar um referendal cartesiano tri ortogonal Oxyz. O plano rOy está uniformemente eletrizado com densidade superficial de cargas (J. Determinar o campo eletrostáticoE em um ponto genérico P . •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 152) Solução. z equador A densidade superfidal de carga elétrica da película é (J = ~. Sobre a película a área••• elementar é dA = Rd9Rsen(9)d0:. dA = R'sen(9)d9d0, onde O ,; 9 ,; n e O ,; 0 ,; 2n. A carga elementar vale dQ = udA :. dQ = uR'sen(9)d9d0. No ponto P esse elemento de carga dQ produz um correspondente elemento de campo dado por ••• • 1 .1 ••••. ' • i ••••••••••••••••••••••••• a) O ponto P é externo a película; nele o campo resultante é a integral de dE em relação r', desde y- R até r + R . ON = Rcos(8) 2r'dr' = 2rRsenCO)dO r'+R'_(r,)l 'r DP = r cos(a)=~ " r - Rcos(8) = T PN = DP - ON PM = r' Rcos(8) Cr')' = r' + R' - 2rRcos(8) 1 1 df = 2£0 Cr')' oR'sen(8)d8cosCa) '" 1 1 ~i"df = --C ,),oR'senC8)d8d0cosCa) d0 41Z"Eo T o , 1 dQ df =--- 41lEo (r')Z (53} df = df'cosCa) 1 1 df = -- C')' oR'sen(8)d8cosCa)d0 41tEo T T'd,..' senCOldO = rll Disso tudo resultam dois resultados No tJ.OPM, a lei do cosseno dá Pela figura vem: cos(a) = !!!.. PH A integral em d0 é independente portanto já pode ser efetuada, logo o sistema é simétrico em relação ao eixo DP, por isso, do campo dE' só Interessa o componente segundo OP, logo r• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• .'••••••••••••••••••••••••••••••••••• E=-Q- 4:rrR1 R' E=u-..'" E =.!-.". 1 1 Q E=---- 24ncoR2 ( "" 2R )2R ~ aR dr'E= -- (R' - R')f --+f dr'4coR2 (r')2 o o E=O ( -" ,. )-r+R r+RaR dr'E = -- (r' - R') f -- + f dr'4cor2 (r')2R-T R-r (54) 1 Q E=--- 411'£0 r2 ( 2R 2R )-r+R T4R E=~ (r'-R') J ~+ J dr' 4'or' (r')' r-li' r-R Lembrando que a :::-!LR1' vem'R Esse campo é metade do campo em ponto externo infinitamente próximo a superfície esférica. Na películaO campo experimenta dupla descontinuidade: a medida que o ponto externo se avizinha da película, o campo tende ao limite !..; quando o ponto se incorpora'. a peUcula, o campo nela cal bruscamente a metade daquele limite, ou seja .!-., ; quando. 2fo o ponto passa para o lado de dentro da pelíOJla, o campo cai a zero. Em porto interno a pelíOJla esférica homogênea produz campo nulo. c) O ponto P está engastado na película: r = R; nele, o campo resultante é a integral de dE em relação a r', desde O até 2R. Em ponto externo, película esférica e homogênea produz campo como se sua carga estivesse toda no centro b) O ponto p é Interno à película, nele, o campo resultante é a integral de dE em relação a r', desde R - r até R + r. •••••••••••••••••••••••••••••••••••• [55J 11. Uma esfera madça de centro O e raio R eletrizada com carga positiva de densidade volumétrica constante p. Dentro da esfzra considerar um ponto genérico P a dlstânda r do centro. DetermInar o campo eletrostático em P. Solução . Imaginemos a esfera dividida em cascas concêntricas; seja r' O raio, dr' a espessura da casca genérica. cada casca equivale a uma película esférica homogênea, e atua em P como se sua carga estivesse no centro. Para o campo elétrico em Per) só contribuem as cascas com T' < T. Acasca genérica tem área 41[(r')2,volume 4rr(r')2dr', para o campo em PCr) ela contribui com o componente dé = 1 p4J[(r,)Jdr, simplificandovem dE = ~(r')2dr'j portanto Ocampo elétrico 4rrco r1 , for irl resultante em PCr) é E = ~I.or(r')2dr', o que resulta em,,' E =...!!..-r 3'0 o campo elétrico é central; sua intensidade aumenta linearmente desde zero no centro até..£...R na superfície da esfera.", 12. Considerar um referencial cartesiano tri-ortogonal Oxyz. O plano zOx está unifonnemente eletrizado com densidade superficial de cargas n > O. Determinar o campo eletrostático E em um ponto genérico P de ordenada y . 156} Solução: y x Dividindo-se o plano em faixas de largura dz, conforme indicado no desenho abaixo, poderemos constderar o resultado já conhecido do campo elétrico produzido por uma reta eletrizada, portanto 1 udz dE'~-- 21l£o r Nessa expressão, adz representa a carga por unidade de comprimento da faixa, e equivale a densidade linear À. O campo elétrico resultante deve ser perpendicular ao plano, logo só interessa o componente de dE' segundo o eixo Oy. dE = dE'cos(a) 1 adz dE = ----cos(a) 2rrEo r •••••••••• I •••••••••••••••••••••••••• 1;0$(11') dE=...!.... (~) -'-dacos(a) 21160 r cosl(a) 157] dz= '-'-day (0$2(11') E =...!...'.. dE= ...!....da 2,u:~ z = Y' tan(a)cos(a) =!,r--'-(01(11') •• •;i;; = Y ';i;; tan(a) Exprimindo z e r em função de a, vem •••••••••••••••••••••••••••••••••••• (58) •••••••••••••••••.1•••••••••••••••••• -X E = 150'10'!!.., c B <Oq, qz = 0,8' 10-6 C p +-- E L = O,lOm AB = 10m m = 0.10'10-' "9 m 8 = 30' A 6) q, Resp. AP = 6,91 m 4.3 Exercidos propostos. 1. Uma pequena esfera metalizada de cortiça, de massa m pende de um fio leve, flexível e isolante, de comprimento L. O pêndulo elétrico assim constituído r eietrizado e submetido a um campo elétrico uniforme, de direção horizontal e Intensidade E. O pêndulo assume assim uma posição de equilíbrio na qual ele fomla com a vertical um ángulo 8. O campo de gravidade vale g. Qual é a quantidade de eletricidade q que se localiza na esfera do pêndulo? 03005:-'-= 9'109 ~.••~ cl Dados: 9= lO!:! " 2. Em pontos A e B separados pela dlstânda A8 localizam-se cargas puntiformes com quantidades de e1etrlddade ql e qz respectivamente. Determine a posição do ponto P no qual o campo elétrico resultante é nulo. Resp. q = 3,85' 10-' C (59) _'_=9.109 Nml."to ,Iq = o,OZe _'_=9.109 ~ 4n:to CZ o, = 1.10-6 e -qd y +,,,, P: q = 5. 10-' e E 9 = 13,8Zo __ ~ (P) _~••~, .•"t'•..'_........ ... . .... "'.;..... P[\.. (A) (3': ••...• l- •••••••••••• "•• "......... •• t)(B] dO, O, o, = -Z.10-6 e p = 50' Dados: R = 3 m h = 4 m 5. Um anel de ralo R está eletrizado uniformemente com carga elétrica Q. l?etenninar a força elétrica que o anel exerce sobre uma carga elétrica puntiforme q situada numa altura h do centro do anel. +q Resp. i! = Z81ZS i~ Dados: d = 0,04 m Resp. E = 496.1 ~ 4. o dlpolo elétrico. mostrado abaixo é constituído pelas cargas elétricas +q e -<lo que estão separadas pela diStãnda d. Calcular a intensidade, direção e sentido do campo elétrico resultante no ponto P . 3. Duas cargas elétricas puntiformes Q1 e Q2I separadas pela distância d são mantidas fixas, respectivamente, nos pontos A e B. Determinar a intensidade, direção e sentido do campo elétrico resultante no ponto P• Dados: d = 10 m •••••••••••••••••••••••••••••••••••• q I60J •••••••••••••••••••••••••••••••••••• _'_=9_109 Nm1 41\'ID CZ anel eletrizado q = 0,06 C reta eletrizada À • p,, ,r, •, NResp. E = 9000 c (o campo é perpendicular à reta e aponta para fora) Q lr~ **SW& •.••&fW-t&t;~'Y"'.-.•.- - - - - - - - - .•a L Dados: T = 4-m A = 2 _1O-6E. m 7. Uma reta está eletrizada com uma densidade linear de carga .L Qual é a intensidade, direção e sentido do campo elétrico produzido por essa distribuição de carga em um ponto p situado numa distância r da reta. Resp. F = 48,2 N Dados: L = 10 m Q = 4-m Q = S. 10-6 C Resp. F = 34.56 J N 6. Um bastão de comprimento L está eletrizado uniformemente com uma carga elétrica Q. Uma carga puntiforme q está situada numa distânda a da extremidade direita do ba5tão (ver figura). calcular a intensidade, direção e sentido da força elétrica F que o ba5tão exem! na carga puntiforme. (61) _,_ = 18. lO~ Nmf 2"'0 £:1 c'Co = B85 _10-12_• Nm'q = 3.0' 10-' C .~ •• , ••••••••••• '_" 0 ••••• 0 __ • Dados: (J = 4 -10-6 ~ m Consider t, o;; casos: Resp. F = 67.8 N a) T = '! m {ponto P no interior da película) b) r = 5 m (ponto P engastado na película)c) r = 6 m (ponto P fora da pelícuia) Dado: -'- ~ 9 . 109 ~ 4rr!D c2 10. Uma película esférica de centro Oe raio R = 5 m, está eletrizada uniformemente com uma carga elétrica Q = 1 . 10-6 C. Determinar a intensidade, direção e sentido campo elétrico E produzido pela película em um ponto P situado numa distânda T do cenb"o da película. 9. Um plano está eletrizado uniformemente com uma densidade superfidal de carga u. Determinar a intensidade direção e sentido da força elétrica que o plano exerce sobre uma carga puntiforme q localizada numa distânda d do plano . ..=::. ------- - ~ --- Resp. !.= 43.2 !!. L m Dados: d = 0.02 m 8. Dois bastões longos de mesmo comprimento L, estão eletrizadas unifonnemente com densidades lineares de carga À, e À,. A distância entre os bastões é d « L. Qual é a Intensidade da força eiétrica mútua por unidade de comprimento que atua em cada bastão? •••••••••••••••••••••••••••••••••••• OP=r 162) •••••••••••••••••••••••••••••••••:1 (O campo elétrico é radialc) E = 250 !!c P P- -- - - -•.- - _. pellcula esférlca Q Resp. a) E _ O b) E = 180 ~ apontando para fora da película) [631 4.4 Exeródos para entregar (campo elétrico) Resp. E = 1985,9i+ 238S,Bj ~ 1. Um dlpolo elétrico é constituído pelas cargas puntfformes -q e +q separadas pela distância d (ver figura). Determine o campo elétrico E produzido pelo dipolo no ponto P . d ::::0,20 m a .' q=1,8'IO-6C Yt, P: - -~- -~~'~'~~,'~~:~':~'~---; .' ,//b .' , ....... ("9 = 30' 9 = 145'/7 • ,: -l- .. /. •• _q d +q Dados: _'_ = 9 . 109 Nm~ 41((D ,I Nome: RA: Data: Turma: Horário: Campus: Professor: •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1641 •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2. Um bastão, de comprimento L está elebizado uniformemente com uma carga elétrica Q. O bastão é mantido fixo na posição vertical. Próximo ao bastão, numa distância a de sua extremIdade superior, está uma esfera condutora eletrizada unifonnemente com uma carga elétrica q.A massa da esfera é m e o campo de gravidade kxal é g. Verific.a- se que a esfera pennanece em equilíbrio quando abandonada em repouso no ponto P (ver figura). Determine a distância a . L = O.40mm = l' 10-3 kg 16S) : ~.m , a ,,,,L_,___ B,, • L: 'Q,,, ••, , A Resp. a = 0,71 m Fo I" 1 Qrmu ano: EbG.S!'" = :;;;;. 1I.{t+a) Dados: -'- = 9. 10' H,."l 4.,. CZ 9 = 10 ~ " •••••••••••••••••••••••••••••••••••._------------------------- (66J ••••••••••••••••••. ,••••••••••••••••• 00000001 00000002 00000003 00000004 00000005 00000006 00000007 00000008 00000009 00000010 00000011 00000012 00000013 00000014 00000015 00000016 00000017 00000018 00000019 00000020 00000021 00000022 00000023 00000024 00000025 00000026 00000027 00000028 00000029 00000030 00000031 00000032 00000033 00000034 00000035 00000036 00000037 00000038 00000039 00000040 00000041 00000042 00000043 00000044 00000045 00000046 00000047 00000048 00000049 00000050 00000051 00000052 00000053 00000054 00000055 00000056 00000057 00000058 00000059 00000060 00000061 00000062 00000063 00000064 00000065 00000066 00000067 00000068 00000069 00000070 00000071 00000072
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