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Pág. 1 SUMÁRIO SUMÁRIO PARTE I Título I – FUNÇÃO CORRECIONAL Capítulo I - Disposições gerais itens 1 a 9 Capítulo II - Correição ordinária itens 1 a 5 Capítulo III - Correição extraordinária: itens 1 a 6 Título II - INSPEÇÕES: Itens 1 a 6 PARTE II Título I – CARTÓRIO ELEITORAL Capítulo I - Organização e atribuições Seção I Disposições iniciais: itens 1 e 2 Seção II Chefe de cartório eleitoral: item 3 Seção III Servidores dos cartórios eleitorais: item 4 Seção IV Dos oficiais de justiça ad hoc: item 5 Seção V Ordem geral dos serviços: item 6 a 10 Capítulo II - Protocolo e remessa de documentos e processos: itens 1 a 3 Capítulo III - Livros Obrigatórios Seção I Disposições gerais: 1 a 4 Seção II Nomenclatura dos livros: itens 5 a 13 Seção III Classificadores: item 14 Capítulo IV - Descarte de Documentos Seção I Disposições iniciais: itens 1 a 2 Seção II Procedimento de descarte: itens 3 a 8 Anexo I Listagem de eliminação de documentos – LED Anexo II Edital de ciência de eliminação de documentos Anexo III Termo de eliminação de documentos - TED Anexo IV Termo de doação Pág. 2 SUMÁRIO Capítulo V - Cópias Reprográficas e Autenticações: itens 1 a 4 Seção I Extração de Cópias: itens 1 a 5 Seção II Extração de Cópias de Documentos ou Processos Sigilosos: itens 6 a 8 Seção III Autenticação de Cópias: item 9 TÍTULO II - ATENDIMENTO AO PÚBLICO Capítulo I - Operações no Cadastro Seção I Requerimento de Alistamento Eleitoral - RAE: itens 1 a 10 Seção II Preenchimento do formulário RAE: itens 11 a 21 Seção III Alistamento Subseção I Disposições gerais: item 22 Subseção II Documentação exigida: item 23 Subseção III Quitação militar: item 24 Subseção IV Domicílio eleitoral: item 25 Subseção V Brasileiros nascidos no exterior: item 26 Subseção VI Brasileiros naturalizados: item 27 Subseção VII Portugueses – Estatuto da Igualdade: item 28 Subseção VIII Brasileiro residente no exterior: itens 29 a 32 Subseção IX Alistamento tardio: item 33 Subseção X Indígenas: item 34 Subseção XI Pessoas sem moradia ou residência fixas: item 35 Seção IV Transferência: itens 36 a 41 Seção V Revisão: item 42 Seção VI Transferência/Revisão Equivocada: itens 43 e 44 Seção VII Segunda Via: itens 45 e 46 Seção VIII Título Net: itens 47 a 52 Pág. 3 SUMÁRIO Seção IX Conferência da digitação / Fechamento e envio de lotes de RAEs: itens 53 a 55 Seção X Título Eleitoral: itens 56 a 59 Seção XI Postos de atendimento: itens 60 a 63 Seção XII Final de alistamento: itens 64 a 66 Seção XIII Suspensão do alistamento: itens 67 a 70 Seção XIV Seções especiais e pessoas com necessidades especiais: itens 71 a 79 Seção XV Registro de inelegibilidade de pessoas sem inscrição eleitoral ou com inscrição cancelada: itens 80 a 84 Capítulo II - Atualização da Situação do Eleitor (ASE) Seção I Disposições gerais: itens 1 a 6 Seção II Exclusão e Retificação de Códigos de ASE: itens 7 a 10 Capítulo III - Justificativa Seção I Justificativa no dia da eleição: itens 1 a 5 Seção II Justificativa após a eleição: itens 6 a 10 Subseção I Justificativa recebida pelo Sistema Justifica, correio, fac-símile ou por intermédio de terceiros: itens 11 a 13 Seção III Eleitor inscrito no exterior: itens 14 a 15 Capítulo IV - Restabelecimento de inscrição cancelada por equívoco: itens 1 a 3 Capítulo V - Banco de Erros: itens 1 a 3 Capítulo VI - Fiscalização dos partidos políticos: itens 1 a 3 Capítulo VII - Acesso às informações do cadastro Seção I Disposições iniciais: item 1 Seção II Solicitações de autoridades do Estado de São Paulo: itens 2 a 6 Seção III Solicitações de autoridades de outros Estados: item 7 Seção IV Relações de eleitores solicitadas por órgãos públicos e partidos políticos: itens 8 a 9 Seção V Acesso a dados estatísticos: item 10 Pág. 4 SUMÁRIO Capítulo VIII - Quitação Eleitoral Seção I Disposições iniciais: itens 1 a 2 Seção II Certidão de Quitação Eleitoral: itens 3 a 6 Seção III Certidão Circunstanciada: itens 7 a 9 Seção IV Declaração de Facultatividade do Alistamento ou do Voto: item 10 Seção V Certidão de Quitação Eleitoral com Prazo de Validade Indeterminado: item 11 a 12 Seção VI Disposições Finais: item 13 TÍTULO III - CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO ELEITORAL Capítulo I - Processo de cancelamento: itens 1 a 3 Capítulo II - Cancelamento por falecimento Seção I Disposições gerais: item 1 Seção II Cancelamento da inscrição eleitoral: itens 2 a 10 Seção III Disposições finais: itens 11 a 12 TÍTULO IV - DUPLICIDADES / PLURALIDADES (COINCIDÊNCIAS) Seção I Disposições gerais: item 1 Seção II Competência para decisão da duplicidade/pluralidade: itens 2 a 6 Seção III Regularização – Procedimentos iniciais para os casos de competência do Juiz Eleitoral: itens 7 a 10 Subseção I Grupos formados por pessoas distintas: item 11 Subseção II Grupos formados por inscrições eleitorais da mesma pessoa: item 12 Subseção III Grupos contendo inscrição suspensa: itens 13 e 14 Subseção IV Grupos contendo registro na Base de Perda e Suspensão dos Direitos Políticos: itens 15 a 17 Subseção V Grupos contendo registro de perda de direitos políticos: itens 18 a 19 Subseção VI Considerações gerais: itens 20 a 23 Seção IV Roteiro para atualização das coincidências Pág. 5 SUMÁRIO Seção V Códigos de ASE utilizados nas decisões Seção VI Códigos do batimento Seção VII Hipótese de ilícito penal: itens 24 e 25 Seção VIII Coincidências decididas: item 26 TÍTULO V - FILIAÇÃO PARTIDÁRIA Seção I Disposições iniciais: itens 1 a 3 Seção II Sistema de filiação partidária: itens 4 a 5 Subseção I Acesso ao sistema Filiaweb pelo partido político: itens 6 a 12 Seção III Relações de filiados: itens 13 a 19 Subseção I Relação especial: itens 20 a 23 Subseção II Situações do registro de filiado: itens 24 a 25 Seção IV Desfiliação e cancelamento da filiação partidária: itens 26 a 31 Subseção I Coexistência de filiações: itens 32 a 41 Seção V Reversão de cancelamento e de exclusão de registro de filiação: itens 42 a 43 Seção VI Transferência de eleitor filiado: itens 44 a 46 Seção VII Certidão de filiação partidária: itens 47 a 49 Seção VIII Disposições finais: itens 50 a 51 TÍTULO VI - MESÁRIOS Capítulo I Disposições Gerais – itens 1 a 14 Capítulo II Mesários Faltosos Seção I Procedimentos Preliminares – itens 15 a 21 Seção II Procedimento Administrativo de Mesário Faltoso – itens 22 a 36 Capítulo III Anotações no Cadastro Nacional de Eleitores – ASE – itens 37 a 42 TÍTULO VII - MULTAS Seção I Disposições gerais: itens 1 a 3 Seção II Aplicação das multas de natureza administrativa: itens 4 a 8 Pág. 6 SUMÁRIO Seção III Aplicação das multasde natureza criminal: itens 9 a 11 Seção IV Guia de Recolhimento da União – GRU: itens 12 a 18 Seção V Dispensa de recolhimento de multas: item 19 Seção VI Procedimento para cobrança de multa arbitrada em processos e representações eleitorais: itens 20 a 23 Subseção I Parcelamento da multa concedido pelo Juiz Eleitoral: itens 24 a 29 Seção VII Ausência de pagamento das multas eleitorais no prazo legal: itens 30 a 34 Seção VIII Prescrição das multas eleitorais: Seção IX Anistia das multas eleitorais: itens 37 a 38 Anexo I Tabela-base para cálculo das multas eleitorais Anexo II Códigos das espécies de multas eleitorais TÍTULO VIII - DIREITOS POLÍTICOS Capítulo I - Perda: itens 1 a 3 Capítulo II - Suspensão: itens 1 a 2 Seção I Procedimento para a suspensão dos direitos políticos Regras Gerais: itens 3 a 10 Subseção I (excluída em 22.02.2017) Subseção II Suspensão por condenação criminal transitada em julgado: itens 17 a 21 Subseção III Suspensão por conscrição: item 22 Subseção IV Suspensão por improbidade administrativa: item 23 Subseção V Suspensão por recusa de cumprimento de obrigação a todos imposta ou de prestação alternativa: item 24 Subseção VI Suspensão por opção pelo Estatuto da Igualdade entre Brasileiros e Portugueses: itens 25 a 26 Seção II Restabelecimento dos direitos políticos: Itens 27 a 35 Seção III Restabelecimento de inscrição cancelada pelo código de ASE 027 – motivo/forma 2: itens 36 a 37 Seção IV Disposições finais: itens 38 a 45 Pág. 7 SUMÁRIO Capítulo III - Inelegibilidade Seção I Registro de inelegibilidade: itens 1 a 3 Seção II Restabelecimento da elegibilidade: item 4 Capítulo IV - Inabilitação para o exercício de função pública Seção I Introdução: item 1 Seção II Registro da inabilitação para o exercício de função pública: itens 2 a 8 Seção III Registro da reabilitação para o exercício de função pública: itens 9 a 12 TÍTULO IX - PROCESSOS Capítulo I - Das disposições comuns: itens 1 a 11 Seção I Protocolo: itens 12 a 14 Seção II Autuação: itens 15 a 20 Subseção I Prioridade de tramitação: itens 21 e 22 Seção III Formação dos autos: itens 23 a 25 Subseção I Restauração de autos: itens 26 a 28 Seção IV Certidões: itens 29 a 31 Seção V Termos: itens 32 a 34 Seção VI Cargas: itens 35 a 43 Seção VII Juntada de documentos: itens 44 a 46 Seção VIII Desentranhamento de documentos: item 47 Seção IX Desmembramento de processo: itens 48 e 49 Seção X Apensamento de autos: itens 50 a 51 Seção XI Oficial de justiça: itens 52 a 55 Seção XII Ministério Público Eleitoral: itens 56 a 58 Seção XIII Advogados: itens 59 a 62 Seção XIV Segredo de justiça: itens 63 a 70 Pág. 8 SUMÁRIO Seção XV Prazos: itens 71 a 78 Seção XVI Publicidade de despachos e decisões: item 79 Subseção I Da Intimação: itens 80 a 86 Seção XVII Recurso e trânsito em julgado: itens 87 a 93 Seção XVIII Arquivamento de autos: itens 94 a 97 Seção XIX Disposições finais: item 98 Capítulo II - Feitos Cíveis e Administrativos Seção I Citação / Intimação / Notificação: itens 1 a 59 Subseção I Citação: itens 1 a 20 Subseção II Intimação / Notificação: itens 21 a 29 Subseção III Carta precatória, rogatória e de ordem: itens 30 a 31 Subseção IV Carta precatória e rogatória expedidas pela zona eleitoral: itens 32 a 42 Subseção V Carta precatória e de ordem recebidas pela zona eleitoral: itens 43 a 59 Seção II Audiências: itens 60 a 71 Seção III Contagem dos prazos: itens 72 a 73 Seção IV Disposições gerais dos recursos: itens 74 a 79 Capítulo III - Feitos Criminais Seção I Disposições preliminares: itens 1 a 6 Subseção I Competência: itens 7 a 11 Subseção II Perícia: itens 12 a 15 Subseção III Apreensão de Objetos: itens 16 a 18 Subseção IV Defensor Dativo: itens 19 a 20 Subseção V Prazos: itens 21 a 23 Seção II Procedimentos Criminais: item 24 Subseção I Notícia-Crime e Boletim de Ocorrência: itens 25 a 30 Pág. 9 SUMÁRIO Subseção II Inquérito Policial: itens 31 a 39 Subseção III Termo Circunstanciado: itens 40 a 48 Subseção IV Auto de prisão em flagrante: itens 49 a 51 Seção III Liberdade Provisória com ou sem fiança: itens 52 a 56 Seção IV Transação penal: itens 57 a 67 Seção V Processo-crime: item 68 Subseção I Denúncia: itens 69 a 74 Subseção II Citação: itens 75 a 83 Subseção III Suspensão Condicional do Processo: itens 84 a 91 Subseção IV Defesa escrita/absolvição sumária/designação de audiência: itens 92 a 94 Subseção V Audiência/alegações finais: itens 95 a 100 Subseção VI Sentença: itens 101 a 105 Subseção VII Recurso / Trânsito em julgado: itens 106 a 112 Seção VI Execução da sentença condenatória: itens 113 a 116 Subseção I Suspensão condicional da pena – sursis: itens 117 a 122 Subseção II Penas privativas de liberdade: itens 123 a 125 Subseção III Penas restritivas de direitos: itens 126 a 128 Subseção IV Pena de multa: itens 129 a 130 Seção VII Prescrição: itens 131 a 140 Seção VIII Habeas corpus: itens 141 a 145 Seção IX Disposições finais: itens 146 a 150 Pág. 10 SUMÁRIO PARTE I (Alterada em 26/02/2010) TÍTULO I FUNÇÃO CORRECIONAL Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS 1. A função correcional consiste na fiscalização das serventias eleitorais e seus serviços auxiliares, sendo exercida, em todo o Estado de São Paulo, pelo Corregedor Regional, e, no âmbito de sua circunscrição, pelo Juiz Eleitoral. 2. O exercício da função correcional é permanente, mediante correições ordinárias ou extraordinárias. 3. A correição permanente do cartório eleitoral caberá ao juiz da zona sob sua jurisdição. 4. O chefe de cartório eleitoral ou servidor pertencente ao Tribunal Regional Eleitoral atuará como secretário na correição e, ao final dos trabalhos, lavrará a respectiva ata, que será encartada no Livro de Atas, dispensado o seu encaminhamento à Corregedoria Regional. 5. O Juiz Eleitoral lançará o seu "visto em correição" na última folha utilizada dos autos e livros que examinar. (Alterado em 31/08/2018) 6. Ao Juiz Eleitoral caberá presidir pessoalmente os trabalhos, sendo vedado delegá- los a servidores do cartório. 7. Ficarão à disposição do Corregedor Regional ou Juiz Eleitoral os servidores designados para o serviço da correição e os serventuários do cartório. 8. Não haverá o fechamento do cartório no dia designado para a correição. 9. O Juiz Eleitoral, além de outras providências que julgar necessárias, verificará se: Pág. 11 SUMÁRIO I - os servidores estão regularmente investidos em suas funções; II - os horários de trabalho e de atendimento ao público são regularmente cumpridos; III - a proibição relativa à filiação partidáriade servidor da justiça eleitoral está sendo observada; IV- o cartório possui os livros obrigatórios e se estes são escriturados de forma regular; V - os feitos são registrados de forma regular; VI - os autos, livros e papéis findos ou em andamento estão bem guardados, conservados e catalogados; VII - os processos têm trâmite regular; VIII - as decisões e editais são publicados na forma regulamentar; IX - são exigidas qualificação e assinatura no livro destinado à carga de autos; X - estão sendo devidamente aplicadas as multas previstas na legislação, bem como feitas as necessárias anotações no cadastro; XI - estão sendo inscritas, em livro próprio, as multas decorrentes de decisão condenatória transitada em julgado e não pagas no prazo de 30 (trinta) dias, e encaminhados os respectivos expedientes ao TRE, no prazo de 5 (cinco) dias, se for o caso; XII - os documentos de uso exclusivo da Justiça Eleitoral estão resguardados do acesso de pessoas estranhas ao serviço eleitoral; XIII - estão sendo comunicados mensalmente pelos oficiais do registro civil os óbitos dos cidadãos alistáveis no município e feitas, no cadastro, as anotações relativas ao cancelamento das inscrições; XIV - estão sendo devidamente comunicadas as situações de condenação criminal transitada em julgado, incapacidade civil absoluta, conscrição e recusa de cumprimento do serviço militar obrigatório, improbidade administrativa e opção pelo gozo dos direitos políticos em Portugal, e feitas, no cadastro, as anotações relativas à suspensão de direitos políticos; XV - as comunicações relativas a óbito ou à suspensão de direitos políticos referentes a eleitores não pertencentes à zona eleitoral são encaminhadas à autoridade judiciária competente; XVI - são obedecidos os procedimentos relativos ao registro das ocorrências no sistema de Filiação Partidária; XVII - são adotados os procedimentos destinados à regularização de duplicidades de filiações partidárias; Pág. 12 SUMÁRIO XVIII- os documentos de conservação obrigatória são arquivados pelo período mínimo estabelecido e de forma organizada; XIX - as ausências ao pleito e as justificativas eleitorais são devidamente registradas no cadastro; XX - os Requerimentos de Alistamento Eleitoral - RAE são preenchidos, digitados e enviados para processamento na conformidade das instruções vigentes; XXI - os códigos de ASE são digitados e enviados para processamento na conformidade das instruções vigentes, inclusive em relação aos campos "complemento obrigatório" e “data de ocorrência”; XXII - as duplicidades e pluralidades de inscrições de competência da zona eleitoral são tratadas com a devida celeridade; XXIII- a guarda de formulários e títulos em branco segue critérios rigorosos de segurança; XXIV- a entrega de títulos é feita somente ao próprio eleitor, com assinatura ou aposição de impressão digital, no Protocolo de Entrega de Título Eleitoral – PETE. E, caso o eleitor seja portador de necessidades especiais que o impeçam de apor sua assinatura ou digital, se são observadas as disposições contidas no item 3.2, da Seção I, Capítulo I, Título II, Parte II, destas Normas de Serviço; XXV - a guarda e conservação dos bens patrimoniais da justiça eleitoral são devidamente observadas; XXVI- as informações solicitadas são prestadas com a celeridade devida; XXVII - são feitas as devidas anotações no histórico de ASE das inscrições de mesários faltosos; XXVIII - todos os servidores têm acesso às normas expedidas relacionadas às atividades do cartório; XXIX - a regularização de inscrições canceladas é feita em estrita observância ao que dispõem as regras pertinentes; XXX- o tratamento do banco de erros é realizado com a frequência e a correção necessárias; XXXI - existem práticas viciosas, erros, abusos ou irregularidades a serem evitadas, coibidas ou sanadas; XXXII - estão sendo informadas, com a devida obediência a prazos, as estatísticas requeridas pela Corregedoria Regional, mediante consulta aos recibos de envio arquivados em cartório ou aos dados armazenados na intranet. Pág. 13 SUMÁRIO Capítulo II CORREIÇÃO ORDINÁRIA 1. A correição ordinária consiste na fiscalização periódica, prevista e efetivada segundo critérios estabelecidos pela Corregedoria Regional. 2. O Juiz Eleitoral deverá efetuar correição ordinária na serventia anualmente, no mês de março, de acordo com as instruções expedidas pela Corregedoria Regional, mediante remessa do Roteiro de Correição, disponibilizado no SICEL - Sistema de Inspeções e Correições Eleitorais, o qual deverá ser impresso e preenchido, sem emendas ou rasuras, rubricado em todas as folhas e, ao final, assinado pelo Juiz Eleitoral, chefe de cartório e secretário da correição, com os demais documentos solicitados. 3. O Juiz Eleitoral expedirá edital para conhecimento de todos os interessados, noticiando a correição, com o prazo de 10 (dez) dias, que deverá ser afixado em cartório, conforme modelo que segue. ___ ª zona eleitoral - _______________ EDITAL DE DIVULGAÇÃO DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA, COM PRAZO DE 10 DIAS. O Doutor _____________, Juiz da ___ª ZE - _________ , do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc, torna público que, em cumprimento ao disposto no Provimento CRE/SP nº ___/_____, da e. Corregedoria Regional Eleitoral, designou o dia __ de _______ de ____, a partir das ____ horas, para realização de correição ordinária, no Cartório da ___ª zona eleitoral do Estado de São Paulo, instalado à _________ (endereço). E, para conhecimento de todos, expede este edital, que será publicado/afixado na forma da lei. (Local e data). (a)Juiz Eleitoral 4. Ao designar data e hora para a realização da correição, o Juiz Eleitoral expedirá portaria, nomeando o chefe do cartório ou servidor do Quadro deste Tribunal para a função de secretário da correição. 5. Para a realização da correição, o Juiz Eleitoral cientificará o representante do Ministério Público. Pág. 14 SUMÁRIO Capítulo III CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA 1. A correição extraordinária consiste na fiscalização excepcional, realizável a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial. 2. A correição extraordinária poderá ser determinada pelo Juiz Eleitoral, de ofício, sempre que tomar conhecimento de erros, abusos ou irregularidades que devam ser corrigidos, evitados ou sanados. Poderá, ainda, ser determinada pelo Corregedor Regional, ou realizada pelo próprio Corregedor Regional, quando entender necessário. 3. Havendo relevantes e declarados motivos de interesse público, a correição extraordinária poderá ser designada em sigilo, sem prévia comunicação aos interessados, desde que preceda de autorização expressa do Corregedor Regional. 4. Ao assumir a zona eleitoral de que seja titular, o Juiz Eleitoral fará visita correcional no cartório eleitoral, no prazo de 30 (trinta) dias da sua posse, para verificar a regularidade de seu funcionamento e tomar ciência dos serviços cartorários. Tal visita correcional será dispensada, a critério do juiz, caso sua posse ocorra nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, em virtude da correição geral ordinária. 5. Para orientar os trabalhos da correição, deverá ser utilizado o Roteiro de Correição Extraordinária, disponibilizado no SICEL - Sistema de Inspeções e Correições Eleitorais, o qual deverá ser encaminhado à Corregedoria Regional, no prazo de 5 (cinco) dias, a partir da realização da correição, devidamente preenchido, sememendas ou rasuras, rubricado em todas as folhas e, ao final, assinado pelo Juiz Eleitoral, chefe de cartório eleitoral e secretário da correição. 6. Para realização da correição extraordinária, o Juiz Eleitoral poderá dispensar a expedição de edital de divulgação da correição e de portaria de designação de secretário. Pág. 15 SUMÁRIO TÍTULO II INSPEÇÕES 1. As inspeções serão realizadas nos cartórios eleitorais, nas seguintes hipóteses: quando o Corregedor Regional entender necessário ou tomar conhecimento da ocorrência de indícios de irregularidades na prestação dos serviços eleitorais e quando previstas no cronograma anual de atividades da Corregedoria. 1.1. O comunicado que determina a inspeção será divulgado no DJESP no dia de sua realização. 2. As inspeções poderão ser realizadas pessoalmente pelo Corregedor Regional ou por comissão de servidores por ele designada. 3. Deverá ser apresentada toda a documentação e fornecidas todas as informações solicitadas pelo Corregedor Regional ou pela comissão de servidores. 4. Realizada a inspeção, será elaborado relatório, a ser encaminhado ao Juiz Eleitoral, para a adoção das providências necessárias, no prazo fixado pelo Corregedor Regional. 4.1. (Excluído em 31//08/2018) 5. Regularizadas as atividades cartorárias no prazo fixado, deverá ser oficiado à Corregedoria, com a indicação de cada uma das medidas adotadas pela zona eleitoral. 6. Atendidas todas as determinações contidas no relatório de inspeção, o Corregedor Regional expedirá ofício ao Juiz Eleitoral, comunicando o arquivamento dos autos do Processo de Inspeção. Pág. 16 SUMÁRIO PARTE II TÍTULO I CARTÓRIO ELEITORAL (Alterado em 16/06/2015) Capítulo I ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES Seção I DISPOSIÇÕES INICIAIS 1. Aos Juízos Eleitorais serão conferidos, de acordo com a abrangência territorial e competência que lhes for atribuída pela legislação, os serviços do foro eleitoral. 1.1. Os Juízes Eleitorais deverão comparecer à sede do cartório eleitoral, no mínimo, uma vez por semana, para despachos e assinaturas nos processos e expedientes1. 1.1.1. Nos cartórios eleitorais com processos paralisados por mais de trinta dias, os Juízes Eleitorais deverão comparecer diariamente, a fim de promover a regularização desses feitos2. (Incluído em 26/10/2016) 1.2. No desempenho dos serviços eleitorais, o Juiz Eleitoral será auxiliado pela chefia e servidores do cartório. 1.3. Os Juízes Eleitorais, corregedores permanentes da unidade, exercerão contínua fiscalização dos cartórios eleitorais providenciando para que se mantenham em ordem livros, processos, documentos e demais expedientes, verificando se são cumpridos os prazos processuais e as instruções emanadas pelo Tribunal Superior 1 Res. TRE/SP nº 233/2011. 2 Ofício-Circular CRE/SP nº 138/2015. Pág. 17 SUMÁRIO Eleitoral, Corregedoria-Geral Eleitoral, pelo Tribunal Regional Eleitoral e por esta Corregedoria Regional. 1.4. Sem prejuízo das atribuições conferidas pelo Código Eleitoral e legislação pertinente, compete ao Juiz Eleitoral exercer quaisquer atribuições decorrentes da lei, para melhor ordenamento, presteza e finalização dos serviços eleitorais. 2. O cartório eleitoral atenderá ao público, nos dias úteis, durante um período mínimo de 6 (seis) horas, salvo determinação contrária. 2.1. Nos cartórios eleitorais, o atendimento ao público será das 12 às 18 horas. No período eleitoral, o atendimento ao público será o determinado por este Tribunal. 2.2. O fechamento do cartório ou a suspensão do expediente se dará somente em situações de extrema necessidade quando reconhecido obstáculo que impeça o regular andamento das atividades, devendo ser comunicado imediatamente o fechamento ou a suspensão à Presidência deste Tribunal. 2.2.1. Havendo necessidade de execução de serviços nas dependências do cartório que requeiram o fechamento ou a suspensão do atendimento ao público, deverá ser solicitada autorização prévia à Presidência deste Tribunal com, no mínimo, 10 dias de antecedência3. 2.2.2. O fechamento do cartório ou a suspensão do expediente deverá ser comunicado amplamente à população por meio de cartazes em local de amplo acesso ao público e, se possível, na mídia local (jornais e rádios). Seção II CHEFE DE CARTÓRIO ELEITORAL 3. Atribuições: 3.1. Atividades pertinentes às rotinas cartorárias: I - cumprir as determinações do Juiz Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Regional, da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral e desta Corregedoria Regional, adotando as medidas pertinentes e prestando as informações necessárias; II - despachar com o Juiz Eleitoral, mantendo-o informado sobre as atividades desenvolvidas no cartório eleitoral e sobre os andamentos processuais, em especial, sobre os processos paralisados por mais de 30 dias na zona eleitoral; 3 Mensagem da Diretoria-Geral (Linha Direta 136-Interior, de 07/05/15). Pág. 18 SUMÁRIO III - supervisionar a movimentação dos feitos em geral, certificando a contagem dos prazos, a expedição de mandados e outros atos processuais; IV - velar pela observância dos prazos, solicitando ao Ministério Público e advogados, findos os prazos estabelecidos em lei ou pelo juiz, a devolução dos autos que lhes forem entregues; V - supervisionar o registro regular dos andamentos processuais no SADP, a fim de que eles reflitam a realidade física do processo; VI - acompanhar ou designar servidor para acompanhar a pauta de audiências, adotando os procedimentos necessários à sua realização; VII - arquivar os autos de processos findos, revisando e certificando sua regularidade; VIII - controlar o desempenho, a assiduidade e a pontualidade dos servidores, informando ao Juiz Eleitoral qualquer irregularidade; IX - certificar a presença do Juiz Eleitoral em cartório, arquivando certidão em pasta própria4; X - comunicar ao Juiz Eleitoral a necessidade de requisitar servidores para auxiliar no cartório ou no posto de atendimento, quando houver; XI - exercer ação disciplinar sobre os servidores subordinados, representando, quando necessário, ao Juiz Eleitoral; XII - comunicar ao Juiz Eleitoral seus afastamentos em virtude de férias ou licenças; XIII - planejar, organizar e coordenar as atividades administrativas do cartório e de atendimento ao público, supervisionando os procedimentos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e atualização do histórico do eleitor; XIV - orientar os servidores do cartório quanto à forma de execução das rotinas cartorárias; XV - distribuir as tarefas cartorárias de forma a otimizar os serviços; XVI - supervisionar os servidores no atendimento ao público, zelando pela agilidade, cortesia e correta orientação a ser fornecida; XVII - expedir certidões relativas aos assentamentos e dados que constam do cartório eleitoral ou do cadastro nacional de eleitores, subscrevendo-as, sendo permitida a designação de servidor substituto para a emissão e subscrição de certidão na sua ausência; 4 Res. TRE/SP nº 309/14. Pág. 19 SUMÁRIO XVIII - assegurar os meios necessários à realização de inspeções e auxiliar o Juiz Eleitoral durante o procedimento correcional no cartório eleitoral; XIX - viabilizaro cadastramento do representante partidário como administrador no sistema ELO 6, bem como proceder à sua alteração ou exclusão quando solicitado; XX - supervisionar a ordenação da lista especial e o envio de seu comprovante a esta Corregedoria; XXI - supervisionar os registros de desfiliação no sistema ELO 6; XXII - lavrar os termos de abertura e encerramento dos livros obrigatórios e numerar e rubricar as folhas; XXIII - conservar os documentos dentro dos prazos estabelecidos na legislação; XXIV - zelar pelo uso, conservação e guarda do material permanente e de consumo, incluindo os de informática, comunicando, por escrito, eventual extravio ao Juiz Eleitoral e ao Tribunal Regional Eleitoral, sob pena de responsabilidade; XXV - requisitar o material necessário aos serviços; XXVI - acessar o informativo Linha Direta, o mural da intranet e o email da zona eleitoral, no mínimo, 3 (três) vezes ao dia, no início, meio e final do expediente, cumprindo com atenção as orientações disponibilizadas pela Corregedoria e demais unidades da Secretaria do Tribunal, de tudo dando conhecimento ao juiz e demais servidores do cartório; XXVII - manter atualizados os dados do cartório eleitoral contidos no sistema ELO e no Cadastro de Zonas Eleitorais da intranet; XXVIII - efetuar, semanalmente, o backup de todos os arquivos existentes no cartório eleitoral; XXIX - encaminhar os dados estatísticos exigidos por esta Corregedoria e demais Unidades deste Tribunal nos prazos estabelecidos; XXX - tomar conhecimento das Normas de Serviço expedidas por esta Corregedoria, promovendo a orientação dos demais servidores do cartório eleitoral, com a finalidade de bem executar o serviço; XXXI - tomar conhecimento das resoluções expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e por este Tribunal, bem como dos provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral e desta Corregedoria, adotando as providências necessárias; XXXII - executar qualquer outra atividade que, por sua natureza, esteja inserida no âmbito de suas atribuições. 3.2. Atividades pertinentes às rotinas cartorárias no período eleitoral: Pág. 20 SUMÁRIO I - adotar as medidas necessárias para a preparação e realização das eleições, nos termos do calendário eleitoral e das instruções expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e por este Tribunal; II - tomar conhecimento das resoluções pertinentes à eleição expedidas por este Tribunal e pelo Tribunal Superior Eleitoral, bem como adotar as medidas necessárias ao seu cumprimento; III - atuar como multiplicador, relativamente aos demais servidores do cartório eleitoral, dos treinamentos ministrados pelo Tribunal e Corregedoria, referentes aos trabalhos da eleição; IV - requisitar, mediante determinação do Juiz Eleitoral, os recursos humanos, materiais e outros necessários ao cumprimento do calendário eleitoral, cabendo-lhe, ainda, administrar e supervisionar as tarefas; V - dar andamento aos pedidos de registro de candidatos, representações de propaganda eleitoral, direito de resposta e outros quando se tratar de zona eleitoral competente ou designada para executar referidos procedimentos; VI - dar andamento às ações eleitorais protocoladas no cartório, providenciando as diligências necessárias às determinações do Juiz Eleitoral; VII - cumprir as determinações do Juiz Eleitoral com relação às impugnações e outras ocorrências verificadas durante o pleito; VIII - prestar assistência ao Juiz Eleitoral durante os trabalhos de apuração das eleições, até a sua finalização. Seção III SERVIDORES DOS CARTÓRIOS ELEITORAIS 4. Atribuições: I - atender ao público com presteza, agilidade e cortesia, prestando as informações requeridas, salvo as protegidas por sigilo, buscando sempre a excelência e a contínua melhoria do serviço eleitoral; II - atender prontamente as ordens emanadas de seus superiores; III - executar os serviços cartorários segundo as orientações do chefe de cartório eleitoral e em conformidade com a legislação eleitoral e estas Normas de Serviço; Pág. 21 SUMÁRIO IV - expedir certidões disponibilizadas pelo Sistema ELO, caso em que poderá subscrevê-las; V - velar pelo bom uso dos bens móveis, do material de expediente e de consumo à disposição no cartório eleitoral, zelando por sua economia e conservação; VI - comunicar ao chefe de cartório as irregularidades que verificar na execução dos serviços; VII - acessar o informativo Linha Direta e o mural da intranet, diariamente, a fim de tomar conhecimento das comunicações ali disponibilizadas; VIII - tratar com urbanidade a todos com quem se relaciona no exercício das funções; IX - exercer, quando nomeado, as funções de oficial de justiça ad hoc; X - tomar conhecimento dos procedimentos previstos nas Normas de Serviço desta Corregedoria, na Resolução TSE nº 21.538/03, no Manual de ASE e em outras normas pertinentes, aplicando-os na execução das rotinas cartorárias; XI - executar qualquer outra atividade que, por sua natureza, esteja inserida no âmbito de suas atribuições. Seção IV DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA AD HOC 5. O Juiz Eleitoral designará, mediante portaria, a ser afixada em cartório, o servidor que atuará como oficial de justiça ad hoc na circunscrição da respectiva zona eleitoral. 5.1. A designação recairá, preferencialmente, dentre os servidores lotados na zona eleitoral. 5.2. É vedado designar a função de oficial de justiça ad hoc aos estagiários, prestadores de serviço terceirizados, pessoa filiada a partido político ou que desenvolva atividade profissional incompatível com o desempenho desse cargo, e aqueles que figuram no art. 144, combinado com art. 145, ambos do Código de Processo Civil. (Alterado em 26/10/2016) 5.3. O reembolso de despesas com transporte pelo cumprimento de mandados será realizado de acordo com o previsto nas portarias expedidas por este Tribunal. Pág. 22 SUMÁRIO Seção V ORDEM GERAL DOS SERVIÇOS 6. Todos os ofícios expedidos serão numerados em ordem cronológica renovável a cada ano e suas cópias arquivados em pasta própria, facultada a criação de pasta virtual para tal finalidade. (Alterado em 26/10/2016) 7. Os recibos de correspondência deverão ser anexados à cópia do expediente arquivado em cartório. 8. Os expedientes exarados no exercício da jurisdição eleitoral devem ser obrigatoriamente lavrados em papel com o timbre da Justiça Eleitoral, constando o número e o nome da respectiva zona, endereço e telefone, conforme modelo abaixo, devendo o juiz subscrevê-los como Juiz Eleitoral, a fim de que sejam pronta e corretamente identificados, distinguindo-se as funções de Juiz Eleitoral das de Juiz Estadual. Modelo: JUSTIÇA ELEITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL – ________ Município – SP Rua ____, nº ___ – Telefone nº ____________ 9. As normas, instruções, ofícios, resoluções e demais documentos encaminhados às zonas eleitorais deverão ser arquivados de modo a facilitar sua localização. 10. O Juiz Eleitoral deverá empregar especial atenção na elaboração de portarias, as quais não podem ser contrárias à lei ou ir além de seus parâmetros, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade. (Incluído em 26/10/2016) 10.1. Fica dispensado o envio de cópia das portarias expedidas a esta Corregedoria, à exceçãodaquelas de instauração de sindicância e processo administrativo. (Incluído em 26/10/2016) Pág. 23 SUMÁRIO Capítulo II PROTOCOLO E REMESSA DE DOCUMENTOS E PROCESSOS (Capítulo II alterado em 16/05/2014) 1. O protocolo e a remessa de documentos e processos serão feitos por intermédio do Sistema de Acompanhamento de Documentos e Processos – SADP e observarão os procedimentos determinados para cada tipo de documento ou classe processual constantes do Manual do SADP, disponível na intranet deste Tribunal, menu Cartórios/SADP/Orientações. 1.1. Quando o SADP estiver indisponível, caberá ao servidor do cartório eleitoral certificar o fato no verso do documento (original e cópia, se houver). Após o retorno operacional do sistema, o documento deverá ser protocolado e registrado no SADP, fazendo-se constar do campo “Informações Complementares” a data e a hora em que foi efetivamente recebido o documento/processo. 2. A zona eleitoral receberá todos os documentos a ela endereçados. 2.1. Não há protocolo integrado na circunscrição eleitoral do Estado. No caso de recebimento de documentos pertencentes a outras unidades, serão obedecidos os seguintes procedimentos: a) documentos recebidos por malote ou correio e destinados a outra zona eleitoral: protocolar e enviar à zona destinatária; b) documentos relativos a processos em andamento no Tribunal, seja em virtude de competência originária ou para julgamento de recurso: não deverão ser recebidos e, caso essa condição seja percebida apenas posteriormente, a parte deverá ser intimada para retirá-los no prazo de 30 dias, sob pena de descarte, a critério do Juízo, vedado o seu encaminhamento a este Tribunal. 3. Documentos referentes a direitos políticos (suspensão/restabelecimento) ou de cancelamento por óbito não serão protocolados no SADP e, antes de serem encaminhados ao órgão competente (zona eleitoral ou Corregedoria Regional, conforme o caso), deve-se anotar no canto superior direito o resultado da pesquisa ao cadastro de eleitores, dispensando-se a impressão do espelho de consulta. Pág. 24 SUMÁRIO Capítulo III LIVROS OBRIGATÓRIOS Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS 1. Os livros obrigatórios, inclusive os de folhas soltas, devem possuir termos de abertura e encerramento lavrados e assinados pelo chefe de cartório eleitoral e folhas devidamente numeradas e por ele chanceladas ou rubricadas; as folhas dos livros de folhas soltas poderão ser numeradas e chanceladas ou rubricadas à medida que forem sendo inseridas no respectivo livro. (Alterado em 18/03/2016) 1.1. Os livros podem ser de folhas presas, caso em que devem ser manuscritos, e/ou de folhas soltas, podendo, neste caso, ser utilizadas cópias reprográficas ou impressas dos documentos a serem transcritos e, ao encerramento, ser encadernados. É vedada a colagem de documentos e certidões. (Alterado em 18/03/2016) 1.2. Os livros devem conter todos os campos obrigatórios e ser vistos em correição, sendo lançado o carimbo de “Visto em correição” na última folha utilizada, com a assinatura do Juiz Eleitoral e a data. (Alterado em 18/03/2016) 1.3. Os termos de abertura e encerramento devem ser lavrados na mesma data., de acordo com os modelos disponibilizados na intranet, menu Cartórios/Temas Cartorários/Modelos em geral. 2. A escrituração dos livros e papéis deve ser feita em vernáculo, utilizando-se tinta azul ou preta. É vedado o uso de borracha, corretivo ou raspagem, por qualquer meio mecânico ou químico. (Alterado em 18/03/2016) 3. Na escrituração dos livros devem ser evitados erros, omissões, emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas, efetuando-se, quando necessárias, as devidas ressalvas antes da subscrição do ato, de forma legível e autenticada. (Alterado em 25/05/2011) 3.1. As anotações de “sem efeito” devem ser datadas e acompanhadas do nome e da assinatura de quem as fez. (Alterado em 06/07/2007) 3.2. Devem ser evitados e inutilizados os espaços em branco. 3.3. Na escrituração dos livros, os lançamentos devem ser realizados por extenso, sendo vedada a utilização de aspas e do termo “idem”, devendo, se for o caso, o lançamento ser repetido a cada novo registro. (Acrescentado em 03/10/2006) Pág. 25 SUMÁRIO 3.4. É vedada a divisão de documento a ser encartado em livro de folhas soltas que exceda o número de páginas previsto para o livro. Nesse caso, proceder ao seu encerramento antecipadamente, após o último documento encartado, com a devida certificação, conforme modelos disponibilizados na intranet, menu Cartórios/Temas Cartorários/Modelos em geral e abrir novo livro para o encarte do documento completo. (Incluído em 18/03/2016) 4. Os livros em andamento ou findos devem ser bem conservados e, sendo o caso, encadernados, devendo os livros em andamento serem classificados de acordo com a nomenclatura estabelecida na Seção II deste Capítulo. (Alterado em 25/05/2011) 4.1. (Excluído pelo Provimento CRE/SP nº 03/2002) Seção II NOMENCLATURA DOS LIVROS (Alterada em 25/05/2011) 5. Todos os cartórios eleitorais devem manter devidamente escriturados os livros abaixo descritos: I) Atas; II) Carga de Autos; III) Carga de Mandados; IV) Demonstrativos de Débitos para Inscrição em Dívida Ativa; (Alterado em 18/03/2016) V) Registro de Saída de Expediente; VI) (Excluído em 31/08/2018) VII) Suspensão e Transação; VIII) (Excluído em 31/08/2018) 6. O Livro de Atas conterá cópias das atas de reuniões, visitas e solenidades realizadas (instalação do cartório, distribuição de horário eleitoral, diplomação dos eleitos etc.), exceto as atas das seções eleitorais (ata de mesa receptora de justificativa e ata de mesa receptora de votos). (Alterado em 18/03/2016) 7. O Livro de Carga de Autos será utilizado para anotar a retirada de quaisquer autos do cartório pelo juiz, representante do Ministério Público, advogado ou autoridade policial e conterá: Pág. 26 SUMÁRIO a) data da carga; b) número do processo (nº de volumes, apensos e objetos que o acompanham); c) classe processual; d) partes; e) retirado por (se advogado, anotar OAB e respectiva seção, endereço, telefone e e- mail); f) assinatura de quem recebeu os autos; g) data da devolução e assinatura do servidor. 7.1. Os autos retirados devem ser restituídos no prazo legal ou naquele fixado pelo Juiz Eleitoral, devendo o cartório proceder à verificação semanal do Livro de Carga de Autos, visando identificar se há cargas com prazos de devolução vencidos. 7.2. Restituídos os autos, o servidor do cartório dará baixa imediata no Livro de Carga de Autos e certificará a restituição nos autos. 7.3. Expirado o prazo sem a restituição dos autos, o cartório deverá observar as instruções constantes da Parte II/Título IX/Capítulo I/Seção VI – Cargas. 8. O Livro de Carga de Mandados será utilizado para registro dos mandados entregues aos oficiais de justiça e conterá: a) número e ano do registro; b) número do processo; c) classe processual; d) nome legível do oficial de justiça; e) data da entrega do mandado ao oficial de justiça; f) ato a ser praticado; g) nome legível do destinatário do ato; h) data da devolução do mandado e assinatura do servidor; i) data da efetiva realização do ato; j) assinatura do oficial de justiça. Pág. 27 SUMÁRIO 8.1. Serão também registradas no Livro de Carga deMandados as petições que, por despacho judicial, sirvam como tal. 8.2. Devolvidos os mandados, o servidor do cartório dará baixa imediata no Livro de Carga de Mandados, na presença do oficial de justiça. 8.2.1. A restituição deverá ser certificada nos autos, com menção da data de recebimento do mandado. 9. O Livro de Demonstrativos de Débitos para Inscrição em Dívida Ativa, obrigatoriamente de folhas soltas, será destinado à inscrição, para efeito de cobrança mediante execução fiscal, das multas eleitorais arbitradas e não pagas e para as criminais de qualquer valor; e será composto pelas cópias simples dos Demonstrativos de Débitos para Inscrição em Dívida Ativa da União, observados os termos da Resolução TRE/SP nº 345/2015. (Alterado em 31/08/2018) 9.1. Os Demonstrativos de Débitos para Inscrição em Dívida Ativa da União conterão a identificação do sujeito passivo, os dados relativos ao débito e os fundamentos legais, devendo ser utilizado para seu preenchimento o modelo constante do Anexo I da Resolução TRE/SP nº 345/2015, disponibilizado na intranet deste Tribunal no menu Cartórios/Temas Cartorários/Multas. (Alterado em 18/03/2016) 10. O Livro de Registro de Saída de Expediente será utilizado para registro dos expedientes enviados pelo cartório eleitoral, excluídas as cargas de autos e certidões de quitação eleitoral. Conterá os seguintes dados: a) número e ano do registro; b) data; c) destino; d) assunto; e) observações. 11. (Excluído em 31/08/2018) 12. O Livro de Suspensão e Transação será utilizado para controle e registro dos beneficiados pelos arts. 76 (transação penal) e 89 (suspensão condicional do processo) da Lei nº 9.099/95 e para os casos de suspensão do processo pelo art. 366 do Código de Processo Penal e conterá: a) número do processo; b) nome(s) do(s) beneficiado(s) ou réu(s); c) dispositivo legal; d) data da suspensão/concessão; Pág. 28 SUMÁRIO e) data do término previsto, se for o caso; f) condições da suspensão/transação, se for o caso; g) observações. 13. (Excluído em 31/08/2018) Seção III CLASSIFICADORES (Alterada em 25/05/2011) 14. Os cartórios eleitorais possuirão, obrigatoriamente, os seguintes classificadores (pastas destinadas a arquivo), facultada a criação de pasta virtual: (Alterado em 31/08/2018) a) (Excluído em 18/03/2016) b) portarias e atos normativos do Juiz Eleitoral, arquivados em ordem crescente numérica e cronológica; c) documentos recebidos, arquivados em ordem cronológica; d) ofícios expedidos, arquivados em ordem numérica; e) editais, arquivados em ordem crescente numérica e cronológica e com certidão quanto à data de sua publicação/afixação e período em que permaneceu fixado; (Alterado em 31/08/2018) f) prontuários dos servidores, nos quais serão arquivados documentos da vida funcional de cada um dos servidores do cartório (ex.: férias concedidas, penalidades disciplinares aplicadas, licenças, frequência, requerimentos etc.); g) (Excluído em 31/08/2018) h) requerimentos e respectiva documentação comprobatória de deficiência que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais relativas ao alistamento e ao exercício do voto, nos termos da Resolução TSE nº 21.920/2004. i) declarações - frequência do Juiz Eleitoral5. (Alterado em 31/08/2018) j) comunicações de condenação criminal, extinção de penas/punibilidade e de inelegibilidade; (Incluído em 31/08/2018) 5 Resolução TRE/SP nº 418/2017. Pág. 29 SUMÁRIO k) fichas de digitação do CODIPEL e comunicações de óbito recebidas em meio físico; (Incluído em 31/08/2018) l) Recomendação CNJ nº 12/2013; e (Incluído em 31/08/2018) m) Relatórios – processos paralisados por mais de 30 dias com a ciência do Juiz Eleitoral. (Incluído em 31/08/2018) 14.1. Além dos classificadores elencados nesta Seção, o cartório eleitoral deverá possuir outras pastas conforme orientações previstas em regras esparsas destas Normas ou em outros atos normativos. 14.2. O cartório poderá adotar outros classificadores que julgar convenientes à organização de seus trabalhos. Seção IV DISPOSIÇÕES FINAIS (Excluída em 25/05/2011) Pág. 30 SUMÁRIO Capítulo IV DESCARTE DE DOCUMENTOS (Alterado em 02/12/2015) Seção I DISPOSIÇÕES INICIAIS 1. O chefe de cartório eleitoral deverá providenciar, periodicamente, de preferência após as eleições, o levantamento dos documentos sob sua guarda destinados ao descarte, com a finalidade de organizar os espaços físicos, resguardar e conservar documentos. 1.1. Esse levantamento de documentos subsidiará a elaboração da Listagem de Eliminação de Documentos – LED (Anexo I deste Capítulo). 1.2. Na elaboração da LED, serão observados os prazos previstos na Tabela de Temporalidade de Documentos – TTD disponibilizada na intranet deste Tribunal no menu Cartórios/Temas Cartorários/Descarte. 2. A eliminação de documentos será efetivada mediante fragmentação, manual ou mecânica, ou processo eletrônico6,vedada a incineração.7 2.1. A eliminação de documentos será realizada pelos próprios servidores do cartório eleitoral ou por terceiros, desde que sem ônus para a Justiça Eleitoral. 2.1.1. O cartório eleitoral poderá contatar entidades filantrópicas ou cooperativas de reciclagem, indagando sobre o interesse na fragmentação e posterior recebimento em doação do material fragmentado. 2.1.2. Nesse caso, os trabalhos de transporte e fragmentação dos documentos deverão ser integralmente acompanhados por servidor do cartório eleitoral, vedada a permanência de documentos não fragmentados fora das dependências do cartório eleitoral sem supervisão do servidor designado para o acompanhamento do descarte. 2.1.3. Se a fragmentação for efetivada pelos próprios servidores, nas dependências do cartório eleitoral, o material fragmentado poderá ser entregue a instituições de ensino, entidades filantrópicas ou cooperativas de reciclagem interessadas em seu recebimento sem qualquer ônus para a Justiça Eleitoral. 6 Processo de eliminação aplicado aos documentos exclusivamente digitais. 7 Resolução TSE nº 23.379/2012, art.37 Pág. 31 SUMÁRIO 2.1.4. Caso, em razão do volume de documentos, seja inviável a integral fragmentação em ocasião única, deverão ser designadas pelo Juiz Eleitoral tantas datas quanto se fizerem necessárias para a completa fragmentação, sempre acompanhadas pelo servidor do cartório eleitoral. Seção II PROCEDIMENTO DE DESCARTE 3. O procedimento administrativo de descarte será formalizado com a adoção das medidas a seguir. 3.1. A chefia do cartório eleitoral fará informação ao Juiz Eleitoral, a ser autuada na Classe Processual Descarte de Material (DM), independentemente de despacho, acompanhada da Listagem de Eliminação de Documentos - LED. 3.2. Após a apreciação do atendimento da Tabela de Temporalidade de Documentos - TTD, das demais normas de conservação, bem como do eventual interesse histórico da documentação, o Juiz Eleitoral determinará a publicação de Edital de Ciência de Eliminação de Documentos (Anexo II deste Capítulo), instruído com a LED. 3.2.1. O edital será afixado no local de costume e publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo – DJESP, no mesmo dia, certificando-se as providências nosautos, com juntada de cópia do edital. 3.2.2. Deverá ser encaminhada cópia do edital ao Centro de Memória Eleitoral deste Tribunal, pelo e-mail cemel@tresp.gov.br, que poderá manifestar interesse na documentação ou em parte dela. 3.3. No prazo de 30 dias a partir da data da publicação do edital, eventuais interessados poderão requerer o desentranhamento de documentos ou cópias de peças de processos, às suas custas, desde que demonstradas as razões do pedido. 3.3.1. Eventual manifestação, ou sua ausência, deverá ser certificada nos autos. 3.4. Com ou sem manifestação dos interessados, a partir do trigésimo dia subsequente à data de publicação do edital, os autos serão encaminhados ao Juiz Eleitoral para apreciação. 3.4.1. Nessa decisão, não havendo questionamentos, o Juiz Eleitoral designará dia, hora, forma de realização do descarte, bem como o servidor do cartório eleitoral que acompanhará o procedimento. Pág. 32 SUMÁRIO 3.4.1.1. Caso haja questionamentos, estes deverão ser apreciados pelo Juiz Eleitoral antes da fixação da data do descarte. 3.4.2. A decisão do Juiz Eleitoral deverá ser registrada no SADP, ser afixada no local de costume e publicada no DJESP, no mesmo dia, certificando-se as providências nos autos. (Alterado em 31/08/2018) 3.4.3. O Ministério Público será pessoalmente intimado da decisão, antes da data designada para o descarte. 4. Realizado o descarte, será lavrado o Termo de Eliminação de Documentos – TED (Anexo III deste Capítulo), com a respectiva juntada aos autos. 5. Havendo cooperativa de reciclagem, instituição de ensino ou entidade filantrópica interessada em receber o produto do descarte, este poderá ser doado mediante elaboração do Termo de Doação (Anexo IV deste Capítulo), que deverá ser juntado aos autos, observando-se o item 2.1. 6. Finalizado o descarte, deverão ser feitas as anotações nos livros correspondentes e nos sistemas destinados à tramitação de documentos e processos, a exemplo do SADP, relativas aos expedientes descartados, mencionando-se o número do procedimento administrativo de descarte. 7. Verificada a adoção de todas as providências necessárias e uma vez registrados todos os andamentos referentes ao procedimento administrativo de descarte no SADP, proceder-se-á ao seu arquivamento, mediante despacho. 8. É vedada a eliminação dos procedimentos administrativos de descarte. Pág. 33 SUMÁRIO ANEXO I LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS – LED JUSTIÇA ELEITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL – ________ Município – SP Rua ____, nº ___ – Telefone nº ____________ LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS – LED ZE / MUNICÍPIO: ENDEREÇO DA ZONA ELEITORAL: CLASSIFICAÇÃO/ DOCUMENTO QUANTIDADE DATA / PERÍODO DO DOCUMENTO (1) PRAZO PARA DESCARTE (2) NOME DO CHEFE DE CARTÓRIO: DATA: ASSINATURA: (1) Data ou intervalo de tempo a que se referem os documentos relacionados. (2) Período a partir do qual os documentos podem ser descartados, de acordo com a Tabela de Temporalidade de Documentos - TTD. Pág. 34 SUMÁRIO ANEXO II EDITAL DE CIÊNCIA DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS JUSTIÇA ELEITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL – ________ Município – SP Rua ____, nº ___ – Telefone nº ____________ EDITAL DE CIÊNCIA DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Nº __/ANO_ O Doutor ______________, MM. Juiz da ____ ª Zona Eleitoral - _______________ do Estado de São Paulo, torna público, consoante determinação de fls.____, do Procedimento de Administrativo de Descarte nº nnnnnnn-dd.aaaa.6.26.zzzz, a quem possa interessar, que a partir do 30º (trigésimo) dia subsequente à data de publicação deste Edital, se não houver oposição, serão eliminados os seguintes documentos: (relacionar os documentos a serem descartados). Os interessados, no prazo citado, poderão requerer, às suas expensas, o desentranhamento ou cópias dos documentos, mediante petição, demonstradas as razões do pedido. As instituições de ensino, cooperativas de reciclagem e as entidades filantrópicas poderão manifestar interesse na fragmentação e no recebimento dos documentos mencionados em doação, nesse mesmo prazo. E, para conhecimento de todos, expede o presente edital na forma da lei. (Local), ___de_________de_____. Eu, _______________, servidor da ___ª Zona Eleitoral - ______________- SP, preparei o presente edital e eu, _____________, Chefe de Cartório, conferi. Publique-se. __________________ Juiz Eleitoral Pág. 35 SUMÁRIO ANEXO III 6 TERMO DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS - TED JUSTIÇA ELEITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL – ________ Município – SP Rua ____, nº ___ – Telefone nº ____________ Aos ..... dias do mês de ................... do ano de .........., às..... horas, de acordo com o que consta do Procedimento Administrativo de Descarte nº nnnnnnndd.aaaa.6.26.zzzz e do Edital de Ciência de Eliminação de Documentos nº ......./..... (fls. __), procedi ao descarte dos documentos relacionados na listagem abaixo, nas dependências do (local e endereço da fragmentação), após a sua integral descaracterização. O transporte e a fragmentação foram por mim acompanhados, tendo sido constatada a inexistência de documentos não fragmentados fora das dependências do Cartório Eleitoral. Eu, ___________, (servidor designado para acompanhar a fragmentação), elaborei o presente termo que segue subscrito pelo Chefe do Cartório Eleitoral. CLASSIFICAÇÃO/ DOCUMENTO QUANTIDADE DATA / PERÍODO DO DOCUMENTO PRAZO PARA DESCARTE Local e data. Nome e assinatura do Chefe de Cartório. Pág. 36 SUMÁRIO ANEXO IV TERMO DE DOAÇÃO JUSTIÇA ELEITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL – ________ Município – SP Rua ____, nº ___ – Telefone nº ____________ TERMO DE DOAÇÃO O Juízo da ___ª Zona Eleitoral - _______________-SP, representado pelo MM. Juiz Eleitoral, Dr. ____________________________________, doravante denominado DOADOR, e (nome de instituição, endereço e qualificação do representante), doravante denominado DONATÁRIO, acordam que: 1. O DOADOR entregará ao DONATÁRIO o produto do descarte dos documentos relacionados no Procedimento Administrativo de Descarte nº nnnnnnn-dd.aaaa.6.26.zzzz, devidamente descaracterizado por fragmentação. 2. A retirada do material fragmentado mencionado no item “1”, que se encontra no Cartório da __ ª Zona Eleitoral - _________- SP, situado na _________________(endereço), far-se-á até __/__/__, correndo as despesas por conta exclusiva do DONATÁRIO. 3. Em caso de fragmentação fora das dependências do cartório, todo o processo de transporte e fragmentação deverá ser acompanhado pelo servidor designado para lavrar o Termo de Eliminação de Documentos - TED, sendo vedada a permanência de material não fragmentado fora das dependências do Cartório Eleitoral. Assim acertado, assinam o presente com duas testemunhas. (Local), _____ de___________ de ______. DOADOR___________________________ DONATÁRIO________________________ TESTEMUNHAS: 1) _________________________________ 2) _________________________________ Pág. 37 SUMÁRIO Capítulo V CÓPIAS REPROGRÁFICAS E AUTENTICAÇÕES (Alterado em 03/09/2014) Seção I EXTRAÇÃO DE CÓPIAS 1. Poderá ser solicitada a extração de cópias de documentos e processos findos ou em trâmite, devendo o interessado arcar com os custos da operação. 1.1. É vedada a vista e o fornecimento de cópias, a terceiros, de documentos sigilosos ou que contenham informações pessoais e de processos que tramitem em segredo de justiça8. 1.1.1. Para a correta diferenciação entre os conceitos de sigilo e segredo de justiça, o chefe e os servidores do cartório eleitoral deverão proceder à leitura da Seção XIV, Capítulo I, Título IX, Parte II, destas Normas de Serviço. 2. O desarquivamento de processos para extração de cópias a pedido das partes, de terceiro interessado, de advogado ou de estagiário inscrito na OAB estará condicionado à prévia autorização do Juiz Eleitoral. 3. As cópias poderão ser obtidas pelas formas a seguir: a) utilização de scanner, máquina fotográfica ou outro meio eletrônico portátil para a reprodução, no balcão do cartório eleitoral, de documentos ou peças constantes de autos; b) pela extração de cópias fora do recinto do cartório eleitoral. 4. A extração de cópias fora do recinto do cartório eleitoral fica condicionada ao acompanhamento de servidor indicado pela chefia do cartório, exceto em caso de advogado ou estagiário inscrito na OAB e legalmente constituído nos autos, o que ocorrerá mediante carga. 5. Os advogados e estagiários inscritos na OAB, legalmente constituídos nos autos, poderão retirá-los do cartório eleitoral, mediante carga, para extração de cópias, quando competir à parte representada manifestar-se nos autos, independentemente de requerimento ao Juiz Eleitoral. 8 CPC, art. 155. Pág. 38 SUMÁRIO 5.1. Nos casos em que não houver fluência de prazo para manifestação da parte que representam, a retirada dos autos de cartório, mediante carga, estará condicionada à prévia autorização escrita do Juiz Eleitoral. 5.2. Na fluência de prazo comum às partes, poderá ser feita carga rápida dos autos para a extração de cópias, sendo concedida a cada procurador a possibilidade de retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora, independentemente de ajuste entre as partes9. Seção II EXTRAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS OU PROCESSOS SIGILOSOS 6. É dever de todos os servidores da Justiça Eleitoral zelar pela proteção de informações sigilosas produzidas nos processos e expedientes sob sua guarda10. 6.1. O acesso a informações sigilosas cria a obrigação para aquele que as obteve de resguardar o sigilo11. 7. O acesso aos documentos e processos sigilosos somente será permitido aos servidores que realizam os atos processuais, às partes e aos seus advogados legalmente constituídos. 8. A extração de cópias de inquérito policial somente deverá ser realizada após prévia autorização do Juiz Eleitoral, visando assegurar o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.12 Seção III AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS 9. Os servidores do cartório eleitoral poderão autenticar cópias extraídas, na sua presença, de documentos originais constantes dos assentamentos do cartório, apondo ao respectivo documento a expressão “confere com o original”, bem como seu nome legível, sua assinatura e data. 9 CPC, art. 40, § 2º. 10 Lei nº 12.527/2011, art. 25. 11 Lei nº 12.527/2011, art. 25, § 2º. 12 CPP, art. 20. Pág. 39 SUMÁRIO 9.1. Deverão constar das cópias autenticadas o nome e o número da zona eleitoral, bem como o número do processo, se for o caso. 9.2. A cada face de documento reproduzida deverá corresponder uma autenticação, ainda que diversas reproduções sejam feitas na mesma folha, devendo, se possível, a autenticação ser realizada no anverso do documento. 9.3. Não serão, em hipótese alguma, autenticadas as reproduções obtidas pelo emprego de scanner portátil ou máquina fotográfica. Pág. 40 SUMÁRIO TÍTULO II ATENDIMENTO AO PÚBLICO Capítulo I (Alterado em 26/10/2016) OPERAÇÕES NO CADASTRO Seção I REQUERIMENTO DE ALISTAMENTO ELEITORAL – RAE 1. Para o alistamento eleitoral, transferência, revisão ou 2ª via, será utilizado o RAE – Requerimento de Alistamento Eleitoral, em formulário preenchido no sistema ELO. 1.1. O formulário RAE servirá como documento de entrada de dados e será processado eletronicamente no sistema ELO. 1.2. É requisito à realização de operação RAE a quitação eleitoral. 1.3. As operações de RAE são personalíssimas e não podem ser realizadas por procuração. 2. Nas operações de alistamento, transferência, revisão, 2ª via e, ainda, nas hipóteses de regularização de situação do eleitor deverá, obrigatória e preliminarmente, ser efetuada a consulta ao cadastro de eleitores com a quadrícula “consulta combinada” marcada. 2.1. Realizada a consulta combinada, tanto no menu Eleitor/Atendimento/RAE como no Eleitor/Atendimento/Consulta, o sistema verifica, simultaneamente, a Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos e o cadastro de eleitores. 2.2. A consulta deverá ser feita preenchendo-se simultaneamente os campos “Nome do eleitor”; “Nome da mãe” e “Data de nascimento”; não sendo encontrada a inscrição eleitoral, deverá, ainda, ser feita consulta com combinação manual de todos os parâmetros, como por exemplo: a) nome do eleitor; b) nome da mãe; c) nome do eleitor com o nome da mãe; Pág. 41 SUMÁRIO d) nome do eleitor com a data de nascimento; e) nome da mãe com a data de nascimento. (Alterado em 14/07/2017) 2.3. Não existindo inscrição eleitoral e registro ativo na Base para o requerente consultado, será preenchido RAE de alistamento. Se o registro estiver na situação “Ativo”, o RAE não poderá ser preenchido até que seja comprovada a cessação do motivo da restrição anotada. 2.4. Existindo inscrição para o eleitor consultado e tratando-se de operações de transferência ou revisão, serão apresentados os dados constantes do cadastro. O formulário RAE deverá, então, ser preenchido, complementando-se e/ou alterando-se aqueles dados com os constantes do documento apresentado e com as informações por ele prestadas. 2.5. Existindo inscrição para o eleitor consultado e tratando-se de operação de 2ª via, serão apresentados os dados constantes do cadastro, que não poderão ser alterados. 3. O cartório deverá adotar as medidas necessárias para evitar o processamento de transferência/revisão equivocadas, nos moldes seguintes: a) ao proceder à consulta ao cadastro, todos os dados devem ser confrontados com aqueles constantes do documento apresentado e, se for verificada divergência entre os dados, a situação pode indicar que a inscrição pertence a outro eleitor; na hipótese, o eleitor deverá prestar os esclarecimentos necessários, adotando, o cartório, as devidas cautelas para não proceder à transferência/revisão de inscrição de outro eleitor; b) o formulário RAE deverá ser preenchido com dados exatamente iguais aos registrados nos documentos apresentados pelo eleitor; c) após a digitação do RAE, deverá ser procedida à minuciosaconferência, especialmente quanto ao número da inscrição. 4. Preenchido o formulário RAE, deverão ser colhidas as impressões digitais, a foto e a assinatura digital do eleitor, dispensada a impressão do RAE, desde que confirmada sua emissão, que se dará com a visualização do RAE na tela do sistema ELO, após sua gravação. 4.1. Na hipótese de alistamento de pessoa com necessidades especiais que a impeça de apor sua assinatura e digital, a exemplo daqueles que não possuem os membros superiores, serão selecionadas as exceções correspondentes no sistema ELO. 4.1.1. Nesse caso, o título eleitoral e o protocolo de entrega deverão conter, no local destinado à assinatura do eleitor, a expressão “impossibilitado de assinar”, a qual deverá ser consignada pelo servidor que realizar o atendimento. Pág. 42 SUMÁRIO 5. No momento do preenchimento do formulário RAE, o eleitor manifestará sua preferência sobre o local de votação, dentre os disponíveis na zona eleitoral, devendo o servidor consignar o código correspondente. Com essa finalidade, deverá ser afixada no cartório ou posto de alistamento relação de todos os locais de votação da zona e respectivos endereços. 5.1. Se o requerente com necessidades especiais optar por seção especial, o servidor deverá assinalar, no RAE, o campo correspondente (Pode ocupar seção especial), além do tipo de deficiência, o local de votação e o número da seção especial. 6. No espaço reservado para a data do requerimento deverá ser aposta a data do preenchimento do formulário RAE. 7. Para os casos de deferimento de RAE, sua apreciação será realizada pelo Juiz Eleitoral, por meio do relatório coletivo de RAEs, que será gerado diariamente pelo cartório eleitoral, a cada fechamento de lote de RAE no sistema ELO. 7.1. Se o relatório de RAE coletivo contiver mais de uma folha, o Juiz Eleitoral deverá assinar a última delas, no campo próprio, rubricando obrigatoriamente as demais. É vedada a utilização de chancela do juiz em substituição à sua assinatura. 7.2. No caso de indeferimento do RAE, este deverá ser apreciado individualmente, mediante sua impressão. 8. No caso de dúvidas quanto a informações prestadas pelo requerente no momento do preenchimento do RAE e não sendo possível sua comprovação de imediato, o RAE deverá ser incluído em diligência no sistema ELO, até que seja constatada a veracidade da informação, vedada a entrega do título eleitoral. Se verdadeira, o RAE deverá ser deferido no sistema ELO, com a posterior entrega do título; se inverídica, deverá ser indeferido. 8.1. Não deve ser iniciado o preenchimento do RAE, tampouco ser colocado em diligência, no caso de ausência dos documentos exigidos para as operações de RAE, salvo situações excepcionais autorizadas por esta Corregedoria. 9. Os lotes de RAE deverão ser fechados diariamente, com o respectivo envio para processamento. 9.1. RAE incluído em diligência não é processado, cabendo ao chefe de cartório eleitoral realizar o acompanhamento (Relatório/Processamento/RAE em Diligência- Diligenciado) e providenciar o seu processamento no sistema ELO (Eleitor/Atendimento/Consulta RAE em Diligência), tão logo seja solucionada a pendência. 10. O cartório deverá tornar público o deferimento ou indeferimento dos pedidos de alistamento, transferência, revisão e 2ª via, nos dias 1º e 15 de cada mês ou, caso esses dias recaiam em sábado, domingo ou feriado ou dia em que não haja expediente, no primeiro dia útil seguinte, mediante afixação das respectivas relações, no local de costume. Pág. 43 SUMÁRIO 10.1. Será utilizado para esse fim o “relatório de afixação”, disponibilizado no sistema ELO. 10.2. A zona eleitoral disponibilizará aos partidos políticos, para consulta em cartório, os documentos relativos às inscrições incluídas no cadastro ou transferidas para a zona, em que constem os respectivos endereços (relatório de RAE digitado completo). 10.3. No caso de indeferimento de operações de alistamento, transferência, revisão ou 2ª via, as relações a serem utilizadas para a afixação deverão ser elaboradas pelo cartório eleitoral. 10.4. Do despacho que indeferir operações de alistamento ou transferência, caberá recurso interposto pelo alistando ou eleitor, no prazo de 5 (cinco) dias, e do despacho que deferí-las, caberá recurso interposto por delegado de partido político, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da afixação da respectiva relação. 10.5. As operações processadas com a emissão de títulos on-line, que vierem a ser indeferidas pelo Juiz Eleitoral, deverão ser objeto de cancelamento pelo código de ASE 450 – Cancelamento – sentença de autoridade judiciária, nos moldes do Capítulo I, Título III, Parte II, destas Normas. Seção II PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO RAE 11. Para o preenchimento dos campos do formulário RAE deverão ser observadas as instruções contidas no Manual do RAE (Provimento nº 06/2003CGE), bem como as aqui apresentadas. 12. O campo Mesário destina-se a habilitar eleitor para os trabalhos eleitorais. Quando este campo for preenchido, o sistema gerará, automaticamente, o código de ASE 205 – Habilitação para os trabalhos eleitorais, com o respectivo motivo/forma 1 – voluntário ou 2 – indicado. Poderão ser indicados mesários voluntários menores de 18 anos; no entanto para ser convocado, o eleitor deverá ter 18 anos completos. 13. O campo Pode ocupar seção especial deverá ser preenchido com “Sim” ou “Não”, devendo, no caso da opção "Sim", ser escolhida uma seção especial para o eleitor no campo respectivo. 14. No campo Deficiência, deverá ser selecionado o tipo de deficiência. 15. O campo destinado ao nome do requerente deverá ser preenchido com seu nome completo, sem abreviaturas, conforme conste do documento de identificação. Nomes que Pág. 44 SUMÁRIO possuam mais de 70 (setenta) caracteres deverão ter os três primeiros e o último nomes grafados na íntegra. Deverão ser utilizadas somente letras do alfabeto e os sinais de acento agudo, grave e circunflexo, til, trema, hífen e apóstrofo. 16. No campo referente à data de nascimento, deverá ser informada a data conforme conste do documento de identificação do requerente. 16.1. Caso o requerente apresente documentação em que conste data de nascimento inválida (por exemplo: 30 de fevereiro, ou apenas conste mês e ano), deve ser consignada a opção altera/valida. 16.2. No caso de incorreção no cadastro e, sendo necessária a correção da data após a comprovação pelo eleitor, utiliza-se a marcação alteração, que só pode ser utilizada na transferência ou revisão. 16.3. As opções validação e alteração podem ser utilizadas ao mesmo tempo. 17. No campo relativo ao tempo de domicílio, deverá ser informado o tempo de residência do requerente no endereço fornecido, conforme as hipóteses seguintes: a) Alistamento: o tempo de residência é irrelevante, porém, se for inferior a 30 (trinta) dias, deverá ser consignado neste campo 1 (um) mês, que é o tempo mínimo admitido pelo sistema. b) Transferência: o tempo de residência deverá ser de, no mínimo, 3 (três) meses no município, caso em que deverá ser verificado o transcurso de pelo menos 1 (um) ano da data da inscrição anterior (alistamento) ou da última movimentação (transferência). Tais prazos não se aplicam à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência 13 , situação em que deve ser assinalada a quadrícula ex-officio do formulário RAE. 18. Os campos referentes ao nome da mãe e do pai
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