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Slides/01 - Conceitos Iniciais.pdf Cálculo Financeiro e Custos – CIC 001 Prof. Rafael Morais de Souza Introdução Qual é a melhor escolha? Receber R$ 1.000 hoje ou R$ 1.000 em uma data futura? • Como os valores são iguais, não há dúvida que quanto antes receber, melhor. Logo, receber R$ hoje não é equivalente a receber R$ 1.000 no futuro. E se a escolha fosse entre receber R$ 1.000 hoje e R$ 1.100 em uma data futura? • Com valores diferentes, a decisão já não é mais tão clara. A decisão depende, por exemplo, de quanto poderia ser obtido de rentabilidade em uma alternativa de risco semelhante. Introdução O estudo do valor do dinheiro no tempo tem aplicação em diversas operações quotidianas, como, por exemplo: i. Cálculo de pagamentos de contas com atraso; ii. Desconto de cheques; iii. Aplicações financeiras; iv. Empréstimos; v. Financiamentos imobiliários; vi. Renegociação de dívidas; vii. Avaliação financeira de projetos e investimentos. Conceitos Alguns conceitos e notações devem ser entendidos para o estudo da matemática financeira: Capital Segundo a teoria econômica, o capital é um dos fatores de produção. É também a expressão monetária de um bem ou serviço; Notação: ou . P tP Conceitos Fluxo de Caixa O fluxo de caixa de um projeto ou investimento é o conjunto de entradas e saídas de capital ao longo do tempo; Por convenção, as entradas de caixa (créditos) são valores positivos de capital e as saídas de caixa (débitos) são valores negativos. Esquematicamente: Conceitos Juros O juro é definido como sendo a remuneração atribuída ao fator capital; Em que: é o montante ou valor futuro; é o principal, capital inicial ou valor presente; é o juro. S P J J S P P S J Conceitos Taxa de Juros Na prática, a determinação do valor do juro que é cobrado em qualquer transação financeira é efetuada mediante a consideração de um coeficiente denominado taxa de juro; A taxa de juro, referida a certo período de tempo, como mês, semestre, ano, etc., é a remuneração pela utilização da unidade de capital durante o período a que ela se refere; Conceitos As taxas de juros costumam ser apresentadas sob uma das duas seguintes formas equivalentes: Forma unitária; Forma percentual. Assim, se pelo empréstimo de R$ 1,00, pelo prazo de um mês, foi cobrado o juro de R$ 0,10 diz-se que a taxa de juro considerada foi: de R$ 0,10/R$ 1,00 = 0,10 ao mês (forma unitária), ou, 10% ao mês (forma percentual). Conceitos A taxa de juros i pode ser expressa da seguinte forma: Consequentemente: Exemplo: Um capital de R$ 10.000,00 rendeu, após um ano de aplicação, o montante de R$ 25.000,00. Qual a taxa de juros anual recebida nessa aplicação? J S P i P P J P i Conceitos Dados: S = 25.000,00; P = 10.000,00; n = 1; i = ? i. Fluxo de caixa ii. Juros recebidos 1 0 25.000 10.000 n (ano) 25.000 10.000 $15.000 J S P J J R Conceitos iii. Taxa de juros da aplicação: Logo: a.a. (forma unitária) ou a.a. (forma percentual) 15.000 10.000 J i P 1,5i 150%i Calculadora HP 12C Como calcular na HP 12C: • Teclas importantes iniciais: • [f] acessa as funções de cor laranja; • [g] acessa as funções de cor azul; • [f] [reg] apaga valores armazenados; • [n] número de períodos; • [i] taxa de juros (ou custo do capital); • [PV] Principal “P”(Valor Presente – Present Value); • [FV] Montante “S”(Valor Futuro – Future Value). Calculadora HP 12C Resposta: 150. Teclas [F] [Reg] [Chs] [PV] [FV] [n] [ i ] Digitar 0 10.000 25.000 1 ? Regimes de Capitalização Regimes de Capitalização Nome dado ao processo de formação de capital no tempo. Podem ser de dois tipos: discreta e contínua; Regimes de Capitalização Discreta Neste caso, os juros gerados são incorporados ao capital no final de cada intervalo de tempo a que se refere a taxa de juros considerada; Podem-se trabalhar com dois regimes de capitalização discreta: o simples e o composto; Regimes de Capitalização Juros Simples: a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial (valor presente); Assim, para cada período, os juros serão sempre iguais a: O que para o final de n períodos de capitalização implica no seguinte valor para os juros acumulados: .J i P . . ... . . .nJ i P i P i P n i P Regimes de Capitalização O montante S ao final de n períodos será: Juros Compostos: situação em que os juros formados no fim do período a que se refere a taxa considerada são incorporados ao principal, passando essa soma a render juros no período seguinte. Ou seja, os juros são capitalizados; . . (1 . ) nS P J S P n i P S P i n Regimes de Capitalização Retomando o conceito de juros: No fim do primeiro intervalo de tempo: No fim do segundo intervalo de tempo: .J i P 2 1.SJ i 1 .J i P 1 1 (1 )S P J P i 2 2 1 2 (1 )S S J P i Regimes de Capitalização No fim do terceiro intervalo de tempo: Generalizando para o n-ésimo intervalo de tempo: 3 2.J i S 3 3 2 3 (1 )S S J P i (1 )nS P i Referências CARVALHO, L. C. S.; ELIA, B. S.; DECOTELLI, C. A. Matemática financeira aplicada. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. SECURATO, J. R. Cálculo Financeiro das Tesourarias: Bancos e Empresas. 4ª ed. São Paulo: Saint Paul Editora, 2008. Slides/02 - Juros Simples e Desconto Simples.pdf Juros Simples e Desconto Simples Prof. Rafael Morais de Souza Juros Simples No regime de juros simples, a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial (valor presente); Os juros são proporcionais ao tempo e, para calculá-los, devem-se ponderar o prazo da taxa de juros; Assim, para cada período, os juros serão sempre iguais a: O que para o final de n períodos de capitalização implica no seguinte valor para os juros acumulados: .J i P . . ... . . .nJ i P i P i P n i P Juros Simples Para calcular o valor futuro, somam-se os juros ao valor presente. O montante S ao final de n períodos será: . . (1 . ) nS P J S P n i P S P i n Juros Simples Graficamente, tem-se: Juros Simples A partir dessa expressão pode-se calcular o valor do Principal (P), a taxa de juros (i) ou o número de períodos de capitalização (n): 1 1 1 1 . .... ).1( ).1( P S i n P S n i Pn PS i PSPniSPniP ni S PniPS Taxas Proporcionais Na dedução da fórmula do montante a juros simples, consideramos que o período da taxa de juros é sempre igual ao período de capitalização ou período de pagamento de juros; Ou seja, se a taxa de juros é anual, então o período de capitalização também deve ser anual.; No entanto, na maioria das situações práticas, o período da taxa de juros não coincide, necessariamente com o período de capitalização; Portanto, é necessário fazer conversões de taxas para que o período de capitalização coincida com o período da taxa de juros; Taxas Proporcionais Exemplo: sob o regime de juros simples, a taxa de juros de 1% ao mês é equivalente à taxa de juros de 12% ao ano. • Se aplicarmos R$ 100,00 a uma taxa de juros anual de 12%, obteremos, ao final do período, R$ 112,00. Se aplicarmos os mesmos R$ 100,00 a uma taxa de juros mensal de 1%, obteremos, após 12, meses de capitalização, R$ 112,00. • Pode-se generalizar esse resultado observando que duas taxas de juros serão ditas proporcionais quando, aplicadas a um mesmo capital, produzem o mesmo montante no mesmo período de tempo, no regime de capitação simples. Taxas Proporcionais Cálculo das taxas mensal, trimestral e anual proporcionais a 12% ao semestre: • Taxa mensal: • Taxa trimestral: • Taxa anual: Generalizando: 12% 2% 6 i 12% 6% 2 i 12% 24% 0,5 i 1 2 i i n Desconto Simples Toda vez que um lojista aceita como pagamento um cheque pré-datado, ele enfrenta um dilema: 1) esperar o vencimento do cheque para receber o dinheiro ou 2) descontar o cheque em um banco e receber o dinheiro antecipadamente; No desconto de um título, o lojista pega um empréstimo e entrega um documento como garantia; Se o cheque não tiver fundos na data de seu vencimento, o lojista tem que pagar o empréstimo ao banco; Desconto Simples A taxa de desconto (d) incide sobre o valor expresso no cheque pré-datado (que vale para uma data futura); Para calcular o valor a ser emprestado (valor presente), o banco desconta os juros antecipadamente no valor do cheque (valor futuro): Assim: desconto S d n P S desconto (1 )P S d n Taxa Efetiva e Taxa de Desconto A diferença entre a taxa efetiva de juros e a taxa de desconto dos exemplos anteriores é a referência para cálculo: : : Juros Taxa de desconto d S Juros Taxa efetiva de juros i P Equivalência de Capitais Dizemos que dois capitais são equivalentes quando têm o mesmo valor em determinada data de avaliação (data focal); Há a equivalência (na data focal 2), a juros simples de 10%, de dois capitais: um de R$3.636,35 que ocorre na data 1 e outro de R$5.600,00 na data 6 (ver gráfico a seguir); Equivalência de Capitais $5.600 $4.000 (1 0,1 4) 0 1 2 3 4 5 6 $5.600 $3.636,35 i = 10% = $3.636,35 x (1+0,1x1) = $4.000 Obs.: alterando a data focal, o resultado muda, pois, a juros simples, capitais equivalentes em determinada época não o são em outra. Um capital de $1.000 aplicado em 12/02 a juros simples de 0,2% a.d. foi resgatado em 14 de julho do mesmo ano. Determine o valor de resgate. Dados: P=1.000, i=0,2%a.d. , n=? , S=? Fev – 16 Mar – 31 Abr – 30 Mai – 31 Jun – 30 Jul - 14 Total = 152 dias 304.1$152002,011000 S Contagem de dias entre duas datas Contagem de dias entre duas datas Na HP 12C: [f] [6] fixa o número das casas decimais em 6; [g] [D.MY] seleciona o formato de data para dia-mês-ano; [12.022000] [enter]data inicial:12/02/2000; [14.072000] data final: 14/07/2000; [g] [ DYS] calcula o número de dias. Resposta: 153. Pergunta: por que o resultado está diferente do resultado do slide anterior? Referências CARVALHO, L. C. S.; ELIA, B. S.; DECOTELLI, C. A. Matemática financeira aplicada. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. SAMANEZ, C. P.Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. Slides/03 - Juros Compostos.pdf Juros Compostos Prof. Rafael Morais de Souza Juros Compostos O regime de juros compostos é o mais comum no dia a dia do sistema financeiro e do cálculo econômico; Nesse regime, os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte: A juros compostos, o dinheiro cresce exponencialmente ao longo do tempo. P 1 2 3 ... n S = P + [ i.P + i (P+ i.P)+ ....] i.P i (P+ i.P) Juros Compostos O Montante (S) e os Juros (J) ao Final de n períodos de capitalização serão: ]1)1[()1( )1( .............. )1()21( ...)1(.)1( )1(. 22 2 2 2 1 nn n n iPJPiPPSJ iPSS iPiiPS PiPiPiPiPiiPS iPPiPS JPS Juros Compostos Graficamente, tem-se: Juros Compostos O Principal (ou Valor Presente - P): A Taxa de Juros (i): ni S P )1( 1)1()1( 11 1 nn nnn P S i P S i P S i Juros Compostos Manipulando-se algebricamente as expressões para S ou para J, obtém-se: o número de períodos de capitalização (n): (1 ) ln(1 ) ln 1 .ln(1 ) ln ln ln(1 ) n nS Si i P P S S n i n P i P Juros Compostos O fator é chamado de fator de capitalização; É o número pelo qual deve-se multiplicar o valor da aplicação inicial para obter o seu montante; Esquematicamente: (1 )ni P 1 2 3 n S ... (1 )ni (1 ) ni Taxas Equivalentes Assim como no caso de juros simples, quando o período da taxa de juros compostos não coincide com o período de capitalização, tem-se que fazer a conversão de taxas. Exemplo: Encontre a taxa de juros mensal equivalente à taxa de juros anual de 12%. 1 1 12 12 12 12 1 12 1 12 1 1 1 1 1 1 1 0,12 1 0,949% aa am aa am am aa am i i i i i i i Taxas Equivalentes Generalizando: Em que: im = Taxa referente a um período de tempo m > n; n = número de períodos de capitalização contidos no período m; in = Taxa referente a cada período de capitalização. 1)1( ]1)1[()1()1( 1 n nm n mn n nm ii iiii Equivalência de Capitais a Juros Compostos Diz-se que dois capitais, com datas de vencimento determinadas, são equivalentes quando, levados para uma mesma data à mesma taxa de juros, tiverem valores iguais; Importante: no regime de juros compostos, dois conjuntos de obrigações que sejam equivalentes em determinada data, também o serão em qualquer outra; Equivalência de Capitais a Juros Compostos 2420$ )³1,01( 02,3221$ 0 1 2 3 4 5 6 $3221,02 $2.000 i = 10% = $ 2.000 x (1+0,1)² = $2.420 Cálculo com Prazos Fracionários Nesse caso, geralmente admitem-se duas alternativas de cálculo: pela convenção linear e pela convenção exponencial; Convenção linear: os juros compostos são usados para o número inteiro de períodos e os juros simples para a parte fracionária de períodos; Convenção exponencial: os juros compostos são usados para as partes inteira e fracionária de períodos. Referências SAMANEZ, C. P.Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. Slides/04 - Taxas de Juros.pdf Taxas de Juros Prof. Rafael Morais de Souza Taxas de Juros Variável Nos casos analisados anteriormente, supôs-se que a taxa de juros era constante em todos os períodos de capitalização, conforme o fluxo a seguir: P 1 2 3 ... n n - 1 i i i i S Taxas de Juros Variável Caso a taxa seja variável ao longo dos períodos de capitalização, a relação entre o principal, o montante e as taxas de juros será: onde , são as taxas de juros referentes aos intervalos de tempo 1, 2, 3, ..., n, respectivamente; P 1 2 3 ... n n - 1 i1 i3 i2 in S 1 2 3, , ,..., ni i i i Taxas de Juros Variável Assim, no fim do primeiro intervalo de tempo, juros compostos: No fim do segundo intervalo de tempo: No fim do terceiro intervalo de tempo: Generalizando: 1 1 1 1 1(1 )J Pi e S P J P i 2 1 2 2 1 2 1 2(1 )(1 )J S i e S S J P i i 3 2 3 3 2 3 1 2 3(1 )(1 )(1 )J S i e S S J P i i i 1 2 3(1 )(1 )(1 )...(1 )nS P i i i i Taxas de Juros Nominal e Efetiva Taxa nominal ( ): A taxa de juros nominal é expressa numa unidade de tempo que não coincide com o período de tempo no qual os juros são capitalizados; Exemplos: 6% a.a., com capitalização mensal; 2,7% a.m., com capitalização diária; Porém, o que de fato interessa é como os juros são efetivamente capitalizados; Taxa efetiva ( ): A taxa efetiva é expressa numa unidade de tempo coincidente com o período de tempo em que os juros são capitalizados; Exemplos: 5% a.m., com capitalização mensal; 0,2% a.d., com capitalização diária. Ni Ei Relação da Taxa Nominal com a Taxa Efetiva Por convenção, dada uma taxa nominal , a taxa efetiva correspondente, relativa ao período de capitalização, será a taxa que lhe seja proporcional; Assim: onde é o número de períodos de capitalização contidos na unidade de tempo em que a taxa nominal é expressa; Ni Ei N E i i k k Relação da Taxa Nominal com a Taxa Efetiva Exemplo: Dada a taxa nominal de 24% a.a., capitalizada mensalmente, determinar a taxa efetiva. A taxa efetiva anual é a taxa equivalente à taxa efetiva mensal. Isto é: Logo: 12 24% 2% . . 12 1 0,02 1 26,82% . . taxa efetiva anual N E E E i i i a m k i a a 1 12 1 1a mi i 12 1 1a mi i Taxa Over (taxa por dia útil) É uma taxa nominal, pois costuma ser expressa ao mês ou ao ano com capitalização diária, porém válida somente para dias úteis; O montante de um capital aplicado à taxa over mensal por determinado número de dias úteis (du) é: O montante do mesmo capital aplicado durante dias corridos (dc) a uma taxa efetiva mensal, é: 1 30 du taxa over S P 301 dc mS P i Taxa Over (taxa por dia útil) Igualando os dois montantes para determinar a taxa efetiva mensal equivalente à taxa over: 30 301 1 1 1 30 30 du du dcdc m m taxa over taxa over i i Taxa Real A inflação, caracterizada pelo crescimento do nível geral dos preços dos bens e serviços, causa o fenômeno da ilusão monetária nas práticas financeiras e é um dos principais tipos de risco a que estamos sujeitos em finanças; O efeito da inflação sobre as taxas de juros é expressa através da relação: onde é a taxa efetiva, é a taxa de inflação, obtida através de um índice de preços, e é a taxa real. As taxas são relativas a um mesmo período de tempo. (1 ) (1 )(1 )i r i r Taxa Real Generalizando, quando há outros tipos de riscos aos quais o capital está sujeito: onde se referem aos riscos 1, 2, 3, ..., n, respectivamente. 1 2 3(1 ) (1 )(1 )(1 )...(1 )(1 )ni r 1 2 3, , ,..., n Referências SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. SECURATO, J. R. Cálculo Financeiro das Tesourarias: Bancos e Empresas. 4ª ed. São Paulo: Saint Paul Editora, 2008. Slides/05 - S�ries Peri�dicas Uniformes.pdf Séries Periódicas Uniformes Prof. Rafael Morais de Souza Séries Periódicas Uniformes Até o momento, as análises feitas envolviam aplicações financeiras simples com um único pagamento ou depósito inicial que ficaria aplicado durante n períodos de capitalização; Em diversas situações de mercado, tem-se operações financeiras que envolvem depósitos ou pagamentos periódicos; Para melhor entender essas situações deve-se fazer uma revisão sobre Progressão Geométrica (PG): Progressão Geométrica Dada uma sequência de valores: Essa sequência forma uma PG se a razão entre dois termos consecutivos quaisquer for sempre constante e igual a q: 1 2{ , ,......., }nA a a a 1 1 . j j j j a q j a q a a Progressão Geométrica Somando os termos desta PG, tem-se: Multiplicando esta soma pela razão da PG, tem-se: Fazendo (**) – (*): 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ( . . ..... . ) ( . ..... . ) . 1 ( 1) . 1 ( 1) 1 n n n n n S.q S a q a q a q a a q a q a q a q S q a q a S S a q q q 2 1 1 1 1 1{ , . , . ,..... . } nA a a q a q a q 2 1 1 1 1 1. . ..... . (*) nS a a q a q a q 2 3 1 1 1 1. . . . ..... . (**) nS q a q a q a q a q Séries Periódicas Uniformes Séries postecipadas: São séries cujos pagamentos (ou depósitos) R são constantes e realizados ao final de cada período de capitalização: Séries Periódicas Uniformes O Montante S após n depósitos iguais e sucessivos no tempo será: Esta é uma PG com e com soma: Fator de Acumulação de Capital - FAC (1 ) 1 (1 ) 1 . . (1 ) 1 n ni i S R S R i i 2(1 ) (1 ) .... (1 )nS R R i R i R i (1 )q i Séries Periódicas Uniformes O Valor Presente P dos n depósitos iguais e sucessivos no tempo será obtido trazendo cada um dos pagamentos R para o instante de tempo zero; Trazendo o montante S a valor presente P: Fator de Valor Atual - FVA 2 2 (1 ) 1 1 . . 1 (1 ) 1 . 1 (1 ) (1 ) .... (1 ) . (1 ) .... (1 ) (1 ) (1 ) n n n n n n S i P P R ( i) i i P R i i i i R R R P i i i Séries Periódicas Uniformes O Valor dos Pagamentos ou Depósitos R será dado por: 1)1( .)1( . )1( 1 . 1)1()1( 1 . 1)1( . n n n nn n i ii PR ii i P R ii i RP Séries Periódicas Uniformes Séries antecipadas: São séries cujos pagamentos (ou depósitos) R são constantes e realizados no início de cada período de capitalização. Séries Periódicas Uniformes Séries diferidas: há o período de carência, que consiste em um prazo que separa o início da operação do período de pagamento da primeira parcela. Postecipada: Séries Periódicas Uniformes Antecipada: Referências SAMANEZ, C. P.Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. Slides/06 - Amortiza��o de D�vidas.pdf Amortização de Dívidas Prof. Rafael Morais de Souza Amortização de Dívidas Nos empréstimos ou financiamentos de médio e longo prazos a dívida contraída é paga por meio de um conjunto de prestações que incluem Amortizações (At) sobre o Principal da Dívida e Juros (Jt) sobre o Saldo Devedor: Existem diversos sistemas de amortização, os principais serão vistos a seguir: ttt AJR Sistema Francês de Amortização (Price) Caracteriza-se por possuir prestações periódicas e iguais e é muito utilizado nos empréstimos bancários e nas compras parceladas; Possui juros decrescentes e amortizações de capital crescentes. Sistema Francês de Amortização (Price) Exemplo 1: Financiamento = $3.000,00; Taxa = 10% a.m; três pagamentos mensais. Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At = Rt - Jt) Prestação (Rt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 3.000,00 1 300,00 906,34 1.206,34 2.093,66 2 209,37 996,97 1.206,34 1.096,69 3 109,67 1096,69 1.206,34 0 Sistema Francês de Amortização (Price) Exemplo 2: Empréstimo de $8.000,00, a 5% a.m; quatro prestações mensais. Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At = Rt - Jt) Prestação (Rt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 8.000,00 1 400,00 1.856,09 2.256,09 6.143,91 2 307,20 1.948,89 2.256,09 4.195,02 3 209,75 2.046,34 2.256,09 2.148,68 4 107,43 2.148,68 2.256,09 0 Sistema de Amortização Constante (SAC) Neste sistema, as amortizações são constantes. Para calculá-las, basta dividir o valor do empréstimo pelo número de prestações. Os juros são calculados a cada período sobre o saldo devedor do período anterior. E para calcular as prestações, deve-se realizar a soma, mês a mês, do valor da amortização e dos juros; Como características do SAC, podem-se destacar amortização constante, e juros e prestações decrescentes. Sistema de Amortização Constante (SAC) Exemplo 1: Financiamento = $3.000,00; taxa =10% a.m; três pagamentos mensais. Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At) Prestação (Rt = At + Jt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 3.000,00 1 300,00 1.000,00 1.300,00 2.000,00 2 200,00 1.000,00 1.200,00 1.000,00 3 100,00 1.000,00 1.100,00 0 Sistema de Amortização Constante (SAC) Exemplo 2: Empréstimo de $8.000,00, a 5% a.m; quatro prestações mensais. Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At) Prestação (Rt = At + Jt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 8.000,00 1 400,00 2.000,00 2.400,00 6.000,00 2 300,00 2.000,00 2.300,00 4.000,00 3 200,00 2.000,00 2.200,00 2.000,00 4 100,00 2.000,00 2.100,00 0 Sistema de Amortização Misto (SAM) A prestação deste sistema é a média aritmética das prestações dos sistemas francês e SAC. Em função disso, as prestações também são decrescentes ao longo do tempo. Os juros são calculados mês a mês sobre o saldo devedor do período anterior. E a amortização é a diferença entre a prestação paga e o valor dos juros; Possui amortização crescente, e juros e prestações decrescentes. Sistema de Amortização Misto (SAM) Exemplo: Empréstimo de $8.000,00, a 5% a.m; quatro prestações mensais. t PRICE SAM SAC 1 2.256,09 2.328,04 2.400,00 2 2.256,09 2.278,04 2.300,00 3 2.256,09 2.228,04 2.200,00 4 2.256,09 2.178,04 2.100,00 Sistema de Amortização Misto (SAM) Exemplo: Empréstimo de $8.000,00, a 5% a.m; quatro prestações mensais. Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At = Rt - Jt) Prestação (Rt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 8.000,00 1 400,00 1.928,04 2.328,04 6.071,96 2 303,60 1.974,44 2.278,04 4.097,52 3 204,88 2.023,16 2.228,04 2.074,36 4 103,72 2.074,36 2.178,04 0 Sistema de Amortização Americano Neste sistema, o principal é pago em parcela única no final da operação. Os juros podem ser pagos periodicamente ou podem ser capitalizados e pagos juntamente com o capital no final do período. Sistema de Amortização Americano Exemplo: Empréstimo de $8.000,00, a 5% a.m; quatro prestações mensais (juros pagos periodicamente). Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At) Prestação (Rt = At + Jt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 8.000,00 1 400,00 - 400,00 8.000,00 2 400,00 - 400,00 8.000,00 3 400,00 - 400,00 8.000,00 4 400,00 8.000,00 8.400,00 0 Sistema de Amortização Americano Exemplo: Empréstimo de $8.000,00, a 5% a.m; quatro prestações mensais (juros capitalizados e pagos no fim da operação). Mês (t) Juros (Jt = i x SDt-1) Amortização (At) Prestação (Rt = At + Jt) Saldo Devedor (SDt = SDt-1 – At) 0 - - - 8.000,00 1 - - - 8.400,00 2 - - - 8.820,00 3 - - - 9.261,00 4 1.724,05 8.000,00 9.724,05 0 Referências CARVALHO, L. C. S.; ELIA, B. S.; DECOTELLI, C. A. Matemática financeira aplicada. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. SAMANEZ, C. P.Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. Slides/07 - An�lise de Investimentos.pdf Análise de Investimentos A análise de investimentos • Relaciona-se a decisões de investimento em novos equipamentos, instalações, lançamento de novos produtos, etc; • Os empresários e investidores buscam obter o maior LUCRO ou RENTABILIDADE possível. Assim, surgem as seguintes questões: – COMO AVALIAR SE UM INVESTIMENTO É VIÁVEL OU NÃO? – DENTRE UM CONJUNTO DE INVESTIMENTOS VIÁVEIS, QUAL(AIS) O(S) MAIS INDICADO(S)? • Geralmente as decisões de investimentos são tomadas comparando-se a taxa de juros do mercado (custo do capital) ou a taxa mínima de atratividade (TMA) aceitável pela empresa (ou investidor) com a taxa de retorno esperada no investimento em questão; • Assim, uma taxa de juros muito alta inviabiliza uma série de investimentos produtivos; • Por outro lado, uma taxa de juros baixa torna uma série de opções de investimentos atraentes. O papel da taxa de juros Métodos de Análise de Investimentos i. Valor Presente Líquido (VPL); ii. Taxa Interna de Retorno (TIR); iii. Taxa Interna de Retorno Incremental (TIR Incremental); iv. Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM); v. Anuidade Equivalente (AE); vi. Custo Anual Equivalente (CAE); vii. Pay-Back descontado; viii. Análise de Custo-Benefício. i) Valor Presente Líquido - VPL • O Valor Presente Líquido (VPL), ou Net Present Value – NPV, é obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa previstos para cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor presente do investimento: )1( 11)1( :aplicação uma feita seja só e idênticas sejam receitas as Caso )1(1 )1( .... )1()1( )1( .... )1()1( 1 0 1 2 21 0 2 21 P ii i RifVPL i P P i R VPL i P i P i P P i R i R i R VPL n n n j j j n j j j n n n n Fórmula do Valor Presente líquido - VPL • O VPL será, portanto, uma medida do Lucro ou Retorno em termos monetários que se espera obter em um projeto de investimento atualizado para o momento inicial; • O VPL descontado a uma taxa i compara o investimento puro de todo o capital a esta taxa i e a rentabilidade do fluxo de caixa projetado; • Assim, o VPL corresponderá ao excedente de capital em relação ao que se encontraria investindo o dinheiro a i% por período; • A taxa i é denominada Taxa Mínima de Atratividade, ou Custo de Oportunidade, ou ainda Custo de Capital; • No caso de um investimento financiado, i pode ser a taxa do empréstimo. Análise • Se VPL > 0: a soma dos valores presentes dos retornos será maior que o valor do investimento; o investimento será: 1. Recuperado; 2. Remunerado com a taxa mínima requerida i; 3. O projeto gerará um lucro extra na data zero igual ao VPL. • Se VPL < 0: a soma dos valores presentes será menor que o valor do investimento; • Se VPL = 0: a soma dos valores presentes será igual ao valor do investimento. Tomada de Decisão pelo VPL ii) Taxa Interna de Retorno - TIR • A Taxa Interna de Retorno - TIR (ou Internal Rate of Return – IRR) é a medida da rentabilidade que um dado projeto de investimento apresenta para o capital que nele permanece investido; • Uma forma simples de se entender a TIR é a de considerar os investimentos realizados como empréstimos da empresa ao projeto, e os retornos líquidos como pagamentos destes empréstimos pelo projeto; • De acordo com esta concepção, a TIR corresponde à taxa de juros que o projeto pagaria à empresa pelo empréstimo. Como o empréstimo é o capital investido, a TIR é, portanto, a taxa de juro recebida pelo capital investido, sua rentabilidade; ii) Taxa Interna de Retorno - TIR Fórmula da Taxa Interna de Retorno - TIR 0 )1( 0 )1( .... )1()1( :FC o anula que desconto de taxaa portanto será, TIRA )1()1( .... )1()1( 1 2 21 1 2 21 P TIR R P TIR R TIR R TIR R TIR R TIR R TIR R TIR R P n t t t n n n t t t n n A TIR deve ser comparada à Taxa Mínima de Atratividade da empresa: • Se TIR > TMA: o projeto deve ser aceito; o projeto é economicamente viável; • Se TIR < TMA: o projeto deve ser rejeitado; o projeto é economicamente inviável; • Se TIR = TMA: indiferente investir os recursos no projeto ou deixá-los rendendo juros à taxa mínima de atratividade. • A TIR não pode ser usada isoladamente como critério de seleção, salvo se os investimentos nos diferentes projetos forem os mesmos. Tomada de Decisão pela TIR Vantagem e Desvantagens - TIR • A maior vantagem é dar como resultado um medida relativa. • Já as desvantagens: Proposta com taxa de retorno inexistente; Múltiplas taxas de retorno; Problema de escala em projetos mutuamente excludentes. Exemplo - Decisões: VPL e TIR • Suponha os projetos mutuamente excludentes abaixo: Ano 0 Ano 1 VPL ($) (k = 25%) TIR (%) Projeto A - $10 milhões + $ 40 milhões $ 22 milhões 300% Projeto B -$ 25 milhões + $ 65 milhões $ 27 milhões 160% O projeto B deveria ser o escolhido. Como justificar essa escolha? Isso pode ser feito utilizando o enfoque da TIR incremental iii) TIR Incremental • Modo de operacionalizar: subtraia o fluxo de caixa do projeto B (maior desembolso) do projeto A (menor desembolso). A TIR incremental é a TIR do investimento adicional resultante da escolha do projeto maior em lugar do menor Ano 0 Ano 1 VPL ($) (k = 25%) TIR (%) INCREMENTAL Fluxos de caixa incrementais (projeto B – A) -25 – (- 10) = -15 65 – 40 = 25 $ 5 milhões 66,67% iii) TIR Incremental • Conclusões do exemplo: • Vale a pena gastar mais 15 milhões para implementar o projeto B, em lugar do projeto A? – Os cálculos mostraram que o VPL do investimento incremental é positivo; – Segundo, a TIR incremental de 66,67% é maior do que a taxa requerida de 25%; – Então o investimento é justificável. • Para selecionar o melhor projeto: Comparar os VPL dos dois projetos; Comparar a TIR incremental à taxa requerida; e Calcular o VPL dos fluxos de caixa incrementais. iii) TIR Incremental iv) Taxa Interna de Retorno Modificada - TIRM • Corrige alguns problemas da TIR regular; • A TIRM presume que os fluxos de caixa são reinvestidos ao custo do capital, enquanto a TIR normal supõe que os fluxos de caixa são investidos à própria TIR do projeto; • A TIRM é a taxa de desconto na qual o valor presente do custo de um projeto é igual ao valor presente de seu valor futuro das entradas (composto pela soma dos valores futuros de todas as entradas de caixa, compostas ao custo de capital da empresa): n n t tn tn t t t TIRM kEC k SC )1( )1( )1( 0 0 Valor presente dos custos Valor presente do valor futuro das entradas Onde: SC corresponde às saídas de caixa e EC corresponde às entradas de caixa. iv) Taxa Interna de Retorno Modificada - TIRM • O termo à esquerda é simplesmente o valor presente dos dispêndios dos investimentos feitos; • O numerador do termo da direita é o valor futuro das entradas, supondo que as entradas são reinvestidas ao custo de capital; • O valor futuro das entradas de capital é também chamado de valor terminal (VT); • A taxa de desconto (requerida) que força o valor presente do VT a se igualar ao valor presente dos custos é definida como TIRM. iv) Taxa Interna de Retorno Modificada - TIRM TIRM - Exemplo Fluxo de Caixa 0 1 2 3 4 -1000 500 400 300 100 VP k= 10% 330 (VT 1) k= 10% 484 (VT 2) k= 10% 665 (VT 3) Valor Terminal 1579,50 VT 1 = 300 * (1+ 0,10) 1 VT 2 = 400 * (1+0,10) 2 VT 3 = 500 * (1+0,10) 3 Cálculo da TIRM PV = -1000 FV = 1579,5 N = 4 Pressione a tecla I para encontrar a TIRM = 12,1% • A TIRM é um melhor indicador da verdadeira rentabilidade do projeto; • A TIRM e o VPL sempre levarão à mesma decisão (em projetos de fluxos de mesmo tamanho); • A TIRM pode ser usada em projetos não convencionais (mudança de sinal); • O VPL ainda permanece como o melhor método de avaliação. iv) Taxa Interna de Retorno Modificada - TIRM v) Anuidade Equivalente • Indicador que mostra de que modo seria distribuída a renda econômica gerada pelo projeto se a referida distribuição fosse equitativa para cada ano; • Equivale a repartir o VPL ao longo da vida útil do projeto, transformando-o em uma única série uniforme equivalente que pode ser comparada entre projetos de durações diferentes: ii i VPL AE n n 1 11 vi) Custo Anual Equivalente • É um rateio uniforme, por unidade de tempo, dos custos de investimento, de oportunidade e operacionais das alternativas; • Exemplo: Equipamento A custa R$13.000 e tem vida útil de 12 anos; Equipamento B custa R$11.000 e tem vida útil de 8 anos; Os benefícios gerados por ambos é de R$7.000 por ano; O custo de capital é de 4% a.a. anoRCAEanoRCAE BA /81,633.1$ 04,004,1 104,1 000.11 ;/15,385.1$ 04,004,1 104,1 000.13 8 8 12 12 • É usado para saber o tempo de recuperação do investimento, isto é, o tempo necessário para que o valor presente dos fluxos de caixa previstos se iguale ao investimento inicial. • Exemplo: Suponha o investimento a seguir com as seguintes características: Investimento inicial = 150.000; Fluxos de caixa disponíveis nos anos seguintes = 19.500; TMA= 10% Qual é o Pay-Back? vii) Pay-Back Descontado viii) Análise de Custo-Benefício • O Índice de Lucratividade (IL) que pode ser denominado Índice de Custo-Benefício (B/C) é obtido a partir da relação entre o valor atual das entradas de caixa e o investimento inicial: • Critério de decisão: Quando o IL for maior que 1, deve-se aceitar o projeto; Quando o IL for menor que 1, deve-se rejeitar o projeto. n t t t n t t t n t t t n t t t i P i R i i C B 0 0 0 0 )1( )1( )1( Despesas )1( Receitas • SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4ª ed. São Paulo: Prentice- Hall, 2006. Referências Slides/99 - Introdu��o � HP 12C.pdf Introdução à HP 12C Prof. Rafael Morais de Souza Calculadora HP 12C Muitas das teclas da HP 12C executam duas ou três funções: • Para selecionar a função secundária impressa em letra dourada acima de uma tecla, aperte a tecla de prefixo dourada [f], em seguida, a tecla de função; • Para selecionar a função primária impressa na face superior de uma tecla, aperte somente a tecla; • Para selecionar a função secundária impressa em azul na face inferior de uma tecla, aperte a tecla de prefixo azul [g], em seguida, a tecla de função. Calculadora HP 12C Apertando a tecla de prefixo, o indicador de estado correspondente f ou g é ligado no mostrador. A função pode ser cancelada apertando [f] CLEAR[PREFIX] ou após apertar uma tecla de função (executando a função secundária da tecla); Para trocar o sinal de um número no mostrador aperte [CHS]; Há várias operações que apagam ou zeram registros na HP 12C, como: [CLx], [f] CLEAR[ ], [f] CLEAR[PRGM], [f] CLEAR[FIN], e [f] CLEAR[REG]; Calculadora HP 12C Números grandes não podem ser digitados por completo. Porém, podem ser digitados se o número for expresso em formato de notação científica Para digitar um número no mostrador, digite a mantissa, aperte [EEX] (digitar o expoente), e digite o expoente. Se o expoente for negativo, aperte [CHS] depois de apertar [EEX]; Cálculos aritméticos: 1. Digite o primeiro número; 2. Aperte [ENTER] para separar o segundo número do primeiro; 3. Digite o segundo número; 4. Aperte [+], [-], [x] ou [ ] para executar a operação desejada. Calculadora HP 12C Exemplo 1: Suponha que você escreveu três cheques sem atualizar os canhotos do seu talão, e você acabou de depositar seu salário de R$1.053,00 em sua conta corrente. Se o saldo era R$58,33 e os cheques tinham os valores R$22,95, R$13,70, e R$10,14, qual é o novo saldo? • Resposta: R$1.064,54. Exemplo 2: ( 5 x 17 + 5 ) ( 37 – 7 x 4 ) • Resposta: 10. Calculadora HP 12C Tecla [x y]: Essa tecla troca o número que está no registrador x pelo número que está no registrador y e vice-versa; Teclas [ ] e [ ]: potenciação e radiciação; Calcule: e ; xy 1 x 25 3 27 Calculadora HP 12C Teclas de armazenamento: os registros de armazenamento são designados R0 a R9 e R.0 a R.9: 1. Aperte [STO] (armazenar); 2. Digite o número do registro: 0 a 9 para os registros de R0 a R9, ou .0 a .9 para os registros de R.0 a R.9; 3. Da mesma maneira, para recuperar para o mostrador um número em um registro de armazenamento, aperte [RCL] (recuperar), e depois digite o número do registro. Para zerar todos os registros de armazenamento de uma só vez, aperte [f] CLEAR[REG]. Calculadora HP 12C Aritmética com registros de armazenamento: 1. Aperte [STO]; 2. Aperte [+], [-], [x] ou [ ] para indicar a operação desejada; 3. Digite o número do registro. Calculadora HP 12C Porcentagem – A HP 12C tem três teclas para solucionar problemas com porcentagens: : Tecla [ ]: Calcula a porcentagem de um determinado número. Exemplo 1: Uma mercadoria que custava R$200,00 sofreu um reajuste de 20%. Qual o novo preço dessa mercadoria? R: 240 Exemplo 2: Um veículo cujo preço é $13.200,00 é oferecido com um desconto de 6% nas compras a vista. Calcule o preço a vista. R: 12.408 %, % e%T % Calculadora HP 12C Tecla [ ]: Calcula a diferença percentual entre dois números. Exemplo 1: Um dólar valia R$ 1,75 e passou a valer R$ 1,87. Calcule sua valorização. R: 6,86 Exemplo 2: As ações de uma certa empresa caíram de R$ 22,30 para R$ 19,80. Calcule o percentual da queda. R: 11,21 % Calculadora HP 12C Tecla [ ]: Determina quanto um número da memória x representa percentualmente em relação ao número da memória y. Exemplo1: Determinar quanto 18 representa percentualmente um relação a 60. R: 30 %T Calculadora HP 12C Cálculo com datas – A HP 12C usa dois formatos distintos de datas: Dia - Mês - Ano: [g] [D.MY] e Mês - Dia - Ano: [g] [M.DY]. Para introduzir uma data com o formato Dia - Mês - Ano: 1. Aperte [f] 6 para fixar 6 casas decimais; 2. Aperte [g] [D.MY]; 3. Digite o número de dias (com 2 dígitos); 4. Aperte a tecla [.]; 5. Digite o mês (com 2 dígitos) seguido do ano (com 4 dígitos). Calculadora HP 12C Para calcular a data e dia que é um certo número de dias depois ou antes de uma data fornecida: 1. Digite a data fornecida e aperte [ENTER]; 2. Digite o número de dias; 3. Se a outra data estiver no passado, aperte [CHS]; 4. Aperte [g] [DATE]. Na resposta, os números do mês, dia e ano (ou dia, mês e ano) são separados por separadores de dígitos, e o dígito ao lado direito da resposta no mostrador indica o dia da semana: 1 para a segunda-feira a 7 para o domingo. Calculadora HP 12C Exemplo 1: Se você comprasse uma opção para um terreno em 14 de maio de 2004, válida por 120 dias, qual seria a data de vencimento? Suponha que o formato dia- mês-ano seja usado. • Resposta: 11,09,2004 6. (A data de vencimento é 11 de setembro de 2004, um sábado). Exemplo 2: Em que dia da semana você nasceu? Calculadora HP 12C Para calcular o número de dias entre duas datas: 1. Digite a data mais antiga e aperte [ENTER]; 2. Digite a data mais recente e aperte [g] [ DYS]. A resposta exibida no mostrador é o número exato de dias entre as duas datas; A HP 12C também calcula o número de dias entre as duas datas com base no ano comercial (mês de 30 dias). Para isto, aperte [x y]. Calculadora HP 12C Os cálculos de juros compostos podem ser feitos utilizando-se o número exato de dias ou o número de dias com base no ano comercial. Qual seria o número de dias, contados das duas maneiras, a ser utilizado para calcular os juros simples acumulados de 3 de junho de 2004 a 14 de outubro de 2005? Suponha que o formato mês-dia-ano seja usado. • Respostas: 498 e 491.
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