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Fisiologia Humana Sistema Nervoso 2015

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SISTEMA NERVOSO 
Aspectos Anátomo-Fisiológicos 
2 
 “O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, 
sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a 
completar o seu desenvolvimento” 
João Manoel Chapon Cordeiro – 1996. 
Objetivos 
• Listar as estruturas e as funções básicas do sistema 
nervoso; 
• Descrever a organização do sistema nervoso; 
3 
ORGANIZAÇÃO SISTEMA DO NERVOSO 
4 
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FUNÇÕES BÁSICAS 
 
• Função Integradora => Coordenação das funções do vários órgãos 
(↑Pressão arterial→↑Filtração Renal e ↓Freq. Respiratória.) 
 
• Função Sensorial => Sensações gerais e espaciais. 
 
• Função Motora => Contrações musculares voluntárias (músculos 
estriados) ou Involuntárias (musculatura visceral e cardíaca); 
 
• Função Adaptativa => Adaptação do ser vivo ao meio ambiente 
(sudorese, calafrio, etc) HOMEOSTASE 
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DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
SOB O PONTO DE VISTA ANATÔMICO 
 
 CÉREBRO 
 ENCÉFALO ...... CEREBELO MESENCÉFALO 
 S.N.C TRONCO ENCEFÁLICO PONTE 
 BULBO 
 MEDULA ESPINHAL 
. 
 
 NERVOS ...... ESPINHAIS e CRANIANOS 
 S.N.P GÂNGLIOS 
 TERMINAÇÕES NERVOSAS 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp#divisao 
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SOB O PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO 
 
 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
 
 AFERENTE (SENSITIVO)................... Exteroceptores (Ex: pele, olfato, visão) 
 EFERENTE (MOTOR)..........................Músculo Esquelético 
 
 
SISTEMA NERVOSO VISCERAL 
 
 AFERENTE (SENSITIVO).......................Viscereceptores (Ex: músculo liso) 
 EFERENTE ( MOTOR).......Músculos liso, cardíaco e glândulas ==> S.N.A 
8 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp 
======= ANATOMIA DO NEURÔNIO ====== 
 
 Estrutura => Corpo celular, prolongamentos (maior e menores) 
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======= NEURÔNIO (ASPECTO FISIOLÓGICO)====== 
 
===== direção do impulso nervoso ====== 
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http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp 
======= NEURÔNIO ====== 
 
 
 ===== MIELINA===== 
 
11 Imagem: AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de 
Biologia. São Paulo, Ed. Moderna, 2001. vol. 2. 
======= NEURÔNIO ====== 
 
======NÓDULOS DE RANVIER====== 
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http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores 
=== NEURÔNIOS=== 
NEURÔNIO AFERENTE 
Conduz o impulso nervoso do 
receptor para o SNC. 
 Responsável por levar informações 
da superfície do corpo para o 
interior. 
Relaciona o meio interno com o 
meio externo. 
 
NEURÔNIO EFERENTE 
Conduz o impulso nervoso do SNC 
ao efetuador (músculo ou glândula). 
 
NEURÔNIO 
INTERNUNCIAL OU DE 
ASSOCIAÇÃO 
Faz a união entre os dois tipos 
anteriores. O corpo celular deste está 
sempre dentro do SNC. 
 
Quanto à posição 
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Quanto à velocidade de condução 
 
TIPO A => Grande calibre mielinizadas. 
 Alfa => proprioceptores dos músculos esqueléticos 
 Beta => mecanorreceptores da pele (Tato) 
 Gama => dor e frio 
 
TIPO B => Médio calibre - pré-ganglionares do SNA. 
TIPO C => Pequeno calibre - pós-ganglionares do SNA. 
======= NEURÔNIO ====== 
 
Quanto maior o calibre.......... Maior a velocidade de condução 
PONTO DE ANÁLISE 
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CÉLULAS DA GLIA 
 
• São células lábeis capazes de exercer uma importância vital aos neurônios, 
sendo a principal função a Nutrição. 
• Não produzem potencial de ação. 
 ASTRÓCITOS ....................... Nutrição e metabolismo 
MACRÓGLIA 
 CÉLULAS EPENDIMÁRIAS ........Revestimento dos 
 Ventrículos cerebrais e do canal espinhal 
 
 OLIGODENDRÓLIA .................. Síntese de mielina 
MICRÓGLIA 
 HORTEGÁGLIA .................. Células de limpeza 
16 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores 
CÉLULAS DA GLIA 
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SINAPSES 
 
São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células efetoras 
(Músculo ou Glândula). 
 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores 
Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002 
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SINAPSES 
 
QUANTO A LOCALIZAÇÃO. 
 ........ CENTRAIS => Localizadas no cérebro e medula espinhal 
 ......... PERIFÉRICAS => Gânglios e placas motoras 
QUANTO A FUNÇÃO......................EXCITATÓRIAS 
 .......................INIBITÓRIAS 
QUANTO AS ESTRUTURAS ENVOLVIDAS 
........... AXO-SOMÁTICA 
........... AXO-DENDRÍTICA 
........... AXO-AXÔNICA 
........... DENDRO-DENDRÍTICAS 
........... AXO-SOMÁTICA-DENDRÍTICA 
19 Sinapses no sistemas nervoso central 
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NEUROTRANSMISSORES 
 
São substâncias encontradas em vesículas próximas as 
sinapses, de natureza química variada, que ao serem liberadas 
pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica estimulam ou 
inibem a fibra pós-sináptica. 
CLASSE I .......... Acetil colina, Noradrenalina (neurônios pós-ganglionares), Adrenalina (medula da adrenal e 
cérebro, 
CLASSE II .....................................Dopamina 
 Serotonina 
 (TIROSINA →DOPA→ DOPAMINA →NORADRENALINA→ ADRENALINA) 
 
 GABA 
CLASSE III ...............AMINOÁCIDOS Glicina 
 Glutamato 
CLASSE IV ............................ PEPTÍDEOS HIPOTALÂMICOS, HIPOFISÁRIOS, DE 
 AÇÃO INTESTINAL E CEREBRAL e OUTROS 
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EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA 
 
POTENCIAL DE REPOUSO 
é o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa. 
 
é o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro contra os seus 
gradientes de concentração 
 
=> -75 mV 
 
Imagem: www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html 
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EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA 
 
POTENCIAL DE AÇÃO 
http://www.clubedoaudio.com.br/fis3.html 
DESPOLARIZAÇÃO 
 
REPOLARIZAÇÃO 
 
HIPERPOLARIZAÇÃO 
ESTRUTURA DA MEMBRANA 
24 
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 geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos 
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA 
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO 
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SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO 
27 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
Constituído por nervos cranianos e espinhais com seus 
gânglios associados e as terminações nervosas 
 
NERVOS ESPINHAIS 
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis 
pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça. 
 
Saem aos pares da medula, a cada espaço intervertebral. 
 Homem = 8C, 12T, 5L, 5S, (2 Coc) 
 
Receptores SensoriaisComponentes de sinalização, Homeostase e Sistema 
Nervoso 
PROF. JOSIVAN ROSA 
Órganos de los sentidos e la 
homeostasis 
 • Órganos de los sentidos. El hecho de formar parte de un ambiente que 
exige continuamente reacciones para sobrevivir da preponderancia a la 
función de los órganos sensoriales. Al mismo tiempo, el cuerpo humano 
necesita recibir información del funcionamiento de los órganos internos 
para propiciar el estado de equilibrio indispensable: la "homeostasis".El 
organismo humano posee millones de órganos sensitivos, en ellos se 
encuentran los receptores, que son las terminaciones de las dendritas 
y neuronas sensitivas. Los receptores son muy diversos en forma, tamaño 
y estructura. Los sentidos funcionan a partir de unidades que comprenden 
un órgano receptor u órgano terminal periférico; la vía sensitiva, que 
interpreta la sensación. Las sensaciones se perciben e interpretan en 
el Cerebro. 
 
Receptores sensoriais e áreas 
estimuladas 
Receptores Sensoriais 
DEFINIÇÃO: São células especializadas ou estruturas que monitoram os 
diferentes estímulos internos e externos que acometem o organismo e trasnformam 
estas informações em sinais elétricos que serão interpretados pelo SNC. 
PODEM SER CLASSIFICADOS EM: 
• Tipo de estímulo que detectam; 
• a localização no corpo no espaço (Ex: equilíbrio/mecanoreceptor ouvido 
interno e passagem da infomação ao cerebelo); 
• Complexidade relativa de sua estrutura; 
Classificação dos receptores pelo 
estímulo que detectam 
 
 
Mecanoceptores 
Ocorre o impulso nervoso quando eles ou tecido nervoso 
adjacente são deformados por forças macânicas de tato, 
pressão, vibração, estiramento 
 
Termoreceptores - sensível a mudanças na temperatura 
 
Fotoreceptores - respondem à energia luminosa 
 
Quimioreceptores - respondem ao cheiro, gosto, solução 
química 
 
Nociceptores - respondem ao estímulo danoso que resulta em 
dor. 
Classificação dos receptores de 
acordo com sua localização no 
corpo 
 
• Exteroceptores - captam estímulos do ambiente. 
• Interoceptores (ou visceroceptores). 
• Proprioceptores - Percebem as condições internas do corpo . 
 
Classificação dos receptores de 
acordo com sua localização no 
corpo 
Exteroceptores 
• Localizados externamente, ou na superfície do corpo, 
especializados em captar estímulos provenientes do ambiente, 
como a luz, temperatura, tato, sons e pressão. 
 
• Captam estímulos emitidos a distância, como luz e som, também 
são chamados de teleceptores. 
Classificação dos receptores de 
acordo com sua localização no corpo 
visceroceptores 
• Respondem a estímulos vindos de dentro dos órgãos do 
corpo, visceras internas e vasos sangüíneos. 
 
• Monitoram uma variedade de estímulos internos como 
dor, desconforto, fome, sede. 
 
 
Classificação dos receptores de 
acordo com sua localização no corpo 
Proprioceptores 
• Respondem aos estímulos internos nos músculos 
esqueléticos, tendões, juntas, ligamentos, e tecido 
conectivo que cobrem os ossos e músculos. 
• Monitoram o grau de estiramento do tecido no qual 
eles estão localizados. 
Classificação dos receptores de 
acordo com sua complexidade 
estrutural 
Podem ser 
Simples - equivalente a terminações dendríticas modificadas dos 
neurônios sensoriais. 
• Encontrado na pele, membrana mucosa, músculo e tecido 
conectivo. 
• Monitora a informação sensorial geral. 
Complexos - estão associados com sentidos especiais 
• Localizados em órgãos sensoriais especiais. 
• informação sensorial específica (visão, audição, etc.) 
Classificação dos receptores de acordo com sua 
complexidade estrutural 
Receptores sensoriais típicos 
Simples Sentidos especiais Complexo 
Classificação dos Receptores Sensoriais de 
acordo com a natureza do estímulo 
Receptores sensoriais na 
pele humana 
Receptores sensoriais na 
pele humana (2) 
Corpúsculo de Meissner 
Corpúsculo de 
Paccini 
Corpúsculo de 
Paccini 
corte transversal 
Pressão no corpúsculo de Paccini e a cessação gradativa do 
estímulo 
 
 
Discos de Merk 
• Encontram-se nas 
camadas profundas 
da epiderme da pele. 
• Respondem pela 
sensibilidade tátil, térmica 
e dolorosa. 
• Codifica detalhes especiais 
finos. 
 
Corpúsculo de Ruffini 
 
• Encontrado na derme do tecido subcutâneo e cápsulas 
articulares 
• Monitora pressão profunda e contínua e tato 
• Contém um conjunto de ramificações dendríticas terminais 
englobadas dentro de uma capsula. 
• Adpatação lenta 
Campos Sensoriais 
Campo sensorial 
Neurônio sensorial 
primário (gânglio) 
Neurônio sensorial 
secundário (medula) 
Adaptação do Receptor 
• Os receptores se adaptam a um estímulo mantido em 
menor ou maior grau, dependendo do seu tipo e 
localização 
• A adaptação se manifesta através da diminuição da 
intensidade da resposta em função do tempo 
• Tipos de adaptação: 
• Receptores tônicos: adaptação lenta (Terminações de 
Ruffini, Células de Merkel, discos Táteis) 
• Receptores fásicos: adaptação rápida (Corpúsculos de 
Paccini) 
Visão das terminações nervosas e 
nervos sensoriais 
Maiores informações em: 
http://www.ecured.cu/index.php/%C3%93rganos_de_los
_sentidos 
52 
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso4.asp#medula 
NERVOS ESPINHAIS 
53 
São formados pela união das raízes dorsal e ventral, 
formam o tronco, saem pelo forame intervertebral e logo 
em seguida formam os ramos anteriores e posteriores. 
 
NERVOS ESPINHAIS 
54 
 NERVOS CRANIANOS 
 
• São os que fazem conexão com o encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico) 
 
• Estes nervos sensoriais ou motores servem à pele, músculos da cabeça 
e órgãos especiais dos sentidos 
 
• São 12 pares. 
55 
Imagem: AMABIS, 
José Mariano; 
MARTHO, 
Gilberto 
Rodrigues. 
Conceitos de 
Biologia. São 
Paulo, Ed. 
Moderna, 2001. 
vol. 2. 
NERVOS 
CRANIANOS 
56 
COMPONENTES SENSORIAIS 
1 - FIBRAS AFERENTES SOMATICAS 
 GERAIS - Fibras p/ dor, pres, frio 
 ESPECIAIS - p/ visão e audição 
2 - FIBRAS AFERENTES VISCERAIS 
 GERAIS - p/ sensibilidade visceral 
 ESPECIAIS - p/ gustação e olfação 
COMPONENTES MOTORES 
1 - FIBRAS EFERENTES SOMATICAS - p/ fibras musculares em geral 
 
2 - FIBRAS EFERENTES VISCERAIS 
 GERAIS - p/ o SNA (músculo liso e glândulas) 
 ESPECIAIS - p/ musc.da laringe e faringe 
 
NERVOS CRANIANOS 
57 
 
 
Nervo craniano Função 
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato. 
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual. 
III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino. 
IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular. 
V-TRIGÊMEO mista 
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); 
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial). 
VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular. 
VII-FACIAL mista 
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); 
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial). 
VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva 
Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); 
Percepção auditiva (ramo coclear). 
IX-GLOSSOFARÍNGEO mista Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da faringe, laringe e palato. 
X-VAGO mista 
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das vísceras torácicas e 
abdominais. 
XI-ACESSÓRIOmotora Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos esternoclidomastóideo e trapézio. 
XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua. 
 
 
NERVOS CRANIANOS 
58 
DIFERENÇAS ANATÔMICAS E FUNCIONAIS ENTRE OS SISTEMAS 
SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
 
Imagem: LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002. 
59 
REFERÊNCIAS 
 
 
MORAES, Ismar Araújo de. Sistema Nervoso. INSTITUTO BIOMÉDICO, Niterói/RJ, 2010. Disponível em: http://www.uff.br/fisiovet 
Acessado em: 22de janeiro de 2011. 
 
LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002. 
 
ATLAS INTERATIVO DE ANATOMIA HUMANA. Artmed Editora. 2002. 
 
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de Biologia. São Paulo, Ed. Moderna, 2001 
 
NERVOS 
 
Espinhais 
Cranianos 
MORFOLOGIA DOS NERVOS 
As fibras nervosas variam no calibre e possuem 
bainha de mielina ou não 
Nervos: cordões esbranquiçados 
constituídos de fibras nervosas reforçados 
por tecido conjuntivo. 
NERVOS ESPINAIS 
Nervos espinhais: União de uma raíz ventral 
(motora) e dorsal (sensorial). 
 
O tronco do nervo espinhal é funcionalmente 
misto e deixa o canal vertebral pelo forame 
intervertebral. 
 
Ramo dorsal : inerva a pele e músculos da 
região dorsal do tronco, da nuca e região 
occipital da cabeça. 
 
Ramo ventral: inerva a pele, musculatura, 
ossos e vasos dos membros e região antero-
lateral do pescoço e tronco. 
 
 
 
Quando atingem o sitio de 
inervação, as fibras nervosas se 
ramificam em terminações 
nervosas. 
 
 
 
Fibras motoras: terminações 
motoras que formam as junções 
neuro-musculares. 
 
Fibras sensoriais: terminações 
sensitivas que possuem a 
capacidade de converter 
diferentes formas de energia 
física ou química em impulso 
nervoso. 
 
 
Os nervos afastam-se do SNC, ramificam-se e atingem os respectivos campos de inervação 
sensorial ou motora. 
NERVOS ESPINHAIS 
Os nervos espinhais torácicos são todos 
unissegmentares 
1) Unissegmentar: derivados de um segmento 
medular 
 
2) Plurissegmentar: derivados de vários 
segmentos medulares 
 
Vários nervos espinhais são plurissegmentares, i.e. derivados de plexos 
PLEXOS: formação 
anatômica onde as fibras 
dos ramos ventrais se 
entrelaçam sem perder a 
funcionalidade individual 
das suas fibras 
 
 
Há 4 plexos nervosos 
CERVICAL 
BRAQUIAL 
LOMBAR 
SACRAL 
 
Dermátomo: território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal 
O dermátomo é identificado 
pelo nome da raiz que o 
inerva. 
 
Campo radicular motor: território 
de inervação muscular de uma única 
raiz ventral. A inervação de um 
músculo pode ser unirradicular 
(intercostais) ou pluriradicular (a 
maioria). 
Nervo Craniano Emergência Principal função 
I. Olfatório Telencéfalo Sentido especial (Olfação) 
II. Óptico Diencéfalo Sentido especial (Visão) 
III. Óculo-motor Mesencéfalo Motricidade somática 
IV. Troclear Mesencéfalo Motricidade somática 
V. Trigêmeo Ponte Sensibilidade e motricidade somáticas 
VI. Abducente Bulbo/ponte Motricidade somática 
VII. Facial Bulbo/ponte Motricidade somática e sentido especial 
(Gustação) 
VIII. Acústico-vestibular Bulbo Sentido especial (Audição/Equilíbrio) 
IX. Glossofaríngeo Bulbo Sensibilidade e motricidade somáticas 
X. Vago Bulbo Sensibilidade visceral e motricidade visceral 
XI. Acessório Bulbo e medula Motricidade somática 
XII. Hipoglosso Bulbo Motricidade somática 
NERVOS CRANIANOS

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