Buscar

Propriedades e Ensaios de Madeira

Prévia do material em texto

RESUMO: ESTRUTURAS DE MADEIRA 
 
O capítulo 3, descreve a forma em que as propriedades físicas e mecânicas da 
madeira são avaliadas, relata os principais ensaios realizados para tal 
avaliação e a importância dos resultados obtidos em função da utilização da 
madeira. Os ensaios realizados no Brasil, são realizados conforme o Anexo B 
da Norma Brasileira NBR 7190/1997. É possível obter alguns ensaios como o 
de resistências à compressão paralela às fibras (𝑓𝑐) e normal às fibras (𝑓𝑐𝑛), 
resistências à tração paralela às fibras (𝑓𝑡), e normal às fibras (𝑓𝑡𝑛), resistência 
ao cisalhamento paralelo às fibras (𝑓𝑣), entre outros. 
 
O tópico 3.7 aborda sobre o Estado Limite Último, que é o estado em que a 
estrutura deixa de atender os requisitos para um funcionamento de forma plena 
e adequada ou até mesmo quando seu uso é interrompido por colapso da 
estrutura, ele está ligado a segurança da estrutura, analisando as piores 
situações que a estrutura possa sofrer antes de romper. Para sua análise são 
calculadas diversas combinações, através da fórmula: 
 
𝐹𝑑= 𝛴𝛾𝑔𝑖+𝑦𝑞1𝑄1+𝛴𝛾𝑞𝑗𝜓0𝑗𝑄𝑗 
 
O tópico 3.8 aborda os critérios de dimensionamento para solicitações em 
estruturas de madeiras, são levados em conta a compressão paralela às fibras, 
compressão normal às fibras, compressão inclinada em relação às fibras e 
temos também o de tração. Para fins de projeto estrutural a resistência da 
madeira à tração normal à fibras é considerada nula; o de flexão simples reta, 
onde para uma viga sujeita à flexão em torno de um eixo principal de inércia, as 
tensões normais de bordo devem atender às condições descritas em 3.29a e 
3.29b (pg. 49). As tensões solicitantes de projeto nos bordos comprimidos e 
tracionado são calculadas pela expressão de Resistência dos Materiais: 
σd =
Md
𝑊
 
 
E por fim o de cisalhamento longitudinal em vigas, onde vigas submetidas à 
flexão com esforço cortante, utiliza-se o critério de segurança dado pela 
expressão 3.30 (pg. 49). Contudo, ausentando-se os dados experimentais com 
relação à, podem ser utilizadas as expressões 3.31a (para coníferas) e 3.31b 
(para dicotiledôneas), ambas citadas na página 49 do livro. 
 
Observando os critérios de cálculo no capitulo 5, levando em consideração a 
segurança, e tensão solicitante a projeto, tem que ser menos a tensão 
resistente a tração paralela às fibras, onde é obtido por ensaios padronizados. 
A área liquida, é obtida deduzindo-se da área bruta da seção transversal, as 
perdas de materiais, como furos para entrada de parafusos e pregos, no caso 
do prego a área a ser reduzida e o diâmetro do prego, vezes a largura da peça, 
e no caso do parafuso, e reduzido o diâmetro do furo vezes a largura da peça, 
todo e qualquer perda de matéria deve ser considerada. Se os furos nas peças 
tracionadas forem menores que 10 % da área da seção bruta, eles poderão ser 
desconsiderados. Nas peças com endentação, a área liquida é obtida 
reduzindo à área correspondente a profundidade cortada.

Continue navegando