Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Documento assinado pelo Shodo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região - 1º Grau Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região - 1º Grau O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000902-16.2017.5.05.0026 em 08/02/2019 10:36:48 e assinado por: - MARIA ROSANGELA DE OLIVEIRA PEDREIRA 19020810362126200000036796889 Consulte este documento em: https://pje.trt5.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam usando o código: 19020810362126200000036796889 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO PROCESSO nº 0000882-03.2017.5.05.0001 (RO) ma RECORRENTE: ESTADO DA BAHIA RECORRIDO: DIONE LEMOS SOUZA , INSTITUTO HYGIA SAUDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL RELATORA: JUÍZA CONVOCADA ANA PAOLA SANTOS MACHADO DINIZ ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE. Os entes da administração pública direta e indireta respondem, subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, da Súmula nº 331, do TST, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações traçadas pela Lei nº 8.666/93, quanto à fiscalização da execução do contrato pela prestadora de serviço, como empregadora. A responsabilidade, reconhecida, assim, não decorre do mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada, mas do descaso acerca destas, por quem se beneficiou, diretamente, pelo trabalho prestado pelos empregados da prestadora. É da administração pública, direta e indireta, o ônus de provar que fiscalizava o cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais da prestadora de serviço, enquanto empregadora (Súmula TRT5 nº 41). Apelo interposto pelo RECORRENTE: ESTADO DA BAHIA nos autos da ação em que litiga em face do RECORRIDO: DIONE LEMOS SOUZA , INSTITUTO HYGIA SAUDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL. O recurso é tempestivo e atende aos demais pressupostos. Não houve apresentação de contrarrazões. O d. Ministério Público emitiu parecer. É o relatório. VOTO QUESTÃO PRÉVIA APLICÁVEL A RECURSO INTERPOSTO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI 13.467/2017: DIREITO MATERIAL DO TRABALHO - INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 13.467/2017 AOS CONTRATOS EXTINTOS ANTES DE SUA VIGÊNCIA - Em face da edição e vigência da lei ordinária que promoveu a denominada "reforma trabalhista", impõe-se a este Juízo firmar os limites de sua aplicação, objetivando evitar futuras e desnecessárias interpelações. As relações jurídicas de direito material devem respeitar o princípio da irretroatividade das leis, consagrado no art. 6º, da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, segundo a qual a lei nova não pode ser aplicada às situações jurídicas consumadas antes da sua vigência, considerando o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada, expressamente garantidos pela Constituição Federal, no art. 5º, XXXVI. Por conseguinte, as disposições da novel Lei nº 13.467/2017 não se aplicam aos contratos de trabalhos havidos e extintos em período anterior a sua vigência. Se nortearão pela novel legislação material apenas as relações jurídicas constituídas a partir de sua vigência, resultado imediato do princípio da eficácia imediata das leis. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - OBSERVÂNCIA DAS TEORIAS DO TEMPUS REGIT ACTUM E DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS - No tocante aos processos judiciais em curso, prevalece a premissa do tempus regit actum. As normas processuais definidas pela Lei 13.467/17 aplicam-se aos processos que estão tramitando, consoante disposto no art.14 do CPC, aplicável subsidiariamente por forço do disposto no art. 15 do CPC e 769 da CLT: "A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada". https://pje.trt5.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 1 of 6 08/02/2019 10:36 Contudo, imperioso observar que a aplicação imediata da lei processual deverá contemplar que o procedimento se desenvolve mediante uma sequência de atos de distintas naturezas, atos complexos e sucessivos que devem ser considerados isoladamente, como atos jurídicos perfeitos e acabados, o que remete à teoria do isolamento dos atos processuais, tradicional no nosso sistema jurídico quando em foco a aplicação intertemporal de lei processual. Consoante observa a Ministra NANCY ANDRIGHI no REsp 1076080PR, julgado em 17022009, "embora o processo seja reconhecido como um instrumento complexo, no qual os atos que se sucedem se inter-relacionam, tal conceito não exclui a aplicação da teoria do isolamento dos atos processuais, pela qual a lei nova, encontrando um processo em desenvolvimento, respeita a eficácia dos atos processuais já realizados e disciplina, a partir da sua vigência, os atos pendentes do processo. Assim, se praticado o ato na vigência da lei anterior, devem ser respeitados todos os seus efeitos; e, se praticado após a incidência na legislação posterior, deve obediência às novas regras postas. Na situação examinada, publicada a sentença e interposto o recurso antes da vigência da Lei nº 13.467/2017, deve-se observar as regras vigentes no momento da prática do ato processual, respeitadas as situações jurídicas consolidadas, as quais serão consideradas contemplando a legislação então vigente. Após ressaltados tais parâmetros, registra-se que esta ação foi ajuizada em 10/08/2017. Por sua vez, a sentença foi prolatada em 24.01.2018, já na vigência da nova Lei. Portanto, quando da prolação da sentença já vigiam as novas regras processuais, cabendo, também, a análise das questões processuais atinentes a recurso à luz das novas disposições. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA Sustenta o recorrente a impossibilidade de sua condenação subsidiária ao pagamento dos créditos trabalhistas deferidos pela sentença de base. Assevera que não há possibilidade de responsabilidade subsidiária de ente público em caso de terceirização, porquanto o julgamento da ADC 16 pelo STF faz prevalecer os exatos termos do §1º do art. 71 da Lei 8.666/93. Afirma o ente público, ademais, que "Para que o ESTADO possa, em tese, ser responsabilizado subsidiariamente pelos créditos trabalhistas do(a) reclamante, haveria de ser provado, ao menos, que o(a) acionante laborou para INSTITUTO HYGIA SAUDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL por conta do contrato administrativo celebrado com o ESTADO nas dependências do ente público.". Por fim, informa que "Não houve dedução de qualquer causa de pedir, nem fundamentos fáticos ou jurídicos para promover a ação contra o ente público estadual, no tocante à conduta comissiva ou omissiva do Poder Público Estadual." Por tudo, requer a reforma do julgado. Sem razão. Inicialmente, cabe registrar que não há que se cogitar da ausência da causa de pedir, sendo certo que, na exordial, a autora afirmou que a segunda reclamada se beneficiou diretamente do trabalho prestado pela reclamante, materializando-se a responsabilidade na culpa in eligendo e in vigilando, que está associada à concepção de descumprimento do dever de bem selecionar as prestadoras de serviços e zelar pela observância dos https://pje.trt5.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 2 of 6 08/02/2019 10:36 direitos trabalhistas decorrentes dos contratos de trabalho do empregado colocado à disposição. A autora assim consignou na peça inicial (ID Num. 720cd66 - Pág. 2/3): A autora assim consignou na peça inicial (ID Num. 358280e - Pág. 4): "A Reclamante exerceu a função de enfermeira assistencial na Maternidade de Excelência José Maria de Magalhães, unidade hospitalar administrada pela HYGIA SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, por conta do contrato de terceirização firmado com o ESTADO DA BAHIA. Desta forma, faz-se necessáriaa formação do litisconsórcio passivo, porque há negligência da entidade pública na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais a cargo da HYGIA SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, conforme disposto na Súmula 331 do Colendo TST." Em relação à alegação de ausência da comprovação da prestação de serviços, ocorre que, a segunda Reclamada contratou com a primeira Reclamada, empregadora da Reclamante, a prestação de serviços em seu benefício, o que é provado e incontroverso nos autos, conforme contrato anexo, de ID Num. 761f7f4. Ademais, do simples cotejo dos autos, observa-se que no documento de ID Num. 0b7a7a7 - Pág. 1, onde o empregador comunica à reclamante a rescisão do contrato de trabalho, consta o carimbo com o timbre do "Governo do Estado da Bahia". Destarte, reconhecido o segundo Reclamado como tomador dos serviços da parte autora, passemos à análise da responsabilidade subsidiária. Impende destacar que a Administração Pública, lato sensu, ao contratar empresa para lhe prestar serviços, especialmente quando se está inclusa prestação de mão de obra, tem o dever legal de, além de escolher aquela mais eficiente e idônea, o de fiscalizar se as obrigações legais e contratuais estão sendo cumpridas, em especial as de cunho trabalhista, sob pena de responder pela malfadada escolha (culpa in eligendo) e/ou pela ineficiente fiscalização (culpa in vigilando). Veja, nesse diapasão, que à Administração Pública, direta ou indireta, cabe a fiscalização dos contratos que firma, conforme se infere do art. 58, III, art. 67 e art. 112, todos da Lei 8.666/93 - inclusive com prerrogativa de aplicar, se for o caso, sanções ao seu contratado (inciso IV, do art. 58 da mesma Lei). A alegação de que o Estado da Bahia não responde pela escolha (culpa in eligendo) em razão do processo licitatório, esvazia-se quando lembramos o fato de que tem ele, também, a obrigação legal, estampada na mesma lei de licitação, de fiscalizar os contratos estipulados (arts. 58, III, 67 e 112, da Lei 8.666/93), pelo que responde por sua ineficiência em aferir a regularidade das obrigações trabalhistas de sua contratada (culpa in vigilando), frisando que, enquanto ente da administração pública direta, deve obediência o princípio da eficiência, nos moldes do art. 37, caput, CF. Por certo, a princípio, a parte acionante deverá provar que os fatos em que alicerça sua pretensão são verdadeiros; porém isto não libera a administração pública de demonstrar que atendeu aos ditames legais. Nesse rumo, o ônus processual de provar a ausência, ou não, de culpa in eligendo e in vigilando é do reclamado, porquanto, ao contrário do reclamante, dispõe de maior aptidão para produzir a prova, indispensável, da adequada e regular fiscalização da prestadora de serviços quanto ao cumprimento das obrigações derivadas do contrato civil, em especial as de natureza trabalhista. O recorrido não juntou com a contestação qualquer documento hábil a comprovar suas alegações. Tampouco veio a Juízo a prova de que, em razão do descumprimento das obrigações contratuais por parte da acionada, o tomador dos serviços houvesse, efetivamente, procedido à efetiva fiscalização. Assim sendo, diante das acusações exordiais, o Ente Público deveria deixar indene de dúvida que cobrou da empresa contratada provas do correto atendimento das obrigações trabalhistas com os empregados que colocou a serviço para alcançar o objeto do contrato que entabularam. https://pje.trt5.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 3 of 6 08/02/2019 10:36 Ademais, este Regional, mediante a Súmula TRT5 nº 41, sedimentou o entendimento de que: "RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CULPA IN VIGILANDO. ÔNUS DA PROVA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Recai sobre a Administração Pública direta e indireta o ônus de demonstrar que fiscalizava o cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora." (Resolução Administrativa nº 0002/2017 - Divulgada no Diário Eletrônico do TRT da 5ª Região, edições de 14, 15 e 16.02.2017, de acordo com o disposto no art. 187-B do Regimento Interno do TRT da 5ª Região)". Assim, não tendo o ente estatal os cuidados necessários na gestão do contrato para com a 1ª demandada, culminou por incorrer em culpa in vigilando. Assim, o estado de inadimplência é imputável à Entidade Pública, pois se essa cumprisse as normas legais de fiscalização, não se chegaria a tal quadro. Destaca-se que o ônus de provar que não houve omissão nesse dever cabia ao recorrido, uma vez que se trata de fato impeditivo do direito da parte autora, de modo que dele o Ente Público não se desincumbiu. Nesse contexto, sendo omissa em sua obrigação legal, e enquanto tomadora dos serviços da autora, responde o Estado subsidiariamente nesta demanda, nos moldes do item V da Súmula 331 do TST e Súmula nº 41 do TRT5. O MPT emitiu parecer nesse sentido (ID Num. 696858d - Pág. 2): "O Estado da Bahia celebrou contrato com a 1ª Reclamada, tendo sido o tomador de serviço da mão de obra terceirizada, conforme se vê no Aviso Prévio do Empregador (com o timbre do Governo do Estado), no qual consta a referência da prestação de serviços em maternidade estadual. Dessa forma, pela rejeição da tese de ausência de labor em órgão público. Ao recorrente cumpria fiscalizar o correto cumprimento das obrigações previstas no Contrato, o que não ocorreu, incorrendo em culpa in vigilando." Há de se ressaltar, pois oportuno, recente julgado do STF na ADC n. 16, no qual o Supremo entendeu que o art. 71 da Lei 8.666/93 é constitucional, o que culminou em abrir uma discussão, qual seja: se a administração pública pode ser responsável subsidiária, ou não, na medida em que o r. artigo lhe isenta de responsabilidade pelas parcelas trabalhistas inadimplidas pela terceirizada. Neste julgado o STF firmou, em síntese, entendimento no sentido de que a Justiça do Trabalho pode responsabilizar subsidiariamente a administração pública que contrata por meio de licitação, porém, não de forma automática, mas sim sopesando as provas dos autos que demonstrem a falta de fiscalização do contrato licitado, de modo tal que dê ensejo à sua responsabilidade civil por culpa pela falta ou omissão (faute du service, dos franceses). Em outros termos: ante a omissão fiscalizatória por parte do ente público, tem ele responsabilidade civil subjetiva pelo inadimplemento de sua contratada, ou seja, tem a chamada culpa in vigilando. Nessa linha, o TST deu nova redação ao item IV e inseriu o item V à Súmula 331, nos seguintes termos: "IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. V - Os entes integrantes da administração pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada." Nada a reparar. VERBAS RESCISÓRIAS. JUROS DE MORA. APLICAÇÃO DA LEI 9.494/97 E ART. 100, §12º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL https://pje.trt5.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 4 of 6 08/02/2019 10:36 Neste tópico, o Recorrente investe contra a Decisão a quo, irresignado com sua condenação subsidiária ao pagamento das parcelas rescisórias. Pede a reforma da sentença, aduzindo que os juros de mora devidos nas condenações impostas à Fazenda Pública não poderão ultrapassar o percentual de 6% aoano. Não lhe assiste razão. Com efeito, uma vez mantida a responsabilidade subsidiária em debate, o insurgente responde pelos haveres decorrentes da rescisão, enquanto consectárias da condenação principal. Isso porque a condenação subsidiária abrange todos os direitos reconhecidos à Reclamante. No que concerne especificamente aos juros, como demonstrado, a responsabilidade do Estado da Bahia é, apenas, subsidiária, razão pela qual não procede o requerimento. Efetivamente, a condição de responsável subsidiário não implica obtenção dos privilégios concedidos aos entes públicos. Nesse sentido, posicionou- se o TST, mediante a edição da OJ-SDI1-382, adiante reproduzida: "OJ-SDI1-382 JUROS DE MORA. ART. 1º-F DA LEI N.º 9.494, DE 10.09.1997. INAPLICABILIDADE À FAZENDA PÚBLICA QUANDO CONDENADA SUBSIDIARIAMENTE. A Fazenda Pública, quando condenada subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas devidas pela empregadora principal, não se beneficia da limitação dos juros, prevista no art. 1º-F da Lei n.º 9.494, de 10.09.1997." DAS CUSTAS Afirma que nos termos do art. 790-A, I, da CLT, os entes públicos são isentos de custas. Com razão. Excluo dos cálculos, o pagamento de custas processuais, nos termos do referido dispositivo. Modifico. Por tudo exposto, DOU PROVIMENTO PARCIAL ao recurso interposto pelo segundo reclamado para extirpar da condenação as custas processuais em face do Estado da Bahia, nos moldes do art. 790-A, I, da CLT. Acordam os Excelentíssimos Desembargadores da 4ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA QUINTA REGIÃO Desembargadora GRAÇA BONESS e Juíza convocada ANA PAOLA DINIZ, sob a Presidência da Excelentíssima Desembargadora ANA LÚCIA BEZERRA SILVA, e com a presença do(a) Ex.mo(a) representante do d. Ministério Público do Trabalho, na sua 1ª Sessão Ordinária realizada no dia 23 DE JANEIRO DO CORRENTE ANO, cuja pauta disponibilizada no Diário Eletrônico do dia 07/12/2018, resolveu, Por unanimidade, DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso interposto pelo segundo reclamado para extirpar da condenação as custas processuais em face do Estado da Bahia, nos moldes do art. 790-A, I, da CLT. ANA PAOLA SANTOS MACHADO DINIZ Relatora Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: [ANA PAOLA SANTOS MACHADO DINIZ] 18110709401225700000013368763 https://pje.trt5.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 5 of 6 08/02/2019 10:36 https://pje.trt5.jus.br/segundograu/Processo /ConsultaDocumento/listView.seam Documento assinado pelo Shodo https://pje.trt5.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 6 of 6 08/02/2019 10:36
Compartilhar