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mau estar da civilização freud CAPÍTULO II

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Portanto, o primitivo encontra-se preservado na vida mental do homem.
“Aquele que tem ciência e arte tem também religião: o que não tem nenhuma delas, que tenha religião”. Goethe. 
Para Freud (2006, p. 83) a ciência e a arte podem substituir a religião. Freud afirma que “a vida como se apresente é árdua para nós” (...)
(...)pelos seus imperativos de sofrimentos e frustrações e torna-se necessários atos paliativos.
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Uma destas medidas paliativas são as substancias toxicas que é uma medida substitutiva. A vida como se apresenta não possui propósito.
Recusar o desprazer e promover intensos sentimentos de prazer. 
Segundo Freud (2006, p. 84) o homem se estabelece para si como ideal de vida a felicidade, querem permanecer assim.
A felicidade torna-se uma ação psíquica denominada como “Principio do prazer”. Este se estrutura como processo substitutivo.
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Para Freud estamos mais propensos ao desprazer do que o prazer, sempre ameaçados pela: 1) condenação à dissolução do corpo; 2) ameaças do mundo externo; 3) nossos relacionamentos com outros homens. 
Assim, trava-se uma luta entre O principio do prazer X O principio da realidade.
 No âmbito psíquico a fuga do desprazer é constitucional; não há fuga para tal. O que é nomeado como felicidade é artifício contra o sofrimento.
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“A busca irrestrita por prazer, afirma Freud (2006, p. 85) torna-se propensão ao gozo, pura ilusão”. 
O método mais eficaz é fazer parte de uma comunidade humana através da ciência sujeitando a natureza ao homem. Trabalhar para o bem comum. 
Neste capítulo Freud descreve e apresenta alguns meios possíveis para se fugir da infelicidade ou do desprazer.
a arte como uma das medidas paleativas nesse enfrentamento e a classifica como uma medida de economia psíquica.
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Segundo Freud (2006, p. 86) “o método mais eficaz é o químico, mas também o mais grosseiro”. 
Freud, (2006, p. 86) afirma que além de prazer imediato, na luta pelo afastamento do sofrimento, essa estratégia busca o distanciamento da realidade externa (...)
(...) para Freud as substancias quimicas são “amortecedores de preocupações”, que buscam um refugio da realidade. 
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É nesse sentido que o pai da psicanálise propõe que o sentimento de felicidade advêm do impulso instinto não domado pelo ego é mais intenso do que os impulsos que foram domados
Freud ressalta que não existem métodos que ofereçam proteção completa contra o sofrimento.
 Conforme Freud, (2006, p. 88) Toda tentativa paliativa de refugio da realidade externa é ilusão, pois elas se originam da imaginação.
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Ou seja, ela é ilusão porque não distingue o que é realidade e o que é prazer. A realidade são acontecimentos da vida cotidiana. 
Religião, arte, ciência, substancias intoxicantes são algumas das medidas paliativas no trato contra o desprazer.
Mas Freud, (2006, p. 89) afirma que existem muitos outros meios. Freud trata essas medidas de narcose porque tentam aniquilar por completo o sofrimento e o desprazer.
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“É que nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos, nunca tão infelizes desamparadamente como quando perdemos o nosso objeto amado ou o seu amor. 
Isso, porém, não liquida com a técnica de viver baseada no valor do amor como um meio de obter a felicidade” (2006, p. 90) 
Freud manifesta que a cultura sempre teve apreço pela beleza e a estética, mas também possui um caráter narcótico. Não é tarefa fácil identificar a origem dos sentimentos que a beleza desperta, nem definir o que ela seja. 
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Para Freud, (2006, p. 90) a felicidade é um programa do principio do prazer. Muitos são os artifícios para esse intento e nenhum deles oferece tudo o que se deseja.
Essas tentativas constituem como economia da libido e “não existe uma regra de ouro que se aplique a todos. Todo homem tem de descobrir de que modo especifico ele pode ser salvo.”
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“O homem predominantemente erótico dará preferência aos seus relacionamentos emocionais com outras pessoas, o narcisista que tende a ser auto-suficiente, buscará suas satisfações principais em seus processos mentais internas; (...)
(...) o homem de ação nunca abandonará o mundo externo, onde pode testar sua força”. (FREUD, 2006,P.91)
 Freud nessa citação demonstra a individualidade pela busca do prazer. Mas sob hipótese alguma esses métodos atingirão a totalidade do seu êxito.

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