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Controle bacteriano Assepsia – conjunto de medidas tomadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no organismo; Esterilização – eliminação de todas as formas de vida microbiana, incluindo esporos; Antissepsia – destruição de células vegetativas de patógenos em tecidos vivos; Desinfecção – destruição de células vegetativas de patógenos em inanimados; Degerminação – remoção mecânica de células vegetativas; Sanitização – redução de células vegetativas; Artigos críticos – entram em contato com tecidos estéreis; Artigos semicríticos – entram em contato com mucosas colonizadas; Artigos não-críticos – entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente; Agentes físicos Calor È o método mais dissipado. Os fatores que afetam a eficácia deste método são a temperatura, a duração da exposição e o tipo de calor (seco ou úmido). A eficácia do tratamento é medida baseada no tempo necessário para que haja decréscimo de 90% da população bacteriana - o chamado tempo de redução decimal. A morte progride mais rapidamente a medida que a temperatura aumenta. O tempo de redução decimal independe do numero populacional. O calor úmido tem melhor poder de penetração que o calor seco, e à mesma temperatura, é mais eficaz na eliminação dos micro-organismos. Autoclave: aparelho de aquecimento isolado que usa vapor em alta pressão para matar micro=organismos. A 121 graus, cerca de 15min. é suficiente para acabar com todos os micro-organismos, inclusive endósporos. Normalmente é usado como esterelização. Não é a pressão que mata os micro-organismos, mas ela ajuda a obtenção de 121 graus no vapor. Pasteurização: utiliza de calor precisamente controlado para matar micro-organismos (normalmente no leite e outros líquidos sensíveis ao calor). Não mata todos os organismos, mas nas temperaturas e nos períodos utilizados pela pasteurização, bactérias patogênicas são mortas. Acaba, também, por aumentar a validade dos produtos. Consiste no aquecimento a 71 graus por 15min., com rápido esfriamento após. Radiação Micro-ondas, radiação UV, raios X, raios Gamma e elétrons, conseguem efetivamente reduzir o crescimento microbiano se aplicados com dose e tempo corretos. Cada tipo tem seu modo de ação no micro-organismo. Raios ultravioleta (UV): Modifica ou até quebra o DNA das bactérias, resultando em morte dos organismos expostos. Não é capaz de penetrar superfícies sólidos, opacas ou que absorvem luz, limitando seu uso a superfícies. Radiação ionizante: é radiação eletromagnética com energia suficiente para produzir íons e outras espécies reativas de moléculas (ex: OH-, H+). Estas moléculas são capazes de alterar e destruir macromoléculas, como DNA, lipídios e proteínas, resultando na morte celular. Filtração Faz degerminação e até esterelização em líquidos ou gases. A seletividade do filtro é baseada no tamanho dos micro-organismos que devem ser excluídos. Agentes químicos Um agente antimicrobiano é um produto natural ou sintético que mata as bactérias ou inibe o crescimento bacteriano. Produtos bactericidas são aqueles que matam, sendo alguns bacteriolíticos, que lisam as bactérias – estes últimos agem, normalmente, impedindo a síntese de parede celular e membrana plasmática. Produtos bacteriostáticos são aqueles que inibem o crescimento – normalmente são inibidores de síntese proteica, se ligando aos ribossomos. Se a concentração do agente químico bacteriostático é reduzida, ele se desprende dos ribossomos e o crescimento bacteriano retorna. Podem agir por alteração da permeabilidade de membrana, pela desnaturação proteica, inibição enzimática, inibição da síntese de ácidos nucleicos e oxidação. Requerem limpeza prévia do material, período de exposição ao germicida, concentração da solução germicida e temperatura e pH compatíveis com a ação do agente químico. Há agentes específicos e inespecíficos. Os inespecíficos têm efeitos semelhantes em todas as bactérias. Os agentes específicos são especialmente eficientes para conter doenças infecciosas, por que agem especificamente para o patógeno. Os agentes químicos são divididos em duas categorias: aqueles usados em ambientes industriais e comerciais, que muitas vezes são tóxicos se houver exposição a um humano; e aqueles usados para prevenir crescimento de patógenos em ambientes inanimados ou superfícies corporais . Em ordem decrescente de resistência a agentes químicos, estão: Príons endósporos micobactérias cistos vírus não envelopados pequenos bactérias Gram- fungos vírus não envelopados grandes bactérias Gram+ vírus envelopados
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