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1 
 
 
 
2 
Sumário 
 
Como Limpar os Ouvidos de seu Cão................................................................3 
Adestramento de Cães.......................................................................................8 
Amizade com o Cão............................................................................................8 
Exercício de Junto...............................................................................................9 
Exercício de Senta.............................................................................................10 
Exercício de Parado...........................................................................................10 
Exercício de Deita .............................................................................................10 
Exercício de Morto.............................................................................................11 
Exercício de Vivo.............................................................................................. 11 
Exercício de Fica...............................................................................................11 
Adestramento Avançado...................................................................................12 
Exercício Rasteja..............................................................................................12 
Exercício de Aqui..............................................................................................13 
Exercício de Ir em Frente..................................................................................13 
Exercício de Recuar..........................................................................................14 
Exercício Segura...............................................................................................14 
Exercício Larga.................................................................................................15 
Exercício de Busca ..........................................................................................15 
Sete Dicas para Adestrar seu Cão...................................................................16 
Raças de Cães.................................................................................................18 
As Cinquentas Raças de Cães mais Conhecidas............................................18 
Ranking os Cães mais Inteligentes..................................................................45 
Raças de Gatos e suas Características...........................................................48 
Cicatrização em Pequenos Animais.................................................................63 
Bandagens.......................................................................................................65 
Curativos..........................................................................................................66 
Cão Idoso Cuidados........................................................................................69 
Gato Idoso Cuidados.......................................................................................73 
Castração de Cães..........................................................................................78 
Benefícios da Castração.................................................................................79 
Mitos e Verdades sobre a Castração..............................................................80 
Castração de Gatos........................................................................................82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Como limpar os ouvidos do seu animal de estimação? 
 
A observação e higiene regular das orelhas e 
condutos auditivos do seu cão ou gato é muito 
importante, porque permite detectar os 
problemas associados mais precocemente e 
prevenir situações mais graves. 
 
É frequente os animais chegarem à consulta já 
com otites graves, orelhas traumatizadas ou até 
otohematomas, resultantes de processos 
prolongados, e cujos donos só se aperceberam 
quando o animal começou a abanar 
insistentemente a cabeça, a coçar as orelhas, 
quando o cheiro se tornou nauseabundo ou a 
secreção purulenta começou a decorar as 
paredes da casa. 
Uma das histórias mais comuns é "estou a dar 
banho ao meu cão todas as semanas e mesmo assim ele continua a cheirar 
muito mal", ficando muitas vezes os proprietários muito admirados quando 
percebem que o odor vem de uma otite instalada há semanas. 
 
Os ouvidos são ambientes "quentes e úmidos" e cheios de curvas e 
reentrâncias, como tal, favorecem o desenvolvimento de alguns agentes como 
bactérias, parasitas e leveduras que causam inflamações e infecções. Alguns 
animais poderão ser mais sensíveis a estes problemas, como animais de 
orelhas caídas ou com muito pelo (como os Cocker Spaniel, os Basset Hound 
ou os Caniches), ou animais com problemas de alergias. 
 
Com que frequência deve limpar os ouvidos do meu animal? 
 
A frequência necessária dependerá do próprio animal. 
Aconselho que observe os ouvidos do seu animal semanalmente. Se não 
apresentar detritos, não precisa limpar. Animais que produzam mais cerúmen 
podem beneficiar de uma limpeza semanal. Animais em tratamento para otites 
podem necessitar de limpeza mais frequente (a determinar pelo médico 
veterinário). Atenção: a limpeza excessiva pode causar maior irritação dos 
ouvidos! 
 
O meu animal não pára quieto e eu não consigo limpar ou ouvidos. O que 
fazer? 
 
Esta é uma questão muito frequente. Os ouvidos são muito sensíveis e os cães 
e ou gatos não são muito fãs da sua manipulação, principalmente se a 
associarmos a um processo doloroso. 
Tal como acontece com o corte de unhas, os animais devem ser habituados 
desde jovens à manipulação e limpeza dos ouvidos, associando esta 
manipulação a experiências agradáveis (pode oferecer uma recompensa como 
 
 
4 
um biscoito). Muitas vezes serão necessárias duas pessoas para levar a cabo 
e extenuante tarefa: uma segura, a outra limpa. 
 
No caso dos cães será necessário manter a cabeça segura e quieta, no caso 
dos gatos poderá enrolar o animal totalmente numa toalha deixando apenas a 
cabeça livre. O ambiente deverá ser tranquilo e pode aproveitar as alturas em 
que os animais estejam mais dóceis ou cansados. 
 
 
Quais produtos devem ser usados? 
 
Produtos que não pode usar: água, soro fisiológico, água oxigenada. Estes 
produtos deixarão o ouvido úmido e vão propiciar o desenvolvimento de 
infecções. Por esta razão é sempre recomendado um cuidado adicional quando 
se dá banho aos animais, evitando sempre que entre água dentro dos ouvidos. 
Poderá usá-los apenas para limpar a zona mais externa do ouvido secando 
depois muito bem (por vezes acumulam-se detritos que não conseguimos 
remover doutra forma). 
 
Existem no mercado soluções próprias para a limpeza de ouvidos. Estas 
soluções permitem dissolver os detritos que se acumulam nos ouvidos. Pode 
encontrá-las em frasco ou em monodose. Qualquer centro veterinário as terá 
disponíveis. Existem também toalhitas para limpeza de ouvidos, não permitem, 
no entanto uma limpeza mais profunda do conduto auditivo. 
 
 
Qual o procedimento para uma correta limpeza? 
 
1-Inspecione o ouvido do seu animal 
2-Se a pele estiver lisa, rosada, sem descamação e sem detritos visíveis: não 
precisa fazer nada. 
 
 
 
 
5 
 
3-Se observar uma pequena quantidade de cera ou detritos de cor clara, sem 
cheiro, e a pele apresenta um aspeto saudável: coloque um pouco da solução 
de limpeza num algodão (ou use uma toalhita) e com ajuda do seu dedo 
remova todos os detritos. Não avance muito no canal auditivo e não use 
cotonetes porque pode empurrar as secreções mais para o interior e magoar o 
animal. Os cotonetes poderão ser utilizados apenas para a limpeza das 
pequenas curvas exteriores (principalmentenos gatos). 
 
 
Colocar solução de limpeza auricular no algodão 
 
 
Remover a secreção visível 
 
 
 
6 
 
Uso do cotonete para limpeza das pregas do ouvido do gato 
 
4-Se verificar que existe muita secreção terá de efetuar uma limpeza mais 
completa: deve colocar umas gotas diretamente no canal auditivo, de seguida 
deve massagear a base da orelha (vai ouvir um som de chocalhar, sinal que o 
produto entrou e está a distribuir-se), o animal irá abanar a cabeça (deixe fazer) 
e o produto irá sair juntamente com as secreções em excesso. Remova depois 
com um algodão no dedo o líquido que ficou à entrada do canal auditivo. 
 
 
Introduzir solução de limpeza auricular no canal auditivo 
 
 
 
7 
 
Massagem da base da orelha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adestramento de cães 
 
Apresentamos aqui maneiras de educar seu cachorro, alguns comandos e 
obediência, seu cão agradece. 
 
É o início da preparação do animal para o objetivo que se quer atingir. Nessa 
fase o cão deverá entender que está sendo trabalhado e que deverá trabalhar 
com muita disposição e obediência. 
 
Material utilizado: 
1. Guia: existem dois modelos: a longa que mede aproximadamente 10 (dez) 
metros e a curta 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). A guia se divide 
em Três partes: alça corpo e mosquetão 
2. Colar de espinhos: ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com 
espinhos para fora ou para dentro. NOTA: atualmente conforme normas 
adotadas pelas Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil. 
É proibida a utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os 
 
 
8 
espinhos voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado, 
em casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle. 
3. Enforcador: colar liso. 
4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado 
pelo menos duas vezes por semana. 
5. Escova: ao mesmo tempo em que limpa o pelo do cão, ativa a circulação 
sanguínea. 
6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio. 
7. Cambão: apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado 
também no adestramento durante a amizade com animal de temperamento 
forte. 
 
O adestramento básico consiste dos seguintes exercícios: 
1. Amizade com o cão 
2. Exercício de junto 
3. Exercício de senta 
4. Exercício de parado 
5. Exercício de deita 
6. Exercício de morto 
7. Exercício de vivo 
8. Exercício de fica 
 
1. Amizade com o cão 
a. A amizade com o cão deve ser feita, quando o mesmo é ainda filhote (na 
faixa de três meses). Essa amizade deve ser feita, no sentido de aproximar o 
cão do seu dono, e ou adestrador e afastar os possíveis inimigos. 
b. Período muito importante precedente ao adestramento. Durante três 
semanas, o adestrador deverá levar o cão para passeio, brincar com o mesmo 
e observar todos os vícios e características do cão. É nessa fase que o 
adestrador procurara descobrir e explorar as qualidades e defeitos 
apresentados pelo animal. O adestrador deixará junto ao cão um objeto de uso 
pessoal (lenço, sapato) para que o mesmo se familiarize com seus odores. 
Também através da amizade, o homem irá obter a confiança do animal, assim 
como, o cão a do adestrador. 
c. Aproveitando a vivacidade do filhote, pode se começar a estimulá-lo com 
ordens que antecipem os comandos a serem aprendidos no futuro, tais como: 
SENTA, ATENÇÃO, MUITO BEM, AQUI, NÃO, PEGA. Um bom exercício para 
ser feito nesse período e alertá-lo toda vez que se aproximar um estranho, com 
o comando de atenção. 
d. Durante a amizade iremos começar a colocação do colar no pescoço do 
animal. Não deve ser feita, quando o mesmo é ainda filhote (na faixa de três 
meses). Essa amizade deve ser feita, no sentido de aproximar o cão do seu 
dono, e ou adestrador e afastar os possíveis inimigos. 
 
Desenvolvimento: 
 
• Passamos a guia em torno do seu pescoço, viramos os espinhos para fora e 
enfiamos pela cabeça do animal. (Quando conhecemos a índole do animal e 
 
 
9 
sabemos que o mesmo não tentará morder o adestrador). 
• Da mesma maneira que o anterior, vamos passar a guia em trono do pescoço 
do cão, soltamos um dos elos de espinhos, abrindo totalmente o colar e 
colocamos o mesmo em volta do pescoço do animal. (Não conhecemos o 
animal). Se o animal mostra-se inquieto é porque não está acostumado a Ter 
objetos estranhos em torno de seu pescoço. Para evitar isso deixamos o colar 
a ser utilizado com o cão para que o mesmo brinque com o colar e se 
familiarize com o mesmo. Colocamos o 
colar no pescoço do animal e vamos 
assim acostumando-o a essa sensação 
de enforcamento, provocado pelo colar. 
Quando já se nota uma perfeita aceitação 
do animal, estaremos então prontos para 
sairmos com o cão preso à guia. Nunca 
se deve obrigar o cão a andar, se 
notarmos que o mesmo está aflito por 
causa do colar. 
 
2. Exercício de junto 
O guia conduzirá seu cão por um colar, 
chamados de Enforcador ou de espinhos, 
em cuja argola se prenderá a uma guia 
de um metro e vinte centímetros 
aproximadamente. Ao fazer caminhar o 
cão, a ele ordenará com voz firme: 
JUNTO. 
 
 
 
3. Exercício de senta. 
A esta altura, a importância de chamar o cão pelo nome já é indiscutível. Por 
isso, seu nome tem o mesmo peso de um comando. 
Fazer com que ele esteja imediatamente atento assim que o dono chamá-lo 
com voz firme e forte, já é meio passo dado para que ele obedeça com 
sucesso. Depois de prender sua atenção chamando pelo nome, pare diante 
dele para ensiná-lo a sentar. Suspenda suavemente a guia ao mesmo tempo 
em que diz SENTA e pressione a garupa dele para baixo, com os dedos 
polegar e indicador em forma de pinça. São três movimentos simultâneos: 
SENTA, faça um tranquinho na guia para cima e pressão em sua garupa para 
abaixo, chegará o momento em que não será preciso pressionar a garupa do 
cão (e ele mesmo avisará quando estiver pronto). 
 
A partir daí, fique diante do cão, suspenda a guia e movimente a mão direita de 
trás para frente, como se fosse uma raquete. O movimento deve iniciar ao lado 
do corpo e terminar acima dos olhos do cão. Enquanto durar o movimento, 
pronuncie SENTA. Assim que ele senta, de o comando FICA e afaste-se dele. 
Depois de alguns segundos, vá até o cão e acaricie-o a fim de incentivá-lo a 
acertar o comando sempre. E muito provável que ele tente levantar, mas se ele 
 
 
10 
fizer isso, você deve dizer NÃO, imediatamente e FICA, mesmo que tenha que 
voltar e começar o exercício novamente não concorde com o erro dele, nunca. 
 
No início, não se afaste muito, dê apenas alguns passinhos para trás e elogio-o 
em seguida, para que ele vá se acostumando com sua distância. Com alguns 
exercícios, a guia não será necessária para fazer sentar. 
 
4. Exercício de parado 
 
O adestrador deverá colocar a mão sob a barriga do cão, obrigando-o ficar de 
pé e ao mesmo tempo pronunciará a palavra PARADO, a cada repetição do 
exercício o cão deverá ser elogiado. 
 
Poderá ainda, partindo da posição de SENTA, comandar-se PARADO, 
pressionando-se com suavidade a guia para frente até conseguimos o 
desejado. 
Podemos ainda, ao mesmo tempo em que pressionamos a guia par frente, com 
pé esquerdo encaixado no vazio do animal, erguê-lo para cima até a posição 
desejada. 
 
5. Exercício de deita 
Essa posição em que o animal permanece deitado sobre suas quatros patas, 
(posição esfinge). Partindo-se da posição de SENTA, o adestrador coloca-se à 
frente do animal, levanta e puxa suas patas dianteiras até que ele fique 
deitado, pronunciado sempre a palavra DEITA. Partindo ainda da posição de 
SENTA, o adestrador segura com a mão esquerda próximo ao colar e 
pressionando continuamente para frente e para baixo, conduzirá ocão em 
direção ao solo, até que o mesmo fique deitado sobre as quatro patas, sempre 
pronunciando a palavra DEITA. 
 
Quando o cão ficar na posição 
desejada, sem oferecer resistência 
deverá ser elogiado e agradado 
pelo adestrador. Esse exercício 
deve-se repetir até o cão aprender 
perfeitamente o comando. Logo 
que o cão o realize por sinais deve 
o guia colocar-se à frente do cão e 
ao mesmo tempo em que lhe 
ordena DEITA, moverá 
energicamente a mão para baixo. 
Tão logo o cão se encontre 
corretamente deitado, o adestrador segurando a ponta da guia, dá pequenas 
voltas ao redor do animal, chegando mesmo a pular por cima de seu dorso, 
repetindo a ordem DEITA. Não se deve permitir que o animal acompanhe com 
as vistas o adestrador, durante essas pequenas voltas ou mudanças de 
posição. Não é conveniente, por cansar o animal, obrigar o cão há permanecer 
muito tempo nessa posição. 
 
 
 
11 
6. Exercício de morto 
Esse movimento é aquele em que o cão 
deverá fingir-se de morto. Para conseguir 
esse movimento, devemos ficar de cócoras 
ao lado do cão, o qual se encontra na 
posição DEITA, como a mão direita segurar 
a guia e a mão esquerda deverá ser 
colocada no vazio do cão, forçando-o para a 
esquerda até que ele fique complemente 
estendido no solo. Em seguida o adestrador deverá levantar-se sempre 
pronunciando a palavra MORTO, fazendo com que o animal finja-se de morto 
por alguns segundos. 
 
7. Exercício de vivo 
 
Com o cão na posição de Morto, iremos para frente do mesmo, com a mão 
esquerda seguramos a guia e daremos um ligeiro (puxão) para cima na guia e 
pronunciamos a palavra VIVO o cão deverá imediatamente ficar em pé na 
posição de PARADO. Repetimos esse exercício tantas vezes quantas forem 
necessárias, até que o animal passe a obedecer ao adestrador por um simples 
gesto ou comando. 
 
 
8. Exercício de fica 
Estando o cão nas posições de SENTA, PARADO, ou DEITA, MORTO e VIVO, 
o adestrador se afastará pouco a pouco do mesmo, dizendo-lhe, FICA, ao 
mesmo tempo em que por gesto energético esticará o braço direto para frente, 
o cotovelo ligeiramente dobrado e apresentado à palma da mão direta voltada 
par o cão. Cada vez que o cão efetuar algum movimento, deverá ser executado 
o comando e o gesto para que o cão permaneça na posição ordenada. 
 
No início desse exercício, quando fazemos o gesto com a mão, é interessante 
que o adestrador toque com a palma da mão o focinho do animal. Se o cão 
tentar se mover empregamos energicamente a palavra FOI, que é o termo de 
repressão, pois o cão a essa altura da instrução já perceberá que se emprega 
a palavra para que se deixe de fazer algo que seu adestrador não lhe tenha 
ordenado. À medida que o cão vai interpretando a ordem o adestrador 
aumentará a distância paulatinamente. 
 
Adestramento avançado 
 
Este tipo de adestramento só deverá ser iniciado após o cão estiver adestrado 
no adestramento básico, tendo em vista que a execução dos exercícios de 
adestramento secundário dependerá dos exercícios de adestramento básico. 
No adestramento avançado ensinaremos o nosso cão os seguintes exercícios: 
 
1. Exercício de DAWN FOR (rasteja) 
2. Exercício de AQUI 
 
 
12 
3. Exercício de IR EM FRENTE 
4. Exercício de RECUA ou (IR PARA TRÁS) 
5. Exercício de APORT ou (SEGURA) 
6. Exercício de AUSS ou (LARGA) 
7. Exercício de BUSCA 
8. Exercício de CORTA 
 
1. Exercício de DAWN FOR ou RASTEJA 
 
Neste exercício o cão deverá rastejar. Este procedimento é muito útil na vida 
Policial Militar quando houver necessidade de nos aproximarmos de um local 
sem sermos percebidos. 
 
Estando o cão na posição de DAWN ou 
DEITA, se lhe puxará com suavidade a 
guia para frente e para baixo, dizendo-lhes 
as palavras DAWN FOR, até que o mesmo 
comece adiantar-se se arrastando. A cada 
movimento efetuado pelo cão, por menor 
que seja, o guia o afagará carinhosamente, 
dizendo-lhe MUITO BEM, porém sem 
afrouxar a guia para que o cão não se 
levante. 
Aprendido a executar este exercício 
através de simples comando, começar-se-á repetir o mesmo, por sinais. 
Devemos insistir no treinamento, até que o cão interprete o sinal. Pouco a 
pouco se vai soltando cada vez mais a guia para que mais tarde esta possa ser 
suprimida totalmente, quando o cão se arrastar somente ao comando de 
DAWN FOR. 
 
De nenhum modo se deve pensar que este exercício carece de importância, 
pois na prática é o saldado (adestrador) que deve arrastar-se ao solo ao lado 
do cão, em caso de emergência ou quando deva acercar-se de um ligar onde 
se encontram elementos suspeitos. 
 
Podemos ainda, estando o cão em DAWN ou DEITA, tomando-lhe suas patas 
dianteiras fazermos com que o mesmo arraste-se puxando-lhe pelas patas em 
nossa direção uma de cada vez. Por menor que seja o deslocamento 
conseguido pelo sinal devemos elogiá-lo. 
 
2. Exercício de AQUI 
Quando o cão estiver afastado de seu adestrador e este quiser chamá-lo, o 
comando a ser empregado deverá ser AQUI. Ao mesmo tempo em que o 
adestrador comandar AQUI, deverá apontar o dedo indicador da mão direita na 
direção do nariz do animal até o cão á sua frente, puxando-o pela alça da guia. 
Recebendo este comando o cão deverá aproximar-se até a frente do 
adestrador permanecendo na posição de SIT ou SENTA. Se este não fizer, 
comandaremos SIT ou SENTA até que se possa suprimir este comando. 
 
 
13 
Para este exercício o adestrador deverá ficar de frente voltada para o cão e 
com suas pernas afastadas 
 
3. Exercício de IR EM FRENTE 
Para ensinar um cão a IR EM FRENTE, já que até agora foi ensinado a 
caminhar ao lado esquerdo de seu adestrador, se escolhe um local solitário 
onde nada atraí a atenção do animal. 
Quando o cão vai caminhando ao local do Soldado (adestrador), este estanca 
de repente e acaricia o cão dizendo-lhe VAI EM FRENTE, ao mesmo tempo em 
que lhe indica simultaneamente a direção com a mão direita. A fim de 
conseguir pouco a pouco que se adiante é necessário que o guia caminhe bem 
devagar dando sempre o comando de IR EM FRENTE, e como o cão, por si só, 
deseja passear e farejar sempre adiante, paulatinamente aumentará a distância 
entre ele e seu guia. Caminhando por um campo aberto, se obrigará que o cão 
busque em direção aos dois lados do guia, exercício este adicional, que se 
obtém facilmente. 
 
Ao caminhar o adestrador para o lado oposto da direção que tenha tomado o 
cão, obrigará que este também o siga neste sentido e assim o adestrador 
marchará (caminhará) da esquerda para direita e vice-versa, até que o cão 
tenha aprendido a trançar em maior ou menor distância num amplo zigue-
zague na frente de seu guia. 
 
Tão logo o cão execute este exercício, de dia, devemos repeti-lo à noite em 
lugares diferentes. Podemos ainda utilizar para o treinamento deste exercício 
uma haste, na qual adaptamos uma roldana e uma guia (corda fina de nylon) 
de tamanho longo. Podemos ainda contar com o auxílio de um ajudante que 
permanecerá escondido em um local qualquer, também de posse de uma guia 
longa que ataremos no pescoço do cão. Nestas duas hipóteses, caso o cão 
rejeite ou vacile em executar, o exercício. O condutor e o ajudante darão 
pequenos tirões na guia e ao mesmo tempo o adestrador dará o comando de 
VAI EM FRENTE, e os respectivos elogios ao animal. 
 
 
 
4. Exercício de RECUAR ou IR PARA TRÁS. 
Para o treinamento deste exercício, 
podemos utilizar dois obstáculos 
compridos e paralelos, no meio dos 
quais colocamos o cão e vamos 
empurrando-o para trás ao mesmo 
tempo em que se faz o gesto 
característico e se repete o comando de 
RECUA ou PARA TRÁS. 
 
Podemos ainda, para ensinar este 
exercício, utilizarmos duas guias longas 
que estarão atadas ao colar do pescoço 
 
 
14 
do animal. Adestrador e cão na posição de JUNTO, uma guia em cada mão,vamos dando pequenos tirões para trás ao mesmo tempo em que se repete 
continuamente a palavra RECUA ou PARA TRÁS. 
Se o cão procurar desviar-se devemos a princípio utilizar uma parede a qual 
deverá estar à esquerda do animal. Se o cão negar-se a caminhar para trás 
podemos pisar suavemente em suas patas dianteiras sem machucá-lo, pois o 
animal para evitar que o pisemos retrocederá. 
 
Quando o cão já retroceder sem dificuldade junto ao adestrador devemos 
ensinar-lhe que o faça afastado do mesmo. O cão na posição de PARADO, na 
frente do adestrador a uma distancia de meio metro aproximadamente, damos 
o comando de RECUA ou IR PARA 
TRÁS. 
E caminhando para o mesmo 
convocando-o a retroceder fazendo gesto 
com a mão direita. Se o cão parar ou 
rejeitar o exercício, pisamos suavemente 
em suas patas fazendo-o retroceder. 
 
5. Exercício de APORT ou SEGURA 
 
Para ensinar um cão a apanhar um objeto qualquer, se começa por introduzir 
um sua boca um artefato de madeira ou de borracha (halter) Após introduzir o 
objeto em sua boca, fechamos a mesma para que o cão não solte o objeto, 
dizendo sempre APORT ou SEGURA. Logo que o cão mantenha durante 
algum tempo o objeto na boca (por alguns instantes que seja), o adestrador 
ordenará para que fique segurando o mesmo, repetindo sempre APORT ou 
SEGURA e elogiando-o com palavras de carinho como MUITO BOM, MUITO 
BEM, etc. 
 
 
6. Exercício de AUSS ou LARGA 
 
Logo o cão mantenha durante algum tempo o objeto na boca, o adestrador 
ordenará para que o mesmo solte, dizendo-lhe AUSS ou LARGA, ou SOLTE ou 
ainda TIRA, enquanto tiramos o objeto da boca do cão com suaves puxadas. 
 
Sempre repetindo os comandos. Efetuada esta parte do exercício, 
premiaremos o cão de imediato com palavras de carinho, ao mesmo tempo em 
que o afagamos. 
 
Após o cão estar perfeitamente condicionado neste tipo de exercício 
começaremos a distanciar a mão, mandando-lhe apanhar novamente o objeto 
da mão do adestrador. Repetiremos o exercício até o cão comece apanhar o 
objeto do solo. 
 
Quando o cão estiver apanhado e soltando com desenvoltura, mudaremos o 
objeto, trocando-o sempre. O cão para aprender este exercício deve encontra-
 
 
15 
se na posição de SIT ou SENTA. De acordo com o progresso do ensinamento, 
vamos aumentando paulatinamente a distância entre o cão e o objeto, até que 
o animal comece a transpor obstáculos (barreiras, cursos d’água, etc.) com o 
objeto sem deixá-lo cair. 
 
7. Exercício de BUSCA. 
À medida que a distancia vai sendo aumentada, comandamos ao cão: BUSCA, 
APORT ou SEGURA. 
Recomendamos o uso de objetos bem leves nos primeiros ensinamentos. 
 
8. Exercício de CORTA 
Estando o cão em posição SIT ou SENTA e na frente do adestrador, o qual 
deverá estar com as mãos amarradas com um cordão fino e pouco resistente, 
introduzir-se-á o cordão na boca do animal, dizendo-lhe CORTA. Ao mesmo 
tempo em que se faz o movimento de vai e vem com o cordão entre os seus 
maxilares. O ele não consiga cortar, força-se as mãos para fora o ajudando até 
o seu rompimento. 
 
Tão logo isto aconteça elogiar-se-á efusivamente o cão demonstrando que ele 
proporcionou-lhe a liberdade, exclusivamente do animal. 
Na medida em que se prossegue com o exercício, o acostumamos a cortar 
ataduras de várias espessuras e resistência, estando à pessoa que tem as 
mãos amarradas em diferentes posições (deitado, sentado, com as mãos para 
frente, com as mãos para trás, etc.). 
Na medida em que o cão vai progredindo no exercício, podemos ainda, 
introduzir junto com palavra CORTA SOCORRO, ou seja, SOCORRO CORTA, 
porque ai vai dar a entender que ele (o adestrador), necessita de sua ajuda 
para se libertar. 
Terminado o exercício, premiaremos o cão com palavras de carinho, ao mesmo 
tempo em que o afagamos. 
 Fonte: Criação de Animais Blogspot 
 
Sete Dicas Para Adestrar Cães 
 
O cachorro é considerado o 
melhor amigo do homem. Através 
dos tempos, o cachorro tem sido o 
companheiro do homem. Mais do 
que companheiros, cachorros se 
prestam a várias funções: cães 
policiais guias de cegos, cães 
pastores e os famosos cães de 
guarda em nossas casas. 
Seja qual for à função principal 
que cada raça desempenhe todas 
elas devem receber o adestramento de cães adequado. Você não precisa ser 
um adestrador profissional para treinar seu cachorro. Você pode fazer 
pequenas atividades que ensinem seu animal a se comportar. 
 
 
16 
Dicas Adestramento Cães Nº. 1: Fazer as necessidades no lugar certo. Um 
sistema de reforço positivo é o que funciona melhor para ensinar seu cachorro 
a ir ao banheiro no lugar certo. Para usar este método, dê ao seu cachorro uma 
guloseima, quando ele fizer no lugar certo. Se o comportamento correto for 
seguido de um reforço, será mais fácil ao cachorro aprender a repetir este 
comportamento. 
 
Dicas Adestramento Cães Nº. 2: Ensinando seu cão a NÃO CAVAR seu 
jardim, primeiro, você deve entender que cachorros são animais sociais. 
Quando eles estão sozinhos ou se sentem solitários, cachorros cavam para 
passar o tempo. Solidão não é o único motivo pelo qual eles cavam, em alguns 
casos eles apresentam deficiência de algum nutriente em sua alimentação. 
Para compensar esta falta, muitas vezes cachorros comem a terra que 
escavam. Se seu cachorro tende a cavar muito, tente passar mais tempo com 
ele. Também é importante levá-lo ao veterinário para verificar sua saúde. 
 
Dicas Adestramento de Cães Nº. 3: Repetição é a chave do sucesso. 
Toda vez que quiser saber como adestrar cães – seja um truque ou jogo, ou 
obedecer um comando – repetição é fundamental. Repetição e consistência 
são chaves que ajudarão seu cachorro a entender o comando. Para verificar se 
o seu cachorro aprendeu um comando após uma série de repetições, teste 
sem o reforço (ou guloseima). Faça isso tres vezes consecutivas para se 
assegurar que ele realmente absorveu o comando. 
 
Dicas Adestramento de Cães Nº. 4: Comunicando com seu cachorro para 
saber como adestrar um cachorro a seguir um determinado comando ou fazer 
uma certa coisa, é fundamental que você não fale o comando apenas. Você 
precisa também adestrar seu cão a realizar o comando ou movimento assim 
como corrigi-lo quando ele não realizá-lo corretamente. Seja consistente 
quando estiver emitindo um comando e tentando ensinar seu cachorro um 
comportamento específico. Por exemplo, se você está tentando ensinar seu 
cachorro a não pular nas pessoas, você tem que resistir à tentação de brincar 
com ele se ele pular em você, mesmo se você estiver disposto a brincar 
naquele momento. 
 
Dicas Adestramento Cães Nº. 5: Quando adestrar seu cachorro é sempre 
melhor – e um adestrador profissional vai recomendar – adestrar seu cachorro 
quando ele ainda é um filhote. Adestramento de cães filhotes sempre vai ser 
mais fácil e rápido do que adultos. Isso não significa que cachorros adultos não 
podem aprender novos truques ou comportamentos. Mas quanto antes você 
começar, melhor. 
 
Dicas Adestramento de Cachorro Nº. 6: Ensine ao seu cachorro que você é 
o líder. Cachorros são animais gregários. Quando selvagem, eles congregam 
em matilhas que seguem uma hierarquia. Portanto, quando treinar seu 
cachorro, é importante que você deixe bem claro que você é o cachorro-alfa (o 
líder). Seu cachorro precisa entender que ele lhe deve submissão. Evite 
demonstrar qualquer sinal de medo se ele reagir em algum momento, 
 
 
17 
mantenha-se firme. Quando seu cachorro estiver fazendo seus exercícios de 
adestramento, nunca permita que ele interrompa os exercícios no meio. Você 
deve mostrá-lo firmemente que ele deve seguir o que você (o cachorro-alfa) 
quer que ele faça. 
 
Adestramento Canino Nº. 7: Mastigando a coisa certa. 
Um filhote vai naturalmente querer mastigar tudo que encontra pela frente. Isso 
faz parte do desenvolvimento normal detodos os filhotes, portanto dê coisas 
que ele possa mastigar, como brinquedos ou ossos. Recomendável brinquedos 
de borrachas resistentes, como bolinhas, bichinhos, pneuzinhos. Ossos de 
verdade podem, às vezes, lascar e ficar presos na garganta. Se seu cachorro 
tentar mastigar você, reclame em alto e bom som cruze os braços e ignore-o 
por dez minutos. Quando filhotes ficam muito agressivos com outros filhotes, os 
outros soltam um ganido e o ignoram. 
 
Fonte: 
Autora: Shannon Lueck (http://www.adogownersdogsite.com/) 
Tradução: Guilhermo Coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Raça de Cães 
 
Segue um pouco das 50 raças mais comuns de cachorros, vale lembrar que 
atualmente existem catalogadas. 
 
1° - Akita Inu 
 
 
A raça é originária do Japão. Sua 
função original era a caça e 
posteriormente chegou a ser usado 
para rinhas. Hoje o governo proíbe 
sua utilização em rinhas e procura 
manter a sua integridade. Trata-se 
de um excelente cão de guarda e 
um ótimo companheiro, de caráter 
dócil e afetuoso com a sua família. 
No entanto, é bastante reservado 
com estranhos e não faz novas 
amizades com facilidade. O akita é 
um cão muito inteligente, tem um 
andar enérgico e é bastante 
imponente. Possui pêlo duro, nem 
longo e nem curto. A pelagem 
exterior é dura e reta, e possui um sub pêlo macio e abundante. A garupa e a 
cernelha são revestidas com um pêlo ligeiramente mais longo que o do resto 
do corpo. As cores são o vermelho fulvo, o sésamo (pêlos vermelhos com 
pontas pretas), o tigrado e o branco. O tamanho dos machos é de 67cm, e das 
fêmeas é de 61cm na altura da cernelha, com tolerância de 3cm para mais, ou 
para menos, desde que o exemplar tenha uma boa forma geral. 
 
2° - American Pit Bull Terrier 
 
O American pit Bull Terrier é um cão de porte médio, 
de constituição sólida, pelagem curta, com uma 
musculatura bem definida. Se apresenta em todas as 
cores e marcações, combina resistência e 
atleticidade com graça e agilidade. A raça foi 
desenvolvida para o combate, e suas principais 
características são a autoconfiança, a agilidade e a 
sua incrível resistência. É uma raça fiel e bastante 
apegada ao seu dono. Ao contrário do que muitos 
pensam, o American Pit Bull Terrier é bastante 
amigável com os seres humanos. É admirável seu 
carinho com as crianças, e sua docilidade, até 
mesmo com pessoas estranhas, o que não faz da 
raça a mais indicada para guarda de propriedade. 
 
 
 
19 
 
3° - Basset Hound 
 
Trata-se de uma raça recente. 
Foi trazida da Inglaterra no 
século XVII. Sua apresentação 
oficial, foi no ano de 1883, 
quando foi reconhecida pelo 
Kenel Clube Britânico. Havia 
muita divergência entre os 
criadores que desejavam 
acentuar qualidades estéticas, 
ou realçar algumas 
características de cão de caça. 
Este conflito, influiu na popularização da raça. O Basset Hound só se tornou 
popular quando introduzido nos Estados Unidos.É um excelente farejador, de 
temperamento calmo e amável. É extremamente manso, apegado ao dono e 
carinhoso. Muito resistente no trabalho de campo, o Basset Hound é capaz de 
fazer grandes caminhadas. Acostumado a viver em matilha, não é um 
cão agitado, agressivo, ou tímido. Gosta de uma boa soneca e não necessita 
de grandes doses diárias de exercício. Pequenas caminhadas são suficientes 
para não torná-lo um cão obeso. É uma raça de pernas curtas, e a sua 
ossatura é mais pesada em relação à altura, do que qualquer outra raça. O 
tamanho máximo do Basset Hound, medido na altura da cernelha é de 35 cm. 
O pêlo é curto, liso, áspero e aderente, denso o suficiente para suportar 
qualquer condição climática. Todas as cores características dos hounds são 
aceitas. Sua pele é frouxa e elástica. 
 
 
4° - Beagle 
 
Trata-se de uma raça muito antiga. O Beagle 
é o menor dos sabujos da Grã-Bretanha. 
Apesar de serem pequenos, são cães muito 
ágeis, utilizados para caçar coelhos por 
serem excelentes farejadores. O 
temperamento do beagle é bastante 
equilibrado, não apresenta agressividade, 
nem timidez. 
É alegre, ativo, corajoso e inteligente. Sua 
função principal é a caça à lebre. Seu pelo é 
liso, denso, nem muito curto, nem muito fino. 
Qualquer cor é admitida, à exceção da cor 
fígado. A altura do beagle fica entre os 33 cm e os 40 cm, medidos na altura da 
cernelha. 
 
 
 
 
 
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5° - Bearded Collie 
 
Apesar do seu nome, o bearded collie 
é um cão muito diferente do famoso 
collie de pelo longo. 
O bearded collie é uma raça antiga. É 
indiscutível a presença da raça na 
Escócia já no século XVI. Era descrito 
por escritores daquele período como 
excepcional tocador de gado e, 
sobretudo, eram admirados por 
suportar o frio dos invernos mais 
rigorosos. O bearded collie é um cão 
vivaz, de constituição robusta, mas 
não pesada. Tem olhos grandes, de 
expressão doce e afetuosa. A cauda tem comprimento médio, com pelagem 
longa e abundante. A pelagem do bearded collie é longa, áspera, não lanosa, 
com presença de um sub pelo macio e cerrado. As cores aceitas são o cinza 
ardósia, o fulvo avermelhado, o preto, o azul, e todas as variações de cinza, 
marrom e areia, com ou sem as típicas marcas brancas do collie. A altura da 
raça fica entre 53 e 56 cm para os machos, e entre 51 e 53 cm para as fêmeas, 
sempre medidos na altura da cernelha. 
 
 
6° - Bloodhound 
 
O bloodhound é um lindo cão de caça, de grande porte e de aparência nobre e 
inteligente. O bloodhound é 
um cachorro pesado, musculoso, tem uma 
linda cabeça, com stop bem pronunciado, e 
grandes orelhas. Suas pernas e ombros 
são musculosos e tem uma boa estrutura 
óssea. A mordedura deve ser 
preferencialmente em "tesoura". O 
bloodhound é um cão bastante afetuoso e 
sensível. É muito calmo, e também 
bastante apegado ao dono. A pelagem do 
bloodhound é curta, e a capa não deve ter 
coloração clara. Tem a pele frouxa na 
nuca, e em várias partes da cabeça, 
principalmente sobre a testa e dos lados da 
cara. A altura média para os machos é de 
67 cm, e para as fêmeas, cerca de 60 cm, 
medidos sempre na altura da cernelha. 
 
 
 
 
 
 
21 
7° - Boiadeiro de Berna (Bernese Montain Dog) 
 
É um grande companheiro. Muito 
leal, o bernese moutain dog é um 
cão de porte grande, que gosta e 
precisa de companhia. Muito 
inteligente, o Bernese é forte e 
ágil o suficiente para 
desempenhar o seu trabalho nas 
regiões montanhosas, de onde a 
raça se origina. “Excelente para 
o trabalho, o bernese mountain 
dog foi usado por muito tempo 
como cão pastor, e guarda 
territorial. Hoje em dia, são 
usados principalmente para guarda e companhia”. O bernese mountain dog, 
também chamado de boiadeiro bernês, possui um temperamento bastante 
equilibrado, alegre, gentil, nem tímido nem agressivo. 
É um cachorro que adora a família, e prefere estar sempre por perto. O 
Bernese Mountain Dog mede de 64 cm a 70 cm, na altura da cernelha 
(machos) e de 58 cm até 66 cm (fêmeas). O peso de um cão adulto pode 
chegar aos 45 Kg. 
 
 
 
8° - Border Collie 
 
 
O border collie é conhecido como um 
dos mais inteligentes, entre todas 
as raças de cães. É um cão espirituoso, 
que adora o trabalho, e está sempre 
pronto para uma boa brincadeira. 
 “Muito simpático, o border collie 
é artista de TV, pois possui 
características notáveis para os mais 
diversos tipos de adestramento, 
incluindo o agility.” O border collie é um 
cachorro extremamente ativo e, a 
menos que exerça algum tipo de 
atividade física diariamente, não é uma 
raça que melhor se adapta em 
apartamento ou ambientes pequenos. 
O border collie que fica muito tempo preso, pode ficar muito agitado. A altura 
de um border collie adulto é de 53 cm medidos na altura da cernelha.As 
exemplares fêmeas da raça são um pouco menores. 
 
 
 
 
22 
 
9° - Borzoi 
 
O borzoi é um ótimo corredor e caçador. 
Muito ágil resistente e de grande 
elegância. Seu longo focinho, e seu stop 
sutil são os principais traços do rosto 
da raça borzoi. "Sua velocidade aliada a 
sua forma física, demonstram sua 
elegância durante uma corrida". O borzoi 
é um velocista nato, sendo um cão de 
melhor adaptação em chácaras ou casas 
com quintais amplos e/ou gramados. Vive melhor onde há espaço para brincar 
e correr. O borzoi gosta e precisa se exercitar diariamente. Seu pelo é brilhante 
e sedoso, de tamanho longo. O tamanho médio de um borzoi adulto é de 70 
cm. na altura da cernelha. 
 
 
 
10° - Boston Terrier 
 
O Boston terrier é uma raça de 
origem norte-americana, 
resultado de cruzamentos entre 
o Buldogue Inglês e terriers 
brancos. Criada originalmente 
para combate, a raça passou a 
ser chamada de boston terrier no 
final do século XIX, e hoje em dia 
é conhecida por sua inteligência 
e companheirismo. Além de 
inteligente, o boston terrier é 
afetuoso, dócil, de expressão 
gentil e alerta. Requer uma dose 
moderada de exercícios diários, 
e prefere permanecer sempre junto aos donos, o que o torna um maravilhoso 
companheiro. Os olhos são redondos, grandes, de cor escura. As orelhas são 
pequenas, portadas eretas, naturais ou cortadas. O boston terrier possui uma 
pelagem curta, lisa, de textura fina e brilhante. As cores aceitas são o brindle 
(tigrado), preto ou seal (cor-de-foca) sendo obrigatória nesses dois últimos 
casos, a existência de marcações em branco no antepeito, ao redor do focinho, 
e entre os olhos. Em relação ao peso, a raça é dividida em 3 classes: abaixo 
dos 6,8 kg.; de 6,8 até 9 kg.; e de 9 até 10,35 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
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11° - Boxer 
 
Nesta raça, a harmonia das formas 
não está separada de múltiplos 
dotes de inteligência e caráter. Um 
lindo cão de trabalho e exposição, o 
Boxer tornou-se muito popular nas 
últimas décadas, em grande parte 
por seu notável valor, tanto em 
tarefas de defesa, como de 
proteção. De origem alemã, o Boxer 
é um cão de tamanho médio e pêlo 
raso e robusto. De estrutura curta, 
quadrada e ossos fortes, o Boxer 
movimenta-se com vivacidade, força 
e nobreza. Sua pelagem é curta, 
reluzente, muito aderente, amarela 
ou tigrada. Seus olhos são 
castanhos, e as orelhas implantadas altas, amputadas em ponta, discretamente 
longas. O caráter do Boxer é um fator muito importante. O cão deve ser fiel ao 
dono e a à casa inteira, vigilante, sempre alerta e desconfiado com 
estranhos. Em família é inofensivo, tem temperamento sereno e 
afetuoso durante as brincadeiras. É de adestramento fácil, e é muito leal, sem 
falsidade ou malícia, nem sequer na idade avançada. Os machos medem de 57 
a 63 cm, na altura da cernelha, e as fêmeas, de 53 a 59 cm. O peso deve estar 
de acordo com a altura do cão, ficando, em média, de 28 kg. a 30 kg. 
 
 
12° - Bulldog Inglês 
 
 
O Bulldog é um cão inteligente, e muito doce com a sua família. Gosta de 
companhia, é afetuoso e brincalhão. É um cão valente, leal, corajoso, mas não 
é agressivo, a menos que seja agredido 
abertamente.Fortes e resistentes, os 
Buldogues são excelentes 
companheiros, calmos e de fácil trato. 
Sua pelagem é curta, fina e densa. As 
fêmeas são normalmente, menos 
desenvolvidas do que os machos. O 
peso da raça varia entre 24 e 25 Kg 
para os machos, e entre 22 e 23 Kg 
para as fêmeas. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
13° - Bull Terrier 
 
As características do Bull Terrier, tal qual 
o conhecemos hoje, foram fixadas a mais 
ou menos um século, e em sua origem, 
encontramos muito do Bulldog Inglês, 
que foi criado para lutar contra touros, em 
exibições públicas. Alguns criadores, 
buscando exemplares mais ágeis, e 
lutadores imbatíveis, cruzaram o Bulldog 
com o antigo Terrier Inglês Branco, muito 
difundido na época. Os primeiros 
exemplares mostraram-se muito 
volumosos, e diferentes entre sí. Mais 
tarde, através de cruzamentos com o Dálmata e terriers ingleses brancos, o 
Bull Terrier tornou-se o cão ágil e forte que conhecemos hoje. 
O Bull também foi usado para caçar ratos, e hoje em dia é um grande guarda e 
um ótimo companheiro. 
É um cão de constituição sólida, ativo, simétrico, de expressão profunda, 
decidida. Obediente e tolerante frente à disciplina. Os olhos são fundos, 
pequenos, amendoados, o mais escuros possível, de olhar penetrantes. As 
orelhas são eretas, finas, próximas entre si. A cauda não é muito curta, de 
inserção não muito alta. A pelagem é curta, compacta, reluzente, um pouco 
dura ao tato. 
 
 
 
14° - Chihuahua 
 
 
É uma das poucas raças caninas 
autóctones do continente 
americano. Apesar das suas 
dimensões reduzidíssimas, o 
Chihuahua possui uma natureza 
forte e caça em 
forma insuperável pequenos 
roedores. É classificado como 
cão de salão e de luxo, e possui 
toda a graça travessa do terrier. 
Como cão de guarda está 
sempre alerta. É extremamente 
fiel ao seu dono. Talvez seja a 
menor raça que existe. Não são 
raros os exemplares adultos que 
pesam menos de 1 kg. Hoje em 
 
 
25 
dia, é criado também em países de clima mais rigoroso com muito sucesso, 
mas a origem da raça é mexicana. A característica mais notável desta raça, 
entre todas as demais, é sem dúvida, o seu minúsculo tamanho. Há 
exemplares que pesam de 900 gr. à 3,5 kg.mas o peso médio é de 1,5kg. O 
seu corpo é enxuto, está sempre alerta, é vivaz, ágil e muito 
inteligente. Valente, é capaz de, corajosamente, enfrentar a cães maiores. É 
muito afetuoso com o dono, mas não tolera com facilidade os desconhecidos. 
Late furiosamente e dá o alarme ante o menor movimento suspeito. Os olhos 
são muito brilhantes e cheios. As orelhas são grandes e bem separadas entre 
si. Em estado de alerta mantém-se eretas. A pelagem do Chihuahua pode ser 
longa e ondulada (em exemplares mais raros), ou curta aderente e brilhante, na 
maioria dos exemplares. 
 
 
15° - Chow Chow 
 
Esta esplêndida raça, conhecida 
como Spitz Chinês em alguns 
países, está sendo muito difundido 
em todo o mundo. O seu porte 
nobre e vistoso, sua beleza 
indiscutível e sua pelagem 
exuberante, de cor singular 
provocam inevitavelmente a 
admiração de todo o público. O 
Chow-chow é muito versátil, sendo 
utilizado em muitas funções com 
sucesso. É um valente guardião e 
defensor da casa, é ótimo guarda 
de barcos, é ótimo caçador de 
presas selvagens, além de um 
incansável cão de tração. É um cão equilibrado, de aspecto leonino, de porte 
orgulhoso e digno, leal mas reservado. É ágil, compacto, curto e harmonioso 
em seu conjunto. Tem um nariz grande e preto, seus olhos são escuros e 
pequenos, preferencialmente amendoados. As orelhas do Chow-chow são, 
pequenas, grossas e bem separadas entre si. Seu peito é amplo e profundo, 
seu dorso é curto, reto, forte e a cauda implantada alta, levada bem dobrada, 
apoiada na garupa. A pelagem do Chow Chow é abundante, espessa, lisa reta, 
um pouco dura ao tato, com sub pêlo suave e lanoso. Segundo o padrão da 
raça, a variedade de pêlo curto, com exceção da pelagem, é idêntica. 
A altura mínima para a raça é de, cerca de, 45 cm, entretanto o a característica 
primordial do exemplar deve ser a harmonia do conjunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
16° - Cocker Spaniel Inglês 
 
 
Os Spaniels atuais provêm diretamente 
das ilhas britânicas, mas descendem dos 
épagneuls que, levados a elas em 
tempos longínquos, sofreram importantes 
modificações através de seleções 
cuidadosas e complexas. Entre os 
spaniels mais conhecidos, está o cocker, 
cujo tipo moderno se originou em Gales e 
Denvonshire, diferenciando-se 
claramente do primitivo, que era um 
pouco parecido com o springer atual. É 
um exímio caçador, usado originalmente paracaça de aves e devido ao seu 
pequeno porte, é capaz de mover-se com desembaraço em terrenos de 
vegetação densa, intransitável para os cães de aponte. Dotado de excelente 
olfato, descobre a presa e a levanta, mantendo-se sempre a curta distância 
do dono. Alegre, robusto e esportivo, o Cocker Spaniel é bem equilibrado, 
compacto. O nariz é largo, os olhos são grandes, escuros e expressam 
inteligência e doçura. As orelhas, de forma lobular tem inserção baixa, na altura 
dos olhos, e é coberta com pêlos lisos e sedosos. Sua cauda prolonga a linha 
dorsal, e tem porte brincalhão. A pelagem do Cocker é lisa, de textura sedosa, 
nunca dura nem ondulada, com franjas de comprimento suficiente; nunca deve 
ser muito abundante, nem crespo. As cores admitidas são muitas. Nos 
unicolores o branco é aceito somente no peito. A altura de um Cocker é em 
média de 40 cm para os machos e 38,5 cm. para as fêmeas. O peso fica entre 
os 12 e 14,5 kg. 
 
 
17° - Collie 
 
Uma das principais características do 
Collie é a inteligência, que aliada ao seu 
dote físico, lhe permite desenvolver não 
só tarefas que lhe são próprias, isto é, as 
de cão pastor, mas também as de 
adestramento policial, guarda, caça e 
obediência. A estrutura física do Collie 
expressa força e agilidade. Conquista 
imediatamente como cão de grande 
beleza, demonstrando dignidade e 
nobreza, com cada zona do seu corpo 
bem proporcionada ao conjunto. A altura 
varia de 56 cm a 61 cm para os machos; 
de 51 cm a 56 cm para as fêmeas, medidos na altura da cernelha. O peso pode 
variar de 18 a 29 kg. 
A pelagem confere harmonia à forma do cão. Na variedade de pêlo longo 
 
 
27 
(Rough Collie), a pelagem é muito densa, tem cobertura áspera e sub pêlo 
suave e compacto, quase ocultando a pele. A coloração admitida inclui três 
tons: marta e branco, tricolor e azul merle. 
 
 
18° - Dachshund Teckel 
 
O teckel, ou dachshund, é um 
típico caçador de toca. Dotado 
de um olfato finíssimo, que lhe 
permite seguir a mais tênue das 
pistas, costuma alcançar a toca e 
penetrar arrojadamente nela, 
atacando o adversário que se 
escondeu. 
 
O teckel é também um bom 
sabujo, capaz de atacar 
animais de caça grossa, aos 
quais, muitas vezes, consegue 
entreter até a chegada do 
caçador, o que é difícil de crer 
dado as suas dimensões, mas como ocorre muitas vezes, também com os 
cães, as aparências enganam. É um cachorro curto de membros, alongado, de 
aspecto vigoroso e sólida musculatura. Apresenta uma posição ativa da cabeça 
e expressão inteligente. Apesar da desproporção entre o corpo longo, e o seus 
membros curtos, não parece carente de graça, pesado ou de movimentos 
limitados. Seus olhos do dachshund tem tamanho médio, cor escura, são 
ovalados, situados lateralmente, com expressão vivaz, energética e bondosa, 
sem olhar fixo. Sua mordedura deve ser em pinça ou tesoura. Existem 3 tipos 
de pelagem, a saber: pêlo curto, pêlo duro e pêlo longo. Os tamanhos 
permitidos para o teckel também são 3: normal (até 9 kg.), Anão (com 
circunferência torácica máxima de 35 cm. aos 15 meses), e Kaninchen (com 
circunferência torácica máxima de 30 cm. aos 15 meses). 
 
 
19° - Dálmata 
 
Sua simpática vivacidade aliada a suas 
linhas harmoniosas e, principalmente a sua 
típica pelagem manchada fazem dele uma 
raça apreciada em todo o mundo. É, hoje 
em dia, um cão de companhia, que se 
destaca por sua inteligência e fidelidade ao 
dono. Sua origem parece ser antiga, apesar 
de poucos autores concordarem com a 
mesma teoria. Ilustrações descobertas na Grécia e no Oriente, reproduzem 
cães iguais ao Dálmata atual em linhas e pelagem. Alguns o consideram de 
 
 
28 
origem dinamarquesa, o que justificaria o nome, adotado em alguns países 
como Pequeno Dinamarquês. É, de fato, muito difundido, ainda hoje, na 
Dinamarca. Houve uma época em que o Dálmata era usado também 
como cão de caça, pois é dotado de um impressionante olfato. É, também, 
considerado um excelente cão de guarda, embora seja quieto e só lata quando 
realmente necessário. É um cão ativo e muito musculoso, de grandes linhas 
simétricas. Seus olhos são redondos, brilhantes, de expressão inteligente e 
moderadamente separados entre si. As orelhas de implantação um pouco alta 
são de tamanho moderado. A calda não é muito longa, é forte na raiz e vai-se 
afinando gradativamente até a ponta. 
A pelagem é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante. A cor e as manchas 
representam os elementos mais importantes. A cor básica, em ambas as 
variedades é sempre o branco puro, sem mescla. A cor das manchas, na 
variedade com manchas cor de fígado, deve ser o castanho fígado; na 
variedade com manchas pretas, ao contrário, preto; quanto mais numerosas as 
manchas melhor. As manchas da cabeça, do focinho, das orelhas, dos 
membros e da calda devem ser menores que as do corpo. Os exemplares 
machos medem de 55 a 60 cm na altura da cernelha. As fêmeas medem entre 
50 e 55 cm. O peso médio para os machos é de 25 kg, para as fêmeas é de 
22,5 kg. 
 
20° - Dobermann 
 
 
O Dobermann é um 
elegante cão de trabalho, de 
andadura elástica e leve, capaz 
de cobrir terrenos extensos, 
especialmente apto à defesa e a 
guarda. Tem qualidades físicas e 
psíquicas fantásticas. É atento, 
obediente, muito fiel e de fácil 
adestramento devido à sua 
inteligência, à sua aptidão 
natural para a guarda, ao seu 
ótimo olfato, à sua vontade de 
trabalhar e à sua obediência. De constituição robusta, o Dobermann é muito 
resistente, suporta bem às interpéries e, em qualquer circunstância está 
disposto a sacrificar a própria vida para proteger o dono. É um cão de estrutura 
média, forte e bem musculosa. Os olhos têm forma ovalada e tamanho médio, 
castanho, o mais escuro possível. O dorso é curto e forte e a pelagem curta, 
dura, espessa, lisa e nunca aderente. As cores são o preto, o castanho-escuro, 
ou o azul, com discretas manchas vermelho-ferrugem. A altura, medida na 
altura da cernelha, é de 68 cm no machos, com um máximo de 70 cm. As 
fêmeas, medem de 63, à 66 cm, com um máximo de 67 cm. 
 
 
 
 
 
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21° - Dogue Alemão 
 
 
Este maravilho gigante é um cão de origem 
alemã, que hoje em dia é criado em canis 
especializados por muitos países do mundo, 
com grande mérito. O dogue alemão reúne 
na sua nobre aparência de constituição 
robusta e bem delineada, ferocidade, força e 
elegância. Destaca-se por sua cabeça 
expressiva e não revela nervosismo algum, 
nem sequer nas grandes manifestações 
afetivas. Os exemplares da raça dogue 
alemão exibem-se nobre e elegantemente 
ante seus observadores. O caráter do dogue 
alemão é essencialmente amistoso, 
afetuoso com os familiares, em particular 
com as crianças, esquivo e desconfiado com estranhos. O pelo é muito curto e 
espesso, é aderente e reluzente. A cauda do Dogue é de comprimento médio e 
os olhos são bem enquadrados, de tamanho médio, redondos, o mais escuro 
possível, com expressão vivaz e inteligente. A altura mínima para os machos 
da raça dobermann é de 80 cm na altura da cernelha, e as fêmeas devem 
medir, pelo menos, 72 cm. É desejável, entretanto que esse limite seja 
superado. 
 
 
 
22° - Dogue de Bordeaux 
 
O dog de bordeaux é um excelente 
guarda, muito forte e musculoso. Tem 
personalidade forte e é muito fiel a seu 
dono. "É um cão bastante popular na 
frança, e é mais usado como guarda e 
como companhia.” É um 
cachorro carinhoso e leal com a família. O 
dog de bordeaux é um cão de grande 
porte, medindo de 59 a 69 cm na altura da 
cernelha. O peso de um exemplar adulto 
fica entre os 38 e os 46 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23° - Fila Brasileiro 
 
 
O fila brasileiro é uma raça de trabalho 
que já conquistou numerosos adeptos, 
em muitos países. 
O cão de fila, ou fila brasileiro, tem uma 
origem obscura, como a de tantasoutras raças. 
É possível identificar no fila traços de 
algumas raças trazidas ao Brasil pelos 
colonizadores espanhóis e 
portugueses, como o bloodhound, o 
mastiff e o bulldog inglês, o que nos 
leva a supor sua descendência. É um 
cão de grande porte, acostumado a 
grandes espaços, e ideal para sítios e 
fazendas. Um típico molosso, o fila é 
desconfiado na presença de estranhos e não admite a menor familiaridade. A 
altura do fila brasileiro varia de 65 cm a 75 cm para os machos, e de 60 cm a 
70 cm para as fêmeas, medida sempre na altura da cernelha. O peso mínimo 
para a raça é de 40 kg, para as fêmeas, e de 50 kg, para os machos. 
 
 
24° - Fox Terrier (Pêlo Duro) 
 
 
Excepcional caçador e muito 
versátil, o fox terrier de pelo 
duro já foi utilizado para caça a 
raposas e javalis. No entanto, é 
uma raça muito inteligente e 
valente, tendo sido assim, 
utilizado para inúmeras outras 
funções relacionadas à 
caça. Sua região de origem é a 
Grã Bretanha e há registros 
muito antigos do fox terrier de 
pelo duro (séc. XVIII). A 
pelagem é densa, de textura 
dura, com sub pelo macio e 
curto. 
A cor da pelagem deve ser predominantemente branca, com marcas pretas, 
castanhas, ou pretas e castanhas. A altura máxima para os exemplares 
da raça é de 39 cm, medidos na altura da cernelha. 
O peso deve variar entre 6,8 kg. a 7,7 kg nas fêmeas e 7,3 e 8,2 nos machos. 
 
 
 
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25° - Golden Retriever 
 
 
Alegre, ágil, forte, de movimentos 
leves, expressão mansa e caráter 
dócil. Essas características 
resumem os principais traços 
deste belíssimo cão de caça, que 
adora aprender e está sempre 
pronto ao trabalho. É muito 
inteligente, obediente e está apto 
a realizar as mais diversas 
funções. 
De olhos escuros e corpo bem 
equilibrado, o Golden Retriever 
tem pelagem lisa ou ondulada, com franjas. O sub pêlo é espesso e resistente 
à água. As cores aceitas são qualquer tonalidade de ouro ou creme, mas 
nunca vermelho. Alguma presença de pêlos brancos no peito é permitida. 
Os filhotes são alegres, brincalhões e muito ativos. Ficam sempre por perto, e 
adoram correr e brincar com os seus donos. Muito companheiros, os Goldens, 
são amáveis e pacientes com as crianças. São dóceis com outros animais e 
pessoas desconhecidas, desde que socializados ainda pequenos. 
O pêlo pode ser escovado de 3 a 4 vezes por semana, e os banhos podem ser 
quinzenais, (somente a partir dos dois meses de vida). A altura do Golden varia 
de 56 a 61 cm na altura da cernelha, (para os machos), e de 51 a 56 cm. (para 
as fêmeas). O peso médio da raça é de 25 a 27 kg proporcionais à altura do 
animal. 
 
 
26° - Husky 
 
É um cão de porte médio, de extrema agilidade 
e muito vigoroso. Originário de Sibéria, era 
usado para puxar trenós. É muito popular nos 
Estados Unidos e no Canadá, e é 
extraordinariamente dócil e carinhoso com 
todas as pessoas. Sua pelagem é densa e 
comprida, formada por duas camadas de pêlo, 
sendo que o sub pêlo é sedoso, espesso, um 
pouco lanoso. O pelo externo é igualmente 
sedoso e suave. Apresenta-se em todas as 
cores, inclusive o branco. Sua altura varia de 53 
a 60 cm nos machos e de 51 a 56 cm nas 
fêmeas. O peso varia de 16 a 27 kg. 
 
 
 
 
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27° - Jack Russell Terrier 
 
 
Estes pequenos caçadores são 
inteligentes e fogosos, eles têm uma 
forma de ser autoconfiante e alegre e 
frequentemente são brincalhões. Além 
disso, eles também são 
caracterizados pela sua atenção, 
vigilância e bravura. O jack russell 
Terrier pode medir até pouco menos 
de 40 cm. Normalmente este cãozinho 
tem uma altura inferior a 30 cm. O seu 
peso é variável a 8 kg. Um jack russell 
terrier precisa de sair muito, para se 
exercitar. Ele dá- se muito bem com 
as crianças e normalmente não tem quaisquer problemas como os outros cães. 
 
 
 
28°- Labrador 
 
 
 
Apaixonado por água, o labrador é 
uma maravilhosa raça de porte 
médio/grande. Possui um excelente 
temperamento, é companheiro, fiel e 
está sempre procurando agradar ao 
seu dono. O aspecto geral do 
Labrador é o de um cão de 
constituição robusta, curto e sólido, 
muito ativo, de lombo e traseira largos 
e robustos, de pêlo curto, aderente e 
sem franjas, com presença de um 
espesso sub pêlo. Os olhos são de 
tamanho médio, expressam 
inteligência e bom temperamento, de cor castanha ou avelã. A pelagem é uma 
característica importante da raça. É curta, espessa, sem ondulação. É muito 
dura ao tato, e apresenta um sub pêlo resistente à água. A cauda, grossa na 
base, é outra característica própria da raça. De comprimento médio, a cauda 
está praticamente desprovida de franjas, mas é inteiramente coberta com a 
pelagem característica do Labrador: curta e espessa. As cores são o preto, o 
fígado (chocolate) e o amarelo. Esta última pode variar entre o vermelho e o 
creme. A cor é uniforme e não deve apresentar pintas ou manchas. O tamanho 
 
 
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do Labrador varia de 55 a 57 cm na altura da cernelha, para os machos, e de 
54 a 56 cm para as fêmeas. 
 
29° - Mastiff Inglês 
 
Um poderoso cão de guarda, o 
mastiff é considerado uma raça 
tradicionalmente inglesa, apesar 
de alguns afirmarem que tem 
origem nas ilhas britânicas. Seus 
antepassados devem ser 
buscados entre os mastins 
assírios, descendentes por sua 
vez do Mastiff Tibetano. O 
mastiff é um cão de trabalho, e já 
foi usado para muitas 
funções, em outros tempos: na 
caça, na guerra, para guarda 
pessoal e patrimonial. Hoje, é 
essencialmente um cão de guarda e de defesa. A cinofilia lhe tem grande 
estima, tanto por seus dotes estéticos como pelas qualidades psicofísicas. É, 
sem dúvida, um cão grande, volumoso, vigoroso e simétrico. É uma mistura de 
força, coragem, bom humor e docilidade. Tem um nariz largo, olhos pequenos 
e afastados, orelhas pequenas, finas ao tato. A cauda tem implantação alta, é 
larga na raiz e vai se afinando até a ponta. A pelagem é curta e espessa, não 
muito fina nos ombros, no pescoço e no dorso. O mastiff, apesar de sua força, 
é um cão amoroso e tranquilo com a sua família. É desconfiado com estranhos, 
e sabe ser terrível, se for obrigado a atacar. 
 
 
30° - Mastiff Napolitano 
 
É um excelente cão de guarda, 
muito dócil com a família e 
insuperável guardião de 
propriedades. 
O Mastino é um cão muito 
equilibrado dotado de um apurado 
discernimento entre o bem e o 
mal, o certo e o errado. Trata-se 
de um molosso muito antigo, 
descendente provavelmente do 
Mastim do Tibete. Registros da 
época da Roma Antiga, 
catalogaram a existência de um cão que obedece às características descritivas 
do Mastino. Estes cães eram usados para guarda das casas, devido ao seu 
tamanho e coloração do pêlo, que amedrontava os ladrões durante o dia, e 
passavam despercebidos durante a noite. No entanto, o Mastino, tal como o 
 
 
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conhecemos hoje, foi apresentado à cinofilia em uma exposição na cidade de 
Nápoles no ano de 1946. O pêlo é curto, denso e uniforme e a pele é solta. A 
altura varia de 65 a 72 cm nos machos, e de 60 a 68 cm nas fêmeas. O peso 
varia de 50 a 70 kg. 
 
31° - Mastiff Tibetano 
 
É um cão muito protetor, de companhia e 
de guarda. O mastim do tibet é um cão de 
grande porte, de aparência imponente, 
solene, mas doce. O mastim do tibet 
demora a se desenvolver completamente, 
atingindo seu completo amadurecimento 
somente aos 4 anos (fêmeas de 2 a 3 
anos). Os machos tem pelagem mais 
densa e mais abundante. As cores 
permitidas são muitas: totalmente preto, 
preto e marrom, várias tonalidades de 
cinza e também cinza com manchas 
douradas. O marrom tem várias tonalidades. Uma mancha branca no peito é 
permitido, e pequenas manchas brancas nos pés são aceitáveis. Os machos 
da raça mastim do tibet devem medir 66 cm na altura da cernelha, no mínimo. 
Fêmeas, pelo menos, 61 cm.32° - Old English Sheepdog 
 
Este simpático cão pastor, se difundiu, 
principalmente na Inglaterra, e tem 
como características a inteligência, a 
afetuosidade, seu jeito e latido 
inconfundíveis. É um cão de aspecto 
robusto, compacto, perfeitamente 
simétrico. O corpo do Sheepdog é 
totalmente coberto por uma bela e 
abundante pelagem longa, formando 
cachos. O Old English Sheepdog não 
tem cauda, é um cão sólido, 
musculoso, hábil e de expressão 
inteligente. É dócil e tem caráter muito equilibrado. O Old English Sheepdog é 
protetor, fiel, muito carinhoso com a sua família e particularmente paciente com 
as crianças. A altura média da raça é de 56 cm medidos na altura da cernelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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33° - Pinscher 
 
O pinscher miniatura é um cão de 
grande mobilidade, aspecto muito 
elegante e muito sóbrio. É de tamanho 
médio e sua constituição quadrada, 
possuindo uma musculatura robusta e 
forte. É muito desconfiado com 
estranhos, e está sempre alerta. 
Apesar do caráter dócil, 
é ótimo guarda. O seu pêlo curto e 
limpo, contribui para ser um bom cão 
para apartamento. Seus olhos são 
escuros, de tamanho médio, cheios de 
forma ovalada. A cauda, de inserção alta e espessura média, é levada 
verticalmente. O pêlo do pinscher é curto, liso, duro ao tato, forte, brilhante, 
bem aderido ao corpo. A altura da raça fica entre 25 e 30 cm, medidos na 
altura da cernelha. 
 
 
34° - Pastor Alemão 
Os cães de pastoreio demonstram coragem, inteligência e combatividade. Além 
disso, são fortes, velozes, e particularmente resistentes às grandes 
caminhadas e à intempérie. O pastor 
alemão é o mais conhecido cão pastor. É 
utilizado hoje em dia, principalmente 
como guardião e protetor, como auxiliar 
na luta contra o tráfico de entorpecentes, 
eficaz para resgate de pessoas feridas, 
guia de cegos, além de ser um 
companheiro insuperável. É sem dúvida 
um cachorro muito inteligente. Gosta do 
trabalho, e aprende com muita facilidade. 
Um ótimo companheiro, o pastor alemão 
deve também demonstrar coragem e 
dureza, em defesa do dono e de seus 
bens. O pastor alemão é vigilante, fiel e manso com as crianças e os outros 
animais. Diante de estranhos demonstra desembaraço, e segurança. O caráter 
é uma de suas qualidades mais importantes. Possui um sistema nervoso 
equilibrado, grande desenvoltura, vigilância, fidelidade, incorruptibilidade, e, 
além disso, coragem e engenho na defesa. Sua pelagem é dura, de cobertura 
espessa os pêlos são retos, duros e muito aderentes, insensíveis à 
intempérie. É um cão de porte médio, medindo de 55 cm a 65 cm, na altura da 
cernelha A estrutura da raça é levemente alongada, robusta e musculosa; 
sólida, porém de ossatura fina. 
 
 
 
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35° - Pastor Belga 
O pastor belga é um cachorro de porte 
médio, harmoniosamente proporcionado, 
inteligente, rústico, habituado à vida ao ar 
livre, feito para resistir às intempéries das 
estações do ano. O pastor belga é vigilante e 
atento. A raça possui olhar, esperto e 
inquiridor, demonstrando a sua inteligência. 
É muito valente, de temperamento alegre e 
equilibrado. Adora o trabalho, a família e, 
principalmente a companhia do seu dono. A 
raça é dividida em quatro tipos de cães, que 
em muito se assemelham, mas o 
comprimento e a cor da pelagem, entre outras características os diferem: 
otervueren, o malinois, o laekenois, e finalmente ogroenendael. A principal 
característica da variedade mais conhecida, o groenendael é a linda e longa 
pelagem negra, de aparência densa e abundante. A altura dos machos fica 
entre os 60 e 66 cm e as fêmeas medem de 56 a 62 cm. 
 
36° - Poodle 
O poodle é um dos mais famosos cães 
franceses. É um cão, considerado por 
especialistas, dos mais inteligentes. É 
capaz de aprender com extrema 
facilidade, o que o tornou muito 
difundido em todo o mundo. Além 
dessas qualidades, deve-se levar em 
conta sua beleza e originalidade. Trata-
se na realidade, de 
um cão anatomicamente bem 
constituído e muito gracioso, que se 
distingue também, pela sua 
característica tosa que o diferencia de 
qualquer outra raça. É um excelente 
companheiro. De linhas harmoniosas, aspecto inteligente, constantemente 
alerta e ativo. O poodle é famoso pela fidelidade e aptidão para o 
adestramento, obediência, o que faz dele um cão de companhia muito 
agradável. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro, ou preto, 
dependendo da pelagem. Os olhos são levemente oblíquos, situados na altura 
do stop. As orelhas são longas e a cauda de inserção bastante alta. A pelagem 
do tipo crespa é abundante, de textura fina, lanosa, bem crespa, elástica e 
resistente à pressão da mão. A pelagem do tipo encordoado é, também, 
abundante, de textura fina e espessa que forma cordõesinhos típicos e longos, 
não inferiores a 20 cm. As cores são o preto, branco, marrom, cinza e 
abricó. Quanto ao tamanho, temos quatro variedades: tamanho gigante, de 45 
a 60 cm; tamanho médio, de 35 a 45 cm; tamanho miniatura ou anão, de 28 a 
35 cm, e por fim o Toy, com no máximo 28 cm, medidos sempre na altura da 
cernelha. 
 
 
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37° - Pug 
 
O próprio nome da raça já indica o 
seu tamanho. Pug ou "pug-dog", 
como foi apelidado na Inglaterra, 
significa "coisa diminuta", ou 
"cachorro diminuto". O pug é uma 
raça de temperamento calmo, 
dócil, que não late à toa, e adora 
ficar no colo. É um cão quadrado e 
enxuto, de estrutura compacta e 
musculatura bem desenvolvida. A 
cabeça é grande, maciça, redonda, 
sem sulco médio no crânio. O 
focinho do pug é curto, obtuso, quadrado. Tem rugas profundas e grandes. Os 
olhos são grandes, escuros, brilhantes e de expressão doce. As orelhas do pug 
são finas e pequenas. A cauda é o mais enrolado possível sobre o dorso e a 
pelagem é lisa, fina, suave, curta e brilhante. As cores são o preto, amarelo 
damasco (abricot) e prata. O peso do pug fica entre os 6,5 e 8 kg. 
 
38° - Rottweiler 
As origens da raça rottweiler são remotas, e várias as hipóteses propostas. Os 
alemães asseguram que o rottweiler é 
de criação absolutamente germânica, 
tendo a cidade de Rottweil como a 
origem do nome da raça. O rottweiler 
teria, assim, se originado do mastim 
do tibet, que servia aos romanos 
como guarda e para condução do 
gado. O rottweiler é um cão acima do 
tamanho médio, nem pesado nem 
leve. Não é alto, seu corpo é curto, 
compacto e robusto. O rottweiler é um 
cachorro de inteligência notável, sua 
devoção e dedicação ao trabalho são 
extraordinárias, assim como sua 
obediência, incorruptibilidade, força e 
tenacidade. O aspecto geral da raça demonstra, à primeira vista, 
espontaneidade e coragem. Seu olhar tranquilo denota suavidade e fidelidade 
absoluta. O caráter do rottweiler está isento de inquietação e nervosismo, não 
tem malícia, nem falsidade. Seus olhos, de tamanho médio e cor castanho-
escuro expressam ternura e fidelidade. A pelagem do rottweiler é curta, densa, 
de pêlo reto, sem sub pêlo no pescoço, de tamanho mais longo somente nos 
membros anteriores, posteriores, e na cauda, enquanto no resto do corpo tem 
uma pelagem mais curta e bem aderente. A altura desejada, medida na 
cernelha, é de 60 a 68 cm para os machos, e de 55 a 65 cm para as fêmeas, 
sempre em harmonia com a estrutura geral. 
 
 
 
38 
 
39° - São Bernado 
O são bernardo (saint 
bernardshund) pertence ao segundo 
grupo (cães de trabalho), e é 
considerado um cão de guarda e de 
salvamento. É um cachorro forte, de 
peito bem arqueado e ombros 
largos. É um excelente 
companheiro, que adora as 
crianças. Respeita seu dono, é fiel e 
devotado à sua família. É muito 
tranquilo e gosta de companhia. Ao 
contrário do que muitos podem pensar, o são bernardo não é um cão de difícil 
manutenção. Apesar de precisar de exercícios diários, mesmo depois de 
adulto, ele não precisa de tanto espaço.Um bom passeio de coleira diariamente trará a dose ideal de exercício para o 
cachorro que não tenha muito espaço em casa. Para as crianças, o são 
bernardo é um grande amigo. Sempre muito bem humorado, adora uma boa 
brincadeira. Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, o 
são bernardo tende a defender seu território, procurando afastar qualquer 
pessoa estranha a casa. O tamanho mínimo para um são bernardo macho é de 
70 cm na altura da cernelha, e para as fêmeas, 65 cm. Os exemplares da raça 
de pelo curto são geralmente mais leves, atingindo cerca de 75 kg (machos) e 
65 kg (fêmeas). Os machos de pelo longo pesam entre 80 kg e 100 kg, 
enquanto as fêmeas pesam até 85 kg. 
 
 
40° - Schnauzer 
 
De origem alemã, o schnauzer 
era usado para acompanhar as 
carruagens em viagens através 
da Europa, e sua presença era 
indispensável. Durante o dia, 
corria ao lado dos cavalos, e às 
vezes corria na frente, para 
inspecionar o caminho, latindo 
ferforosamente diante de 
qualquer perigo. A primeira 
aparição da raça schnauzer foi 
em 1879, na Alemanha, com o 
nome de pinscher de pêlo duro. 
Suas múltiplas qualidades fazem 
dele um cão particularmente apto 
para guarda, defesa pessoal e 
companhia. O schnauzer é um cão de estatura média, constituição quadrada, e 
 
 
39 
os machos parecem um pouco mais curtos que as fêmeas. Seu caráter 
bonachão demonstra-se na vontade de brincar e na disposição amável que tem 
para com as crianças. Diante do dono é muito afetuoso, mas é desconfiado 
com estranhos, não faz amizade com facilidade, e na ausência do dono é 
incorruptível. 
Os órgãos sensoriais da raça schnauzer são altamente desenvolvidos. É 
prudente, tem grande disposição ao adestramento, é incrivelmente fiel e 
atencioso. Tem grande resistência a doenças e intempéries. Os olhos do 
schnauzer são escuros, ovalados. A cauda alta, levada segundo o 
temperamento da raça. Sua pelagem é dura, o pêlo é forte e espesso. Visto a 
contra pêlo está sempre levantado, isto é, não aderente, nem muito curto, mas 
sustentado pelo sub pêlo. 
A principal característica da pelagem do schnauzer é o pêlo em forma de barba 
rígida e sobrancelhas espinhosas que sombreiam ligeiramente os olhos. Na 
fronte e nas orelhas, o pêlo é mais curto que em qualquer outra parte do corpo, 
e é duro em toda a cabeça. 
 
 
41° - Setter Gordon 
 
É um cão elegante, bem equilibrado, de 
linhas aptas para o galope. É inteligente, 
sociável, calmo, de natureza gentil, 
demonstrando coragem e dignidade. A 
cabeça tem forma arredondada, com 
orelhas de tamanhos médios e stop bem 
pronunciado. O focinho é longo, mas não 
pontudo nem afinado. 
Tem olhos marrom escuros, brilhantes, 
de expressão vivaz e inteligente. A cauda 
é reta, grossa na raiz, afinando para a 
ponta, com presença de franjas longas. É 
um cão elegante, bem equilibrado, de 
linhas aptas para o galope. É inteligente, sociável, calmo, de natureza gentil, 
demonstrando coragem e dignidade. A cabeça tem forma arredondada, com 
orelhas de tamanhos médios e stud bem pronunciado. O focinho é longo, mas 
não pontudo nem afinado. Tem olhos marrom escuros, brilhantes, de 
expressão vivaz e inteligente. A cauda é reta, grossa na raiz, afinando para a 
ponta, com presença de franjas longas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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42° - Setter Irlândes 
 
O setter irlandês É um lindo cão de 
pelagem longa, ótimo companheiro e de 
aparência nobre e elegante. 
Antigamente o setter irlandês era 
branco, com manchas vermelhas, 
evidenciando uma origem em comum 
com o setter inglês. Sua cabeça é longa 
e fina, nem estreita nem modelada. 
Seus olhos são castanhos, e não muito 
grandes. As orelhas do setter irlandês 
são de tamanho moderado, textura fina, 
de inserção baixa e posterior. A cauda 
é moderadamente longa, proporcional à 
estatura do cão. 
 
O setter irlandês tem pelagem curta e fina na parte anterior dos membros e na 
ponta das orelhas, e nas outras partes do corpo é de comprimento moderado, 
de 5 a 6 cm. de comprimento, de textura sedosa, bem estirado, com franjas 
ricas, mas leves. A cor é castanho brilhante, sem vestígios de preto. 
A altura da raça setter irlandês deve ficar entre os 56 e 64 cm na altura da 
cernelha, para os machos. No caso das fêmeas, deve ficar entre os 54 e 62 
cm. O peso deve estar entre os 20 e os 30 kg., sempre proporcionais ao 
tamanho do animal. 
 
 
43° - Sharpei 
 
Vindo provavelmente das aldeias que 
rodeiam o mar da China Meridional, o 
sharpei é uma raça inteligente, leal e 
alerta. O sharpei possui pelagem curta 
e dura, sem sub pêlo, e nunca deve ser 
tosado. Todas as cores sólidas são 
aceitas para a raça, exceto o 
branco. De porte médio, o sharpei 
mede de 44 a 51 cm na altura da 
cernelha. É um fantástico companheiro, 
calmo, independente, e muito afetuoso 
à família. As rugas sobre a cabeça e a 
cernelha são as características mais 
marcantes da raça sharpei. 
 
 
 
 
 
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4° - Shi Tzu 
 
A raça shih tzu foi levada para a Europa por volta de 1930, e desde então 
muitos exemplares foram criados 
com sumo cuidado por todo o 
continente. "shih tzu", em chinês 
significa leão. Cachorros com 
aspecto leonino são muito 
apreciados na China, e não é 
diferente com esta linda raça de 
companhia. 
O shih tzu é um cachorro muito 
ativo, atento e dócil. Seus olhos 
são escuros, grandes e 
redondos. 
As orelhas do shih tzu também 
são grandes, caídas, 
implantadas levemente abaixo do alto da cabeça, cobertas com pelagem 
abundante. A cauda é de inserção alta, com franjas bem enroladas no dorso. A 
pelagem da raça shih tzu é longa e abundante, não crespa, com bom sub pêlo. 
O peso médio para os exemplares da raça shih tzu fica em torno dos 9 kg. 
 
 
45° - Spitz Alemão 
 
O spitz alemão é 
um cãozinho compacto e ativo, 
com um denso e macio sub pêlo, 
de caráter alerta e expressão 
"inteligente". É alegre e 
amigo, sempre muito curioso. O 
spitz alemão é extrovertido 
e companheiro. Gosta de 
companhia e está sempre muito 
bem humorado. Não é um cão 
insistente, é muito tranquilo, o 
que o torna um grande 
companheiro. É elegante nas 
pistas, e é considerada 
uma raça muito inteligente. O spitz alemão aprende com facilidade, gosta de 
aprender e considera o treinamento uma grande brincadeira. 
A raça tem cinco variações em relação ao tamanho: 
Anão (ou Lulu da Pomerânia): até 22 cm Pequeno, até 29 cm; 
Médio, de 30 a 38 cm; Grande, de 42 a 50 cm; e Gigante de 50 a 60 cm. 
 
 
 
 
 
 
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46° - Staffordshire Bull Terrier 
 
 
Caçador hábil e corajoso, o staffordshire 
bull terrier é também muito inteligente. É 
um cachorro que demonstra grande 
afetuosidade com a família, e ainda mais 
com as crianças. É forte, musculoso, e ao 
mesmo tempo ativo e ágil. A pelagem 
da raça staffordshire bull terrier é lisa, 
curta e bem assentada ao corpo. A cor da 
pelagem pode ser vermelho, fulvo, 
branco, preto ou azul, tigrado, ou 
qualquer uma dessas cores com 
branco. O tamanho do staffordshire bull 
terrier varia de 35,5 a 40,5 cm, 
dependendo do peso do cão. Para os 
machos, o peso varia de 12,7 kg a 17 kg, 
sendo que para as fêmeas a variação fica 
entre os 11 kg e os 15,4 kg. 
 
 
 
47° - Terrier Brasileiro (Fox 
Paulistinha) 
 
O terrier brasileiro é um típico terrier, de 
excelente estrutura, sem ser pesado. Seu 
tamanho é médio, é forte e musculoso. É 
um cachorro ágil e rápido, agitado e 
sempre em alerta. É cauteloso com 
estranhos, mas é muito dócil e carinhoso 
com os familiares. Um excelente caçador 
de pequenas presas e um ótimo guarda, 
o terrier brasileiro também conhecido 
como fox paulistinha) tem pelagem curta 
e lisa, e a cor é branca, com marcações 
em preto, marrom ou azul. A altura dos 
exemplares da raça terrier brasileiro pode 
variar entre os 37 e os 40 cm para osmachos, e de 33 a 37 cm para as 
fêmeas, medidos sempre na altura da cernelha. O peso máximo para o terrier 
brasileiro é de 10 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
43 
48° - Weimaraner 
 
 
Desenvolvida há mais de cem anos, 
esta é, provavelmente a mais antiga 
raça de aponte da Alemanha. 
O weimaraner é forte, veloz, de 
porte médio / grande. Destaca-se 
entre as raças de caça e aponte por 
possuir um ótimo temperamento e 
boa adestrabilidade. É um cachorro 
inteligente, determinado, resistente 
e possui faro apurado. Os 
exemplares de pelo curto 
apresentam pelagem fina, lisa e 
sedosa. Já os exemplares de pelo 
longo da raça weimaraner podem 
apresentar pelagem mais ondulada, 
longa, com ou sem a presença de sub pêlos. A cor da pelagem da raça 
weimaraner é cinza, nas tonalidades prata, corça ou rato. Os olhos são 
redondos, de cor âmbar, claros ou escuros. A altura de um exemplar adulto da 
raça weimaraner fica entre os 59 e 70 cm, no caso dos machos. Já para as 
fêmeas, a altura média fica entre os 57 e 60 cm, medidos sempre na altura da 
cernelha. 
 
 
 
49° - Whippet 
 
 
O whippet é um cão pertencente 
ao décimo grupo (galgos) e é um 
velocista nato. O whippet é capaz 
de atingir cerca de 60 km/h. É 
muito parecido fisicamente com o 
greyhound, apesar de ser menor. 
É também um cão muito ágil e 
ativo, capaz de percorrer uma 
grande distância com um 
pequeno esforço. A altura do 
whippet varia de 44 a 51 cm, 
medidos sempre na altura da 
cernelha. As orelhas devem ser 
pequenas. A pelagem do whippet 
é curta, densa e firme. Os olhos devem ser escuros e a cara tem expressão 
inteligente e alerta. A mordedura deve ser em tesoura. O whippet é um cão 
amigável e gentil. É um excelente companheiro, adora brincar e é também um 
cão muito tranquilo. O whippet gosta e precisa da companhia do dono, é muito 
 
 
44 
leal e afetuoso. 
 
50 - Yorkshire Terrier 
 
A raça yorkshire terrier é 
considerada por muitos um 
verdadeiro fenômeno. Foi obtida 
através de cruzamentos entre outros 
terriers. A nova raça chamou a 
atenção de criadores que, por uma 
rigorosa seleção, obtiveram 
exemplares espetaculares. Hoje em 
dia, seus admiradores estão em 
todo o mundo, e o yorkshire terrier é 
um dos preferidos como cão de 
companhia. Tem o aspecto de um 
"toy terrier" de pêlo longo. É muito 
enxuto, delicado, de porte erguido e 
ar imponente. A linha geral 
do yorkshire terrier dá a impressão 
de um corpo vigoroso e bem proporcionado. Seu peso não ultrapassa os 3,5 
kg. Os olhos do yorkshire são um pouco escuros e cintilantes, de tamanho 
médio e expressão agudamente inteligente. As orelhas são pequenas, em 
forma de "V". A cauda é cortada, levada um pouco mais alta que o nível do 
dorso. A pelagem do corpo do yorkshire terrier é moderadamente longa e 
perfeitamente lisa, brilhante e sedosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
Ranking de 1 a 10: Os 10 cães mais inteligentes do 
mundo 
 
Velocidade de raciocínio: até 95% de chances de assimilar um novo comando 
na primeira vez. 
 
Novos comandos: aprende em até cinco repetições. 
01. Border Collie 
02. Poodle 
03. Pastor Alemão 
04. Golden Retriever 
05. Doberman Pinscher 
06. Pastor de Shetland 
07. Labrador Retriever 
08. Papillion 
09. Rottweiler 
10. Australian Cattle Dog 
 
Ranking de 11 a 31: Nível de aprendizagem e obediência ótimo 
Velocidade de raciocínio: até 85% de chances de assimilar um novo 
comando na primeira vez. 
Novos comandos: aprende entre 5 e 15 repetições. 
 
11. Welsh Corgi Pembroke 
12. Schnauzer Mini 
13. Springer Spaniel 
14. Pastor Belga Tervuren 
15. Pastor Belga Groenandel 
16. Schipperke 
17. Collie 
18. Keeshound 
19. Braco Alemão de Pelo Curto 
20. Cocker Spaniel Inglês 
21. Flat Coated Retriever 
22. Schnauzer Standard 
23. Spaniel Brittany 
24. Cocker Spaniel Americano 
25. Weimaraner 
26. Pastor Belga Malinois 
27. Bernese Montain Dog 
28. Spitz Alemão Anão 
29. Cão D’água Irlandês 
30. Vizsla 
31. Cardigan Welsh Corgi 
 
Ranking de 32 a 58: Nível de aprendizagem e obediência bom 
Velocidade de raciocínio: até 70% de chances de assimilar um novo 
comando na primeira vez. 
 
 
46 
Novos comandos: aprende entre 15 e 20 repetições. 
 
32. Yorkshire Terrier 
33. Chesapeake Bay Retriever 
34. Puli 
35. Schnauzer Gigante 
36. Airedale Terrier 
37. Bouvier de Flandres 
38. Border Terrier 
39. Briard 
40. Springer Spaniel Gaulês 
41. Manchester Terrier 
42. Samoieda 
43. Field spaniel 
44. Terra Nova 
45. Australian Terrier 
46. American Stafford Terrier 
47. Gordon Setter 
48. Bearded Collie 
49. Setter Irlandês 
50. Cairn Terrier 
51. Kery Blue Terrier 
52. Elkhound Norueguês 
53. Pinscher Mini 
54. Affenpinscher 
55. Soft Coated Wheaten Terrier 
56. Silky Terrier 
57. Norwich Terrier 
58. Dálmata 
 
Ranking de 59 a 96: Nível de aprendizagem e obediência regular 
Velocidade de raciocínio: até 50% de chances de assimilar um novo 
comando na primeira vez. 
Novos comandos: aprende entre 25 e 40 repetições. 
 
59. Soft Coated Wheaten Terrier 
60. Bedlington Terrier 
61. Fox Terrier de Pelo Liso 
62. Curly Coated Retriever 
63. Wolfhound Irlandês 
64. Kuvasz 
65. Pastor Australiano 
66. Pointer 
67. Saluki 
68. Spitz da Finlândia 
69. Cavalier King Charles Spaniel 
70. Branco Alemão de Pelo Duro 
71. Coonhound 
 
 
47 
72. Cão D’água Americano 
73. Husky Siberiano 
74. Bichon Frisè 
75. Spaniel Toy Inglês 
76. Spaniel do Tibet 
77. Foxhound Inglês 
78. Foxhound Americano 
79. Greyhound 
80. Grifo de Aponte de Pelo Duro 
81. West Highland White Terrier 
82. Deerhound Escocês 
83. Boxer 
84. Dogue Alemão 
85. Teckels 
86. Stafforshire Bull Terrier 
87. Malamute do Alaska 
88. Whippet 
89. Shar Pei 
90. Fox Terrier de Pelo Duro 
91. Rodesian 
92. Ibizan Hound 
93. Welsh Terrier 
94. Irish Terrier 
95. Boston Terrier 
96. Akita 
 
Ranking de 97 a 118: Nível de aprendizagem e obediência baixo 
Velocidade de raciocínio: até 30% de chances de assimilar um novo 
comando na primeira vez. 
Novos comandos: aprende entre 40 e 80 repetições. 
 
97. Skye Terrier 
98. Norfolk Terrier 
99. Sealyham terrier 
100. Pug 
101. Bulldog Francês 
102. Grifo Belga 
103. Maltês 
104. Galgo Italiano 
105. Cão de Crista Chinês 
106. Dandie Dinmont Terrier 
107. Pequeno Grifo da Vendéia 
108. Terrier Tibetano 
109. Chin Japonês 
110. Lakeland Terrier 
111. Old English Sheepdog 
112. Cão dos Pirineus 
113. São Bernardo 
 
 
48 
114. Scottish Terrier 
115. Bull Terrier 
116. Chihuahua 
117. Lhasa apso 
118. Bullmastiff 
 
Ranking de 119 a 129: Lista dos cães com menor nível de aprendizagem e 
obediência do mundo 
Velocidade de raciocínio: até 25% de chances de assimilar um novo 
comando na primeira vez. 
Novos comandos: aprende entre 80 e 100 repetições. 
 
119. Shih Tzu 
120. Basset Hound 
121. Mastiff 
122. Beagle 
123. Pequinês 
124. Bloodhound 
125. Borzoi 
126. Chow Chow 
127. Bulldog 
128. Basenji 
129. Afghan Hound 
 
RAÇAS DE GATOS E SUAS CARACTÉRISTICAS 
 
 
Gato oriental de pêlo comprido 
 
O gato oriental de pêlo comprido 
combina a beleza do gato oriental com 
a elegância do siamês. Tem um manto 
de pêlo semi longo com cores variadas 
e distribuição que se encontra dentro 
dos padrões do gato balinês. 
 
 
 
 
Gato Khao Manee 
 
 
O gato Khao Manee também é 
conhecido como Olhos de Diamante, 
ainda que “Khao Manee” significa “gema 
branca”. Este é um dos gatos mais 
exóticos e valiosos do mundo. Também 
 
 
49 
lhes chamam de “joia branca” e “gatos reais do Sião”. 
 
Gato tonquinês 
 
Este gato é o resultado do 
cruzamento do cruzamento entre o 
gato siamês e o burmês. Do 
cruzamento conservou a máscara 
de manchas do siamês um pouco 
menos definidas e o corpomeio 
linear do burmês. 
 
 
 
 
 
 
Gato american wirehair 
 
 
Ainda que normalmente a mesma 
mutação aparece em vários lugares 
diferentes, esta não apareceu em 
nenhum outro lugar, pelo que todos 
os Wirehair são descendentes de 
Adam. 
 
 
 
Gato alemão de pêlo comprido 
 
 
Trata-se de uma das raças de gatos 
que mais esperou pelo seu 
reconhecimento. Esteve a ponto de 
desaparecer e foi por isso que em 
poucos anos se estabeleceu 
facialmente nas mais importantes 
organizações felinas internacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
Gatos Peterbald 
 
 
Esta raça surgiu em 1994 em São 
Petersburgo, na Rússia. Recebeu 
o nome Peterbald em honra da 
cidade de São Petersburgo. A 
palavra bald que completa o nome 
significa “sem pêlos” em inglês. 
 
 
 
 
 
 
Gatos Ragamuffin 
 
 
Existem diferentes teorias sobre a 
origem da raça. Por um lado 
enunciam a sua origem a partir de 
gatos Ragdoll nos anos 90 do 
século passado, enquanto que 
outros se remontam a 1960. 
 
Gatos British Shorthair 
 
O British Shorthair apresenta um caráter 
calmo que o converte numa mascote 
perfeita para pessoas que procuram um 
gato carinhoso. Para, além disso, o seu 
corpo arredondada e os seus traços dão-lhe 
um leve aspeto de peluche. Saibamos um 
pouco mais sobre ele. 
 
 
Gatos California Spangled 
 
A raça de gatos California Spangled destaca-
se pelo seu aspeto de leopardo e pela sua 
inteligência e energia inesgotável que 
mostram. Conheçamos mais profundamente 
estes gatos de origem californiana e caráter 
carinhoso. 
 
 
 
51 
 
 
Gatos exóticos 
 
 
A história de esta raça de aspeto tranquilo 
e bem-disposto é relativamente muito 
recente. Saibamos um pouco mais sobre 
os traços caraterísticos, do caráter e dos 
cuidados específicos que os gatos exóticos 
precisam. 
 
 
 
Gatos Habana 
 
Este gato brincalhão de caráter alegre 
recebe o seu nome graças à bela cor da 
sua pelagem. Originário de Inglaterra, 
conheceremos um pouco mais sobre a 
raça de gatos habana. Vejamos os seus 
traços, o seu simpático caráter e os 
cuidados que requer. 
 
 
 
 
 
 
Gatos javaneses 
 
 
A raça de gatos javanês é uma das mais 
reconhecidas e belas a nível mundial. Esta 
combina os traços do elegante gato siamês 
com a beleza dos gatos balineses, dando 
como resultado um gato que apaixona só 
de o vermos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
Gatos Sagrado de Birmânia 
 
O sagrado da Birmânia é um gato de pelo semi-longo 
e de caráter tranquilo e sociável que o torna perfeito 
com animal de companhia. Brincalhão e carinhoso, 
este adorável gato irá converter-se na atração de toda 
a família. 
 
 
 
Gatos Foldex 
 
A história da raça Foldex remota ao ano 
1992 e surge do cruzamento entre as 
raças Exotic shorthair e Scottish Fold. O 
resultado é um gato de aspeto robusto de 
tamanho médio e de bom caráter com 
umas peculiares orelhas curtas e 
recolhidas. 
 
 
 
 
 
 
Gatos Ragdoll 
 
 
Para as pessoas que adoram os gatos de 
aspeto bem-humorado e caráter tranquilo, a 
raça Ragdoll é uma excelente opção. Com um 
temperamento amável e nada revoltoso, este 
gato é o companheiro ideal para pessoas de 
idade avançada. 
 
 
 
Gatos Cymric 
 
A origem desta sociável raça de gatos surge 
da raça Manx. Tanto assim é que em muitos 
sítios é conhecido como Manx de pelo longo. 
E como é óbvio os gatos Cymric também 
apresentam essa peculiaridade tão 
característica dos Mas: uma cauda curta. 
 
 
 
 
 
53 
 
 
Gatos Nebelung 
 
A raça Nebelung, originária dos Estados Unidos, 
é o resultado do cruzamento entre um exemplar 
de gato Azul e uma fêmea da raça Longhair. 
Brincalhões, sociáveis e um pouco caprichosos. 
 
 
Gatos Serengeti 
 
Com aspeto de gato selvagem, a raça Serengeti 
é na realidade gentil e carinhosa. Saibamos 
algo mais sobre estes gatos de caráter 
extrovertido, ativo e brincalhão. 
 
 
 
 
 
Gatos Scottish Fold 
 
Proveniente da Escócia, a raça Scottish Fold 
caracteriza-se pelos suas peculiares orelhas caídas. 
Este formoso animal é perfeito para os que desejam 
um gato carinhoso de aspeto bem disposto. 
 
 
 
 
 
 
 
Gatos Singapura 
 
A origem dos gatos Singapura pode ser 
encontrada na ilha de Singapura. pequena e 
de caráter sociável e brincalhão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
Gatos Bombay 
 
A raça Bombay é uma das mais formosas que 
existe. E das mais seletas também, já que há 
muito poucos exemplares no mundo desta raça. 
A sua aparência de pantera dá-lhe uma beleza 
extraordinária. E alem disso apresenta um 
caráter super carinhoso. 
 
 
 
Gatos Pixie Bob 
 
De origem nos Estados Unidos, os gatos da 
raça Pixie Bob são uns exemplares 
maravilhosos com traços de gato selvagem, 
mas com o temperamento carinhoso de um 
gato domestico. 
 
 
 
 
 
 
Gatos American Shorthair 
 
Um dos gatos que mais deslumbra pelo 
mosqueado da sua pelagem é sem duvida a 
raça American Shorthair. Este gato de corpo 
grande e robusto é originário da Europa, 
embora a sua história, as suas mudanças e 
seu reconhecimento se tenha dado nos 
Estados Unidos. 
 
 
 
Gatos Seychellois 
 
Com um tamanho médio e uma aparência 
delicada raça Seychellois é uma especial 
que se conhece pouco. São gatos que se 
distinguem pelo seu temperamento 
travesso e também carinhoso. 
 
 
 
 
 
55 
 
Gatos York Chocolate 
 
Esta formosa raça de gatos caracteriza-se 
pela sua abundante pelagem esponjosa de cor 
de chocolate. Além disso, são gatos amáveis 
que demonstram o seu carinho com muita 
efusividade. 
 
 
 
 
 
Gatos Munchkin 
 
 
A origem desta raça deve-se a uma 
mutação genética que deu resultado a um 
gato de orelhas curtas e corpo alongado. 
Mas as suas patas não são nenhum 
impedimento para jogar e subir/escalar sem 
parar, porque é um gato cheio de agilidade, 
vitalidade e sociabilidade. 
 
 
 
 
 
 
Gatos Ocicat 
 
A raça Ocicat é uma das que tem mais aspeto 
selvagem, mas realmente são gatos 
carinhosos que necessitam de muito amor e 
que, ironicamente, gostam de estar em casa.. 
 
 
 
 
 
Gatos Skogkatt 
 
Uma das raças mais belas da Noruega é a 
Skogkatt. A sua origem não está de todo 
confirmada, mas sabemos que este gato de 
aparência selvagem é um animal divertido e 
ativo que demonstra muito amor pelos seus donos e uma certa desconfiança 
pelo que é novo. 
 
 
56 
 
 
 
Gatos Korat 
 
Os Korat são uma das raças mais antigas que 
se conhecem. Originaria na Tailândia, a raça 
Korat apresenta uma figura estilizada que 
juntamente com a sua pelagem brilhante e os 
seus olhos verdes fazem dela uma das raças 
mais enigmáticas e elegantes. 
 
 
 
 
Gatos Snowshoe 
 
Esta raça dos estados unidos surge de 
cruzamentos entre siameses e American 
Shorthair. O Snowshoe é um gato terno e 
cativante pelo que as suas patinhas chamam 
muito a atenção, porque parece usar luvas 
brancas.. 
 
 
 
Gatos Van Turco 
 
Esta bela raça de origem turca é um dos gatos 
mais admirados a nível mundial. O seu aspeto 
selvagem, mas com caráter social e carinhoso 
são parte do seu encanto. Embora necessite 
de muito espaço para queimar energia, é um 
perfeito animal de companhia. 
 
Gatos Highland Fold 
 
Esta formosa raça caracteriza-se pela sua 
pelagem longa e pelas suas orelhas 
dobradas. Apesar de não ser uma raça 
muito reconhecida, a Highland Fold é uma 
preciosa amostra de beleza e a nobreza 
que os gatos possuem. 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
Gatos German Rex 
 
Tal como nos casos dos seus 
companheiros Devor e Cornish, a raça 
German Rex tem origem pelo cruzamento 
entre duas espécies diferentes de gatos: A 
Angorá e a Azul Russa. De caráter ativo e 
brincalhão, estamosperante uma das 
raças mais sociável que existem. 
 
 
Gatos Burmilla 
 
Sendo uma raça de origem inglesa, o 
Burmilla surge do cruzamento entre a raça 
Burmês com a Chinchilla. Os seus olhos 
verdes de cor intensa e o seu caráter 
amável e tranquilo fazem deles um dos 
gatos domésticos mais recomendáveis. 
 
 
 
 
Gatos Cornish Rex 
 
Estes formosos gatos são uma das raças 
que maior acolhimento tiveram nos últimos 
anos como animal de companhia. Além da 
sua aparência, o Cornish Rex é atrativo 
pelo seu caráter carinhoso, brincalhão e 
sociável. 
 
 
Gatos American Curl 
 
Embora a origem desta raça não tenha 
tido origem há séculos atrás, a história do 
seu descobrimento é um pouco peculiar. 
gatos de aparência tão particular, graças 
às suas orelhinhas curvadas para trás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
Raça de gato Burmês 
 
A raça Burmês é de origem da 
Birmânia. São gatos que apresentam 
uma extraordinária personalidade. 
São carinhosos, divertidos, próximos, 
etc. convertem-nos em excelentes 
animais de companhia. 
 
 
 
Gato Bengalês 
 
A origem desta raça provém de 
cruzamentos entre gatos 
domésticos com felinos selvagens 
asiáticos. O resultado é uma raça 
de aparência selvagem, mas com 
caráter doméstico. 
 
 
Gato Mau egípcio 
 
O Mau egípcio é um dos gatos mais 
representativos. Com mais de 4000 anos de 
antiguidade, acredita-se que este animal é o 
pai de muitas raças de gatos domésticos que 
conhecemos hoje em dia. 
 
Gato selvagem do bosque da Noruega 
 
Ainda que as origens da raça estejam 
relacionadas com bruxas e feitiços, realmente 
o gato selvagem do bosque da Noruega é um 
animal curioso que desfruta com a companhia 
de outras pessoas e animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
Gatos Sokoke 
 
O nome destes gatos devem-se á sua 
origem: as selvas tropicais de Sokoke, no 
Quénia. Gatos atléticos e vigorosos são 
divertidos e brincalhões com os seus 
donos. Além disso, tentam comunicar-se 
constantemente com eles, mediante gestos 
e miados. 
 
 
 
Gatos Azul russo 
 
A origem dos gatos Azul russo não é de todo 
certa, e muito menos está o seu nome. O que 
sabemos é que são gatos pacíficos, 
carinhosos e muito apegados aos seus donos. 
São gatos pouco brincalhões, ideais para ter 
como mascote. 
 
 
 
Gatos Thai 
 
A raça Thai também é conhecida como 
siamesa tradicional já que é uma variedade 
dentro da mesma raça siamesa. As principais 
diferentes com o siamês moderno são em 
relação ao físico.. 
 
 
 
Gatos siberianos 
 
Os siberianos são gatos inteligentes que se 
adaptarão perfeitamente à vida dos seus 
donos, até ao ponto de imitar os seus 
costumes. Brincalhão e curioso, o siberiano é 
apropriado para famílias dispostas a deixar-lhes 
fazer parte da sua rotina diária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
Gatos Chartreux 
 
Originário do Mosteiro La Grande Chartreuse 
em Grenoble, a raça Chartreux caracteriza-
se pela sua expressão sorridente e pelos 
seus olhos expressivos de cor cobre. 
 
 
 
 
 
Gatos Himalaios 
 
Surgiu de cruzamentos entre gatos persas e siameses, o 
nome foi ganho da grande parecença que tem com o 
padrão de cor encontrado no coelho himalaio. Carinhoso 
e tranquilo, o gato himalaio é ideal par a vida num 
apartamento. 
 
 
 
 
 
Gatos Abissínios 
Ainda que a origem exata da raça Abissínia não 
está de todo confirmada, mas sabemos que é um 
gato super sociável, brincalhão e muito carinhoso. 
 
 
 
 
 
Gatos Devon Rex 
 
As primeiras aparências enganam com a raça Devon 
Rex. Ainda que possa parecer um gato triste e tímido, 
trata-se de um gato alegre, brincalhão, sociável e 
cheio de vida. É capaz de criar um grande vínculo 
com os seus donos, ainda que não suporte a solidão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
Gatos Maine Coon 
 
Uma das raças naturais mais antigas do Estados 
Unidos. Esta raça de pêlo grosso e caráter curioso é 
uma das poucas raças que de forma natura 
desfrutam da água e brincam nela. 
 
 
 
 
 
Gatos balineses 
 
Gato proveniente do cruzamento de dois siameses 
portadores do gene de pêlo comprido, este gato 
sociável é perfeito como animal de estimação. 
 
 
 
 
 
Gatos europeus comuns 
 
Originário de espécies felinas africanas e asiáticas, 
o gato europeu comum é uma raça inteligente, 
afável e sociável. Graças á facilidade de se adaptar 
a quase qualquer espaço é uma raça ideal como 
gato doméstico. 
 
 
 
 
 
 
Gatos Manx 
 
 A ausência de cauda é o traço mais destacável da 
raça Manx. A sua perda gerou desde sempre 
muitas lendas, ainda que a explicação seja 
completamente racional. 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
 
 
Gatos Sphynx 
 
A raça Sphynx é uma das mais particulares e 
especiais que existem. seus traços, o ser tenro 
caráter 
 
Gatos Bobtail Japonês 
 
A raça Bobtail Japonês é uma das mais 
antigas do país do sol nascente. Gato 
curioso e brincalhão, este caracteriza-se 
principalmente pela sua cauda enroscada 
semelhante a um pompom. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
Cicatrização em Pequenos Animais. 
 
A abordagem no tratamento de feridas 
cutâneas é importante na medicina 
veterinária devido à alta frequência de 
atendimentos a animais acometidos por 
lesões de diferentes tipos e origens. 
 
A utilização de soluções antissépticas e 
antibióticos sobre a ferida é importante 
para a promoção da cicatrização e 
proteção da mesma contra infecções 
bacterianas. Diversos tratamentos 
demonstram eficácia na cicatrização, 
proporcionando estimulação do 
processo de cura e fechamento mais rápido da ferida através da redução do 
período de epitelização. 
 
A cicatrização de ferimentos começa imediatamente após uma lesão ou incisão 
e corresponde a uma combinação de eventos que restaura um tecido ferido ou 
o substitui por colágeno, com a finalidade restabelecer a homeostasia tecidual. 
Este processo é complexo e bem organizado, que envolve o trabalho 
coordenado de vários tipos celulares, incluindo os queratinócitos, fibroblastos, 
células endoteliais, macrófagos e plaquetas. A migração, infiltração, 
proliferação e diferenciação destas células causam uma resposta inflamatória, 
a qual é essencial à formação de novo tecido e leva ao fechamento da ferida. 
Neste processo especialmente, a proliferação dos fibroblastos e a sua 
migração exercem papel importante na formação do tecido de granulação e na 
cicatrização propriamente dita. 
 
As fases da cicatrização de feridas compreendem quatro fases: 
 Fase inflamatória: caracterizada basicamente pela presença de células 
inflamatórias no tecido cicatricial; 
 Fase de desbridamento: ocorre quase simultaneamente com a fase 
inflamatória. Nesta fase, forma-se um exsudato composto de leucócitos, 
tecidos mortos e fluidos da ferida; 
 Fase reparativa: caracterizada pela invasão de fibroblastos, pelo elevado 
acúmulo de colágeno e pela migração e formação de estruturas endoteliais 
novas no interior da ferida; 
 Fase de maturação: fase final da cicatrização das feridas, durante a qual as 
fibras de colágeno orientam-se paralelamente às linhas de estresse e tensão e 
se cruzam de modo a formar uma ligação transversal estável. 
 
Cicatrização - Cães e Gatos 
 
Existem grandes diferenças microscópicas na anatomia cutânea de gatos 
quando comparados aos cães, resultando em diferenças significativas na 
cicatrização cutânea entre estas espécies. 
 
 
64 
A pele íntegra de felinos apresenta menor perfusão que a pele canina. Nas 
feridas cicatrizadas por primeira intenção, a ferida dos gatos apresenta menor 
resistência à ruptura em comparação aos cães, permitindo a formulação dahipótese de uma redução significativa na produção de colágeno em gatos. 
Nas feridas cicatrizadas por segunda intenção são observadas diferenças 
quantitativas e qualitativas entre as cicatrizações de cães e gatos. Na fase 
inflamatória, a ferida em cães mostra-se mais exsudativa, edematosa e 
eritematosa do que feridas idênticas em gatos. A formação do tecido de 
granulação em gatos é retardada e difere visualmente, apresentando uma 
coloração mais pálida, quando comparada ao tecido de granulação de cães. 
 
Formas de cicatrização 
 
Existem três formas pelas quais as feridas podem cicatrizar, e essa escolha 
poderá ser feita pelo médico veterinário, dependendo de características 
particulares de cada lesão, da quantidade de tecido perdido ou danificado e da 
presença ou não de infecção. 
 
 Primeira intenção (cirúrgica): é a situação ideal para a oclusão das lesões e 
está associada a feridas limpas, ocorrendo quando há perda mínima de tecido, 
ausência de infecção e mínimo edema; 
 Segunda intenção: consiste no processo que a aproximação primária dos 
bordos da ferida não é possível, as feridas são deixadas abertas sendo 
posteriormente fechadas por meio de contração e epitelização natural; 
 Terceira intenção: ocorre quando há presença de infecção na ferida, que 
primeiramente deve ser tratada, para então posteriormente ser suturada. 
 
Quando as feridas não fecham por cicatrização primária, tratam-se como 
feridas abertas com o objetivo de reduzir a contaminação tecidular. Para 
alcançar estes objetivos há que desbridar, lavar e cobrir a ferida. 
 O desbridamento consiste na eliminação de tecido necrosado e 
desvitalizado, por meio de incisão ou com pensos úmidos a secos. 
 A lavagem consiste em promover a irrigação dos tecidos, eliminando 
materiais estranhos, exsudatos e a própria contaminação, utilizando soro 
fisiológico, ou ainda, soluções antissépticas, como clorexidina e iodopovidona 
pouco concentradas. 
 A cobertura da ferida consiste na colocação de pensos, para evitar a 
contaminação e promover a reparação do tecido danificado. 
 Antisséptico 
 
O antisséptico ideal deve ser bactericida, sem afetar os tecidos em processo de 
cicatrização. Além disso, deve agir de forma rápida e com atividade residual 
prolongada após uma única dose, ser atóxico, não carcinogênico ou 
teratogênico às células do hospedeiro, hipoalergênico, econômico, amplamente 
disponível, incapaz de promover resistência bacteriana e ter absorção 
sistêmica mínima. Contudo, se usados por longos períodos e em altas 
concentrações, os antissépticos podem induzir o atraso na cicatrização. 
 
 
 
65 
Autor Simas, Silvana Mello 
 
 
BANDAGENS 
 
As bandagens são parte integral do 
tratamento das feridas. As bandagens 
melhoram a cicatrização por promover um 
desbridamento, preservar a homeostasia 
para assegurar a cicatrização, promover a 
aplicação tópica de medicamentos, reduzir a 
dor secundária ao ferimento e prover 
pressão para reduzir edema ou espaço 
morto. Além disso, as bandagens protegem 
a ferida de trauma externo e contaminação (SLATTER, 1998; HARARI, 1999; 
PAVLETIC, 2010). Um curativo corresponde a um material aplicado 
diretamente na superfície da ferida. Muitos curativos necessitam da ajuda 
adicional de uma bandagem, ou atadura, para prevenir seu deslocamento, 
melhorar seu contato com o leito da ferida e potencialmente serve como uma 
camada absorvente externa para retenção de qualquer supuração. Os 
curativos são divididos em categorias (por exemplo, curativos aderentes, não 
aderentes, oclusivos, absortivos etc.) que se sobrepõem em graus variados: 
um determinado curativo pode apresentar mais de uma propriedade e função 
(PAVLETIC, 2010). As bandagens são compostas por três camadas funcionais: 
camada primária (de contato), camada secundária (intermediária) e camada 
terciária (externa) (SLATTER, 1998; HARARI, 1999; HEDLUND, 2007; 
PAVLETIC, 2010). 
 
Camada primária A camada primária corresponde à camada que está em 
contato direto com o ferimento ou incisão (BOJRAB, 1996; SLATTER, 1998; 
HARARI, 1999; BIRCHARD & SHERDING, 2008). Esta camada envolve a 
aplicação de curativos tópicos (Tabela 3) na ferida, que são normalmente as 
membranas tópicas, gaze ou acolchoados projetados para a aplicação direta 
na ferida. Não há um tipo de curativo adequado para todos os ferimentos e 
tipos diferentes podem ser requeridos durante as várias fases do tratamento. 
Geralmente, os curativos realizam uma ou mais das seguintes funções: 
absorvem e retêm as supurações da ferida, fornecem um ambiente úmido para 
favorecer a cicatrização, protegem contra bactérias e outros contaminantes, 
reduzem os odores do ferimento, permitem o isolamento e proteção mecânica 
e facilitam o debridamento da ferida (PAVLETIC, 2010). Os curativos efetuam 
uma função protetora relativamente passiva (produtos passivos, como 
membranas plásticas, curativos não aderentes) em frente à ferida ou atuam de 
forma interativa na promoção da cicatrização (produtos interativos, como 
hidrogéis, espumas, etc.). Estes curativos interativos podem proporcionar um 
substrato ou meio de suporte para o fechamento da lesão (PAVLETIC, 2010). 
 
 
 
 
 
66 
Curativos aderentes 
 
 Os curativos aderentes são utilizados para o desbridamento mecânico do 
tecido necrótico e para a absorção do exsudato da ferida. Estes curativos são 
requeridos por ferimentos na fase inflamatória e serão aplicados úmidos ou 
secos dependendo da natureza do exsudato e do grau de debridamento 
necessário. As bandagens úmido-seco, seco-seco e úmido-úmido entram nesta 
categoria. A terminologia refere-se ao estado do curativo ao ser aplicado e à 
ocasião de sua remoção. Ambas as bandagens utilizam gaze de algodão 
grosseiro ou de grande malha 63 como a camada de contato com a superfície 
da ferida (LIPTAK, 1997; SLATTER, 1998; PAVLETIC, 2010). Na opinião de 
Pavletic (2010) os curativos aderentes são usados somente quando houver 
necessidade de debridamento mecânico, sendo que, na ausência de tecido 
necrótico, estes curativos não servem a nenhum propósito prático no cuidado 
de feridas abertas. 
 
 
Curativos úmido-secos 
 
O uso de curativos aderentes úmido-secos é o método mais frequentemente 
empregado no tratamento inicial de feridas abertas e possibilitam a remoção 
efetiva do exsudato e o debridamento mecânico (BIRCHARD & SHERDING, 
2008). Estes curativos são compressas de gaze umedecidas com Ringer 
lactato ou solução salina estéril e a aplicadas diretamente sobre a ferida. 
Também podem ser usadas as soluções de clorexidina 0,05% e iodo povidona 
1% como umectantes das compressas de gaze. As compressas úmidas 
inicialmente hidratam o ambiente da ferida e diluem o exsudato purulento, 
facilitando sua absorção pela gaze. Com a evaporação da umidade, a gaze se 
adere à superfície da ferida e ao tecido necrótico em contato, separando este 
último dos tecidos viáveis assim que a gaze é removida. Este processo deve 
ser repetido duas a três vezes por dia. Este tipo de curativo é indicado em 
ferimentos com exsudato de maior viscosidade e com restos celulares soltos, 
necessitando de desbridamento. 
 
 
 
Curativos seco-secos 
 
 Os curativos seco-secos consistem na aplicação de uma camada de gaze 
seca, esterilizada e de grande malha sobre a ferida, sendo revestidos com uma 
camada secundária absorvente. O líquido presente na ferida é absorvido por 
estas duas camadas da bandagem, que será deixada no local até que a 
camada de contato tenha secado. Este curativo está indicado para as feridas 
que apresentam tecido necrosado solto, restos teciduais estranhos ou 
quantidade abundante de exsudato de baixa viscosidade (SLATTER, 1998; 
HEDLUND, 2007). Os curativos seco-secos não são comumente usados no 
tratamento de feridas abertas (PAVLETIC, 2010). 
 
 
 
67 
 
 
Curativosúmido-úmidos 
 
Os curativos úmido-úmidos são úteis 
para hidratar o tecido necrótico seco 
ou mumificado, facilitando sua 
remoção após o contato com este 
tecido por 24 horas. Este curativo 
corresponde à aplicação de gaze 
umedecida presos à ferida por uma 
bandagem externa. A gaze é 
periodicamente umedecida com 
solução de Ringer lactato ou solução 
salina. Uma solução antimicrobiana (clorexidina ou iodo povidona) pode ser 
usada como solução umectante ou pode ser realizada a substituição da gaze 
de algodão por uma gaze impregnada com antimicrobianos (PAVLETIC, 2010). 
Para o umedecimento das gazes pode ser inserido um tubo estéril fenestrado 
entre as camadas de gaze para facilitar a adição de fluido no interior das 
bandagens a cada 6 horas a fim de manter um alto nível de umidade. 
Alternativamente, o fluido pode ser injetado ou gotejado dentro da bandagem 
com uma seringa (HEDLUND, 2007; PAVLETIC, 2010). 
 
 
Curativos não aderentes semi-oclusivos 
 
 Os curativos não aderentes estão indicados em ferimentos que atingiram o 
estágio de reparo, com formação do tecido de granulação e produção de um 
exsudato mais serossanguinolento (LIPTAK, 1997; SLATTER, 1998; 
HEDLUND, 2007). São mais comumente aplicados sobre uma ferida saudável 
ou enxertos de pele para facilitar a remoção do curativo com o mínimo distúrbio 
possível nos tecidos subjacentes. Os curativos semi-oclusivos podem ser 
permeáveis a gás ou vapor, permitindo o escape da umidade através da 
membrana. Devido à retenção de líquidos e hidratação dos tecidos, estes 
curativos facilitam o debridamento autolítico do tecido necrosado residual e 
auxiliam na contenção de componentes celulares e extracelulares da 
cicatrização, facilitando sua ocorrência natural (PAVLETIC, 2010). 
 
Curativos não aderentes oclusivos 
 
Os curativos oclusivos produzem um ambiente úmido e protegido no ferimento 
capaz de otimizar o processo de cicatrização. Os curativos que retém umidade 
atuam acalmando a superfície dos ferimentos sensíveis e reduzindo o 
desconforto do paciente (KIETZMANN, 1999; PAVLETIC, 2010). Os curativos 
oclusivos não são permeáveis ao ar (HEDLUND, 2007). A baixa tensão de 
oxigênio abaixo destes curativos estimula a atividade dos macrófagos, a 
proliferação dos fibroblastos e a neovascularização (PAVLETIC, 2010). A 
oclusão permite a formação de um ambiente umedecido por fluidos ricos em 
 
 
68 
fatores de crescimento, como IL-1, TNF e TGF-β, que são importantes 
reguladores da migração e proliferação celular (KIETZMANN, 1999). Estes 
curativos devem ser usados em ferimentos saudáveis e com exsudação 
mínima, durante a fase de reparo da cicatrização Os curativos oclusivos podem 
ser amplamente classificados em biológicos e sintéticos. A membrana sintética 
externa dos curativos oclusivos previne ou minimiza a penetração de 
contaminantes. Estes curativos requerem menor frequência de troca, aceleram 
a síntese de colágeno e protegem o novo epitélio de abrasões. Além disso, a 
taxa de epitelização ocorre de forma duas vezes mais rápida em comparação 
com feridas expostas ao ar. Os curativos oclusivos são finos, transparentes, 
biodegradáveis e aderem à pele ao redor, mas não à ferida. 
 
Os curativos de hidrogel são compostos por 70-95% de água retida em rede de 
fibras umectantes e vários polímeros hidrofílicos super absorventes que sorvem 
soluções aquosas pela formação de pontes de hidrogênio com a água. Alguns 
hidrogéis contêm outros produtos como alginato ou colágeno. Agentes 
antimicrobianos como prata, metronidazol e sulfadiazina de prata, têm sido 
adicionados aos curativos de hidrogel para prevenir ou tratar pequenas 
infecções (PAVLETIC, 2010). Estes curativos formam uma cobertura de gel 
protetor de capacidade absortiva limitada e podem ser considerados curativos 
interativos, pois tem a habilidade de hidratar a ferida e facilitar o debridamento 
autolítico. Os curativos de hidrogel auxiliam a cicatrização por segunda 
intenção e reduzem o desconforto do paciente, sendo melhor empregados em 
67 ferimentos livres de infecção e tecido necrótico excessivo. Estes curativos 
devem ser trocados a cada três ou quatro dias em feridas não infectadas. Seu 
uso em feridas contaminadas não é recomendado devido às suas propriedades 
oclusivas (LIPTAK, 1997; PAVLETIC, 2010). 
 
Curativos de hidrocolóide Os curativos de hidrocolóide contêm uma variedade 
de constituintes, como carboximetilcelulose de sódio, gelatina, pectina e 
polisobutileno (PAVLETIC, 2010). Estes curativos, que são opacos, 
absorventes e impermeáveis ao oxigênio e ao dióxido de carbono, consistem 
de material coloidal absorvível revestido por uma camada de poliuretano, que é 
impermeável à água (SLATTER, 1998). A cobertura externa forma uma barreira 
de proteção contra a umidade externa e contaminantes. Os curativos de 
hidrocolóide tendem a ser mais rígidos que os curativos de hidrogel e pode-se 
amaciá-lo até certo grau aquecendo-o pela simples compressão entre as mãos 
por alguns minutos antes da aplicação (PAVLETIC, 2010). Estes curativos são 
considerados interativos, pois possuem certa capacidade de absorção dos 
exsudatos, resultando na formação de um gel de hidrocolóide oclusivo não 
aderente (LIPTAK, 1997; SLATTER, 1998; HEDLUND, 2007; PAVLETIC, 
2010). 
 
Fonte: Silvana Mello Simas – UFRS 
 
 
 
 
 
 
 
69 
Cachorro Idoso 
 
Antigamente era raro ver um cão realmente idoso 
nas ruas. Todavia, após anos de pesquisa 
veterinária, pode-se afirmar que, atualmente, 40% 
dos cães atinge facilmente a terceira idade, ou 
seja, vive mais de 7 anos. Entre os fatores 
decisivos para esse aumento da longevidade 
canina estão os melhores cuidados que os cães 
recebem de seus donos, a melhor assistência 
veterinária, alimentação balanceada e adequada 
aos estilos de vida dos cães e esquemas mais aprimorados e eficazes de 
vacinação. 
 
Quando é que um cão é considerado idoso? 
Tudo depende de seu tamanho. Os cães de raças menores tendem a 
envelhecer mais devagar, devido ao seu metabolismo. Nestes casos, é comum 
que eles cheguem à terceira idade entre 9 e 13 anos. Ao passo que um cão de 
grande porte envelhece dos 6 aos 9 anos. Mas, de maneira geral, pode-se 
dizer que um cão começa a envelhecer aos 7 anos de idade. 
A partir desta idade é preciso prestar atenção às mudanças de hábitos do seu 
velhinho. Elas podem indicar o início de problemas de saúde. E olhe que os 
cães são peritos em esconder dos donos o seu sofrimento! Nesta altura é 
conveniente visitar o veterinário não apenas uma vez ao ano para as vacinas, 
mas semestralmente, a fim de despistar qualquer um dos 5 problemas mais 
frequentes da terceira idade. Se você está achando muito, é só pensar que em 
média um ano humano equivale de 5 a 7 anos do cão... Você consegue 
imaginar uma pessoa mais velha ficar 5 anos sem visitar um médico? 
 
Quais são os principais problemas do cão idoso? 
Entre outras, temos a insuficiência renal 
crônica, a insuficiência 
hepática, diabetes, câncer e insuficiência 
cardíaca. As primeiras podem ser 
diagnosticas por meio de exames de sangue 
e urina e mais precocemente através de 
exames ultrassonográficos ( visualização de 
rins e fígado). O câncer pode ser 
diagnosticado através de palpação ou 
radiografias, ultrassonografia e biópsias e a 
insuficiência cardíaca é diagnostica através 
de auscultação, radiografia ou eletrocardiogramas e ecocardiogramas. 
Portanto, se um cão idoso estiver doente e durante a consulta não for 
diagnosticada nenhuma dessas doenças já temos um bom sinal. O principal, a 
saber, é que, uma vez diagnosticadas precocemente, o tratamento será 
sempre mais eficaz. 
Em termos de nutrição, sabe-se que no cão idoso o metabolismo basal e a 
massa muscular diminuem, bem como as necessidades energéticas. Todavia, 
 
 
70 
uma das descobertas mais surpreendentes é a maiornecessidade de proteína 
na dieta dos cães a fim de preservar sua massa muscular. Essa descoberta é 
exatamente oposta à crença que havia até então, de que os cães mais velhos 
deveriam receber menos proteína e que seu excesso poderia ser prejudicial ao 
estado geral do cão, e especialmente prejudicial ao fígado e aos rins. 
Contudo, estudos mais recentes realizados nos EUA, comprovam que o corpo 
dos cães mais idosos exige mais proteína para manter sua massa muscular em 
forma. Certos pesquisadores defendem o aumento da proporção de proteína 
na dieta dos animais idosos, desde que não sofram com problemas renais. 
Outro problema comum é a obesidade, que pode e deve ser controlada a partir 
de uma dieta específica para este fim. 
 
Outra área de preocupação dos donos de cães idosos deve ser a saúde bucal. 
A partir de certa idade, em especial nos de pequeno porte, o tártaro dentário 
tende a acumular-se entre os dentes e as gengivas causando a periodontiteou 
doença gengival. 
Com a evolução do tártaro, instala-se o mau-hálito (o primeiro sintoma que os 
donos percebem), a infecção bacteriana e a queda progressiva dos dentes. As 
consequências são nefastas e os donos devem prevenir-se o quanto antes. A 
principal consequência, fora a queda dos dentes que em si mesmo já é um 
grande problema, é que as bactérias podem invadir a corrente sanguínea 
através de hemorragias e isso pode conduzir a infecções generalizadas, 
atacando especialmente os rins, fígado e o coração. 
 
Para prevenção destes problemas, a visita ao veterinário é a melhor opção, a 
fim de fazer uma avaliação geral do cão e promover a limpeza do tártaro. 
Graças às novas tecnologias da medicina, o câncer também é um problema 
detectado facilmente. Com o diagnóstico precoce, o tratamento é mais eficaz, 
garantindo maior longevidade ao cão. O número de cães que desenvolvem 
algum tipo de câncer é cada vez maior devido, justamente, ao aumento da 
expectativa de vida deles e também aos efeitos do meio ambiente sobre os 
organismos. 
 
Descobriu-se recentemente que certos animais 
desenvolvem a doença porque possuem deficiências 
genéticas que combateriam a formação dos tumores. 
O tratamento do câncer passa pela cirurgia, 
quimioterapia, laserterapia entre outros métodos 
disponíveis. A castração precoce também beneficia 
tanto machos quanto fêmeas, reduzindo a incidência 
dos tumores relacionados aos órgãos reprodutivos 
(mamas, próstata e ovário) de 20% para 0%. A 
adição de anti-oxidantes na alimentação contraria o 
envelhecimento ao proteger as células contra os 
radicais livres - moléculas instáveis que reagem 
contra as outras moléculas dentro das células, 
causando danos irreparáveis. Entre os antioxidantes, 
incluem-se as vitaminas A, E e C, além do selênio. 
 
 
71 
Outro problema comum aos cães idosos é a artrite. Trata-se de uma doença 
dolorosa e debilitante, que deve ser diagnosticada e tratada adequadamente 
pelo médico veterinário. É um grande erro medicar por conta própria os cães 
com analgésicos humanos porque muitos deles são altamente incompatíveis 
com o metabolismo canino. 
 
Um dos inimigos mais perigosos é a insuficiência cardíaca, que pode até ser de 
'nascença', mas normalmente é causada pelo envelhecimento. Destacam-se 
entre os problemas cardíacos mais comuns as deficiências valvulares e o 
bloqueio do impulso elétrico (muito comum nos cães da raça Boxer). Mais para 
o fim da vida, as infecções tornam-se as causas mais comuns dos problemas 
cardíacos. Os cães não tendem a sofrer de colesterol elevado ou 
arteriosclerose. Contudo as endocardites e as miocardites são mais comuns. 
Felizmente, já existem bons medicamentos para o tratamento destes 
problemas. 
 
Com o passar do tempo, a oxigenação 
cerebral pode ser insuficiente e o nosso 
velhinho pode nos parecer senil. E é 
verdade. Isso pode acontecer e não há 
como prevenir. Enfim... No fundo todos 
desejaríamos que nosso cachorrinho 
nunca chegasse a ficar velho. Mas já que 
isso é impossível, precisamos aceitar este 
fato com naturalidade e colaborar 
estreitamente com os veterinários para 
que possamos promover a melhor 
qualidade de vida ao nosso velhinho. 
 
O que fazer para facilitar a vida do cão idoso? 
O envelhecimento do cão é muito difícil, tanto para o cão, quanto para o dono. 
Se você facilitar as coisas, a vida de ambos será muito mais feliz. 
Com o passar do tempo à visão e a audição deterioram-se. Nesta altura, evite 
mudanças radicais do mobiliário, hábitos e horários. O animal adapta-se 
perfeitamente a mudanças graduais, mas se forem súbitas, podem causar um 
profundo stress e aumentar o risco de doenças. Portanto, caso você precise 
fazer uma reforma na sua casa, deixe seu cão longe da bagunça e se puder, 
mude os móveis aos poucos e sutilmente. Com a instalação da artrite, por 
exemplo, deve-se dar especial atenção ao piso, que não deve ser nunca 
escorregadio. Também nesta fase, as escovações e o toque são muito 
importantes para assegurar ao cão a sua presença e amizade. Da mesma 
forma, podem ainda auxiliar na descoberta de elevações na pele. 
 
O seu fiel amigo de tanto tempo precisa saber que você está lá para o que der 
e vier. Especialmente porque com a diminuição dos sentidos, pode vir a ficar 
mais temeroso e dependente de você. Ter dois cães idosos pode ser bastante 
positivo para que um faça companhia ao outro, mas nada impede que você 
adquira um filhote, que pode dar uma nova alegria à vida do nosso velhinho. 
 
 
72 
No entanto, é importante prestar atenção ao temperamento do seu cão mais 
velho: nem todos têm paciência para aguentar a energia e as brincadeiras dos 
filhotes. 
Se os cães sempre foram acostumados a atividades específicas - como ir às 
exposições, frequentar parques, fazer truques e brincadeiras - é importante que 
continue podendo exercê-las mesmo depois de certa idade. As brincadeiras 
como correrias e jogos de bola, normalmente devem ser adaptadas à terceira 
idade. Não é preciso parar de jogar a bolinha para o seu cão, mas talvez seja 
prudente jogá-la mais perto e menos vezes. 
Mas o principal cuidado que devemos ter com os nossos velhinhos é continuar 
amando-os como nunca... Não o deixando de lado nem descuidando-se dele 
agora que ele já não está tão lindo quanto na sua infância. Afinal, ele foi seu 
amigo fiel e lhe dedicou toda uma vida. O mínimo que você deve fazer é cuidar 
para que a sua velhice seja a melhor velhice possível. 
 
Fonte Dog Times 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gato Idoso 
Assim como as pessoas estão vivendo mais 
tempo do que no passado, os gatos também. 
Na verdade, a percentagem de gatos com 
mais de seis anos de idade quase dobrou em 
pouco mais de uma década, e existem motivos 
para esperar que o “envelhecimento” dos 
gatos continue a crescer. 
 
Qual é a verdadeira idade do gato? 
 
Os gatos são indivíduos e, assim como as pessoas, vivenciam o avanço dos 
anos de suas próprias maneiras. Muitos gatos começam a encontrar mudanças 
físicas relacionadas à idade entre sete e dez anos de idade, e a maioria 
quando completam 12 anos. O senso comum de que um “ano do gato” equivale 
a sete “anos humanos” não é exato. Na verdade, um gato de ano é 
fisiologicamente semelhante a um humano de 16 anos, e um gato de dois anos 
é como uma pessoa de 21. Para cada ano em diante, cada ano do gato 
equivale a cerca de quatro anos de um humano. Usando esta fórmula, um gato 
de dez anos tem a idade semelhante a uma pessoa de 53 anos, um gato de 12 
 
 
73 
anos a uma pessoa de 61 anos, e um gato de 15 anos a uma pessoa de 73 
anos. 
 
O envelhecimento não é uma doença 
 
O envelhecimento é um processo natural. Embora muitas alterações físicas 
complexas apareçam, a idade em si, não é uma doença. Mesmo assim muitas 
condições que afetam gatos mais velhos não são corrigíveis, mas podem sercontroladas. A chave para fazer com que seu gato idoso tenha uma qualidade 
de vida mais saudável e melhor possível é reconhecer e reduzir os fatores que 
podem apresentar riscos à saúde, detectar doenças o mais rápido possível, 
corrigir ou atrasar a progressão delas e melhorar ou manter a saúde do sistema 
corporal. 
 
O que acontece quando meu gato envelhece? 
O processo de envelhecimento é acompanhado por muitas mudanças físicas e 
comportamentais. 
• Em relação aos gatos mais jovens, o sistema imunológico dos mais velhos é 
menos capaz de repelir invasores. Doenças crônicas frequentemente 
associadas ao envelhecimento podem prejudicar ainda mais a função imune. 
• A desidratação, uma consequência de muitas doenças comuns em gatos 
mais velhos, além da diminuição da circulação sanguínea e da imunidade. 
• A pele de um gato mais velho é mais fina e menos elástica, tem menor 
circulação sanguínea, e está mais propensa a infecções. 
• Gatos mais velhos se limpam com menos eficiência do que gatos mais 
jovens, o que às vezes resulta em pelos opacos, odor na pele e inflamação. 
• As garras dos felinos mais velhos crescem frequentemente em excesso, são 
mais grossas e quebradiças. 
• Nos humanos, as mudanças do envelhecimento no cérebro contribuem para 
uma perda de memória e alterações de personalidade comumente referida 
como senilidade. Sintomas semelhantes são observados em gatos idosos: 
perambular, miado excessivo, desorientação aparente e fuga da interação 
social. 
• Por diversas razões, a perda auditiva é comum em gatos com idade 
avançada. 
• O envelhecimento também é acompanhado de muitas mudanças nos olhos. 
Uma pequena nebulosidade da lente e um aspecto rendado da íris (a parte 
colorida do olho) são alterações comuns relacionadas ao envelhecimento, mas 
também não parecem diminuir muito a visão do gato. No entanto, várias 
doenças – especialmente aquelas associadas à pressão arterial elevada 
podem prejudicar gravemente e de forma irreversível a capacidade de ver do 
gato. 
• Doença dentária é extremamente comum em gatos mais velhos e pode 
dificultar na hora de comer e provocar dor significativa. 
• Embora muitas doenças diferentes possam causar a perda de apetite, em 
gatos idosos saudáveis, a redução do olfato pode ser parcialmente responsável 
por uma perda de interesse em comer. No entanto, o desconforto associado à 
doença dentária é a mais provável causa da relutância ao comer. 
 
 
74 
• Os rins dos felinos estão sujeitos a uma série de alterações relacionadas ao 
envelhecimento que, em última análise, podem levar à deficiência; insuficiência 
renal é uma doença comum em gatos mais velhos, e seus sintomas são 
extremamente variados. 
• Doença articular degenerativa, ou artrite, é comum em gatos mais velhos. 
Embora a maioria dos gatos com artrite não se tornem muito chatos, eles 
podem ter dificuldade para usar a caixa higiênica e pratos de comida e água, 
especialmente se tiverem que subir ou pular escadas para chegar até eles. 
• O hipertireoidismo (muitas vezes resultando 
em hiperatividade); hipertensão (pressão arterial elevada, normalmente 
resultado de uma insuficiência renal ou hipertireoidismo), diabetes, doença 
inflamatória intestinal e câncer são todos exemplos de condições que, embora 
às vezes sejam vistas em gatos mais jovens, se tornam prevalentes em gatos à 
medida que envelhecem. 
 
O meu gato está doente ou é apenas 
a idade? 
Donos de gatos mais velhos muitas 
vezes notam mudanças no 
comportamento do seu gato, mas leve 
em consideração estas mudanças 
como resultados inevitáveis e 
intratáveis do envelhecimento, e não 
deixe de comunicá-las ao seu 
veterinário. A falha em usar uma caixa 
higiênica, alterações dos níveis de atividade e as alterações para comer, beber 
ou hábitos do sono são alguns exemplos. Enquanto os veterinários acreditam 
que alguns problemas de comportamento são devido à diminuição das 
habilidades mentais do envelhecimento dos gatos, é um erro atribuir 
automaticamente todas essas alterações a velhice. Na verdade, a possibilidade 
de alguma condição médica subjacente deve sempre ser a primeira 
consideração. Doença de praticamente todos os órgãos e sistemas, ou 
qualquer condição que cause dor ou prejudique a mobilidade pode contribuir 
para mudanças de comportamento. Por exemplo: 
• Um gato medroso pode não se tornar agressivo até que esteja com (p. ex., de 
doença dentária) ou menos ágil (por ex., artrite). 
• O aumento da produção de urina que muitas vezes resulta em doenças 
comuns ao envelhecimento dos gatos (por exemplo, insuficiência renal, 
diabetes ou hipertireoidismo) pode fazer com que a caixa higiênica suje mais 
rapidamente do que o esperado. O solo e o odor podem fazer com que os 
gatos encontrem um banheiro mais ao seu gosto. 
• Muitos gatos que não marcam seu território com urina, mesmo se expostos a 
gatos intrusos, podem começar a fazer isso se uma condição como o 
hipertireoidismo se desenvolve. 
• Gatos com artrite dolorosa podem ter dificuldades de acessar a caixa 
higiênica, especialmente quando escadas são necessárias. Mesmo subir na 
caixa pode ser doloroso para esses gatos, urinar ou defecar em um local 
impróprio é o resultado natural. 
 
 
75 
• Gatos mais velhos podem ser mais sensíveis a alterações na casa já que sua 
capacidade de se adaptar a situações desconhecidas diminui com a idade. 
A mensagem inicial? Nunca assuma que as mudanças que você vê no seu 
gato mais velho são simplesmente devido à idade avançada e, por 
conseguinte, intratável. Qualquer alteração no comportamento do seu gato ou 
condição física deve alertá-lo para entrar em contato com o seu veterinário. 
Como posso ajudar a manter o meu gato idoso saudável? 
Observação é uma das mais importantes ferramentas que você tem para 
ajudar a manter seu gato idoso saudável. Por exemplo, enquanto você está 
esfregando a cabeça do seu gato ou coçando seu queixo, levante gentilmente 
seus lábios superiores com o polegar ou o dedo indicador para que possa 
examinar os dentes e as gengivas. Da mesma forma, você pode levantar a 
orelha e examinar os canais auditivos. Enquanto está alisando o pelo do seu 
gato, pode verificar caroços anormais ou inchaços, e avaliar a saúde da pele e 
do pelo. 
 
Escovação diária 
Escove-o diariamente ou penteie-o removendo os pelos soltos, impedindo-os 
de serem engolidos e formarem bolas de pelo. Escovar também estimula a 
circulação sanguínea e secreções da glândula sebácea, resultando em uma 
pele e pêlos mais saudáveis. Gatos mais velhos podem não usar arranhadores 
com a frequência que faziam quando eram mais jovens; portanto, as unhas 
devem ser verificadas semanalmente e aparadas se necessário. 
 
Nutrição adequada 
Muitos gatos têm tendência à obesidade com a idade. Outros gatos tornam-se 
muito magros à medida que envelhecem aparentemente como parte do 
processo normal de envelhecimento. Mas perda de peso progressiva também 
pode ser causada por graves problemas de saúde, tais como insuficiência 
renal, câncer, diabetes, doença inflamatória intestinal, doença do fígado, 
hipertireoidismo ou alguma outra condição. Mudanças sutis de peso é muitas 
vezes o primeiro sinal da doença; o ideal é que você pese seu gato todo mês 
em uma balança sensível o suficientemente para detectar essas pequenas 
alterações. Mantenha um registro do peso, e avise seu veterinário sobre 
qualquer alteração significativa. Para garantir uma nutrição correta, selecione 
uma alimentação equilibrada e completa para a fase da vida do seu gato, e 
uma que seja formulada de acordo com as orientações estabelecidas pela 
Associação Americana Oficial de Controle da Alimentação (AAFCO). 
As alterações alimentares específicas podem ser necessárias para gatos com 
certas condições médicas. Seu veterinário pode ser uma ajuda valiosa, 
ajudando-o a selecionar a dieta mais adequada para seu gato idoso.Exercício 
Exercício é importante, não só para controlo de peso, mas saúde geral. Gatos 
mais velhos frequentemente tornam-se menos ágeis, já que a artrite se 
desenvolve e os músculos começam a se atrofiarem. Brincar regularmente com 
moderação pode promover tônus muscular e elasticidade, aumentar a 
circulação sanguínea e ajudar a reduzir o peso em gatos que são muito gordos. 
 
 
76 
Durante os períodos de exercício, fique atento a dificuldade de respirar ou 
cansaço rápido que podem sugerir que o gato tenha uma doença. Também 
pode ser necessário transferir as camas higiênicas para locais mais acessíveis 
a fim de evitar que gatos idosos evacuem em locais inadequados. Comprar 
uma caixa higiênica com laterais baixas, cortar os lados altos ou construir uma 
rampa ao redor da caixa pode ajudar os gatos mais velhos a entrarem mais 
facilmente. 
 
Redução do stress 
Reduzir o estresse ambiental sempre que possível é 
muito importante uma vez que gatos mais velhos são 
geralmente menos adaptáveis a mudanças. Disposições 
especiais devem ser feitas para gatos mais velhos e 
devem ser adotadas por um período. Ter um objeto 
familiar, como um cobertor ou brinquedo, pode evitar 
que o gato fique muito assustado em um ambiente 
estranho. A melhor alternativa é evitar levar os gatos 
mais velhos na casa do vizinho, amigo ou parente. 
Introduzir um novo animal pode ser uma experiência 
traumática para gatos mais velhos, e deve ser evitado 
sempre que possível. Mudar para um novo lar pode ser igualmente 
estressante. No entanto, o stress pode diminuir, dando ao gato idoso mais 
carinho e atenção durante os momentos de perturbação emocional. 
Os gatos são peritos em esconder doença e gatos idosos não são exceção. É 
comum para um gato ter problema grave de saúde, ainda que não mostrem 
nenhum sinal de que o estado esteja bastante avançado. Como a maioria das 
doenças podem ser cuidadas com sucesso quando detectadas e tratadas 
precocemente, é importante para os donos de gatos idosos acompanharem 
atentamente seu comportamento e saúde. 
Se você não consegue responder “sim” a todas as afirmações a seguir, por 
favor, entre em contato com seu veterinário o mais rápido possível. 
Meu gato: 
• está agindo normalmente; parece ativo e de bom humor 
• não se cansa facilmente com exercícios moderados 
• não tem crises convulsivas ou desmaios 
• tem um apetite normal 
• não teve mudança significativa no peso 
• tem um nível normal de sede e bebe a mesma quantidade de água (cerca de 
uma grama por quilo de peso corporal por dia, ou menos) 
• não vomita muitas vezes 
• não regurgita alimentos indigestos 
• não tem problema para comer ou engolir 
• tem fezes normais (firme, sem sangue ou muco) 
• defeca sem dificuldade 
• urina em quantidades normais e com frequência normal; coloração da urina é 
normal 
• urina sem dificuldade 
• sempre usa uma caixa higiênica limpa 
 
 
77 
• não desenvolveu qualquer tendência comportamental ofensiva (como 
agressão ou pulverização de urina) 
• tem gengivas rosa sem vermelhidão, inchaço ou sangramento 
• não espirra e não tem muco nasal 
• tem os olhos brilhantes, claros e livres de muco 
• tem um pelo que cheio, brilhante e livre de manchas e com brilho; quedas 
excessivas não são evidentes 
• não se coça, lambe ou mastiga excessivamente 
• tem a pele não gordurosa e não possui odor 
• está livre de pulgas, carrapatos, piolhos e ácaros 
• não tem inchaços anormais constantes 
• não tem úlceras que não cicatrizam 
• não tem sangramento ou muco em qualquer lugar 
• tem orelhas limpas e sem odores 
• não balança a cabeça ou coça as orelhas 
• ouve normalmente e reage como de costume no seu meio ambiente 
• caminha sem rigidez, dor ou dificuldade 
• tem pés que parecem saudáveis, tem garras de comprimento normal 
• respira normalmente, sem forçar ou tossir. 
 
Fonte: Necessidades especiais de um gato idoso | Tudo Sobre 
Gatos http://tudosobregatos.com.br/necessidades-especiais-de-um-gato-
idoso/#ixzz4J833hyGu 
 
Castração de Cachorros 
 
A castração de cachorro envolve uma série de 
mitos e crenças, mas, nos dias de hoje, esse 
procedimento é altamente recomendado 
pelos profissionais veterinários, já que traz muitos 
benefícios para os cães – e também para os seus 
donos. Impedindo a procriação, o processo é tido 
como um grande aliado para a diminuição do 
nível de abandono de animais. No entanto, as 
suas vantagens vão muito, além disso. 
Ajudando a controlar e até evitar, por completo, 
diversos comportamentos incômodos e até 
doenças que podem surgir no animal a castração 
de cachorro é indicada a partir de em média 5 a 6 
meses, quando não atrapalhará mais o seu 
desenvolvimento, a castração de cachorro é 
indicada quando o cão atinge a sua maturidade 
sexual – o que ocorre por volta de um ano de vida. Cachorros mais velhos 
também podem ser castrados sem complicações, no entanto, benefícios como 
a diminuição da agressividade podem não ser notados quando o cão que 
passa pelo procedimento já tem uma idade mais avançada. 
Embora haja uma série de mitos que envolvem a castração de cães – incluindo 
a ideia de que o animal pode sofrer por não ter uma vida sexual ou que ele 
pode adquirir uma propensão maior a desenvolver doenças – a grande maioria 
 
 
78 
deles são falsos, e o procedimento, na realidade, traz muito mais vantagens 
que desvantagens para o animal. 
 
Confira como é realizado o procedimento e quais são as precauções que 
devem ser tomadas para que ele ocorra sem problemas; e descubram quais 
são as principais vantagens que a castração de cachorros pode trazer para 
você e o seu pet. 
 
O procedimento da castração em cachorros 
 
Assim como em qualquer outro tipo de cirurgia em animais, uma consulta com 
um médico veterinário é fundamental para evitar problemas no processo de 
castração. Para garantir que tudo irá ocorrer da maneira mais tranquila 
possível, muitos profissionais do mundo animal realizam uma bateria de 
exames antes do procedimento, certificando-se de que a saúde do animal está 
em dia para uma cirurgia. 
 
Infecções, anemias, coagulação, e doenças diversas (incluindo complicações 
nos rins e no fígado) além da saúde do coração, fazem parte dos fatores a 
serem observados antes da castração; sendo que, em alguns casos como nos 
que o cão a ser operado possui problemas no coração ainda mais testes 
podem ser requeridos. Estes exames pré-cirúrgicos vão variar de necessidade 
de acordo com a idade e condição geral do animal. 
 
Consistindo na retirada dos testículos do macho evitando que ele produza 
espermatozoides e testosterona e, consequentemente, que possa reproduzir 
o processo de castração em cachorros recomenda que, no dia da cirurgia, o 
animal permaneça em jejum. Devidamente anestesiado, o cão tem a região a 
ser operada raspada e limpa, e um pequeno corte é feito pouco acima do seu 
escroto possibilitando que o cirurgião veterinário faça a retirada dos testículos 
do animal. 
 
Bastante rápida e simples, a cirurgia de castração permite que o animal já 
recupere a maior parte de suas atividades normais em cerca de 24 horas – no 
entanto, alguns cuidados específicos devem ser tomados durante o período 
pós-operatório, como: 
 
Prestar atenção nos pontos da operação para verificar possíveis inchaços 
Uso de um colar elizabethano para impedir que o cão morda ou lamba a área 
da incisão 
 
Administração de medicamentos indicados pelo médico veterinário 
Restrição de atividades do cão como pular ou correr por cerca de dez dias 
após a cirurgia 
 
 
 
Benefícios da castração em cachorros 
 
 
79 
 
O grupo de vantagens que um 
animal tem com o procedimento 
da castração é grande, e 
promove uma qualidade de vida 
maior para o cão e para seus 
donos – que ficam livres de lidar 
com uma série de problemas e 
comportamentos incômodos. 
Obviamente,o conjunto de 
benefícios varia de um cachorro 
para outro, e a raça do 
animal em questão também deve ser levada em consideração – já que cada 
tipo de cão têm características e personalidades específicas. 
Enquanto as fêmeas que passam pelo procedimento correm riscos bem 
menores em relação a algumas doenças; os machos castrados mostram 
vantagens maiores no quesito comportamental. Muitos dos problemas não são 
excluídos por completo da vida do animal, no entanto, é possível notar 
diminuições consideráveis nos hábitos mostrados a seguir: 
 Montar nas pessoas 
 Agressividade 
 Urinar em local inapropriado 
 Demarcar território 
 Fugas 
 Desenvolvimento de tumores em testículo 
 Desenvolvimento de tumores de próstata 
Fonte: 
Aumento de próstata (Evita a HPB - hiperplasia prostática benigna) 
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/castracao/ 
 
 
Mitos e verdades sobre a castração 
 
A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de 
animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e 
letárgicos, "cirurgia cruel", "mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o 
que há de falso e verdadeiro sobre a castração e entender bem quando ela é 
recomendada. 
 
“A castração deixa o animal gordo” 
 
Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de 
alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso 
poderá ser mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes 
de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e 
menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, 
na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia. 
"A castração deixa o animal bobo" 
 
 
80 
 
Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito 
peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A 
letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na 
fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam 
erroneamente esse fato à castração. 
 
"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!" 
 
Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante 
tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o 
animal já estará ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência 
maléfica para o animal que continuará a ter vida normal. 
 
"A castração evita câncer na fêmea" 
 
Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance 
bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se 
comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é 
praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada 
do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas 
após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão. 
 
"O macho castrado não tem interesse pela fêmea" 
 
Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora 
ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e 
há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, 
sem que haja fecundação. 
 
"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa" 
 
Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. 
Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não 
demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para 
animais adultos que demarcam território urinando pela casa. Nesse último 
caso, pode acontecer de animais continuarem a demarcar território mesmo 
após a castração, pois já adquiriram o hábito de urinar em todos os lugares. 
 
"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria" 
 
Falso. Ao contrário do que alguns pensam a cadela não fica "frustrada" ou 
"triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se 
aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas 
mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro 
cio. O ideal é castrar o quanto antes. Respeitando o tempo mínimo para que 
não interfira no seu crescimento, que é por volta de 5 a 6 meses. 
Para que castrar os machos? 
 
 
81 
 
1. Evitar fugas. 
2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de 
visitas. 
3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar). 
4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante. 
5. Evitar tumores testiculares. 
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis 
como epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que 
tiveram o diagnóstico dessas e outras 
doenças transmissíveis aos 
descendentes). 
 
Se levarmos em conta quantas vezes um 
animal macho terá oportunidade de 
acasalar durante toda a sua vida 
reprodutiva, seria mais conveniente 
diminuir sua atração sexual pelas fêmeas 
através da castração. O animal "inteiro" 
excita-se constantemente a cada odor de 
fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante 
agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito, 
algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um 
benefício para seu animal. 
 
Para que castrar as fêmeas? 
 
1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal 
de animais de estimação. 
2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta. 
3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas. 
4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências 
como infecção das tetas. 
5. Evitar cios. 
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua. 
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como 
epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram 
o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes). 
 
É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se 
o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou 
não, é desnecessário enfrentar cios a cada 6 meses, riscos de gravidez 
indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A 
castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem 
mais tranquila para os donos. 
 
 
 
 
82 
Castração de Gatos 
 
 
Embora muitos donos de pet 
costumassem responsabilizar o 
preço alto como motivo para evitar o 
procedimento, nos dias de hoje já é 
possível fazer a castração por 
valores relativamente acessíveis ou 
até de graça – por meio de Centros 
de Controle de 
Zoonoses espalhados pelo País. 
A castração de gatos é um tema 
amplamente abordado pelos que 
tem ou desejam ter um felino como 
parte da família, e pode trazer uma 
série de vantagens para os bichanos 
que vivem em espaços restritos; 
assim como para seus proprietários. 
Evitando crias indesejadas e a superpopulação de gatos – que contribui para o 
abandono de pets e a propagação de doenças comuns aos felinos – a 
realização de tal operação nestes animais ainda causa polêmica em função de 
mitos espalhados no mundo animal. 
Evitada por muitos proprietários que acreditam que o procedimento possa 
machucar seus pets, a castração de gatos (também conhecida como 
esterilização) consiste em um processo simples e prático que, quando 
realizado por um profissional competente, raramente traz qualquer tipo de 
consequência negativa. 
 
Chamada, tecnicamente, de orquiectomia quando feita nos felinos machos e de 
ovariosalpingohisterectomia (OSH) nas fêmeas, a castração de gatos consiste 
na retirada dos testículos ou do útero e ovários do animal, impedindo a suaprocriação e evitando um grande grupo de complicações e cuidados que 
devem ser tidos com os bichanos em épocas de acasalamento. 
Excluindo a necessidade do uso de anticoncepcionais para as fêmeas – 
medicamento que não apresenta níveis de segurança para a saúde dos 
animais – a castração se torna a melhor opção para quem deseja manter o 
bem-estar dos felinos e até prolongar a vida deles, já que o procedimento, além 
de acalmar os bichanos, diminui bastante os riscos de que os animais 
desenvolvam alguns tipos específicos de câncer, entre outras doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 
Como é feita a castração em gatos 
 
O primeiro passo para que a castração de 
gatos seja realizada de maneira correta e 
segura é procurar por um 
médico veterinário de confiança, que 
poderá esclarecer todas as dúvidas dos 
donos do pet em relação ao procedimento, 
seu preparo e o período de recuperação. 
Assim como no caso de cirurgias em 
humanos, é necessário que o animal que 
vai passar pelo procedimento fique longe de alimentos por 12 horas, e essa 
recomendação vale tanto para os machos quanto para as fêmeas. 
Realizada no felino sob uma anestesia geral, sendo a inalatória a mais 
indicada, a castração de felinos exige a conexão do animal a aparelhos de 
monitoramento, possibilitando a observação dos sinais vitais do paciente para 
que seja possível evitar uma série de complicações no procedimento. 
Anestesiado, monitorado e com parte dos pelos raspados na região a ser 
operada, o animal sofre uma pequena incisão - por onde são retirados útero e 
ovários ou testículos – fechada logo em seguida. 
Embora o procedimento seja rápido (durando cerca de 10 minutos), quando a 
castração é realizada nas fêmeas o tempo de operação tende a ser maior; já 
que a cirurgia é mais complicada quando comparada com a dos machos, 
mesmo sendo considerada rotineira e bastante simples pelos cirurgiões 
veterinários. Por ser um procedimento simples, se não houver complicações, 
em geral os animais são liberados no mesmo dia após a cirurgia, em caso de 
necessidade, o médico veterinário irá indicar a internação. 
O período pós-operatório da castração em gatos também requer alguns 
cuidados especiais e, em boa parte das vezes, é recomendado que o bichano 
faça o uso de um colar elizabetano ou uma roupa cirúrgica até que os pontos 
da cirurgia possam ser removidos; impedindo que o animal morda ou arranque-
os antes do tempo certo. 
 
Além disso, é necessário que os proprietários do gato operado fiquem atentos 
para o surgimento de qualquer anormalidade no local onde foi feita a incisão no 
pet durante a cirurgia, certificando-se de que não haja inchaços, sangramentos 
ou secreções. Ao notar alguma dessas características no animal em 
recuperação, ele deve ser levado imediatamente para uma clínica veterinária, a 
fim de evitar complicações maiores. 
Manter um ambiente tranquilo e limpo para que o bichano operado possa 
relaxar durante a sua recuperação também é importante no período pós-
operatório: que, na maior parte das vezes, dura cerca de duas semanas, até 
que o gato possa ter seus pontos retirados por um profissional. 
 
Quando castrar os felinos? 
A castração de gatos pode ser feita quando o animal ainda é bem novo, e 
quem tem certeza de não desejar ninhadas felinas deve seguir esta 
recomendação e realizar o procedimento no seu pet o quanto antes. 
 
 
84 
Segundo a maioria dos profissionais, o período entre 6 e 8 meses de vida é 
considerado o ideal para a castração de felinos; no entanto, isso pode variar 
em função do desenvolvimento do corpo de machos e fêmeas e, portanto, 
somente um veterinário está apto a indicar a melhor hora de esterilizar o seu 
pet. 
Nos Estados Unidos há, inclusive, animais que são castrados com 3 meses de 
vida - mas esta não é uma prática recomendável, já que, neste período, o risco 
de complicações com anestesias é maior, e boa parte dos felinos ainda não 
conta com um sistema reprodutor totalmente desenvolvido e pronto para a 
castração. 
 
Embora muitos acreditem que seja necessário esperar que as fêmeas tenham 
seu primeiro cio para que seja realizado o procedimento, isso não passa de 
mito, e a castração feita antes desse período pode, ainda, contribuir para evitar 
problemas sérios – como tumores mamários - nas gatinhas. 
Problemas urinários e de aumento de peso podem ocorrer em função da 
castração dos gatos; no entanto, a operação traz muito mais benefícios para a 
vida dos pets e seus donos do que a opção por não fazer o procedimento; 
sendo que, como o acompanhamento de um profissional e uma dieta 
balanceada, até mesmo as complicações mais comuns desse tipo de cirurgia 
podem ser facilmente evitadas e solucionadas. 
 
As vantagens da castração de gatos 
 
As vantagens da castração de gatos vão muito além do controle populacional 
dos felinos e, para quem tem um bichano em casa e mora em um espaço 
restrito, o controle e a qualidade de vida se tornam fatores bem mais próximos 
da realidade. Além de evitar o acasalamento dos gatos e o nascimento de 
muitos novos filhotes, a esterilização também promove a extinção de 
praticamente todas as complicações que acompanham o período do cio, 
fazendo com que a calma e a tranquilidade de machos e fêmeas possa ser 
mantida sempre. 
Sem a ocorrência do cio, as gatas fêmeas poupam os ouvidos do bairro de 
seus miados para atrair machos, assim como todos os cantos da casa e as 
pernas de humanos ficam livres das esfregadas constantes, típicas nesse 
período. No caso dos machos, a demarcação de território também desaparece, 
já que o apetite sexual que ocorre em felinos não castrados é evitado junto com 
os comportamentos característicos do animal que busca a procriação. 
 
As chances de que o gato se perca ou se machuque também ficam bem 
reduzidas após a castração, assim como os riscos do aparecimento de 
problemas sérios como o câncer mamário e infecções no útero de fêmeas, 
doenças que afetam as glândulas reprodutivas e complicações geniturinárias. 
A qualidade e o tempo de vida dos bichanos também podem crescer bastante 
com a realização da operação, já que a castração, além de deixar os pets mais 
calmos e livres do estresse, diminui bastante a necessidade deles de sair de 
casa e explorar novos lugares – o que contribui muito para evitar brigas com 
outros gatos (que transmitem doenças e zoonoses), atropelamentos, traumas, 
 
 
85 
envenenamentos e quedas, entre outros acidentes. 
Para se ter uma ideia da diferença que faz a castração, um gato que costuma 
viver muito nas ruas tem uma expectativa de vida por volta de 5 anos; 
enquanto os felinos castrados (e que não costumam sair de casa) podem viver 
até cerca de 18 anos se cuidados de maneira adequada. 
Além de evitar problemas causados em função das interações que ocorrem nas 
ruas entre os animais, a castração também melhora o comportamento dos 
bichanos no lar, já que tanto fêmeas quanto machos tendem a cessar atitudes 
típicas de gatos não castrados, que incluem urinar e defecar em locais não 
apropriados, além dos sintomas que aparecem no período da reprodução. 
 
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/gato/castracao-gatos/ 
 
 
Benefícios 
 
Porque razão devo fazer o controlo de natalidade do meu gato (a)? 
Há relatos de gatos em que tal acontece mais cedo, mas em regra as fêmeas 
têm o seu primeiro cio aos 6 meses e os gatos perto dos 8/9 meses. Os cios 
são períodos complicados para os donos, na medida em que os animais se 
encontram muito agitados e inquietos, podem ter diversas alterações físicas 
como deixar de comer, de dormir, procuram desesperadamente sair de casa 
(quando o conseguem, as hipóteses de não conseguirem voltar a casa são 
grandes), miam alto e de forma particularmente incomodativa, perturbando o 
sono e causando inclusive alguns problemas com a vizinhança. 
Controlando a natalidade,vai impedir os animais de entrar em cio. Se o fizer 
com recurso a uma pequena intervenção cirúrgica, o seu problema está 
definitivamente resolvido. 
Da mesma forma, a sua gata nunca mais vai ter ninhadas: acabou o stress de 
saber se tudo corre bem na altura do nascimento e de arranjar donos para 
tantos bebes. Lembre-se que a sua gata terá cios sucessivos se não fizer algo 
para contrariá-lo. 
 
No caso dos machos, tenha em atenção que vão marcar o território (urinando) 
e que se tiverem acesso à rua, vão entrar em lutas e correr sérios riscos. 
Se a sua gata tiver cios sucessivos e/ou ninhadas sucessivas, as 
possibilidades de que contraia doenças que obriguem a tratamentos e 
intervenções tão ou mais caras do que a esterilização, são muito grandes. 
Assim estará a proteger a saúde e bem estar da sua gata. 
E não tendo ninhadas, está ainda a contribuir para que os potenciais donos 
desses gatinhos optem por adotar um dos muitos gatinhos que nasceram nas 
ruas ou foram abandonados, dando-lhes a hipótese de te rum lar. 
 
 
 
Como posso fazer o controlo de natalidade do meu gato (a) e acabar com 
os períodos de cio? 
As opções ao sue dispor são duas: 
 
 
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A esterilização ou castração, que é definitiva; 
A pílula, que terá que ser tomada regularmente, sob conselho e orientação 
veterinária. No entanto, este método tem consequências para a saúde do 
animal, pelo que apenas se defende que seja utilizado em circunstâncias 
excepcionais e pontuais. 
 
Com que idade devo esterilizar ou castrar o meu gato (a)? 
As gatas podem ser esterilizadas a partir dos 6 meses. Embora durante muito 
tempo se tenha defendido a vantagem em ter um primeiro cio, hoje essa teoria 
é cada vez menos defendida. 
Os gatos, regra geral, podem ser castrados aos 8/9 meses. No entanto, há 
animais mais precoces e por isso pode acontecer que o seu veterinário 
verifique que ele pode ser operado mais cedo (por exemplo, se começar a 
marcar território, urinando pela casa). 
 
Devo dar a pílula? 
Pelos efeitos nocivos que se começam a atribuir a este método de controlo de 
natalidade, não o deve fazer, a não de forma pontual, por exemplo, num 
período curto enquanto aguarda a esterilização. O seu veterinário poderá 
explicar-lhe com detalhe as grandes desvantagens da utilização e os riscos que 
significa para a sua gata. 
 
Disseram-me que os gatos ficam gordos e muito molengões depois de 
operados. É verdade? 
 
Os gatos que são esterilizados, regra geral, tornam-se animais mais meigos e 
dóceis. Podem ter tendência há ficar um pouco menos ativos, e por essa razão, 
alguns engordam um pouco. Deve dizer-se, porém, que o engordar não 
acontece com todos os gatos e provavelmente nem sequer com a maioria. Não 
se pode também dizer que fiquem molengões por causa da operação. Podem 
ficar mais calmos, o que por vezes até pode ser uma vantagem, se o seu gato 
for super ativo. 
É importante que continue a desafiá-lo para brincadeiras e corridas, que eles 
muito apreciam e servem para ajudar a manter a forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia: (Livros, Artigos, e Sites Consultados). 
 
Entre Patas e Bigodes 
Criação de Animais - Blog 
Shannon Lueck 
Catalógo de Raças 
Gatos Mania 
Universidade Federal do Rio Grande - Silvana Mello Simas 
Dog Times 
Tudo Sobre Gatos 
CachorroGato

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