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Resumo de véspera AlfaCon 2017

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SUPER-
DE VÉSPERA
REVISÃO
TJSÃO PAULO
2
LÍNGUA PORTUGUESA
REGÊNCIA VERBAL 
Estuda a relação que existe entre o verbo e o seu complemento. 
Exemplo: 
Algumas pessoas participam da gincana. 
Verbo transitivo indireto: participam 
O verbo participar rege (exige) objeto indireto antecedido da preposição de. Objeto indireto: da gincana. 
REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS 
Verbo Sentido Regência Exemplo 
Aspirar 
cheirar VTD Aspirávamos o perfume da flor. 
desejar ardentemente VTI Aspiramos a uma boa colocação no concurso. 
Assistir 
cuidar VTD O médico assiste o doente. 
presenciar VTI Assistimos a uma cena desagradável. 
morar VI Ele assiste em Santos. 
Esquecer/lembrar 
se for pronominal VTI Esqueci-me de teu nome. Lembrei-me de teu nome. 
se não for pronominal VTD Esqueci teu nome. Lembrei teu nome. 
Implicar 
ter como consequência VTD A atitude irresponsável do rapaz implicou sua demissão. 
ter implicância VTI Minha vizinha implica com os meus vasos de planta. 
Namorar VTD José namora Maria. 
Pagar/perdoar 
 VTD (algo) Paguei a conta. Perdoei a ofensa. 
 VTI (alguém) Paguei ao gerente. Perdoei ao meu filho. 
 VTDI (algo a alguém) Paguei a conta ao gerente. 
Precisar 
necessitar VTI Preciso de colaboração. 
marcar com exatidão VTD O professor precisou a data da prova. 
Preferir VTDI Prefiro vinho a cerveja. 
Querer 
desejar VTD Quero um sorvete. 
amar VTI Quero muito a meus filhos. 
Visar 
rubricar VTD Visei as provas antes de entregá-las aos alunos. 
mirar VTD Visei o alvo e atirei. 
aspirar VTI Visamos a uma boa colocação nas provas. 
Simpatizar/ Antipatizar VTI Simpatizo com você. Antipatizei com aquele aluno. 
VTD: Verbo Transitivo Direto; VTI: Verbo Transitivo Indireto; VI: Verbo Intransitivo; VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto. 
Observação: Não se usam os verbos simpatizar e antipatizar com os pronomes oblíquos. 
Exemplo: Simpatizei-me com você. 
Clodonéa Ferreira
 EXERCÍCIOS 
01. (VUNESP) Leia o que segue. 
I. Muitos dos que assistiram o simpósio sobre reciclagem saíram 
desapontados. 
II. Muitos catadores antipatizam com os projetos da prefeitura. 
III. A comunidade visa uma política mais eficiente para a destinação 
do lixo. 
IV. Alguns moradores aspiram uma cidade mais limpa. 
De acordo com a norma padrão da língua, a regência verbal está cor-
reta em: 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I e III. 
e) II e IV. 
3
02. (VUNESP) A regência verbal está de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa em: 
a) A população nem sempre se simpatizava com o tipo de casamen-
to cristão. 
b) O povo, muitas vezes, optava o concubinato do que o casamento 
cristão. 
c) Muitos casais interessavam-se sobre a bênção do padre durante 
a missa. 
d) As nativas e as negras eram envolvidas aos homens brancos. 
e) Muitos casais contentavam-se com o concubinato e não se ca-
savam. 
03. (VUNESP) Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal e 
nominal. 
a) O velho Ananias prefere alimentar pombos a ficar observando-os. 
b) Os pombos querem aos milhos. 
c) Ananias simpatiza pelos pombos. 
d) O velho está curioso ao alimento dos pombos. 
e) Os pombos têm medo sobre o velho Ananias. 
04. (VUNESP) Considerando as regras de regência verbal, assinale a al-
ternativa correta. 
a) Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, o amigo comentou 
de que o livro estava acabando. 
b) Enquanto seu amigo continua encomendando livros de papel, o 
autor aderiu o livro digital. 
c) Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer seria sair para jan-
tar. 
d) As estantes que o autor aludiu foram projetadas para armazenar 
livros e CDs. 
e) O único detalhe do apartamento que o amigo se ateve foi o nú-
mero de estantes. 
REGÊNCIA VERBAL - GABARITO 
1.B; 2.E; 3.A; 4.C
Silvia Ferreira
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 
01. Assinale o segmento que desrespeita a concordância da norma-padrão:
a) Caim, antes e depois de ter matado seu irmão Abel, aparece sempre 
como superior: sem dúvidas antes, sem arrependimento depois.
b) Nas grandes cidades, o excesso de veículos de passageiros con-
gestiona o trânsito principalmente por volta de meio-dia e meia, 
visto que bastantes pessoas deixam seu trabalho para almoçar 
em casa.
c) Tirante os presbíteros e acólitos, compareceram à cerimônia me-
nos mulheres que homens.
d) Feitas as pazes, marido e mulher sentaram-se à mesa do bar da 
esquina e pediram duas cervejas tão geladas quanto possíveis.
e) Os setores público e privado devem estar integrados harmonica-
mente no nível federal, no estadual e no municipal.
02. Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa.
a) Vai fazer quarenta anos aqueles fatos narrados.
b) Naquele show, haviam bailarinos com máscaras e tamancões 
representando cavalos.
c) Puderam-se deduzir, dos versos jorrados em choro, que a prota-
gonista sofrera abusos na infância.
d) De um modo geral, a interferência dos jovens manifestantes não 
agradaram o público da peça.
e) A garotada com os cartazes garantiu que seria dito apenas umas 
palavras e que logo deixariam o palco.
03. Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta.
a) Havia, depois de muita reivindicação, surgido cooperativas de 
catadores na cidade de São Paulo.
b) O lixo de casas e condomínios vão para aterros.
c) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 35% 
deles fosse despejado em aterros.
d) Farão dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo.
e) Sois vós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo.
Observe as frases:
I. Fica evidente na atualidade a corrupção e a impunidade.
II. Faz duas semanas que o grupo de professores sabatinou os alu-
nos do último ano.
III. De acordo com o relatório da diretoria, cabe à coordenação me-
didas mais austeras no combate à indisciplina.
IV. Não apenas a revisão dos mecanismos de acompanhamento do 
programa como também o aumento da fiscalização são cobra-
dos pela diretoria. 
04. Quanto à concordância verbal, está correto apenas o contido em
a) I, II e IV
b) II e IV.
c) I e III.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
GABARITO 
1.D; 2.E; 3.E; 4.A.
4
Cid MarquesLuiz Rezende
INFORMÁTICA
Windows 10 – Barra de tarefas - A tela inicial do Windows 10 é a área de trabalho (Desktop) e, em sua parte inferior, encontra-se 
a barra de tarefas, como apresenta a figura abaixo: 
 
Descrição dos campos, da esquerda para a direita; Botão 
iniciar, Campo de pesquisa, Visão de tarefas. Explorador de ar-
quivos, Loja, Microsoft Edge, Ícones ocultos, Acesso à internet, 
Data/Hora, Notificações. Acessar área de trabalho. 
Windows Defender – É o antimalware (antivírus) nativo do 
Windows 10, porém não impede a instalação de um outro anti-
malware. Ele tem como característica, além de ser antimalware, 
também ser antispam, pois opera em segundo plano durante 
todo o funcionamento do computador. O Windows Defender é 
um programa de segurança permissivo. 
Microsoft Edge – Novo Browser do Windows 10, tem como 
característica permitir marcações na tela (anotações), habilitar o 
modo leitura e ter interface com o Cortana. 
Cortana – Assistente pessoal do Windows 10, permite intera-
ção por voz, acessando aplicativos, agenda e outros. 
Windows Hello – Acessibilidade de contas por meio de iden-
tificação biométrica por face, digital ou íris. 
Internet (Protocolos) - Cada serviço da internet tem uma for-
ma diferenciada para transmissão de dados, enviando e receben-
do informações, e estas formas são denominadas de protocolos.
Os principais protocolos do serviço de navegação são o HTTP 
e o HTTPs, e as características distintivas deles seguem: HTTP – 
Protocolo de hipertexto que possibilita visualização de terceiros, 
pois não estabeleceuma conexão criptografada, e, portanto, não 
possui o critério de segurança da confidencialidade. HTTPS – 
Protocolo de hipertexto que possibilita a não visualização de ter-
ceiros, pois estabelece uma conexão criptografada, e, portanto, 
possui o critério de segurança da confidencialidade. 
Cookies – Consistem em arquivos de texto que registram a 
navegação do usuário em determinado site. São criados pelo 
Browser e podem ser excluídos pelo Browser.
Os cookies foram criados para aumentar o desempenho na 
navegação, porém, com a velocidade de navegação cada vez 
mais rápida, por conta da banda larga, os cookies perderam esta 
característica, e hoje são utilizados majoritariamente para serem 
utilizados com a intenção de criar perfil de usuários, com o obje-
tivo de enviar propagandas direcionadas.
POP-UP - São janelas automáticas do Browser geralmente com 
conteúdo comercial. É possível bloquear, nos browsers, os pop-ups. 
Protocolos de e-mail - Como todos os demais serviços da in-
ternet, o serviço de e-mail tem suas próprias formas de envio e 
recebimento de conteúdo, denominada de protocolos. Seguem 
abaixo os principais protocolos de e-mail: Protocolo de Envio – 
SMTP, Protocolos de Recebimento- POP3 e IMAP4. 
Estrutura do e-mail - Desde que o e-mail foi concebido, nos 
anos 70, a sua estrutura continua praticamente a mesma, e os 
campos atendem a funções muito claras e definidas. 
Segue abaixo a listagem dos campos que formam a estrutura 
de um e-mail:
Cabeçalho (header) — O cabeçalho é composto do remetente 
(único), destinatário (único ou múltiplos nos campos Para, CC e 
CCO), e demais informações sobre a mensagem, como o título 
do e-mail.
Corpo (body) — O corpo é a mensagem propriamente dita, 
que contém o texto da mensagem a ser enviada. 
Configuração padrão do Word 2016
As últimas versões do Word mantiveram as mesmas defini-
ções de configuração padrão, e este tema é extremamente ex-
plorado em concursos públicos. 
Fonte – tipo “Calibri”, tamanho “11”, cor “preta”. 
Alinhamento da fonte – alinhar “à Esquerda”. 
Papel – Uma página em branco, na orientação “retrato” papel 
“A4”. 
Margens – Inferior e superior “2,5cm”, esquerda e direita 
“3cm”. 
Funções lógicas do Excel 2016
O tema mais abordado em provas de concursos públicos cor-
responde às funções lógicas do Excel, em particular às funções 
“SE”, “E” e “OU”. Estas funções são exatamente as funções que 
são estudadas em Raciocínio Lógico-Matemático, sendo o SE, o 
E e o OU da Lógica, quando, por exemplo, é montada uma Tabe-
la-Verdade. Isso porque o Excel é apenas uma ferramenta para 
trabalhar com a Lógica e a Matemática e, portanto, segue as re-
gras destas.
Função E - A função E dá a ideia de simultaneidade ou tes-
tes lógicos concomitantes, ou seja, todos os testes devem ser 
confirmados para o resultado ser Verdadeiro. Podemos definir a 
função E como “Somente todos”, devolvendo o resultado VER-
DADEIRO OU FALSO. No caso de todos os testes lógicos serem 
confirmados, devolve VERDADEIRO; no caso de apenas um teste 
lógico ser negado, devolve o resultado FALSO.
Exemplo =E(20<30) VERDADEIRO. 
5
Função OU - A função OU dá a ideia de pelo menos um, sem 
simultaneidade ou testes lógicos não concomitantes, ou seja, 
pelo menos um teste deve ser confirmado para o resultado ser 
Verdadeiro. Podemos definir a função OU como “Pelo menos 
um”. 
Devolve o resultado VERDADEIRO OU FALSO. No caso de ape-
nas um teste lógico ser confirmado, devolve VERDADEIRO; no 
caso de todos os testes lógicos serem negados, devolve o re-
sultado 
FALSO.
Exemplo =OU(20<30;20=30) VERDADEIRO. 
Função NÃO - A função NÃO nega a lógica interna, sempre 
analisando o resultado que está condicionado a ele. Se este re-
sultado interno for VERDADEIRO, devolve o resultado falso, e se 
for FALSO, e se o resultado interno for FALSO, devolve o resulta-
do VERDADEIRO.
Exemplo 3 =NÃO(E(20<30;20=30)) VERDADEIRO . 
Função SE - A função SE é a mais importante função de Excel 
para concursos, pois é a que tem maior incidência em provas. A 
diferença da função SE para as funções E e OU é que na função 
SE os valores são definidos pelo usuário, que pode inserir nos 
campos VERDADEIRO e FALSO uma outra fórmula, um texto ou 
um referência qualquer. 
A função SE devolve o resultado VERDADEIRO OU FALSO. De-
pendendo do teste lógico, será definido um valor para verdadei-
ro e um outro valor para falso, definidos pelo usuário. Sintaxe 
=SE(TESTE LÓGICO;VERDADEIRO;FALSO). 
Exemplo 1 =SE(20<30;20+30;40-60), retornará o resultado 50 
Exemplo 2 =E(20=30;20+30;40-60), retornará o resultado -20 
Exemplo 3 =E(20<30;”procede”;”não procede”), retornará o 
resultado “procede”. 
Marco Mantovani
MATEMÁTICA 
RAZÃO E PROPORÇÃO
- Conceito de razão (comparação de dois números por meio 
de uma divisão)
- Conceito de proporção (igualdade entre duas ou mais razões)
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
- Grandezas diretamente proporcionais (variam na mesma razão)
- Grandezas inversamente proporcionais (variam na razão inversa)
PORCENTAGEM
- Representação fracionária e decimal da porcentagem
JUROS SIMPLES
- Ganhos de uma operação financeira. Nos juros simples só o 
capital rende juros
- Fórmula: J = C . i . t
 J (juros)
 C (capital ou valor aplicado)
 i (porcentagem ou taxa de juros)
 t (tempo de aplicação)
MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA
- Definições e cálculo
CONJUNTOS NUMÉRICOS
- Naturais (N) / Inteiros (Z) / Racionais (Q) / Irracionais (I) / Reais (R)
- Operações com conjuntos numéricos (Soma, subtração, mul-
tiplicação e divisão)
- Expressão numérica
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR 
COMUM
- Múltiplos e divisores
- MMC e MDC
EQUAÇÃO DO 1º GRAU
- Conceito de equação
- Diferença entre equação e expressão
- Forma da equação do 1º grau com uma incógnita (ax + b = 0)
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
- Diferença entre equação do 1º e 2º graus
- Forma da equação do 2º grau (ax² + bx + c = 0)
- Fórmula de Bháskara (x = -b ± ∆ √∆/ 2a) / (∆ = b² - 4ac) / 
leitura do ∆ (∆ > 0, ∆ < 0 ou ∆ = 0)
- Soma e produto (S=-b/a , P= c/a) 
SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU
- Forma da equação do 1º grau com duas incógnitas (ax + by 
+ c = 0)
- Definição de sistema de equações
- Método da adição
- Método da substituição
SISTEMAS DE MEDIDAS USUAIS
- Medidas de comprimento (km, hm, dam, m, dm, cm, mm)
- Medidas de capacidade (kl, hl, dal, l, dl, cl, ml)
- Medidas de massa (kg, hg, dag, g, dg, cg, mg)
- Relação entre grandezas (comprimento, área, volume)
- Relação entre volume e capacidade (1dm³ = 1l)
6
Volnei Mariani
EXERCÍCIOS 
01. (VUNESP) Uma folha retangular em branco deverá ser totalmente di-
vidida em quadrados, todos de mesmo tamanho, de modo a formar 
uma malha quadriculada que ocupe toda a área da folha. Sabe-se que 
esses quadrados deverão ter a maior área possível, e que as dimen-
sões da folha são 300 mm de comprimento por 250 mm de largura.
Nessas condições, o número de quadrados da malha formada será 
igual a:
a) 50.
b) 30.
c) 25.
d) 20.
e) 15.
02. (AlfaCon) Uma empresa foi contratada para arborizar um dos lados de 
um caminho, plantando árvores, uma ao lado da outra, ao longo de 
todo o caminho. As árvores não eram da mesma espécie, mas alter-
navam entre ipê, palmeira, pinheiro, araucária, paineira e eucalipto. 
A primeira árvore a ser plantada, no marco zero do caminho, foi o ipê, 
depois foi a palmeira, depois o pinheiro, depois a araucária, depois 
a paineira, depois o eucalipto, novamente o ipê, e assim por diante, 
nessa ordem. Ao todo, foram plantadas 428 árvores. A última árvore 
a ser plantada foi:
a) o eucalipto.
b) o pinheiro.
c) o ipê
d) a araucária.
e) a palmeira. 
03. (VUNESP) Uma empresa tem 120 funcionários no total: 70 possuem 
curso superiore 50 não possuem curso superior. Sabe-se que a média 
salarial de toda a empresa é de R$ 5.000,00, e que a média sala-
rial somente dos funcionários que possuem curso superior é de R$ 
6.000,00. Desse modo, é correto afirmar que a média salarial dos 
funcionários dessa empresa que não possuem curso superior é de:
a) R$ 4.000,00. 
b) R$ 3.900,00.
c) R$ 3.800,00.
d) R$ 3.700,00.
e) R$ 3.600,00.
04. (VUNESP) De um reservatório com formato de paralelepípedo reto re-
tângulo, totalmente cheio, foram retirados 3 m³ de água.
Após a retirada, o nível da água restante no reservatório ficou com 
altura igual a 1 m, conforme mostra a figura.
Desse modo, é correto afirmar que a medida da altura total do reser-
vatório, indicada por h na figura, é, em metros, igual a:
a) 1,8. 
b) 1,75. 
c) 1,7. 
d) 1,65.
e) 1,6.
05. (VUNESP) Uma plantação requer pulverizações semanais de certo 
defensivo agrícola. Se uma tonelada desse defensivo pulveriza 2 al-
queires durante 4 semanas, então o número de toneladas necessárias 
para pulverizar 3 alqueires durante 10 semanas será igual a
a) 3,75. 
b) 3,7. 
c) 3,25.
d) 3.
e) 2,75
06. (VUNESP) Um jardim de formato triangular foi dividido em dois cantei-
ros, C1 e C2, conforme mostra a figura, cujas dimensões estão indi-
cadas em metros.
A área, em m², do canteiro C1 é igual a:
a) 54. 
b) 46. 
c) 27
d) 26. 
e) 20.
GABARITO 
1.B; 2.E; 3.E; 4.E; 5.A; 6.C.
NOÇÕES DE GEOMETRIA
- Formas (planas e espaciais)
- Perímetro
- Área
- Volume
- Ângulo
- Teorema de Pitágoras
7
Thállius Moraes
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - LEI 8.429/92
A improbidade administrativa tem sua base estabelecida na 
Constituição Federal, estando regulamentada pela Lei 8.429/92.
Constituição Federal, art. 37, § 4º:
“Os atos de improbidade administrativa importarão a sus-
pensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a in-
disponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e 
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”
SUJEITOS DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMI-
NISTRATIVA
Sujeitos Ativos
São as pessoas que podem praticar um ato de improbidade 
administrativa e eventualmente ficarem submetidas às penali-
dades previstas na lei:
Júlio Marqueti
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS
Artigo 251 - São penas disciplinares:
I - repreensão;
II - suspensão;
III - multa;
IV - demissão;
V - demissão a bem do serviço público; e
VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
Observação: Não há pena de advertência.
Artigo 252 - Na aplicação das penas disciplinares serão consi-
deradas a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela 
provierem para o serviço público.
Artigo 253 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos 
casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres.
Artigo 254 - A pena de suspensão, que não excederá de 90 
(noventa) dias, será aplicada em caso de falta grave ou de rein-
cidência.
§ 1º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e 
direitos decorrentes do exercício do cargo.
§ 2º - A autoridade que aplicar a pena de suspensão poderá 
converter essa penalidade em multa, na base de 50% (cinquenta 
por cento) por dia de vencimento ou remuneração, sendo o fun-
cionário, nesse caso, obrigado a permanecer em serviço. 
Artigo 255 - A pena de multa será aplicada na forma e nos 
casos expressamente previstos em lei ou regulamento.
Artigo 256 - Será aplicada a pena de demissão nos casos de:
I - abandono de cargo;
II - procedimento irregular, de natureza grave;
III - ineficiência no serviço;
IV - aplicação indevida de dinheiros públicos, e;
V - ausência ao serviço, sem causa justificável, por mais de 45 
(quarenta e cinco) dias, interpoladamente, durante 1 (um) ano.
§ 1º - Considerar-se-á abandono de cargo, o não 
comparecimento do funcionário por mais de (30) dias 
consecutivos «ex-vi” do artigo 63.
§ 2º - A pena de demissão por ineficiência no serviço, só será 
aplicada quando verificada a impossibilidade de readaptação.
Artigo 257 - Será aplicada a pena de demissão a bem do ser-
viço público ao funcionário que:
Artigo 258 - O ato que demitir o funcionário mencionará sem-
pre a disposição legal em que se fundamenta.
Artigo 259 - Será aplicada a pena de cassação de aposenta-
doria ou disponibilidade, se ficar provado que o inativo:
I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual é 
cominada nesta lei a pena de 
demissão ou de demissão a bem do serviço público;
II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública; 
III - aceitou representação de Estado estrangeiro sem prévia 
autorização do Presidente da República; eIV - praticou a usura 
em qualquer de suas formas.
QUALQUER AGENTE PÚBLICO: Trata-se do conceito em senti-
do amplo. Alcança os exercentes de mandato, cargo, emprego ou 
função (dados por eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo). Não importa se 
o exercício é dado de forma transitória ou sem remuneração.
PARTICULARES : Também pode ser enquadrado na lei aquele 
que, mesmo não sendo agente público:
induza ou concorra para a prática do ato de improbidade; ou-
dele se beneficie (direta ou indiretamente).
Sujeitos Passivos
São as pessoas (entidades) contra quem pode ser praticado 
um ato de improbidade administrativa:
Administração direta, indireta ou fundacional (qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municí-
pios, de Território).
8
Empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade 
para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra 
com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual.
Também podem ser sujeitos passivos: Entidade que receba 
subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão 
público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário 
haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio 
ou da receita anual. Entretanto, nesse caso, a sanção patrimo-
nial está limitada à repercussão do ilícito sobre a contribuição 
dos cofres públicos.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obri-
gados a velar pela estrita observância dos princípios de lega-
lidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos 
assuntos que lhes são afetos.
LESÃO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO: integral ressarcimento 
do dano (no caso de ação ou omissão, dolosa ou culposa).
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: o agente público (ou terceiro bene-
ficiário) perderá os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público 
ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administra-
tiva responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, 
para a indisponibilidade dos bens do indiciado (sobre bens do indi-
ciado que assegurem o integral ressarcimento do dano ou sobre o 
acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito).
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou 
se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei 
até o limite do valor da herança.
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
A Lei 8429/92 prevê três modalidades de atos que configuram 
improbidade administrativa:
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (auferir qualquer tipo de vanta-
gem patrimonial indevida em razão do exercício). Exige conduta 
DOLOSA. Nesse caso, haverá a perda dos bens e valores acresci-
dos ilicitamente ao patrimônio.
PREJUÍZO AO ERÁRIO (qualquer ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, mal-
baratamento ou dilapidação dos bens ou haveres). A conduta 
pode ser DOLOSA ou CULPOSA. Sempre que houver um dano ao 
patrimônio público, deverá ser feito o integral ressarcimento do 
prejuízo causado.
ATO QUE ATENTE CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRA-
ÇÃO PÚBLICA (qualqueração ou omissão que viole os deveres 
de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às insti-
tuições). Exige conduta DOLOSA.
A Lei 8.429/92 traz exemplos de condutas que caracterizam 
essas modalidades de ato de improbidade (rol exemplificativo).
SANÇÕES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Ao praticar um ato caracterizado como improbidade adminis-
trativa, o responsável estará sujeito a diversas penalidades: inde-
pendentemente das sanções penais, civis e administrativas; apli-
cação isolada ou cumulativa; de acordo com a gravidade do fato.
PENALIDADES
	PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA.
	SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.
	INDISPONIBILIDADE DOS BENS (na verdade, trata-se de 
uma medida cautelar).
	RESSARCIMENTO AO ERÁRIO.
	PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE 
(enriquecimento ilícito).
	MULTA CIVIL.
	PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO (ou re-
ceber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios).
Penalidades que somente serão dadas após o trânsito em jul-
gado da sentença condenatória:
Suspensão dos direitos políticos.
Perda da função pública.
Suspensão dos 
Direitos Políticos Multa
Proibição de 
Contratar
Enriqueci-
mento Ilícito 8 a 10 anos
Até 3x valor do 
enriquecimento
10 anos
Prejuízo ao 
erário 5 a 8 anos
Até 2x valor do 
dano causado
5 anos
Atentar contra 
os princípios 3 a 5 anos
Até 100x remu-
neração
3 anos
A aplicação dessas penalidades independe:
da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público (salvo 
quanto à pena de ressarcimento);
da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle 
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
DECLARAÇÃO DE BENS
 A posse e o exercício de agente público ficam condicionados 
à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem 
o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de 
pessoal competente. 
Nessa declaração, também deverão constar, se for o caso, os 
bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos fi-
lhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econô-
mica do declarante (excluídos apenas os objetos e utensílios de 
uso doméstico).
Essa declaração será atualizada:
• anualmente;
• na data em que deixar o exercício (do cargo, mandato, em-
prego ou função).
No caso de recusa em prestar essas informações no prazo deter-
minado (ou prestar informação falsa) - Punição com demissão a 
bem do serviço público (sem prejuízo de outras sanções cabíveis).
 O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da decla-
ração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal 
na conformidade da legislação do Imposto Sobre a Renda e Pro-
ventos de Qualquer Natureza, com as necessárias atualizações, 
para suprir a exigência de atualização.
9
Norberto Florindo
DIREITO PENAL
É importante contextualizar o crime em relação à lei, ou seja, 
não se esqueça de memorizar o local em que se encontra inseri-
do cada delito. Por exemplo, deve-se saber que “PECULATO ME-
DIANTE ERRO DE OUTREM” é ilícito que pertence ao CAPÍTULO I 
(crimes praticados por funcionário público), do TÍTULO XI (crimes 
praticados contra a Administração Pública) e assim por diante.
Na verdade, podemos, em síntese, verificar que no concurso 
em tela estão previstos os seguintes CRIMES:
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA TÍTULO – X (delito de CON-
TRAFAÇÃO = FALSIFICAÇÃO).
CAPÍTULO – II (DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PA-
PÉIS PÚLICOS) – ARTS. 293/295
Memorizar os verbos que caracterizam esses delitos, a saber: 
“FALSIFICAR, FABRICANDO OU ALTERANDO”
Memorizar os referidos papéis públicos: selo destinado a con-
trole tributário, cautela de penhor, recibo, guia, alvará etc.
Lembrar que quem comete o crime não é somente quem fal-
sifica, mas também aquele que, sabendo da falsidade documen-
tal, faz uso também dos referidos expedientes.
Aquele que recebe de boa-fé os referidos documentos e os 
recoloca posteriormente em circulação conhecendo da falsidade 
tem pena menor do que quem os falsificou.
Servidor público que comete os referidos ilícitos UTILIZANDO-
-SE DA FUNÇÃO pública para essa finalidade tem pena aumen-
tada de SEXTA PARTE.
Não se esqueça do crime de PETRECHOS DE FALSIFICAÇÃO.
CAPÍTULO – III (DA FALSIDADE DOCUMENTAL) – ARTS. 
296/305
• Os delitos com maior incidência são FALSIDADE MATERIAL DE 
DOCUMENTO PÚBLICO (ART. 297), FALSIDADE MATERIAL DE DOCU-
MENTO PARTICULAR (ART. 298), FALSIDADE IDEOLÓGICA DE DO-
CUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR (ARTS. 299) e CERTIDÃO E/OU 
ATESTADO IDEOLOGICAMENTE OU MATERIALMENTE FALSOS;
• Observe que os documentos podem ser materialmente falsos 
(NASCEM VERDADEIROS E DEPOIS SÃO ALTERADOS) ou ideo-
logicamente falsos (NASCEM JÁ FALSOS. A FALSIDADE NÃO É 
RELACIONADA À ESTRUTURA DO DOCUMENTO, MAS SIM AO 
SEU CONTEÚDO, À SUA IDEIA, AO SEU TEOR).
• Qualquer documento, público ou particular, pode ser material-
mente falso, e qualquer pessoa, a princípio, pode cometer esses 
crimes, sendo certo que se praticado por FUNCIONÁRIO PÚBLI-
CO EM RAZÃO DA FUNÇÃO, a pena aumenta-se de sexta parte.
• Os verbos que caracterizam a falsidade MATERIAL (arts. 
297/298) são FALSIFICAR/ALTERAR, e pode ser TODO ou PARTE 
do documento.
• Os verbos que caracterizam a falsidade IDEOLÓGICA são INSE-
RIR, FAZER INSERIR OU OMITIR (neste último caso. a falsificação 
tem que ter por objetivo criar obrigação, prejudicar direito ou 
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante).
• É importante lembrar que o crime de CERTIDÃO OU ATESTA-
DO IDEOLOGICAMENTE FALSOS só pode ser praticado por fun-
cionário público. 
• Não se esqueça de que a diferença entre documentos públicos 
(FORNECIDOS PELO PODER PÚBLICO) e particulares (PRODUZI-
DOS POR ELES: contratos de locação, compra e venda etc.).
• Atenção para os documentos equiparados aos públicos (ART. 
297, §2º - EMANADO DE ENTIDADE PARAESTATAL, TÍTULO AO 
PORTADOR TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO, AÇÕES DE SOCIE-
DADE COMERCIAL etc.).
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TÍTULO – XI
CAPÍTULO I (CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO)
• São os delitos de maior incidência em concursos públicos, sen-
do seus artigos principais: 312, 316, 317, 319, 320, 321, 327.
• Os referidos delitos são sempre memorizáveis pelos seus res-
pectivos verbos, por exemplo: PECULATO=APROPRIAR, DES-
VIAR, SUBTRAIR; CONCUSSÃO=EXIGIR, CORRUPÇÃO PASSIVA=-
SOLICITAR OU RECEBER.
• Com relação ao crime de PECULATO, convém lembrar a pena 
do PECULATO PRÓPRIO (ART. 312 “CAPUT”...o funcionário públi-
co tem a posse é igual à pena do PECULATO FURTO...o funcioná-
rio público não tem a posse).
• A RETRATAÇÃO só vale para o PECULATO CULPOSO e consiste 
na REPARAÇÃO DO DANO ANTES DE A SENTENÇA TRANSITAR 
EM JULGADO (EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE), pois se a coisa for 
restituída ou reparado o dano APÓS A SENTENÇA TRANSITADA, 
configurará mero caso de diminuição de pena.
• O PECULATO poderá ser praticado por PARTICULAR, desde 
que este aja em coautoria com um funcionário público e saiba 
que ele exerce a referida função.
• Nos crimes de CONCUSSÃO e CORRUPÇÃO PASSIVA, só o 
funcionário público comete o delito ao EXIGIR OU SOLICITAR a 
vantagem indevida, pois o particular, nesses casos, está sendo 
vítima de COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL.
• Atenção para o VERBO do crime de EXCESSO DE EXAÇÃO 
QUALIFICADO (ART. 316, §2º = DESVIAR).
• Não se esqueça de que o funcionário público poderá cometer 
os crimes de CONCUSSÃO e CORRUPÇÃO PASSIVA estando EM 
SERVIÇO, DE FOLGA MAS AGINDO EM RAZÃO DA FUNÇÃO OU 
ANTES DE INICIAR O SERVIÇO).
• Normalmente no delito de PREVARICAÇÃO (ART. 319) o fun-
cionário público está agindo com interesse de prejudicar alguém 
ou beneficiar alguém (QUEBRA-GALHO).
• O crime de CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA tem que ocorrer 
entre SUPERIOR e SUBORDINADO e não pode faltar o sentimen-
to de INDULGÊNCIA=DÓ!No delito de ADVOCACIA ADMINIS-
TRATIVA não se exigeque o funcionário público seja advogado, 
bacharel em direito etc.
10
• Guarde as seguintes regras para memorizar quem pode ser 
considerado FUNCIONÁRIO PÚBLICO (ART. 327) para efeitos pe-
nais: 1. Existem servidores públicos temporários, não remunera-
dos e voluntários. 2. Servidor público é aquele que presta servi-
ços para órgãos da Administração Pública direta ou indireta. 3. O 
PARTICULAR pode ser considerado servidor público para efeitos 
penais desde que ele preste serviços terceirizados para os ór-
gãos da Administração Pública direta ou indireta. 4. Funcionários 
públicos exercendo cargos de chefia, direção ou assessoramento 
terão sempre suas penas aumentadas.
CAPÍTULO II (CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR)
• Lembre-se de que o funcionário público de folga e não agindo 
em razão da função é considerado particular.
• Os delitos de maior incidência são RESISTÊNCIA, DESOBE-
DIÊNCIA, TRÁFICO DE INFLUÊNCIA e CORRUPÇÃO ATIVA.
• Lembre-se das causas de aumento de pena no caso do crime 
de RESISTÊNCIA.
• No crime de TRÁFICO DE INFLUÊNCIA (SEMELHANTE AO CRI-
ME DE EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO) são sempre necessárias 3 
pessoas (1 funcionário público e dois particulares), bem como 
os verbos SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR OU OBTER, e a frase A 
PRETEXTO DE INFLUIR. Também é importante lembrar que o cri-
me em tela se consuma com a mera verbalização, independen-
temente de a influenciação ocorrer. Contudo, se o funcionário 
for influenciado e este RETARDAR O ATO, DEIXAR DE PRATICAR 
O ATO OU PRATICAR INDEVIDAMENTE O ATO o seu crime será 
CORRUPÇÃO PASSIVA (ART. 317, §2º).
CAPÍTULO III (CRIMES PRATICADOS CONTRA A AD-
MINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA)
• Os referidos crimes podem ser praticados por funcionário pú-
blico ou particular indiferentemente.
• Os crimes de maior incidência são ART. 339 - DENUNCIAÇÃO CA-
LUNIOSA, 340 - FALSA COMUNICAÇÃO DE CRIME OU CONTRAVEN-
ÇÃO, 342 - FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA (PERJÚRIO), 
347 - FRAUDE PROCESSUAL, 357 - EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO.
• Atenção para as causas de AUMENTO e DIMINUIÇÃO DE PENA 
do crime de DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA.
• Lembre-se de que somente TESTEMUNHAS COMPROMISSA-
DAS cometem o crime de falso testemunho e de que ele é passí-
vel de RETRATAÇÃO; é importante também não esquecer onde 
o ilícito ocorre: inquérito policial, processo judicial ou adminis-
trativo etc.; não se esqueça também das causas de aumento de 
pena (mentir em processo penal ou civil em que a Administração 
Pública for parte)
• O delito de FRAUDE PROCESSUAL somente ocorre na moda-
lidade dolosa.
• O crime de EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO é semelhante ao ilí-
cito de TRÁFICO DE INFLUÊNCIA, sendo que no caso, em vez de 
funcionário público, deverão estar presentes uma de oito pes-
soas (JUIZ, JURADO, PROMOTOR DE JUSTIÇA etc.). Lembre-se 
dos casos de aumento de pena deste crime (ALEGAR OU INSI-
NUAR QUE A VANTAGEM SERÁ DADA A UMA DAS AUTORIDA-
DES INTEGRANTES DAQUELE ROL DE 8 PESSOAS).
Ricardo Fernandes
DIREITO CONSTITUCIONAL
CAPÍTULO III – DA NACIONALIDADE
Art. 12. São brasileiros: (ECR nº 3/1994, EC nº  23/1999 e EC 
nº 54/2007) 
I – NATOS: (MODO PRIMÁRIO)
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, AINDA QUE 
de pais estrangeiros, DESDE QUE estes não estejam a serviço de 
seu país; (JUS SOLIS)
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasi-
leira, DESDE QUE qualquer deles esteja a serviço da República 
Federativa do Brasil; (JUS SANGUINIS)
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe bra-
sileira, DESDE QUE SEJAM registrados em repartição brasileira 
competente ou venham a residir na República Federativa do 
Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maiori-
dade, pela nacionalidade brasileira; (JUS SANGUINIS)
II – NATURALIZADOS: (MODO SECUNDÁRIO)
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, 
exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas RE-
SIDÊNCIA POR UM ANO ININTERRUPTO E IDONEIDADE MORAL; 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na 
República Federativa do Brasil HÁ MAIS DE QUINZE ANOS ININ-
TERRUPTOS E SEM CONDENAÇÃO PENAL, desde que requeiram 
a nacionalidade brasileira. 
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se hou-
ver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos 
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros na-
tos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I – de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II – de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III – de Presidente do Senado Federal; 
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V – da Carreira diplomática; 
VI – de Oficial das Forças Armadas; 
VII – de Ministro de Estado da Defesa. 
MNEMÔNICA: 2 M P3.C Om: 
Ministro de Estado da Defesa, Ministro do STF, Presidente Re-
11
Irineu Ruiz 
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Procedimento comum
Ordinário Sumário Sumaríssimo
Pena máxima em abstrato
Maior ou igual a 4 
anos
Inferior a 4 anos e 
superior a 2 anos
Menor ou igual a 
2 anos 
8 testemunhas 5 testemunhas 3 testemunhas 
Rejeição Absolvição sumária
Manifestamente inépcia 
≠
existência manifesta de 
causa excludente da ilicitu-
de do fato 
Fala pressuposto proces-
sual ou condição da ação 
a existência manifesta de 
causa excludente da culpa-
bilidade do agente, salvo 
inimputabilidade
Faltar justa causa para o 
exercício da ação penal
que o fato narrado evidente-
mente não constitui crime
extinta a punibilidade do 
agente
Formas de citação no processo penal 
Por mandado (351) Jurisdição do juiz processante 
Precatória (353) Fora da jurisdição do juiz processante 
Militar (358) 
Intermédio do chefe do respectivo 
serviço
Funcionário Público (359) Notificado ele e o chefe da repartição 
Preso (360) Pessoalmente
L.I.N.S. (361) Edital – 15 dias 
Ocultação (362) Por hora certa 
RECURSO NECESSÁRIO 
 Art. 574 do CPP – Os recursos serão voluntários, excetuando-
-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, 
pelo juiz:
I - da sentença que conceder habeas corpus (art. 647 e ss do 
CPP); 
II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na exis-
tência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de 
pena, nos termos do art. 411 (art. 415, inciso IV, do CPP). 
Apelação 
Interposição (5 dias) e arrazoar (8 dias) 
JECRIM – petição única (10 dias) 
Efeito devolutivo e suspensivo 
Hipóteses de cabimento: 
Das sentenças definitivas de condenação ou absolvição profe-
ridas por juiz singular.
Das decisões do Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade 
posterior à pronúncia. 
Recurso em Sentido Estrito 
Interposição (5 dias) e arrazoar (2 dias) 
pública (Vice), P. da Câmara dos Deputados e P . do Senado 
Federal, Carreiras diplomáticas, Oficiais das Forças Armadas.
MNEMÔNICA - SÍMBOLOS NACIONAIS: SENABAHIA
Símbolos Nacionais: SENABAHIA: Selos Nacionais, Bandeira, 
Hino, Armas. 
 CAPÍTULO III – DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I – Disposições Gerais. Art. 92. São órgãos do Poder 
Judiciário: (EC nº 45/2004 e EC nº 92/2016) 
I – o SUPREMO Tribunal Federal; (STF) 
I-A – o CONSELHO Nacional de Justiça; (CNJ) 
II – o SUPERIOR Tribunal de Justiça; (STJ) 
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho; (TST)
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; (TRF e JF) 
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho; (T. e JT) 
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais; (T. e JE) 
VI – os Tribunais e Juízes Militares; (T. ea JM)
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios. (T. e J. Est/DF/ Terr.)
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Jus-
tiça e os Tribunais Superiorestêm sede na CAPITAL FEDERAL.
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm 
jurisdição em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.
12
Desclassificação - art. 419 do CPP - Quando o juiz se conven-
cer, em discordância com a acusação, da existência de crime di-
verso dos referidos no §1o do art. 74 deste Código e não for com 
Recursos do Tribunal do Júri 
 Absolvição sumária 
Art. 415 do CPP - O juiz, fundamentadamente, absolverá desde 
logo o acusado, quando: 
I - provada a inexistência do fato;
II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III - o fato não constituir infração penal; 
IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão 
do crime.
Juízo de retratação (art. 589 do CPP) 
Hipóteses de cabimento: 
que não receber a denúncia ou a queixa;
 que concluir pela incompetência do juízo;
que pronunciar o réu.
Recursos do Tribunal do Júri 
 Pronúncia - art. 413 do CPP - O juiz, fundamentadamente, 
pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato 
e da existência de indícios suficientes de autoria ou de partici-
pação.
Impronúncia - art. 414 do CPP - Não se convencendo da ma-
terialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de 
autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impro-
nunciará o acusado. 
Luiz Rezende
ATUALIDADES
GOVERNO DONALD TRUMP 
Candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA, Do-
nald Trump disputou uma eleição cheia de acusações e escânda-
los contra Hillary Clinton, então candidata do Partido Democrata, 
o mesmo do presidente Barack Obama. Desse modo, Trump re-
presentava a oposição ao governo Obama. 
O maior escândalo correspondeu aos vazamentos de e-mails 
de Hillary, nos quais ela utilizou servidores pessoais. Em tal es-
cândalo existiu a suspeita de envolvimento do governo da Rús-
sia, que declaradamente apoiava a candidatura Trump. 
Protecionismo econômico – Desde sua campanha, Trump 
anunciava a intenção de tomar medidas para proteger e forta-
lecer a indústria e o emprego nos EUA, em detrimento das rela-
ções de comércio com outros países, inclusive ameaçando rom-
per com acordos internacionais de livre comércio. 
Restrição de imigrações – Com um discurso de combate ao 
terrorismo, proteção da segurança ao cidadão norte-americano 
e defesa dos empregos aos norte-americanos, e não aos estran-
geiros que viessem para os EUA, Trump teve como um dos prin-
cipais temas de sua campanha a construção de um muro, que 
separasse os EUA do México na fronteira entre os países. 
GUERRA CIVIL NA SÍRIA 
O início da atual guerra civil na Síria se deu com manifestações 
populares contra o governo do presidente Bashar al-Assad, em 
janeiro de 2011. Desde então, existe um forte conflito armado no 
país, colocando de um lado diversos grupos rebeldes (muitos 
apoiados e patrocinados pelo governo dos EUA) e de outro o go-
verno Assad (apoiado pelo governo da Rússia). A crítica central 
dos rebeldes ao governo Assad é a falta de democracia no país. 
A principal força rebelde é o Exército Livre da Síria, que sur-
giu em julho de 2011. Esse grupo possui características seculares 
(não está sujeito a nenhuma ordem religiosa) e, portanto, é con-
siderado um grupo rebelde moderado. 
 BREXIT - SAÍDA DO REINO UNIDO DA UNIÃO 
EUROPEIA 
Os países que fazem parte do Reino Unido (Inglaterra, País de 
Gales, Irlanda do Norte e Escócia), decidiram se retirar da União 
Europeia em um plebiscito em que 52% foram favoráveis à saída. 
O sentimento contrário à União Europeia, por questões culturais 
e econômicas, sempre foi mais forte na Inglaterra do que em ou-
tros países do Reino Unido, situação que gerou uma crise e que 
motivou, na Escócia, um plebiscito para a saída do país do Reino 
Unido, com a intenção de permanecer na União Europeia. 
ACORDO DE PAZ GOVERNO COLOMBIANO - FARCS 
Após 4 anos negociando um acordo de paz em Cuba, repre-
sentantes das FARCs e do governo da Colômbia chegaram a uma 
proposta de paz, para terminar o conflito que já havia deixado 
cerca de 220 mil mortos. Tal acordo foi muito criticado pelo opo-
sicionista Álvaro Urube, ex-presidente da Colômbia, que defende 
a prisão dos líderes da guerrilha e que seus membros não pos-
sam disputar eleições. 
Segundo a proposta de paz, os cerca de 7 mil membros das 
FARCs devem concluir o processo de desarmamento até meados 
de 2017, e as FARCs se tornarão um partido político. 
 CRISE POLÍTICA NA VENEZUELA 
A Venezuela vive uma séria crise política, em que o presiden-
te Nicolás Maduro, herdeiro político do bolivarianismo de Hugo 
Chaves, enfrenta uma oposição crescente e uma crise econômica 
seríssima, que faz com que a população não tenha acesso aos 
bens de consumo mínimos que garantam a sua sobrevivência. 
Recentemente, o governo venezuelano proibiu que líderes 
oposicionistas deixem o país, e suspendeu o processo que a 
13
oposição estava organizando, para coleta de assinaturas do “re-
ferendo revogatório”, processo que pode levar à destituição do 
presidente. 
Como agravante da situação, o Tribunal Supremo de Justiça 
assumiu as funções do Legislativo do país, em uma medida du-
ramente criticada pela comunidade internacional. 
OPERAÇÃO LAVA JATO 
A chamada Operação Lava Jato da Polícia Federal congrega 
uma série de investigações e, desde 2014, já cumpriu mais de 
1000 mandatos de busca e apreensão, visando apurar crimes de 
corrupção e desvio de verbas públicas, já tendo mais de 100 pri-
sões e condenações neste período. 
A origem do nome da operação se dá por conta do início da 
investigação, em que o doleiro Alberto Youssef (preso) e revelou o 
uso de lavanderias e postos de gasolina para lavagem de dinheiro 
em Curitiba/PR. Esta é a origem do fato de a sede da operação ser 
em Curitiba, na 13.ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba. 
Desvios de verbas principalmente na Petrobras e envolvendo 
pagamento de caixa 2 para favorecimento em obras estatais, por 
parte das construtoras Odebrecht e OAS, colocam estas organiza-
ções no centro das investigações da operação até este momento. 
Seguem os nomes dos principais personagens da operação: 
• Juiz titular da 13ª Vara: Sérgio Moro. 
• Relator do STF: Teori Zavascki (2014–17) e Luiz Edson Fachin (atual). 
REFORMAS DO GOVERNO MICHEL TEMER 
O governo Michel Temer apresentou, desde o seu início, pro-
postas antagônicas com as diretrizes que norteavam os governos 
anteriores desde 2002 (Lula e Dilma), apresentando-se como 
um governo de mudanças frente aos antecessores, mesmo ten-
do sido vice-presidente eleito pela chapa que elegeu, em 2014, 
Dilma Rousseff. As reformas apresentadas pelo governo Temer 
têm gerado uma série de manifestações contrárias, culminando 
com a greve geral de 28 de abril de 2017. Seguem as principais 
reformas do governo Temer: 
 Reforma da Educação – Esta reforma teve foco na grade cur-
ricular do ensino médio, sendo apresentada pelo governo em se-
tembro de 2016, e sancionada em fevereiro de 2017, após tenso 
debate no Congresso Nacional e críticas de educadores.
Reforma Trabalhista/Terceirizações – A proposta de reforma 
trabalhista e de terceirizações do governo Temer propõe a flexi-
bilização de vários aspectos da CLT, como as férias, que podem 
ser divididas em 3 períodos, terceirização de atividades-fim, e 
negociações entre empregador e empregados podem se sobre-
por à legislação, desde que não sejam inconstitucionais.
Reforma Previdenciária – A crise na previdência tem-se mos-
trado mais aguda nos últimos anos, e o debate sobre a necessi-
dade de reforma da previdência é um dos principais temas de 
debate político e conjuntural no Brasil, porém por pressão da 
sociedade, de centrais sindicais e por falta de uma sólida base 
parlamentar, nunca avançou. A atual proposta também tem sido 
muito polêmica, com a dificuldade do governo Temer em conse-guir coesão em sua base, levando o governo a alterações cons-
tantes na reforma, que basicamente visa aumentar o tempo de 
contribuição e a idade mínima para aposentadorias. 
MORTE DE DOM PAULO EVARISTO ARNS 
Dom Paulo Evaristo Arns, frei franciscano, uma das figuras 
mais importantes da Igreja Católica no Brasil e no mundo, com 
atuação destacada em defesa dos direitos humanos e na luta 
contra a ditadura militar no Brasil, sendo considerado um mem-
bro progressista da Igreja Católica, morreu no dia 14 de dezem-
bro de 2016, aos 95 anos de idade, em decorrência de problemas 
pulmonares. Seguem os títulos de Evaristo Arns: 
Cardeal brasileiro; 
Quinto arcebispo de São Paulo; 
Terceiro prelado dessa Arquidiocese a receber o título de car-
deal; 
Arcebispo emérito de São Paulo; 
Protopresbítero do Colégio Cardinalício.
Roberto Fernandes
ESTATUTO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA 
BASE DA LEI 
- Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu 
Protocolo Facultativo.
Atenção a esse aspecto; temos aqui uma fonte que pode ser 
questionada de algumas formas, uma vez que o tema tem um viés 
constitucional.
O estatuto informa, no seu artigo 1º, parágrafo único: 
“Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pes-
soas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo 
Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 
de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto 
no § 3o do art. 5o da Constituição da República Federativa do Bra-
sil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de 
agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de 
agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.”
É importante apresentar a Pirâmide de Kelsen (ordenamento 
jurídico), para melhor explicar os seguintes aspectos:
	Qual a hierarquia do Estatuto da pessoa com deficiência? 
	Qual a hierarquia do tratado que se refere à lei e ao seu pro-
tocolo facultativo?
	Norma supralegal.
	Norma infraconstitucional.
	Qual a diferença entre Convenção sobre os Direitos das Pes-
soas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e o Estatu-
to da pessoa com deficiência?
	Tratado internacional que não versa sobre direitos humanos.
	Hierarquia entre as leis com status de norma infraconstitucional.
14
Lauro Magrini
RLM
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO - PRINCIPAIS CASOS 
Caso 1: Todo e Todo 
Caso 2: Todo e Algum 
Caso 3: Todo e Nenhum 
Caso 4: Algum e Nenhum 
CASO 1: TODO e TODO 
Metodologia para Solução: 
Conclusão com TODO. 
A palavra, letra ou expressão que se repete não deve aparecer 
na conclusão. 
A palavra, letra ou expressão que não se repete e está jun-
to de TODO deve permanecer assim na conclusão, seguido da 
outra palavra, letra ou expressão que não se repetiu e que está 
longe de TODO. 
CASO 2: TODO e ALGUM 
Metodologia para Solução: 
Conclusão com ALGUM. 
A palavra, letra ou expressão que se repete não deve aparecer 
na conclusão. 
A palavra, letra ou expressão que se repete deve estar JUNTO 
de TODO. 
A conclusão contém as duas palavras, letras ou expressões que 
não se repetiram. 
CASO 3: TODO e NENHUM 
Metodologia para Solução: 
Conclusão com NENHUM. 
A palavra, letra ou expressão que se repete não deve aparecer 
na conclusão. 
A palavra, letra ou expressão que se repete deve estar LONGE 
de TODO. 
A conclusão contém as duas palavras, letras ou expressões que 
não se repetiram. 
CASO 4: ALGUM e NENHUM 
Metodologia para Solução: 
Conclusão com ALGUM. 
A palavra, letra ou expressão que se repete não deve aparecer 
na conclusão. 
A palavra, letra ou expressão que não se repete e que está per-
to de ALGUM, deve permanecer assim na conclusão, seguida da 
outra palavra, letra ou expressão que não se repetiu, a qual deve 
estar precedida da palavra NÃO. 
Não se esqueça do quórum para aprovação de um tratado 
internacional de direitos humanos, artigo 5º, §3º, da Constituição 
Federal, uma vez aprovado, será equivalente às emendas constitu-
cionais.
“Os tratados e convenções internacionais sobre direitos huma-
nos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, 
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos mem-
bros, serão equivalentes às emendas constitucionais.”
DICA 2:
FINALIDADE DA LEI
“Art. 1o  É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com 
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a 
assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício 
dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com defi-
ciência, visando à sua inclusão social e cidadania.”
Podemos esquematizar para melhor compreensão:
15
SEQUÊNCIAS 
Dicas para resolver questões sobre sequências numéricas, al-
fabéticas ou figurais: 
1. Tente identificar a lei de formação da sequência. 
2. Se a sequência for numérica, verifique se não há duas Pro-
gressões Aritméticas (ou Geométricas) intercaladas. 
3. Em grande parte das sequências numéricas, a lei de forma-
ção está associada a operações matemáticas, tais como: soma, 
subtração, multiplicação, divisão e potenciação ou uma combi-
nação dessas operações. 
4. Em algumas sequências figurais nas quais ocorre o aumento 
progressivo de itens na imagem e é solicitado o valor total de 
itens da n-ésima figura, a solução talvez seja obtida por meio da 
fórmula da soma dos “n” primeiros termos de uma P.A. (Progres-
são Aritmética), a qual é dada pelo produto do termo médio pelo 
número de termos, conforme expresso a seguir:
 
Em que, 
a1 = Primeiro termo da PA. 
an = Último termo da PA 
n é o número de termo da PA. 
5. Se a sequência for alfabética, dependendo da questão, é 
possível fazer a correlação co m sequências numéricas de forma 
que A corresponda ao número 1, B ao número 2, e assim suces-
sivamente. 
6. Em uma sequência figural, utilizando dados de seis faces, lem-
bre-se de que a soma das faces opostas é igual a sete, ou seja, a 
face oposta à que contém o número 1 é a que apresenta o número 
6; a face oposta à de número 2 é a que contém o número 5; e a face 
oposta à que contém o número 3 é aquela que mostra o número 4. 
Daniel Lustosa
PROPOSIÇÕES
Equivalências Lógicas
Negações de Proposições Compostas
Quantificadores Lógicos
EXERCÍCIOS
01. Uma afirmação equivalente à afirmação – Se Glória é dançarina ou 
cantora, mas não ambos, então Fábio não é ator. – é:
a) Se Fábio não é ator, então Glória é dançarina ou cantora, mas 
não ambos.
b) Se Fábio é ator, então Glória não é dançarina nem cantora ou 
Glória é dançarina e cantora.
c) Se Fábio é ator, então Glória não é dançarina, mas é cantora.
d) Se Glória não é dançarina nem cantora ou é dançarina e cantora, 
então Fábio é ator.
e) Se Fábio não é ator, então Glória é dançarina, mas não é cantora 
ou Glória não é dançarina, mas é cantora.
02. Dada a proposição: “Se Daniela pratica natação ou ensaia no coral, 
então é quarta-feira e não é feriado”, sua negação pode ser
a) Daniela pratica natação ou ensaia no coral, e não é quarta-feira 
ou é feriado.
b) Daniela não pratica natação e não ensaia no coral, e é quarta-
-feira e não é feriado.
c) Se não é quarta-feira ou é feriado, então Daniela não pratica na-
tação e não ensaia no coral.
d) Se Daniela não pratica natação e não ensaia no coral, então não 
é quarta-feira ou é feriado.
e) Se Daniela não pratica natação ou não ensaia no coral, então 
não é quarta-feira e é feriado.
03. Uma afirmação equivalente à afirmação: ‘Se Marcondes é físico ou Isa-
bela não é economista, então Natália não é advogada e Rui é médico’, é:
a) Se Rui é médico ou Natália não é advogada, então Isabela é eco-
nomista e Marcondes não é físico.
b) Se Rui não é médico e Natália é advogada, então Isabela é eco-
nomista ou Marcondes não é físico.
c) Se Marcondes não é físicoe Isabela é economista, então Natália 
é advogada ou Rui não é médico.
d) Se Isabela é economista e Rui é médico, então Mar- condes é 
físico e Natália não é advogada.
e) Se Rui não é médico ou Natália é advogada, então Isabela é eco-
nomista e Marcondes não é físico.
04. Uma equivalente da afirmação “Se eu estudei, então tirei uma boa 
nota no concurso” está contida na alternativa:
a) Não estudei e não tirei uma boa nota no concurso.
b) Se eu não tirei uma boa nota no concurso, então não estudei.
c) Se eu não estudei, então não tirei uma boa nota no concurso.
d) Se eu tirei uma boa nota no concurso, então estudei.
e) Estudei e tirei uma boa nota no concurso.
16
Priscila Ferreira 
4. O Juiz Corregedor Permanente efetuará, uma vez por ano, 
de preferência no mês de dezembro, correição ordinária em 
todas as serventias, repartições e demais estabelecimentos 
sujeitos à sua fiscalização correcional, lavrando-se o corres-
pondente termo no livro próprio. 
5. As apurações preliminares, as sindicâncias e os processos 
administrativos relativos ao pessoal das serventias judiciais se-
rão realizados pelos Juízes Corregedores Permanentes a que, na 
atualidade do procedimento, estiverem subordinados os servidores.
DOS LIVROS E CLASSIFICADORES
Os ofícios de justiça em geral possuirão os seguintes livros: 
I - Visitas e Correições; II - Protocolo de Autos e Papéis em 
Geral; III - Cargas de Autos; IV - Registro de Feitos Administra-
tivos (sindicâncias, procedimentos disciplinares, representações 
etc.); V - Registro das decisões terminativas proferidas em feitos 
administrativos; VI - pertinentes à Corregedoria Permanente.
DA ESCRITURAÇÃO
Na lavratura de atos, termos, requisições, ordens, autoriza-
ções, informações, certidões ou traslados, que constarão de 
livros, autos de processo, ou papéis avulsos, excluídas as autua-
ções e capas, serão observados alguns requisitos, vedações e 
procedimentos a serem evitados, como se verifica:
REQUISITOS VEDADO EVITADO
I- o papel utilizado terá fundo inteiramente branco ou 
ser reciclado, salvo disposição expressa em contrário; 
II - a escrituração será sempre feita em vernáculo, 
preferencialmente por meio eletrônico, com tinta 
preta ou azul, indelével; 
III - os numerais serão expressos em algarismos e 
por extenso; 
IV - os espaços em branco e não aproveitados, nos 
livros e autos de processo, serão inutilizados; 
V - as assinaturas deverão ser colhidas imediata-
mente após a lavratura do ato ou termo, e identifi-
cadas com o nome por extenso do signatário. 
I - a utilização de borracha ou raspagem por outro 
meio mecânico, bem como a uso de corretivo, 
detergente ou outro meio químico de correção;
 II - a assinatura de atos ou termos em branco, total 
ou parcialmente; 
III - a utilização de abreviaturas, abreviações, acrôni-
mos, siglas ou símbolos, excetuando-se as formas 
consagradas pelo Vocabulário Ortográfico da Língua 
Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (...); 
IV - a utilização de chancela, ou de qualquer recurso 
que propicie a reprodução mecânica da assinatura 
do juiz.
I - entrelinhas, erros de digitação, omissões, 
emendas, rasuras ou borrões; 
II - anotações de “sem efeito”; 
III - anotações a lápis nos livros e autos de 
processo, mesmo que a título provisório. 
05. A afirmação “canto e danço” tem, como uma negação, a afirmação 
contida na alternativa
a) não canto e não danço.
b) canto ou não danço.
c) não danço ou não canto.
d) danço ou não canto.
e) danço ou canto.
06. Seja a afirmação: “Se um planeta tem água e altas temperaturas, 
então esse planeta não tem vida”. Uma negação dessa afirmação é:
a) Um planeta tem água e altas temperaturas, e esse planeta tem vida.
b) Se um planeta não tem água e não tem altas temperaturas, en-
tão esse planeta tem vida.
c) Se um planeta não tem água ou não tem altas temperaturas, 
então esse planeta não tem vida.
d) Um planeta tem vida se não tem altas temperaturas e se tem água.
e) Um planeta não tem vida se não tem água e não tem altas tem-
peraturas.
07. Para que seja falsa a afirmação “todo escrevente técnico judiciário é 
alto”, é suficiente que
a) alguma pessoa alta não seja escrevente técnico judiciário.
b) nenhum escrevente técnico judiciário seja alto.
c) toda pessoa alta seja escrevente técnico judiciário.
d) alguma pessoa alta seja escrevente técnico judiciário.
e) algum escrevente técnico judiciário não seja alto.
GABARITO:
1. B; 2.A; 3.E; 4. B; 5. C; 6. A; 7. E.
NORMAS DA CORREGEDORIA
DA FUNÇÃO CORRECIONAL
1. A função correcional consiste na orientação, reorganiza-
ção e fiscalização dos órgãos e serviços judiciários de primeira 
instância, bem como na fiscalização da polícia judiciária, dos 
estabelecimentos prisionais e dos demais estabelecimentos 
em relação aos quais, por imposição legal, esses deveres forem 
atribuídos ao Poder Judiciário e é exercida, no Estado de São 
Paulo, pelo Corregedor Geral da Justiça e, nos limites de suas 
atribuições, pelos Juízes de Primeiro Grau.
2. A função correcional será exercida em caráter permanente 
e mediante correições ordinárias ou extraordinárias e visitas 
correcionais. A correição ordinária consiste na fiscalização 
prevista e efetivada segundo as normas da Corregedoria e leis 
de organização judiciária; já a correição extraordinária consis-
te em fiscalização excepcional, realizada a qualquer momento 
e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial. 
3. As atas das correições e visitas serão encaminhadas à 
Corregedoria Geral da Justiça nos seguintes prazos: 
• correição ordinária – até 60 (sessenta) dias após realizada; 
• correição extraordinária ou visita correcional – até 15 (quinze) 
dias após realizada. 
17
DO ARQUIVAMENTO DOS PROCESSOS
1. No que tange ao arquivamento de processos, observa-se que 
após a publicação da decisão que determinou o arquivamento, os 
processos permanecerão no ofício de justiça por 30 (trinta) dias, 
findos os quais serão confeccionados os pacotes de arquivo em, no 
máximo, 30 (trinta) dias, realizadas as anotações e atos necessários. 
2. O arquivo de processos será organizado em caixas padroniza-
das, com volumes que não ultrapassem a capacidade das caixas 
de arquivo. Neste sentido, as caixas de arquivo serão numeradas, 
independentemente do número do feito, pelo critério ordinal cres-
cente e sem interrupção quando da passagem de um ano para ou-
tro, mudando-se somente o ano em que ocorreu o arquivamento. 
DA SEGURANÇA DO SISTEMA
1. Os níveis de acesso às informações e o respectivo credenciamento 
(senha) dos funcionários, para operação do SAJ/PG, serão estabeleci-
dos em expediente interno pela Corregedoria Geral da Justiça, com a 
participação da Secretaria de Tecnologia da Informação - STI.
2. Os escrivães judiciais comunicarão prontamente à STI as alte-
rações no quadro funcional da unidade, para o processamento da 
revogação ou novo credenciamento de acesso ao sistema infor-
matizado oficial.
3. Os documentos produzidos de forma eletrônica serão assina-
dos digitalmente por seu autor, como garantia da origem e de seu 
signatário.
4. Em caso de indisponibilidade do serviço de peticionamen-
to eletrônico ou impossibilidade técnica, a petição intermediá-
ria em papel será recebida, devendo o ofício de justiça proceder 
à digitalização tão logo seja restabelecido o funcionamento. No 
mais, o requerente de que terá 45 (quarenta e cinco) dias, a par-
tir da digitalização, para retirar a petição, sob pena de inutiliza-
ção da peça e dos documentos pelo ofício de justiça.
5. Todos os atos processuais do processo eletrônico serão 
assinados eletronicamente, por meio de certificação digital.
6. É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação 
digital o uso e sigilo da chave privada da sua identidade di-
gital, não sendo oponível, em nenhumahipótese, alegação de 
seu uso indevido.
Thállius Moraes
DA ORDEM DOS SERVIÇOS DOS PROCESSOS EM 
GERAL
Da Autuação, Abertura de Volumes e Numeração de Feitos
Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de jus-
tiça providenciará, em 24 horas, a autuação, nela afixando 
a etiqueta que, gerada pelo sistema informatizado e oriunda 
do distribuidor, atribui número ao processo e traz outros da-
dos relevantes (juízo, natureza do feito, nomes das partes, 
data etc.).
É dispensada a lavratura de certidão, no interior dos autos, da 
autuação e do registro do processo.
O ofício de justiça afixará nas autuações tarjas coloridas, na 
posição horizontal, para assinalar situações especiais descritas 
nestas Normas de Serviço.
Os autos de processos não excederão de 200 folhas em cada 
volume, salvo determinação judicial expressa em contrário ou 
para manter peça processual com seus documentos anexos, po-
dendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas.
O encerramento e a abertura dos novos volumes serão certi-
ficados em folhas regularmente numeradas, prosseguindo-se a 
numeração sem solução de continuidade no volume subsequente.
A numeração ordinal indicativa de novos volumes será destacada 
nas respectivas autuações e anotada na autuação do primeiro volume.
Nos feitos antecedidos por procedimentos preparatórios, a 
peça inaugural (petição inicial de ação civil pública, represen-
tação em procedimento afeto à área infracional da infância e 
juventude, denúncia em ação penal pública etc.) terá numera-
ção própria, apondo-se o número da folha, seguido da letra “i” 
(1-i; 2-i; 3-i...), de tal forma que a numeração dos mencionados 
procedimentos preparatórios (inquéritos civis, comunicações de 
atos infracionais, inquéritos policiais etc.) seja sempre aproveita-
da integralmente.
Os escrivães judiciais ou, sob sua supervisão, os escreventes 
zelarão pela correta numeração das folhas dos autos.
Em caso de erro na numeração, certificar-se-á a ocorrência, 
sendo VEDADA a renumeração.
Na hipótese de numeração repetida, acrescentar-se-á apenas 
uma letra do alfabeto, em sequência (188-a, 188-b, 188-c etc.), 
certificando-se.
Da Recepção e Juntada de Petições, Dos Atos e Termos Ju-
diciais e Das Cotas nos Autos
É vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que 
não tenham sido encaminhadas pelo setor de protocolo, salvo:
• quanto às petições de requerimento de juntada de procura-
ção ou de substabelecimento apresentadas pelo interessa-
do diretamente ao ofício de justiça, caso em que o termo de 
juntada mencionará esta circunstância;
• quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão 
fundamentada do juiz do feito dispensando o protocolo no 
setor próprio.
Por ocasião da juntada de petições e documentos (ofícios re-
cebidos, laudos, mandados, precatórias etc.), lavrar-se-á o res-
pectivo termo de juntada.
Para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais pe-
18
tições ou documentos, será confeccionado um único termo de 
juntada com a relação das peças.
É vedado o lançamento do termo de juntada na própria peti-
ção ou documento a serem encartados aos autos.
Recebidas as petições via fac-símile ou por correio eletrônico 
(e-mail) diretamente no ofício de justiça ou na vara, será imedia-
tamente lançado número de protocolo no corpo do documento, 
para oportuno controle dos prazos previstos no caput e parágra-
fo único do art. 2º da Lei Federal nº 9.800, de 26.05.1999.
Recebida a petição inicial ou intermediária acompanhada 
de objetos de inviável entranhamento aos autos do proces-
so (não é possível juntá-lo ao processo devido ao tamanho ou 
formato), o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, 
lavrando certidão, sempre que possível na presença do interes-
sado, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade até en-
cerramento da demanda.
Todos os atos e termos do processo serão certificados nos au-
tos e anotados no sistema informatizado oficial.
Dispensa-se essa a certificação e anotação com relação à 
emissão de documento que passe a fazer imediatamente par-
te integrante dos autos (ofícios expedidos, mandados etc.), por 
original ou por cópia, rubricado pelo emitente. A data constante 
do documento deverá corresponder à de sua efetiva emissão.
Ressalvado o disposto no art. 140 (atos publicados no DJE), 
é vedado o lançamento de termos no verso de petições, docu-
mentos guias etc., devendo ser usada, quando necessária, outra 
folha, com inutilização dos espaços em branco.
São VEDADOS o lançamento de cotas marginais ou interli-
neares nos autos, a prática de sublinhar palavras à tinta ou a 
lápis, ou o emprego de expressões injuriosas nos escritos apre-
sentados no processo, incumbindo ao serventuário, ao consta-
tar a irregularidade, comunicá-la imediatamente ao juiz.
Da Movimentação dos Autos
A conclusão dos autos será feita no prazo de 1 dia e serão exe-
cutados os atos processuais no prazo de 5 dias. 
Constarão dos termos de movimentação dos processos a data 
do efetivo encaminhamento dos autos e, sempre que possível, 
os nomes, por extenso, dos juízes, representantes do Ministério 
Público, advogados ou daqueles a quem se refiram.
São vedados, sob qualquer pretexto, termos de conclusão ou 
de vista sem data ou, ainda, a permanência dos autos em cartó-
rio depois de assinados os respectivos termos.
Nenhum processo será entregue com termo de vista, a pro-
motor de justiça ou advogado, sem prévia assinatura no livro 
de carga ou no relatório de carga eletrônica, e correspondente 
andamento no sistema informatizado.
Todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema infor-
matizado, acrescendo-se a carga, em meio físico ou eletrônico, 
somente quanto aos autos conclusos que não receberem despa-
cho ou não forem sentenciados até o final do expediente do dia.
Se o juiz se recusar a assinar, consignar-se-á essa ocorrência 
no assentamento da carga.
A conclusão dos autos ao juiz será efetuada diariamente, sem 
limitação de número.
Nenhum processo permanecerá paralisado em cartório, além 
dos prazos legais ou fixados, ou ficará sem andamento por mais 
de 30 dias, no aguardo de diligências (informações, respostas a 
ofícios ou requisições, providências das partes etc.).
Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, o ofício de justiça reite-
rará a diligência uma única vez e, em caso de não atendimento, 
será aberta conclusão ao juiz, para as providências cabíveis.
DAS INTIMAÇÕES
A intimação dos atos e termos do processo ou de expediente 
administrativo far-se-á, sempre que possível, por meio eletrôni-
co e mediante publicação no Diário da Justiça Eletrônico.
É vedado ao servidor dos ofícios de justiça prestar informa-
ções por telefone aos advogados, aos membros do Ministério 
Público, às partes e ao público em geral acerca dos atos e termos 
do processo.
Da publicação no Diário da Justiça Eletrônico a respeito de 
processos sujeitos ao segredo de justiça constarão as iniciais 
das partes.
DA CONSULTA E DA CARGA DOS AUTOS
O acesso aos autos judiciais e administrativos de processos 
em andamento ou findos, mesmo sem procuração, quando não 
estejam sujeitos a segredo de justiça, é assegurado aos advo-
gados, estagiários de Direito e ao público em geral, por meio 
do exame em balcão do ofício de justiça ou seção administra-
tiva, podendo ser tomados apontamentos, solicitadas cópias 
reprográficas, bem como utilizado escâner portátil ou máquina 
fotográfica, vedado, nestas hipóteses, o desencarte das peças 
processuais para reprodução.
Os escrivães judiciais e os chefes de seção judiciária manterão, 
pessoalmente ou mediante servidor designado, rigorosa vigi-
lância sobre os autos dos processos, sobretudo quando do seu 
exame, por qualquer pessoa, no balcão do ofício de justiça ou 
seção administrativa.
Para garantia do direito de acessoaos autos que não corram 
em segredo de justiça, poderão os advogados ou estagiários de 
Direito, regularmente inscritos na OAB, que não tenham sido 
constituídos procuradores de quaisquer das partes, retirar os 
autos para cópia, pelo período de 1 hora, mediante controle de 
movimentação física, devendo o serventuário consultar ao sítio 
da Ordem dos Advogados do Brasil da Internet, à vista da Car-
teira da OAB apresentada pelo advogado ou estagiário de Direi-
to interessado, com impressão dos dados obtidos, os quais serão 
conferidos pelo servidor antes da entrega dos autos, observa-
das, ainda, as demais cautelas previstas para a carga rápida.
A carga rápida também será concedida à pessoa credenciada 
pelo advogado ou sociedade de advogados, não sendo dispen-
sada a consulta ao sítio da Ordem dos Advogados do Brasil dos 
dados referentes ao advogado ou sociedade de advogados que 
autorizar a retirada dos autos. O preposto deverá apresentar, 
além da autorização prevista no § 7º do artigo 272 do Código de 
Processo Civil, o respectivo documento de identidade.
19
Nos casos complexos ou com pluralidade de interesses, a fim 
de que não seja prejudicado nem o andamento do feito e nem o 
acesso aos autos, fica autorizada a retirada de cópias de todo 
o feito, que ficarão à disposição para consultados interessados.
Na hipótese de os processos correrem em segredo de justiça, 
o seu exame, em cartório, será restrito às partes e a seus procu-
radores devidamente constituídos.
As entidades que reconhecidamente prestam serviços de 
assistência judiciária poderão, por intermédio de advogado 
com procuração nos autos, autorizar a CONSULTA de proces-
sos que tramitam em segredo de justiça em cartório pelos 
acadêmicos de Direito não inscritos na OAB. A referida au-
torização deverá conter o nome do acadêmico, o número de 
seu RG e o número e/ou nome das partes do processo a que 
se refere a autorização, que será juntada posteriormente aos 
autos.
É VEDADO o acesso a autos de processos que correm em se-
gredo de justiça por estagiários não inscritos ou com inscrição 
vencida na OAB.
A carga de autos judiciais e administrativos em andamento 
no cartório é reservada unicamente a advogados ou estagiários 
de Direito regularmente inscritos na OAB, constituídos procu-
radores de alguma das partes, ressalvado, nos processos findos 
e que não estejam sujeitos a segredo de justiça, a carga por 
advogado mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 dias. 
Os advogados, a sociedade de advogados, os representantes 
judiciais da Fazenda Pública e os membros do Ministério Público 
e da Defensoria Pública, mediante petição dirigida ao Juiz Cor-
regedor Permanente, poderão indicar prepostos, funcionários 
ou estagiários autorizados a retirarem, em nome daqueles, os 
autos em carga.
Não havendo fluência de prazo, os autos somente serão reti-
rados em carga mediante requerimento. 
Na fluência de prazo, os autos não sairão do ofício de justiça, 
salvo nas hipóteses expressamente previstas na legislação vi-
gente, ressalvado, porém, em seu curso ou em outras hipóteses 
de impossibilidade de retirada dos autos, o direito de requisição 
de cópias quando houver justificada urgência na extração res-
pectiva, mediante autorização judicial, observando-se o proce-
dimento próprio.
Na fluência de prazo comum, só em conjunto ou mediante 
prévio ajuste por petição nos autos os procuradores das partes 
ou seus prepostos retirarão os autos, ressalvada a obtenção de 
cópias para a qual cada procurador ou preposto poderá retirá-los 
pelo prazo de 2 a 6 horas, mediante carga, independentemente 
de ajuste, observado o término do expediente forense.
A carga rápida dos autos será concedida pelo escrivão ou o 
escrevente responsável pelo atendimento, pelo período de uma 
hora, mediante controle de movimentação física dos autos, con-
forme formulário a ser preenchido e assinado por advogado ou 
estagiário de Direito devidamente constituído no processo, ou 
ainda por pessoa credenciada pelo advogado ou sociedade de 
advogados, respeitado o seguinte procedimento:
	os requerimentos serão recepcionados e atendidos desde 
que formulados até as 18h; 
	o formulário de controle de movimentação física será junta-
do aos autos no exato momento de sua devolução ao ofício 
de justiça, certificando-se o respectivo período de vista; 
	na hipótese de os autos não serem restituídos no período fi-
xado, competirá ao escrivão judicial representar, no prazo 
de 24 horas, ao Juiz Corregedor Permanente, inclusive para 
fins de providências competentes junto à Ordem dos Advoga-
dos do Brasil (EOAB, arts. 34, inciso XXII, e 37, inciso I).
É vedada a retenção do documento de identificação do advogado 
ou do estagiário de Direito no ofício de justiça, para a finalidade de 
controle de carga de autos, em qualquer modalidade ou circunstância.
O advogado deve restituir, no prazo legal, os autos que tiver 
retirado do ofício de justiça. Se intimado pessoalmente, o advo-
gado não devolver os autos no prazo de 3 dias, perderá o direito 
à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à 
metade do salário mínimo.
DO PROCESSO ELETRÔNICO
O acesso ao sistema de processamento eletrônico será feito:
I - no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São 
Paulo na internet, por qualquer pessoa credenciada, mediante 
uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3);
II - pelos entes conveniados, por meio seguro da integração 
de sistemas;
III - nos sistemas internos, por magistrados, servidores, funcio-
nários e terceiros autorizados pelo Tribunal de Justiça do Estado 
de São Paulo.
O uso inadequado do sistema de processamento eletrônico do 
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que venha a causar pre-
juízo às partes ou à atividade jurisdicional importará bloqueio do 
cadastro do usuário, sem prejuízo das demais cominações legais.
A autenticidade e integridade dos atos e peças processuais 
serão garantidas por sistema de segurança eletrônica, mediante 
uso de certificação digital (ICP-Brasil – Padrão A3).
Fazem a mesma prova que os originais as reproduções digi-
talizadas de qualquer documento, público ou particular, quan-
do juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, 
pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, 
pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou 
privados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de 
adulteração antes ou durante o processo de digitalização.
Os originais desses documentos digitalizados deverão ser 
preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interpo-
sição de ação rescisória.
É de exclusiva responsabilidade do titular de certificação di-
gital o uso e sigilo da chave privada da sua identidade digital, 
não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu uso 
indevido.
Será considerada original a versão armazenada no servidor do 
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, enquanto o processo 
estiver em tramitação ou arquivado.
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Quando a lei ou o juiz não determinarem prazo, as intima-
ções somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 
(quarenta e oito) horas.
Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, 
será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual 
a cargo da parte.
§ 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do ter-
mo inicial do prazo.
- Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo 
juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
- Petição inicial: a petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta; II - a parte for manifestamente ilegítima; III - 
o autor carecer de interesse processual; IV - não atendidas as 
prescrições dos arts. 106 e 321. § 1º Considera-se inepta a petição 
inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - o pedi-
do for indeterminado,

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