Reprogramação celular

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UNIP INTERATIVA
EDUCAÇÃO FISICA
Deniwesley M. Miranda RA: 1721948
REPROGRAMAÇÃO CELULAR
PIMENTA BUENO
2017
1. INTRODUÇÃO
A utilização de Células-tronco em pesquisas para cura e prevenção de doenças já não é novidade, mas, o que a reprogramação celular trouxe de inovador para o desenvolvimento dessas e de outras pesquisas que estão revolucionando a medicina moderna? Através deste trabalho apresentaremos como funciona o processo de reprogramação celular e quais mudanças significativas ela proporcionou. 
2. DESENVOLVIMENTO
As células-tronco são células capazes de autorrenovação e diferenciação em muitas categorias de células. Elas também podem se dividir e se transformar em outros tipos de células. Além disso, as células-tronco podem ser programadas para desenvolver funções específicas, tendo em vista que ainda não possuem uma especialização.
O corpo humano possui, aproximadamente, 216 tipos diferentes de células e as células-tronco embrionárias podem se transformar em qualquer uma delas.
Potencial das células-tronco
Fonte:iptc
Entretanto, conforme a legislação, o uso de embriões congelados só é permitido com autorização dos pais genéticos. Segundo a regra, é permitida a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro desde que “sejam embriões congelados há três anos ou mais, na data da publicação desta lei, ou que, já congelados na data da publicação desta lei, depois de completarem três anos, contados a partir da data de congelamento”, descreve o Artigo 5º da lei.
 Oque aparenta ser uma solução para o desenvolvimento das pesquisas, surgiu em 2007, quando o pesquisador japonês Shinya Yamanaka conseguiu, pela primeira vez, "reprogramar" células humanas. O processo se dá através da inserção de um vírus contendo 4 genes. Estes genes se inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma célula da pele, e reprogramam o código genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária. Estas células são chamadas de células-tronco de pluripotência induzida. 
Reprogramação das células da pele através da inserção dos vetores virais.
Fonte: iptc
Uma das vantagens é o fato de que se preservam todas as características genéticas do indivíduo do qual foram retiradas para a reprogramação. Dessa forma, é possível estudar células do cérebro, coração, fígado ou qualquer outra parte do corpo de indivíduos das mais variadas idades, acometidos por diferentes enfermidades, preservando os fatores biológicos associados ao desenvolvimento da doença em questão.
Esse processo também permite o estudo de tipos celulares cuja obtenção era antes inacessível a partir de pacientes vivos. O principal exemplo são os neurônios, componentes do tecido nervoso e presentes no cérebro, tronco cerebral e medula espinhal. A retirada de neurônios de indivíduos vivos é extremamente arriscada, não só pela posição protegida que ocupam, dentro do crânio ou da coluna vertebral, mas principalmente pelo risco de sequelas graves após sua remoção dos circuitos funcionais a que estão integrados.
3. CONCLUSÃO
O uso da reprogramação celular promete modificar o cenário da medicina, ao oferecer um modelo para a identificação em alta escala de novos tratamentos com ação nos mecanismos causais das doenças e não apenas em seus sintomas.
REFERENCIAS 
http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,tecnica-de-reprogramacao-celular-permite-avanco-da-pesquisa-no-pais,869773
http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252014000100002